quinta-feira, 7 de abril de 2022

Atendimento às vítimas de violência sexual gera mobilização regional

 


Elaborar um fluxo de atendimento às vítimas de violência sexual no âmbito da região de Apucarana foi o tema da oficina de trabalho promovida hoje pela 16ª Regional de Saúde (16ªRS), no Cine Teatro Fênix. O evento reuniu secretários municipais de saúde, profissionais de saúde, bem como instituições que atuam nas áreas de saúde, educação e assistência social.

De acordo com o diretor da 16ª RS, Marcos Vinícius da Costa, a mobilização regional para estabelecer um fluxo de atendimento às pessoas que sofrem violência sexual atende a um pedido do procurador da república da regional de Londrina, Raphael Otávio Bueno Santos.  “O fluxo de atendimento envolve pelo menos três etapas: acolhimento, acompanhamento e atendimento”, afirma Marcos Costa.


“A vítima de violência sexual já está fragilizada e o que ela espera do poder público é receber um atendimento minimamente adequado. É preciso definir, dentro dos vários órgãos da rede pública e instituições da saúde, a atribuição de cada um com a finalidade de ofertar a melhor atenção às vítimas e treinamento para os profissionais que irão realizar esse trabalho. É muito importante esse encontro regional para concretizar esse objetivo”, afirma o procurador Raphael Santos.

O prefeito Junior da Femac, anfitrião do evento regional, enfatizou que todos têm que estar atentos as questões relacionadas à violência sexual. Não podemos aceitar que mulheres e crianças passem por essa situação. A administração municipal garante total apoio e investimentos para ofertar o melhor atendimento possível nesta área”, afirma Junior da Femac.

A Secretaria Municipal da Mulher e Assuntos da Família, de Apucarana, há alguns meses reforçou os serviços prestados pelo poder público municipal nesta área. “Temos o atendimento denominado ‘escuta especializada’, realizado em uma sala adequada na sede da nossa secretaria. A partir de encaminhamentos do Conselho Tutelar, uma equipe formada por assistente social, psicopedagoga e psicóloga é responsáveis por acolher e escutar as vítimas da violência sexual. Um relatório elaborado por esses profissionais é apresentado ao conselho tutelar para o devido encaminhamento do caso”, informa a secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin.

Também participaram da oficina, presidente do Conselho Regional de Secretários Municipais de Saúde (Cresems) da 16ª região. Moacir Paludetto; a gerente regional da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Marcia Souza; o presidente da Câmara Municipal de Apucarana, Franciley Poim, e a vereadora Jossuela Pirelli.


Apucarana instala oito novos parques infantis

 


A Prefeitura de Apucarana deu início nesta semana à instalação de parques infantis em mais oito bairros. O trabalho, realizado pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos, integra o Programa Municipal Praça Viva e está sendo executado em etapas. Nesta semana, recebem os equipamentos de recreação o Núcleo Habitacional Papa João Paulo I, Vila Regina, Jardim Interlagos e Bairro da Igrejinha. “A partir da próxima semana, os parques infantis, fabricados com matérias-primas recicláveis de alta qualidade e resistência (madeira plástica), chegam a outras quatro regiões, sendo áreas dos parques municipais das Araucárias, Santo Expedito e do Japira, e também ao Jardim das Flores”, revela o prefeito, que vistoriou os canteiros de obras na companhia do vice-prefeito Paulo Sérgio Vital.

Além de parques infantis, a prefeitura promove serviços estruturais e de paisagismo. “As praças e parques são importantes áreas de convivência, por isso mantemos um programa municipal permanente responsável pela manutenção, modernização e expansão destes espaços públicos muito utilizados pelas pessoas e de grande relevância para a promoção da qualidade de vida”, diz Júnior da Femac.

Ele frisa que mesmo durante o auge da pandemia, onde a circulação de pessoas esteve mais restrita, a prefeitura não deixou de investir no setor. “Nos últimos dois anos dezenas de bairros receberam o “Praça Viva”. Ao longo do ano passado, por exemplo, 12 parques infantis foram instalados em diferentes regiões de Apucarana”, recorda o prefeito. De acordo com ele, o investimento público na instalação dos oito novos parques é na ordem de R$170 mil. “Entre os trabalhos complementares executados pela prefeitura estão colocação de mesas e bancos em concreto, construção de calçadas, instalação de lixeiras e reforço da iluminação pública”, destaca Júnior.

Responsável pelo trabalho de campo, o superintendente de Serviços Públicos, Hellingtonn Gomes Martins (Tom), enaltece a qualidade dos equipamentos adquiridos pelo município. “Os brinquedos são de material ecológico e, por não sofrem desgaste com as chuvas, têm maior durabilidade. Também oferecem menor risco de acidentes”, informa Tom.

Segundo ele, no Núcleo João Paulo I o parque infantil já foi instalado em área no cruzamento entre as ruas Rio Alonzo e Rio Goioerê e, na Vila Regina, o local definido foi a Praça dos Girassóis, localizada na Rua XV de Novembro nas imediações da passarela. “O parque infantil do Jardim Interlagos ocupa terreno pertencente ao município na Rua José Ferreira de Freitas e, a do Bairro da Igrejinha, integra a Praça Nossa Senhora Aparecida, uma das primeiras a serem revitalizadas pelo programa municipal”, relata Tom, superintendente de Serviços Públicos.

De acordo com ele, os equipamentos a serem instalados na próxima semana estarão ocupando locais estratégicos dos três parques municipais – Araucárias, Japira e Expedito – , sendo que o do Jardim das Flores será implantado em espaço entre as ruas Rosa Stábile e Margarida.

Lula: 'Bolsonaro vai jogar ainda mais baixo na campanha'

 Ex-presidente acredita que Bolsonaro inventará desculpas para não ir aos debates, mas se for, ele diz, "espero que tenha respeito com o povo e responsabilidade com o que fala"

Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Ueslei Marcelino)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta quinta-feira (7), em entrevista à Rádio Jangadeiro BandNews, que Jair Bolsonaro (PL), na campanha eleitoral de 2022, usará de forma ainda mais intensa a ferramenta que o elegeu em 2018: fake news. Lula frisou que “Bolsonaro vai jogar ainda mais baixo na campanha”.

“A imprensa diz que ele fala 7 mentiras por dia. Sinto que ele vai jogar ainda mais baixo na campanha”, afirmou.

Lula também disse que não tem medo de debates e que está pronto. Bolsonaro ainda não confirmou presença em nenhum debate eleitoral dos vários que estão sendo organizados. Quatro emissoras já confirmaram: CNN em 6 de agosto, Jovem Pan em 9 de agosto, Band em 7 de agosto e RedeTV, 2 de setembro.

“Não tenho problema em ir a debates. Não sei se Bolsonaro vai, se não vai inventar uma desculpa. Se ele for, espero que tenha respeito com o povo e responsabilidade com o que fala”, advertiu Lula.


Meta exclui perfis falsos geridos por militares brasileiros que promoviam desinformação sobre a Amazônia

 Foram desativados 14 perfis e nove páginas no Facebook, e 39 perfis no Instagram. Militares brasileiros passavam-se por ativistas ambientais

(Foto: Reuters)


Por Rebeca Borges, Metrópoles - A empresa Meta tirou do ar 14 perfis falsos atribuídos a militares das Forças Armadas Brasileiras. Investigação da empresa aponta que os acusados se passavam por ativistas ambientais e atacavam Organizações Não Governamentais (ONGs) ligadas ao assunto.

A informação consta no relatório trimestral elaborado pela empresa, divulgado pela rádio CBN nesta quinta-feira (7/4). No Facebook, uma das redes sociais da Meta, foram desativadas 14 perfis e nove páginas, com 1,170 seguidores.

Além disso, foram removidos 39 perfis no Instagram, com 23,6 mil seguidores. As identidades dos militares não foram reveladas. De acordo com a investigação, os suspeitos usam páginas falsas para defender que o Brasil tem feito ações positivas de combate ao desmatamento, com apoio do Exército.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Com abstenção do Brasil, ONU aprova suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos; Russos prometem resposta

 A Rússia alertou que abstenções e votos favoráveis à suspensão seriam vistos como um "gesto hostil", com consequências para os laços bilaterais

Vladimir Putin (Foto: Reuters)


247 - Com abstenção do Brasil, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quinta-feira (7) a suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos. Votaram pela suspensão 93 países. 24 foram contra. Brasil e outros 57 se abstiveram.

O embaixador brasileiro, Ronaldo Costa Filho, havia declarado pouco antes da votação: "o Brasil está comprometido em encontrar formas de cessar as hostilidades imediatamente, promover um diálogo real em busca de uma solução sustentável e pacífica, garantindo respeito aos direitos humanos e ao direito humanitério”.

O vice-embaixador russo na ONU, Gennady Kuzmin, pediu que a decisão de suspensão da Rússia fosse rejeitada. Segundo ele, a aprovação abriria "um precedente perigoso". Na quarta-feira (6), a Rússia afirmou que os votos favoráveis e as abstenções em relação à suspensão do país do conselho da ONU seriam vistos como um "gesto hostil", com consequências para os laços bilaterais.


Queiroz tenta livrar Bolsonaro, diz que irmã de Adriano da Nóbrega se confundiu e atribui a Witzel plano para matar o miliciano

 Ex-assessor do clã Bolsonaro, Fabrício Queiroz diz que o miliciano falou a ele antes de morrer que sua execução havia sido "acertada" em uma reunião no Palácio Guanabara




247 - O ex-policial Fabrício Queiroz disse que Daniela Magalhães da Nóbrega, irmã do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto durante uma suposta troca de tiros com policiais militares da Bahia, confundiu o Palácio do Planalto com o Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro. Queiroz foi assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) quando ele ocupou uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), além de ser amigo próximo de Jair Bolsonaro (PL) desde 1984

Daniela foi flagrada - por meio de uma escuta policial autorizada pela Justiça - em uma conversa com uma tia em que afirma que integrantes do Palácio do Planalto haviam oferecido cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão do Bope. Os áudios foram divulgados pela Folha de S. Paulo.

"Eu recebi uma ligação do capitão Adriano no dia 24 de dezembro de 2019, onde ele me relatou que houve uma reunião dentro do Palácio do Guanabara, que ficou acertado que não era para ele ser preso e sim executado, o que aconteceu em fevereiro", diz Queiroz em um vídeo postado por ele nas redes sociais. 

"Isso foi relatado para mim pelo Adriano. Que teve uma reunião e essa reunião foi contada para ele por um amigo de turma de polícia que se encontrava dentro do palácio, um colega, deve ser coronel, major, capitão”, afirma Queiroz em um outro trecho do vídeo. 

Ainda segundo ele, Daniela estava "chorando e angustiada", e se confundiu ao contar o fato para uma tia. O áudio em que ela revela o suposto envolvimento do Planalto na morte do miliciano consta de uma escuta policial feita há dois anos com autorização da Justiça. 

Em 2019, o governador do Rio era Wilson Witzel, que foi afastado do cargo após um processo de impeachment. Ele não quis comentar o caso alegando não falar sobre processos em andamento. 

De acordo com os áudios divulgados pela Folha de S. Paulo, durante uma conversa com uma tia dois dias após a morte do miliciano, Daniela diz que Adriano teria ficado sabendo da existência de uma reunião “envolvendo seu nome no palácio e do desejo de que se tornasse um ‘arquivo morto’” apenas dois dias antes de sua morte.

"Ele já sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. Ele já era um arquivo morto. Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já. Fizeram uma reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia disso, já. Foi um complô mesmo", diz Daniela na gravação autorizada pela Justiça. 

Confira a postagem de Fabrício Queiroz:






Lula rebate polêmica e ameaças de deputados 'que não querem conversar com o povo'

 Lula foi criticado por incentivar que a população vá até as casas de parlamentares para dialogar e cobrá-los: "o deputado quer morar escondido?"

Lula, Junio Amaral, Carla Zambelli e Coronel Lee (Foto: Ricardo Stuckert | Agência Câmara)


247 - Criticado e inclusive ameaçado nos últimos dias por incentivar que a população converse com deputados e senadores e os cobre em suas casas, o ex-presidente Lula (PT) rebateu nesta quinta-feira (7), em entrevista à Rádio Jangadeiro BandNews, a polêmica criada por bolsonaristas em torno do assunto.

Os deputados federais bolsonaristas Junio Amaral (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP) e o deputado estadual pelo Paraná Coronel Lee (DC) fizeram ameaças a Lula e a manifestantes se utilizando da fala do ex-presidente. Eles alegam que Lula incentivou que manifestantes procurem a casa de parlamentares para agredi-los.

O ex-presidente esclareceu, afirmando não ter sido este o conteúdo de sua fala, e disse que os deputados que reclamaram parecem não gostar de conversar com o povo, a não ser durante a campanha eleitoral. "Eu fui presidente da República por oito anos. Muitas vezes eu cheguei no Palácio da Alvorada de madrugada e tinha gente esperando para reivindicar alguma coisa. Eu parava para conversar. No meu apartamento em São Bernardo do Campo, todo final de semana tinha gente na porta do prédio e eu parava para conversar para saber o que era. O que eu disse? Disse uma coisa simples. Eu disse que em vez de gastar fortunas indo para Brasília fazer protesto, que quando a gente está dentro do Congresso Nacional a gente não vê, todo deputado mora em uma cidade, todo senador mora em uma cidade. Então não custa nada o povo que está reivindicando ir na porta da casa deles conversar, de forma civilizada, debater um tema". 

"Em vez dos deputados me agradecerem, esses deputados que durante as eleições falam que adoram o povo, que andam de carro aberto, abanando a mão para o povo, esse pessoal que gosta até de chegar na campanha e tomar uma cachacinha no bar com o povo. Ora, por que depois de eleito o povo passa a ser estorvo? Não custa nada. O cidadão vai lá, bate palma, o deputado sai de forma civilizada, atende os eleitores, pergunta o que eles querem, eles vão dizer que não querem que aprove determinada lei e o deputado diz se vai votar ou não. Qual é o mal nisso? Ou será que o deputado quer morar escondido? Eu falei uma coisa tão normal, eu ainda utilizei a palavra 'conversar', de forma civilizada. Me parece que tem deputado que não quer conversar com o povo, só na época das eleições", declarou.


Adefiap faz entrega de cadeiras motorizadas

 


A Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana (Adefiap) realizou nesta quinta-feira (07/04) a primeira entrega do ano de cadeiras de rodas motorizadas. Adquiridas através do programa federal “Viver Sem Limites”, as dez cadeiras atendem pacientes de Apucarana e de municípios da região. O investimento total é de R$ 50 mil e os recursos foram liberados através de convênio com a Autarquia Municipal de Saúde.

Das cadeiras entregues, três atendem pacientes de Apucarana, três de Arapongas, duas de Kaloré, uma de Sabáudia e outra de Rio Bom. Os equipamentos foram entregues em ato realizado na sede da Adefiap e que contou com a presença do vice-prefeito, Paulo Sérgio Vital, que representou o prefeito Junior da Femac na entrega oficial. 

Também estiveram presentes o presidente da entidade, Paulo Antônio da Silva, que esteve acompanhado da vice-presidente Eidiana Cristina Bernardes da Silva e do tesoureiro Amaury Cesar Alexandrino. “A cadeira motorizada melhora a vida das pessoas, dando uma mobilidade maior, permitindo a locomoção nas ruas. Os cadeirantes passam a ter maior autonomia, podendo ir e vir, conseguindo ir a locais como farmácia e supermercado”, pontua o presidente da Adefiap.

O tesoureiro da Adefiap lembra que a liberação de recursos pelo SUS para aquisição de cadeiras motorizadas passou a ser feita a partir de 2013. “Essa conquista, que promove o resgate da dignidade, aconteceu ao longo dos anos. Antes, as pessoas dependiam de campanhas devido ao custo elevado do equipamento”, afirma Amaury, acrescentando que caso o paciente fosse adquirir a cadeira no mercado teria um custo de cerca de R$ 8 mil e, através do programa, o equipamento é repassado gratuitamente.

O vice-prefeito de Apucarana ressalta que o Município busca apoiar a Adefiap em diversas ações. “Além do convênio que viabiliza a liberação dos recursos para as cadeiras motorizadas, o Município repassa periodicamente recursos para atender pacientes de Apucarana com órteses e próteses. Tudo isso dá mais autonomia, permitindo que atividades cotidianas sejam realizadas mais facilmente”, salienta Paulo Vital.

O prefeito Junior da Femac, que estava em outro compromisso, fez questão também de ir ao local, mesmo após a entrega oficial, para conversar com a direção da Adefiap e os pacientes atendidos com as cadeiras motorizadas. 

Diretores do FNDE compraram carros de luxo que custam até 30 vezes os salários recebidos

 Veículos utilitários esportivos (SUVs)foram comprados pouco depois do primeiro pregão eletrônico de ônibus do FNDE, que vem sendo questionado pela suspeita de superfaturamento

Garigham Amarante, um dos diretores do FNDE (Foto: Divulgação)

247 - Os diretores do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) Garigham Amarante e Gabriel Vilar adquiriram veículos de luxo após assumirem os cargos na instituição, apesar de receberem salários de pouco mais de R$ 10 mil. O FNDE está envolvido em um escândalo que envolve a intermediação de verbas por pastores ligados ao governo Jair Bolsonaro e uma licitação para a compra de ônibus escolares com preços acima dos praticados pelo mercado

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, os veículos utilitários esportivos (SUVs) adquiridos pelos diretores foram comprados pouco depois do primeiro pregão eletrônico de ônibus do FNDE, realizado em meados de 2021, e são avaliados em R$ 330 mil e R$ 250 mil. 

“Amarante chegou ao cargo por indicação do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O PL é o partido do presidente Jair Bolsonaro. O diretor foi responsável por organizar o pregão eletrônico que tinha indicação de sobrepreço de R$ 700 milhões”, destaca a reportagem. Antes de chegar ao FNDE, Vilar já  trabalhava no Ministério da Educação, apadrinhado pelo Republicanos.

"Governo Bolsonaro: 4 anos de inferno, pesadelo e desespero", desabafam Taís Araújo e Lázaro Ramos

 "Não foram quatro anos difíceis. Foram infernais, foram um pesadelo. Desespero", disse Taís

Lázaro Ramos e Taís Araújo (Foto: Paulo Emílio)


247 - Os atores Taís Araújo e Lázaro Ramos desabafaram em reportagem concedida ao portal Splash sobre os anos quatro anos "infernais do governo Bolsonaro".

"A mudança está nas nossas mãos. Não foram quatro anos difíceis. Foram infernais, foram um pesadelo. Desespero, aumento da miséria. A gente andou para trás a galope. Não dá para continuar. O poder está nas mãos do povo", diz Taís.

Lázaro concorda que as eleições deste ano são a oportunidade de mudar a história do Brasil, ou pelo menos dar um pontapé inicial. "Espero que a gente tenha consciência e faça uma escolha diferente. Na última eleição, tinham 11 ou 13 candidatos e o Brasil escolheu isso. O Brasil experimentou um gosto muito amargo, um gosto perverso", lamenta sobre os anos de governo Bolsonaro.

"Estou ansioso para conseguir ter esperança. Não sei se tenho. Estou fazendo, contribuindo, levando discussões. Não sei se dá para ficar só na esperança, precisamos agir. Falam que o Brasil é o país do futuro. Chega. O Brasil tem que ser o país do agora. A gente precisa fazer uma escolha diferente senão só piorará", pede Lázaro.

É cansativo, mas é importante. Eu como mulher negra, mãe de duas crianças negras, não posso deixar que o cansaço me abata e que o medo me paralise. Essa é minha pauta. Vai me cansar, mas eu vou continuar.

Operação mira seis policiais ligados a Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco

 Os policiais tinham ligação com Lessa para venda de armas, drogas e máquinas caça-níqueis

Ronnie Lessa e Marielle Franco (Foto: Reprodução | Mídia NINJA)

247 - A Delegacia de Homicídios da Capital e a Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro realiza na manhã desta quinta-feira (7), segundo a GloboNews, uma operação que tem como alvos seis policiais ligados ao ex-policial Ronnie Lessa, acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Os policiais tinham ligação com Lessa para venda de armas, drogas e máquinas caça-níqueis. A corregedoria da PM encontrou em um dos endereços armas e dinheiro.

Os investigadores também apontaram que os policiais alvos dos mandados desta quinta-feira estariam envolvidos com outros crimes. 

Em 15 de março, Ronnie Lessa foi um dos alvos da operação deflagrada pela PF (Polícia Federal) para desarticular um grupo criminoso envolvido com o tráfico internacional de armas . A ação da PF ocorreu de forma simultânea no Brasil e no estado da Flórida, nos EUA. Segundo a corporação, o armamento era distribuído para traficantes, milicianos e assassinos de aluguel.





Bolsonarista aborda vendedor de toalhas para debochar de Lula e quebra a cara (vídeo)

 Até o ex-presidente Lula comentou o vídeo, que viralizou nas redes

(Foto: vendedor toalhas lula bolsonaro)

247 - Um Bolsonarista tentou fazer um deboche com a imagem de Lula mas, tomou uma verdadeira invertida. Em uma beira de estrada, ele foi ao encontro de um vendedor de toalhas questionar a razão de não ter no estoque toalhas "do ex-presidiário". 

Marcelo, o vendedor, prontamente explicou ao bolsonarista que todas as toalhas de Lula já haviam sido vendidas, restando várias toalhas de Bolsonaro encalhadas. 

Constrangido, o bolsonarista encerrou o assunto.

O ex-presidente usou suas redes para comentar sobre o fato: "Bom dia. O mercado de toalhas está voltando a sorrir!"

Assista:

 

De todos os presidentes que tentaram reeleição, Bolsonaro tem governo com a pior avaliação

 Entre os pré-candidatos, Doria assume o posto de mais rejeitado pelos eleitores, seguido por Bolsonaro, diz pesquisa Quaest

(Foto: Divulgação)

247 - Pesquisa presencial Quaest, patrocinada pela Genial Investimentos, divulgada nesta quinta-feira (7) mostra que Jair Bolsonaro (PL) é o presidente pior avaliado entre os que tentaram a reeleição: Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT).

Em abril dos respectivos anos, FHC, Lula e Dilma tinham desempenho superior ao que Bolsonaro tem hoje, explica o diretor da Quaest, Felipe Nunes. 


Já no cenário da eleição de 2022, o posto de mais rejeitado é ocupado pelo ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB). Em seguida aparecem Bolsonaro e Ciro Gomes (PDT), com Lula em quarto lugar no ranking de rejeição.


A pesquisa ouviu presencialmente 2.000 pessoas entre os dias 1 e 3 de abril. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-00372/2022.


Com dianteira nas pesquisas, empresários fazem fila para encontrar Lula

 Enquanto Lula se reserva a agendas fechadas, Gleisi Hoffmann abre diálogos amplos com o empresariado

Lula em entrevista (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Empresários estão fazendo fila para ter um encontro com o ex-presidente Lula (PT), segundo Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. O petista lidera todas as pesquisas eleitorais. Na última pesquisa Quaest (BR-00372/2022), divulgada nesta quinta-feira (7), Lula aparece com possibilidade de vencer a eleição já no primeiro turno.

"A dianteira de Lula nas pesquisas fez com que uma fila de pedidos de empresários se formasse para encontrá-lo. Ele tem evitado reuniões mais amplas, e fez exceção apenas àqueles que conhece de longa data, como Abilio Diniz e José Seripieri Jr., da Qsaúde", relata a jornalista.

Enquanto Lula caminha com calma para os diálogos com o empresariado, a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), participa de agendas mais amplas. Dias atrás ela participou de um jantar com empresários da Faria Lima e tem outro evento marcado para 18 de abril, com clientes da Terra Investimentos.

Irrita a cúpula do PT as cobranças do empresariado por um "mea culpa" em relação à política econômica do governo Dilma Rousseff (PT). Segundo um interlocutor de Lula, o empresariado precisa olhar para o futuro e "perder as esperanças de que o PT vai se mutilar em praça pública por causa de eventuais erros do passado", relata a jornalista.


Lula planeja se casar com Janja em maio. Veja os detalhes

Lula vai começar a campanha eleitoral ao Palácio do Planalto, a partir de agosto, já casado de papel passado com a socióloga Rosângela da Silva

Janja e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


Metrópoles - O ex-presidente Lula (PT) vai começar a campanha eleitoral ao Palácio do Planalto, a partir de agosto, já casado de papel passado com a socióloga Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja.

O casal, que mora junto desde que o petista foi solto, em novembro de 2019, planeja oficializar a união na segunda quinzena de maio. Os preparativos para a festa já começaram.

A cerimônia deve acontecer num espaço de festas em São Paulo e ser restrita a familiares e convidados do círculo íntimo dos dois. Não há previsão de casamento na igreja.

Segundo petistas, a escolha por maio foi um desejo de Janja. Foi nesse mesmo mês, em 2019, que o relacionamento dois dois foi anunciado publicamente. Na época, Lula ainda estava preso em Curitiba. 

Petistas afirmam que, por uma questão de agenda, há ainda uma pequena chance de a festa de casamento de Lula e Janja ser transferida para a primeira semana de junho, também na capital paulista.

O casal chegou a cogitar fazer a cerimônia na casa onde moram em São Paulo desde o início do segundo semestre de 2021. Mas desistiram para não expor o endereço residencial deles.

Aliados ressaltam que Lula está apaixonado por Janja e avaliam que o casamento reforçará a mensagem de que o petista, aos 76 anos de idade, está bem disposto para assumir a Presidência, se eleito este ano.

Gleisi promete diálogo com empresários no terceiro governo Lula e fala em recriar o Conselhão

 Governo teria canal aberto com representantes do PIB

Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução)


247 – "Em ofensiva às lideranças empresariais da Avenida Faria Lima para tentar atrair apoio de figurões do setor privado, a pré-campanha de Lula (PT) tem falado em recriar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o 'Conselhão', extinto em 2019 por Bolsonaro", informa a coluna política do jornal Estado de S. Paulo.

"Aliados tentam pintar o ex-presidente como uma liderança moderada e disposta a dialogar mesmo com quem pensa diferente, enquanto à base de eleitores o próprio presidenciável investe em falas mais ideológicas. Ao grupo Esfera Brasil em São Paulo, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reconheceu que Lula tinha grandes divergências com diversos setores e falou do Conselhão como um ambiente pragmático e onde opiniões distintas tinham voz", prosseguiu a coluna.


Polícia omitiu menção ao Planalto em escutas sobre assassinato de Adriano da Nóbrega

O ex-PM era ligado ao clã Bolsonaro. Irmã diz em gravação que ele já sabia que seria um arquivo morto

Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro; no detalhe ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega (Foto: Reprodução)
 

247 - A Polícia Civil do Rio de Janeiro omitiu do relatório sobre as escutas telefônicas da Operação Gárgula a menção ao Palácio do Planalto feita pela irmã do ex-policial militar Adriano da Nóbrega, morto em fevereiro de 2020. 

A conversa entre Daniela da Nóbrega, irmã do ex-PM, e uma tia é classificada como de prioridade alta. Contudo, apenas um resumo do diálogo entre Tatiana, outra irmã de Adriano, e a tia ocorrido na mesma ligação é descrito no documento, informa a Folha de S.Paulo.

Daniela afirma a uma tia, dois dias após a morte do irmão numa operação policial na Bahia, que ele soube de uma reunião envolvendo seu nome no palácio e do desejo de que se tornasse um "arquivo morto".

"Ele já sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. Ele já era um arquivo morto. Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já. Fizeram uma reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia disso, já. Foi um complô mesmo", disse ela na gravação autorizada pela Justiça.

A bancada do PT na Câmara anunciou nesta quarta-feira (6) que vai protocolar na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime para que seja investigada a denúncia de que o Palácio do Planalto teria oferecido cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro e miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega. 


Lula vence em primeiro turno na primeira pesquisa Quaest sem Moro

Com a desistência de Moro, a terceira via derrete. Bolsonaro ganha 5 pontos. Lula venceria no primeiro turno com 45% dos votos; os demais têm 43% - 51% para Lula em votos válidos

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
 

247 - A primeira pesquisa presencial Quaest, patrocinada pela Genial Investimentos, após a desistência do ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP) de disputar a Presidência foi divulgada nesta quinta-feira (7) e mostra o ex-presidente Lula (PT) com possibilidade de vencer no primeiro turno.

Lula tem 45% das intenções, oscilando 1 ponto para cima em relação ao levantamento anterior. Jair Bolsonaro (PL) passa de 26% para 31%. Ciro Gomes (PDT) perdeu um ponto com a saída de Moro, oscilando de 7% para 6%, dentro da margem de erro. João Doria (PSDB) mantém os 2% da pesquisa anterior.

Ainda com a desistência de Moro e a transferência de votos para Bolsonaro, Lula venceria a disputa no primeiro turno, com 51,1% dos votos válidos no principal cenário estimulado.

O sociólogo Marcos Coimbra, do instituto Vox Populi, havia previsto nesta terça-feira (5), no programa Giro das 11 da TV 247, que os votos do ex-juiz suspeito Sergio Moro na disputa presidencial irão migrar para Jair Bolsonaro: “os órfãos de Moro irão votar em Bolsonaro, porque detestam Lula e a esquerda”.

Coimbra explicou que “mesmo os moristas que não gostam do Bolsonaro irão votar nele, porque sempre votaram com a direita e não mudarão agora. A parcela que não for votar em Moro vai anular ou nem vai votar, mas é pouca representativa. O que não farão é votar em Lula”.




A pesquisa ouviu presencialmente 2.000 pessoas entre os dias 1 e 3 de abril. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-00372/2022.



quarta-feira, 6 de abril de 2022

Bancada do PT vai à PGR para que Bolsonaro seja investigado pela morte de Adriano da Nóbrega

“Por que queriam matar o Adriano Nóbrega? O que eles querem esconder? Quem mandou matar a Marielle Franco?", questiona o líder do PT, Reginaldo Lopes

Adriano da Nóbrega e Bolsonaro (Foto: Reprodução | ABr)
 

247 - A bancada do PT na Câmara anunciou nesta quarta-feira (6) que vai protocolar na Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime para que seja investigada a denúncia de que o Palácio do Planalto teria oferecido cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro e miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto durante um suposto tiroteio em operação policial na Bahia em 9 de fevereiro de 2020.

Uma escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro mostra Daniela Magalhães da Nóbrega, irmã do ex-policial, afirmando que o Palácio do Planalto teria oferecido cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão. As escutas teriam sido gravadas há dois anos.

Para o líder da bancada do PT, deputado Reginaldo Lopes, a denúncia é gravíssima e a investigação deve ser autorizada pela PGR. "O Palácio do Planalto está sendo acusado de oferecer emprego público para matar alguém, o matador de alguém”, destacou. “Por que queriam matar o Adriano Nóbrega? O que eles querem esconder? Quem mandou matar a Marielle Franco? A sociedade brasileira tem que conhecer a verdade”, completou Reginaldo Lopes.

“Nós queremos saber sobre o matador útil da família Bolsonaro: quem mandou oferecer emprego? É uma vergonha para este País! É uma vergonha para a democracia! E nós não vamos admitir isso!”, afirmou o líder do PT em discurso no plenário da Câmara. O militar é suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018.

De acordo com os áudios divulgados pela Folha de S. Paulo, durante uma conversa com uma tia dois dias após a morte do miliciano, Daniela diz que Adriano teria ficado sabendo da existência de uma reunião “envolvendo seu nome no Palácio e do desejo de que se tornasse um ‘arquivo morto’” apenas dois dias antes de sua morte.

Adriano da Nóbrega, um ex-oficial do Bope, a unidade elite da PM do Rio de Janeiro, era o mais poderoso comandante das milícias que operam naquele estado e uma das figuras mais procuradas pela Justiça no Brasil. O assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, fez com que seu nome fosse lançado no rol dos suspeitos pelo crime e, a partir daí, embora já famoso nacionalmente, foi elevado à condição de procurado número 1 no País.


Empresário bolsonarista terá que indenizar o senador Randolfe Rodrigues por chamá-lo de “gazela”

 Otávio Fakhoury, que é também vice-presidente nacional do PTB, publicou em junho de 2021, uma mensagem de cunho homofóbico contra o senador

Randolfe Rodrigues (Foto: Pedro França/Agência Senado)


247 - O empresário Otávio Fakhoury foi condenado a indenizar em R$ 14 mil o senador Randolfe Rodrigues (Rede -AP) por chamá-lo de "gazela" nas redes sociais.

Fakhoury, que é também vice-presidente nacional do PTB, publicou no dia 23 de junho de 2021, em sua conta no Twitter, uma mensagem de cunho homofóbico, ao dizer que o parlamentar tem problemas com a produção do hormônio masculino, testosterona.

"Gazela? Você está falando do Randolfe? Só pode ser porque ele que usa máquina pública. Eu pago advogado com recursos próprios e pago custas judiciais também. Ah e outra coisa, meu hormônio chama-se testosterona e sua produção natural nunca foi problema para mim", escreveu.

Na decisão, a juíza Camille Gonçalves Javarine Ferreira, do 6º Juizado Especial Cível de Brasília, disse que o uso do termo “gazela” é "é injustificável". Ela acrescenta que o fato de Fakhoury ter repetido a utilização do vocábulo ao responder ao tuíte de uma outra pessoa não tira a responsabilidade dele, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo.

"Uma coisa é criticar o homem público, apontando-lhe as falhas e os defeitos na esfera moral e administrativa, outra é visar intencionalmente o seu desprestígio, colocá-lo ao ridículo", disse a magistrada.