quarta-feira, 6 de abril de 2022

Campanha mobiliza alunos da rede municipal no combate à dengue

 


O Programa Saúde na Escola (PSE), da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana, e a Autarquia Municipal de Educação (AME) realizam trabalho de conscientização contra a Dengue em parceria com o SESC Paraná.

O Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Paraná lançou no início deste ano a segunda edição da campanha contra o Aedes aegypti: “Aqui o mosquito não entra”.

Os alunos matriculados na rede municipal de ensino de Apucarana estão empenhados no combate a dengue. Incentivados pelos professores, coordenadores e diretores, as crianças eliminam os possíveis focos, realizando a remoção mecânica dos criadouros. O trabalho é feito nas escolas e nas residências, em especial na área externa. Os estudantes atuam como multiplicadores da informação no combate a doença.

“Essa galerinha está focada em colaborar com a escola e com a comunidade. Vamos juntos acabar com a dengue. A campanha “Aqui o mosquito não entra” uma ação de conscientização e uma competição entre municípios, um game, com o objetivo de eliminar focos do mosquito Aedes aegypti em todo o Paraná”, explica o diretor do PSE, Paulo Ourives.

Segundo Ourives, Apucarana está com mais de 8.500 focos eliminados e subindo a contagem, e já está em segundo lugar na contagem absoluta do Estado. “A Escola Augusto Weyand está com mais de 5.700 focos registrados no aplicativo, e está em primeiro lugar no Paraná”, informa Ourives.

A Campanha de Combate à Dengue tem o objetivo de fortalecer a consciência social sobre o enfrentamento à doença. Através de uma competição saudável, a disputa tem a intenção de diminuir os casos da doença no Estado, por meio da eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue.

Ipespe: Lula é o melhor presidente da história para 46%; Bolsonaro é o pior para 40%

 Ex-presidente Lula é considerado o melhor presidente que o país já teve desde a redemocratização pós-ditadura militar

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Pesquisa telefônica realizada pelo Ipespe, patrocinada pela XP Investimentos, divulgada nesta quarta-feira (6), aponta que a maioria dos eleitores (46%) avaliam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi o melhor presidente do Brasil desde a redemocratização, enquanto Jair Bolsonaro (PL) foi apontado como o pior ocupante do Palácio do Planalto por 40% dos entrevistados. 

Apesar do alto índice de reprovação, 22% dos eleitores avaliam Bolsonaro como sendo o melhor presidente que o Brasil já teve. Em seguida aparecem Fernando Henrique Cardoso (PSDB), com 15%; Itamar Franco, com 4%; Michel Temer (MDB), com 3%; José Sarney, com 2%; e a ex-presidente deposta Dilma Rousseff (PT), com 1%. Fernando Collor(PTB)  não chegou a 1% e 7% não sabem ou não responderam.

Quando questionados sobre quem seria o pior presidente, 40% dizem que é Jair Bolsonaro. Na sequência estão Dilma, com 21%, e Lula, com 14%. Fernando Collor foi citado por 11% dos entrevistados, Temer por 4%, FHC e Sarney somam 2% e Itamar Franco aparece com apenas 1%. Não sabem ou não responderam 6%. 

A pesquisa, realizada por telefone, ouviu 1.000 pessoas entre 2 e 5 de abril. O nível de confiança é de 95,45% e a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-03874/2022.

Apoio de Moro a um candidato mais atrapalha do que ajuda, mostra Ipespe

 Se Moro declarar apoio a um candidato, mais diminuem do que aumentam as chances de o eleitor votar no nome apoiado pelo ex-juiz parcial

Sergio Moro (Foto: Reuters/Adriano Machado)


247 - Pesquisa telefônica do Ipespe, patrocinada pela XP Investimentos, mostra que o apoio do ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP) a um candidato presidencial mais atrapalha do que ajuda.

Moro desistiu de concorrer à Presidência pelo Podemos, migrou para o União Brasil às vésperas do fechamento da janela partidária e, segundo a nova legenda, se lançará candidato a deputado federal.

A pesquisa Ipespe provocou os entrevistados: "o ex-juiz Sergio Moro até o momento desistiu de sua candidatura à Presidência da República. Gostaria que o(a) sr(a) me dissesse se o apoio de Sergio Moro para um candidato a presidente aumenta, não altera ou diminui a chance de o(a) sr(a) votar nesse candidato".

Para 15%, o apoio de Moro aumenta as chances de voto em outro candidato, mas para 27% diminui. Os que responderam "não altera" somam 49% e os não sabem ou não não responderam são 9%.

O sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, responsável pela pesquisa Ipespe, afirmou que a desistência de Moro "foi o maior presente, até o momento, à pré-campanha de Bolsonaro" e disse que o impacto mais negativo do que positivo do apoio de Moro fará com que os candidatos pensem muito bem antes de procurá-lo.


A pesquisa, realizada por telefone, ouviu 1.000 pessoas entre 2 e 5 de abril. O nível de confiança é de 95,45% e a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-03874/2022.



Ipespe: primeira pesquisa sem Moro mostra Lula com 44% e Bolsonaro com 30%

 A saída de Moro da disputa presidencial também favoreceu Ciro Gomes, Doria e Simone Tebet, mas estes cresceram somente dentro da margem de erro

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

247 - Pesquisa telefônica do Ipespe, patrocinada pela XP Investimentos, divulgada nesta quarta-feira (6) mostra que a saída do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-SP) da disputa presidencial faz Jair Bolsonaro (PL) conquistar mais quatro pontos percentuais na disputa, saltando de 26% para 30% das intenções de voto.

Mesmo assim, Bolsonaro permanece consideravelmente distante do ex-presidente Lula (PT), que tem 44% das intenções de voto.

Com a saída do ex-juiz parcial Moro, Ciro Gomes (PDT) avançou de 7% para 9%, João Doria (PSDB) passou de 2% para 3% e Simone Tebet MDB) subiu de 1% para 2%. Todas essas oscilações, porém, estão dentro da margem de erro, de 3,2 pontos percentuais.


Cenário 1

  • Lula – 53%
  • Bolsonaro – 33%
  • Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 14%

Cenário 2

  • Lula – 52%
  • Ciro Gomes – 25%
  • Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 23%

Cenário 3

  • Lula – 55%
  • Doria – 20%
  • Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 25%

Cenário 4

  • Ciro Gomes – 47%
  • Bolsonaro – 37%
  • Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 17%

Cenário 5

  • Bolsonaro – 39%
  • Doria – 38%
  • Branco/Nulo/Não votaria/Indecisos – 24%

A pesquisa, realizada por telefone, ouviu 1.000 pessoas entre 2 e 5 de abril. O nível de confiança é de 95,45% e a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-03874/2022.


Bolsonaro virá ao Paraná no próximo fim de semana. Veja a agenda

                                                                                                                                      (Foto: José Cruz/Abr)

O presidente Jair Bolsonaro virá ao Paraná no próximo fim de semana. 

De acordo com a agenda oficial, divulgada pela presidência, Bolsonaro deve comparecer na sexta-feira (8) na 60ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, a ExpoLondrina. No sábado (9), o presidente segue em direção ao norte pioneiro onde participa de uma missa no Santuário São Miguel Arcanjo, em Bandeirantes.

Fonte: Bem Paraná



IRG Pesquisa: Ratinho Jr lidera disputa pelo governo; Lula e Bolsonaro estão empatados no Paraná


(Foto: Reprodução)
 

O instituto IRG Pesquisa divulgou nesta terça (5) sondagem sobre as eleições para governador do Paraná e para presidente. O governador Ratinho Junior (PSD), candidato à reeleição, lidera a disputa pelo Palácio Iguaçu em todos os cenários, tanto no primeiro turno quanto no segundo turno. Na sondagem sobre presidência, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparecem tecnicamente empatados no Paraná.

No primeiro cenário da pesquisa estimulada, Ratinho Jr aparece com 53% das intenções de voto, seguido de Roberto Requião (MDB), com 21,5%, Flavio Arns (Podemos), com 8,6%, Cesar Silvestri Filho (PSDB), com 2,9%, e a Professora Angela Machado (PSOL), 1,6%. Neste cenário, 8,3% dos entrevistados disseram que não vão votar em nenhum dos candidatos e 4,1% afirmaram que não sabem ou não responderam.

Na segundo cenário da pesquisa estimulada do IRG Pesquisa, sem considerar Arns e Angela na disputa, Ratinho Júnior lidera com 57,3% das intenções de votos, seguido de Requião (23,7%) e Cesar Silvestri Filho (5,8%). Neste cenário, 10,6% disseram que não votariam em nenhuma das opções e 2,6% não sabem em que votar ou não responderam.

Segundo turno para o governo

O Instituto IRG Pesquisa também verificou as intenções de votos em um eventual segundo turno nas eleições para governador no Paraná. No primeiro cenário, Ratinho surge com 61,6% das intenções de votos, contra 25% de Requião. Outros 10,6% disseram que não votariam em nenhum dos dois candidatos e 2.7% não sabem ou não responderam.  No segundo cenário, Ratinho Jr  aparece com 66,4% das intenções de votos contra 12,7% de Cesar Silvestri Filho, 17,1% não votariam em nenhum deles e 3,9% declararam que não sabme em quem votar ou não responderam.

Presidência

A sondagem também questionou os eleitores paranaenses sobre a disputa para presidente. Levando em consideração a margem de erro de 2,5% para mais ou para menos, Bolsonaro e Lula aparecem tecnicamente empatados. O atual presidente tem 36,1% das intenções de votos, enquanto Lula aparece com 35,2%. O ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) aparece em terceiro com 12,8% das intenções de votos, Ciro Gomes (PDT) com 4%, João Doria (PSDB) com 1,5%, Simone Tebet (MDB) com 0,6%, André Janones (Avante) com 0,5% e Alessandro Vieira (Cidadania) com 0,2%. De acordo com a sondagem, 5,6% dos eleitores consultados não votariam em nenhum dos candidatos e 3,6% não sabem ou não responderam.

Registro

Na sondagem da IRG Pesquisa foram ouvidos 1500 eleitores por telefone entre os dias 31 de março e 3 de abril. A pesquisa  está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os números PR-09298/2022 e BR-01036/2022. A sondagem foi feita com recursos próprios da IRG Pesquisa. A amostra atingiu proporcionalmente toda a extensão das regiões entrevistadas com grau de confiança correspondente a 95% para uma margem estimada de erro de 2,5 pontos porcentuais.

Eleição para governador

PRIMEIRO TURNO

Estimulada

Se as eleições para governador do Estado do Paraná fossem hoje, e os nomes fossem estes, em quem você votaria?

Cenário 1

Ratinho Júnior 53%

Roberto Requião 21,5%

Flavio Arns 8,6%

Nenhum 8,3%

Não sabe/Não respondeu 4,1%

Cesar Silvestri Filho 2,9%

Professora Angela Machado 1,6%

 

Cenário 2

Ratinho Júnior 57,3%

Roberto Requião 23,7%

Nenhum 10,6%

Cesar Silvestri Filho 5,8%

Não sabe/Não respondeu 2,6%

 

SEGUNDO TURNO

Em um possível segundo turno entre os candidatos Ratinho Junior e Roberto Requião, em quem você votaria para governador do Paraná?

Cenário 1

Ratinho Jr 61,6%

Roberto Requião 25%

Nenhum 10, 6%

Não sabe/Não respondeu 2,7%

Em um possível segundo turno entre os candidatos Ratinho Junior e César Silvestri, em quem você votaria para governador do Paraná?

Cenário 2

Ratinho Junior 66,4%

Nenhum 17,1%

Cesar Silvestre Filho 12,1%

Não sabe/Não respondeu 3,9%

 

Eleição para presidente

Se as eleições para Presidente do Brasil fossem hoje e os candidatos fossem  os (as) candidatos (as) fosses esses (as) em quem o (a) Sr(a) votaria?

Jair Bolsonaro 36,1%

Lula 35,2%

Sergio Moro 12,8%

Nenhum 5,6%

Ciro Gomes 4,0%

Não sabe/não respondeu 3,6%

João Doria 1,5%

Simone Tebet 0,6%

André Janones 0,5%

Alessandro Vieira  0,2%


Fonte: Bem Paraná

Após ação na web, número de jovens eleitores no Paraná aumenta 26,5% em um mês

 


Urnas: à espera dos jovens (Foto: Franklin de Freitas)


O número de eleitores de 16 e 17 anos cadastrados para votar neste ano registrou um verdadeiro salto no Paraná ao longo do último mês, com crescimento de 26,5% na comparação com fevereiro. Os dados foram compilados a partir das estatísticas oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e revelam que o contingente de jovens eleitores passou a crescer de forma considerável após a Corte eleitoral lançar campanha incentivando o cadastramento, à qual aderiram influenciadores e artistas como Anitta, Larissa Manoela e Whindersson Nunes.

Até fevereiro, 43.135 paranaenses com 16 ou 17 anos haviam tirado o título de eleitor, o equivalente a 13,9% da população dentro dessa faixa etária, estimada em cerca de 310 mil pessoas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em março, o número de jovens cadastrados para votar neste ano chegou a 54.796, o que aponta para um crescimento de 27% na comparação com o mês anterior e revela, ainda, que 17,6% desse público já está apto para votar no pleito deste ano. Em janeiro, eram apenas 35.548 jovens com o título de eleitor (11,4% da população nessa faixa etária).

Na comparação com a eleição passada, a tendência é que se tenha um maior número de jovens eleitores participando do pleito no Paraná neste ano. Em 2020, 36.725 pessoas com idade entre 16 e 17 anos estavam aptas a votar, o que representou 11,7% dos 313 mil jovens no estado naquele ano.

Em eleições anteriores, contudo, o número de pessoas com 16 ou 17 anos com o título de eleitor e cadastradas para votar foi consideravelmente maior: 70.771 em 2018; 109.180 em 2016; e 78.862 em 2014.

A expectativa, portanto, é que no próximo mês o número de jovens eleitores cresça mais. Faltam seis meses para as Eleições de 2022, cujo primeiro turno está marcado para acontecer no dia 2 de outubro, mas o prazo para quem ainda não tirou o título de eleitor dar entrada no processo se encerra em 4 de maio. O voto para pessoas com 16 e 17 anos é facultativo.

Crescimento no Paraná supera a média nacional
O aumento de 26,5% no número de jovens eleitores no Paraná supera até mesmo a média nacional de crescimento no mesmo período (comparação de março com fevereiro), quando o número de pessoas com 16 e 17 anos cadastradas para votar teve aumento de 25,9%

Ao final do segundo mês de 2022, 834.986 eleitores menores de idade haviam tirado o título de eleitor. Em março, já eram 1.051.184. Segundo o IBGE, o brasil tem cerca de 6,1 milhões de adolescentes dentro da faixa etária analisada. Logo, a porcentagem de eleitores desse grupo habilitados para votar gira em torno de 17%.

Câmara e TSE assinam termo para combater fake news
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, assinaram ontem um termo de cooperação para combater a disseminação de notícias falsas, as fake news, durante as eleições deste ano. A assinatura ocorreu na residência oficial da Câmara e contou ainda com a participação do vice-presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes. Além do termo de cooperação também foi assinado um protocolo de intenções para o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação no âmbito da Justiça Eleitoral, formado por membros das duas instituições. O termo tem validade de 60 meses. No documento, o TSE e a Câmara ressaltam que as notícias falsas podem representar “risco a bens e valores essenciais à sociedade, como a democracia, bem como afetar de forma negativa a legitimidade e a credibilidade do processo eleitoral e a capacidade das eleitoras e dos eleitores de exercerem o seu direito de voto de forma consciente e informada”.

Fonte: Bem Paraná

Mainardi diz que União Brasil é "arapuca" e pede que Moro renuncie

 "Se eu fosse Moro, renunciaria imediatamente à vaga oferecida pelo partido", defendeu o jornalista porta voz dos interesses do lavajatismo

Sergio Moro e Diogo Mainardi (Foto: Divulgação)

247 -  O jornalista Diogo Mainardi, editor do site O Antagonista, que atua como porta-voz dos interesses do lavajatismo, segue inconformado com o anúncio de desistência da candidatura do ex-juiz Sérgio Moro a presidente.

"A União Brasil é uma arapuca para liquidar Sergio Moro. O tesoureiro do partido em São Paulo, Alexandre Leite, depois de descartar a candidatura de Moro a presidente, afastou-o também da disputa pelo Senado.", escreveu Mainardi.

O jornalista se irritou com a nota da União Brasil reforçando que “não existe conversa em aberto com Sergio Moro que não seja a pré-candidatura a deputado federal”.

"Se eu fosse Moro, renunciaria imediatamente à vaga oferecida pelo partido. Se a União Brasil não precisa de um candidato presidencial com 8% dos votos, é sinal de que não precisa também de mais um deputado federal", disparou Mainardi.

Ao contrário do que diz Bolsonaro, governo teve até hoje pelo menos cinco casos de suspeita de corrupção

 Investigações ou denúncias foram feitas sobre possíveis esquemas envolvendo o Incra, o MEC, o Ministério do Meio Ambiente, a compra da Covaxin e obras da Saúde no Rio de Janeiro

(Foto: Instagram/Projetemos)

247 - Jair Bolsonaro (PL) repete sem se cansar que seu governo até hoje não foi denunciado nenhuma vez por corrupção. Não é verdade. Levantamento do jornal O Globo contabiliza ao menos cinco casos que motivaram investigações ou denúncias para órgãos de controle sobre possíveis esquemas de corrupção ligados ao governo federal.

O mais recente episódio envolve o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O advogado Marconi Gonçalves, ex-superintendente do instituto no Maranhão, afirmou à Polícia Federal que recebeu um pedido de propina logo após tomar posse. A proposta teria sido feita na porta da sede do órgão pelo lobista Pablo Said. "Ele chegou e disse para mim: que muitas casas seriam construídas no Maranhão, e ele tinha interesse na construção dessas casas. E que se eu pudesse de alguma forma ajudá-lo, que não mexesse na equipe. Resumindo, ele disse: 'Olha, rapaz, vamos fazer o seguinte: aqui todo mundo ganha o seu, e você não vai ficar do lado de fora. Eu te dou 10%'".

Outro caso ainda fresco na memória diz respeito às negociações de compra da Covaxin, vacina contra Covid-19. O Ministério da Saúde empenhou R$ 1,6 bilhão para comprar o imunizante, no contrato mais rápido e com doses mais caras. Mesmo alertado sobre um esquema de corrupção envolvendo a compra, Bolsonaro não tomou nenhuma providência. O caso é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) e foi alvo de apuração por parte da CPI da Covid.

Também na área da Saúde, o governo conta com um escândalo sobre o pagamento, sem licitação, de R$ 30 milhões em obras em prédios do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro. O dinheiro foi empenhado em ritmo de urgência, sob a justificativa da pandemia. O valor só não foi gasto porque a Advocacia Geral da União (AGU) identificou indícios de irregularidades e cancelou os repasses.

Outro caso recente envolve o Ministério da Educação, então chefiado por Milton Ribeiro. Revelou-se que no MEC havia um gabinete paralelo comandado por pastores, que facilitavam agenda de prefeitos com o então ministro da Educação diante do pagamento de propinas. 

No Ministério do Meio Ambiente voltaram-se para o ex-ministro Ricardo Salles os holofotes. Ele foi alvo de uma operação da PF que investigava se funcionários do ministério e do Ibama favoreciam indevidamente empresas que atuam no contrabando de madeira. Salles pediu demissão diante do caso e o inquérito saiu do Supremo Tribunal Federal (STF) e foi enviado para a Justiça Federal do Pará.

Hoje tem mais duas pesquisas sobre a disputa de presidente

 

Os bancos estão esbanjando dinheiro nestas eleições de 2022. As instituições financeiras são as principais contratantes de pesquisas de intenção de votos. Por quê?

Ora, ou os banqueiros são os principais acionistas ou os donos dos veículos da velha mídia corporativa.

Trata-se da diabólica propriedade cruzada dos meios de comunicação e da ditadura da opinião única, instituto criado pelo neoliberalismo econômico, que privilegia o fluxo de capitais à produção.

Dito isso, os bancos e especuladores contrataram mais duas pesquisas que serão divulgadas nesta quarta-feira (06/04) sobre a disputa de presidente da República.

Há uma “porta giratória” entre bancos e eleições.

A Ipespe foi comprada pela XP Investimentos, braço do banco Itaú, pelo valor de R$ 42.000,00. A sondagem com mil eleitores tem margem de erro de 3,2 pontos para mais ou para menos.

Já a Paraná Pesquisas, por R$ 100.000,00, saiu a campo a soldo do banco BGC Liquidez – especialista em dívida interna pública.

A Paraná Pesquisas informa ao TSE que ouviu presencialmente 2.020 eleitores brasileiros e seu levantamento tem margem de erro de três pontos para mais ou para menos.

Fonte: Blog do Esmael

Alckmin: Lula está preparado para liderar um movimento democrático contra Bolsonaro

 Para o ex-governador, a eleição de 2022 contra Bolsonaro é "uma luta a favor da democracia", e por isso "temos todos de nos unir"

Geraldo Alckmin e Valdir Oliveira (Foto: Reprodução)

247 - O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) se reuniu nesta terça-feira (5) com o superintendente do Sebrae no Distrito Federal, Valdir Oliveira. 

À CartaCapital, Oliveira relatou a conversa que teve com o ex-tucano e contou de elogios feitos por ele ao ex-presidente Lula. Na sexta-feira (8), o PSB indicará formalmente Alckmin como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo petista.

Para Alckmin, segundo Oliveira, a eleição de 2022 será dura e "uma luta a favor da democracia". Por isso, argumentou, "temos todos de nos unir". O ex-governador vê Lula preparado para liderar um movimento de democratas contra Jair Bolsonaro (PL). "Ele disse que sente o Lula como um bom articulador, preparado para este momento. Acredita que o Lula está preparado para fazer essa liderança. O movimento eleitoral que ele vê dá oportunidade ao Lula para exercer isso, e ele acha que esse é o caminho".

Alckmin afirmou estar "muito seguro do que vem construindo" e elogiou novamente Lula por sua postura neste período pré-eleitoral. “Ele acha que o Lula está preparado e que, pelo cenário, é o melhor nome para liderar esse processo. Ele confia que vai dar certo. Acha que será uma eleição muito difícil, mas vê perspectiva de vitória da democracia", complementou Oliveira.

Bolsonaro pede ao STF arquivamento de inquérito sobre prevaricação no caso Covaxin

 Inquérito investiga se houve prevaricação de Jair Bolsonaro (PL) no caso envolvendo corrupção para aquisição da vacina Covaxin contra a Covid-19

Ministro da Saúde da Índia, Harsh Vardhan, segura ampola da Covaxin 16/01/2021 REUTERS/Adnan Abidi (Foto: Reuters)


247 - A Advocacia-Geral da União (AGU), chefiada por Bruno Bianco, recorreu, nesta terça-feira, 5, contra a decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso sobre possível prevaricação de Jair Bolsonaro (PL) sobre corrupção para aquisição da vacina Covaxin contra a Covid-19.

Weber negou o pedido de arquivamento do inquérito que investiga o caso. Bianco pede que a ministra reconsidere a decisão individual e reforça o pedido de arquivamento, pedindo, se não for possível reconsiderar, que o inquérito seja analisado pelo plenário do STF.


STF desmente fake news atribuída a Barroso sobre resultado das eleições presidenciais

 Não é verdade que Barroso tenha dito que Bolsonaro só seria eleito se passasse por cima de seu cadáver, diz STF

Ministro Luís Roberto Barroso (Foto: Carlos Moura/STF)


247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nota, nesta terça-feira (5), para desmentir fake news sobre o ministro Luís Roberto Barroso, que têm circulado nas redes sociais. Conforme a publicação, Barroso teria dito em uma live, a juízes franceses, que Bolsonaro só seria eleito se passasse por cima de seu cadáver. Segundo a nota do Supremo, Barroso jamais deu essas declarações e a transmissão ao vivo jamais aconteceu, informa o jornal O Globo.

O texto atribuído falsamente a Barroso foi publicado em um “blog desconhecido e reproduzido via Whatsapp e em diversas postagens no Twitter”, segundo o STF. No comunicado, a Corte alertou para a “importância de não repassar informações publicadas em sites não confiáveis” e com declarações alarmistas.

“O Brasil vive a naturalização da mentira. Há uma nova atividade no país: a de traficante de notícias falsas. Vivemos uma decadência ética profunda", diz o ministro, na nota divulgada.  


Novo economista próximo a Lula contestou euforia do mercado com Bolsonaro em 2018

 Às vésperas da última eleição presidencial, Galipolo advertiu para a ilusão de que bastava combater a corrupção para acabar os problemas do país

Gabriel Galípolo (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)


247 - O economista Gabriel Galípolo, um dos novos nomes no entorno de Lula na pré-campanha eleitoral de Lula, já em 2018, ponderava a euforia do mercado em relação a Bolsonaro.

Poucos dias antes do segundo turno entre Bolsonaro e Fernando Haddad, Galípolo criticou o romantismo em relação a Jair Bolsonaro, que liderava as pesquisas.

A coluna Painel S.A. da Folha de S.Paulo relembra trechos da entrevista que na ocasião o economista deu ao jornal: "Eu gosto da metáfora do trapezista do circo. Você pode ir ao circo e achar que o trapezista voa. Mas, se ele próprio achar que ele voa, pode ser perigoso. O que eu estou ponderando é o quanto o mercado está começando a acreditar que o trapezista voa. A princípio, parecia que se tratava de uma retórica que patrocinava um candidato que o mercado entendia como mais palatável que um outro candidato. Hoje, já não me parece mais isso. Me parece que existe um convencimento [por parte do mercado] de quem realmente comprou aquela narrativa de que os problemas acabarão simplesmente combatendo a corrupção", disse Galípolo às vésperas da vitória de Bolsonaro. 


PT finaliza programa com propostas de desenvolvimento econômico para levar aos aliados

 O documento contempla fim do teto de gastos, revisão da política de preços da Petrobrás e retomada de direitos trabalhistas

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O PT pretende ter pronto um esboço de seu programa econômico para a campanha presidencial de Lula até o final de abril.

O documento abrirá uma série de conversas com os aliados e resultará em propostas sobre como tirar o país da crise e promover o crescimento econômico do país. 

O PT já conta com um documento denso, elaborado pela Fundação Perseu Abramo, o "Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil", com diretrizes gerais sobre o conjunto de reivindicações econômicas da sociedade. 

Nos últimos dias, os meios empresariais começaram a ser apresentados a um dos jovens economistas que passaram a integrar o time mais próximo de Lula e do PT: Gabriel Galípolo, que presidiu o Banco Fator de 2017 a 2021, informa o Painel da Folha de S.Paulo. Nesta segunda-feira, a presidente do PT,  Gleisi Hoffmann, reuniu-se com um grupo de empresários, quando apresentou algumas ideias do partido sobre o desenvolvimento econômico e social do país. Aos empresários, Gleisi anunciou o fim do teto de gastos, a revisão da reforma trabalhista e a suavização dos preços dos combustíveis.

A direção do partido e o próprio Lula tem ouvido vários setores organizados da sociedade e vão debater o programa econômico também com partidos aliados.  

Lei Paulo Gustavo: Bolsonaro veta repasse de R$ 3,8 bilhões à cultura

 O governo federal alega que a lei "enfraqueceria as regras de controle, eficiência, gestão e transparência"

(Foto: Reprodução)


247 - Em mais uma investida contra a cultura, Jair Bolsonaro (PL) vetou a Lei Paulo Gustavo, aprovada no Congresso e que repassaria R$ 3,8 bilhões para ações emergenciais no setor cultural. O governo alega que a lei "enfraqueceria as regras de controle, eficiência, gestão e transparência".

O governo ainda alega que destinar R$ 3,8 bilhões do Orçamento Geral da União ao fomento da cultura vai contra o “interesse público” e que não foi apresentada compensação na forma de redução de despesa.

Afirmando que existem outras áreas em níveis "criticamente baixos e abrigam dotações orçamentárias necessárias à manutenção da administração pública e à execução de importantes políticas públicas", como saúde, educação e investimentos públicos, a lei aprovada "implicaria dano do ponto de vista fiscal".


terça-feira, 5 de abril de 2022

PT garante diálogo aberto com empresários se Lula vencer

 A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, garantiu que o PT respeitará mandato de Campos Neto à frente do BC e não quer mudar a lei que tornou o Banco Central independente

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o mercado financeiro (Foto: Stuckert | Reuters)


BRASÍLIA, 5 Abr (Reuters) - Um jantar entre a líder do PT, Gleisi Hoffmann, e 30 empresários na segunda-feira terminou com duas informações bem recebidas por este último: o partido trabalhará com o presidente do banco central Roberto Campos Neto e não se pensa em controlar os preços dos combustíveis se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vencer as eleições de outubro.

O evento, organizado pelo think tank Esfera Brasil, reuniu Hoffmann e pesos pesados ​​como o magnata do varejo Abílio Diniz e o presidente dos Guararapes (GUAR3.SA) , Flavio Rocha, que discutiram as políticas econômicas a serem adotadas por um potencial novo governo Lula.

Segundo fontes, Hoffmann garantiu que o partido não pretende tentar destituir Campos Neto do cargo. Ela deixou claro que o PT respeitará seu mandato e não quer mudar a lei que tornou o banco central independente.

"Foi uma conversa em tom absolutamente cordial", disse uma das fontes à Reuters. "Evidentemente eles (empresários) preferem um governo mais liberal, mas se sentiram confortáveis ​​com o fato de que Campos Neto ficaria e que Lula é de diálogo - que ele é e continuará conversando com empresários."

Se eleito, Lula pretende revisar a reforma trabalhista de 2017, mudar o teto de gastos do país e acabar com a política de paridade de preços dos combustíveis da Petrobras (PETR4.SA) , além de mudar a forma como os dividendos da estatal petrolífera são investido.

No entanto, a garantia de Hoffmann de que não se fala em controle de preços acalmou pelo menos algumas das dúvidas dos participantes do jantar.

"Há uma vontade de diálogo, isso ficou muito claro", disse uma fonte. "Claro que a agenda deles (dos empresários) é manter a reforma trabalhista, aprofundá-la, mas há disposição para o diálogo.

"Vai ser punido", diz Rogério Correia sobre deputado que ameaçou Lula

 Em 2018, Junio Amaral (PL) tentou rasgar um cartaz de "Lula Livre" levantado pelo deputado petista e agora mostra arma para ameaçar o ex-presidente;

Deputado Rogério Correia (Foto: Gustavo Bezerra - Agência Câmara)


Revista Fórum - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) falou à Fórum sobre a ameaça de morte feita pelo deputado bolsonarista Junio Amaral (PL-MG) ao ex-presidente Lula (PT) nesta terça-feira (5). "Ele não pode continuar com essa atuação beligerante", disse o petista.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o bolsonarista tentou intimidar Lula ao chamar o ex-presidente para ir até sua casa afirmando que estará "pronto para um bela e calorosa recepção", enquanto carregava uma pistola. 

Em 2018, Correia reagiu a uma tentativa de agressão por parte de Amaral. Durante cerimônia de diplomação de deputados de Minas Gerais, o bolsonarista quis rasgar um cartaz "Lula Livre" que estava nas mãos do petista, mas não conseguiu. 

"Na Câmara ele estava até mais calminho. Talvez depois da diplomação [quando tentou rasgar o cartaz de Correia] ele viu que que não basta apenas fazer ameaça, partir para a violência, que isso não é fazer política. Agora, parece que ele teve uma recaída", declarou o deputado do PT. 

"Espero que ele tenha calma porque vai ser punido. Não pode sair ameaçando as pessoas, não", disse ainda. 

Leia a reportagem completa na Revista Fórum.