quarta-feira, 6 de abril de 2022

IRG Pesquisa: Ratinho Jr lidera disputa pelo governo; Lula e Bolsonaro estão empatados no Paraná


(Foto: Reprodução)
 

O instituto IRG Pesquisa divulgou nesta terça (5) sondagem sobre as eleições para governador do Paraná e para presidente. O governador Ratinho Junior (PSD), candidato à reeleição, lidera a disputa pelo Palácio Iguaçu em todos os cenários, tanto no primeiro turno quanto no segundo turno. Na sondagem sobre presidência, Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparecem tecnicamente empatados no Paraná.

No primeiro cenário da pesquisa estimulada, Ratinho Jr aparece com 53% das intenções de voto, seguido de Roberto Requião (MDB), com 21,5%, Flavio Arns (Podemos), com 8,6%, Cesar Silvestri Filho (PSDB), com 2,9%, e a Professora Angela Machado (PSOL), 1,6%. Neste cenário, 8,3% dos entrevistados disseram que não vão votar em nenhum dos candidatos e 4,1% afirmaram que não sabem ou não responderam.

Na segundo cenário da pesquisa estimulada do IRG Pesquisa, sem considerar Arns e Angela na disputa, Ratinho Júnior lidera com 57,3% das intenções de votos, seguido de Requião (23,7%) e Cesar Silvestri Filho (5,8%). Neste cenário, 10,6% disseram que não votariam em nenhuma das opções e 2,6% não sabem em que votar ou não responderam.

Segundo turno para o governo

O Instituto IRG Pesquisa também verificou as intenções de votos em um eventual segundo turno nas eleições para governador no Paraná. No primeiro cenário, Ratinho surge com 61,6% das intenções de votos, contra 25% de Requião. Outros 10,6% disseram que não votariam em nenhum dos dois candidatos e 2.7% não sabem ou não responderam.  No segundo cenário, Ratinho Jr  aparece com 66,4% das intenções de votos contra 12,7% de Cesar Silvestri Filho, 17,1% não votariam em nenhum deles e 3,9% declararam que não sabme em quem votar ou não responderam.

Presidência

A sondagem também questionou os eleitores paranaenses sobre a disputa para presidente. Levando em consideração a margem de erro de 2,5% para mais ou para menos, Bolsonaro e Lula aparecem tecnicamente empatados. O atual presidente tem 36,1% das intenções de votos, enquanto Lula aparece com 35,2%. O ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) aparece em terceiro com 12,8% das intenções de votos, Ciro Gomes (PDT) com 4%, João Doria (PSDB) com 1,5%, Simone Tebet (MDB) com 0,6%, André Janones (Avante) com 0,5% e Alessandro Vieira (Cidadania) com 0,2%. De acordo com a sondagem, 5,6% dos eleitores consultados não votariam em nenhum dos candidatos e 3,6% não sabem ou não responderam.

Registro

Na sondagem da IRG Pesquisa foram ouvidos 1500 eleitores por telefone entre os dias 31 de março e 3 de abril. A pesquisa  está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os números PR-09298/2022 e BR-01036/2022. A sondagem foi feita com recursos próprios da IRG Pesquisa. A amostra atingiu proporcionalmente toda a extensão das regiões entrevistadas com grau de confiança correspondente a 95% para uma margem estimada de erro de 2,5 pontos porcentuais.

Eleição para governador

PRIMEIRO TURNO

Estimulada

Se as eleições para governador do Estado do Paraná fossem hoje, e os nomes fossem estes, em quem você votaria?

Cenário 1

Ratinho Júnior 53%

Roberto Requião 21,5%

Flavio Arns 8,6%

Nenhum 8,3%

Não sabe/Não respondeu 4,1%

Cesar Silvestri Filho 2,9%

Professora Angela Machado 1,6%

 

Cenário 2

Ratinho Júnior 57,3%

Roberto Requião 23,7%

Nenhum 10,6%

Cesar Silvestri Filho 5,8%

Não sabe/Não respondeu 2,6%

 

SEGUNDO TURNO

Em um possível segundo turno entre os candidatos Ratinho Junior e Roberto Requião, em quem você votaria para governador do Paraná?

Cenário 1

Ratinho Jr 61,6%

Roberto Requião 25%

Nenhum 10, 6%

Não sabe/Não respondeu 2,7%

Em um possível segundo turno entre os candidatos Ratinho Junior e César Silvestri, em quem você votaria para governador do Paraná?

Cenário 2

Ratinho Junior 66,4%

Nenhum 17,1%

Cesar Silvestre Filho 12,1%

Não sabe/Não respondeu 3,9%

 

Eleição para presidente

Se as eleições para Presidente do Brasil fossem hoje e os candidatos fossem  os (as) candidatos (as) fosses esses (as) em quem o (a) Sr(a) votaria?

Jair Bolsonaro 36,1%

Lula 35,2%

Sergio Moro 12,8%

Nenhum 5,6%

Ciro Gomes 4,0%

Não sabe/não respondeu 3,6%

João Doria 1,5%

Simone Tebet 0,6%

André Janones 0,5%

Alessandro Vieira  0,2%


Fonte: Bem Paraná

Após ação na web, número de jovens eleitores no Paraná aumenta 26,5% em um mês

 


Urnas: à espera dos jovens (Foto: Franklin de Freitas)


O número de eleitores de 16 e 17 anos cadastrados para votar neste ano registrou um verdadeiro salto no Paraná ao longo do último mês, com crescimento de 26,5% na comparação com fevereiro. Os dados foram compilados a partir das estatísticas oficiais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e revelam que o contingente de jovens eleitores passou a crescer de forma considerável após a Corte eleitoral lançar campanha incentivando o cadastramento, à qual aderiram influenciadores e artistas como Anitta, Larissa Manoela e Whindersson Nunes.

Até fevereiro, 43.135 paranaenses com 16 ou 17 anos haviam tirado o título de eleitor, o equivalente a 13,9% da população dentro dessa faixa etária, estimada em cerca de 310 mil pessoas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em março, o número de jovens cadastrados para votar neste ano chegou a 54.796, o que aponta para um crescimento de 27% na comparação com o mês anterior e revela, ainda, que 17,6% desse público já está apto para votar no pleito deste ano. Em janeiro, eram apenas 35.548 jovens com o título de eleitor (11,4% da população nessa faixa etária).

Na comparação com a eleição passada, a tendência é que se tenha um maior número de jovens eleitores participando do pleito no Paraná neste ano. Em 2020, 36.725 pessoas com idade entre 16 e 17 anos estavam aptas a votar, o que representou 11,7% dos 313 mil jovens no estado naquele ano.

Em eleições anteriores, contudo, o número de pessoas com 16 ou 17 anos com o título de eleitor e cadastradas para votar foi consideravelmente maior: 70.771 em 2018; 109.180 em 2016; e 78.862 em 2014.

A expectativa, portanto, é que no próximo mês o número de jovens eleitores cresça mais. Faltam seis meses para as Eleições de 2022, cujo primeiro turno está marcado para acontecer no dia 2 de outubro, mas o prazo para quem ainda não tirou o título de eleitor dar entrada no processo se encerra em 4 de maio. O voto para pessoas com 16 e 17 anos é facultativo.

Crescimento no Paraná supera a média nacional
O aumento de 26,5% no número de jovens eleitores no Paraná supera até mesmo a média nacional de crescimento no mesmo período (comparação de março com fevereiro), quando o número de pessoas com 16 e 17 anos cadastradas para votar teve aumento de 25,9%

Ao final do segundo mês de 2022, 834.986 eleitores menores de idade haviam tirado o título de eleitor. Em março, já eram 1.051.184. Segundo o IBGE, o brasil tem cerca de 6,1 milhões de adolescentes dentro da faixa etária analisada. Logo, a porcentagem de eleitores desse grupo habilitados para votar gira em torno de 17%.

Câmara e TSE assinam termo para combater fake news
Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, assinaram ontem um termo de cooperação para combater a disseminação de notícias falsas, as fake news, durante as eleições deste ano. A assinatura ocorreu na residência oficial da Câmara e contou ainda com a participação do vice-presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes. Além do termo de cooperação também foi assinado um protocolo de intenções para o Programa Permanente de Enfrentamento à Desinformação no âmbito da Justiça Eleitoral, formado por membros das duas instituições. O termo tem validade de 60 meses. No documento, o TSE e a Câmara ressaltam que as notícias falsas podem representar “risco a bens e valores essenciais à sociedade, como a democracia, bem como afetar de forma negativa a legitimidade e a credibilidade do processo eleitoral e a capacidade das eleitoras e dos eleitores de exercerem o seu direito de voto de forma consciente e informada”.

Fonte: Bem Paraná

Mainardi diz que União Brasil é "arapuca" e pede que Moro renuncie

 "Se eu fosse Moro, renunciaria imediatamente à vaga oferecida pelo partido", defendeu o jornalista porta voz dos interesses do lavajatismo

Sergio Moro e Diogo Mainardi (Foto: Divulgação)

247 -  O jornalista Diogo Mainardi, editor do site O Antagonista, que atua como porta-voz dos interesses do lavajatismo, segue inconformado com o anúncio de desistência da candidatura do ex-juiz Sérgio Moro a presidente.

"A União Brasil é uma arapuca para liquidar Sergio Moro. O tesoureiro do partido em São Paulo, Alexandre Leite, depois de descartar a candidatura de Moro a presidente, afastou-o também da disputa pelo Senado.", escreveu Mainardi.

O jornalista se irritou com a nota da União Brasil reforçando que “não existe conversa em aberto com Sergio Moro que não seja a pré-candidatura a deputado federal”.

"Se eu fosse Moro, renunciaria imediatamente à vaga oferecida pelo partido. Se a União Brasil não precisa de um candidato presidencial com 8% dos votos, é sinal de que não precisa também de mais um deputado federal", disparou Mainardi.

Ao contrário do que diz Bolsonaro, governo teve até hoje pelo menos cinco casos de suspeita de corrupção

 Investigações ou denúncias foram feitas sobre possíveis esquemas envolvendo o Incra, o MEC, o Ministério do Meio Ambiente, a compra da Covaxin e obras da Saúde no Rio de Janeiro

(Foto: Instagram/Projetemos)

247 - Jair Bolsonaro (PL) repete sem se cansar que seu governo até hoje não foi denunciado nenhuma vez por corrupção. Não é verdade. Levantamento do jornal O Globo contabiliza ao menos cinco casos que motivaram investigações ou denúncias para órgãos de controle sobre possíveis esquemas de corrupção ligados ao governo federal.

O mais recente episódio envolve o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O advogado Marconi Gonçalves, ex-superintendente do instituto no Maranhão, afirmou à Polícia Federal que recebeu um pedido de propina logo após tomar posse. A proposta teria sido feita na porta da sede do órgão pelo lobista Pablo Said. "Ele chegou e disse para mim: que muitas casas seriam construídas no Maranhão, e ele tinha interesse na construção dessas casas. E que se eu pudesse de alguma forma ajudá-lo, que não mexesse na equipe. Resumindo, ele disse: 'Olha, rapaz, vamos fazer o seguinte: aqui todo mundo ganha o seu, e você não vai ficar do lado de fora. Eu te dou 10%'".

Outro caso ainda fresco na memória diz respeito às negociações de compra da Covaxin, vacina contra Covid-19. O Ministério da Saúde empenhou R$ 1,6 bilhão para comprar o imunizante, no contrato mais rápido e com doses mais caras. Mesmo alertado sobre um esquema de corrupção envolvendo a compra, Bolsonaro não tomou nenhuma providência. O caso é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) e foi alvo de apuração por parte da CPI da Covid.

Também na área da Saúde, o governo conta com um escândalo sobre o pagamento, sem licitação, de R$ 30 milhões em obras em prédios do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro. O dinheiro foi empenhado em ritmo de urgência, sob a justificativa da pandemia. O valor só não foi gasto porque a Advocacia Geral da União (AGU) identificou indícios de irregularidades e cancelou os repasses.

Outro caso recente envolve o Ministério da Educação, então chefiado por Milton Ribeiro. Revelou-se que no MEC havia um gabinete paralelo comandado por pastores, que facilitavam agenda de prefeitos com o então ministro da Educação diante do pagamento de propinas. 

No Ministério do Meio Ambiente voltaram-se para o ex-ministro Ricardo Salles os holofotes. Ele foi alvo de uma operação da PF que investigava se funcionários do ministério e do Ibama favoreciam indevidamente empresas que atuam no contrabando de madeira. Salles pediu demissão diante do caso e o inquérito saiu do Supremo Tribunal Federal (STF) e foi enviado para a Justiça Federal do Pará.

Hoje tem mais duas pesquisas sobre a disputa de presidente

 

Os bancos estão esbanjando dinheiro nestas eleições de 2022. As instituições financeiras são as principais contratantes de pesquisas de intenção de votos. Por quê?

Ora, ou os banqueiros são os principais acionistas ou os donos dos veículos da velha mídia corporativa.

Trata-se da diabólica propriedade cruzada dos meios de comunicação e da ditadura da opinião única, instituto criado pelo neoliberalismo econômico, que privilegia o fluxo de capitais à produção.

Dito isso, os bancos e especuladores contrataram mais duas pesquisas que serão divulgadas nesta quarta-feira (06/04) sobre a disputa de presidente da República.

Há uma “porta giratória” entre bancos e eleições.

A Ipespe foi comprada pela XP Investimentos, braço do banco Itaú, pelo valor de R$ 42.000,00. A sondagem com mil eleitores tem margem de erro de 3,2 pontos para mais ou para menos.

Já a Paraná Pesquisas, por R$ 100.000,00, saiu a campo a soldo do banco BGC Liquidez – especialista em dívida interna pública.

A Paraná Pesquisas informa ao TSE que ouviu presencialmente 2.020 eleitores brasileiros e seu levantamento tem margem de erro de três pontos para mais ou para menos.

Fonte: Blog do Esmael

Alckmin: Lula está preparado para liderar um movimento democrático contra Bolsonaro

 Para o ex-governador, a eleição de 2022 contra Bolsonaro é "uma luta a favor da democracia", e por isso "temos todos de nos unir"

Geraldo Alckmin e Valdir Oliveira (Foto: Reprodução)

247 - O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) se reuniu nesta terça-feira (5) com o superintendente do Sebrae no Distrito Federal, Valdir Oliveira. 

À CartaCapital, Oliveira relatou a conversa que teve com o ex-tucano e contou de elogios feitos por ele ao ex-presidente Lula. Na sexta-feira (8), o PSB indicará formalmente Alckmin como candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo petista.

Para Alckmin, segundo Oliveira, a eleição de 2022 será dura e "uma luta a favor da democracia". Por isso, argumentou, "temos todos de nos unir". O ex-governador vê Lula preparado para liderar um movimento de democratas contra Jair Bolsonaro (PL). "Ele disse que sente o Lula como um bom articulador, preparado para este momento. Acredita que o Lula está preparado para fazer essa liderança. O movimento eleitoral que ele vê dá oportunidade ao Lula para exercer isso, e ele acha que esse é o caminho".

Alckmin afirmou estar "muito seguro do que vem construindo" e elogiou novamente Lula por sua postura neste período pré-eleitoral. “Ele acha que o Lula está preparado e que, pelo cenário, é o melhor nome para liderar esse processo. Ele confia que vai dar certo. Acha que será uma eleição muito difícil, mas vê perspectiva de vitória da democracia", complementou Oliveira.

Bolsonaro pede ao STF arquivamento de inquérito sobre prevaricação no caso Covaxin

 Inquérito investiga se houve prevaricação de Jair Bolsonaro (PL) no caso envolvendo corrupção para aquisição da vacina Covaxin contra a Covid-19

Ministro da Saúde da Índia, Harsh Vardhan, segura ampola da Covaxin 16/01/2021 REUTERS/Adnan Abidi (Foto: Reuters)


247 - A Advocacia-Geral da União (AGU), chefiada por Bruno Bianco, recorreu, nesta terça-feira, 5, contra a decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), no caso sobre possível prevaricação de Jair Bolsonaro (PL) sobre corrupção para aquisição da vacina Covaxin contra a Covid-19.

Weber negou o pedido de arquivamento do inquérito que investiga o caso. Bianco pede que a ministra reconsidere a decisão individual e reforça o pedido de arquivamento, pedindo, se não for possível reconsiderar, que o inquérito seja analisado pelo plenário do STF.


STF desmente fake news atribuída a Barroso sobre resultado das eleições presidenciais

 Não é verdade que Barroso tenha dito que Bolsonaro só seria eleito se passasse por cima de seu cadáver, diz STF

Ministro Luís Roberto Barroso (Foto: Carlos Moura/STF)


247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nota, nesta terça-feira (5), para desmentir fake news sobre o ministro Luís Roberto Barroso, que têm circulado nas redes sociais. Conforme a publicação, Barroso teria dito em uma live, a juízes franceses, que Bolsonaro só seria eleito se passasse por cima de seu cadáver. Segundo a nota do Supremo, Barroso jamais deu essas declarações e a transmissão ao vivo jamais aconteceu, informa o jornal O Globo.

O texto atribuído falsamente a Barroso foi publicado em um “blog desconhecido e reproduzido via Whatsapp e em diversas postagens no Twitter”, segundo o STF. No comunicado, a Corte alertou para a “importância de não repassar informações publicadas em sites não confiáveis” e com declarações alarmistas.

“O Brasil vive a naturalização da mentira. Há uma nova atividade no país: a de traficante de notícias falsas. Vivemos uma decadência ética profunda", diz o ministro, na nota divulgada.  


Novo economista próximo a Lula contestou euforia do mercado com Bolsonaro em 2018

 Às vésperas da última eleição presidencial, Galipolo advertiu para a ilusão de que bastava combater a corrupção para acabar os problemas do país

Gabriel Galípolo (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)


247 - O economista Gabriel Galípolo, um dos novos nomes no entorno de Lula na pré-campanha eleitoral de Lula, já em 2018, ponderava a euforia do mercado em relação a Bolsonaro.

Poucos dias antes do segundo turno entre Bolsonaro e Fernando Haddad, Galípolo criticou o romantismo em relação a Jair Bolsonaro, que liderava as pesquisas.

A coluna Painel S.A. da Folha de S.Paulo relembra trechos da entrevista que na ocasião o economista deu ao jornal: "Eu gosto da metáfora do trapezista do circo. Você pode ir ao circo e achar que o trapezista voa. Mas, se ele próprio achar que ele voa, pode ser perigoso. O que eu estou ponderando é o quanto o mercado está começando a acreditar que o trapezista voa. A princípio, parecia que se tratava de uma retórica que patrocinava um candidato que o mercado entendia como mais palatável que um outro candidato. Hoje, já não me parece mais isso. Me parece que existe um convencimento [por parte do mercado] de quem realmente comprou aquela narrativa de que os problemas acabarão simplesmente combatendo a corrupção", disse Galípolo às vésperas da vitória de Bolsonaro. 


PT finaliza programa com propostas de desenvolvimento econômico para levar aos aliados

 O documento contempla fim do teto de gastos, revisão da política de preços da Petrobrás e retomada de direitos trabalhistas

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O PT pretende ter pronto um esboço de seu programa econômico para a campanha presidencial de Lula até o final de abril.

O documento abrirá uma série de conversas com os aliados e resultará em propostas sobre como tirar o país da crise e promover o crescimento econômico do país. 

O PT já conta com um documento denso, elaborado pela Fundação Perseu Abramo, o "Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil", com diretrizes gerais sobre o conjunto de reivindicações econômicas da sociedade. 

Nos últimos dias, os meios empresariais começaram a ser apresentados a um dos jovens economistas que passaram a integrar o time mais próximo de Lula e do PT: Gabriel Galípolo, que presidiu o Banco Fator de 2017 a 2021, informa o Painel da Folha de S.Paulo. Nesta segunda-feira, a presidente do PT,  Gleisi Hoffmann, reuniu-se com um grupo de empresários, quando apresentou algumas ideias do partido sobre o desenvolvimento econômico e social do país. Aos empresários, Gleisi anunciou o fim do teto de gastos, a revisão da reforma trabalhista e a suavização dos preços dos combustíveis.

A direção do partido e o próprio Lula tem ouvido vários setores organizados da sociedade e vão debater o programa econômico também com partidos aliados.  

Lei Paulo Gustavo: Bolsonaro veta repasse de R$ 3,8 bilhões à cultura

 O governo federal alega que a lei "enfraqueceria as regras de controle, eficiência, gestão e transparência"

(Foto: Reprodução)


247 - Em mais uma investida contra a cultura, Jair Bolsonaro (PL) vetou a Lei Paulo Gustavo, aprovada no Congresso e que repassaria R$ 3,8 bilhões para ações emergenciais no setor cultural. O governo alega que a lei "enfraqueceria as regras de controle, eficiência, gestão e transparência".

O governo ainda alega que destinar R$ 3,8 bilhões do Orçamento Geral da União ao fomento da cultura vai contra o “interesse público” e que não foi apresentada compensação na forma de redução de despesa.

Afirmando que existem outras áreas em níveis "criticamente baixos e abrigam dotações orçamentárias necessárias à manutenção da administração pública e à execução de importantes políticas públicas", como saúde, educação e investimentos públicos, a lei aprovada "implicaria dano do ponto de vista fiscal".


terça-feira, 5 de abril de 2022

PT garante diálogo aberto com empresários se Lula vencer

 A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, garantiu que o PT respeitará mandato de Campos Neto à frente do BC e não quer mudar a lei que tornou o Banco Central independente

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o mercado financeiro (Foto: Stuckert | Reuters)


BRASÍLIA, 5 Abr (Reuters) - Um jantar entre a líder do PT, Gleisi Hoffmann, e 30 empresários na segunda-feira terminou com duas informações bem recebidas por este último: o partido trabalhará com o presidente do banco central Roberto Campos Neto e não se pensa em controlar os preços dos combustíveis se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vencer as eleições de outubro.

O evento, organizado pelo think tank Esfera Brasil, reuniu Hoffmann e pesos pesados ​​como o magnata do varejo Abílio Diniz e o presidente dos Guararapes (GUAR3.SA) , Flavio Rocha, que discutiram as políticas econômicas a serem adotadas por um potencial novo governo Lula.

Segundo fontes, Hoffmann garantiu que o partido não pretende tentar destituir Campos Neto do cargo. Ela deixou claro que o PT respeitará seu mandato e não quer mudar a lei que tornou o banco central independente.

"Foi uma conversa em tom absolutamente cordial", disse uma das fontes à Reuters. "Evidentemente eles (empresários) preferem um governo mais liberal, mas se sentiram confortáveis ​​com o fato de que Campos Neto ficaria e que Lula é de diálogo - que ele é e continuará conversando com empresários."

Se eleito, Lula pretende revisar a reforma trabalhista de 2017, mudar o teto de gastos do país e acabar com a política de paridade de preços dos combustíveis da Petrobras (PETR4.SA) , além de mudar a forma como os dividendos da estatal petrolífera são investido.

No entanto, a garantia de Hoffmann de que não se fala em controle de preços acalmou pelo menos algumas das dúvidas dos participantes do jantar.

"Há uma vontade de diálogo, isso ficou muito claro", disse uma fonte. "Claro que a agenda deles (dos empresários) é manter a reforma trabalhista, aprofundá-la, mas há disposição para o diálogo.

"Vai ser punido", diz Rogério Correia sobre deputado que ameaçou Lula

 Em 2018, Junio Amaral (PL) tentou rasgar um cartaz de "Lula Livre" levantado pelo deputado petista e agora mostra arma para ameaçar o ex-presidente;

Deputado Rogério Correia (Foto: Gustavo Bezerra - Agência Câmara)


Revista Fórum - O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) falou à Fórum sobre a ameaça de morte feita pelo deputado bolsonarista Junio Amaral (PL-MG) ao ex-presidente Lula (PT) nesta terça-feira (5). "Ele não pode continuar com essa atuação beligerante", disse o petista.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, o bolsonarista tentou intimidar Lula ao chamar o ex-presidente para ir até sua casa afirmando que estará "pronto para um bela e calorosa recepção", enquanto carregava uma pistola. 

Em 2018, Correia reagiu a uma tentativa de agressão por parte de Amaral. Durante cerimônia de diplomação de deputados de Minas Gerais, o bolsonarista quis rasgar um cartaz "Lula Livre" que estava nas mãos do petista, mas não conseguiu. 

"Na Câmara ele estava até mais calminho. Talvez depois da diplomação [quando tentou rasgar o cartaz de Correia] ele viu que que não basta apenas fazer ameaça, partir para a violência, que isso não é fazer política. Agora, parece que ele teve uma recaída", declarou o deputado do PT. 

"Espero que ele tenha calma porque vai ser punido. Não pode sair ameaçando as pessoas, não", disse ainda. 

Leia a reportagem completa na Revista Fórum.

Grávida, nua, espancada e ameaçada por cobras e cães: o que disse Miriam no processo que retrata tortura no quartel

 A jornalista é alvo de nova covardia: Eduardo Bolsonaro zombou da denúncia feita há 39 anos e colocou em dúvida tortura, embora, para prová-la, bastava à Justiça investigar


A ficha de Miriam no processo em que denuncia tortura (Foto: Reprodução)


Miriam Leitão tinha acabado de completar 20 anos de idade quando denunciou à Justiça Militar a tortura que sofreu nas dependências do quartel  do Exército em Vila Velha, ao lado de Vitória, Espírito Santo.

Seu depoimento está na página 916 do processo em que ela e outros jovens, a maioria estudantes da Universidade Federal do Espírito Santo, eram acusados de crimes contra a segurança nacional.

O que fizeram foi distribuir panfletos a outros estudantes e picharem muros, com inscrição como “Abaixo a ditadura fascista. Abaixo militares entreguistas. Votem nulo” ou "Abaixo Militares inimigos do povo”.

Miriam já tinha trabalhado no jornal A Gazeta e e estava na Fundação Cultural do Espírito Santos quando, aos 19 anos, os militarem foram à sua casa e a levaram para o quartel, onde permaneceu presa durante dois meses.

Nesse período, assinou o termo de confissão pelos crimes de subversão que lhe eram imputados. E contou que tomou conhecimento da doutrina do Partido Comunista do Brasil com seu então namorado, futuro marido, Marcelo Amorim Netto.

As declarações foram prestadas sem a presença de advogada e em outras condições totalmente adversas. Quando teve a oportunidade de falar acompanhada de uma advogada, já fora da cadeia, e diante de auditores militares, contou como se deu o depoimento:

Que a interrogada, realmente, assinou o termo de declarações constantes dos autos que contém acusações contra sua pessoa, porém o fez sob coração; que, apesar de estar grávida na ocasião, do que deu ciência a seus torturadores, foi torturada por indivíduos que eram trocados diariamente; que permaneceu presa durante dois meses, e várias vezes sofreu violências; que no próprio dia em que assinou o termo de declarações, ainda sofreu sevícias, mas não é capaz de reconhecer os seus autores; que, quase todas as noites, era submetida a interrogatórios rigorosos, tendo sido submetida aos interrogatórios completamente despida e recebia ameaças de que seu marido seria assassinado; que recebeu ameaças de sofrer pontapés no seu ventre, sendo que, algumas vezes, essas ameaçadas foram efetivadas; que as pessoas que procediam aos interrogatórios soltavam cães e cobras para cima da interrogada que, por vários dias, ficou sem alimentação alguma; que, em suma e finalmente, a interrogada quer declarar perante o Conselho que, na verdade, subscreveu o Termo de Declarações, mas exclusivamente porque temeu pela sorte de seu filho.

Miriam acabaria absolvida, mas os militares que denunciou permaneceram impunes. Mesmo que Miriam tenha dito não ser capaz de reconhecer seus algozes, era obrigação dos juízes mandarem apurar a grave denúncia de violação dos direitos humanos. Nada disso ocorreu.

O deputado Eduardo Bolsonaro, que no último fim de semana zombou de Miriam, ao dizer que tinha pena da cobra usada na tortura, voltou a demonstrar falta de compromisso mínimo com a decência e a civilidade.

Ao participar da transmissão de um canal bolsonarista no YouTube, Eduardo colocou em dúvida o caso de tortura. 

“Ela só tem a palavra dela, dizendo que foi vítima de uma tortura psicológica quando foi jogada dentro de uma cela junto com uma cobra. Eu fico com a pulga atrás da orelha, porque você não tem um vídeo, não tem outras testemunhas, não tem uma prova documental, não tem absolutamente nada”.

Não tem prova porque a Justiça não mandou investigar, e caminhos havia. Era só começar por ouvir o escrivão e os oficiais que tomaram o depoimento da jornalista. Mas nada foi feito. Tecnicamente, pode ter sido até prevaricação, mas era uma ditadura, e o terrorismo, uma prática de Estado, acobertada por seus agentes.

Só é possível tomar conhecimento do depoimento de Miriam porque alguns brasileiros, correndo até risco de prisão, executaram o "Projeto Brasil: Nunca Mais”. Tiraram cópias dos processos que correram na Justiça Militar.

Sob a coordenação do advogado Sigmaringa Seixas, o jovem Avel Alencar, então com 17 anos, se trancava no início dos ano 80 todas as noites em uma copiadora em Brasília. E faziz reproduções dos processos que a equipe de Sigmaringa retirava, oficialmente, do Superior Tribunal Militar. 

O resultado desse trabalho precioso é o "Projeto Brasil: Nunca Mais”, que mantém arquivado o processo em que Miriam faz a denúncia de tortura e que retrata uma época tenebrosa, que o Brasil, como mostram as declarações de Eduardo Bolsonaro, não superou.

Seu pai, que ocupa o Palácio do Planalto, disse em entrevista à rádio Jovem Pan, em 2016: “O erro da ditadura foi torturar e não matar”. Existe uma cobra maior do que aquela que aterrorizou Miriam, e ela ainda desliza pelo país, para infelicidade dos brasileiros.

Abaixo, cópia do depoimento de Miriam Leitão:

A primeira página do depoimento de Miriam
A primeira página do depoimento de Miriam(Photo: Reprodução)Reprodução

 

A segunda página do depoimento de Miriam Leitão
A segunda página do depoimento de Miriam Leitão(Photo: Reprodução)Reprodução

 

A terceira e última página do depoimento de Miriam
A terceira e última página do depoimento de Miriam(Photo: Reprodução)Reprodução



Moro quer mudar domicílio para buscar foro privilegiado, diz Roberta Luchsinger, autora de notícia-crime contra ex-juiz

 “O interesse deles (Sérgio e Rosângela) por São Paulo só surgiu agora, às vésperas da eleição, como uma manobra eleitoreira", diz a ativista em entrevista ao 247

Roberta Luchsinger (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

Por Paulo Henrique Arantes, para o 247 - “Todos sabem que Moro e sua esposa são do Paraná. Inclusive, ele se tornou uma pessoa pública enquanto era juiz na vara criminal de Curitiba. Depois de deixar o cargo, sua fraca atuação política, que durou poucos meses, foi em Brasília, onde era ministro de Bolsonaro. Apesar de ocupar um cargo federativo, sua incompetência o impediu de realizar qualquer atividade nacional ou para o povo de São Paulo”. 

A declaração acima foi feita ao Brasil 247 pela pessoa que decidiu apresentar notícia-crime contra Sérgio e Rosângela Moro, por fraude em mudança de domicílio eleitoral, à Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo. A autora é a ativista social Roberta Luchsinger, que há mais de uma década atua em defesa de mulheres e meninas das periferias e de comunidades indígenas. 

Apesar de um ativismo social intenso, Luchsinger costuma ser lembrada como a herdeira dos fundadores do banco Credit Suisse que, em 2017, doou o equivalente a 500 mil reais a Lula – em dinheiro, joias e outros objetos de valor –, quando o ex-presidente teve seus bens bloqueados pelo então juiz Sergio Moro.

Roberta Luchsinger destacou ao 247 alguns indicativos do que seria uma fraude eleitoral do casal de Curitiba: “O interesse deles (Sérgio e Rosângela) por São Paulo só surgiu agora, às vésperas da eleição, como uma manobra eleitoreira, para tentarem conseguir cargos públicos e fugirem por meio do foro privilegiado de qualquer consequência dos atos ilegais que possam ter cometido. Especialmente Sérgio Moro, nas ilegalidades da Lava Jato”.

Luchsinger não poupa a senhora Moro: “Até então, essa senhora sequer tinha qualquer trabalho notoriamente público ou social onde quer que seja, muito menos aqui em São Paulo”.

Qualquer cidadão, ao suspeitar de prática criminosa, pode acionar o Ministério Público para que proceda a investigações. Foi o que fez Roberta Luchsinger. Para tanto, contou com as advogadas Maíra Recchia Bayod, Priscila Pamela dos Santos e Gabriela Soares de Araújo.

Juridicamente, as razões que embasam a notícia-crime são claras.

“Basicamente, a notícia-crime se deu em virtude das declarações do ex-juiz Sérgio Moro e de sua esposa de que estariam transferindo seu domicílio eleitoral para São Paulo para concorrer às eleições”, disse ao 247 Maíra Recchia Bayod. 

Segundo a advogada, o conceito de domicílio eleitoral é amplo, envolve não apenas o lugar onde se reside, mas vínculos familiares, afetivos e de trabalho. Nada disso se encaixa na vida do casal Moro em relação a São Paulo.

“Levamos ao conhecimento das autoridades que pode estar havendo uma fraude eleitoral, justamente em virtude de uma falsa alegação de domicílio, o que tem previsão no Código Eleitoral e é reputado como crime”, salienta a advogada. E conclui: “Causou surpresa o fato de o casal mudar de partido na última semana, e mudar de domicílio também na última semana, o que me parece mais uma jogada eleitoreira do que algo verídico”.

Outro lado

O casal Sergio e Rosângela Moro divulgou uma nota sobre o caso, negando as alegações de fraude e chamando a notícia-crime de “chicanas processuais típicas da esquerda”, que não serão capazes de tirá-los das eleições. Leia a íntegra:


Lula: "eu mudei, Alckmin mudou e o Brasil mudou"

 Ex-presidente Lula defendeu composição com o ex-tucano, agora no PSB, e lembrou que o Brasil precisa de um “movimento de reconstrução da democracia”

Lu, Alckmin, Lula, Janja (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta terça-feira (5) a possível chapa com o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB).

Em entrevista à rádio rede T, do Paraná, Lula avaliou que as pessoas mudam e podem convergir dentro do ambiente democrático. "Eu mudei, o Alckmin mudou e o Brasil mudou. Eu fui adversário do Alckmin, não inimigo. Feliz era o Brasil que tinha disputa entre dois partidos democráticos, porque existia debate civilizado, sobre programa de governo", disse o ex-presidente.  

Lula adiantou que a candidatura do ex-governador de São Paulo como vice-presidente para a chapa dele, nas eleições de 2022, será discutida pelo partido em uma reunião marcada para a próxima sexta-feira (8).  Segundo Lula, sua ideia não é ser um candidato que represente apenas os ideias do seu partido, mas que lidere um “movimento de reconstrução da democracia”. Ele ainda alertou para os diversos ataques feito por Bolsonaro à imprensa e às instituições democráticas, lembrando do deboche feito pelo deputado Eduardo Bolsonaro contra a jornalista Miriam Leitão.

“Estamos vivendo um período em que o presidente ataca todo dia a democracia e a imprensa. É ele e a sua família toda. O que fizeram com a Miriam Leitão é algo que nunca havia acontecido. Esse tipo de gente, que enaltece torturador, não presta para governar o Brasil. O Brasil precisa de alguém que harmonize o país. Que estimule a paz, a união, o pequeno e micro empresário. É isso que o Brasil está precisando para se tornar uma grande nação”, afirmou ele.

PSB irá apresentar o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como candidato a vice na chapa do ex-presidente Lula em uma reunião na próxima sexta-feira (8), em São Paulo, confirmou o ex-presidente em entrevista nesta terça-feira.

"Eu vou ter uma reunião na sexta-feira em que o PSB vai propor o Alckmin de vice, e isso nós vamos levar para discutir no PT", disse Lula para a rádio Lagoa Dourada, do Paraná.

A formação da chapa para concorrer a Presidência precisa ser aprovada em uma reunião do diretório do PT, mas, apesar de haver resistência de uma ala minoritária, mais à esquerda, a decisão já está tomada e foi negociada antes mesmo de Alckmin se filiar ao PSB.



Oito das dez testemunhas faltam a depoimento em defesa de Arthur do Val, o Mamãe Falei

 Apenas Maria Rita Curty, sua amiga de infância, e Giulia Passos Blagitz, ex-namorada do parlamentar, compareceram à Alesp. O deputado é investigado por áudio de teor sexista

Arthur do Val (Foto: Mauricio Garcia de Souza/ALESP)

247 - A maioria das testemunhas de defesa do deputado estadual Arthur do Val (União Brasil-SP) faltou à audiência convocada pela presidente do Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), Maria Lúcia Amary (PSDB), convocada para esta terça-feira (5). Na sessão desta tarde, apenas Maria Rita Curty, sua amiga de infância, e Giulia Passos Blagitz, que terminou o namoro com Do Val após o escândalo, compareceram à Alesp. Outras três mulheres e cinco homens faltaram.

O parlamentar foi alvo de críticas na internet, no começo deste mês, após a divulgação de um áudio de teor sexista - segundo ele, as mulheres ucranianas "são fáceis porque são pobres"

Numa rápida participação, Blagitz classificou os áudios como "falta de respeito" e disse ter terminado o relacionamento durante a viagem do então namorado à Europa, quando soube do conteúdo. "Ele me ligou chorando, falou que os áudios iriam vazar e me enviou os áudios. (Quando) nos encontramos, eu toquei os áudios na frente dele e conversamos sobre isso", afirmou.

Curty negou que o amigo se comportasse de forma machista com outras mulheres e defendeu o parlamentar. "Foi um comentário infeliz, porém foi um áudio enviado entre homens. Isso ocorre muito", disse.

No começo de março, internautas cobraram a cassação do mandato de Mamãe Falei e acusaram o deputado de 'turismo sexual em meio à guerra' na Ucrânia.

Deputado bolsonarista ameaça Lula de morte com pistola na mão (vídeo)

 O deputado Junio Amaral (PL-MG) cita buracos na rua onde mora e diz que Lula seria "muito bem-vindo", enquanto carrega uma pistola com munições


 247 - O deputado federal bolsonarista Junio Amaral (PL-MG) fez um react de um vídeo distorcido da fala do ex-presidente Lula na Central Única dos Trabalhadores, em que o parlamentar saca uma pistola em uma incitação à violência contra o líder nas pesquisas. 

No vídeo, postado no Twitter, Amaral reage a uma fala de Lula sobre a necessidade de conversar com representantes nacionais. O parlamentar cita buracos na rua onde mora, em Contagem, e diz que o ex-presidente seria "muito bem-vindo", enquanto carrega a arma com munições.