segunda-feira, 4 de abril de 2022

Senadores e militares criticam uso do orçamento secreto do Ministério da Defesa para contemplar aliados de Bolsonaro

 Pasta contemplou 11 senadores para realizar obras em redutos eleitorais

Forças Armadas e o ministério da Defesa (Foto: Abr)


247 - Senadores e generais da reserva reagiram ao uso do orçamento secreto pelo Ministério da Defesa, de R$ 588 milhões. Deste total, R$ 401 milhões foram repassados pela pasta militar para contemplar aliados do governo no Senado e bancar até a construção de uma capela funerária, informa O Globo.

Segundo reportagem publicada pelo jornal neste domingo (3), 11 senadores, sendo a maioria alinhada ao governo, foram contemplados com emendas de relator repassadas pelo Ministério da Defesa para realizar centenas de obras em seus redutos eleitorais. O ministério era chefiado, até poucos dias atrás, pelo general da reserva Braga Netto, que será candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro. 

Para o senador Telmário Mota, líder do PROS, o Ministério está beneficiando quem goza de mais proximidade do governo. 

O senador Paulo Rocha (PT-PA_) diz que o uso do orçamento secreto no Ministério da Defesa, ou em qualquer pasta, é uma afronta à Constituição.

Generais da reserva ouvidos pelo jornal avaliaram como "grave" o uso de recursos da pasta para fazer obras sem conexão com a área da Defesa.

"Em momento nenhum, da minha vida militar, vi recursos da Defesa sendo empregados de forma política, para atender interesses outros que não sejam a missão Constitucional das Forças Armadas. Eu nunca vi isso. Uma decepção", afirma o general da reserva Paulo Chagas.  


Gleisi busca apoio de Kassab e do PSD a Lula

 "Entendo as dificuldades do PSD no primeiro turno e vamos respeitar os encaminhamentos do partido", diz ela

Fernando Haddad, Lula, Gilberto Kassab e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)


247 – Depois de avançar na construção de alianças com PSB, Psol, PCdoB, Rede e PV, o Partido dos Trabalhadores agora busca uma aliança com o PSD, de Gilberto Kassab. "Vou procurá-lo após a janela partidária. Entendo as dificuldades do PSD no primeiro turno e vamos respeitar os encaminhamentos do partido", disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), segundo reportagem da Folha de S. Paulo.

"Os partidos têm legitimidade e dever de procurarem se fortalecer, se não, por que existiriam? Admiro a disposição de Kassab de organizar e fortalecer um partido. É o que faço como presidenta do PT", diz Gleisi.


Gestores da Petrobrás receberam R$ 34 milhões em 2021

 Administradores da empresa, como o general Joaquim Silva e Luna receberam bônus depois de aumentar os preços dos combustíveis

Presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


247 – Os administradores da Petrobrás, como o general Joaquim Silva e Luna, estão saindo milionários da Petrobrás, depois do período de maior arrocho na renda dos brasileiros provocado pela empresa, com aumentos extorsivos nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha.
"A remuneração dos administradores da Petrobras mais que dobrou entre 2020 e 2021, segundo dados do formulário 20-F, documento enviado ao regulador do mercado de capitais americano", aponta reportagem do Valor Econômico. "Segundo o formulário, a remuneração no ano da diretoria-executiva, conselho de administração e conselho fiscal da empresa somou US$ 6,1 milhões (R$ 34 milhões na cotação de 30 de dezembro), ante US$ 2,8 milhões em 2020."

Gestores da empresa receberam bônus por performance, depois dos aumentos extorsivos. "Parte do aumento está associado ao programa de remuneração variável e ao desembolso por quarentena de ex-diretores. Em abril do ano passado, a companhia substituiu boa parte da diretoria na troca de Roberto Castelo Branco por Joaquim Silva e Luna na presidência. O desembolso pela quarentena é feito de forma parcelada, em até cinco anos", aponta ainda a reportagem.


domingo, 3 de abril de 2022

Pimenta diz que Randolfe, Molon e outros políticos ex-lavajatistas devem ser aceitos no palanque de Lula

 "Não me importa se Randolfe e Alessandro Molon estiveram com Moro e Marcelo Bretas. O que importa é que querem estar conosco em 2022", disse o deputado Paulo Pimenta

Paulo Pimenta (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)


247 - O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) defendeu neste domingo (3) a união das forças do campo progressista em torno da candidatura do ex-presidente Lula para derrotar Jair Bolsonaro. 

Pelo Twitter, Pimenta citou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que apoiaram a Lava Jato e estiveram ao lado do ex-juiz Sérgio Moro e do juiz Marcelo Bretas. 

"Vamos olhar pra frente e todos os Bolsonaristas e Lavatistas que se arrependeram publicamente serão aceitos no palanque do @LulaOficial. Não me importa se @randolfeap e @alessandromolon estiveram com Moro e Marcelo Bretas. O que importa é que querem estar conosco em 2022", disse Pimenta. 

"Não tenho nenhum problema em receber @randolfeap e @alessandromolon por terem apoiado a Lava Jato, terem brigado conosco para defender Dallagnol e sua quadrilha. Não importa se apoiaram Marcelo Bretas e essa turma. Conversei com @wadih_damous e decidimos relevar tudo que passamos", acrescentou. 








PT aprova apoio a Marcelo Freixo na disputa pelo governo do Rio de Janeiro

 Decisão foi tomada neste domingo pelo diretório estadual do partido. PT aprovou também a candidatura de Lula a presidente e de André Ceciliano a senador

André Ceciliano, Lula, Marcelo Freixo e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores no Rio de Janeiro aprovou neste domingo o apoio à candidatura de Marcelo Freixo, do PSB, ao governo do Estado.

O diretório também aprovou a candidatura de Lula a presidente e de André Ceciliano a senador.

Na mais recente pesquisa da Quaest,  o cenário mais provável de primeiro turno mostra o atual governador,  Cláudio Castro, com 22% das intenções de voto; Freixo,18%; Rodrigo Neves (PDT), 10%; Felipe Santa Cruz (PSD), 3%; e Paulo Ganime (Novo), 2%.

Brancos e nulos somam 35%, e indecisos, 11%. Como a margem de erro é de 2,8 pontos para mais ou para menos,  Castro e Freixo estão tecnicamente empatados. 

Em simulação de segundo turno, Freixo aparece na frente de Castro quando tem seu nome associado ao de Lula: 41 a 36%. Castro é apoiado por Jair Bolsonaro, e esse resultado também é obtido com base na associação de seu nome ao do presidente.

"Já quando os dois são desvinculados de seus presidenciáveis, Castro pontua 34%, ante 30% do adversário. Ou seja, Lula é capaz de dar 11 pontos ao seu apadrinhado, enquanto Bolsonaro é mais irrelevante para o segundo turno – o que demonstra que sua influência para o governador é mais decisiva no primeiro, quando lhe dá uma base", informa a revista Veja.


Jair Bolsonaro não confirma se vai aos debates eleitorais

 O primeiro debate entre candidatos a presidente será em 6 de agosto

Bolsonaro (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

247 - A campanha de Jair Bolsonaro (PL) não está confirmando sua presença em nenhum debate eleitoral dos vários que estão sendo organizados. Estão sendo enviados representantes aos veículos de comunicação que planejam promover debates eleitorais, mas eles dizem que não podem confirmar a presença de Bolsonaro, informa Lauro Jardim em O Globo.

Os debates entre os candidatos à presidência da República já têm data marcada em quatro emissoras: CNN em 6 de agosto, Jovem Pan em 9 de agosto, Band em 7 de agosto e RedeTV, 2 de setembro. Tradicionalmente, a Rede a Rede Globo promove o último encontro entre os presidenciáveis na quinta-feira que antecede a votação, mas a emissora ainda não confirmou a data para este ano. Se a tradição for mantida, o debate da Globo deverá ser no dia 29 de setembro — o primeiro turno será em 2 de outubro.

"Bolsolão do busão" bomba nas redes após licitação do governo Bolsonaro com preços superestimados para ônibus escolares

 O programa Caminho da Escola chamou a atenção de parlamentares que estão de olho em redutos eleitorais. A licitação teve atuação de Garigham Amarante, indicado para o FNDE pelo PL

Garigham Amarante, um dos diretores do FNDE (Foto: Divulgação)

247 - Internautas foram ao Twitter criticar a licitação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que, de acordo com a área técnica do órgão, prevê um custo até 55% maior, ou R$ 732 milhões a mais, para a aquisição de 3,8 mil ônibus escolares. Um internauta escreveu: "com Jair Bolsonaro é assim. VETO pra colocar internet nas escolas públicas e BOLSOLÃO DO BUSÃO de R$ 732 MILHÕES para atender os amigos do Centrão!". "É Jair Bolsonaro assaltando o MEC para encher o bolso do centrão", disse outra pessoa", disse outra pessoa no Twitter.

O programa também despertou a atenção de parlamentares interessados em faturar com a entrega dos ônibus em seus redutos eleitorais. O processo licitatório teve atuação direta de um dos diretores do FNDE, Garigham Amarante, indicado para o cargo por Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Jair Bolsonaro. 

As informações sobre o custo da licitação também acontece em meio a uma investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre uma gabinete paralelo no Ministério da Educação, após o agora-ex-ministro Milton Ribeiro admitiu que, na liberação de verba para ações na área, o governo federal prioriza prefeituras com pedidos intermediados por dois pastores - Gilmar Santos e Arilton Moura.

Outra pessoa postou: "no 'governo sem corrupissaum' a gente descobre uma mutreta por semana". "BOLSOLÃO DO BUSÃO", acrescentou o perfil, ao lemberar a declaração de Jair Bolsonaro, no dia 22 de março, de que o governo dele é de Deus e não tem corrupção.

"A educação pede socorro", postou outro perfil. 

"Tem que ser muito ingênuo ou otário para acreditar que não existe corrupção no GOVERNO CENTRÃO DO BOLSONARO!", disse um internauta. 

Uma pessoa escreveu: "desgraça de governo. Minha filha aguardou as duas doses da vacina p voltar as aulas. A escola falou q ela já está reprovada pq só deixei ela ir p escola esse mês de abril, depois de tomar as 2 doses. Vai ter q aguardar fila de rota escolar. BOLSOLÃO DO BUSÃO tem perdão né?".


 


Coritiba x Maringá: escalações, onde assistir e disputa por título inédito ou fim de jejum

 

(Foto: Divulgação/Coritiba/Felipe Dalke)

Coritiba e Maringá decidem neste domingo (3 de abril), a partir das 16 horas, quem será o grande vencedor do Campeonato Paranaense de 2022. As duas equipes, que chegaram à decisão também com as melhores campanhas ao longo da competição, terão força máxima para o confronto no Couto Pereira, com o Coxa tendo a vantagem do empate após vencer a partida de ida, no Estádio Willie Davids, por 2 a 1, de virada. 

Abaixo você confere todos os detalhes e curiosidades sobre o decisivo e histórico jogo deste domingo.

Onde assistir

A finalíssima do Campeonato Paranaense será transmitida pela NSports e também pelo aplicativo OneFootball, no streaming (serviço pago). Na TV aberta, será possível acompanhar a decisão através da TV Assembleia. Além disso, para quem mora em Maringá, a Prefeitura municipal vai disponibilizar um telão na Vila Olímpica, com transmissão ao vivo da partida. O evento é gratuito.

Título inédito ou fim de jejum?

O Coritiba busca o 39º título estadual da sua história. É o maior campeão da competição, seguido por Athletico (26) e Ferroviário (8). Contudo, não levanta ataça desde 2017, o que significa um jejum de cinco anos sem que a torcida coxa-branca solte o grito de 'é campeão'.

Já o Maringá FC foi fundado em 2010 e chegou à final do estadual em 2014, quando acabou derrotado pelo Londrina. O clube, portanto, busca o título inédito. Já a cidade de Maringá conquistou o Paranaense três vezes, todas com o Grêmio Maringá, em 1963, 1964 e 1977.

O título do Paranaense ficou 95 vezes na capital e 14 vezes no Interior (5 em Londrina, 3 em Maringá e 6 em outras cidades).

Histórico

Coritiba e Maringá se enfrentaram dez vezes na história, com cinco vitórias para o time da capital paranaense, dois empates e três derrotas. Nos confrontos, o clube do Alto da Glória marcou 16 vezes, enquanto o do interior balançou as redes em 13 ocasiões.

Na atual edição do Paranaense, o Maringá já disputou 16 jogos e só conseguiu o resultado que precisa para ficar com taça em quatro confrontos (contra Rio Branco, Operário e União, na primeira fase, e no jogo de volta das quartas de final, contra o Cascavel).

O Coritiba, por sua vez, está invicto como mandante, somando quatro vitórias e três empates no Couto Pereira (dois desses empates em confrontos contra o seu maior rival, o Athletico).

Regulamento

O Coritiba venceu o jogo de quarta-feira por 2 a 1. Com isso, só precisa de um empate para ser campeão no domingo. Se perder por um gol de diferença, a decisão será nos pênaltis. O gol como visitante não é critério de desempate. O Maringá precisa vencer por dois gols de diferença no tempo normal para ficar com o título;

Escalação do Coritiba

O time do Coxa deve ter cinco mudanças para a finalíssima, com o técnico Gustavo Morínigo escalando o zagueiro Henrique, o lateral-esquerdo Egídio, os volantes Willian Farias e Andrey e o meia Thonny Anderson nos lugares do zagueiro Guillermo, do lateral-esquerdo Guilherme Biro, dos volantes Matheus Sales e Val e do meia Robinho. Henrique e Willian Farias estavam suspensos no jogo de ida, em Maringá, enquanto Egídio, Andrey e Thonny Anderson não começaram jogando a partida no interior do Paraná por algum desgaste físico excessivo (os três entraram no segundo tempo da partida de quarta-feira.

As principais dúvidas na escalação são nas laterais. Pela direita, Warley, que é lateral de origem, é o favorito para iniciar jogando no setor. O zagueiro Guillermo, contudo, já foi improvisado na lateral em algumas partidas e pode ser a novidade no domingo. Pela esquerda, Guilherme Biro começou a partida de ida e teve participação decisiva no gol do empate coxa-branca. O experiente Egídio, porém, foi titular da equipe na maior parte da campanha no Estadual e pode retomar a titularidade.

O técnico Gustavo Morínigo vem utilizando o esquema tático 4-2-3-1, com Alef Manga e Igor Paixão pelos lados do campo e Thonny Anderson como meia ofensivo centralizado.

Escalação do Maringá

O Maringá não terá desfalques para a decisão no Couto Pereira e viajou na sexta-feira para a capital paranaense, fazendo neste sábado, véspera do jogo, um treino recreativo no CT do Caju, do Athletico Paranaense.

O time titular não foi confirmado pelo técnico Jorge Castilho, que pode, se quiser, repetir a formação titular da partida passada. Há a possibilidade, no entanto, dele apostar num meio de campo diferente, mais ofensivo. Se seguir por esse caminho, o meia Guilherme Castro pode ganhar a titularidade para a saída de Denoni, Parrudo ou Matheus Bianqui.

FICHA TÉCNICA

Coritiba x Maringá

Coritiba: Alex Muralha; Warley (Guillermo), Henrique, Luciano Castán e Egídio (Guilherme Biro); Willian Farias e Andrey; Igor Paixão, Thonny Anderson e Alef Manga; Léo Gamalho. Técnico: Gustavo Morínigo
Maringá: Dheimison; Marcos Vinícius, Ronald, Vilar e Raphinha; João Denoni, Matheus Bianqui e Parrudo (Guilherme Castro); Mirandinha, Alemão e Felipe Saraiva. Técnico: Jorge Castilho.
Árbitro: Lucas Paulo Torezin
Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba, domingo (3/4) às 16 horas

Fonte: Bem Paraná

Delegados restringem serviços em protesto ao governo do Paraná

 A Adepol comunicou que a medida é em virtude do reajuste dado a categoria, chamado de "pífio" pela associação





Os delegados de polícia do Paraná decidiram por restringir parte dos serviços em protesto ao governo do estado. A Adepol (Associação dos Delegados de Polícia do Paraná) comunicou nesse sábado (02 de abril) que a medida é em virtude do reajuste dado a categoria, chamado de "pífio" pela associação.

A Adepol decidiu por:

- Cumprir as 40 horas de trabalho protocolares, com período de descanso integral aos servidores

- Não programar nenhuma operação de repressão qualificada, exceto as urgentes

- Não aderir a nenhuma força tarefa, mesmo que seja paga uma diária extrajornada

- Não fornecer entrevistas aos meios de comunicação

- Valorizar a classe através das redes sociais

- Deslocamento pessoal em casos de crimes graves, mas apenas até a chegada dos peritos criminais

- Não se comunicar com as autoridades do governo do estado por aplicativos de mensagens, apenas pelos meios oficiais

Os delegados citam que a defasagem no pagamento de subsídios é superior a 30%, sem a devida revisão anual de valores.

Fonte: G+


Atlético-GO, Cuiabá, Brusque e Manaus também são campeões estaduais

 

(Foto: Reprodução/TV Centro América)


Além das conquistas de Fluminense, Atlético-MG e Grêmio, mais outros quatro campeões estaduais foram conhecidos neste sábado à tarde. O Atlético se tornou campeão goiano e bem perto dali o Cuiabá confirmou o favoritismo em Mato Grosso. Em Santa Catarina, com os clubes tradicionais fora das finais, o título ficou nas mãos do Brusque. O Manaus é o campeão no Amazonas.

O título do Atlético Goianiense foi conquistado na Serrinha, com uma vitória de virada sobre o Goiás, por 3 a 1. Na ida, os atleticanos já tinham vencido por 1 a 0. O título conquistado pelo Dragão o coloca de vez na segunda colocação entre os maiores campeões do estadual, com 16 taças levantadas, contra 15 do Vila Nova, que dividia a posição. Vice-campeão deste ano, o Goiás é o maior vencedor da competição, com 28 títulos.

O Cuiabá chegou ao seu 11º título Mato-Grossense na noite ao golear o União, por 4 a 0, na Arena Pantanal, em Cuiabá, pelo confronto de volta do Estadual. Pepê, Alesson, Marllon e Valdívia marcaram os gols. O Dourado entrou em campo já com ótima vantagem de garantir o terceiro título consecutivo do Estadual, isso porque venceu o duelo de ida por 3 a 2, na cidade de Rondonópolis.

Em Santa Catarina, o Brusque foi campeão ao empatar sem gols com o novato Camboriú, atuando em casa, no estádio Augusto Bauer. Após o empate em 1 a 1 no jogo da ida, o jogo de volta ficou empatado em 0 a 0 no estádio Augusto Bauer.

Com a vantagem de ter feito a melhor campanha na primeira fase, o Brusque conquistou o título com os dois empates. É o segundo título Catarinense do Brusque, que foi campeão em 1992, há 30 anos.

O Manaus garantiu mais um título do Campeonato Amazonense, no Gilbertão, quando repetiu os 2 a 1 aplicados no jogo de ida sobre o Princesa do Solimões e levantou mais uma taça estadual. O título conquistado é o quinto do Gavião nas últimas seis edições do estadual. O maior campeão amazonense, no entanto, segue sendo o Nacional, com 43 taças.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo 

São Paulo tem vantagem e é favorito em decisão do Paulistão na casa do Palmeiras

 

No jogo de ida, São Paulo venceu por 3 a 1 (Foto: Cesar Greco / Flickr / Palmeiras)


O Allianz Parque lotado, ainda que não com a sua capacidade total à disposição, e o retorno do jovem Danilo são as novidades em que o Palmeiras aposta para desfazer a vantagem do São Paulo na finalíssima do Campeonato Paulista, neste domingo. O Choque-Rei que definirá o campeão estadual começa às 16h. O time tricolor é favorito em virtude da vantagem que construiu no primeiro jogo da decisão.

Finalista do Campeonato Paulista pela terceira vez seguida, o Palmeiras busca seu sexto título em dois anos e quer erguer o 23º troféu estadual. Campeão em 2021 justamente em cima da equipe alviverde, o São Paulo persegue o bi e a 22ª taça, no geral.

E o time de Rogério Ceni está mais perto da conquista do que o rival, já que venceu por 3 a 1 na ida, no Morumbi, com atuação de brilho de Calleri. Portanto, pode até perder por um gol que sairá do Allianz Parque com o troféu. Os comandados de Abel Ferreira, para ficar com o título, têm de ganhar por três gols de diferença. Se o triunfo for por dois gols de vantagem, a definição do campeão sairá nos pênaltis.

Se os bastidores estavam inflamados antes da primeira partida pela divergência em relação à data da finalíssima, nos dias que antecedem o segundo jogo, os ânimos continuam aflorados. As decisões da arbitragem no Morumbi ainda incomodam o Palmeiras, que entende que foi prejudicado naquela partida.

Abel chegou a dizer que o torneio está "inquinado", ou seja, manchado, contaminado. Também permanecem ressoando as publicações "inadequadas" de Ana Paula Oliveira, na visão da FPF, em seu Instagram. As postagens lhe renderam uma advertência da entidade.

ARTILHEIROS

A finalíssima opõe em campo um meio-campista técnico e um centroavante argentino raçudo e com grande qualidade nas finalizações. Raphael Veiga e Calleri têm algo em comum: a aptidão para marcar gols. Os dois são os artilheiros de Palmeiras e São Paulo em 2022. Cada um balançou as redes oito vezes na temporada.

Veiga não se abateu com o revés na ida e está confiante em uma remontada palmeirense. "Temos confiança no nosso time, nada perdido, Palmeiras é um time muito grande e mostramos outras vezes que a gente pode fazer", disse.

O discurso de Calleri foi no sentido de conter a euforia. "Boa diferença, mas nada decidido ainda", ponderou o argentino, sobre a vantagem de dois gols adquirida na última quarta-feira.

ARMAS DOS RIVAIS

"Jogador fora da caixa" e "especial", na definição de Abel Ferreira, Danilo se livrou de um desconforto na coxa e participou dos últimos treinamentos. É provável que retorne ao time titular, o que fortalece o atual campeão continental. Único cria das categorias da base que se manteve entre os titulares, o jovem meio-campista é peça fundamental no esquema de Abel pela versatilidade, inteligência e, sobretudo, talento. Ele está em todos os campos do canto e fez falta no Morumbi, onde o time alviverde atuou com Jailson.

O Allianz Parque é outro "reforço" para o Palmeiras. Em sua casa, o time venceu todas as partidas na temporada, sempre marcando gols. O estádio terá sua capacidade de público reduzida entre 25% e 30%, caindo de 42 mil lugares para cerca de 30 mil, em virtude da montagem do palco para a recepção do show da banda Maroon 5, marcado para terça, dia 5. Grande parte das arquibancadas do Gol Norte estarão bloqueadas, sem torcedores. "Vamos precisar muito da ajuda dos torcedores, como sempre fizemos", expressou Abel Ferreira.

Se o Palmeiras tem uma "cria da Academia", como um de seus craques, o São Paulo conta com três garotos formados em Cotia em grande fase: Diego Costa, Rodrigo Nestor e Pablo Maia, este último autor de um gols no triunfo por 3 a 1 no Morumbi. Os jovens são, aliás, a fortaleza da equipe no Paulistão. Ceni apostou nos talentos vindos de Cotia e viu seu time evoluir, ganhando intensidade e agressividade.

TAÇA INÉDITA PARA OS TREINADORES

A taça do Paulistão será levantada pela primeira vez por Abel Ferreira ou Rogério Ceni. Nenhum dos dois ainda ganhou o Estadual mais prestigiado do País. O português encara sua nona final com o Palmeiras em 17 meses. Em oito decisões já disputadas, conquistou quatro títulos (Copa do Brasil, Recopa Sul-Americana, além de duas Libertadores) e quer erguer mais um inédito para sua coleção.

O ex-goleiro tem sete conquistas como treinador, incluindo o Brasileirão com o Flamengo, mas lhe falta um troféu no clube em que é ídolo. Em sua segunda passagem como treinador do São Paulo, é a primeira vez que tem a chance de disputar uma final.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo 

Horta: com Alckmin, Lula propõe às elites a volta das regras do jogo, sem vingança

 Historiador diz que Lula não pretende se vingar dos seus algozes, em seu terceiro mandato

(Foto: Reprodução | ABr | Stuckert)


247 – O historiador Fernando Horta avaliou, em entrevista ao jornalista Gustavo Conde, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está propondo às elites brasileiras, ao se aliar com o ex-governador paulista Geraldo Alckmin, uma "volta às regras do jogo, anteriores ao golpe de 2016, sem vingança e sem perseguição aos seus algozes". Seria uma espécie de reconciliação nacional.

Horta também diz que o golpe de 2016 ofereceu às elites brasileiras e ao capital internacional um país inteiro para ser saqueado, mas diz que aquele processo está se esgotando. "Mesmo o capital necessita de certa estabilidade e de que a população tenha um mínimo de renda para consumir", afirma. Na sua visão, só Lula tem a capacidade de reconstruir um Brasil devastado pelo bolsonarismo. 

Assista: 




Juliane Furno: “nada justifica que a Petrobrás tenha margem de lucro de 27% às custas do povo brasileiro”

 "É urgente que a empresa mude seu comportamento e aja como uma estatal", defende a economista. Assista na TV 247


(Foto: Reprodução | Reuters/Sergio Moraes)


247 - A economista Juliane Furno, em entrevista à TV 247, criticou a margem de lucro “extraordinária” praticada pela Petrobrás, que, com o pré-sal, produz petróleo a um custo muito abaixo do valor final da venda. Ela afirmou ser “urgente” uma mudança no comportamento da empresa, que precisa passar a “agir como uma estatal”, ao invés de priorizar os lucros de acionistas.

Em 2021, a Petrobrás registou enormes lucros líquidos, de R$ 106,6 bilhões. O desempenho foi no mínimo duas vezes superior à média das maiores petroleiras internacionais. Naquele ano, o Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) médio das petroleiras foi de 12%, ao passo que o da Petrobrás foi de 27,5%.

Para a economista-chefe do IREE (Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa), a estatal poderia garantir um preço significativamente menor nas bombas, mesmo considerando diversos custos extras. 

“Veja o paradoxo. Estamos aumentando o custo da venda dos derivados de petróleo ao mesmo tempo que em que está caindo o custo de extração do barril interno. Então, não é que a Petrobrás está lucrando mais porque ela está vendendo mais caro. Ela está lucrando mais porque ela vende mais caro e produz ainda mais barato. Nos balanços desse ano para o ano anterior, caiu em torno de 6 por cento o custo de produção. Hoje, conseguimos extrair o barril de petróleo do pré-sal por em torno de 6 dólares, tirando todas as participações governamentais. Se colocar royalties, participação especial e impostos, dá em torno de 29 dólares. O preço do barril hoje está em torno de 100. Ou seja, conseguimos produzir um barril por 29 dólares e está utilizando o preço de referência do mercado internacional. Isso é uma margem de lucro extraordinária. Nem as atividades mais ilegais do mundo teriam uma margem de lucro tão extraordinária como essa”, disse. 

“Então, utilizando esse custo de produção, somado ao custo de refino, que já está quase todo amortizado porque as refinarias foram construídas há bastante tempo, mais uma margem de lucro substancial para remunerar os acionistas e garantir investimentos no futuro, ainda assim a Petrobrás poderia garantir um preço muito menor, mesmo assumindo todo custo de importar 20% de derivados de petróleo”, completou. 

Ninguém quer Moro, admite Merval Pereira

 Ex-juiz suspeito foi devorado pelo sistema político

Sérgio Moro e o jornalista Merval Pereira (Foto: ABr | Reprodução)


247 – O ex-juiz suspeito Sergio Moro, que destruiu 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese, e corrompeu o sistema judicial, segundo a suprema corte brasileira, não tem espaço na política, admitiu um de seus principais apoiadores, o colunista Merval Pereira, do Globo. "O fato é que nenhum partido quer o ex-juiz Sérgio Moro como candidato. Mesmo no Podemos, já estava sendo pressionado para se candidatar a deputado federal", escreve, em sua coluna.

"Vamos assistir daqui para frente a uma disputa encarniçada no PSDB e no União Brasil para a indicação de um candidato à presidência da República, o que só facilitará a polarização entre Lula e Bolsonaro", escreve. "A recuperação de Bolsonaro nas pesquisas eleitorais é outro fato relevante. O fato de os partidos do Centrão terem sido os que mais cresceram na janela partidária mostra que os políticos estão sentindo um cheirinho de vitória no ar, embora o vento continue soprando para Lula. Ao contrário do Centro Democrático, que sente cheiro de queimado", finaliza.


Miriam Leitão defende combustíveis caros, mas diz que Lula é melhor que Bolsonaro

 Jornalista defendeu o golpe de estado que teve como objetivo mudar a política de preços da Petrobrás


Lula e Miriam Leitão (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)


247 – A jornalista Miriam Leitão, que lutou pelo golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, que teve como objetivo central mudar a política de preços da Petrobrás, de modo a transferir renda da sociedade brasileira para os acionistas privados (sobretudo internacionais) da Petrobrás, defendeu na sua coluna publicada neste domingo a continuidade das regras que impõem aos brasileiros a gasolina, o diesel e o gás de cozinha com preços exorbitantes, mas afirmou que "a única via possível é a democracia".

"Não há dois extremistas na disputa, mas apenas um, Jair Bolsonaro. Semana passada, novamente, Bolsonaro provou que ele é um perigo para a democracia. Atacou ministros do STF com palavrões, defendeu a ditadura, colocou em dúvida as urnas eletrônicas, elogiou um parlamentar delinquente", diz ela.

Miriam defende supostamente a democracia, mas não sai da contradição criada pelos golpistas de 2016: um golpe que possibilitou o assalto dos acionistas da Petrobrás à sociedade brasileira para se apropriar da renda do petróleo. "Sobre a Petrobras, os dois têm propostas populistas e que envolvem gasto público para reduzir os preços de combustíveis fósseis. É uma insanidade tirar dinheiro do cofre público para ajudar o dono do carro — ou do carrão — a encher o tanque", escreve Miriam, resumindo a questão dos combustíveis, que são preços básicos de toda economia, aos carrões dos ricos e milionários. Na entrevista abaixo, a ex-presidente Dilma Rousseff explica de forma didática como o golpe de 2016 foi dado para que a Petrobrás fosse depenada:




Janio de Freitas alerta para o risco de novo golpe e diz que pode não haver eleição

 Colunista critica o ímpeto golpista de Jair Bolsonaro e dos militares que o cercam

(Foto: Divulgação)


247 – O colunista Janio de Freitas alerta, em sua coluna na Folha de S. Paulo, para o risco de um novo golpe de estado no Brasil. "Os indícios atuais de golpe já ameaçam o episódio eleitoral", escreve. "Passaram por aí o 31 de março e o 1º de abril, com seu jeito ressabiado de quem sabe, e tenta uma cara limpa, ter praticado indignidade inapagável. Os golpes passeiam assim pelo calendário, 3 de outubro, 9 e 11 de novembro, 24 de agosto, outro agosto no dia 25, 13 de dezembro, 15 de novembro —e muitos dias a mais de traição a juramentos oficiais, de deslealdades pessoais, uso criminoso de armamentos do Estado, destruição de várias constituições e, com cada uma, das instituições menos distantes da democracia", complementa.

"Possível vice de Bolsonaro, para uma chapa mais coerente que a feita com o vice Mourão, o ministro da Defesa e seus antecessores não saíram da alegação de 'anseios da sociedade' como origem do golpe de 1964 e de 21 anos de ditadura. Braga Netto e os outros não precisariam de mais do que quatro letras para escapar à inverdade: anseios da alta sociedade. Perfeito. A essa sociedade eles serviram sempre, em tudo, excetuado o momento heroico que os derrotou em defesa da Constituição, pela posse do vice em 1961", diz ainda Janio.

O colunista também mencionou o recente alerta feito pelo ministro Edson Fachin sobre as ameaças à democracia. O golpe pós-eleitoral excita reações que, antes de vitórias e derrotas, não costumam expandir-se. Os indícios atuais, que movem Edson Fachin e outros ministros-magistrados, ameaçam já o episódio eleitoral", diz ele.


Eleitor de Ciro pode abandoná-lo em favor de Lula, diz Helena Chagas

 Para a jornalista, dificilmente o ex-governador vai passar dos 10%, o que acarreta na antecipação do segundo turno já no primeiro. Assista

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


247 - A jornalista Helena Chagas, em entrevista à TV 247, analisou o quadro eleitoral com a saída do ex-juiz parcial Sergio Moro da corrida presidencial. Para ela, o fato abre espaço para candidaturas da terceira via, mas nada significativo. 

Quanto a Ciro Gomes, dificilmente o ex-governador vai passar dos 10%, avalia ela. Neste cenário, é provável uma antecipação do segundo turno já no primeiro. 

"Sem Moro e sem um candidato da terceira via robusto, sobra Lula, Bolsonaro e Ciro. Quanto ao Ciro, ele pode crescer? Pode. Mas dificilmente ele vai passar dos 10%. Se o Ciro continuar nessa toada, vamos ter talvez uma antecipação do segundo turno no primeiro. Quando for a véspera da eleição, o eleitor do Ciro vai pensar: 'pô, estão os dois muito na frente do meu candidato. Então, vamos despejar logo para acabar com essa conversa no primeiro turno'. A maioria dos eleitores do Ciro vai para o Lula. Então, a saída do Moro é boa para todo mundo, para os naniquinhos da terceira via, porque vai sobrar alguma coisa para eles, como o próprio Doria".