sexta-feira, 1 de abril de 2022

Lula afirma que perdoou a Lava Jato: 'não posso governar com ódio e querendo vingança'

 "Eu tenho que governar com o coração", afirmou o ex-presidente

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante evento na Bahia (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Com mais de 20 vitórias na Justiça, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou, nessa quinta-feira (31), durante evento na Bahia, que perdoou a Operação Lava Jato por ter condenado o petista sem provas. 

"Eu não posso eu não posso governar com ódio eu não posso governar querendo vingança contra ninguém. Eu tenho que governar com o coração", afirmou Lula, que participou do lançamento da pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo da Bahia. 

De acordo com o ex-presidente, um dos apoiadores mostrou a ele uma placa com os dizeres: "Lula, me perdoe, porque eu acreditei na Lava Jato". O petista afirmou que o rapaz não precisava ser perdoado pois não cometeu crime algum.

"Eu não preciso te perdoar, porque você foi enganado. Eu já perdoei até quem te enganou, porque nós vamos vencer essa gente. Quem cometeu um crime é quem mentiu para você, quem cometeu um crime é quem induziu você a acreditar numa mentira", argumentou. 

Vera Paiva: vemos um acirramento da violência de Estado porque Bolsonaro tem desprezo pela vida

 Professora da USP, que trabalha com área da saúde e é ativista de direitos humanos, diz que “Bolsonaro tem prazer com a morte alheia, tem pulsão”

Vera Paiva e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Santos/USP Imagens | Isac Nobrega/PR)


247 - A professora da USP e ativista dos direitos humanos Vera Paiva afirmou à TV 247 que o governo Jair Bolsonaro (PL) ‘despreza a vida’ e por isso houve uma escalada da violência do Estado nos últimos anos.

Em declaração dura, Vera Paiva disse que Bolsonaro sente “prazer” diante da morte. “O que a gente viu acontecer foi um acirramento dessa violência do Estado, porque você tem um presidente que autoriza, valoriza, defende a tortura e que não tem nenhum apego à vida”.

“O modo como ele desdenha de pessoas que perderam parentes e amigos para a Covid, por exemplo, é assustador, humilhante. (...) Ele tem prazer com a morte. Quem valoriza a tortura e celebra o maior torturador [Carlos Brilhante Ustra] tem prazer com a morte. Ele não tem nenhuma compaixão”, afirmou.


Brasil estreia na Copa do Mundo contra Sérvia

 Cerimônia define o início da jornada de cada seleção rumo à conquista da tão sonhada Taça do Mundo

(Foto: Alexander Hassenstein/FIFA)

247 - A cerimônia do sorteio dos grupos do Mundial acontece nesta sexta (1º/4), no Centro de Convenções de Doha, no Catar. O Brasil deve estrear no dia 24 de novembro contra a Sérvia, e enfrenta a Suíça no dia 28 de novembro.

Confira os grupos da Copa do Mundo 2022:

Grupo A

  • Catar
  • Equador
  • Senegal
  • Holanda

Grupo B

  • Inglaterra
  • Irã
  • Estados Unidos
  • País de Gales, Escócia ou Ucrânia

Grupo C

  • Argentina
  • Arábia Saudita
  • México
  • Polônia

Grupo D

  • França
  • Emirados Árabes, Austrália ou Peru
  • Dinamarca
  • Tunísia

Grupo E

  • Espanha
  • Costa Rica ou Nova Zelândia
  • Alemanha
  • Japão

Grupo F

  • Bélgica
  • Canadá
  • Croácia
  • Marrocos

Grupo G

  • Brasil
  • Sérvia
  • Suíça
  • Camarões

Grupo H

  • Portugal
  • Gana
  • Uruguai
  • Coreia do Sul

No Podemos, aposta é de que Moro desistirá até da candidatura a deputado

 O futuro do ex-juiz suspeito permanece uma incógnita

(Foto: ADRIANO MACHADO - REUTERS)


247 - Carimbado como traidor pelo seu antigo partido, o Podemos, o ex-juiz lesa-pátria Sergio Moro, que migrou para o União Brasil para ser deputado federal, fato que ele agora nega, enfrenta forte resistência de seu novo partido. 

Tendo desistido, "neste momento", de liderar uma chapa na disputa presidencial, algo que o União Brasil não tem o menor interesse em promover, Moro se encontra em uma encruzilhada. Ex-aliados do Podemos apostam até na desistência da candidatura à Câmara Federal à medida que ele entender como funciona o novo partido ao qual se filiou. É o que informa o jornalista Guilherme Amado, em coluna no Metrópoles. 

O futuro do ex-juiz suspeito, que patinava nas pesquisas de intenção de voto, não conseguindo emplacar dois dígitos, permanece uma incógnita. 


STF forma maioria a favor de tornozeleira para Daniel Silveira

 Além de Moraes, votaram a favor das medidas cautelares os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Rosa Weber e Gilmar Medes

(Foto: © Cleia Viana/Câmara dos Deputados)


Metrópoles - O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria a favor das medidas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes ao deputado Daniel Silveira (União Brasil).

Na tarde desta sexta-feira (1º/4), além de Moraes, que é o relator do caso, votaram para manter as medidas cautelares os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Rosa Weber e Gilmar Medes. Faltam ainda os votos dos ministros Kássio Nunes Marques, André Mendonça, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux.

Entre as punições está o pagamento de R$ 15 mil por dia em multa pelo descumprimento do uso da tornozeleira eletrônica e instauração de inquérito por desobediência.

Leia a íntegra no Metrópoles. 

Bolsonaro já deu 5.145 declarações falsas ou distorcidas desde que chegou ao poder

Hashtag #ForaBolsonaro está sendo utilizada nesta sexta-feira (1), considerado o Dia da Mentira, para relembrar as inverdades ditas por Jair Bolsonaro ao longo do mandato


Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
 

Brasil de Fato - A hashtag #ForaBolsonaro está sendo utilizada nesta sexta-feira, 1º de abril, considerado o Dia da Mentira, para relembrar as falsidades ditas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a sua gestão. A ação nas redes sociais está sendo promovida pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro.  

Até agora, em 1.185 dias como presidente, Bolsonaro já deu 5.145 declarações falsas ou distorcidas, segundo o site de checagem Aos Fatos.

Uma das frases mais repetidas é que em seu governo não há corrupção. “Três anos e três meses em paz nessas questões [corrupção]”, disse o presidente 191 vezes. Frequentemente, funcionários da gestão são alvos de denúncias e investigações sobre casos de corrupção e outros crimes relacionados à administração pública.

No caso mais recente, o agora ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, é investigado por um suposto esquema corrupção dentro da pasta envolvendo a distribuição de verbas para prefeituras intermediada por pastores. 

Repercussão

Entre as mentiras do presidente relembradas pelos usuários está a de que “Bolsonaro mentiu que abaixaria os preços. Em uma live feita em seu canal do Facebook, em 2018, ele prometeu que, caso fosse eleito presidente, o botijão de gás custaria R$ 30,00 #BolsonaroMentiroso”, disse um usuário no Twitter. 

O preço médio da gasolina ultrapassou os R$ 7 por litro em 24 dos 27 estados brasileiros em março deste ano. O dado consta da primeira pesquisa de preços de combustíveis divulgada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) com valores apurados após a Petrobras reajustar o custo dos produtos vendidos pela estatal a distribuidores. A Petrobras aplicou aumento de quase 19% na gasolina e 25% no diesel produzidos em suas refinarias no último dia 11. 

A pesquisa de preços mais recente da ANP leva em conta valores apurados em postos de combustíveis entre os dias 13 e 19 de março, ou seja, já após o aumento. De acordo com o levantamento, a gasolina comum só tem preço médio abaixo de R$ 7 no Amapá (R$ 6,279), no Rio Grande do Sul (R$ 6,975) e em São Paulo (R$ 6,867). 

Em outro post, um usuário comenta que “tem muita gente que não sabe porque a gasolina está cara porque vê na televisão o presidente mentiroso dizendo que é por causa da guerra da Ucrânia. É mentira”.

No Brasil, o preço dos combustíveis é baseado pela política de preços paritários de importação (PPI), por meio da qual os valores são determinados de acordo com os preços praticados no mercado internacional, ou seja, em dólar. Com isso, a estatal abriu mão de controlar diretamente o preço desses produtos no país, evitando variações inflacionárias, para determiná-lo de acordo com o preço do mercado internacional. 

Os internautas também relembraram o Golpe Militar de 1964, que completa 58 anos entre esta quinta (31) e sexta-feira (1º), defendido de forma contumaz por Bolsonaro e seus aliados. 

“Bolsonaro diz que não houve um golpe militar no Brasil. Mas o fato é que em 1964, o presidente João Goulart, legitimamente eleito, foi deposto por um golpe, e substituído, à força, por uma ditadura militar que durou 24 anos. #BolsonaroMentiroso”, publicou um perfil do Twitter. 

Presidente da Caixa diz a empresários que se mudará para a África se Bolsonaro perder a eleição

 “Afirmo com toda a tranquilidade a vocês. Daqui a um ou cinco anos vou pra Uganda, Ruanda, Tanzânia", disse Pedro Guimarães durante um jantar com empresários


Pedro Guimarães (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)


247 - O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, prometeu deixar o país caso Jair Bolsonaro não seja reeleito à Presidência da República no pleito de outubro, diz a jornalista Bela Megale em sua coluna no jornal O Globo. 

“Afirmo com toda a tranquilidade a vocês. Daqui a um ou cinco anos vou pra Uganda, Ruanda, Tanzânia…Uma coisa que não tenho dúvida nenhuma: se não for o presidente Bolsonaro [no comando], game over. Por quê? A Caixa, durante anos, era o paraíso do Carnaval em Salvador [com patrocínio], montando aquela festa toda. Por isso, muitas coisas não andavam, isso eu vi”, teria dito Guimarães durante um jantar com empresários nesta quarta-feira (30). 

Ainda segundo a reportagem, ele também teria dito considerar uma “ingenuidade” acreditar que a Caixa  não voltaria a ser o que era “com qualquer presidente que não seja Bolsonaro”. 

“O cara que menos mandava na Caixa era o presidente. Quem mandava? O cara que botou o cara lá, o vice-presidente que ‘achou’ 51 milhões de reais em notas na casa da mãe dele”, disse em referência a Geddel Vieira Lima, ex-vice-presidente da instituição que foi preso em função do desvio.


Pré-candidato ao Senado, Datena se filia ao PSC e apoiará Tarcisio Freitas, ministro de Bolsonaro, para o governo paulista

 Filiação do apresentador ocorre um dia após ele romper com governador de São Paulo, João Doria

José Luiz Datena (Foto: Divulgação)


247 - O apresentador José Luiz Datena, pré-candidato ao Senado por São Paulo, assinou, nesta sexta-feira (1), sua ficha de filiação ao PSC, diz a coluna Painelda Folha de S. Paulo. A filiação foi feita um dia após o apresentador chamar o governador João Doria (PSDB) de "traidor" por sinalizar que poderia desistir de disputar a Presidência da República. 

“Comunicamos a filiação do jornalista e apresentador José Luís Datena ao Partido Social Cristão (PSC), que em nome do seu presidente estadual, deputado federal Gilberto Nascimento, já declarou apoio à pré-candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo de São Paulo. Datena coloca seu nome à disposição da coligação para concorrer ao Senado Federal", disse o PSC em nota, de acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Antes de romper com o tucano, Datena pretendia se lançar ao Senado em uma chapa encabeçada por Doria e pelo vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB), que concorrerá ao Governo de São Paulo.

Em seu novo partido, Datena apoiará o atual ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, na disputa estadual.Tarcísio foi indicado para encabeçar a chapa por Jair Bolsonaro. Recentemente, o apresentador negou ser um apoiador do atual ocupante do Palácio do Planalto. 


Após nota do Ministério da Defesa que exalta o golpe de 64, Barroso condena ditadura militar

 Ministério da Defesa exaltou o dia em que aconteceu o golpe militar no Brasil. Barroso fez questão de lembrar como foi o período na história brasileira

Ministro Luís Roberto Barroso (Foto: Roberto Jayme/ASCOM/TSE)


Sputnik - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso usou ontem (31) sua conta no Twitter para criticar a ditadura militar após a nota do Ministério da Defesa publicada na quarta-feira (30) na qual diz que "o movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira".

Ante o texto da pasta, o ministro postou em sua rede social alguns lembretes sobre como era a época para seus seguidores em forma de perguntas. Por exemplo: "Você sabia que muitos brasileiros foram para o exílio para escapar da violência política [em 1964]?" ou "você sabia que os jornais tinham censores nas redações decidindo o que podia ser publicado?", entre outras.


 


As postagens do ministro acontecem em conjunto ao pedido do Ministério Público Federal à Justiça Federal do DF para que o Ministério da Defesa remova a nota, uma vez que considera que as declarações "expõem de forma drástica" os fundamentos do país, conforme noticiado.

No texto da pasta da Defesa brasileira, afirma-se que "o movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época", acrescentando que "a história não pode ser reescrita, em mero ato de revisionismo, sem a devida contextualização".

O termo "movimento" em alusão direta ao golpe militar já havia sido usado em anos anteriores pelo governo Bolsonaro.

No entanto, sabe-se que os anos da ditadura foram marcados por perseguição política, censura, tortura e assassinatos. Embora os números sejam pouco precisos, a estimativa é que mais de 20 mil pessoas tenham sido torturadas ao longo de 21 anos de vigência da Ditadura Militar, segundo a Folha de São Paulo.

Pesquisa Ipespe: Lula dispara no Rio Grande do Norte, onde Bolsonaro fez 'motociata' esvaziada

Ex-presidente Lula lidera no estado com 64% dos votos válidos

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


 Revista Fórum - Pesquisa de intenção de votos para presidente feita pelo Ipespe/TN aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está disparado na frente no Rio Grande do Norte, com 52%, o que daria uma simulação de aproximadamente 64% dos votos válidos.

A pesquisa, realizada entre 23 e 26 de março aponta Lula com 52%, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) com 19%; Ciro Gomes (PDT) com 6%; Sérgio Moro (UB) 2%; André Janones (Avante), João Doria (PSDB) e Simone Tebet (MDB) têm 1%; Felipe D'ávila (NOVO) e Eduardo Leite (PSDB) têm 0%.

Os que disseram não votar em nenhum candidato, branco ou nulo somaram 12% e não sabem ou não responderam 8%. A margem de erro da pesquisa é de 2,9% para mais ou para menos.


A pesquisa, realizada pelo Ipespe e contratada pela Tribuna do Norte, ouviu 1.200 pessoas presencialmente entre 23 e 26 de março. O nível de confiança é de 95,45% e a margem de erro é de 2,9 pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código: BR-07968/2022.


Procuradoria aponta fake news de Flávio Bolsonaro contra Lula, mas o isenta de punição

O vídeo postado nas redes sociais por Flávio Bolsonaro passar a impressão de que Lula diz que estava "falando com o demônio"

(Foto: Ag. Brasil)
 

247 - A Procuradoria-Geral Eleitoral afirmou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que uma publicação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) contra o ex-presidente Lula (PT) pode ser enquadrada como fake news, mas se posicionou contra a imposição de punição ao parlamentar. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. 

O vídeo postado nas redes sociais pelo filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) é uma montagem cujo objetivo é passar a impressão de que Lula diz que estava "falando com o demônio" e que o "demônio estava tomando conta" dele.

A Procuradoria concordou com a representação do PT no sentido de que a gravação foi editada para prejudicar a imagem do petista. "Costuma-se associar esse tipo de procedimento ao conceito de fake news", afirmou o órgão.

No entanto, a Procuradoria disse que não ficou comprovado que a publicação ocorreu no "contexto" das eleições nem que ela tenha afetado a "integridade do processo eleitoral".

Vale lembrar que no pleito eleitoral de 2018 Bolsonaro conquistou muitos votos após disparo de fake news em massa atribuindo membros do PT à pedofilia e satanismo. 


A aliados, Moro diz que não desistiu da Presidência e que nunca falou em se candidatar a deputado

 

Ala do União Brasil liderada por ACM Neto rejeita a candidatura do ex-juiz parcial ao Planalto. Sua desistência foi condição para ingressar no partido

Sergio Moro e Junior Bozzella (Foto: Divulgação/União Brasil)

247 - O ex-juiz parcial Sergio Moro, que trocou nesta quinta-feira (31) o Podemos pelo União Brasil (1), abrindo mão de sua candidatura à Presidência da República, diz a aliados que não está morto, segundo Andréia Sadi, o G1.

Ele tem dito que buscará construir dentro da nova legenda um caminho para se lançar novamente candidato à Presidência. A mudança de partido se justifica pela estrutura do União Brasil. Ele queria uma sigla maior para bancar sua campanha.

A intenção de Moro é negociar com outros partidos uma unificação da 'terceira via' em torno de seu nome. 

A interlocutores, o ex-juiz parcial destaca que nunca afirmou que seria candidato a deputado federal e que anunciou ter desistido da Presidência "por enquanto".

Dentro do União Brasil, no entanto, há uma ala oriunda do DEM, liderada pelo pré-candidato ao governo da Bahia ACM Neto, que rejeita o nome de Moro para disputar a Presidência e inclusive colocou sua renúncia à candidatura ao Planalto como condição para aceitá-lo no partido. Uma candidatura presidencial de Moro poderia prejudicar palanques já firmados por candidatos do União Brasil nos estados.


Disputa entre Boulos, Moro e Eduardo Bolsonaro para a Câmara dos Deputados em São Paulo deverá polarizar a eleição

 Em 2018, Eduardo Bolsonaro foi o deputado mais votado em SP, na onda bolsonarista que assolou o Brasil. Boulos quer tirar o pódio do filho de Bolsonaro, e agora Moro entra na briga

Eduardo Bolsonaro, Guilherme Boulos e Sergio Moro (Foto: Reuters | Reprodução | ABr)

247 - Para além da eleição presidencial, o pleito em São Paulo também promete ser disputado e polarizado. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi o mais votado no estado em 2018, na esteira dos votos que levaram seu pai, Jair Bolsonaro (PL), ao Palácio do Planalto. Em 2022, ele pode ter mais dificuldades para repetir o feito.

Líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos (PSOL) trocou sua pré-candidatura ao governo de São Paulo para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. Na ocasião da troca de candidatura, Boulos deixou claro que um de seus objetivos era impedir que Eduardo Bolsonaro fosse novamente o deputado mais votado em São Paulo.

De lá para cá, mais um personagem entrou na disputa: o ex-juiz parcial Sergio Moro, que trocou o Podemos pelo União Brasil e abandonou sua candidatura presidencial. O União Brasil é o partido mais rico do Congresso Nacional. Na campanha pela Presidência, Moro não vinha tendo bom resultado. Ele estava, ao lado do presidenciável Ciro Gomes (PDT), em terceiro ou quarto lugar, bem longe de Bolsonaro e do ex-presidente Lula (PT), líder de intenções de voto.

Se no cenário nacional Moro tinha desempenho pífio, em São Paulo o jogo pode mudar. O ex-juiz, que ganhou notoriedade à frente da Lava Jato, apesar de todos os prejuízos que causou ao Brasil, pode ser um puxador de votos para o União Brasil e concorrer com Boulos e Eduardo Bolsonaro para ser o mais votado. Segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, é isto que o União Brasil espera do ex-juiz parcial.

Pelo Twitter, Boulos ironizou a filiação de Moro ao novo partido, lembrando que o União Brasil é fruto da fusão entre DEM e PSL, partido que abrigou Bolsonaro em 2018. No fim das contas, apontou Boulos, a 'terceira via' e Bolsonaro são a mesma coisa.



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Presidente do TSE, Fachin diz que 'democracia está ameaçada' e a Justiça eleitoral 'sob ataque'

 Nesta quinta-feira (31), data que marcou 58 anos do golpe militar, Bolsonaro fez um discurso agressivo contra o Judiciário, exaltando a ditadura e mandando o STF 'calar a boca'

Ministro Edson Fachin (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)


247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira (1) que "a democracia está ameaçada" e a Justiça Eleitoral "sob ataque". Declaração ocorreu em discurso na abertura de uma reunião com presidentes de Tribunais Regionais Eleitorais do país e foi obtida por Andréia Sadi, do G1.

Ele afirmou que o objetivo do TSE em 2022 é garantir que o resultado das eleições de outubro corresponda "à vontade legítima dos eleitores", apesar do "circo de narrativas conspiratórias" instalado no país.

“A justiça eleitoral está sob ataque. A democracia está ameaçada. A sociedade constitucional está em alerta. Impende, no cumprimento dos deveres inerentes à legalidade constitucional, defender a Justiça Eleitoral, a democracia e o processo eleitoral. Não vamos aguçar o circo de narrativas conspiratórias das redes sociais, nem animar a discórdia e a desordem, muito menos agendas antidemocráticas. Nosso objetivo, neste ano, que corresponde ao nonagésimo aniversário da Justiça Eleitoral, é garantir que os resultados do pleito eleitoral correspondam à vontade legítima dos eleitores", afirmou o ministro.

Declaração acontece um dia após Jair Bolsonaro (PL), na data em que marca 58 anos do golpe militar, fazer um discurso agressivo contra o Judiciário, exaltando a ditadura militar e mandando ministros do Supremo 'calarem a boca'.


Siqueira convida Kalil a se filiar ao PSB em troca de aliança formal com Lula

 Tanto Lula quanto Kalil avaliam como positiva a aliança, o entrave é o PSD, partido do candidato mineiro, que diverge do PT em relação ao candidato ao Senado

(Foto: Amira Hissa/PBH | Divulgação)

247 - O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) recebeu do presidente do PSB, Carlos Siqueira, um convite para se filiar à sigla e apoiar a candidatura do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República, informa o jornal O Globo.

Kalil é pré-candidato ao governo de Minas Gerais e já sinalizou que pode - e deve - apoiar Lula. O ex-presidente também já declarou que o apoio de Kalil a ele seria bem-vindo, bem como seu apoio ao mineiro. 

O PSD de Kalil tem como prioridade reeleger o senador Alexandre Silveira, suplente de Antonio Anastasia, hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Silveira é próximo ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Por outro lado, o PT defende a candidatura do deputado federal Reginaldo Lopes (PT) ao Senado. A divergência tem sido um entrave para a aliança formal entre Lula e Kalil.

A janela partidária se encerra nesta sexta-feira (2), e portanto Kalil precisa se decidir logo sobre o convite do PSB.


Alvaro Dias bate-boca com lavajatista por causa de chifre levado de Sergio Moro

 


O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) ficou “pistola” com o ex-juiz Sergio Moro, que chifrou o Podemos com o União Brasil.

Ainda magoado com o ex-correligionário, Alvaro bateu boca nas redes sociais com lavajatista que saiu em defesa de Moro.

O ex-ministro Xico Graziano, pelo Twitter, havia desancado a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, dizendo que ela era uma “velhaca da política”.

– Uma velhaca da política, dona de partido fisiológico, se finge de vítima para esconder sua picaretagem. Pura bandidagem para atacar um herói nacional – escreveu Graziano, referindo-se à nota da dirigente do Podemos.

Segundo a deputada Renata Abreu (Podemos-SP), o ex-juiz Sergio Moro trocou de partido “por dinheiro” e que não há amor ou ideologia na pulada de cerca.

– Para a surpresa de todos, tanto a Executiva Nacional quanto os parlamentares souberam via imprensa da nova filiação de Moro, sem sequer uma comunicação interna do ex-presidenciável – espantou-se o Podemos.


Segundo a deputada Renata Abreu (Podemos-SP), o ex-juiz Sergio Moro trocou de partido “por dinheiro” e que não há amor ou ideologia na pulada de cerca.

Alvaro rebateu Xico Graziano:

– Partido fisiológico? Não seja ridículo… Quem, por acaso, pagou seu salário até ontem? Não é novidade você cuspir no prato em que comeu, mas de mito a herói, de galho em galho, acostumou-se com a incoerência por desespero de sobrevivência? Que lástima – disparou o senador do Podemos.

Nos bastidores, fala-se que Sergio Moro tentou escantear o senador Alvaro Dias. O ex-juiz teria tentado trocar a candidatura presidencial pela do Senado no Podemos. Não deu. Por isso ele partiu para o União.

Xico Graziano voltou à carga. Ele disse que sempre respeitou e gostou de Alvaro.

– Ele tem boa história. Mas ontem tomou as dores de um post meu sobre partidos fisiológicos e me atacou. Por nada. Vou lhe dizer Senador: se o Sr encontrar 1 recibo meu no Podemos, pinto o cabelo. Falsidade nunca me pertenceu.

Moral da história: Alvaro Dias e Xico Graziano estão gastando vela boa com defunto ruim.

Fonte> Blog do Esmael

Governador Ratinho Junior nomeia dois novos secretários

 

(Foto: Franklin de Freitas)

O governador Ratinho Jr (PSD) nomeou dois novos secretários de Estado nesta quinta (31). Everton Luiz da Costa, que era presidente do Instituto Água e Terra, assume a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável do Turismo no lugar de Márcio Nunes (PSD). Elisandro Pires Frigo assume a Secretaria Administração e Previdência no lugar de Marcel Micheletto (PSD). Ele era diretor geral da mesma pasta. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial.

Nesta sexta (1), Ratinho Jr anunciará os substitutos de Ney Leprevost (PSD) na Secretaria da Justiça, Família, Beto Preto (PSD) na Saúde e Sandro Alex (PSD), na Infraestrutura e Logística. Leprevost e Alex voltam à Câmara Federal. O primeiro deve disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, e o segundo, tentar a reeleição para deputado federal. Micheleto, e Márcio Nunes voltam à Assembleia também como pré-candidatos à reeleição. Já Beto Preto – que ganhou notoriedade estadual ao atuar no combate à pandemia da Covid-19 – sonha com uma pré-candidatura ao Senado, mas deve sair mesmo para deputado federal.

A tendência é que o governador nomeie um deputado estadual de sua coligação para uma das secretarias, como forma de manter no cargo o líder do governo na Assembleia, Hussein Bakri (PSD), hoje suplente de Nunes. Ele também deve nomear um nome do MDB do Paraná para um cargo, já que o partido aderiu à pré-candidatura à reeleição de Ratinho Jr, depois que o ex-governador e pré-candidato de oposição, Roberto Requião, hoje no PT, deixou o MDB.

Com o término do prazo para a desincompatibilização, determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aos ocupantes de alguns tipos de cargos públicos e que pretendem concorrer nas próximas eleições, deputados licenciados que cumprem função de secretários de Estado deverão retornar a seus mandatos na Assembleia Legislativa do Paraná na próxima semana. Assim, em tese, dois parlamentares que lideraram a bancada de apoio ao Governo do Estado voltarão à suplência. São eles o líder da situação, deputado Hussein Bakri (PSD) e o vice-líder, deputado Gugu Bueno (PSD). Eles ocuparam as vacâncias abertas pela ida ao secretariado dos deputados Márcio Nunes (PSD) e Marcel Micheleto (PL).

O prazo final para descompatibilização é amanhã, mas tanto Bakri quanto Bueno usaram as tribunas na sessão plenária da quarta-feira (30), a última de que participaram nesta legislatura, para agradecer por liderar a bancada governista no Legislativo. Para o deputado Hussein Bakri, o período foi de debates intensos, porém com cordialidade e respeito à Oposição. “Tivemos todos os projetos do Governo aprovados, embates difíceis, mas vencemos. Propostas nem sempre populares, mas necessárias para o Paraná ter hoje suas contas equilibradas e em dia. Ressalto o apoio que tive de meus colegas e especialmente da Mesa Executiva, com quem sempre trabalhamos em conjunto”, afirmou. Já para o deputado Gugu Bueno, que ocupou uma cadeira no Legislativo por quase dois anos, o período foi especialmente desafiador por causa da pandemia. “Essa casa teve um papel fundamental no enfrentamento. Ao lado do Governo do Estado trabalhamos para que o Paraná não parasse, cuidasse de seus doentes, mas tivesse força para a retomada econômica”, disse.

Fonte: Bem Paraná

Cantor famoso vai ao STJ para se livrar de processo por ter furado fila da vacina

 O cantor, a mulher e a assessora teriam furado a fila da vacinação em Fortaleza em 8 de julho de 2021

(Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - Wesley Safadão recorreu ao Superior Tribunal de Justiça para tentar se livrar do processo em que ele é acusado de corrupção por ter furado a fila da vacinação contra a Covid-19. De acordo com documentos, o artista conseguiu um habeas corpus parcial, mas tenta anular o caso inteiro. A reportagem é do portal Notícias da TV.

O Ministério Público do Ceará denunciou Wesley Safadão; a mulher do cantor, Thyane Dantas Oliveira; a assessora do artista, Sabrina Tavares Brandão; e a servidora da Secretaria Estadual de Saúde Jeanine Maria Oliveira e Silva pelos crimes de peculato e corrupção passiva privilegiada durante a vacinação contra a Covid-19 no Estado.

Segundo o órgão, o cantor, a mulher e a assessora teriam furado a fila da vacinação em Fortaleza em 8 de julho de 2021. O esquema teria contado com a participação de servidores efetivos e terceirizados da secretaria. O sertanejo recebeu o imunizante em local diferente do indicado.

Onde Safadão foi vacinado, a dose aplicada era da Janssen, até então o único imunizante aceito em outros países, e o astro se apresentaria em uma turnê nos Estados Unidos em novembro do ano passado. Além disso, Thyane Dantas ainda não estava apta para receber a vacina por causa de sua idade, o que descumpriu o calendário do plano de imunização do governo.

Em novembro do ano passado, o músico conseguiu um habeas corpus para trancar a investigação do caso, mas a Justiça liberou a apuração dos fatos em 2 de fevereiro deste ano. A 2ª Câmara Criminal de Fortaleza explicou à reportagem que a medida foi julgada e concedida parcialmente, optando pelo trancamento de parte do processo: 

Vídeo de Daniela Mercury chamando Janja e Lula para folia bomba nas redes

 Encontro da cantora com Lula e Jana ocorreu na Bahia

(Foto: Reprodução)

247 - Durante passagem pela Bahia, o ex-presidente Lula e sua noiva, Janja, encontram-se com a cantora Daniela Mercury, que logo convidou o casal para cair na folia num momento de descontração.

O vídeo logo viralizou nas redes e os internautas destacaram a alegria  no local. 

"Esse é o Brasil que a gente quer: música, riso, alegria e muito afeto", disse a deputada federal Erika kokay.