sexta-feira, 1 de abril de 2022

Após nota do Ministério da Defesa que exalta o golpe de 64, Barroso condena ditadura militar

 Ministério da Defesa exaltou o dia em que aconteceu o golpe militar no Brasil. Barroso fez questão de lembrar como foi o período na história brasileira

Ministro Luís Roberto Barroso (Foto: Roberto Jayme/ASCOM/TSE)


Sputnik - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso usou ontem (31) sua conta no Twitter para criticar a ditadura militar após a nota do Ministério da Defesa publicada na quarta-feira (30) na qual diz que "o movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira".

Ante o texto da pasta, o ministro postou em sua rede social alguns lembretes sobre como era a época para seus seguidores em forma de perguntas. Por exemplo: "Você sabia que muitos brasileiros foram para o exílio para escapar da violência política [em 1964]?" ou "você sabia que os jornais tinham censores nas redações decidindo o que podia ser publicado?", entre outras.


 


As postagens do ministro acontecem em conjunto ao pedido do Ministério Público Federal à Justiça Federal do DF para que o Ministério da Defesa remova a nota, uma vez que considera que as declarações "expõem de forma drástica" os fundamentos do país, conforme noticiado.

No texto da pasta da Defesa brasileira, afirma-se que "o movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época", acrescentando que "a história não pode ser reescrita, em mero ato de revisionismo, sem a devida contextualização".

O termo "movimento" em alusão direta ao golpe militar já havia sido usado em anos anteriores pelo governo Bolsonaro.

No entanto, sabe-se que os anos da ditadura foram marcados por perseguição política, censura, tortura e assassinatos. Embora os números sejam pouco precisos, a estimativa é que mais de 20 mil pessoas tenham sido torturadas ao longo de 21 anos de vigência da Ditadura Militar, segundo a Folha de São Paulo.

Pesquisa Ipespe: Lula dispara no Rio Grande do Norte, onde Bolsonaro fez 'motociata' esvaziada

Ex-presidente Lula lidera no estado com 64% dos votos válidos

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


 Revista Fórum - Pesquisa de intenção de votos para presidente feita pelo Ipespe/TN aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está disparado na frente no Rio Grande do Norte, com 52%, o que daria uma simulação de aproximadamente 64% dos votos válidos.

A pesquisa, realizada entre 23 e 26 de março aponta Lula com 52%, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) com 19%; Ciro Gomes (PDT) com 6%; Sérgio Moro (UB) 2%; André Janones (Avante), João Doria (PSDB) e Simone Tebet (MDB) têm 1%; Felipe D'ávila (NOVO) e Eduardo Leite (PSDB) têm 0%.

Os que disseram não votar em nenhum candidato, branco ou nulo somaram 12% e não sabem ou não responderam 8%. A margem de erro da pesquisa é de 2,9% para mais ou para menos.


A pesquisa, realizada pelo Ipespe e contratada pela Tribuna do Norte, ouviu 1.200 pessoas presencialmente entre 23 e 26 de março. O nível de confiança é de 95,45% e a margem de erro é de 2,9 pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código: BR-07968/2022.


Procuradoria aponta fake news de Flávio Bolsonaro contra Lula, mas o isenta de punição

O vídeo postado nas redes sociais por Flávio Bolsonaro passar a impressão de que Lula diz que estava "falando com o demônio"

(Foto: Ag. Brasil)
 

247 - A Procuradoria-Geral Eleitoral afirmou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que uma publicação do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) contra o ex-presidente Lula (PT) pode ser enquadrada como fake news, mas se posicionou contra a imposição de punição ao parlamentar. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. 

O vídeo postado nas redes sociais pelo filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) é uma montagem cujo objetivo é passar a impressão de que Lula diz que estava "falando com o demônio" e que o "demônio estava tomando conta" dele.

A Procuradoria concordou com a representação do PT no sentido de que a gravação foi editada para prejudicar a imagem do petista. "Costuma-se associar esse tipo de procedimento ao conceito de fake news", afirmou o órgão.

No entanto, a Procuradoria disse que não ficou comprovado que a publicação ocorreu no "contexto" das eleições nem que ela tenha afetado a "integridade do processo eleitoral".

Vale lembrar que no pleito eleitoral de 2018 Bolsonaro conquistou muitos votos após disparo de fake news em massa atribuindo membros do PT à pedofilia e satanismo. 


A aliados, Moro diz que não desistiu da Presidência e que nunca falou em se candidatar a deputado

 

Ala do União Brasil liderada por ACM Neto rejeita a candidatura do ex-juiz parcial ao Planalto. Sua desistência foi condição para ingressar no partido

Sergio Moro e Junior Bozzella (Foto: Divulgação/União Brasil)

247 - O ex-juiz parcial Sergio Moro, que trocou nesta quinta-feira (31) o Podemos pelo União Brasil (1), abrindo mão de sua candidatura à Presidência da República, diz a aliados que não está morto, segundo Andréia Sadi, o G1.

Ele tem dito que buscará construir dentro da nova legenda um caminho para se lançar novamente candidato à Presidência. A mudança de partido se justifica pela estrutura do União Brasil. Ele queria uma sigla maior para bancar sua campanha.

A intenção de Moro é negociar com outros partidos uma unificação da 'terceira via' em torno de seu nome. 

A interlocutores, o ex-juiz parcial destaca que nunca afirmou que seria candidato a deputado federal e que anunciou ter desistido da Presidência "por enquanto".

Dentro do União Brasil, no entanto, há uma ala oriunda do DEM, liderada pelo pré-candidato ao governo da Bahia ACM Neto, que rejeita o nome de Moro para disputar a Presidência e inclusive colocou sua renúncia à candidatura ao Planalto como condição para aceitá-lo no partido. Uma candidatura presidencial de Moro poderia prejudicar palanques já firmados por candidatos do União Brasil nos estados.


Disputa entre Boulos, Moro e Eduardo Bolsonaro para a Câmara dos Deputados em São Paulo deverá polarizar a eleição

 Em 2018, Eduardo Bolsonaro foi o deputado mais votado em SP, na onda bolsonarista que assolou o Brasil. Boulos quer tirar o pódio do filho de Bolsonaro, e agora Moro entra na briga

Eduardo Bolsonaro, Guilherme Boulos e Sergio Moro (Foto: Reuters | Reprodução | ABr)

247 - Para além da eleição presidencial, o pleito em São Paulo também promete ser disputado e polarizado. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi o mais votado no estado em 2018, na esteira dos votos que levaram seu pai, Jair Bolsonaro (PL), ao Palácio do Planalto. Em 2022, ele pode ter mais dificuldades para repetir o feito.

Líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), Guilherme Boulos (PSOL) trocou sua pré-candidatura ao governo de São Paulo para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. Na ocasião da troca de candidatura, Boulos deixou claro que um de seus objetivos era impedir que Eduardo Bolsonaro fosse novamente o deputado mais votado em São Paulo.

De lá para cá, mais um personagem entrou na disputa: o ex-juiz parcial Sergio Moro, que trocou o Podemos pelo União Brasil e abandonou sua candidatura presidencial. O União Brasil é o partido mais rico do Congresso Nacional. Na campanha pela Presidência, Moro não vinha tendo bom resultado. Ele estava, ao lado do presidenciável Ciro Gomes (PDT), em terceiro ou quarto lugar, bem longe de Bolsonaro e do ex-presidente Lula (PT), líder de intenções de voto.

Se no cenário nacional Moro tinha desempenho pífio, em São Paulo o jogo pode mudar. O ex-juiz, que ganhou notoriedade à frente da Lava Jato, apesar de todos os prejuízos que causou ao Brasil, pode ser um puxador de votos para o União Brasil e concorrer com Boulos e Eduardo Bolsonaro para ser o mais votado. Segundo Guilherme Amado, do Metrópoles, é isto que o União Brasil espera do ex-juiz parcial.

Pelo Twitter, Boulos ironizou a filiação de Moro ao novo partido, lembrando que o União Brasil é fruto da fusão entre DEM e PSL, partido que abrigou Bolsonaro em 2018. No fim das contas, apontou Boulos, a 'terceira via' e Bolsonaro são a mesma coisa.



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Presidente do TSE, Fachin diz que 'democracia está ameaçada' e a Justiça eleitoral 'sob ataque'

 Nesta quinta-feira (31), data que marcou 58 anos do golpe militar, Bolsonaro fez um discurso agressivo contra o Judiciário, exaltando a ditadura e mandando o STF 'calar a boca'

Ministro Edson Fachin (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)


247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira (1) que "a democracia está ameaçada" e a Justiça Eleitoral "sob ataque". Declaração ocorreu em discurso na abertura de uma reunião com presidentes de Tribunais Regionais Eleitorais do país e foi obtida por Andréia Sadi, do G1.

Ele afirmou que o objetivo do TSE em 2022 é garantir que o resultado das eleições de outubro corresponda "à vontade legítima dos eleitores", apesar do "circo de narrativas conspiratórias" instalado no país.

“A justiça eleitoral está sob ataque. A democracia está ameaçada. A sociedade constitucional está em alerta. Impende, no cumprimento dos deveres inerentes à legalidade constitucional, defender a Justiça Eleitoral, a democracia e o processo eleitoral. Não vamos aguçar o circo de narrativas conspiratórias das redes sociais, nem animar a discórdia e a desordem, muito menos agendas antidemocráticas. Nosso objetivo, neste ano, que corresponde ao nonagésimo aniversário da Justiça Eleitoral, é garantir que os resultados do pleito eleitoral correspondam à vontade legítima dos eleitores", afirmou o ministro.

Declaração acontece um dia após Jair Bolsonaro (PL), na data em que marca 58 anos do golpe militar, fazer um discurso agressivo contra o Judiciário, exaltando a ditadura militar e mandando ministros do Supremo 'calarem a boca'.


Siqueira convida Kalil a se filiar ao PSB em troca de aliança formal com Lula

 Tanto Lula quanto Kalil avaliam como positiva a aliança, o entrave é o PSD, partido do candidato mineiro, que diverge do PT em relação ao candidato ao Senado

(Foto: Amira Hissa/PBH | Divulgação)

247 - O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) recebeu do presidente do PSB, Carlos Siqueira, um convite para se filiar à sigla e apoiar a candidatura do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República, informa o jornal O Globo.

Kalil é pré-candidato ao governo de Minas Gerais e já sinalizou que pode - e deve - apoiar Lula. O ex-presidente também já declarou que o apoio de Kalil a ele seria bem-vindo, bem como seu apoio ao mineiro. 

O PSD de Kalil tem como prioridade reeleger o senador Alexandre Silveira, suplente de Antonio Anastasia, hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Silveira é próximo ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Por outro lado, o PT defende a candidatura do deputado federal Reginaldo Lopes (PT) ao Senado. A divergência tem sido um entrave para a aliança formal entre Lula e Kalil.

A janela partidária se encerra nesta sexta-feira (2), e portanto Kalil precisa se decidir logo sobre o convite do PSB.


Alvaro Dias bate-boca com lavajatista por causa de chifre levado de Sergio Moro

 


O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) ficou “pistola” com o ex-juiz Sergio Moro, que chifrou o Podemos com o União Brasil.

Ainda magoado com o ex-correligionário, Alvaro bateu boca nas redes sociais com lavajatista que saiu em defesa de Moro.

O ex-ministro Xico Graziano, pelo Twitter, havia desancado a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, dizendo que ela era uma “velhaca da política”.

– Uma velhaca da política, dona de partido fisiológico, se finge de vítima para esconder sua picaretagem. Pura bandidagem para atacar um herói nacional – escreveu Graziano, referindo-se à nota da dirigente do Podemos.

Segundo a deputada Renata Abreu (Podemos-SP), o ex-juiz Sergio Moro trocou de partido “por dinheiro” e que não há amor ou ideologia na pulada de cerca.

– Para a surpresa de todos, tanto a Executiva Nacional quanto os parlamentares souberam via imprensa da nova filiação de Moro, sem sequer uma comunicação interna do ex-presidenciável – espantou-se o Podemos.


Segundo a deputada Renata Abreu (Podemos-SP), o ex-juiz Sergio Moro trocou de partido “por dinheiro” e que não há amor ou ideologia na pulada de cerca.

Alvaro rebateu Xico Graziano:

– Partido fisiológico? Não seja ridículo… Quem, por acaso, pagou seu salário até ontem? Não é novidade você cuspir no prato em que comeu, mas de mito a herói, de galho em galho, acostumou-se com a incoerência por desespero de sobrevivência? Que lástima – disparou o senador do Podemos.

Nos bastidores, fala-se que Sergio Moro tentou escantear o senador Alvaro Dias. O ex-juiz teria tentado trocar a candidatura presidencial pela do Senado no Podemos. Não deu. Por isso ele partiu para o União.

Xico Graziano voltou à carga. Ele disse que sempre respeitou e gostou de Alvaro.

– Ele tem boa história. Mas ontem tomou as dores de um post meu sobre partidos fisiológicos e me atacou. Por nada. Vou lhe dizer Senador: se o Sr encontrar 1 recibo meu no Podemos, pinto o cabelo. Falsidade nunca me pertenceu.

Moral da história: Alvaro Dias e Xico Graziano estão gastando vela boa com defunto ruim.

Fonte> Blog do Esmael

Governador Ratinho Junior nomeia dois novos secretários

 

(Foto: Franklin de Freitas)

O governador Ratinho Jr (PSD) nomeou dois novos secretários de Estado nesta quinta (31). Everton Luiz da Costa, que era presidente do Instituto Água e Terra, assume a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável do Turismo no lugar de Márcio Nunes (PSD). Elisandro Pires Frigo assume a Secretaria Administração e Previdência no lugar de Marcel Micheletto (PSD). Ele era diretor geral da mesma pasta. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial.

Nesta sexta (1), Ratinho Jr anunciará os substitutos de Ney Leprevost (PSD) na Secretaria da Justiça, Família, Beto Preto (PSD) na Saúde e Sandro Alex (PSD), na Infraestrutura e Logística. Leprevost e Alex voltam à Câmara Federal. O primeiro deve disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, e o segundo, tentar a reeleição para deputado federal. Micheleto, e Márcio Nunes voltam à Assembleia também como pré-candidatos à reeleição. Já Beto Preto – que ganhou notoriedade estadual ao atuar no combate à pandemia da Covid-19 – sonha com uma pré-candidatura ao Senado, mas deve sair mesmo para deputado federal.

A tendência é que o governador nomeie um deputado estadual de sua coligação para uma das secretarias, como forma de manter no cargo o líder do governo na Assembleia, Hussein Bakri (PSD), hoje suplente de Nunes. Ele também deve nomear um nome do MDB do Paraná para um cargo, já que o partido aderiu à pré-candidatura à reeleição de Ratinho Jr, depois que o ex-governador e pré-candidato de oposição, Roberto Requião, hoje no PT, deixou o MDB.

Com o término do prazo para a desincompatibilização, determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), aos ocupantes de alguns tipos de cargos públicos e que pretendem concorrer nas próximas eleições, deputados licenciados que cumprem função de secretários de Estado deverão retornar a seus mandatos na Assembleia Legislativa do Paraná na próxima semana. Assim, em tese, dois parlamentares que lideraram a bancada de apoio ao Governo do Estado voltarão à suplência. São eles o líder da situação, deputado Hussein Bakri (PSD) e o vice-líder, deputado Gugu Bueno (PSD). Eles ocuparam as vacâncias abertas pela ida ao secretariado dos deputados Márcio Nunes (PSD) e Marcel Micheleto (PL).

O prazo final para descompatibilização é amanhã, mas tanto Bakri quanto Bueno usaram as tribunas na sessão plenária da quarta-feira (30), a última de que participaram nesta legislatura, para agradecer por liderar a bancada governista no Legislativo. Para o deputado Hussein Bakri, o período foi de debates intensos, porém com cordialidade e respeito à Oposição. “Tivemos todos os projetos do Governo aprovados, embates difíceis, mas vencemos. Propostas nem sempre populares, mas necessárias para o Paraná ter hoje suas contas equilibradas e em dia. Ressalto o apoio que tive de meus colegas e especialmente da Mesa Executiva, com quem sempre trabalhamos em conjunto”, afirmou. Já para o deputado Gugu Bueno, que ocupou uma cadeira no Legislativo por quase dois anos, o período foi especialmente desafiador por causa da pandemia. “Essa casa teve um papel fundamental no enfrentamento. Ao lado do Governo do Estado trabalhamos para que o Paraná não parasse, cuidasse de seus doentes, mas tivesse força para a retomada econômica”, disse.

Fonte: Bem Paraná

Cantor famoso vai ao STJ para se livrar de processo por ter furado fila da vacina

 O cantor, a mulher e a assessora teriam furado a fila da vacinação em Fortaleza em 8 de julho de 2021

(Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - Wesley Safadão recorreu ao Superior Tribunal de Justiça para tentar se livrar do processo em que ele é acusado de corrupção por ter furado a fila da vacinação contra a Covid-19. De acordo com documentos, o artista conseguiu um habeas corpus parcial, mas tenta anular o caso inteiro. A reportagem é do portal Notícias da TV.

O Ministério Público do Ceará denunciou Wesley Safadão; a mulher do cantor, Thyane Dantas Oliveira; a assessora do artista, Sabrina Tavares Brandão; e a servidora da Secretaria Estadual de Saúde Jeanine Maria Oliveira e Silva pelos crimes de peculato e corrupção passiva privilegiada durante a vacinação contra a Covid-19 no Estado.

Segundo o órgão, o cantor, a mulher e a assessora teriam furado a fila da vacinação em Fortaleza em 8 de julho de 2021. O esquema teria contado com a participação de servidores efetivos e terceirizados da secretaria. O sertanejo recebeu o imunizante em local diferente do indicado.

Onde Safadão foi vacinado, a dose aplicada era da Janssen, até então o único imunizante aceito em outros países, e o astro se apresentaria em uma turnê nos Estados Unidos em novembro do ano passado. Além disso, Thyane Dantas ainda não estava apta para receber a vacina por causa de sua idade, o que descumpriu o calendário do plano de imunização do governo.

Em novembro do ano passado, o músico conseguiu um habeas corpus para trancar a investigação do caso, mas a Justiça liberou a apuração dos fatos em 2 de fevereiro deste ano. A 2ª Câmara Criminal de Fortaleza explicou à reportagem que a medida foi julgada e concedida parcialmente, optando pelo trancamento de parte do processo: 

Vídeo de Daniela Mercury chamando Janja e Lula para folia bomba nas redes

 Encontro da cantora com Lula e Jana ocorreu na Bahia

(Foto: Reprodução)

247 - Durante passagem pela Bahia, o ex-presidente Lula e sua noiva, Janja, encontram-se com a cantora Daniela Mercury, que logo convidou o casal para cair na folia num momento de descontração.

O vídeo logo viralizou nas redes e os internautas destacaram a alegria  no local. 

"Esse é o Brasil que a gente quer: música, riso, alegria e muito afeto", disse a deputada federal Erika kokay.


Rosângela Moro, mulher do ex-juiz suspeito, se filia a dois partidos em apenas dois dias

 A advogada Rosângela Moro se filiou nesta quinta-feira ao União Brasil. No dia anterior ela havia assinado a ficha de filiação do Podemos

O casal Moro (Foto: Reprodução)

247 - A advogada Rosângela Moro, mulher do ex-juiz Sérgio Moro, declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Lava Jato, seguiu os passos do marido e se filiou ao União Brasil nesta quinta-feira (31). No dia anterior ela havia se filiado ao Podemos, legenda que até então abrigava o ex-juiz. 

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o Podemos havia confirmado, na semana passada, que avaliava a possibilidade de lançar a advogada na disputa por um cargo legislativo pela legenda. Ainda conforme a reportagem, “agora, o plano de Rosângela é disputar uma cadeira de deputada estadual na Alesp [Assembleia Legislativa de São Paulo], enquanto Moro deve tentar uma vaga na Câmara dos Deputados”. 

Nesta quinta-feira (31), a presidente do Podemos, Renata Abreu, divulgou uma nota criticando a mudança partidária do ex-juiz e afirmando que o partido “jamais mediu esforços” para assegurar uma pré-campanha presidencial forte para Moro, mas que agora irá buscar um candidato que tenha “firmeza de propósitos”. 

Silva e Luna chama Lula de "aventureiro" e defende preços dos combustíveis dolarizados

 Presidente da Petrobrás disse que a única forma de reduzir os preços dos combustíveis é "torcer para a guerra passar" e menosprezou Lula, que governou o país por oito anos

Presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O presidente da Petrobrás, general Joaquim Silva e Luna, que será rifado por Jair Bolsonaro (PL) para dar espaço ao lobista Adriano Pires, afirmou à Veja que a única maneira de reduzir os preços dos combustíveis no Brasil é "torcer para a guerra passar", em referência ao conflito entre Rússia e Ucrânia.

O militar ainda menosprezou o ex-presidente Lula, que governou o país durante oito anos e deixou o Palácio do Planalto com alto índice de aprovação, chamando-o de "aventureiro". "Se Lula fosse eleito, como o senhor acha que isso impactaria a Petrobrás?", perguntaram os repórteres Victor Irajá e Felipe Mendes.

"Eu confesso que gostaria que o resultado das eleições fosse outro, mas, se isso acontecer, para mudar algo na Petrobrás, vai ter que mudar muita norma, muita lei. Tenho dito de forma contundente que aqui não cabe aventureiro, hoje a governança da Petrobrás não permite isso. Graças à governança, não vejo possibilidade para que aconteça algo parecido com o que ocorreu no passado", disse.

Sobre os preços dos combustíveis nas alturas, ele afirmou que a Petrobrás não pode fazer nada e defendeu a atual política de preços da empresa, que vincula o mercado interno ao dólar, permitindo com que acionistas privados recebam dividendos exorbitantes enquanto a população é obrigada a gastar fortunas nos postos. "Mexer na política de preços é como mexer na lei da gravidade. A forma de baixar o preço é torcer para a guerra passar. Não vejo solução a partir da Petrobrás".

Em algumas regiões do Brasil, o litro da gasolina chega a ser vendido por R$ 10.

Doria afirma que ‘desistência’ da candidatura à Presidência foi estratégia política para evitar golpe no PSDB

 Pré-candidato tucano afirma que seu plano era obter o "apoio explícito" do partido

Governador de São Paulo, João Doria 27/11/2021 REUTERS/Adriano Machado (Foto: ADRIANO MACHADO/?Reuters)


247 -  João Doria (PSDB) disse em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (31) que não tinha pensado em desistir da disputa, mas que "houve, sim, um planejamento" para obter apoio explícito do partido.

Ao final de seu discurso de despedida do Palácio dos Bandeirantes nesta quinta-feira (31), o agora ex-governador disse que as notícias sobre sua eventual desistência à disputa da Presidência da República foram uma “estratégia política”. 

Segundo o tucano, houve um planejamento prévio para que o presidente do partido, Bruno Araújo, tivesse de se manifestar publicamente em apoio a seu nome, aponta reportagem do Valor.

“Diria que foi um comportamento estratégico. Isso faz parte da vida política também, ter estratégia para poder construir caminhos e solidificar esses caminhos. Não se pode agir apenas emocionalmente, a política exige raciocínio e eu aprendi a ter raciocínio no setor privado. Isso (o boato de que desistiria) foi para fortalecer a nossa candidatura e o PSDB”, disse Doria. 

Ao negar que desistiria da disputa, o pré-candidato tucano disse que seu planejamento visava obter o "apoio explícito do PSDB a partir de seu presidente, Bruno Araújo". 

De posse da carta assinada por Araújo, Doria diz que a partir de agora não pode haver questionamento de sua candidatura. "Não há questionamento, não há golpe possível”, afirmou em referência a Eduardo Leite, que renunciou ao governo do Rio Grande do Sul na segunda-feira (28), colocando-se como opção ao partido. 

Em recado direto a Leite, afirmou: “Quem dá golpe é ditadura, governo autoritário. Aliás, hoje é dia 31 de março, o dia do golpe militar. Então, quero lembrar ao Eduardo Leite que não caminhe por essa linha. Trabalhe pelo seu Estado, você tem muitas oportunidades ainda para percorrer. Não queira se associar aqueles que gostam de golpear, de usurpar e até de roubar.” 

Ao comentar sobre os próximos passos de sua pré-campanha, Doria fez questão de citar a desistência do ex-juiz Sérgio Moro de concorrer ao Planalto. Ao trocar o Podemos pelo União Brasil nesta quinta, Moro anunciou que, neste momento, abre mão da disputa. Segundo dirigentes da sigla, ele vai disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Doria diz que manterá ‘bom diálogo’ com Moro.


Fracasso de Moro e manobra de Doria alteram o cenário eleitoral e reforçam polarização entre Lula e Bolsonaro

 Movimentações de última hora no tabuleiro do xadrez político podem ser benéficas a Lula e Bolsonaro

Lula e Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | Ricardo Stuckert)


247 - O vaivém de João Doria (PSDB-SP) e a desistência de Sergio Moro (União Brasil) de disputar a Presidência da República ampliaram as dificuldades da chamada terceira via para criar uma candidatura competitiva às de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

O ex-juiz suspeito Sergio Moro saiu do Podemos, se filiou à União Brasil e, em meio a resistências dentro do novo partido, anunciou que renunciava à candidatura à Presidência.

Por sua vez, Doria ensaiou se manter no cargo de governador de São Paulo e abandonar a candidatura ao Planalto, mas recuou horas depois e manteve os planos iniciais. 

Reportagem da Folha de S.Paulo indica que na avaliação de aliados de Lula e Bolsonaro, as mudanças fortalecem a polarização entre os dois primeiros colocados nas pesquisas. Apesar disso, na terceira via, alguns setores ainda consideram haver a oportunidade de unificação em torno de algum nome mais competitivo.

"Cada vez mais a terceira via vai ficando mais distante. O juiz venal lançou candidatura simplesmente para tentar puxar voto para o partido dele. E o Doria mostra que a confusão está grande no PSDB, fragilizando o partido e acho que tem dificuldade de crescer depois dessa bravataria", diz o deputado Rui Falcão (PT-SP). "Vai ficando mais claro que a disputa será entre Lula e Bolsonaro", avalia em declarações à Folha.


Reinaldo Azevedo defende Frente Única em favor da democracia

 Jornalista opina que Jair Bolsonaro e outros extremistas estão se preparando para tentar golpear as eleições caso Lula vença a disputa

Jornalista Reinaldo Azevedo, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert | Joana Berwanger/Sul21)


247 - "Ninguém tem o direito de duvidar de que Jair Bolsonaro e alguns outros extremistas com ou sem farda, de uniforme ou de pijama, estão se preparando para tentar golpear as eleições caso Lula vença a disputa. Os sinais estão em toda parte", escreve o jornalista Reinaldo Azevedo na Folha de S.Paulo.

O jornalista lembra que o golpe de 1964, que instalou uma ditadura militar de 21 anos no país, foi exaltado pelo general Braga Netto numa Ordem do Dia que entra para a história "como uma das peças mais desavergonhadas da República em razão das mentiras que conta, das conclusões a que chega e das ameaças que embute".

Azevedo diz que foi sórdido da parte do general inserir a "anistia ampla, geral e irrestrita" como uma das conquistas da ditadura, como se os anistiados não fossem personagens que a própria quartelada engendrou, fossem vítimas, fossem algozes. "Parafraseando com ligeira torção música de Chico Buarque, este senhor se jacta da invenção do perdão para os pecados que eles mesmos inventaram. Lixo!"

O jornalista enfatiza que o texto de Braga Netto, assinado pelos comandantes das três Forças "veio à luz no mesmo dia em que o presidente voltou a associar as urnas eletrônicas a fraudes e a povo armado". E adverte que tal como em 1964 invovou-se o pretexto do "avanço de uma ideologia totalitária" para dar o golpe, em 2022 "bastaria anunciar que as urnas eletrônicas não refletem o que os armados consideram a 'vontade popular'" para que ocorresse o mesmo. 

Ao final do texto, Azevedo critica a terceira via e defende a Frente Única: "Pouco importa quantos sejam os candidatos, convém fazer a Frente Única em favor da democracia". 


'Além de traíra é mentiroso', dispara Bolsonaro contra Moro

 Ataque foi feito durante transmissão ao vivo pelas redes sociais no dia em que Moro trocou de partido e anunciou sua desistência da candidatura presidencial



Bolsonaro e Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Lula Marques)

247 - Jair Bolsonaro (PL) aproveitou sua transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta quinta-feira (31) para atacar o ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil), que trocou o Podemos pelo novo partido e anunciou sua desistência da candidatura presidencial.

Moro, que deixou o governo de Bolsonaro acusando-o de interferência da Polícia Federal, "além de traíra é mentiroso", disse o ocupante do Palácio do Planalto.

Declaração foi feita na esteira de comentários sobre a notícia de que a Polícia Federal disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) não haver elementos para acusar Bolsonaro de interferir na corporação.


Durante “janela partidária”, 20% dos deputados já trocaram de partido

 Trocas de partidos vão até as 23h59 desta sexta-feira

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

247 - As trocas de partidos durante o processo batizado de "janela partidária" atingiram até agora  20% dos deputados federais (102 dos 513 da Câmara. As migrações de um partido a outro, iniciadas no último dia 3, terminam nesta sexta-feira (1/4).

A janela partidária é o intervalo de 30 dias que, seis meses antes da eleição, a legislação concede a deputados federais, estaduais e vereadores para que troquem de partido, se desejarem, sem o risco de perder o mandato.

Neste ano, o maior beneficiário das mudanças é o PL. Desde o primeiro dia da janela partidária, a bancada do partido cresceu 71% (de 42 para 72 deputados — perdeu sete e ganhou outros 37), aponta levantamento feito pelo G1.

A maior parte das migrações vêm de parlamentares eleitos pelo PSL, que neste ano se fundiu com o DEM e formou o União Brasil. Dos 37 novos integrantes do PL, 26 estavam vinculados ao União Brasil

Depois do PL, Republicanos e PP são os partidos que mais conquistaram deputados.


Em editorial, Folha admite fracasso da terceira via

A Folha de S.Paulo reconhece que renúncia de Moro e manobra de Doria acentuam polarização entre Lula e Bolsonaro

João Doria e Sergio Moro (Foto: Governo de SP)
 

247 - O fracasso da terceira via foi confirmado com os acontecimentos desta quinta-feira (31) no processo pré-eleitoral. A Folha de S.Paulo foi obrigada a reconhecer o fenômeno em editorial publicado nesta sexta-feira (1/4). "O recuo do ex-juiz Sergio Moro na disputa pela Presidência da República em outubro e a comédia de erros encenada pelo tucano João Doria para manter-se na corrida pelo Planalto acentuam a contraposição entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL)", diz o editorial.

O jornal acentua que "a expectativa de mau desempenho estimula a defecção e subtrai apoio dos desafiantes, o que por sua vez reforça a polarização".

O editorial destaca que o ex-juiz suspeito condenado pelo STF pelas irregularidades que cometeu à frente da Operação Lava Jato se ajustou "docilmente a conveniências mesquinhas da política".

João Doria, pré-candidato do PSDB, também é criticado no editorial: "saiu desse episódio rocambolesco" inspirando "ainda menos confiança do que o que nele entrou, marcando 2% no Datafolha".


Milton Ribeiro diz à PF que recebeu pastor a pedido de Bolsonaro

 O ex-ministro da Educação continuou na tentativa de blindar o governo e disse que Jair Bolsonaro recebeu um pastor, mas, de acordo com Ribeiro, não significava privilégio


Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação (Foto: ISAC NOBREGA/PR)


247 - O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que Jair Bolsonaro pediu para receber o pastor Gilmar Santos, suspeito de atuar numa espécie de balcão de negócios dentro do MEC. Ribeiro, que também é pastor, negou privilégios dado ao religioso na pasta. 

"Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar", disse o ex-ministro. "Isso não quer dizer que o mesmo gozasse de tratamento diferenciado ou privilegiado na gestão do FNDE ou MEC". Os relatos foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo.

O ex-ministro havia admitido que, na liberação de verba para ações na educação, o governo Jair Bolsonaro prioriza prefeituras com pedidos intermediados por dois pastores - Gilmar Santos e Arilton Moura. 

"Aquela afirmação, a da gravação, foi feita como forma de prestigiar o pastor Gilmar, na condição de líder religioso nacional, não tendo qualquer conotação de enfatizar os amigos do pastor Gilmar teriam privilégio junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação ou Ministério da Educação", disse.


Apucarana recebe mais doze refugiados da guerra na Ucrânia

 


Mais duas famílias que conseguiram sair da Ucrânia, que há 37 dias vem sendo bombardeada pela Rússia, chegaram nesta quinta-feira (31) a Apucarana. São sete crianças e cinco adultos que também serão alojados num sobrado da chácara da Diocese de Apucarana, situada no Loteamento Recanto Belvedere. Elas se juntam a uma família – três adultos e duas crianças -, que estão em Apucarana desde a segunda-feira, dia 28 de março.

A vinda dos refugiados para o Município é resultado de ofício enviado no final de fevereiro à Embaixada da Ucrânia no Brasil, quando Apucarana se colocou à disposição para acolhimento de possíveis refugiados que chegassem ao país.

Conforme justifica o prefeito Junior da Femac, Apucarana mantém a maior colônia de ucranianos no Norte do Paraná. “Neste momento difícil, com os ataques desencadeados pelos russos, cerca de 10 milhões de ucranianos estão fugindo do seu país e Apucarana se ofereceu para abrigar algumas famílias”, pondera o prefeito.

As famílias Kravchenko e Khardikova fugiram da Ucrânia e estavam aguardando trâmites burocráticos, na Turquia, para vir ao Brasil. O grupo embarcou na tarde de ontem, de Istambul, fez escalas em Paris e São Paulo, e chegou no aeroporto de Maringá no início da noite desta quinta-feira. De lá os ucranianos vieram para Apucarana em duas vans da prefeitura.

Fazem parte do grupo Serafyma Kravchenko (5 anos), Radomyr Kravchenko (7), Saira Kravchenko (4), Darion Kravchenko (8), Mirra Kravchenko, Olek Sandr Kravchenko (43), Liudmyla Kravchenko (33), Alla Khardikova (33), Yelyzaveta Khardikova (6), Herman Khardikova (5) e Ksenia Kraleimikova (19). Também veio para Apucarana Yulia Lenchuk (19), que estava em Brasília, amparada pela Embaixada da Ucrânia.

Os doze ucranianos foram recepcionados pelo prefeito Junior das Femac, as secretárias Maria Agar (Cultura) e Denise Canesin (Mulher e Familia) e Ana Paula Nazarko (Assistência Social), além de outros servidores públicos. As crianças do grupo receberam brinquedos e bombons, e as mulheres ganharam flores.

Na chácara da Diocese de Apucarana já estavam abrigados Rodrigo Rocha Coutinho (52), brasileiro casado com Olena Rudenko (55), e os filhos Milana Litvnova (8), Mikhailo litnova (5) e Anastasia Litnova (34).

Em Apucarana, os ucranianos vão receber alimentação da prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social. As crianças e adultos poderão ter acesso a aulas de português. E, no momento adequado, também haverá oferta de emprego aos ucranianos.

quinta-feira, 31 de março de 2022

Lula: "se preparem, porque nós vamos voltar a comer o churrasquinho de sábado e domingo"

 O ex-presidente também criticou as filas com pessoas de menor renda para pegar ossos

(Foto: Reprodução)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou, nesta quinta-feira (31), em Salvador (BA), que, se eleito, fará a população mais pobre comer carnes de melhor qualidade. Também criticou as filas de pessoas de menor renda para pegar sobras e ossos de açougues. 

"Se preparem, porque nós vamos voltar a comer o churrasquinho de sábado e domingo", disse o ex-presidente durante evento que marcou o lançamento da pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues na disputa ao governo da Bahia. "A gente vê pobre pegar carcaça de frango para comer. Mulher na fila do açougue para pegar o osso, ferver o osso e fazer o arroz", lamentou o ex-presidente. 

"Acham que o pobre gosta de produto de segunda [...] a gente gosta de coisa de primeira, queremos comer bem, morar bem e se vestir bem. Viver dignamente. Domingo levar nossas crianças para passear, almoçar no restaurante, pegar avião e visitar nossos parentes".

De acordo com o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, cerca de 55,2% dos lares brasileiros, ou o correspondente a 116,8 milhões de pessoas, conviveram com algum grau de insegurança alimentar no final de 2020. O levantamento foi realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan).