sexta-feira, 1 de abril de 2022

Cantor famoso vai ao STJ para se livrar de processo por ter furado fila da vacina

 O cantor, a mulher e a assessora teriam furado a fila da vacinação em Fortaleza em 8 de julho de 2021

(Foto: © Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

247 - Wesley Safadão recorreu ao Superior Tribunal de Justiça para tentar se livrar do processo em que ele é acusado de corrupção por ter furado a fila da vacinação contra a Covid-19. De acordo com documentos, o artista conseguiu um habeas corpus parcial, mas tenta anular o caso inteiro. A reportagem é do portal Notícias da TV.

O Ministério Público do Ceará denunciou Wesley Safadão; a mulher do cantor, Thyane Dantas Oliveira; a assessora do artista, Sabrina Tavares Brandão; e a servidora da Secretaria Estadual de Saúde Jeanine Maria Oliveira e Silva pelos crimes de peculato e corrupção passiva privilegiada durante a vacinação contra a Covid-19 no Estado.

Segundo o órgão, o cantor, a mulher e a assessora teriam furado a fila da vacinação em Fortaleza em 8 de julho de 2021. O esquema teria contado com a participação de servidores efetivos e terceirizados da secretaria. O sertanejo recebeu o imunizante em local diferente do indicado.

Onde Safadão foi vacinado, a dose aplicada era da Janssen, até então o único imunizante aceito em outros países, e o astro se apresentaria em uma turnê nos Estados Unidos em novembro do ano passado. Além disso, Thyane Dantas ainda não estava apta para receber a vacina por causa de sua idade, o que descumpriu o calendário do plano de imunização do governo.

Em novembro do ano passado, o músico conseguiu um habeas corpus para trancar a investigação do caso, mas a Justiça liberou a apuração dos fatos em 2 de fevereiro deste ano. A 2ª Câmara Criminal de Fortaleza explicou à reportagem que a medida foi julgada e concedida parcialmente, optando pelo trancamento de parte do processo: 

Vídeo de Daniela Mercury chamando Janja e Lula para folia bomba nas redes

 Encontro da cantora com Lula e Jana ocorreu na Bahia

(Foto: Reprodução)

247 - Durante passagem pela Bahia, o ex-presidente Lula e sua noiva, Janja, encontram-se com a cantora Daniela Mercury, que logo convidou o casal para cair na folia num momento de descontração.

O vídeo logo viralizou nas redes e os internautas destacaram a alegria  no local. 

"Esse é o Brasil que a gente quer: música, riso, alegria e muito afeto", disse a deputada federal Erika kokay.


Rosângela Moro, mulher do ex-juiz suspeito, se filia a dois partidos em apenas dois dias

 A advogada Rosângela Moro se filiou nesta quinta-feira ao União Brasil. No dia anterior ela havia assinado a ficha de filiação do Podemos

O casal Moro (Foto: Reprodução)

247 - A advogada Rosângela Moro, mulher do ex-juiz Sérgio Moro, declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Lava Jato, seguiu os passos do marido e se filiou ao União Brasil nesta quinta-feira (31). No dia anterior ela havia se filiado ao Podemos, legenda que até então abrigava o ex-juiz. 

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o Podemos havia confirmado, na semana passada, que avaliava a possibilidade de lançar a advogada na disputa por um cargo legislativo pela legenda. Ainda conforme a reportagem, “agora, o plano de Rosângela é disputar uma cadeira de deputada estadual na Alesp [Assembleia Legislativa de São Paulo], enquanto Moro deve tentar uma vaga na Câmara dos Deputados”. 

Nesta quinta-feira (31), a presidente do Podemos, Renata Abreu, divulgou uma nota criticando a mudança partidária do ex-juiz e afirmando que o partido “jamais mediu esforços” para assegurar uma pré-campanha presidencial forte para Moro, mas que agora irá buscar um candidato que tenha “firmeza de propósitos”. 

Silva e Luna chama Lula de "aventureiro" e defende preços dos combustíveis dolarizados

 Presidente da Petrobrás disse que a única forma de reduzir os preços dos combustíveis é "torcer para a guerra passar" e menosprezou Lula, que governou o país por oito anos

Presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O presidente da Petrobrás, general Joaquim Silva e Luna, que será rifado por Jair Bolsonaro (PL) para dar espaço ao lobista Adriano Pires, afirmou à Veja que a única maneira de reduzir os preços dos combustíveis no Brasil é "torcer para a guerra passar", em referência ao conflito entre Rússia e Ucrânia.

O militar ainda menosprezou o ex-presidente Lula, que governou o país durante oito anos e deixou o Palácio do Planalto com alto índice de aprovação, chamando-o de "aventureiro". "Se Lula fosse eleito, como o senhor acha que isso impactaria a Petrobrás?", perguntaram os repórteres Victor Irajá e Felipe Mendes.

"Eu confesso que gostaria que o resultado das eleições fosse outro, mas, se isso acontecer, para mudar algo na Petrobrás, vai ter que mudar muita norma, muita lei. Tenho dito de forma contundente que aqui não cabe aventureiro, hoje a governança da Petrobrás não permite isso. Graças à governança, não vejo possibilidade para que aconteça algo parecido com o que ocorreu no passado", disse.

Sobre os preços dos combustíveis nas alturas, ele afirmou que a Petrobrás não pode fazer nada e defendeu a atual política de preços da empresa, que vincula o mercado interno ao dólar, permitindo com que acionistas privados recebam dividendos exorbitantes enquanto a população é obrigada a gastar fortunas nos postos. "Mexer na política de preços é como mexer na lei da gravidade. A forma de baixar o preço é torcer para a guerra passar. Não vejo solução a partir da Petrobrás".

Em algumas regiões do Brasil, o litro da gasolina chega a ser vendido por R$ 10.

Doria afirma que ‘desistência’ da candidatura à Presidência foi estratégia política para evitar golpe no PSDB

 Pré-candidato tucano afirma que seu plano era obter o "apoio explícito" do partido

Governador de São Paulo, João Doria 27/11/2021 REUTERS/Adriano Machado (Foto: ADRIANO MACHADO/?Reuters)


247 -  João Doria (PSDB) disse em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (31) que não tinha pensado em desistir da disputa, mas que "houve, sim, um planejamento" para obter apoio explícito do partido.

Ao final de seu discurso de despedida do Palácio dos Bandeirantes nesta quinta-feira (31), o agora ex-governador disse que as notícias sobre sua eventual desistência à disputa da Presidência da República foram uma “estratégia política”. 

Segundo o tucano, houve um planejamento prévio para que o presidente do partido, Bruno Araújo, tivesse de se manifestar publicamente em apoio a seu nome, aponta reportagem do Valor.

“Diria que foi um comportamento estratégico. Isso faz parte da vida política também, ter estratégia para poder construir caminhos e solidificar esses caminhos. Não se pode agir apenas emocionalmente, a política exige raciocínio e eu aprendi a ter raciocínio no setor privado. Isso (o boato de que desistiria) foi para fortalecer a nossa candidatura e o PSDB”, disse Doria. 

Ao negar que desistiria da disputa, o pré-candidato tucano disse que seu planejamento visava obter o "apoio explícito do PSDB a partir de seu presidente, Bruno Araújo". 

De posse da carta assinada por Araújo, Doria diz que a partir de agora não pode haver questionamento de sua candidatura. "Não há questionamento, não há golpe possível”, afirmou em referência a Eduardo Leite, que renunciou ao governo do Rio Grande do Sul na segunda-feira (28), colocando-se como opção ao partido. 

Em recado direto a Leite, afirmou: “Quem dá golpe é ditadura, governo autoritário. Aliás, hoje é dia 31 de março, o dia do golpe militar. Então, quero lembrar ao Eduardo Leite que não caminhe por essa linha. Trabalhe pelo seu Estado, você tem muitas oportunidades ainda para percorrer. Não queira se associar aqueles que gostam de golpear, de usurpar e até de roubar.” 

Ao comentar sobre os próximos passos de sua pré-campanha, Doria fez questão de citar a desistência do ex-juiz Sérgio Moro de concorrer ao Planalto. Ao trocar o Podemos pelo União Brasil nesta quinta, Moro anunciou que, neste momento, abre mão da disputa. Segundo dirigentes da sigla, ele vai disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Doria diz que manterá ‘bom diálogo’ com Moro.


Fracasso de Moro e manobra de Doria alteram o cenário eleitoral e reforçam polarização entre Lula e Bolsonaro

 Movimentações de última hora no tabuleiro do xadrez político podem ser benéficas a Lula e Bolsonaro

Lula e Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | Ricardo Stuckert)


247 - O vaivém de João Doria (PSDB-SP) e a desistência de Sergio Moro (União Brasil) de disputar a Presidência da República ampliaram as dificuldades da chamada terceira via para criar uma candidatura competitiva às de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

O ex-juiz suspeito Sergio Moro saiu do Podemos, se filiou à União Brasil e, em meio a resistências dentro do novo partido, anunciou que renunciava à candidatura à Presidência.

Por sua vez, Doria ensaiou se manter no cargo de governador de São Paulo e abandonar a candidatura ao Planalto, mas recuou horas depois e manteve os planos iniciais. 

Reportagem da Folha de S.Paulo indica que na avaliação de aliados de Lula e Bolsonaro, as mudanças fortalecem a polarização entre os dois primeiros colocados nas pesquisas. Apesar disso, na terceira via, alguns setores ainda consideram haver a oportunidade de unificação em torno de algum nome mais competitivo.

"Cada vez mais a terceira via vai ficando mais distante. O juiz venal lançou candidatura simplesmente para tentar puxar voto para o partido dele. E o Doria mostra que a confusão está grande no PSDB, fragilizando o partido e acho que tem dificuldade de crescer depois dessa bravataria", diz o deputado Rui Falcão (PT-SP). "Vai ficando mais claro que a disputa será entre Lula e Bolsonaro", avalia em declarações à Folha.


Reinaldo Azevedo defende Frente Única em favor da democracia

 Jornalista opina que Jair Bolsonaro e outros extremistas estão se preparando para tentar golpear as eleições caso Lula vença a disputa

Jornalista Reinaldo Azevedo, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert | Joana Berwanger/Sul21)


247 - "Ninguém tem o direito de duvidar de que Jair Bolsonaro e alguns outros extremistas com ou sem farda, de uniforme ou de pijama, estão se preparando para tentar golpear as eleições caso Lula vença a disputa. Os sinais estão em toda parte", escreve o jornalista Reinaldo Azevedo na Folha de S.Paulo.

O jornalista lembra que o golpe de 1964, que instalou uma ditadura militar de 21 anos no país, foi exaltado pelo general Braga Netto numa Ordem do Dia que entra para a história "como uma das peças mais desavergonhadas da República em razão das mentiras que conta, das conclusões a que chega e das ameaças que embute".

Azevedo diz que foi sórdido da parte do general inserir a "anistia ampla, geral e irrestrita" como uma das conquistas da ditadura, como se os anistiados não fossem personagens que a própria quartelada engendrou, fossem vítimas, fossem algozes. "Parafraseando com ligeira torção música de Chico Buarque, este senhor se jacta da invenção do perdão para os pecados que eles mesmos inventaram. Lixo!"

O jornalista enfatiza que o texto de Braga Netto, assinado pelos comandantes das três Forças "veio à luz no mesmo dia em que o presidente voltou a associar as urnas eletrônicas a fraudes e a povo armado". E adverte que tal como em 1964 invovou-se o pretexto do "avanço de uma ideologia totalitária" para dar o golpe, em 2022 "bastaria anunciar que as urnas eletrônicas não refletem o que os armados consideram a 'vontade popular'" para que ocorresse o mesmo. 

Ao final do texto, Azevedo critica a terceira via e defende a Frente Única: "Pouco importa quantos sejam os candidatos, convém fazer a Frente Única em favor da democracia". 


'Além de traíra é mentiroso', dispara Bolsonaro contra Moro

 Ataque foi feito durante transmissão ao vivo pelas redes sociais no dia em que Moro trocou de partido e anunciou sua desistência da candidatura presidencial



Bolsonaro e Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Lula Marques)

247 - Jair Bolsonaro (PL) aproveitou sua transmissão ao vivo pelas redes sociais nesta quinta-feira (31) para atacar o ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil), que trocou o Podemos pelo novo partido e anunciou sua desistência da candidatura presidencial.

Moro, que deixou o governo de Bolsonaro acusando-o de interferência da Polícia Federal, "além de traíra é mentiroso", disse o ocupante do Palácio do Planalto.

Declaração foi feita na esteira de comentários sobre a notícia de que a Polícia Federal disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) não haver elementos para acusar Bolsonaro de interferir na corporação.


Durante “janela partidária”, 20% dos deputados já trocaram de partido

 Trocas de partidos vão até as 23h59 desta sexta-feira

Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

247 - As trocas de partidos durante o processo batizado de "janela partidária" atingiram até agora  20% dos deputados federais (102 dos 513 da Câmara. As migrações de um partido a outro, iniciadas no último dia 3, terminam nesta sexta-feira (1/4).

A janela partidária é o intervalo de 30 dias que, seis meses antes da eleição, a legislação concede a deputados federais, estaduais e vereadores para que troquem de partido, se desejarem, sem o risco de perder o mandato.

Neste ano, o maior beneficiário das mudanças é o PL. Desde o primeiro dia da janela partidária, a bancada do partido cresceu 71% (de 42 para 72 deputados — perdeu sete e ganhou outros 37), aponta levantamento feito pelo G1.

A maior parte das migrações vêm de parlamentares eleitos pelo PSL, que neste ano se fundiu com o DEM e formou o União Brasil. Dos 37 novos integrantes do PL, 26 estavam vinculados ao União Brasil

Depois do PL, Republicanos e PP são os partidos que mais conquistaram deputados.


Em editorial, Folha admite fracasso da terceira via

A Folha de S.Paulo reconhece que renúncia de Moro e manobra de Doria acentuam polarização entre Lula e Bolsonaro

João Doria e Sergio Moro (Foto: Governo de SP)
 

247 - O fracasso da terceira via foi confirmado com os acontecimentos desta quinta-feira (31) no processo pré-eleitoral. A Folha de S.Paulo foi obrigada a reconhecer o fenômeno em editorial publicado nesta sexta-feira (1/4). "O recuo do ex-juiz Sergio Moro na disputa pela Presidência da República em outubro e a comédia de erros encenada pelo tucano João Doria para manter-se na corrida pelo Planalto acentuam a contraposição entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL)", diz o editorial.

O jornal acentua que "a expectativa de mau desempenho estimula a defecção e subtrai apoio dos desafiantes, o que por sua vez reforça a polarização".

O editorial destaca que o ex-juiz suspeito condenado pelo STF pelas irregularidades que cometeu à frente da Operação Lava Jato se ajustou "docilmente a conveniências mesquinhas da política".

João Doria, pré-candidato do PSDB, também é criticado no editorial: "saiu desse episódio rocambolesco" inspirando "ainda menos confiança do que o que nele entrou, marcando 2% no Datafolha".


Milton Ribeiro diz à PF que recebeu pastor a pedido de Bolsonaro

 O ex-ministro da Educação continuou na tentativa de blindar o governo e disse que Jair Bolsonaro recebeu um pastor, mas, de acordo com Ribeiro, não significava privilégio


Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação (Foto: ISAC NOBREGA/PR)


247 - O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que Jair Bolsonaro pediu para receber o pastor Gilmar Santos, suspeito de atuar numa espécie de balcão de negócios dentro do MEC. Ribeiro, que também é pastor, negou privilégios dado ao religioso na pasta. 

"Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do [pastor] Gilmar", disse o ex-ministro. "Isso não quer dizer que o mesmo gozasse de tratamento diferenciado ou privilegiado na gestão do FNDE ou MEC". Os relatos foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo.

O ex-ministro havia admitido que, na liberação de verba para ações na educação, o governo Jair Bolsonaro prioriza prefeituras com pedidos intermediados por dois pastores - Gilmar Santos e Arilton Moura. 

"Aquela afirmação, a da gravação, foi feita como forma de prestigiar o pastor Gilmar, na condição de líder religioso nacional, não tendo qualquer conotação de enfatizar os amigos do pastor Gilmar teriam privilégio junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação ou Ministério da Educação", disse.


Apucarana recebe mais doze refugiados da guerra na Ucrânia

 


Mais duas famílias que conseguiram sair da Ucrânia, que há 37 dias vem sendo bombardeada pela Rússia, chegaram nesta quinta-feira (31) a Apucarana. São sete crianças e cinco adultos que também serão alojados num sobrado da chácara da Diocese de Apucarana, situada no Loteamento Recanto Belvedere. Elas se juntam a uma família – três adultos e duas crianças -, que estão em Apucarana desde a segunda-feira, dia 28 de março.

A vinda dos refugiados para o Município é resultado de ofício enviado no final de fevereiro à Embaixada da Ucrânia no Brasil, quando Apucarana se colocou à disposição para acolhimento de possíveis refugiados que chegassem ao país.

Conforme justifica o prefeito Junior da Femac, Apucarana mantém a maior colônia de ucranianos no Norte do Paraná. “Neste momento difícil, com os ataques desencadeados pelos russos, cerca de 10 milhões de ucranianos estão fugindo do seu país e Apucarana se ofereceu para abrigar algumas famílias”, pondera o prefeito.

As famílias Kravchenko e Khardikova fugiram da Ucrânia e estavam aguardando trâmites burocráticos, na Turquia, para vir ao Brasil. O grupo embarcou na tarde de ontem, de Istambul, fez escalas em Paris e São Paulo, e chegou no aeroporto de Maringá no início da noite desta quinta-feira. De lá os ucranianos vieram para Apucarana em duas vans da prefeitura.

Fazem parte do grupo Serafyma Kravchenko (5 anos), Radomyr Kravchenko (7), Saira Kravchenko (4), Darion Kravchenko (8), Mirra Kravchenko, Olek Sandr Kravchenko (43), Liudmyla Kravchenko (33), Alla Khardikova (33), Yelyzaveta Khardikova (6), Herman Khardikova (5) e Ksenia Kraleimikova (19). Também veio para Apucarana Yulia Lenchuk (19), que estava em Brasília, amparada pela Embaixada da Ucrânia.

Os doze ucranianos foram recepcionados pelo prefeito Junior das Femac, as secretárias Maria Agar (Cultura) e Denise Canesin (Mulher e Familia) e Ana Paula Nazarko (Assistência Social), além de outros servidores públicos. As crianças do grupo receberam brinquedos e bombons, e as mulheres ganharam flores.

Na chácara da Diocese de Apucarana já estavam abrigados Rodrigo Rocha Coutinho (52), brasileiro casado com Olena Rudenko (55), e os filhos Milana Litvnova (8), Mikhailo litnova (5) e Anastasia Litnova (34).

Em Apucarana, os ucranianos vão receber alimentação da prefeitura, por meio da Secretaria de Assistência Social. As crianças e adultos poderão ter acesso a aulas de português. E, no momento adequado, também haverá oferta de emprego aos ucranianos.

quinta-feira, 31 de março de 2022

Lula: "se preparem, porque nós vamos voltar a comer o churrasquinho de sábado e domingo"

 O ex-presidente também criticou as filas com pessoas de menor renda para pegar ossos

(Foto: Reprodução)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou, nesta quinta-feira (31), em Salvador (BA), que, se eleito, fará a população mais pobre comer carnes de melhor qualidade. Também criticou as filas de pessoas de menor renda para pegar sobras e ossos de açougues. 

"Se preparem, porque nós vamos voltar a comer o churrasquinho de sábado e domingo", disse o ex-presidente durante evento que marcou o lançamento da pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues na disputa ao governo da Bahia. "A gente vê pobre pegar carcaça de frango para comer. Mulher na fila do açougue para pegar o osso, ferver o osso e fazer o arroz", lamentou o ex-presidente. 

"Acham que o pobre gosta de produto de segunda [...] a gente gosta de coisa de primeira, queremos comer bem, morar bem e se vestir bem. Viver dignamente. Domingo levar nossas crianças para passear, almoçar no restaurante, pegar avião e visitar nossos parentes".

De acordo com o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, cerca de 55,2% dos lares brasileiros, ou o correspondente a 116,8 milhões de pessoas, conviveram com algum grau de insegurança alimentar no final de 2020. O levantamento foi realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan).


Lula: 'em 2022, a esperança vai vencer e vamos acabar com esse fascismo'

 Na Bahia, o ex-presidente destacou que em 2018, com a eleição de Jair Bolsonaro, “a mentira e a ignorância venceram a inteligência”, mas em 2022 isso será diferente

(Foto: Reprodução)


247 - No lançamento da pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT), atual secretário de Educação, ao governo da Bahia, nesta quinta-feira, 31, o ex-presidente Lula (PT) destacou que, ao contrário de 2018, quando “a mentira e a ignorância venceram a inteligência” nas eleições que deram vitória a Jair Bolsonaro, em 2022, “a esperança vai vencer”.

“Em 2018, a mentira e a ignorância venceram a inteligência, mas em 2022 a esperança vai vencer e nós vamos acabar com esse fascismo no Brasil, vamos recuperar a democracia, criar programas para que o povo brasileiro possa ter orgulho desse país”, disse o ex-presidente

A cerimônia aconteceu no Wet Salvador, na Avenida Paralela, e contou com a presença do atual governador, Rui Costa, do senador Jaques Wagner e da presidenta do PT, Gleisi Hoffmann.

Lula destacou claramente que quer voltar a governar o país e encheu o público baiano de esperança ao afirmar que o PT vai voltar ao poder. “Eu me sinto um menino. Nunca tive tanta saúde, tanta energia e tanto tesão quanto eu estou cara. É preciso provar que esse país não precisa ser assim”, afirmou.

“A juventude não pode perder a esperança. As mulheres têm que ter certeza que seus filhos vão ser cuidados com carinho. Os trabalhadores precisam ter certeza que vão ter emprego e salário mínimo. Os índios têm que saber que eles são donos desse país. A nossa floresta tem que ser preservada, é mais útil para o Brasil manter uma árvore em pé do que cortar para plantar um pé de soja ou um pé de milho”, disse.

‘Melhor momento do Brasil foi na época do PT’

Lula destacou que “o melhor que o Brasil viveu desde que foi proclamada a República foram os momentos que o PT governou esse país”, mas denunciou que “grande parte das coisas que nós fizemos foi destruída”. 

“Não tem mais ‘Minha Casa, Minha Vida’, inventaram uma coisa chamada ‘Casa Verde e Amarela’. Não tem mais emprego com carteira profissional assinada, quando nós geramos 22 milhões de empregos, inventaram uma ‘Carteira Verde e Amarela’ para não dar emprego ou dar trabalho intermitente, em que as pessoas trabalham, não são registradas, não têm sábado, não têm domingo, não têm férias e muitas vezes não têm direito previdenciário”, denunciou. 

O ex-presidente também criticou as “reformas” realizadas após o golpe de Estado de 2016, no qual a então presidenta Dilma Rousseff (PT) sofreu um impeachment sem cometer crime de responsabilidade. De acordo com Lula, as “reformas” foram feitas “para destruir o que o povo brasileiro conquistou, como a CLT, que foi feita em 1943, o primeiro documento dando garantia aos trabalhadores brasileiros”.

“Fizeram uma reforma da Previdência, dizendo que ela era deficitária e era preciso diminuir a dívida. É importante lembrar que até 2014 a Previdência era superavitária, porque tinha emprego, os trabalhadores tinham aumento de salário, porque nós legalizamos seis milhões de pequenas empresas e porque o salário mínimo aumentava todo ano no nosso governo, e porque tínhamos políticas permanentes de distribuição de renda para o povo brasileiro. Eles acabaram com isso na perspectiva de que era preciso não deixar nenhum rastro do governo do PT, acabar com tudo”, denunciou.

‘Pobre quer viver bem’

O ex-presidente Lula voltou a defender que a solução para a crise econômica do Brasil é “colocar o pobre no orçamento” e o “rico no imposto de renda”. “Não podemos voltar ao tempo da escravidão. O povo precisa de respeito, carinho e esperança. Cada mãe precisa ter a garantia do Estado brasileiro que seu filho vai ser tratado decentemente, com educação, formação, que não vai ser morto pela polícia por ser pobre ou negro”, afirmou.

“Esse país não pode continuar sendo injusto”, afirmou, destacando que sua solução, de dar prioridade aos mais pobres, permitiu que o PT, em 13 anos, tirasse as pessoas da miséria absoluta, criasse mais universidades, aumentasse a classe média, levasse água para todos, entre outras medidas.

“É preciso inverter a lógica econômica que as universidades ensinam. Quem precisa do Estado não é o rico, são as pessoas que precisam: os pobres”, declarou. “É preciso melhorar, e muito, a qualidade da escola pública” para o pobre ir para a universidade, disse Lula, reforçando que é preciso “garantir, para esse país ser justo, que o pobre tenha a mesma oportunidade do rico para estudar”.

“Se eu decidir ser candidato, não para fazer o que eu fiz, é para fazer mais e melhor para o povo brasileiro”, afirmou. Falando sobre o problema da fome, Lula soltou: “se preparem, porque nós vamos voltar a comer o churrasquinho de sábado e domingo” — provavelmente uma de suas frases mais aplaudidas pelo público.

“Acham que o pobre gosta de produtos de segunda [...] A gente gosta de coisa de primeira, queremos comer bem, morar bem e se vestir bem. Viver dignamente. Domingo levar nossas crianças para passear, almoçar no restaurante, pegar avião e visitar nossos parentes”, afirmou.

Eleições na Bahia e no Brasil

Falando dos governos do PT na Bahia, que termina seu quarto mandato neste ano, o ex-presidente destacou a importância de reeleger um governo petista. “Se a gente perder as eleições, em um ano, eles vão destruir o que vocês levaram 16 anos para fazer”, declarou. E elogiou o pré-candidato petista ao governo baiano, Jerônimo Rodrigues.

“Esse ato aqui é para vocês saírem com bastante consciência do que vocês têm que fazer daqui pra frente. Eu quero dizer que nós temos que fazer uma coisa muito séria. [...] O ato de hoje me surpreende e eu começo acreditar. Não sei quem são os nossos adversários, mas um cara que ainda não é conhecido do povo e consegue trazer tanta gente numa quinta-feira… Eu acho que a gente pode assegurar, Jerônimo, que se você se dedicar, você será o próximo governador da Bahia, quando puder ser candidato, quando tiver a convenção e você for indicado”, afirmou.

Lula ainda argumentou que as eleições deste ano exigem que se leve em conta “a necessidade de votar em deputados federais e senadores” do mesmo campo. “Se não, a gente não consegue fazer o que precisa ser feito”, justificou. De acordo com o ex-presidente, o povo precisa saber que “não pode votar numa raposa para tomar conta do galinheiro; as raposas vão comer as galinhas”.

“Não podemos votar no senador que votou no impeachment da Dilma, que aprova o tal do orçamento secreto”, disse, lembrando que “nunca houve isso. Se é secreto, é porque é desonesto”. “Nessa eleição precisamos ser mais cuidadosos, mais zelosos e mais ousados. Pesquisar quem é quem para não nos enganarmos”, afirmou.

Criticando a imprensa que apoiou o golpe de Estado e a Lava Jato, Lula destacou que “vamos vencer essa gente e redemocratizar esse país”. “Precisam se preparar porque a luta será muito dura”, disse.

Críticas a Bolsonaro

Sem mencionar nomes, Lula alfinetou Bolsonaro, dizendo que o PT irá ganhar as eleições democraticamente, “sem distribuir armas, distribuindo livros, falando de educação, solidariedade, fraternidade, amor e comida. E não falar de ódio e contar mentiras, como está sendo contado todo santo dia”.

Ele ainda destacou como prefeitos e governadores eram bem tratados durante seu governo, pois "o Presidente da

República tem que ser igual um chefe de família, sem procurar desavença, procurando harmonia, tratando prefeitos e governadores com decência”.

Petrobras, gasolina e privatizações

Lula voltou a falar do preço dos combustíveis e das privatizações. De acordo com ele, “ninguém deve acreditar que a gasolina está cara por causa da guerra na Ucrânia”, pois “o presidente pode consertar”. “Não é pela guerra, é pela falta de capacidade do presidente da República, que não sabe governar. A única coisa que ele sabe fazer é fake news, é contar 7 mentiras por dia, e o Brasil não suporta isso”, afirmou.

Ele ainda denunciou a política de preços e o desmonte da Petrobras. “A gente não quer o preço dolarizado. Depois que a gente descobriu o pré-sal, a gente é auto suficiente. O Brasil não precisa importar petróleo. Se a gente tivesse as nossas refinarias funcionando e tivéssemos feito mais três ou quatro refinarias, a gente estaria exportando gasolina”, afirmou.

“Estamos pagando caro a gasolina, porque quando privatizaram a BR [Distribuidora]”, explicou. “Nós temos hoje 392 empresas importando gasolina dos EUA. Se importam em dólar, o preço vai em dólar”, continou, lembrando que, durante a crise de 2008, quando era presidente, “o barril do petróleo chegou a 147 dólares e o preço da gasolina era só R$ 2,67”.

“Durante os 13 anos que o PT governou esse país, o gás de cozinha não subiu na Petrobras. Hoje o pobre está pagando quanto? As pessoas não podem pagar 10% do salário mínimo num botijão de 13 litros de gás. O botijão deveria ser distribuído e fazer parte da cesta básica, porque é uma coisa necessária para as mulheres pobres desse país. As pessoas ficam se queimando porque estão voltando a cozinhar com lenha sem ter fogão de lenha”, denunciou.

Lula defendeu que é preciso “brigar para tentar recuperar nossa Petrobras” e também denunciou a tentativa de privatizar a Eletrobras: “se fizerem isso, nunca mais terá programa ‘Luz para Todos’, porque não tem empresário nesse país que resolva levar luz de graça na casa do povo pobre”. “Não podemos deixar privatizar”, destacou.

Por isso, ele criticou quem não sabe governar e quer vender tudo. “Se não sabe governar, pede para ir ao banheiro e não volta mais”, disse, mandando um recado: “deixa para quem sabe governar esse país”.

Assista à íntegra de seu discurso



Bolsonaro, Doria, Lula e Ciro herdam votos de Moro, aponta diretor da Quaest

 O cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest, traçou o cenário mais provável para o curto prazo diante da desistência de Sergio Moro

(Foto: Divulgação)


247 - A saída de Sergio Moro do Podemos para se filiar ao União Brasil e, com isso, a desistência de disputar a Presidência da República, terá impacto impacto nas próximas pesquisas? Em entrevista à CartaCapital, o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest – responsável pela pesquisa com a Genial -, traçou o cenário mais provável para o curto prazo. 

“Na pesquisa de fevereiro nós avaliamos essa possibilidade [de Moro se retirar da disputa]. Os dados mostram que 30% dos atuais eleitores de Moro não pretendem votar em ninguém com a saída dele. Bolsonaro é o maior beneficiado com a saída de Moro – ele recebe 22% dos votos do ex-juiz. Lula recebe 15% e Ciro, 11%”, afirmou Nunes.

Após a divulgação da rodada de março, Nunes já havia afirmado à reportagem que, “embora continue havendo demanda, a oferta de candidatos não é capaz de empolgar o eleitor que buscava uma alternativa a Lula e Bolsonaro.” 

Segundo ele, as coisas caminhavam “muito mais para uma migração de votos de Ciro, Moro e Doria na direção de Lula e Bolsonaro do que o inverso.”

Lula fala em recuperar Petrobrás e defende botijão de gás na cesta básica

 “As pessoas não podem pagar 10% do salário mínimo num botijão de gás”, disse o ex-presidente, ao lançar candidatura de Jerônimo Rodrigues na Bahia

Jaques Wagner, Rui Costa, Lula, Jerônimo Rodrigues, Geraldo Júnior e Otto Alencar (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve nesta quinta-feira (31) no lançamento da pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT), atual secretário de Educação, ao governo da Bahia. A cerimônia aconteceu no Wet Salvador, na Avenida Paralela, e contou com a presença do atual governador, Rui Costa, do senador Jaques Wagner e da presidenta do PT, Gleisi Hoffmann.

Lula fez longos elogios aos presentes. “Esse homem é um dos maiores exemplos de dignidade”, falou sobre Otto Alencar, lembrando do desempenho do parlamentar, que também é médico, na CPI da Covid. E resgatou a atuação de Wagner no Ministério do Trabalho durante seu governo: “90% das categorias organizadas faziam acordo salariais acima da inflação. Esse ano foram apenas 7%. 93% fizeram acordos iguais ou inferiores à inflação”. Já Jerônimo foi comparado pelo ex-presidente ao personagem “Jerônimo, o herói do sertão”

O evento aconteceu após Rui Costa, que havia ficado sem apoio do PP na chapa, ter fechado aliança com o MDB no estado, que deixou o apoio ao principal adversário, ACM Neto. Otto Alencar, que disputará reeleição ao Senado pelo PSD, completa a chapa.

Em seu discurso, Lula falou que o Brasil recuperará a democracia nessas eleições. “Em 2018, a mentira e a ignorância venceram a inteligência. Mas em 2022, a esperança vai vencer e vamos acabar com esse fascismo e recuperar a democracia no Brasil”.

Falou em recuperar a Petrobrás defendeu o botijão de gás como item da cesta básica. “As pessoas não podem pagar 10% do salário mínimo num botijão de gás. Ele deveria ser distribuído e fazer parte da cesta básica”, afirmou.

Sobre Bolsonaro, observou que “a única coisa que ele sabe fazer é contar sete mentiras por dia, e o povo não quer sete mentiras por dia”. E deu um conselho ao presidente: “se não sabe governar, pede para ir ao banheiro e não volta mais”.

Assista à íntegra de seu discurso:

MPF aciona Justiça para obrigar Defesa a apagar nota que celebra golpe militar

 O MPF também reiterou uma representação, enviada em fevereiro, para proibir a União de fazer novas publicações para celebrar o golpe militar de 1964

(Foto: ACERVO ARQUIVO NACIONAL | ABr)

247 - O Ministério Público Federal (MPF) acionou a Justiça Federal para obrigar o Ministério da Defesa a apagar imediatamente a nota, assinada pelo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, defendendo a Ditadura Militar (1964-1985). No documento, Braga Netto diz que o golpe militar foi um "marco histórico da evolução política brasileira".

O MPF também reiterou uma representação, enviada em fevereiro, para proibir a União de fazer novas publicações para celebrar o golpe militar de 1964. 

"É patente a reiteração do ato ilícito objeto da presente ação civil pública, demonstrando verdadeiro menoscabo por parte do Governo Federal e seus agentes em relação à Constituição da República, às leis, bem como ao Estado Democrático de Direito", diz um trecho da representação, conforme a agência Estadão Conteúdo.

Apucarana registra 4 casos da Covid-19 nesta quinta-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou quatro casos de Covid-19 nesta quinta-feira (31) em Apucarana. O município segue com 548 mortes e soma agora 33.624 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de três mulheres e um homem. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 14 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 96.072 pessoas, sendo 65.786 em testes rápidos, 26.649 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

O município não tem pacientes internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Apucarana mantém suporte a familiares e vítimas de acidente com o “ônibus da Saúde”

 


As três vítimas do acidente com o micro-ônibus da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana, ocorrido na noite de terça-feira na BR-376 (região de Ortigueira) e que permanecem internadas em hospitais da cidade de Ponta Grossa, receberam a visita de parentes nesta quinta-feira (31/03).

Os familiares foram conduzidos por um veículo tipo van disponibilizado pela administração municipal. O grupo saiu no final da manhã e chegou perto das 15 horas, horário aberto a visitas. Segundo o secretário Municipal de Saúde, Emídio Bachiega, o suporte será mantido pelo município a cada dois dias, até que o último paciente tenha alta hospitalar, seguindo determinação do prefeito Júnior da Femac. “Embora ainda inspirem cuidados, as informações que chegam sobre as três vítimas ainda internadas em Ponta Grossa são positivas, com o quadro clínico evoluindo bem. Uma delas, inclusive, deve ter alta hospitalar muito em breve”, relata Bachiega.

Ele salienta que desde o ocorrido o prefeito Júnior da Femac e a Autarquia de Saúde vêm acompanhando de perto caso a caso. “O Município não tem dispensado esforços, prestando todo o auxílio possível e necessário tanto às vítimas, que estão sendo muito bem assistidas nos hospitais, quanto aos familiares”, reforça o secretário.

O acidente, com pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que retornavam de consultas e cirurgias realizadas em Curitiba, deixou 24 pessoas feridas. Do total, 18 passageiros sofreram ferimentos leves e, após atendimento médico, foram liberados. Seis pacientes permanecem internados, sendo cinco mulheres e um homem. “Além das três vítimas em unidades de Ponta Grossa, outras três estão no Hospital da Providência, em Apucarana, entre eles uma mulher encaminhada no dia do acidente que está em estado grave”, diz Emídio Bachiega, secretário Municipal de Saúde de Apucarana.

Como foi – O acidente aconteceu no KM 343 da BR-376, em trecho no município de Ortigueira. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), mediante relato do motorista do micro-ônibus, o acidente foi causado por um caminhão que invadiu a pista abruptamente e atingiu a lateral do veículo da frota municipal, que retornava de Curitiba para Apucarana. O impacto fez com que o microônibus desviasse e colidisse contra um ponto de ônibus em concreto.

'Eu não considero ele nem candidato’, disse Lula sobre Moro em fevereiro

 O ex-presidente já duvidava do potencial da candidatura do ex-juiz parcial Sérgio Moro, que desistiu do Planalto. "Aquele homem sem toga não vale nada", disse Lula

Sérgio Moro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr | Ricardo Stuckert)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em fevereiro, que nem considerava o ex-juiz parcial Sérgio Moro como candidato a presidente da República. O ex-magistrado, com dificuldades para subir nas pesquisas de intenções de voto, desistiu de concorrer ao Planalto e deixou o Podemos. O partido União Brasil anunciou a filiação do ex-Lava Jato, que deve disputar um cargo no Congresso Nacional. 

"Eu não considero ele nem candidato", disse Lula a uma rádio do Paraná em fevereiro ao ser questionado sobre qual adversário seria mais perigoso - Moro ou Jair Bolsonaro. 

Na ocasião, o ex-presidente afirmou que Moro "está fazendo em cada entrevista é tão ridículo, que eu quero que ele se exponha mais, quero que ele tenha mais tempo na televisão e dê mais entrevistas em rádios". "Quero que ele se coloque na frente da imprensa para se desnudar, porque aquele homem sem toga não vale nada", disse.

"Esse cidadão sempre teve a pretensão de ser político e sair da mediocridade que ele é enquanto pessoa humana e tentar ganhar notoriedade na política. Ele não sabe o que ele fez e não sabe o que ele vai fazer. A impressão que tenho quando ele fala é que ele sabe cada vez menos das coisas deste País. Ele foi uma invenção, foi um deus de barro criado por setores da mídia brasileira que está desmoronando e não sei onde ele vai parar", acrescentou.


Daniel Silveira cede e sai da PF em Brasília já com tornozeleira eletrônica

 O parlamentar, que resistia à medida de monitoramento, finalmente concordou


(Foto: Reprodução)


247 - O deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) colocou tornozeleira eletrônica nesta quinta-feira, 31, informa o portal g1. O parlamentar chegou à superintendência da Polícia Federal em Brasília pouco antes das 15h e deixou o prédio 50 minutos depois, vestindo o dispositivo. 

O parlamentar, que resistia à medida, finalmente concordou após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar, na quarta-feira, 30, o bloqueio de suas contas bancárias e instituir uma multa diária de R$ 15 mil.

Silveira é réu no Supremo por estimular atos antidemocráticos e ameaçar instituições. Ele chegou a ser preso em fevereiro do ano passado por divulgar um vídeo com ameaças ao STF.