quinta-feira, 31 de março de 2022

Vice de Bolsonaro, Braga Netto exalta golpe e ditadura militar de 1964

 A ditadura militar torturou e assassinou presos políticos, mergulhou o país na corrupção, fez gestão econômica desastrosa e transformou a vida do povo em calamidade

(Foto: ACERVO ARQUIVO NACIONAL | ABr)


247 - O Ministério da Defesa, chefiado pelo pré-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro,  publicou uma nota oficial nesta quarta-feira (30) exaltando o golpe militar que implantou uma ditadura no país por 21 anos, entre 1964 e 1985.

“O Movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época”, diz a nota, elogiando um regime que torturou e assassinou presos políticos, fechou o Congresso, impôs atos e leis de exceção, exilou democratas e patriotas, cassou mandatos eletivos, perseguiu acadêmicos e artistas, personalidades destacadas da ciência e da cultura. A ditadura militar celebrada no dia em que sua instauração completa 58 anos, foi também um regime que mergulhou o país na corrupção, fez uma gestão econômica desastrosa, levando o povo a viver uma vida calamitosa, foi entreguista e alinhado ao imperialismo estadunidense. 

A ordem do dia do candidato a vice de Bolsonaro critica, sem citar nomes, o pensamento consensual entre democratas e patriotas sobre o caráter da ditadura como regime antipopular, antinacional e antidemocrático. Segundo o general, "a história não pode ser reescrita, em mero ato de revisionismo, sem a devida contextualização”. 

O texto também é assinado pelos comandantes da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira, e pelo comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Almeida Baptista Junior, informa o Congresso em Foco.

A Ditadura Militar iniciada no ano de 1964 foi um regime marcado pela violência e repressão. Segundo a Comissão Nacional da Verdade, 434 brasileiros foram mortos ou “desaparecidos” durante a ditadura militar entre os anos de 1964 e 1985. A comissão também concluiu que mais de 8,3 mil indígenas perderam a vida naquele período em razão de ações praticadas ou toleradas pelo regime então em vigor. Estima-se que 50 mil pessoas tenham sido presas por razões políticas, tendo cerca de 20 mil delas submetidas a torturas.

Leia a nota na íntegra

“Brasília (DF), 30/03/2022 – O Movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época.

Analisar e compreender um fato ocorrido há mais de meio século, com isenção e honestidade de propósito, requer o aprofundamento sobre o que a sociedade vivenciava naquele momento. A história não pode ser reescrita, em mero ato de revisionismo, sem a devida contextualização.

Neste ano, em que celebramos o Bicentenário da Independência, com o lema ‘Soberania é liberdade!’, somos convidados a recordar feitos e eventos importantes do processo de formação e de emancipação política do Brasil, que levou à afirmação da nossa soberania e à conformação das nossas fronteiras, assim como à posterior adoção do modelo republicano, que consolidou a nacionalidade brasileira.

O século XX foi marcado pelo avanço de ideologias totalitárias que passaram a constituir ameaças à democracia e à liberdade. A população brasileira rechaçou os ideais antidemocráticos da intentona comunista, em 1935, e as forças nazifascistas foram vencidas na Segunda Guerra Mundial, em 1945, com a relevante participação e o sacrifício de vidas de marinheiros, de soldados e de aviadores brasileiros nos campos de batalha do Atlântico e na Europa.

Ao final da guerra, a bipolarização global, que fez emergir a Guerra Fria, afetou todas as regiões do globo, o que trouxe ao Brasil um cenário de incertezas com grave instabilidade política, econômica e social, comprometendo a paz nacional.

Em março de 1964, as famílias, as igrejas, os empresários, os políticos, a imprensa, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), as Forças Armadas e a sociedade em geral aliaram-se, reagiram e mobilizaram-se nas ruas, para restabelecer a ordem e para impedir que um regime totalitário fosse implantado no Brasil, por grupos que propagavam promessas falaciosas, que, depois, fracassou em várias partes do mundo. Tudo isso pode ser comprovado pelos registros dos principais veículos de comunicação do período.

Nos anos seguintes ao dia 31 de março de 1964, a sociedade brasileira conduziu um período de estabilização, de segurança, de crescimento econômico e de amadurecimento político, que resultou no restabelecimento da paz no País, no fortalecimento da democracia, na ascensão do Brasil no concerto das nações e na aprovação da anistia ampla, geral e irrestrita pelo Congresso Nacional.

As instituições também se fortaleceram e as Forças Armadas acompanharam essa evolução, mantendo-se à altura da estatura geopolítica do País e observando, estritamente, o regramento constitucional, na defesa da Nação e no serviço ao seu verdadeiro soberano – o Povo brasileiro.

Cinquenta e oito anos passados, cabe-nos reconhecer o papel desempenhado por civis e por militares, que nos deixaram um legado de paz, de liberdade e de democracia, valores estes inegociáveis, cuja preservação demanda de todos os brasileiros o eterno compromisso com a lei, com a estabilidade institucional e com a vontade popular.

Walter Souza Braga Netto

Ministro de Estado da Defesa

Almir Garnier Santos

Almirante de Esquadra

Comandante da Marinha

Gen Ex Paulo Sérgio

Nogueira de Oliveira

Comandante do Exército

Ten Brig Ar Carlos de

Almeida Baptista Junior

Comandante da Aeronáutica.”

Crise no PSDB se aprofunda e Rodrigo Garcia avisa Doria que desistirá de ser candidato a governador de SP

 O vice-governador ficou insatisfeito com a decisão de Doria de desistir da candidatura a presidente, permanecendo, assim, no comando da gestão estadual

João Doria e Rodrigo Garcia (Foto: Governo do Estado de São Paulo)

247 - Irritado com a decisão do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de desistir da candidatura à Presidência da República, o vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), avisou o colega que também fará um recuo e não disputará o governo do estado neste ano, segundo a Folha de S. Paulo.

A jornalista Vera Magalhães, do jornal O Globo, afirma que aliados de Garcia já ameaçam Doria. Caso ele desista mesmo de concorrer ao Palácio do Planalto, eles promoverão o impeachment do governador "em tempo recorde".

Doria ainda não anunciou oficialmente sua desistência. A previsão é de que ele torne sua decisão pública ainda nesta quinta-feira (31).

Passagem consagradora de Lula pelo Rio termina em noite apoteótica na Mangueira com Gal e Chico

 Em dois dias na cidade, Lula arrebatou o Rio de Janeiro numa série de encontros e atos com milhares de pessoas

Lula, Gal Costa e Lula e Chico Buarque (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução/Twitter)

247 - Lula teve uma agenda intensa e consagradora em sua passagem de dois dias pelo Rio, nestas terça (29) e quarta-feiras (30), que se encerrou uma noite literalmente apoteótica na Mangueira. Foram dezenas de encontros públicos e privados com líderes dos movimentos populares e especialmente das favelas da cidade, com artistas, políticos, intelectuais, petroleiros, mangueirenses, a comunidade da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e líderes da América Latina e Europa.

A agenda teve, na terça-feira, um encontro com a Federação Única dos Trabalhares (FUP) seguido por um “Almoço com Conversa”, organizado pelo movimento Favela Orgânica, comunidade da Babilônia -no cardápio, almoço com risoto de jaca. E terminou com um encontro com artistas, organizado por Ludmilla.

Nesta quarta, duas agendas consagradoras, o Encontro Internacional Democracia e Igualdade na UERJ e a noite na Mangueira.

Na sequência de vídeos e postagens, de Lula, Janja, Gal Costa e Sara York é possível acompanhar o que aconteceu nos dois dias:

 

 

Doria cancela agenda desta quinta; Palácio dos Bandeirantes avisa que ele fará “pronunciamento”

 Cenário para anúncio da renúncia de Doria à candidatura presidencial está pronto; será às 16h

João Doria (Foto: Reprodução)

247 - Um comunicado oficial do Palácio dos Bandeirantes no início da manhã desta quinta-feira (31) aponta para a desistência de João Doria da candidatura presidencial. Toda a agenda do governador foi cancelada e está marcado um “pronunciamento” às 16h, no palácio, durante o 4º Seminário Municipalista.

“AGENDAS CANCELADAS - AVISO DE PAUTA*

Ao contrário do previsto anteriormente, o Governador de São Paulo João Doria não irá mais até o Edifício-Monumento do Novo Museu do Ipiranga, ao Parque da Cidadania em Heliópolis e à B3. Apenas essa agenda da B3 está mantida, mas sem a presença dele. 

Está confirmada a participação do governador apenas no 4º Seminário Municipalista que acontece hoje no Palácio dos Bandeirantes, às 16h, quando ele fará um pronunciamento que poderá ser acompanhado presencialmente pela imprensa.”

Segundo a Folha de S. Paulo, Doria se sente abandonado pelo partido e este seria o motivo de sua desistência. Ele ainda se mostra insatisfeito com a tentativa do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, de sabotar sua candidatura para ser ele o presidenciável tucano. O anúncio de desistência pode ser, porém, uma tentativa de forçar a cúpula do PSDB a expressar apoio a seu nome.O governador planeja apoiar Garcia para o governo do estado, abrindo mão da reeleição. Aliados ainda tentam demovê-lo da ideia. Garcia, por sua vez, se irritou com a decisão de Doria, já que agora ele não poderá assumir o controle do governo paulista.

Corpo de influenciadora é retirado às pressas de velório no Paraná após denúncia anônima

 Ellen tinha 39 anos e deixou dois filhos

(Foto: Reprodução)

247 - O corpo da influenciadora digital Ellen Jacqueline precisou ser retirado de seu velório pelo Instituto Médico-Legal (IML), depois de a Polícia Civil receber uma denúncia anônima de que sua morte não teria sido natural. A jovem morreu em um quarto de hotel em Londrina, na segunda-feira (28). A reportagem é do portal Yahoo.

Ellen estava sendo velada na Capela Mortuária do Parque Jamaica.

"Nós fomos acionados para fazer a remoção de um corpo em um local diferente do habitual, que foi um velório. Era para interromper um velório e recolher o corpo", informou a chefe do IML, Cristiane de Souza Batilana.

O delegado Hernandes Alves afirmou o corpo precisou ser levado para exame de necropsia.

"Quando surge uma dúvida dessa natureza, os investigadores têm que apurar, motivo pelo qual foi requisitado o exame de necropsia. O corpo foi encaminhado ao IML, com todo trâmite, com todo respeito no velório, a família também colaborou", explicou.

De acordo com o IML, não foram encontrados vestígios de morte violenta, mas não foi possível descobrir a causa da morte. Materiais foram coletados e enviados para realização de laudo da perícia.

Ellen tinha 39 anos e deixou dois filhos. Após a análise do IML, o corpo foi liberado e enterrado ainda na segunda.

Julgamento da "pauta verde" no STF tem críticas a Bolsonaro; votação fica para esta quinta

 Carmén Lúcia vê "destruição constitucional"; indígenas acusam omissão federal e AGU aponta interferência do Judiciário

STF e um protesto indígena em Brasília contra o marco temporal (Foto: ABr | Gabriel Paiva/Fotos Publicas)

Brasil de Fato - O primeiro dia de julgamento da "pauta verde" no Supremo Tribunal Federal (STF) terminou, nesta quarta-feira (30), sem a leitura de votos dos ministros. O presidente da Corte, Luiz Fux, afirmou que a votação começará na sessão de quinta-feira (31), após a manifestação da Procuradoria-Geral da República. 

A sessão presencial do plenário do Supremo foi encerrada após a manifestação de mais de dez partidos políticos e organizações da sociedade civil sobre ações que pedem a reversão de ataques ao meio ambiente promovidos por Jair Bolsonaro (PL).

O julgamento é considerado histórico por ambientalistas e associações que representam povos tradicionais, que veem no Supremo uma possível barreira contra a continuidade dos retrocessos socioambientais que marcam a gestão de Bolsonaro. 

Cármen Lúcia manda recado a Bolsonaro 

Com duras críticas ao governo federal, a ministra Cármen Lúcia – relatadora de seis das sete ações – fez a leitura do relatório das duas primeiras matérias a serem julgadas. São elas a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 760 e a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 54. 

"É a destruição constitucional pela 'cupinização'. As instituições são destruídas por dentro, como cupins. Promovem-se políticas públicas ineficientes, processos de destruição. Não mais se destrói a corte raso, mas o que começou a acontecer foi a destruição por dentro", declarou. 

"Trata-se de uma questão planetária, porque a questão do clima é de interesse de todo o planeta. A natureza obriga. O ser humano dispõe, a natureza se impõe. Nem o mais feroz escravizador de gente e de terra terá a ilusão de que pode dominar a terra", continuou.

Ação pede retomada de plano que diminuiu desmatamento 

Considerada a principal ação pautada pelo STF, a ADPF 706 pede a retomada do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDAm). A ação foi protocolada por PSB, REDE, PDT, PT, Psol, PCdoB e Partido Verde, em articulação com outras dez entidades. 

Fruto de um esforço até então inédito, mas engavetado por Bolsonaro, o PPCDAm é tido por especialistas como a política pública responsável pela redução de 83% do desmatamento na Amazônia entre 2002 e 2012. 

Por conter teor semelhante à ADPF 706, o julgamento conjunto tem apreciação, também, da ADO 54. Proposta pela Rede Sustentabilidade, a ação acusa o presidente Bolsonaro de omissão, em suas declarações públicas sobre a conservação do meio ambiente e o desmatamento da Amazônia.

Advogado indígena: "não se come moeda"

Representados pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), os povos originários condenaram a política ambiental de Bolsonaro. Eloy Terena, advogado da Apib, ressaltou o papel indispensável dos indígenas na proteção da Amazônia. 

"Indígenas alertam cotidianamente que não se come moeda. É preciso que a Floresta Amazônica esteja em pé para que nós também estejamos junto com ela", pontuou. Terena apontou ainda que o "abandono das políticas públicas" deixam os povos isolados em "risco iminente de extermínio". 

AGU nega omissão

As acusações foram rebatidas pelo advogado-geral da União, Bruno Bianco. Ele reconheceu a urgência de ações em prol do meio ambiente, mas afirmou que uma decisão desfavorável ao governo caracterizaria "intervenção judicial sobre horizonte de programas governamentais, esvaziando a competência do Executivo".

Bianco afirmou que os recursos destinados ao Ibama e ao ICMBio - órgãos federais responsáveis pela preservação ambiental - dobraram em 2021. "Não houve qualquer descontinuidade no plano de controle do desmatamento da Amazônia, mas sim a evolução para um novo plano", argumentou diante dos ministros. 

Governo oficializa saída de 9 ministros para disputar eleições

 


Lisandra Paraguassu, Reuters - O governo federal oficializou nesta quinta-feira, por meio do Diário Oficial da União, a exoneração a pedido de nove ministros que serão candidatos nas próximas eleições.

Saíram os ministros do Trabalho, Onyx Lorenzoni; da Cidadania, João Roma; da Secretaria de Governo, Flávia Arruda; da Mulher, Damares Alves; do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; do Turismo, Gilson Machado; da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas; da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes; e da Agricultura, Tereza Cristina.

Além disso, deixaram os cargos o diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem; o secretário especial de Cultura, Mario Frias; o secretário Nacional da Pesca, Jorge Seif; e o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo.

Uma exceção na esperada lista de ministros que se desincompatibilizaram é Walter Braga Netto, da Defesa, apontado como futuro candidato a vice na chapa com o presidente Jair Bolsonaro.

Apesar de sua exoneração não estar no Diário Oficial, a transmissão de cargo no comando da Defesa já foi marcada. Seu substituto será o atual comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira.

Em todos os casos, os substitutos dos ministros serão soluções internas. Foram nomeados secretários-executivos ou pessoas com outros cargos técnicos dentro das pastas como ministros. As exceções são o novo ministro do Trabalho, José Carlos Oliveira, que era presidente do INSS, e Carlos Alberto Brito, ex-presidente da Embratur, que assume o Turismo.

No caso da Secretaria de Governo, o substituto de Flávia Arruda será um nome de confiança de Bolsonaro, Célio Faria Júnior, seu chefe de gabinete e um dos homens mais próximos do presidente.

Bolsonaro participará nesta manhã de uma cerimônia de despedida dos antigos ministros e nomeação dos novos no Palácio do Planalto. As transmissões de cargo serão à tarde, em cada ministério.


Leonel Radde denuncia nova ameaça contra Lula feita em grupo de militares: "eu mato"

 Militar teria prometido assassinar o ex-presidente Lula se receber ajuda de Jair Bolsonaro

(Foto: Ederson Nunes/CMPA/CP | Ricardo Stuckert)


247 – A fascistização do Brasil avança a passos largos e ontem o vereador Leonel Radde, de Porto Alegre, denunciou nova ameaça contra a vida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ocorrida num grupo de whatsapp composto por militares. Um deles teria prometido assassinar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas, se receber ajuda de Jair Bolsonaro. Confira:



Sergio Camargo entrega cargo para ser candidato a deputado federal em SP

 O ex-presidente da fundação promoveu uma cruzada na pasta para criminalizar a luta antiracista e naturalizar a escravidão

Sérgio Camargo (Foto: Agência Brasil)


Fórum - O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, foi exonerado de seu cargo, de acordo com publicação desta quinta-feira (31), no "Diário Oficial da União (DOU)", assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Ainda não foi informado o substituto de Camargo.

A exoneração de Camargo vinha sendo defendida por assessores de Bolsonaro como uma correção de rumo, como manobra para reduzir a diferença nas pesquisas de intenção de voto em relação ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Leia a íntegra da matéria no portal Fórum

Doria avisa a aliados que pode desistir de concorrer à Presidência

 O governador de São Paulo afirma que o PSDB o abandonou. Doria cancelou toda agenda desta quinta e marcou pronunciamento para 16h

João Doria (Foto: Governo do Estado de São Paulo)


247 - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse a aliados que já desistiu de concorrer à Presidência da República e que sua decisão pode ser anunciada nesta quinta-feira (31). Doria passaria hoje o comando do governo estadual a seu vice, Rodrigo Garcia (PSDB), para concorrer ao cargo de presidente.

Segundo a Folha de S. Paulo, Doria se sente abandonado pelo partido e este seria o motivo de sua desistência. Ele ainda se mostra insatisfeito com a tentativa do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, de sabotar sua candidatura para ser ele o presidenciável tucano. O anúncio de desistência pode ser, porém, uma tentativa de forçar a cúpula do PSDB a expressar apoio a seu nome.

O governador planeja apoiar Garcia para o governo do estado, abrindo mão da reeleição. Aliados ainda tentam demovê-lo da ideia. Garcia, por sua vez, se irritou com a decisão de Doria, já que agora ele não poderá assumir o controle do governo paulista.

Doria tem tido péssimo desempenho nas pesquisas eleitorais.


Fátima Bezerra lidera com 34% e seria reeleita em 1° turno, aponta Ipespe

 Em segundo lugar vem o senador Styvenson Valentim (Podemos), com 13% e em terceiro, o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), com 8%

Fátima Bezerra, do PT, é a nova governadora do RN

Saiba Mais - Foi divulgada na noite desta quarta-feira, 30, pesquisa pesquisa TN/Ipespe aferindo intenção de voto para o Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Segundo a pesquisa,  no cenário estimulado, a governadora Fátima Bezerra (PT) tem 34% das intenções de votos e lidera com folga a corrida eleitoral.

Em segundo lugar vem o senador Styvenson Valentim (Podemos), com 13% e em terceiro, o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB), com 8%. O curioso é que nem Styvenson nem Ezequiel admitiram oficialmente as pré-candidaturas, o que torna a situação de Fátima ainda mais confortável na disputa.

Depois surgem Brenno Queiroga (Solidariedade) e Haroldo Azevedo (Patriota) empatados com 2% das intenções de voto cada; a seguir, Clorisa Linhares (Brasil 35), com 1%. Segundo a pesquisa, 41% dos entrevistados não sabem em quem votar ou declaram voto branco/nulo.

A pesquisa TN/Ipespe foi realizada dos dias 23 a 26 de março de 2022 e entrevistou 1.200 pessoas. A margem de erro máximo estimada é de 2.9 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Aras foi contra 74 pedidos de investigação contra Bolsonaro e só 1 a favor

O chefe da PGR foi indicado por indicado por Jair Bolsonaro sem estar na lista tríplice do MP

Augusto Aras em sabatina no Senado (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
 

247 - A Procuradoria-Geral da República (PGR), comandada por Augusto Aras, teve a oportunidade de se manifestar em ao menos 90 pedidos de investigação apresentados contra Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em 74 deles, a PGR foi contrária à investigação. O levantamento foi realizado pela CNN Brasil

Em apenas um caso, a PGR foi favorável à abertura de inquérito contra Bolsonaro: a investigação de possível prevaricação de Bolsonaro na negociação pela compra da vacina indiana Covaxin. Mas depois a PGR se manifestou pelo seu arquivamento.

A ministra Rosa Weber, relatora da investigação, rejeitou, na terça-feira (29), a posição da Procuradoria e pediu que os autos fossem reencaminhados para o Ministério Público para uma nova análise. Aras já informou que irá recorrer dessa decisão de Weber.


Conflito de interesses: Castello Branco assume direção de empresa que comprou poços da Petrobrás vendidos em sua gestão


"Será que a atuação de Castello Branco, lá atrás, no momento das vendas e privatizações de cada campo que compõe a nova empresa, já não estava contratada?", questiona o Sindipetro

Roberto Castello Branco (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
 

247 - Roberto Castello Branco assumiu a direção da 3R Petroleum, empresa que comprou campos maduros da Petrobrás quando ele era o presidente da estatal. Castello Branco já é membro independente do conselho de administração e do comitê financeiro da companhia. 

Embora a lei não o enquadre como criminoso, uma vez que Castello Branco cumpriu o chamado "período de quarentena", de 6 meses após deixar o cargo, a situação evidencia conflito de interesses e "porta giratória", aponta o Sindicato dos Petroleiros do RJ. 

"Será que depois de um ano fora da Petrobrás o ex-presidente esqueceu ou apagou de sua memória todos as informações estratégicas sobre as atividades da Petrobrás? Será que Bolsonaro e Paulo Guedes deram alguma pílula azul para Castello apagar de sua memória e HDs informações privilegiadas? Será que a atuação de Castello, lá atrás, no momento das vendas e privatizações de cada campo que compõe a nova empresa, já não estava contratada?", questiona o Sindipetro-RJ. 

O Sindipetro mapeou os negócios fechados entre a Petrobrás e a 3R Petroleum durante a gestão de Castello Branco, entre 2019 e março de 2021. Estes são: 

  • Polo Peroá
  • Polo de Macau
  • Fazenda Belém
  • Polo Ventura
  • Campos na Bacia Potiguar (Polo Pescada)
  • Polo Recôncavo (confira detalhes sobre cada poço aqui). 

Lula critica militares na política: 'Exército deve servir ao Brasil e não puxar saco de Bolsonaro'

 "Eles têm que ficar acima das disputas políticas", disse o ex-presidente Lula durante discurso na Uerj

(Foto: Marcos Corrêa/PR | Reprodução)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quarta-feira (30) a atuação política de militares. Durante discurso em evento na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Lula atacou Jair Bolsonaro, afirmou a esquerda voltará a que as eleições.

"O papel dos militares não é saco de Bolsonaro nem de Lula. Eles têm que ficar acima das disputas políticas. Exército não serve para política, ele deve servir para proteger a fronteira e os países de ameaças externas", afirmou o ex-presidente. "Ele é tão frágil e boçal que, como não tem partido político, pegou a camisa da seleção e a bandeira dizendo que é o partido dele. Vamos mostrra que as cores da bandeira brasileira não são desse fascista. Essa bandeira é nossa", acrescentou Lula.

Destacando a situação da fome, o ex-presidente lembrou que “o Brasil é o terceiro maior alimento do planeta terra, e o maior produtor de proteína animal do mundo. Então não é possível a gente ver as pessoas correndo atrás de um caminhão que tombou com carcaças de frango, ou uma pessoa pegando no almoço osso para ferver na água e tentar fazer um caldo para colocar na água. É falta de vergonha na cara das pessoas que governam esse país”

Ele ainda denunciou a privatização das estatais brasileiras. “Como não sabem governar, só querem vender o que está pronto. Não têm coragem de fazer economia pensando no povo”, disse. Lula disse que “esse país andou para trás”, justificando com a situação de estagnação do salário mínimo e do aumento dos preços dos combustíveis.

Após lembrar que o brasileiro pagava R$ 2,60 no litro da gasolina, apesar da crise de 2008, denunciou a venda da BR Distribuidora e a dolarização dos combustíveis no Brasil. “Hoje, depois que venderam a BR, tem 392 empresas importando gasolina dos EUA. Se importam pagando em dólar, têm que desembolsar em dólar do bolso de vocês, e muita gente não consegue sair de casa”, destacou. “Esperem que nós vamos voltar. E quando voltarmos, vamos abrasileirar o preço das coisas”, afirmou. “Obama disse ‘nós podemos’, a Dilma disse ‘nós queremos’ e eu vou dizer ‘nós venceremos’”, completou.

Lula também destacou a situação da fome e dos ataques aos direitos trabalhistas. “Não é normal em pleno século XXI” a fome no Brasil e no mundo, afirmou. “Não é por falta de alimento, é por falta de dinheiro”, disse o ex-presidente, denunciando a desigualdade.


Após Moraes impor multa, Daniel Silveira recua e diz que colocará tornozeleira

 

Deputado se recusava a deixar a Câmara e fixar o aparato até que a Casa colocasse em votação uma proposta para suspender a ação penal

(Foto: Câmara dos Deputados)


Metróples - Em entrevista nesta quarta-feira (30/3) à Jovem Pan, o deputado Daniel Silveira afirmou que vai deixar as dependências da Câmara e colocar a tornozeleira eletrônica. A decisão veio após o ministro Alexandre de Moraes determinar uma multa diária de R$ 15 mil para o parlamentar, além do bloqueio das contas, caso ele continuasse se negando a cumprir ordem judicial do magistrado.

“Vou para o meu apartamento para dormir e vou colocar essa tornozeleira para agradar [Moraes]. Ele gosta tanto dessa tornozeleira que ele devia pegar uma para ele”, disse Silveira sobre o ministro do STF

Mesmo cedendo às determinações, Silveira voltou a atacar Moraes, a quem chamou de “pessoa fraca, frustrada” e que “o Brasil tem que entender que ele é um inimigo em comum da nação”.

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