quarta-feira, 30 de março de 2022

Maringá x Coritiba: escalações, onde assistir, história em jogo e casa cheia

 

Coritiba x Maringá: duelo no Interior (Foto: Arquivo Bem Paraná/Valquir Aureliano)


Maringá e Coritiba começam a decidir nesta quarta-feira (dia 30) o título de campeão paranaense de 2022. A primeira partida da final será às 20 horas, no Estádio Willie Davids, em Maringá. Os ingressos estão esgotados. Na terça-feira, o Maringá informou que não há mais entradas. Foram colocados 14 mil à venda. O estádio tem capacidade para 20 mil, mas está com dois setores fechados por questões de segurança.

O jogo terá transmissão pela TV Assembleia e também por streaming (NSports e OneFootball). Outra opção em Maringá é assistir no cinema do Cineflix Maringá Park.

A partida de volta da final será domingo às 16 horas, no Couto Pereira. O gol como visitante não é critério de desempate. Em caso de empate na soma dos dois placares, a decisão será nos pênaltis. O mando de campo do segundo jogo fica com o clube com melhor campanha.

HISTÓRIA
O Coritiba busca o 39º título estadual da sua história. É o maior campeão da competição, seguido por Athletico (26) e Ferroviário (8).

Fundado em 2010, o Maringá FC foi vice em 2014 – perdeu a final para o Londrina. A cidade de Maringá conquistou o título três vezes, todas com o Grêmio Maringá, em 1963, 1964 e 1977.
O título do Paranaense ficou 95 vezes na capital e 14 vezes no Interior (5 em Londrina, 3 em Maringá e 6 em outras cidades).

INGRESSOS
Os preços do primeiro lote para o jogo de hoje eram R$ 60 (arquibancada) e R$ 90 (coberta). O segundo lote foi vendido a R$ 80 (arquibancada) e R$ 120 (coberta). No entanto, havia promoção para pagar meia doando 1 kg de alimento ou 1kg de ração cães ou gatos. Quem não conseguir entrar no estádio tem quatro opções para assitir ao vivo: TV Assembleia (gratuita), NSports, OneFootball e a sala de cinema. O clube do Interior divulgou no seu Instagram que o jogo será transmitido ao vivo no Cineflix do Maringá Park.

ESCALAÇÕES
O Coritiba divulgou a lista de 23 jogadores convocados para o primeiro jogo da final do Campeonato Paranaense, contra o Maringá. A lista confirma quatro ausências: o zagueiro Henrique, o volante Willian Farías, o lateral-direito Natanael e o ponta Pablo García.

Henrique e Willian Farias cumprem a suspensão. O zagueiro por acumulo de três amarelos e o volante, pela expulsão contra o Athletico, no Couto Pereira, na segunda partida da semifinal.
A lista tem como novidades os retornos do zagueiro Guillermo de los Santos e do volante Matheus Sales. O uruguaio teve uma lesão muscular na coxa, enquanto Sales está recuperado de uma lesão no ligamento do joelho, que o afastou dos jogos desde 13 de fevereiro.

O técnico Gustavo Morínigo vem utilizando o esquema tático 4-2-3-1, com Alef Manga e Igor Paixão pelos lados do campo e Thonny Anderson como meia ofensivo centralizado. Warley jogou os dois Atletibas na lateral-direita e teve bom desempenho.

Fica a dúvida sobre o substituto de Willian Farias. Val e Gustavo Bochecha já foram usados nessa posição. Matheus Sales seria o reserva imediato de Farias, mas não atua há 40 dias.

MARINGÁ
O Maringá é o único time que não sofreu gols em casa no Campeonato Paranaense. Nas sete partidas como mandante, somou cinco vitórias e dois empates. Foram dez gols marcados e nenhum sofrido.

O time é comandado pelo técnico Jorge Castilho, que está no clube desde abril de 2021.
Para o jogo de hoje, o time conta com a volta do volante João Denoni, que estava suspenso no segundo jogo da semifinal, contra o Operário.

MARINGÁ x CORITIBA
Maringá: Dheimison; Marcos Vinícius, Ronald, Gustavo Vilar e Raphinha; Parrudo, Matheus Bianqui e João Denoni; Mirandinha, Felipe Saraiva e Alemão. Técnico: Jorge Castilho.
Coritiba: Alex Muralha; Warley, Guillermo, Luciano Castán e Egídio; Val (Bochecha) e Andrey; Alef Manga, Thonny Anderson e Igor Paixão; Léo Gamalho. Técnico: Gustavo Morínigo
Árbitro: Leonardo Ferreira Lima
Local: Estádio Willie Davids, em Maringá, às 20 horas
TV: TV Assembleia, NSports e OneFootball

Fonte: Bem Paraná 

Capacitação marca retomada do Programa Família Acolhedora

 



Com a capacitação de três famílias, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Apucarana retomou nesta semana o Programa Família Acolhedora de Crianças e Adolescentes. O treinamento prossegue até sexta-feira, no Centro Social Urbano, e têm carga horária de 9 horas. Após a capacitação, as famílias estarão aptas a acolher crianças e adolescentes na faixa etária de 0 a 18 anos incompletos.

De acordo com a psicóloga Isabella Silveira, que atua no programa, entre os conteúdos da capacitação estão a história do acolhimento no Brasil, Sistema Único de Assistência Social e Política Nacional de Assistência Social, Estatuto da Criança e do Adolescente, atribuições e competências da equipe técnica e da família acolhedora, questões psicológicas e ética e sigilo no acolhimento.

Isabella explica que o programa ficou paralisado durante a pandemia e as famílias interessadas podem fazer o cadastro de forma presencial no Centro Social Urbano ou pelo portal da Prefeitura de Apucarana, através do link http://www.apucarana.pr.gov.br/site/carta-de-servicos/acolhimento-familiar/. “As inscrições são contínuas e podem ser feitas a qualquer momento”, reforça a psicóloga.

De acordo com Isabella, atualmente cerca de 15 crianças e adolescentes aguardam pelo acolhimento. “Podem ser acolhidas uma ou mais, dependendo do perfil da família”, observa a psicóloga, salientando que a equipe do Programa Família Acolhedora conta ainda com a assistente social Josiane Caniato e com a psicóloga Flávia Cristina Maximiano.

COMO FUNCIONA – O Programa Família Acolhedora foi normatizado pela Lei Municipal nº 77/2017. “Entre outros requisitos, o responsável precisa ser maior de idade, residir em Apucarana há mais de dois anos e não estar no Cadastro Nacional de Adoção (CNA)”, cita a secretária municipal de Assistência Social, Ana Paula Nazarko.

Conforme a secretária, o objetivo do programa é garantir que crianças e adolescentes, que tiveram seus direitos violados ou ameaçados, sejam acolhidos temporariamente. “O objetivo é garantir um ambiente comunitário de cuidado e segurança visando uma futura reintegração do acolhido à família de origem. Isso é colocado com muita clareza aos eventuais voluntários do programa. Não será possível a adoção, em hipótese alguma, da criança ou adolescente acolhido”, assinala Nazarko.

De acordo com a lei, para a família acolhedora será destinada uma bolsa-auxílio mensal por criança ou adolescente acolhido, que deverá ser usada exclusivamente para despesas com alimentação, higiene pessoal, lazer e material de consumo. A lei prevê que deste total, o percentual de 10% deve ser depositado em conta poupança específica para este fim, em nome da criança ou adolescente, que poderá resgatar os valores assim que atingir a maioridade civil.

PoderData mostra crescimento de Lula entre evangélicos e de Bolsonaro entre católicos

 Pesquisa aponta que Bolsonaro possui 41% da preferência dos evangélicos contra 31% de Lula. Lula é preferido por 44% dos católicos e o atual chefe do governo por 29%

Lula e Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)


247 - Pesquisa telefônica realizada pelo PoderData e divulgada nesta quarta-feira (30) aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem ganhando espaço entre os eleitores evangélicos, uma das bases de apoio de Jair Bolsonaro (PL). Lula segue liderando entre o eleitorado católico, mas Bolsonaro vem também conseguindo ampliar sua influência neste segmento. 

De acordo com o levantamento, Bolsonaro possui 41% da preferência desta fatia do eleitorado, contra 31% de Lula. Há 15 dias, Lula possuía 22% das intenções de votos dos evangélicos.

Entre os que se dizem católicos, a preferência por Lula chega a 44%. Bolsonaro, porém, conseguiu ampliar a preferência junto a este segmento do eleitorado, alcançando 29%. Há 15 dias este índice era de 20%. 



A pesquisa, realizada por telefone entre 27 e 29 de março, ouviu 3.000 pessoas. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-06661/2022.

Empresário bolsonarista Luciano Hang desiste de disputar o Senado por Santa Catarina

 "Pensei na minha família, nos meus colaboradores. Baseado nisso, tomei minha decisão. Não serei político", justificou Luciano Hang em uma transmissão pela internet

Luciano Hang (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado)


247 - O empresário bolsonarista Luciano Hang, dono da rede varejista Havan, anunciou que não será candidato ao Senado pelo estado de Santa Catarina. Na desistência, anunciada por meio de uma transmissão nas redes sociais, ele disse que decidiu não concorrer ao Senado pensando na família e nos 22 mil funcionários da sua rede de lojas. 

“Essa semana, quando eu estava em uma montanha esquiando, um fato que talvez tenha pesado na minha decisão. Eu estava com meus filhos. Um deles deu um mal súbito e, de repente, estava lá no chão, durante 30 ou 40 minutos, inconsciente, não conseguia respirar", disse. 

"Naquele momento, olhando meu filho, desesperado, não sabia o que fazer, eu repensei minha vida em poucos minutos. Dediquei a vida toda ao trabalho, sem sábado ou domingo. Pensei na minha família, nos meus colaboradores. Baseado nisso, tomei minha decisão. Não serei político", completou Hang mais à frente.

 Apesar da desistência, o empresário ligado à extrema direita afirmou que permanecerá sendo um “ativista político” e que trabalhará pela reeleição de Jair Bolsonaro (PL).


Após desafio de Daniel Silveira, STF marca data para julgar o parlamentar

 Julgamento do deputado federal bolsonarista Daniel Silveira foi marcado para o dia 20 de abril

STF e o deputado Daniel Silveira (Foto: STF | Agencia Câmara)


247 - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, pautou para o próximo dia 20 o julgamento da ação penal contra o deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (União Brasil-RJ). 

A data foi marcada após o parlamentar se recusar, nesta terça-feira (29), a usar uma tornozeleira eletrônica como determinado pelo ministro Alexandre de Moraes e passar a noite na Câmara para não cumprir a ordem judicial. 

Silveira é réu no STF por participação em atos antidemocráticos, além de ter promovido ataques aos ministros da Corte e instituições . Ele chegou a ser preso em novembro do ano passado, mas acabou sendo solto por uma ordem de Moraes.

 

Filme "As Panteras do Lula" contra robôs bolsominions bomba nas redes. Assista

 Criado pelo jovem Zel Júnior, o trailer mostra uma luta entre a liga da justiça de Lula contra robôs bolsonaristas

(Foto: Reprodução)


247 - O trailer do filme "As Panteras do Lula" ganhou as redes sociais. Criado pelo jovem Zel Júnior, o trailer mostra com bom humor uma luta entre a liga da justiça liderada por Lula contra robôs bolsonaristas. 

O apelo de Lula entre os jovens é representado em números. Lula tem a preferência de 51% dos jovens entre 16 e 24 anos. Jair Bolsonaro (PL), principal adversário do petista, tem a preferência de 22% da mesma fatia do eleitorado. Pelo eleitorado jovem, portanto, Lula venceria com folga o pleito já no primeiro turno.

Veja



 

Em menos de um mês, gasto de cartão corporativo do Bolsonaro aumenta quase R$2 milhões, mostra levantamento de Elias Vaz

 O gasto em janeiro e fevereiro foi de R$2.933.432,11. Agora, o valor saltou para R$4.649.448,66

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)


247 - Um levantamento do deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) mostra uma despesa de quase R$2 milhões com o cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro apenas neste mês.  De acordo com dados atualizados do Portal da Transparência, o gasto em janeiro e fevereiro foi de R$2.933.432,11. Agora, o valor saltou para R$4.649.448,66, ou seja, só no mês de março, que ainda não terminou, a despesa é de R$1.716.016,55.

"É vergonhoso! O que Bolsonaro está fazendo é uma verdadeira farra com o cartão corporativo. E quem paga essa conta é o povo brasileiro. É dinheiro público que o presidente está torrando", afirma o parlamentar. 

Do total informado, R$3,2 milhões são referentes à Secretaria Geral da Presidência, ou seja, são gastos diretos de Jair Bolsonaro. Além disso, já a despesa do cartão da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), de R$965,4 mil, e do Gabinete de Segurança Institucional, de R$458 mil. "Essas informações desmentem a afirmação do presidente de que o gasto do cartão é alto por conta da sua equipe de segurança. Essas despesas são pagas com cartões separados e a maior parte da conta é do Bolsonaro", explica Elias Vaz. 

No início de fevereiro, o deputado apresentou petição solicitando ao  relator do caso no Tribunal de Contas da União, ministro Antonio Anastasia, mais agilidade na conclusão de auditoria, solicitada pelo parlamentar, nos gastos do cartão corporativo do presidente Jair Bolsonaro.  O deputado também cobra acesso à auditoria.

Elias Vaz é autor da PFC aprovada pela Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara Federal. No TCU, o ministro Raimundo Carreiro foi nomeador relator do caso. No decorrer do processo, ele recebeu indicação de Bolsonaro para assumir a embaixada do Brasil em Portugal. 

O deputado Elias Vaz pediu a suspeição do ministro para continuar à frente da auditoria sobre o cartão corporativo. No entanto, Carreiro chegou a incluir o caso na pauta, que seria sigilosa, no dia 1 de dezembro do ano passado, mas depois acabou voltando atrás e retirando o processo da ordem do dia. O processo está parado desde então. 

Carreiro acabou mesmo assumindo a embaixada e abriu espaço para o ex-senador e ex-governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia. O novo ministro assumiu no dia 3  de fevereiro e passou a ser o relator da auditoria do cartão corporativo.


Dilma: 'Bolsonaro quer desgastar a Petrobrás perante o povo para privatizá-la. Não vai conseguir'

 "O presidente culpa a Petrobrás pelo preço do combustível porque ele nunca assume a responsabilidade", disse Dilma, que também falou contra a política de preços a empresa

Dilma Rousseff (Foto: Alessandro Dantas/PT | Reuters)


247 - A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta quarta-feira (30) que Jair Bolsonaro (PL) transfere a culpa pela alta dos combustíveis para a Petrobrás com o objetivo de minar a imagem da empresa perante a sociedade brasileira, abrindo caminho, por consequência, para privatizá-la.

À Télam, agência de notícias argentina, ela disse: "o presidente culpa a Petrobrás pelo preço do combustível porque ele nunca assume a responsabilidade por seus atos. Mas também porque ele quer desgastar a imagem da Petrobrás perante o povo para privatizá-la, algo que ele não vai conseguir".

Na avaliação da ex-presidente, o preço dos combustíveis no Brasil estará no centro da campanha eleitoral neste ano. "A mudança da Petrobrás é mais um passo no processo destrutivo da Petrobrás. O presidente que não aceita o cargo de presidente coloca a responsabilidade na Petrobrás como se a Petrobrás não fosse administrada por uma administração por ele indicada, com um Conselho de Administração por ele indicado em maioria”, afirmou.

Dilma reforçou o discurso contra a atual política de preços da Petrobrás, que vincula os preços no Brasil ao dólar. "Impor o preço internacional importado é tirar valores abusivos do bolso das pessoas".

Ela ainda lembrou dos preços dos combustíveis quando estava no governo. "Quando saí do governo, um litro custava R$ 2,95 e eles reclamaram de intervir no mercado e hoje são R$ 8. O mais absurdo é o diesel, que influencia todas as atividades econômicas".


PoderData: Lula tem 41% contra 32% de Bolsonaro; distância no 2º turno é de 12 pontos

 As variações de Lula e Bolsonaro, no primeiro e segundo turno, estão dentro da margem de erro. Levantamento aponta estabilidade do cenário eleitoral

Bolsonaro e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)


247 - Pesquisa telefônica do PoderData divulgada nesta quarta-feira (30) mostra novamente estabilidade no cenário eleitoral brasileiro. O ex-presidente Lula (PT) permanece na liderança, com 41% das intenções de voto no primeiro turno.

Em seguida aparece Jair Bolsonaro (PL), com 32%. A distância é de 9 pontos percentuais. Em relação ao levantamento anterior (BR-00835/2022), divulgado em 16 de março, Lula oscilou 1 ponto para cima e Bolsonaro 2 para cima. O crescimento de ambos, porém, está dentro da margem de erro, de 2 pontos percentuais.



2º turno

O ex-presidente Lula segue como favorito para vencer o pleito em um eventual segundo turno contra Bolsonaro. O petista tem 50% das intenções de voto contra 38% de Bolsonaro. A distância é de 12 pontos percentuais.

No levantamento anterior, Lula tinha os mesmos 50% e Bolsonaro 36%. Numericamente, a vantagem de Lula sobre Bolsonaro é a menor registrada em 2022, mas o crescimento do atual chefe do governo está novamente dentro da margem de erro.


A pesquisa, realizada por telefone entre 27 e 29 de março, ouviu 3.000 pessoas. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-06661/2022.


Bolsonaro ameaça Judiciário e volta a sabotar o sistema eleitoral

 “Podem ter certeza que, por ocasião das eleições de 2022, os votos serão contados no Brasil. Não serão dois ou três que decidirão", disse Jair Bolsonaro

Bolsonaro, fachada do STF e urna eletrônica (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | STF | TRE)


247 - Jair Bolsonaro (PL) voltou a fazer ameaças contra o Judiciário e a colocar em dúvida a integridade do sistema eleitoral brasileiro durante um discurso nesta quarta-feira (30). “Podem ter certeza que, por ocasião das eleições de 2022, os votos serão contados no Brasil. Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos", disse Bolsonaro em referência aos ministros Roberto Barroso, ex-presidente do TSE, Edson Fachin, atual ocupante do cargo, e o ministro Alexandre de Moraes, que irá presidir a Corte durante as eleições de outubro.

"Defendemos a democracia, a liberdade e tudo faremos até com sacrifício da nossa vida para que esses direitos sejam relevantes e cumpridos pelo nosso país", completou Bolsonaro, de acordo com a Folha de S. Paulo

Em uma crítica velada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera todas as pesquisas de intenção de voto, ele disse que "cada vez mais a população entende quem está do lado do bem e quem está do lado do mal. Não é de esquerda contra direita, é de bem contra o mal. E o bem sempre venceu. E o bem vencerá. O bem está ao lado da maioria da população brasileira”. 

Bolsonaro aproveitou a véspera do dia 31 de março, dia em que serão completados 58 anos do golpe que resultou na ditadura militar no Brasil, para sinalizar que os quartéis estão ao seu lado. "Nós, militares, lá atrás juramos dar a nossa vida pela pátria e todos nós agora daremos a nossa vida pela nossa liberdade", disse.

Os ataques de Bolsonaro ao Judiciário foram feitos na cidade de Parnamirim, na região metropolitana de Natal (RN). O evento no município potiguar teve tom de campanha e contou com comício, orações, motociata e até uma cavalgada.


"Ou a Petrobrás é do Brasil ou o Brasil não é mais nosso", diz Requião

 Candidato ao governo do Paraná defende mobilização em defesa da Petrobrás em poder dos brasileiros

Roberto Requião e fachada da Petrobras (Foto: Reprodução/Facebook | Agência Brasil)


247 - O ex-governador Roberto Requião (PT), pré-candidato ao governo do Paraná, usou as redes sociais para defender uma mobilização nacional contra o desmonte da Petrobrás. “Ou a Petrobras é do Brasil, ou Brasil não é mais nosso!”, postou Requião no Twitter. Nesta terça-feira (29), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também voltou a defender a estatal dos ataques que visam entregar a companhia nas mãos de acionistas privados em detrimento da população. 

“A elite brasileira colonizada nunca aceitou a independência, e muito menos soberania. Tentar fazer o que nós fizemos, uma política de fortalecer as empresas nacionais e uma política de inclusão social, não pode ser aceito com facilidade. É preciso que a gente encontre uma narrativa. A primeira coisa que eles fizeram para destruir a Petrobrás foi contar todas as mentiras que eles contaram, a ponto de trabalhadores da Petrobrás que têm orgulho dessa camisa laranja, não conseguirem entrar em um restaurante porque eram chamados de 'ladrões'. Eles conseguiram construir na sociedade brasileira a ideia de que foi o roubo da Petrobrás que a permitiu ter prejuízo", disse Lula nesta terça-feira durante um encontro com petroleiros. 

Nesta semana, Jair Bolsonaro voltou a trocar o comando da Petrobrás ao substituir o general Joaquim Silva e Luna pelo economista Adriano Pires, que já defendeu a privatização da companhia. Na conversa em que convenceu Pires a aceitar o cargo, o atual ocupante do Palácio do Planalto teria prometido privatizar a estatal caso seja reeleito.




Seis pessoas seguem internadas, após acidente com ônibus da saúde de Apucarana

 


Seis pessoas estão internadas, sendo que quatro em situação que inspira cuidados. Este é o boletim atualizado na manhã de hoje pelo secretário municipal de saúde de Apucarana, Emídio Bachiega, com relação ao acidente envolvendo um ônibus da Autarquia Municipal de Saúde, que transportava 24 pacientes para tratamento para Curitiba e região.

Um paciente passou por cirurgia neurológica no Hospital da Providência; três sofreram fraturas e estão internados em Ponta Grossa. Outros 18 pacientes que estavam no ônibus sofreram ferimentos leves e após os primeiros socorros foram liberados pelas equipes de saúde. De acordo com Bachiega, quatro pessoas estão internadas em Telêmaco Borba, uma em Ponta Grossa e uma em Apucarana. “Estamos nos mobilizando para transferir esses cinco pacientes que estão em hospitais da região para Apucarana. Aqueles que tiverem condições de saúde para isso serão trazidos para o Hospital da Providência ainda hoje”, informa Bachiega.

De acordo com relato do motorista do ônibus, Carlos Valentim Rocha, que sofreu ferimentos leves, o veículo que ele conduzia foi fechado por uma carreta na BR-376, em trecho do município de Ortigueira. Ao desviar da carreta, o ônibus acabou colidindo com um ponto de ônibus no acostamento da rodovia. O acidente ocorreu na viagem de volta de Curitiba para Apucarana, às 20h10.

O atendimento aos feridos mobilizou socorristas (SAMU e bombeiros) das cidades de Ponta Grossa, Telêmaco Borba e Ortigueira e ainda do SAMU de Apucarana. A maioria das pessoas que estava no ônibus foi atendida no Pronto Atendimento de Ortigueira.

O secretário de saúde, Emídio Bachiega, lamenta a fatalidade envolvendo os pacientes da AMS, reforçando que todos estão recebendo assistência necessária para voltar o mais rápido possível para o convívio de suas famílias. “O ônibus era novo, ano 2021, e o motorista com experiência de vários anos no transporte de pessoas para tratamento para Curitiba e região”, detalha Bachiega.

Federação Nacional de Jornalistas condena ação de manipuladores da Wikipédia contra a mídia independente

 Nota da entidade que representa o jornalismo profissional no Brasil condena a ação tomada por um militante cirista e alguns perfis anônimos

(Foto: Reprodução/Google StreetView | Reprodução/Youtube | Divulgação)


247 -  Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), entidade que representa o jornalismo profissional no Brasil, condenou duramente a decisão tomada por alguns editores da Wikipédia contra o Brasil 247, que foi classificado como "fonte não confiável", e outros veículos de comunicação. Tal ação tem sido liderada pelo ativista digital Rodrigo Padula, militante político da campanha presidencial de Ciro Gomes e que tem buscado capturar a Wikipédia para interesses políticos antes das eleições presidenciais. Leia, abaixo, a nota “Wikipédia não tem legitimidade para taxar veículos de mídia”, da direção nacional da entidade.

nota da Fenaj segue-se a outra manifestação, da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que condenou duramente a ação comandada por Padula. Segundo a direção da Federação Nacional dos Jornalistas, “a enciclopédia digital não tem legitimidade para avaliar, julgar e rotular os conteúdos jornalísticos produzidos por qualquer tipo de mídia”.

A íntegra da nota da Fenaj:

“Diante de fatos recentes protagonizados pela Wikipédia, que passou a taxar veículos de comunicação brasileiros como “fonte não confiável”, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) vem a público afirmar, categoricamente, que a enciclopédia digital não tem legitimidade para avaliar, julgar e rotular os conteúdos jornalísticos produzidos por qualquer tipo de mídia.

O Jornalismo é uma atividade complexa, que exige, além do conhecimento técnico e teórico, também comprometimento ético. Como atividade desempenhada por jornalistas, empregados de grandes, médias e pequenas empresas, independentes ou ainda reunidos em coletivos, o Jornalismo – como todas as atividades humanas – está sujeito a erros, mas a sua avaliação é complexa e deve se dar a partir de critérios objetivos e transparentes. E isso é o que tem feito os observatórios de mídia, que avaliam trabalhos específicos e apontam as falhas cometidas.

A Wikipédia, que tem todos os seus conteúdos elaborados de forma colaborativa e, portanto, sem responsáveis diretos, tem contribuído, desde sua criação, para a popularização de informações. A enciclopédia decidiu no passado – não se sabe de quem é a decisão – classificar os seus próprios artigos em categorias que vão de “bons” a “artigos vitais”. No presente, passou a rotular veículos jornalísticos, sem informar quais critérios são utilizados, quais veículos são analisados, quais os períodos de análise, quais as evidências encontradas para o emprego do adjetivo “não confiável”, qual porcentagem do conteúdo jornalístico enquadra-se nas evidências encontradas e quem são os responsáveis pela avaliação de cada veículo.

A crítica ao Jornalismo é importante; a crítica aos veículos de mídia é necessária, mas deve se dar de forma responsável, criteriosa e transparente. Simplesmente rotular alguns veículos de mídia como “fonte não confiável” comprova que a Wikipédia continua sendo ela própria uma fonte não confiável, requerendo de seus usuários a confirmação das informações em fontes seguras.

Brasília, 30 de março de 2022.

Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ”

Zambelli leva água e travesseiro para Daniel Silveira se refugiar na Câmara

 Bolsonarista afirmou em discurso na tribuna da Câmara que não iria acatar a ordem de Moraes no uso de tornozeleira

(Foto: Reprodução)

247 - A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) levou  água e travesseiro para o deputado federal Daniel Silveira (União Brasil-RJ), que passou a noite nas instalações da Câmara para não ter que cumprir uma decisão judicial do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). As informações são do portal UOL.

No último sábado (26), Moraes determinou que o parlamentar voltasse a usar a tornozeleira, e o proibiu de deixar o Rio de Janeiro, exceto para idas a Brasília que sejam relacionadas ao exercício do mandato na Câmara. A decisão do ministro atende a um pedido feito pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo, em manifestação enviada na sexta-feira (25) ao STF.

Como resposta, Silveira afirmou em discurso na tribuna da Câmara que não iria acatar a ordem de Moraes e avisou a outros parlamentares que, se fosse preciso, iria dormir nas instalações da Casa para não ter que cumprir a decisão. Segundo ele, serão os deputados que tomarão a decisão final.

Censura ao Lollapalooza reacende o "Fora Bolsonaro" e liga o alerta na cúpula bolsonarista

 Levantamento feito pela consultoria Quaest, aponta que 91% das menções nas redes sociais sobre o assunto foram críticas à censura imposta ao evento

(Foto: Reprodução)


247 - Membros da cúpula bolsonarista avaliam que a ação do PL, partido de Jair Bolsonaro, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que resultou na censura de manifestações políticas no festival Lollapalooza - que foi derrubada após um recuo da própria legenda - deu munição à oposição para retomar o “Fora Bolsonaro”. 

De acordo com a Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo,  ação deu fôlego aos movimentos anti-Bolsonaro e os bolsonaristas teriam deixado clara a insatisfação com a cúpula do partido e querem ter uma posição de decisão junto à direção

Segundo a reportagem, um levantamento feito pela consultoria Quaest, aponta que 91% das menções nas redes sociais sobre o assunto foram críticas à censura imposta ao evento. 

“Acusações de censura, ironias e xingamentos contra o presidente puxaram a onda de publicações críticas à situação. O uso do CNPJ errado do festival, na ação do PL, também impulsionou o comportamento”, ressalta o texto. 

Além disso, as manifestações feitas por artistas também foram destaque: “a cantora Anitta, contrária à decisão, foi a mais mencionada (11,4 mil vezes), seguida pela banda Fresno (10,1 mil), que abriu o último dia do festival, após a ação, com críticas ao presidente, e por Pabllo Vittar (8,7 mil), que exibiu toalha com foto de Lula (PT) em sua apresentação”, diz a reportagem. 

Kassab falha em mais uma tentativa para conseguir um presidenciável para o PSD

 Ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung se juntou ao ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, na negativa

Gilberto Kassab e Paulo Hartung (Foto: Reprodução/Facebook | Secom)


247 - O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, fracassou em mais uma tentativa de conseguir um nome capaz de disputar a eleição presidencial em uma chapa encabeçada pelo partido. De acordo com o jornal O Globo, o ex-governador do Espírito Santo Paulo Hartung (sem partido), visto por Kassab como  um “plano C” da legenda, sinalizou que não pretende aceitar o convite. Anteriormente, Kassab já havia tentado sem sucesso convencer o ex-governador do Rio Grande do Sul (PSDB), Eduardo Leite, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), a ingressarem na disputa. 

“Deixei o Hartung muito confortável após meu convite. Mantemos o projeto da candidatura própria, mas agora vamos ter que conversar internamente para definir um nome”, disse Kassab, de acordo com a reportagem. A expectativa de lideranças regionais da legenda, porém, é que a direção acabe por liberar os apoios ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou a Jair Bolsonaro (PL).

As dificuldades do PSD também acontecem nos estados. O ex-ministro Henrique Meirelles, atual secretário estadual de Fazenda em São Paulo, também desistiu de ser o candidato do partido para disputar o Senado por Goiás pelo PSD. 

“Olê, olê, olê, olá. Lula, Lula”: ex-presidente se reúne com artistas no Rio de Janeiro (vídeo)

 Lenine, Gaby Amarantos, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Teresa Cristina, Paulinho da Viola, Ludmilla e Maria Rita são algumas das personalidades que participaram do encontro

Lula com artistas (Foto: Reprodução/Instagram)

247 - O ex-presidente Lula participou na noite desta terça-feira (30) de um encontro com músicos para tratar sobre questões referentes à pasta da cultura. 

Várias personalidades estiveram no evento. Os cantores Lenine, Gaby Amarantos, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila, Teresa Cristina, Paulinho da Viola e Maria Rita são algumas delas.

O pastor Henrique Vieira e o deputado e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSB-RJ) também registraram presença no encontro. 

A cantora Ludmilla, que pediu "Fora Bolsonaro" no festival Lollapalooza, registrou o encontro com o ex-presidente em suas redes sociais, chamando o petista de "Lulinha", como mostra a postagem abaixo.  

Ao final do encontro, os artistas posaram para fotos e gritaram o hino característico do petista: "ole ole ole olá, Lula, Lula". 


Rosa Weber nega pedido da PGR para arquivar inquérito sobre prevaricação de Bolsonaro no caso Covaxin

 Para a ministra do STF, Bolsonaro teria que tomar providências ao saber de um possível caso de corrupção no Ministério da Saúde

Rosa Weber e Bolsonaro (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF | Marcos Corrêa/PR)


247 - A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber negou um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) com o objetivo de arquivar o inquérito que investiga se Jair Bolsonaro (PL) prevaricou diante da negociação da vacina contra Covid-19 Covaxin.

A investigação se iniciou a pedido da CPI da Covid após depoimento do deputado federal Luis Miranda (Republicanos-DF), que relatou ter alertado Bolsonaro sobre suspeitas na compra da vacina indiana. Bolsonaro não teria tomado nenhuma providência.

A PGR pediu o arquivamento do caso por não ter visto crime na conduta de Bolsonaro. Para Rosa Weber, porém, Bolsonaro não tem "direito à letargia" ao ser comunicado sobre suposta prática delituosa. De acordo com a ministra, ele tinha a obrigação de acionar órgãos de controle para apurar o caso.

“Todas as razões anteriormente expostas evidenciam que, ao ser diretamente notificado sobre a prática de crimes funcionais (consumados ou em andamento) nas dependências da administração federal direta, ao Presidente da República não assiste a prerrogativa da inércia nem o direito à letargia, senão o poder-dever de acionar os mecanismos de controle interno legalmente previstos, a fim de buscar interromper a ação criminosa – ou, se já consumada, refrear a propagação de seus efeitos –, de um lado, e de 'tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados de outro'", escreveu a ministra.

Ministro do TSE recua e revoga proibição a manifestações políticas no Lolla


O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral, revogou na noite desta segunda-feira, 28, a decisão liminar (provisória) em que havia proibido manifestações políticas durante o festival Lollapalooza, que já encerrou na noite do domingo, 27. O ministro homologou o pedido de desistência formulado pelo PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e ainda tentou se explicar, após sua decisão receber uma enxurrada de críticas de políticos, artistas e juristas.

"Ressalto que a decisão anterior foi tomada com base na compreensão de que a organização do evento promovia propaganda política ostensiva estimulando os artistas - e não os artistas, individualmente, os quais têm garantida, pela Constituição Federal, a ampla liberdade de expressão", escreveu Araújo no documento.

A indicação sobre a liberdade de expressão dos artistas veio logo após o ministro fazer referência a um erro cometido pelo PL na apresentação do caso à corte eleitoral. O partido do presidente Jair Bolsonaro listou as Lollapalooza Brasil Serviços de Internet Ltda e Latin Investment Solutions Participações Ltda como alvos da representação e não a T4F Entretenimento, responsável pelo festival, o que abriu debate sobre a validade da decisão.

Araújo registrou que as empresas representadas não foram citadas - elas estão inaptas na Receita Federal desde 2018 e 2019, respectivamente. Além disso, o ministro disse que o PL não emendou a petição inicial para incluir no polo passivo da representação a empresa responsável pela organização do evento.

O ministro do TSE argumentou que a representação do PL atribuía à organização do Lolla 'estímulo de propaganda eleitoral ostensiva e extemporânea' - o que foi rebatido pela T4F Entretenimento no recurso que foi apresentado pela corte eleitoral. A empresa ressaltou como as manifestações questionadas pelo partido de Bolsonaro não têm natureza de propaganda eleitoral, mas sim 'artística, política, de caráter pessoal, cujo conteúdo foi integralmente definido pelo artista'.

"Nem a T4F nem seus representantes dirigiram, de qualquer forma, o conteúdo do show, que não foi contratado com a intenção de promover qualquer candidato ou influenciar na campanha eleitoral", acrescentou a organizadora do evento. Diferentes artistas que se apresentaram no festival no domingo, 27, inclusive usaram os palcos para fazer críticas à decisão de Araújo, em manifestações contra o que chamaram de 'censura'.

No despacho dado na noite desta segunda-feira, 28, Araújo determinou a extinção da ação, 'sem resolução de mérito', ou seja, sem que o caso fosse analisado por inteiro. Na representação, o PL pedia que, no mérito, o TSE reconhecesse a 'prática do ilícito-eleitoral' no Lolla e impusesse multa de R$ 25 mil aos organizadores do evento.

Como mostrou o Estadão, a decisão inicial de Araújo sobre o caso causou desconforto entre outros ministros da Corte eleitoral. Nos bastidores, parte dos magistrados reagiu negativamente e viu cerceamento injustificado à liberdade de expressão. Ministros ouvidos reservadamente consideraram que, além de a decisão ferir a legislação, o TSE ficou exposto a críticas e a um debate jurídico que seria descabido.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo 

Evo: há uma "rebelião democrática" na América Latina e estão de volta "o kirchnerismo, o chavismo, o Lula"

 Afirmação do ex-presidente boliviano foi feita durante um evento de comemoração dos 37 anos do partido Movimento para o Socialismo (MAS)

(Foto: © REUTERS/David Mercado/Direitos Reservados)


247 - O ex-presidente da Bolívia Evo Morales afirmou que uma “rebelião democrática" está em curso na América Latina e previu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vencerá o pleito presidencial de outubro no Brasil. "Sinto que na América Latina há uma rebelião democrática", disse Morales nesta terça-feira (29), em Oruro, durante um evento de comemoração dos 37 anos do partido Movimento para o Socialismo (MAS), de acordo com o UOL

"Ganhamos no Peru, uma salva de palmas para o irmão Pedro Castillo (...) Ganhamos no Chile. Espero que nada aconteça na Colômbia, se nada acontecer, na Colômbia vai ganhar um partido de esquerda pela primeira vez com o irmão (Gustavo) Petro", disse Morales. "Imaginem, voltam os tempos do kirchnerismo, do chavismo, do Lula. Não estamos sozinhos",completou.

 Morales também destacou que "os Estados Unidos continuam a perder" em função do fim da guerra fria e pelo fato de não existir mais o Grupo de Lima "para atacar" o falecido presidente venezuelano, Hugo Chávez, ou o atual mandatário venezuelano, Nicolás Maduro.


Bolsonaro nomeia Victor Godoy Veiga como ministro interino da Educação

 Nomeação do secretário-executivo da pasta no lugar de Milton Ribeiro foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira

Victor Godoy Veiga (Foto: MEC/Divulgação)


Rede Brasil Atual - O Diário Oficial da União (DOU) traz na edição desta quarta-feira (30) o nome do secretário-executivo do Ministério da Educação, Victor Godoy Veiga, como ministro interino da pasta, em nomeação assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Veiga é o quinto nome a assumir a pasta em pouco mais de três anos da gestão Bolsonaro. Ele substitui o pastor Milton Ribeiro, que deixou o cargo na segunda-feira (28) depois de escândalo em que pastores atuavam em ‘gabinete paralelo’, cobrando propina por liberação de verbas do ministério para prefeituras.

Antes de ser convidado para assumir a secretaria-executiva do MEC, Victor Godoy Veiga fez carreira como auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU), onde trabalhou de 2004 a 2020.

Na CGU, Godoy atuou como auditor federal, chefe de divisão, coordenador-geral e diretor-substituto de auditoria e diretor de auditoria da área social e de acordos de leniência.

A indicação de Veiga como interino se dá em função de o governo Bolsonaro entender que Milton Ribeiro pode voltar à pasta se ficar provado que ele não teve nada a ver com a formação do gabinete paralelo.

“Não me despedirei, direi até breve”, disse o ex-ministro em carta entregue a Bolsonaro. Ribeiro é alvo de um inquérito da Polícia Federal (PF) e do Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeitas de favorecimentos a pastores na distribuição de verbas do Ministério da Educação (MEC).

Diante das suspeitas, Ribeiro, que foi convidado a comparecer ao Senado para prestar esclarecimentos sobre o caso, diz que decidiu “solicitar ao Presidente Bolsonaro a minha exoneração do cargo, com a finalidade de que não paire nenhuma incerteza sobre a minha conduta e a do Governo Federal”. No rascunho da carta, Ribeiro diz ainda que deve retornar à pasta. “Depois de demonstrada minha inocência estarei de volta, para ajudar meu país e o Presidente Bolsonaro na sua difícil mas vitoriosa caminhada.”

Em um áudio obtido pelo jornal Folha de S.Paulo e em reportagens do “O Estado de S. Paulo”, Ribeiro é envolvido no que seria um esquema de favorecimento a pastores na pasta.

Em uma conversa gravada, o ministro afirma que recebeu um pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL) para que a liberação de verbas da pasta fosse direcionada para prefeituras específicas a partir da negociação feita por dois pastores evangélicos que não possuem cargos no governo federal.