quinta-feira, 17 de março de 2022

Bolsonaro diz que Petrobrás cometeu "crime contra a população", mas mente ao dizer que não pode fazer nada

 Ao mesmo tempo em que critica a empresa, ele foge da sua própria responsabilidade e se não age é porque não quer

Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

247 – Em entrevista concedida a uma televisão na noite de ontem, Jair Bolsonaro, que manteve a política de preços implantada na Petrobrás por Michel Temer após o golpe de estado de 2016 e aprofundou o processo de desmonte da estatal, criticou a atual gestão da empresa, disse que pode substituir o presidente Joaquim Silva e Luna, mas mentiu ao dizer que não tem poderes para interferir na empresa.

“Por questão de um dia, foi feito contato com a Petrobras porque chegou para nós que eles iriam reajustar na quinta-feira da semana passada. E foi feito pedido para que deixasse para o dia seguinte, atrasasse um dia, mas eles não nos atenderam”, disse ele, em entrevista à TV Ponta Negra, do Rio Grande do Norte. "Por um dia, a Petrobras cometeu esse crime contra a população, esse aumento absurdo no preço dos combustíveis. Isso não é interferir na Petrobras, a ação governamental. É apenas bom senso. Poderiam esperar."

“Muita gente me critica, como se tivesse poderes sobre a Petrobras. Não tenho, para mim é uma empresa que poderia ser privatizada hoje e eu ficaria livre desse problema. Se transformou em Petrobras F.C., onde o clubinho lá dentro só pensa neles”, apontou, antes de criticar a atual gestão. 

“Existe essa possibilidade. Todo mundo no governo, ministros, secretários, diretores de estatais, podem ser substituídos se não estiverem fazendo trabalho a contento. Não quer dizer que vai ser trocado ou não vai ser trocado”, argumentou. “O presidente da Petrobras está amarrado numa série de legislações, mas a solicitação feita, não oficialmente, porque não podemos interferir na Petrobras nem vamos interferir, de atrasar um dia o aumento pegou muito mal para todos nós”.

Em entrevista à TV 247, o professor Gilberto Bercovici, da Universidade de São Paulo, explica por que os argumentos de Bolsonaro são falaciosos e reitera que a Petrobrás é uma empresa estatal e que o governo tem todos os poderes para alterar seu estatuto, assim como sua política de preços. Se Bolsonaro não faz nada contra o "crime contra a população brasileira, é porque não quer". Confira:

"É questão de tempo a queda de Silva e Luna", diz colunista do Estado de S. Paulo

 "Bolsonaro frita Silva e Luna num caldo quente feito à base de gasolina" e o general presidente da Petrobrás pode ser demitido

Joaquim Silva e Luna e Jair Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)


247 - A demissão do presidente da Petrobrás, general Joaquim Silva e Luna, "é questão de tempo", diz a colunista do Estado de S. Paulo Adriana Fernandes.

Jair Bolsonaro (PL) "frita Silva e Luna num caldo quente feito à base de gasolina" após os seguidos reajustes feitos pela empresa no preço dos combustíveis. Atualmente, alguns postos do Brasil já vendem o litro da gasolina a R$ 10. 

De acordo com a colunista, "Jair Bolsonaro foi aconselhado pelos seus principais ministros a manter o general, mas segue o mesmo roteiro que levou à demissão de Roberto Castelo Branco em fevereiro de 2021, após o quarto aumento no preço dos combustíveis, o que na época irritou imensamente o presidente".

Ainda segundo o texto, Bolsonaro tem apoio de parlamentares para trocar o comando da Petrobrás e até mesmo para rever a política de preços da empresa, que atrela o preço dos combustíveis no Brasil ao mercado internacional e ao dólar.

"Silva e Luna deve cair em breve porque é muito improvável que a Petrobras recue do aumento e reduza os preços em tão pouco tempo. A Petrobras ficou muitos dias sem fazer os reajustes, e não é na primeira queda do preço do petróleo lá fora que a empresa poderá reverter o movimento. Terreno perfeito para o enredo do roteiro da fritura continuar se desenvolvendo", relata a colunista.

Lula diz que papel da Petrobrás é investir no desenvolvimento do Brasil e critica destruição da empresa

 "No meu governo, ela foi transformada na segunda empresa de petróleo do mundo. Hoje a gasolina chega a preço de dólar para o povo", afirmou o ex-presidente

Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Fernando Frazão/Agência Brasil)

247 - O ex-presidente Lula (PT) usou o Twitter nesta quinta-feira (17) para criticar o que chamou de 'destruição' da Petrobrás, lembrando da função da empresa de 'investir no desenvolvimento do país'.

O petista destacou que em seu governo a Petrobrás se tornou a segunda maior empresa de petróleo do mundo, mas era 'mais que isso'. "A Petrobrás é uma empresa de petróleo, de óleo, de gás, mas também é uma empresa que investe no desenvolvimento do país. No meu governo, ela foi transformada na segunda empresa de petróleo do mundo. Nós fizemos a maior capitalização da história do capitalismo. Quando nós descobrimos o pré-sal, fizemos uma regulamentação, para que a Petrobrás tivesse dinheiro para continuar fazendo investimentos na construção de sonda, navios, plataformas. E foi o momento de ouro porque a Petrobras era mais que uma empresa de petróleo".

O ex-presidente apontou como consequência direta do desmonte da empresa a alta dos combustíveis. Atualmente, alguns postos no Brasil já vendem o litro da gasolina por R$ 10. "A Petrobrás é essencial para o desenvolvimento brasileiro. Mas o que eles fizeram? Começaram a destruir a Petrobrás. E hoje nós temos 392 empresas importando gasolina a preço de dólar, e essa gasolina chega a preço de dólar para o povo brasileiro".

Bolsonaro faz reunião ministerial para definir troca de nomes por causa da eleição

 Ministros que disputarão as eleições precisam deixar os cargos em até 16 dias

(Foto: Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

247 - Jair Bolsonaro (PL) convocou uma reunião ministerial para a manhã desta quinta-feira (17) no Palácio da Alvorada, quando tratará da saída e substituição de ministros que disputarão as eleições deste ano. O prazo para que os ministros deixem seus postos se encerra em 16 dias.

Do corpo ministerial que conta com 23 ministros, pelo menos 10 devem deixar a Esplanada dos Ministérios para concorrer a algum cargo eletivo, informa o Estado de S. Paulo.

Bolsonaro pretende trocar os ministros por seus respectivos secretários-executivos. O Centrão, porém, tentará emplacar alguns nomes no comando das pastas.

O chefe de gabinete de Bolsonaro, Célio Faria Junior, deve assumir a Secretaria de Governo no lugar de Flávia Arruda, candidata ao Senado pelo Distrito Federal. O secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, deve assumir a vaga de Tarcísio de Freitas. O ministro vai se filiar ao PL, mesmo partido de Bolsonaro, e será candidato ao governo de São Paulo. As outras vagas ainda estão em aberto.


Em São Paulo, Lula tem 39% contra 25% de Bolsonaro, aponta pesquisa Quaest

 Pesquisa Genial Quaest aponta que o ex-presidente venceria com folga em todos os cenários tanto no primeiro como no segundo turno da eleição


Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Stuckert)


247 - Pesquisa Quaest realizada presencialmente e patrocinada pelo Banco Genial aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva )PT) lidera a disputa presidencial no estado de São Paulo. De acordo com o levantamento, em um cenário com nove candidatos, Lula tem 39% das intenções de voto do eleitorado paulista, contra 25% de Jair Bolsonaro (PL). 

Em seguida aparecem o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) - considerado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente -, com 8%, Ciro Gomes (PDT), com 5%.O governador João Doria (PSDB) registra 3% das intenções de voto e os demais registram apenas 1% ou não pontuaram. 

Em seguida aparecem o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) - considerado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente -, com 8%, Ciro Gomes (PDT), com 5%.O governador João Doria (PSDB) registra 3% das intenções de voto e os demais registram apenas 1% ou não pontuaram. 

Em um segundo cenário, com menos candidatos, Lula também se mantém à frente dos demais postulantes registrando 40% da preferência eleitoral dos paulistas. Nesta modelagem, Bolsonaro aparece com 26% e Ciro Gomes com 8%. Em seguida estão João Doria, com 5% e o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), com 3%.

 Lula também venceria o pleito em São Paulo em um eventual segundo turno com 48% contra 31% de Bolsonaro, Caso a disputa fosse com Moro, o petista teria 45% e o ex-juiz 32% dos votos válidos. Lula também teria 48% da preferência do eleitorado paulista contra 18% do  atual governador. 

A pesquisa ouviu presencialmente 1.640 pessoas entre 11 e 14 de março. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de cerca de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código SP-03634/2022.

Datena lidera com folga para o Senado em São Paulo, segundo pesquisa Quaest

 A distância entre Datena e o segundo colocado, Márcio França, varia entre 21 e 24 pontos percentuais


José Luiz Datena (Foto: Divulgação)

247 - O apresentador de televisão José Luiz Datena (sem partido) lidera com folga a corrida pela vaga de São Paulo no Senado, mostra pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (17), realizada presencialmente e patrocinada pelo Banco Genial. Datena, de acordo com a Folha de S. Paulo, deve se filiar ao União Brasil, antigo PSL, e concorrer na chapa do vice-governador Rodrigo Garcia. 

Datena tem 39% das intenções de voto, seguido por Márcio França (PSB), com 15%, e Paulo Skaf (MDB) com 13%. 


A pesquisa ouviu presencialmente 1.640 pessoas entre 11 e 14 de março. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de cerca de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código SP-03634/2022.


Pesquisa Quaest São Paulo: Haddad lidera em todos os cenários no primeiro e segundo turnos

 O petista tem 24% sobre 18% de Márcio França e vence Tarcísio de Freitas, candidato bolsonarista, com ampla vantagem no segundo turno; Boulos tem apenas 7%


Fernando Haddad (Foto: Reprodução)

247 - O ex-ministro Fernando Haddad (PT) lidera a corrida pelo governo de São Paulo com 24% das intenções de voto, mostra pesquisa Quaest realizada presencialmente e patrocinada pelo Banco Genial.

Após Haddad, aparecem Márcio França (PSB), com 18%, Tarcísio de Freitas (sem partido), com 9%, Guilherme Boulos (PSOL), com 7%, Renata Abreu e Rodrigo Garcia, com 3%, Poit, com 2%, Ramuth e Weintraub, com 1%. Branco/Nulo/Não pretende votar são 24% e indecisos somam 9%.

No cenário sem França, Haddad salta para 30%. Na sequência aparecem Tarcísio de Freitas, com 11%, Renata Abreu, com 7%, Rodrigo Garcia, com 5% e Poit e Ramuth, com 3%. Branco/Nulo/Não pretende votar são 32% e indecisos somam 10%.


Nos cenários de segundo turno, Haddad vence em todos. Contra França, o petista tem 38% contra 33% do ex-governador. Contra Tarcísio de Freitas, Haddad tem 42% contra 27% do candidato bolsonarista. Contra Rodrigo Garcia, o ex-ministro tem 41% contra 25% do candidato de João Doria (PSDB).


pesquisa ouviu presencialmente 1.640 pessoas entre 11 e 14 de março. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de cerca de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código SP-03634/2022.

Líder caminhoneiro diz que chance de greve é de 95%

"Paralisação vai acontecer cedo ou tarde", diz um dos líderes do movimento de 2018


(Foto: © Leonardo Benassatto/Reuters/direitos reservados)

247 - O líder dos caminhoneiros, Wanderlei Alves, conhecido como Dedeco, afirmou a interlocutores do banco suíço Credit Suisse que a chance de uma paralisação nacional da categoria contra o mega-aumento dos combustíveis é de 95%. A conversa do banco com Dedeco, uma das lideranças da paralisação de 2018, aconteceu nesta quarta-feira (16/3) e envolveu analistas e investidores da instituição.

Questionado qual era a chance de uma paralisação, de zero a dez, Dedeco respondeu: “Nove e meio”. Logo antes, quando foi perguntado se seria difícil acontecer uma paralisação nacional, o caminhoneiro declarou: “Pode ter certeza de que tem, sim, condições de parar e isso vai acontecer cedo ou tarde”. A informação é do jornalista Guilherme Amado no Metrópoles.


quarta-feira, 16 de março de 2022

Justiça Eleitoral arquiva inquérito contra Alckmin com base em delação

Decisão da Justiça Eleitoral paulista arquivou investigação da Polícia Federal com base em delação do ex-presidente Ecovias Marcelino Rafart de Seras

Geraldo Alckmin (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
 

247 - A Justiça Eleitoral de São Paulo decidiu arquivar o inquérito da Polícia Federal contra o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) por suposto recebimento de caixa dois nas campanhas de 2010 e 2014. A informação é do jornal Valor

O inquérito da PF se baseava apenas na delação do empresário Marcelino Rafart de Seras, ex-presidente da Ecovias, concessionária responsável pelo sistema Anchieta-Imigrantes, que disse ter repassado R$ 3 milhões para campanhas do ex-tucano. 

Geraldo Alckmin é o principal nome cotado para ser candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em nota, o ex-governador disse que suas campanhas "jamais receberam doações ilegais ou não declaradas" e disse lamentar que, em novo ano eleitoral, o noticiário "seja ocupado por versões irresponsáveis e acusações injustas".


Mulheres elegeriam Lula já no 1º turno, diz pesquisa

 

No total de entrevistados que declararam voto em Lula, 51% são católicos. 
Foto: H. Aikawa/Instituto Lula

Se depender apenas das mulheres, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vence ainda no primeiro turno, de acordo com a Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (16).

Segundo a sondagem, 48% do público feminino entrevistado na pesquisa estimulada votaria em Lula no primeiro turno contra 20% votaria em Jair Bolsonaro (PL).

A pesquisa estimulada revela ainda que Lula tem hoje 41% das das intenções de voto do eleitorado masculino para o primeiro turno. Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro (PL), teve 31% do voto dos homens consultados.

Também chama atenção a redução da rejeição a Bolsonaro. De acordo com a pesquisa, a avaliação negativa da gestão do presidente passou de 51%, na sondagem de fevereiro, para 49% no levantamento de março. Já a avaliação regular se manteve-se estável, com 22% enquanto a avaliação positiva saltou de 22% para 24%.

Católicos são maioria do eleitorado de Lula

A pesquisa estimulada de intenção de voto para Presidente constatou ainda que os católicos são maioria dos eleitores de Lula, enquanto os evangélicos, dos eleitores de Bolsonaro.

No total de entrevistado que declararam voto em Lula, 51% são católicos, 44% não têm religião e 33% são evangélicos. Outros 36% foram classificados como “outras religiões”.

Entre os que votariam em Bolsonaro hoje, 38% são evangélicos, 21% católicos e 22% não têm religião. Outros 17% foram classificados como “outras religiões”.

O levantamento realizou duas mil entrevistas entre 10 e 13 de março e tem margem de erro de dois pontos percentuais. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Para os que votariam hoje em Lula, as questão sociais seriam os maiores problemas no país, enquanto para os que votariam em Bolsonaro seria a corrupção.

Enquanto isso, a avaliação do governo do presidente Bolsonaro vem melhorando nos últimos meses, principalmente entre os maiores de 60 anos.

Em fevereiro, 22% desse público considerava o governo positivo, saltando para 28% em março. Já entre os eleitores de 25 a 34 ANOS, a avaliação caiu 1 ponto percentual, saindo de 24% para 23%.

Fonte: DCM




Lula cobra na Justiça padre bolsonarista que o acusou de subornar STF

 

                                                                                                                                             Lula e o padre Edison Geraldo Bovo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer que o padre Edison Geraldo Bovo, da paróquia de Laranjal Paulista, no interior de São Paulo, se explique na Justiça sobre acusações infundadas que fez contra o petista enquanto rezava uma missa, no dia 10 de março. O religioso chamou Lula de “o maior ladrão que o mundo já viu” e afirmou que ele “usou dinheiro para pagar o Supremo Tribunal Federal”. A defesa do ex-presidente recorreu à Justiça de SP para saber se o padre tem provas dessas acusações. A informação é da coluna de Ancelmo Gois, o jornal O Globo.

“O mais estúpido é o ladrão. O maior ladrão que o mundo já viu, o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, né. Coitada da família dele, dos pais, da mãe que tem vergonha disso. Onde você pesquisar no mundo, é o pior”, disse Edison Bovo.

E o líder religioso continuou, ainda durante a missa: “Esse dinheirinho é usado para pagar Supremo Tribunal, os advogados, para dizer ‘ele é inocente’, ‘ele não fez nada’, ‘ele é bonzinho’. Vai se candidatar e muita gente vai votar nele. Para com isso, gente. Se vocês não querem viver, se vocês estão cansados da vida, não judiem dos seus filhos, não judiem da geração que vai chegar”. Caso o padre não consiga provar o que disse, os advogados de Lula estudarão a possibilidade de ingressar com uma ação de danos morais por difamação, injúria e calúnia.

No início de março, o último processo contra Lula foi arquivado

Lula teve a última ação contra ele na Justiça suspensa, no dia 02 de março, pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Superior Tribunal Federal (STF). Esse era o último dos 20 processos que corriam contra o petista.

A ação penal era sobre acusações de tráfico de influência e corrupção na compra de caças Gripen para a Aeronáutica.

Na ocasião, Cristiano Zanin, que defendeu Lula durante todos os processos, comemorou a decisão. “A robusta decisão proferida pelo eminente ministro Ricardo Lewandowski acolheu os nossos fundamentos para suspender a última ação penal que havia contra Lula, reconhecendo que ela também faz parte do reprovável lawfare praticado pela lava jato contra o ex-presidente”, afirmou Zanin.

Quem é o padre?

DCM fez uma entrevista exclusiva com o padre Edison Geraldo Bovo, da Paróquia São Roque, em Laranjal Paulista (SP), que é famoso por fazer discursos políticos em suas homilias. Na missa desta quinta-feira (10), ele atacou o ex-presidente Lula (PT) e o governador de SP, João Doria (PSDB). O religioso, que já se manifestou contra o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PL), disse ao DCM que não é bolsonarista.

“Não apoio bolsonaro, mas sim os valores cristãos. Sou contra a politicagem”, afirmou o padre. Ele negou que seus discursos possam ser considerados uma forma de politicagem: “É a minha opinião, e não da igreja, sobre temas políticos. Não deixa de ser uma opinião”.

Na missa, Edison afirmou que Lula é “o maior ladrão que o mundo já viu”. Ele acusou o petista de ter “usado um dinheirinho” para pagar o STF (Supremo Tribunal Federal) para declará-lo inocente. Questionado de onde tirou tal informação, ele desconversou e alegou somente que o ex-presidente utilizou “profissionais” para subornar a Corte. O padre não disse ter provas da acusação.

Fonte: DCM

Banco Central eleva a Selic em 1 ponto percentual, a 11,75% ao ano

 

Copom prevê alta de mesma magnitude na próxima reunião

(Foto: © Ueslei Marcelino / Reuters)

InfoMoney - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou, nesta quarta-feira (16), a taxa Selic em um ponto percentual, tirando-a de 10,75% para 11,75% ano. Com isso, os juros vão para o maior patamar desde abril de 2017, quando estavam em 12,25% ao ano. Com a decisão, a instituição monetária brasileira confirmou as expectativas do mercado, sem maiores surpresas.

O aumento, porém, trouxe uma desaceleração daquilo visto nas três reuniões anteriores, quando o Banco Central optou por altas de 1,5 ponto percentual.

A mudança já havia sido sinalizada pelo Banco Central. “Em relação aos seus próximos passos, o Comitê antevê como mais adequada, neste momento, a redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros”, afirmou o Banco Central na ata da última reunião, que aconteceu no início de fevereiro.

Apesar de a alta de 1% da Selic ter sido consenso para a maioria do mercado e sinalizada pelo próprio Banco Central, o estouro da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e a decorrente alta do preço do petróleo, fez parte dos investidores e analistas cogitar que o Banco Central iria optar por um aumento maior para frear a inflação.

Com o recente boom dos preços dos combustíveis, várias casas estão recalculando suas projeções tanto para a inflação no ano quanto para a Selic. O Boletim Focus do Banco Central, em sua última publicação, trouxe que a maioria do mercado agora vê o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançando 6,45% neste ano e a Selic fechando dezembro em 12,75%.

Em sua 245ª reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 11,75% a.a.

atualização do cenário do Copom pode ser descrita com as seguintes observações:

  • No cenário externo, o ambiente se deteriorou substancialmente. O conflito entre Rússia e Ucrânia levou a um aperto significativo das condições financeiras e aumento da incerteza em torno do cenário econômico mundial. Em particular, o choque de oferta decorrente do conflito tem o potencial de exacerbar as pressões inflacionárias que já vinham se acumulando tanto em economias emergentes quanto avançadas;
  • Em relação à atividade econômica brasileira, a divulgação do PIB do quarto trimestre de 2021 apontou ritmo de atividade acima do esperado;
  • A inflação ao consumidor seguiu surpreendendo negativamente. Essa surpresa ocorreu tanto nos componentes mais voláteis como nos itens associados à inflação subjacente;
  • As diversas medidas de inflação subjacente apresentam-se acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta para a inflação;
  • As expectativas de inflação para 2022 e 2023 apuradas pela pesquisa Focus encontram-se em torno de 6,4% e 3,7%, respectivamente;
  • No cenário de referência, com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio partindo de USD/BRL 5,05*, e evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC), as projeções de inflação do Copom situam-se em 7,1% para 2022 e 3,4% para 2023. Esse cenário supõe trajetória de juros que se eleva para 12,75% em 2022 e reduz-se para 8,75% a.a. em 2023. Nesse cenário, as projeções para a inflação de preços administrados são de 9,5% para 2022 e 5,9% para 2023. Adota-se a hipótese de bandeira tarifária “amarela” em dezembro de 2022 e dezembro de 2023; e
  • Diante da volatilidade recente e do impacto sobre as projeções de inflação de sua hipótese usual para o preço do petróleo em USD**, o Comitê decidiu adotar também, neste momento, um cenário alternativo. Nesse cenário, considerado de maior probabilidade, adota-se a premissa na qual o preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura de mercado até o fim de 2022, terminando o ano em US$100/barril e passando a aumentar dois por cento ao ano a partir de janeiro de 2023. Nesse cenário, as projeções de inflação do Copom situam-se em 6,3% para 2022 e 3,1% para 2023.

O Comitê ressalta que, em seus cenários para a inflação, permanecem fatores de risco em ambas as direções.

Por um lado, uma possível reversão, ainda que parcial, do aumento nos preços das commodities internacionais em moeda local produziria trajetória de inflação abaixo dos seus cenários.

Por outro lado, políticas fiscais que impliquem impulso adicional da demanda agregada ou piorem a trajetória fiscal futura podem impactar negativamente preços de ativos importantes e elevar os prêmios de risco do país.

Apesar do desempenho mais positivo das contas públicas, o Comitê avalia que a incerteza em relação ao arcabouço fiscal mantém elevado o risco de desancoragem das expectativas de inflação, mas considera que esse risco está sendo parcialmente incorporado nas expectativas de inflação e preços de ativos utilizados em seus modelos. O Comitê segue considerando uma assimetria altista no balanço de riscos.

Considerando os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros em 1,00 ponto percentual, para 11,75% a.a. O Comitê entende que essa decisão reflete a incerteza ao redor de seus cenários e um balanço de riscos com variância ainda maior do que a usual para a inflação prospectiva, e é compatível com a convergência da inflação para as metas ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos-calendário de 2022 e, principalmente, o de 2023. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

Copom considera que, diante de suas projeções e do risco de desancoragem das expectativas para prazos mais longos, é apropriado que o ciclo de aperto monetário continue avançando significativamente em território ainda mais contracionista.

A atuação do Comitê visa combater os impactos secundários do atual choque de oferta em diversas commodities, que se manifestam de maneira defasada na inflação. As atuais projeções indicam que o ciclo de juros nos cenários avaliados é suficiente para a convergência da inflação para patamar em torno da meta ao longo do horizonte relevante. O Copom avalia que o momento exige serenidade para avaliação da extensão e duração dos atuais choques. Caso esses se provem mais persistentes ou maiores que o antecipado, o Comitê estará pronto para ajustar o tamanho do ciclo de aperto monetário. O Comitê enfatiza que irá perseverar em sua estratégia até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas.

Para a próxima reunião, o Comitê antevê outro ajuste da mesma magnitude. O Copom enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar a convergência da inflação para suas metas, e dependerão da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação para o horizonte relevante da política monetária.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Roberto Oliveira Campos Neto (presidente), Bruno Serra Fernandes, Carolina de Assis Barros, Fernanda Magalhães Rumenos Guardado, Maurício Costa de Moura, Otávio Ribeiro Damaso e Paulo Sérgio Neves de Souza. 

*Valor obtido pelo procedimento usual de arredondar a cotação média da taxa de câmbio USD/BRL observada nos cinco dias úteis encerrados no último dia da semana anterior à da reunião do Copom.

**Valores em torno da média dos preços do petróleo vigentes na semana anterior à reunião do Copom e 2% de variação ao ano a partir de então.

Marco Aurélio de Carvalho diz que delação foi feita para atingir Alckmin: "é a velha receita criminosa"

 Coordenador do grupo Prerrogativas critica a investigação da PF contra o ex-governador paulista, no momento em que ele é cotado para ser vice na chapa de Lula

Marco Aurélio Carvalho, Geraldo Alckmin e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert)


247 - Coordenador do Grupo Prerrogativas, o advogado Marco Aurélio Carvalho criticou a "velha receita criminosa, oportunista e nem um pouco criativa", ao comentar a investigação da Polícia Federal sobre um suposto pagamento de R$ 3 milhões, por meio de caixa 2 e que teria sido feito pela concessionária Ecovias ao ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido). A informação sobre as investigações foi divulgada em um contexto no qual se especula que Alckmin possa ser vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Não há surpresa alguma na tentativa de se atingir a honra do ex-governador Geraldo Alckmin, em especial agora quando o seu nome é cogitado para compor a chapa do ex-presidente Lula, franco favorito para as próximas eleições presidenciais. É a velha receita criminosa, oportunista e nem um pouco criativa", afirmou o advogado. O relato dele foi publicado por Veja.

De acordo com o advogado, "não podemos permitir que delações sejam construídas para atender objetivos políticos e notadamente eleitorais sem as respectivas responsabilizações". "Nunca, em momento algum, nem a própria oposição aos governos tucanos no Estado de São Paulo questionou a integridade do ex-governador. Ele agora é vítima, infelizmente, de estratégias que o próprio PSDB estimulou. Mas, seguramente, terá apoio e solidariedade", disse.

Eleição e intenções de votos

Em entrevista a uma rádio da Paraíba nessa terça-feira (15), o ex-presidente Lula destacou que ainda não há uma definição sobre quem será o seu vice, caso ele seja candidato ao Palácio do Planalto. De acordo com o petista, a definição da chapa deve acontecer até o final de abril.

Pesquisa presencial realizada pela Quaest, patrocinada pelo banco Genial e divulgada esta semana, apontou Lula com 44% do eleitorado, quase vinte pontos percentuais de vantagem para o segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL).


Na ONU, Tereza Cristina defende que sanções contra Rússia não afetem fertilizantes e alerta para fome global

 “É preciso encontrar formas de punir comportamentos específicos de um país sem prejudicar o suprimento mundial de alimentos”, disse a ministra

(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - Em reunião com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), nesta quarta-feira, 16, a ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, defendeu que fertilizantes não sejam afetados pelas sanções econômicas internacionais aplicadas contra a Rússia por conta de sua operação militar na Ucrânia. 

"Para além dessas medidas, creio que deveríamos excluir os fertilizantes do regime de sanções, a exemplo do que ocorre com alimentos. E as razões são simples: reprimir o comércio desses insumos afeta a produtividade do campo, reduz a disponibilidade de alimentos, reforça tendência inflacionária das principais commodities. E, como consequência final, ameaça a segurança alimentar, especialmente de países mais vulneráveis", disse a ministra, conforme o portal g1.

A Rússia fornece 23% dos fertilizantes importados pelo Brasil. O Brasil é o quarto consumidor mundial de fertilizantes e importa cerca de 80% do volume utilizado na produção agrícola. As sanções contra o país governado por Vladimir Putin geram temores quanto a possíveis restrições no ramo dos fertilizantes. 

De acordo com a ministra, sanções no ramo de fertilizantes podem gerar fome em escala global ao reprimir a produtividade das lavouras.

“É preciso encontrar formas de punir comportamentos específicos de um país sem prejudicar o suprimento mundial de alimentos”, disse Tereza Cristina.

Morre Cabo Anselmo, ex-agente infiltrado da ditadura

 Ele tinha 80 anos e estava internado em um hospital na cidade de Jundiaí, em São Paulo, com complicações por um cálculo renal

Comissão nega indenização ao Cabo Anselmo (Foto: Divulgação)

247 - O militar José Anselmo dos Santos, conhecido como Cabo Anselmo na ditadura militar, morreu nesta terça-feira (15). 

Ele tinha 80 anos e estava internado em um hospital na cidade de Jundiaí, em São Paulo, com complicações por um cálculo renal.

Anselmo ficou conhecido por atuar como agente infiltrado da ditadura em organizações de guerrilheiros para fornecer informações aos aparatos de repressão. No início do período do golpe, havia sido cassado pelo Ato Institucional nº 1 e se asilado no México, mas ao retornar ao Brasil, foi preso, e fugiu novamente em 1966.

De acordo com registros da Fundação Getúlio Vargas, nos anos de 1970, Anselmo já estava de volta ao Brasil e tornou-se suspeito de ter entregue nomes de guerrilheiros à ditadura, após uma onda de prisões e mortes de militantes que tinham contato com ele.

Putin: sanções contra a Rússia prejudicam o Ocidente, cujo poder está se esvaindo

 Putin chamou as alegações de ações hostis da Rússia de mentira e acusou as potências ocidentais de tentar dividir a sociedade russa

Vladimir Putin (Foto: Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin via REUTERS)


247, com Telegram do RT News - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que as sanções de amplo alcance estão realmente atingindo os europeus e os próprios americanos, pois o planeta inteiro paga "pelas ambições do Ocidente".

Direcionando sua mensagem às populações de Estados ocidentais, Putin chamou as alegações de ações hostis da Rússia de mentira e acusou as potências ocidentais de tentar dividir a sociedade russa.

Ele acrescentou que os EUA e a UE realmente não cumpriram suas obrigações com a Rússia, congelando suas reservas.

Putin aos cidadãos das nações ocidentais 

O líder russo dirigiu-se às populações de países no exterior, dizendo que os líderes estão tentando dizer às pessoas que é a Rússia que os atinge na carteira. "Isso é uma mentira... a verdade dos problemas atuais enfrentados por milhões no Ocidente é o resultado de anos de ações tomadas pelas elites dominantes de seus estados... Seus erros, miopia e ambições".


Não há cepa 'Deltacron' e não foi vista alta de casos por nova mutação, diz Opas


Gerente de incidentes para covid-19 da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Sylvain Aldighieri afirmou que não há uma nova variante chamada de "Deltacron", mas sim apenas uma "recombinação natural" do vírus que possui características tanto das cepas Ômicron quanto da Delta. Segundo ele, não há evidência de que essa mutação tenha causado aumento de casos em alguma região do mundo.

Sequenciamentos desta recombinação genética do vírus foram encontrados na França, Dinamarca e Holanda entre janeiro e fevereiro, segundo Aldighieri, que advertiu contra o uso do termo "Deltacron".

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo


Após 6 semanas de queda, casos de covid-19 estão subindo pelo mundo, diz OMS

 


Depois de seis semanas de queda no número de casos, as infecções por covid-19 estão subindo novamente pelo mundo, especialmente em partes da Ásia, disse nesta quarta-feira, 16, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, em coletiva à imprensa. "Esses aumentos estão ocorrendo apesar das reduções nos testes em alguns países, o que significa que os casos que estamos vendo são apenas a ponta do iceberg. E sabemos que quando os casos sobem, as mortes também o fazem", afirmou.

Tedros disse haver altos níveis "inaceitáveis" da covid-19 em diversos países, principalmente nos quais os níveis de vacinação entre a população suscetível são baixos. Com cada nação lidando com desafios distintos, o diretor reforçou que "a pandemia não acabou".

Ucrânia

Em relação à guerra na Ucrânia, a autoridade afirmou que a prioridade da OMS segue sendo o apoio aos trabalhadores da área da saúde e aos seus sistemas para que continuem a oferecer cuidado imediato às necessidades da população. Linhas de abastecimento foram estabelecidas para "muitas" cidades ucranianas, disse.

"Mas os desafios de acesso permanecem. Até agora, enviamos cerca de 100 toneladas métricas de suprimentos, incluindo oxigênio, insulina, suprimentos cirúrgicos, anestésicos e kits de transfusão de sangue". Outros equipamentos, incluindo geradores de oxigênio, geradores elétricos e desfibriladores também foram entregues. Mais 108 toneladas métricas desses materiais devem chegar à Ucrânia, informou Tedros.

Escritório na Polônia

A OMS abriu um escritório em campo na Polônia para auxiliar as operações na Ucrânia e coordenar respostas necessárias para saúde de refugiados. "Mas estamos enfrentando dificuldades financeiras em nossa habilidade para garantir o apoio necessário", disse Tedros.

O diretor informou que a OMS recebeu apenas US$ 8 milhões em comparação a seu apelo por US$ 57,5 milhões para Ucrânia e países vizinhos. "Montantes enormes de dinheiro estão sendo gastos com armamento. Pedidos aos doadores que invistam para garantir que civis na Ucrânia e refugiados recebam os cuidados que precisam", disse Tedros.

Desde o início do conflito, com a invasão da Rússia na Ucrânia, a OMS verificou 43 ataques ao setor de saúde e condenou cada um deles.

Fonte: Bem Paraná com informações do Estadão Conteúdo