quarta-feira, 16 de março de 2022

MDB propõe pautas programáticas ao aderir a uma aliança com o governo do Paraná

 

O deputado estadual e presidente do MDB do Paraná, Anibelli Neto, usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Estado, nesta terça-feira (15), para falar das ações realizadas e definidas pelo partido.



Anibelli Neto falou sobre a reestruturação do partido que começou com os encontros regionais e o compromisso de montar uma chapa completa de candidatos a deputado estadual e federal, e um candidato ao senado.

O presidente do MDB comentou também sobre as convenções estaduais dos núcleos do partido. “A primeira realizada foi do MDB Jovem, no fim do ano passado e, no último fim de semana, as convenções do MDB Mulher e Afro que elegeram os novos diretórios e contou com a participação da senadora Simone Tebet, pré-candidata à presidência pelo MBD”, disse.

Anibelli explicou que após o convite feito pelo governador, para que o MDB ajudasse o governo, a executiva do partido nomeou os coordenadores regionais que foram responsáveis em visitar as bases e consultar qual decisão deveria ser tomada. “Após esse trabalho feito pelos coordenadores, realizamos uma reunião na segunda-feira (14), e vimos que a ampla maioria era favorável em aceitar o convite”, complementou.

O presidente da sigla finalizou seu discurso lendo uma carta programática, aprovada por unanimidade durante a reunião dos coordenadores regionais e os membros da executiva, apresentando o posicionamento do partido e as pautas que o MDB estadual propõe ao Paraná.

Carta programática do MDB do Paraná

“O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) do Paraná acredita que o diálogo franco na política serve de antídoto contra interesses obscuros, vaidades individuais e coletivas sendo esse um dos pilares deste partido que marcou a transição do Brasil para uma democracia consistente em respeitar as diferenças entre pessoas e grupos, facilitando um entendimento construtivo e comum.

Por essas razões, ao aderir a uma aliança programática com o governo do Paraná, esperamos que a discussão de políticas públicas e a aplicação de tais políticas sirvam para o enfrentamento das crises sanitária, econômica e política que o país atravessa. Trata-se de pensar no coletivo, sem vaidade, sem objetivos que privilegiem indivíduos em detrimento de outros.

A marca do MDB de 2022 é a serenidade, sem truculências. Desde as conversas de corredor até os grandes acordos eleitorais, requer-se diálogo. Antes de emedebistas, somos contribuintes e eleitores com o mesmo poder, qual seja o do voto. Falamos entre pares.

Longe dos extremismos que nos segregam, machucam e marcam as gerações futuras, vamos enfrentar e sair das dificuldades juntos. Nós do MDB consideramos que todas as alternativas possíveis devem ser avaliadas, e que a decisão por um ou outro caminho é um trabalho de responsabilidade compartilhada.”

Eis a pauta proposta ao Paraná.

1 – Geração de empregos

O trabalho formal, de um microempreendedor, de uma megacorporação, ou de outros modelos de relação, oferece aos indivíduos dignidade para a manutenção da vida e das famílias, e ao Estado condições de medir a produção de riquezas;

 2- Empreendedorismo

Nosso partido tem uma história de boas práticas no fomento ao empreendedorismo, na colaboração entre estado, federações, sindicatos, e demais associações. Além disso, tem experiência em regimes tributários que beneficiam os pequenos;

3 – Ampliação das tarifas sociais

Ainda mais agora, diante das dificuldades trazidas pela pandemia, é urgente olhar para os paranaenses que precisam de uma força na água, luz e gás. As tarifas especiais devem integrar um conjunto de ações que leve à autonomia dos beneficiários;

4 – Municipalismo

Abandonar as ações de estado “a granel”, e fazer do estado um ouvidor atento das necessidades de cada localidade. Além de valorizar prefeitos e associações locais, fazer dos municípios cogestores de projetos de desenvolvimento social e de criação de renda;

5 – Saúde

Descentralizar a saúde, ao olhar para modelos de gestão e de funcionamento que desafoguem os processos de entrada. Investir vigorosamente em saúde da família como prevenção de doenças e agravamentos. Olhar com afetividade para os temas da saúde mental do Paraná;

6 – Educação

Valorizar o professor como facilitador do processo de aprendizagem. Isto é, tornar-se um estado que acredita na educação como caminho de futuro, e que a compara em relação a países com maior renda. Fomentar a vivência familiar na atividade educacional;

7 – Serviço público

Garantir o diálogo com o servidor por meio de um sistema de compliance que evita fraudes, mas que também traz qualidade ambiental ao trabalhador do Estado. Uma política de tolerância zero ao baixo rendimento, rápida em identificar abusos morais ou de qualquer natureza;

 8 – Pedágio

Exigir do governo federal a menor tarifa e completa transparência.

9 – Agricultura

Acelerar a diversificação da nossa produção dando mais alternativas de renda para os nossos produtores rurais. Avançar na legislação para melhorar a qualidade dos nossos produtos criando um ambiente positivo para investimentos que fortaleçam as mais diferentes cadeias produtivas dando assim mais dignidade para as famílias do campo, manter a prática constante de desburocratizar o setor agrícola, como foi exemplo o Passaporte Equestre.

MDB do Paraná

Fonte: Contraponto

 

Lula vence no primeiro turno com 50,5% dos votos válidos, indica nova pesquisa Quaest

 A diferença entre Lula e Bolsonaro no primeiro turno é de 18 pontos e de 22 pontos no segundo

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em discurso no México (Foto: RICARDO STUCKERT)

247 - Pesquisa presencial realizada pela Quaest, patrocinada pelo banco Genial, mostra ampla vantagem do ex-presidente Lula (PT) na corrida presidencial. Ele tem 50,5% dos votos válidos.

O petista tem 44% das intenções de voto contra 26% do segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL). A diferença entre eles é de 18 pontos percentuais. Na sequência aparecem Sergio Moro (Podemos) e Ciro Gomes (PDT) com 7%, João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) com 2%, Simone Tebet (MDB) com 1% e Luiz Felipe D'Ávila (Novo) com 0%. Branco/nulo/não vai votar são 8% e indecisos somam 5%.

No cenário incluindo outros candidatos, a pontuação é a seguinte: Lula (PT) com 45%, Jair Bolsonaro (PL) com 25%, Ciro Gomes (PDT) com 7%, Sergio Moro (Podemos) com 6%, João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) com 2%, Eduardo Leite (PSDB) e Simone Tebet (MDB) com 1% e Luiz Felipe D'Ávila (Novo) com 0%. Branco/nulo/não vai votar são 6% e indecisos somam 4%. O petista, portanto tem mais votos do que todos os outros candidatos somados.

Foi traçado ainda um terceiro cenário: Lula (PT) com 48%, Jair Bolsonaro (PL) com 28%, Ciro Gomes (PDT) com 8% e Eduardo Leite (PSDB) com 3%. Branco/nulo/não vai votar são 8% e indecisos somam 4%. Novamente o petista tem mais votos do que todos os outros somados.

No segundo turno, Lula vence todos os adversários. Contra Bolsonaro, Lula tem 54% das intenções de voto contra 32% do atual chefe do governo. 

A pesquisa foi realizada presencialmente e ouviu 2 mil pessoas entre os dias 10 e 13 de março. O levantamento foi registrado nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e pode ser encontrado pelo número de identificação: BR-06693/2022. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de cerca de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Bolsonaro não governa e diz que "Petrobrás não colabora com nada"

 Incapaz de intervir na política de preços implantada pelos golpistas, Jair Bolsonaro transfere a responsabilidade para a direção da Petrobrás


Bolsonaro e frentista abastecendo veículo (Foto: Reuters)


247 – Jair Bolsonaro provou mais uma vez, na noite de ontem, que não governa o Brasil, ao demonstrar sua incapacidade de intervir na política de preços da Petrobrás, que foi implantada logo após o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, com a finalidade de transferir a renda de todos os brasileiros para os acionistas minoritários da Petrobrás. Tal política dolarizou os preços e vem causando recessão, desemprego, inflação, fome e miséria num Brasil que vem sendo rapinado, segundo diz o ex-governador Roberto Requião.

"O petróleo chegou a US$ 135 na semana passada, agora caiu e está em US$ 100. A gente está esperando, inclusive, ter um retorno da Petrobras para rever estes preços que foram absurdamente majorados na semana passada. Qualquer nova alta a gente vai desencadear, de nossa parte aqui, o processo para que o reajuste não chegue na ponta da linha para o consumidor. É impagável o preço dos combustíveis no Brasil. E lamentavelmente a Petrobras não colabora com nada", disse ele, em entrevista à TV Ponta Negra, do Rio Grande do Norte.

A grande questão é: por que Bolsonaro não toma nenhuma atitude para impedir a rapina implantada pelos golpistas?

Com inflação forte, 60% dos brasileiros optam por levar marmita ao trabalho

 A inflação em fevereiro deste ano foi de 1,01%, a maior para o mês desde 2015

(Foto: Reuters/Pilar Olivares)


247 - descontrole da inflação no Brasil levou 60% dos brasileiros a prepararem marmitas em casa para levarem ao trabalho, apesar da comodidade do delivery e dos restaurantes por quilo. Os dados são da pesquisa da consultoria Galunion, divulgada pelo g1 e realizada entre 11 a 17 de fevereiro deste ano.

A inflação em fevereiro de 2022 foi de 1,01%, a maior para o mês desde 2015. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação sobre produtos de "alimentação e bebidas" foi pressionada pela alta dos alimentos para consumo no domicílio (1,65%), com destaque para itens como batata-inglesa (23,49%), cenoura (55,41%), hortaliças e verduras (15,42%) e frutas (3,55%)

De acordo com a especialista em inteligência de mercado na Galunion, Nathália Royo, há uma diferença de comportamento na alimentação no trabalho entre as classes A/B e C. “Enquanto a maior parte da classe C pretende reduzir os gastos com comida fora de casa nos próximos seis meses, na classe A, 49% dos consumidores pretendem manter os gastos atuais com alimentação preparada fora do lar".


PL supera o União Brasil e passa a ser o partido com a maior bancada da Câmara

 A legenda passa a ter a maior bancada da Câmara, com 63 deputados federais, podendo elevar esse número até o fechamento da janela partidária.


(Foto: Divulgação)


247 - A janela partidária alterou o perfil das bancadas no Congresso Nacional. Com as filiações ao PL realizadas nesta terça-feira (14), a legenda passa a ter a maior bancada da Câmara, com 63 deputados federais.

As filiações no PL, partido de Jair Bolsonaro, superaram o União Brasil, resultado da fusão entre DEM e PSL, que encolheu ficando com 60 parlamentares. Entre os filiados oriundos do União Brasil, estão Carla Zambelli (SP), a Major Fabiana (RJ), Chris Tonietto (RJ) e General Girão (RN). Do Podemos e do PTB, respectivamente, embarcaram José Medeiros (MT) e Paulo Bengtson (PA).

A janela partidária ainda está aberta e vai até o dia primeiro de abril, possibilitando que os políticos possam mudar de sigla sem correr o risco de perder o mandato.


terça-feira, 15 de março de 2022

Apucarana contrata 137 professores e servidores para a rede municipal de educação

 



O prefeito Junior da Femac e a secretária Marli Fernandes recepcionaram, no final da tarde de hoje (15/3), no Cine Teatro Fênix, os 137 profissionais que estão sendo contratados para reforçar as equipes dos 23 centros infantis e 35 escolas da rede municipal de Apucarana. Todos foram aprovados previamente em concurso público.

De acordo com a secretária de educação Marli Fernandes, o grupo de novos profissionais inclui 92 professores, 32 assistentes infantis, 7 auxiliares de serviços gerais e 6 assistentes administrativos.

“Devido à lei complementar federal nº 173/2020, que proibiu os órgãos públicos de aumentarem suas despesas durante o período de pandemia, nós fizemos apenas admissões pontuais de servidores nos últimos dois anos. As convocações atuais vão suprir a nossa demanda por recursos humanos,” explicou a secretária.

A vigência da lei nº 173/2020 expirou em 31 de dezembro de 2021. Desde então, a Autarquia Municipal de Educação já publicou treze editais de convocação de aprovados em concurso público.

No discurso de boas-vindas, o prefeito Junior da Femac destacou o seu apreço pelos profissionais da educação e pediu o comprometimento dos novos servidores com a formação dos mais de doze mil alunos matriculados na rede municipal de Apucarana.

“É importante vocês compreendam que nós estamos confiando o nosso bem mais precioso – as nossas crianças – em suas mãos. Vocês serão responsáveis por formar as futuras gerações que comandarão a cidade. Cada um pode a fazer a diferença no seu local de trabalho. Desejo que tenham muito sucesso nesta jornada,” disse o prefeito.

Durante o ato no Cine Teatro Fênix, os novos profissionais assinaram os seus termos de posse e exercício do cargo. Eles também receberam os uniformes (jalecos) que deverão utilizar no desenvolvimento das suas atividades junto aos centros infantis e escolas.




Petróleo cai abaixo de US$ 100 pela 1ª vez desde início da guerra

 

Na manhã desta terça-feira (15/3), o petróleo do tipo Brent era negociado a US$ 99,24 o barril, queda de 7,17%


(Foto: REUTERS/Essam Al-Sudani)


Metrópoles - Enquanto um avanço nas negociações de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia leva os preços do petróleo a patamares mais baixos, as bolsas asiáticas operam em queda com preocupações frente ao avanço do coronavírus no continente.

Na manhã desta terça-feira (15/3), o petróleo do tipo Brent era negociado a US$ 99,24 o barril, queda de 7,17%. O contrato do petróleo WTI, referência no mercado dos Estados Unidos, era cotado a US$ 95,08 o barril, uma baixa de 7,70%

Na véspera, o Brent recuou US$ 5,77, ou 5,1%, e fechou a US$ 106,90 o barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) caiu US$ 6,32, ou 5,8%, para fechar a US$ 103,01. Os preços do petróleo subiram mais de 30% desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro, e os Estados Unidos e outros países impuseram sanções ao governo russo. Naquele dia, o barril foi negociado acima dos US$ 100 pela primeira vez desde 2014.

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Lula: "a economia a gente tem que ver na cara das pessoas"

 "Você tem de votar em alguém que não veja a economia apenas com números", disse o ex-presidente, ao destacar a necessidade de mais investimento público


Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Stuckert)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alertou, nesta terça-feira (15), para a necessidade de se atrelar o crescimento econômico aos gastos sociais. A entrevista foi concedida à Rádio Espinharas (PB).

"Você tem de votar em alguém que não veja a economia apenas com números. A economia a gente tem que ver na cara das pessoas. Não adianta dizer ‘o PIB vai crescer’. Vai crescer para quem? O PIB vai crescer e vai ser distribuído de forma justa para o povo ou para meia dúzia de pessoas? É como o lucro da Petrobrás e esse dinheiro deveriam aplicar em novas refinarias, pesquisas, e o povo ficou chupando dedo", disse. 

"É o povo pobre pagando o luxo do povo rico, daqueles que lucram com a guerra, com o aumento da gasolina, com a destruição da Petrobrás. Essa é a verdade nua e crua", complementou.

De acordo com o ex-presidente, o "Teto de Gastos é incompetência de quem governa o país". "Nós vamos trabalhar para recuperar o direito do trabalhador, para garantir política de segurança social", disse. 

O ex-presidente também criticou os altos preços dos combustíveis no Brasil e disse que não se pode atribuir os reajustes anunciados pela Petrobrás à guerra na Europa

Cogitado em novo partido e com Lula, Kalil cresce nas pesquisas

 

O ex-presidente Lula (PT) e o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD). Imagem: Reprodução

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que é pré-candidato ao governo de Minas Gerais, cresce nas intenções de voto quando é vinculado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com uma pesquisa interna, encomendada pelo PT. Cada vez mais próximo do petista, o atual mandatário da capital mineira, ele deve migrar de partido nos próximos dias.

Kalil tem 24% no cenário normal, mas quando é colocado ao lado de Lula sobe para 32%. O atual mandatário estadual, Romeu Zema (Novo), tem 44% no cenário sem os presidenciáveis e cai para 38% quando Lula entra no jogo ao lado de seu adversário. De acordo com a coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, é desejo de Kalil ter o apoio do petista e, portanto, ele cogita trocar o PSD pelo PSB.

Alexandre Kalil deve renunciar do cargo de prefeito no dia 25 de março. Ele é desconhecido no interior do estado, onde Lula, com 45% de intenções de votos na região, o ajudaria a ganhar popularidade. Por causa disso, de acordo com a CartaCapital, os números da pesquisa foram comemorados também pelo PSD.

No final de fevereiro, o ex-presidente do Atlético Mineiro se reuniu com Lula, em encontro que serviu para melhorar as conversas, incluindo o debate sobre a candidatura ao Senado. Lula quer lançar o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), que aparece com 27% na pesquisa quando recebe seu apoio. No entanto, o atual partido de Kalil, PSD, pretende reeleger Alexandre Silveira (PSD), que ganhou a cadeira após a indicação de Antonio Anastasia (PSD) ao Tribunal de Contas da União (TCU).

Kalil pode mudar de partido

A coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, diz que o prefeito de Belo Horizonte negocia trocar o PSD pelo PSB, para facilitar o apoio do ex-presidente Lula (PT) à sua candidatura ao governo de Minas Gerais.

O PSD provavelmente não apoiará Lula no primeiro turno das eleições presidenciais. Além disso, há um outro impasse na vaga ao Senado: Lula quer o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), mas o atual partido de Kalil deverá lançar Alexandre Silveira (PSD) para a reeleição.

No entanto, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, foi procurado e afirmou que “neste momento não me consta que ele esteja cogitando a possibilidade de ingressar no PSB”.

Fonte: DCM

Lula critica reajustes e diz que Petrobrás "deve pensar no bem-estar de 213 milhões de brasileiros"

 Em um eventual governo Lula, garantiu o ex-presidente, a Petrobrás será recuperada "para o povo brasileiro"

(Foto: Reprodução | Reuters)

247 - O ex-presidente Lula, em entrevista à Rádio Espinharas, de Patos, na Paraíba, foi enfático ao criticar a lógica empresarial implementada nos governos Temer e Bolsonaro sobre a Petrobrás. Os reajustes drásticos anunciados pela estatal não devem ser atribuídos ao conflito armado na Ucrânia, que sufoca a oferta global de petróleo, e sim aos próprios governantes brasileiros, que mantêm a política de preços dolarizada, defendeu Lula. 

"É uma vergonha o Brasil estar passando pelo que está passando. Não venham jogar a culpa em cima da guerra na Ucrânia ou da pandemia. Na verdade, a culpa está na cabeça daqueles que governam esse país, que não têm nenhuma preocupação em desenvolver um Brasil, em garantir a soberania desse país, em fazer desse país uma nação efetivamente respeitada e soberana", disse Lula. 

"O que está acontecendo com a Petrobrás é destruição, vendendo cada vez mais, e os lucros, ao invés de construir refinarias e investir mais em pesquisa, são distribuídos em dividendos, sobretudo para os acionistas americanos que têm muito interesse na Petrobrás", prosseguiu. 

Em um eventual governo Lula, garantiu o ex-presidente, a Petrobrás será recuperada "para o povo brasileiro". 

"Se preparem, porque vamos ganhar as eleições e vamos recuperar a Petrobrás para o povo brasileiro. A Petrobrás não é uma empresa privada, não tem que pensar só em lucro. A Petrobrás tem que pensar no bem-estar dos 213 milhões de brasileiros", completou.

Fator Alckmin

Na entrevista, Lula falou ainda sobre a possibilidade de ter o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como vice na chapa pela Presidência da República. 

"Não está certa a questão do Alckmin. Ainda não defini a minha candidatura. Alckmin não definiu o partido que ele vai se filiar. Temos um processo de conversação. Acho que até o final de abril a gente vai ter uma definição", disse.

Alckmin é o preferido de Lula para a vaga. O petista não acredita que divergências servirão de paradigma para a escolha do vice

Ambulatório de Dermatologia realiza 28 mil atendimento em 3 anos



Somando 28 mil atendimentos prestados aos apucaranenses, o Ambulatório de Especialidades Dermatológicas – Residência Médica – da Autarquia Municipal de Apucarana (AMS) completou neste mês 3 anos de funcionamento. Inaugurado do dia 8 de março de 2019 com mais de dois mil pacientes a espera de consultas na área dermatologia, esse serviço na saúde pública municipal celebra o terceiro aniversário com a fila de espera zerada.

Com a presença do prefeito Junior da Femac e do vice-prefeito Paulo Vital, a comemoração da data reuniu a coordenadora do ambulatório, Lígia Martin, os residentes, médicos e enfermeiros que atuam no setor. “Superamos todas as expectativas, vencemos todas as dificuldades, ofertamos um serviço de qualidade à população e temos a meta de ampliar os serviços”, avalia Lígia Martin.

“Estamos aqui para agradecer vocês. Com quase 28 mil atendimentos em 3 anos, o Ambulatório de Especialidades Dermatológicas tornou-se uma referência para todo o Paraná e para o Brasil. Vocês, residentes, estão ligados a uma iniciativa de sucesso”, afirma Junior da Femac.

O secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, destaca que o Ambulatório de Especialidades Dermatológicas – Residência Médica  da AMS tem credenciamento definitivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “São muitas conquistas em 3 anos. A estrutura do laboratório nos permitiu também zerar  a fila de pequenas cirurgias da Autarquia Municipal de Saúde”, exemplifica Bachiega.

Bachiega detalha que desde março de 2019, a ambulatório de dermatologia realizou 20.613 consultas, 2.047 sessões de fototerapia, 3.896 pequenas cirurgias, e 1.093 outros procedimentos.

Idealizado e implantado na gestão municipal Beto Preto e Junior da Femac, o ambulatório, além de um serviço público, é o campo de estudo e atuação dos residentes do Programa de Residência Médica, na especialidade de Dermatologia, da AMS. Já foram concluídas duas turmas, formando 4 especialistas em dermatologia. Em 2022 iniciou a terceira turma, com dois novos residentes.

Funcionando no primeiro andar da AMS, o Ambulatório de Dermatologia possui seis consultórios médicos; duas salas de pequenas cirurgias, com vestiário e sala de espera exclusiva; central de material esterilizado; e sala de fototerapia com vestiário. Os equipamentos são de última geração, incluindo a câmara de fototerapia.

A equipe é formada por 6 residentes, 5 dermatologistas, um cirurgião plástico, um cirurgião dermatológico com formação em dermatoscopia, um cirurgião oncológico, um patologista e uma micologista, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem.

“Se vier a 2ª Guerra Mundial aí, estamos prontos”, diz Paulo Guedes

 Depois de dizer que há mais iPhones que pessoas no Brasil, o ministro da Economia agora se referiu à guerra que terminou em 1945

Ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: Reprodução)

247 - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (15) que o Brasil está preparado para enfrentar as consequências da "Segunda Guerra Mundial", que se deu entre os anos de 1939 e 1945. Durante discurso no Planalto, Guedes disse que o Brasil está "mais arrumado" do que outros países. "Nós estamos com o deficit zerado. Nós estamos prontos para outra briga. Se vier a segunda guerra mundial aí, nós estamos prontos de novo", afirmou o ministro.  

Na sexta-feira (11), Guedes já havia dado uma informação equivocada ao afirmar que “tem mais iPhones no Brasil que população”. Uma pesquisa da StatCounter, indica que a Samsung lidera o mercado brasileiro com 40,54%. Ela é seguida pela Motorola (26,87%), depois pela Xiaomi (11,45%) e em seguida pela LG (9,48%). A Apple fica em último, com 9,36%.

Assista:

 

Governo vai antecipar 13º de aposentados e liberar saque no FGTS

 O chamado de “pacote de bondades” busca injetar dinheiro e tentar reaquecer o mercado num momento de pressões, como a da guerra na Ucrânia

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)


247, com Metrópoles - O governo federal prepara o lançamento, para esta semana, do que está sendo chamado de “pacote de bondades” para socorrer a economia. São medidas para injetar dinheiro e tentar reaquecer o mercado num momento de pressões, como a da guerra na Ucrânia.

Entre os beneficiados pelas medidas estão os 31 milhões de aposentados e pensionistas, que terão as duas parcelas do 13º antecipadas para abril e maio. Outro estímulo que deverá ser apresentado até a próxima quinta-feira, 17, é a liberação de um novo saque nas contas dos segurados pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A ideia é permitir saques de até R$ 1 mil das contas ativas.

O Ministério da Economia deve lançar um programa de crédito para pequenas e médias empresas. Segundo o ministro Paulo Guedes, o pacote pode contar com até R$ 100 bilhões. O governo também quer lançar um microcrédito para pessoas físicas que tenham dificuldade em conseguir crédito por meio das vias tradicionais. 

Planeja-se ainda uma maior flexibilização das regras de empréstimo consignado para segurados do INSS. 

Policial é expulsa da corporação após apresentar atestado e ser flagrada em treinos e festas

 A cabo Andressa Christine Medeiros dos Santos, 33, foi denunciada por conduta classificada como "transgressão disciplinar de natureza grave"

Cabo Andressa Christine Medeiros dos Santos (Foto: Reprodução (Instagram))

247 - A Polícia Militar do Rio de Janeiro expulsou da corporação, no último sábado (12), a cabo Andressa Christine Medeiros dos Santos, 33, após a militar ser acusada de participar de eventos e frequentar academia para prática intensa de exercícios físicos enquanto usufruía de licença médica para tratamento de saúde. Ela era lotada na Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e foi denunciada por conduta classificada como "transgressão disciplinar de natureza grave". 

A cabo foi afastada das atividades da corporação no dia 27 de julho de 2018, quando teve um ferimento no pé esquerdo provocado por arma de fogo. De acordo com o portal Uol, o documento apontou que o ferimento não foi considerado um ato de serviço e não detalhou as circunstâncias do disparo. A militar foi afastada das funções para recuperar-se da lesão, na ocasião.

Um mês após o afastamento, no dia 30 de agosto, a militar "postou um vídeo em sua página social realizando exercícios físicos em academia enquanto deveria tratar de sua saúde", destacou o documento interno da PM.

A PM disse que, em 9 e em 30 de dezembro de 2018, Andressa "participou dos eventos Feijoada de Coroação da Rainha e Encontro da Banda Amigos da Barra, ocasião que aparece dançando e utilizando calçado alto". E, em 14 de dezembro, Andressa "postou foto em rede social em academia de musculação". 

Andressa ingressou na PM em 20 de abril de 2012.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar reforçou que a ex-policial "não apresentou conduta de acordo com as premissas da administração militar estadual, estando de licença médica em repetidos períodos, porém mantendo uma rotina de eventos sociais e exercícios físicos não condizentes com o quadro de saúde informado".

Reprodução (Instagram)



Requião: Brasil está sendo rapinado pela Petrobrás, com ajuda de general

 Candidato ao governo do Paraná condena a política de preços da estatal, que empobrece o Brasil e os brasileiros

Roberto Requiao, Petrobras e Joaquim Silva e Luna (Foto: Eduardo Matysiak | Reuters | Isac Nóbrega/PR)

247 – O pré-candidato do PT ao governo do Paraná, Roberto Requião, bateu duro na atual política de preços da Petrobrás, que foi implantada no Brasil após o golpe de 2016, com o propósito de transferir renda dos brasileiros para os acionistas privados da estatal. Segundo ele, o Brasil está sendo rapinado por tais sócios privados, com a ajuda do general Joaquim Silva e Luna, que preside a empresa. Confira:

Tal política de preços dolarizou os preços dos combustíveis no Brasil e trouxe fome, desemprego, recessão, inflação e miséria. O que surpreende Requião é ver generais sem nenhum compromisso com a ideia de desenvolvimento nacional, mas sim com um claro projeto de subdesenvolvimento.

Petróleo cai e Bolsonaro pede redução nos preços dos combustíveis

 “Esperamos que a Petrobras acompanhe a queda do preço do petróleo lá fora; com toda certeza, ela fará isso”, disse o chefe de governo

(Foto: Reuters)

247, com InfoMoney - Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta terça-feira (15) que o governo não decide sobre aumento de combustíveis. Porém, disse que a Petrobras (PETR3;PETR4) teria espaço agora para acompanhar a queda do preço do petróleo no mercado internacional, nos últimos dias. Bolsonaro destacou que o governo aprovou na semana passada a isenção total do imposto federal sobre o óleo diesel.

“A gente lamente apenas, se a Petrobras tivesse esperado um dia a mais, nós poderíamos, ao se anunciar o reajuste da Petrobras, que não é responsabilidade nossa – é exclusiva de Petrobras de R$ 0,90 no litro do diesel, poderia ter se anunciado também a diminuição de R$ 0,60 no litro do diesel. O reajuste seria de R$ 0,30”, afirmou o chefe de governo.

Bolsonaro disse que ao ir a um posto de combustíveis em Brasília, constatou que preços estão sendo praticados sem contar com a desoneração do imposto federal. “Se a Petrobras tivesse esperado um dia, tinha aumentado 30 centavos no preço do diesel e não um pouco mais de 90 centavos”, afirmou.

Bolsonaro também comentou a queda do preço do petróleo no mercado internacional e disse esperar uma ação da Petrobras diante desse comportamento. “Esperamos que a Petrobras acompanhe a queda do preço do petróleo lá fora; com toda certeza, ela fará isso daí”, disse Bolsonaro.

Bolsonaro também afirmou que pandemia e guerra na Ucrânia têm influenciado a economia, mas fez uma ressalva. “Ao que tudo indica, os números agora, em especial o preço do barril do petróleo lá fora, sinalizam para uma normalidade no mundo”, afirmou.

O chefe de governo, que participou de evento do novo Marco de Securitização de Fortalecimento de Garantias Agro, terminou o discurso em tom de apelo. “Espero que a nossa querida Petrobras, que teve muita sensibilidade em não nos dar um dia, retorne aos níveis da semana passada os preços dos combustíveis no Brasil”, disse.

Agricultores processam União por prisão decretada por Sergio Moro

 

Três agricultores familiares dos municípios de Irati e Inácio Martins, no interior do Paraná,  ajuizaram ação contra a União em que pedem indenização por danos morais e materiais sofridos em consequência da chamada operação “agrofantasma”, que investigava supostas irregularidades na gestão de recursos e distribuição de produtos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). É o que informa Rafa Santos, repórter da revista Consultor Jurídico.

 


Gelson Luiz de Paula, Nelson José Macarroni e Roberto Carlos dos Santos foram presos em 2013 por decisão do então juiz Sergio Moro, atualmente candidato à Presidência da República pelo Podemos, com a justificativa de que eles estariam envolvidos em “crimes de colarinho branco”, mesmo sem nenhum antecedente criminal e com os três colaborando com as investigações. Eles já haviam presidido a Associação dos Grupos de Agricultura Ecológica São Francisco de Assis e tinham rendimentos que variavam de um a dois salários mínimos.

“Esses agricultores sequer tinham entrado em uma delegacia antes e nunca tinham sofrido qualquer indiciamento. O Roberto e o Gelson passaram 48 dias presos e o Nelson ficou 64 dias. Eles tiverem pouco acesso aos seus familiares e tiveram uma série de danos psicológicos como depressão, crises de pânico e ansiedade. Os filhos dos acusados também sofreram bullying na escola”, contou a advogada Naiara Bittencourt, que representa os agricultores.

Ela disse que, além dos danos emocionais e morais, os agricultores também sofreram danos materiais, já que foram presos na época de plantio e perderam toda a safra das culturas de verão. Os contratos da associação com o PAA foram suspensos e alimentos entregues não foram pagos. Um os agricultores, Gelson de Paula, havia sido contratado pela prefeitura de sua cidade como consultor em plantio agroecológico e foi exonerado após a prisão.

A preventiva decretada por Moro contrariou posicionamento do Ministério Público Federal, que recomendou medidas cautelares. “Assim que os policiais chegaram às casas desses agricultores, tiveram acesso a todos os documentos. Esse argumento de que eles estariam envolvidos com crimes do colarinho branco não se aplica a agricultores que ganhavam até dois salários mínimos mensais. Foram presos com base na palavra de uma única testemunha que disse que eles pediam que assinassem recibos ao receberem os alimentos. Só que é assim que funciona o programa”, afirmou a advogada.

Os três agricultores foram presos por policiais fortemente armados e um deles ficou algemado pela cintura, com algemas no cinto. “Os policiais perguntavam se esses agricultores tinham iates, barcos de luxo, dólares guardados”, lembra ela.

Na sentença do último processo da “agrofantasma” — expedida em fevereiro de 2017 —, a juíza Gabriela Hardt afirmou que não “restou comprovada a materialidade dos crimes narrados na denúncia, sendo a absolvição dos acusados medida que se impõe”. A tal operação terminou com todos os acusados absolvidos. O MPF não recorreu de nenhuma decisão e em suas alegações finais pediu absolvição com o argumento de que não restou comprovado prejuízo patrimonial à entidade pública federal.

De 2013 até 2017, contudo, os acusados arcaram com todo o ônus social nas cidades em que vivem. Um deles chegou a ser impedido de frequentar a igreja. A prisão dos acusados teve grande apelo midiático — um dos textos veiculados pela imprensa afirma que os agricultores “tiravam comida da boca de crianças”. (Da revista Consultor Jurídico).

Fonte: Contraponto