A cabo Andressa Christine Medeiros dos Santos, 33, foi denunciada por conduta classificada como "transgressão disciplinar de natureza grave"
Cabo Andressa Christine Medeiros dos Santos (Foto: Reprodução (Instagram))
247 - A Polícia Militar do Rio de Janeiro expulsou da corporação, no último sábado (12), a cabo Andressa Christine Medeiros dos Santos, 33, após a militar ser acusada de participar de eventos e frequentar academia para prática intensa de exercícios físicos enquanto usufruía de licença médica para tratamento de saúde. Ela era lotada na Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e foi denunciada por conduta classificada como "transgressão disciplinar de natureza grave".
A cabo foi afastada das atividades da corporação no dia 27 de julho de 2018, quando teve um ferimento no pé esquerdo provocado por arma de fogo. De acordo com o portal Uol, o documento apontou que o ferimento não foi considerado um ato de serviço e não detalhou as circunstâncias do disparo. A militar foi afastada das funções para recuperar-se da lesão, na ocasião.
Um mês após o afastamento, no dia 30 de agosto, a militar "postou um vídeo em sua página social realizando exercícios físicos em academia enquanto deveria tratar de sua saúde", destacou o documento interno da PM.
A PM disse que, em 9 e em 30 de dezembro de 2018, Andressa "participou dos eventos Feijoada de Coroação da Rainha e Encontro da Banda Amigos da Barra, ocasião que aparece dançando e utilizando calçado alto". E, em 14 de dezembro, Andressa "postou foto em rede social em academia de musculação".
Andressa ingressou na PM em 20 de abril de 2012.
A Secretaria de Estado de Polícia Militar reforçou que a ex-policial "não apresentou conduta de acordo com as premissas da administração militar estadual, estando de licença médica em repetidos períodos, porém mantendo uma rotina de eventos sociais e exercícios físicos não condizentes com o quadro de saúde informado".
Candidato ao governo do Paraná condena a política de preços da estatal, que empobrece o Brasil e os brasileiros
Roberto Requiao, Petrobras e Joaquim Silva e Luna (Foto: Eduardo Matysiak | Reuters | Isac Nóbrega/PR)
247 – O pré-candidato do PT ao governo do Paraná, Roberto Requião, bateu duro na atual política de preços da Petrobrás, que foi implantada no Brasil após o golpe de 2016, com o propósito de transferir renda dos brasileiros para os acionistas privados da estatal. Segundo ele, o Brasil está sendo rapinado por tais sócios privados, com a ajuda do general Joaquim Silva e Luna, que preside a empresa. Confira:
Tal política de preços dolarizou os preços dos combustíveis no Brasil e trouxe fome, desemprego, recessão, inflação e miséria. O que surpreende Requião é ver generais sem nenhum compromisso com a ideia de desenvolvimento nacional, mas sim com um claro projeto de subdesenvolvimento.
“Esperamos que a Petrobras acompanhe a queda do preço do petróleo lá fora; com toda certeza, ela fará isso”, disse o chefe de governo
(Foto: Reuters)
247, com InfoMoney - Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta terça-feira (15) que o governo não decide sobre aumento de combustíveis. Porém, disse que a Petrobras (PETR3;PETR4) teria espaço agora para acompanhar a queda do preço do petróleo no mercado internacional, nos últimos dias. Bolsonaro destacou que o governo aprovou na semana passada a isenção total do imposto federal sobre o óleo diesel.
“A gente lamente apenas, se a Petrobras tivesse esperado um dia a mais, nós poderíamos, ao se anunciar o reajuste da Petrobras, que não é responsabilidade nossa – é exclusiva de Petrobras de R$ 0,90 no litro do diesel, poderia ter se anunciado também a diminuição de R$ 0,60 no litro do diesel. O reajuste seria de R$ 0,30”, afirmou o chefe de governo.
Bolsonaro disse que ao ir a um posto de combustíveis em Brasília, constatou que preços estão sendo praticados sem contar com a desoneração do imposto federal. “Se a Petrobras tivesse esperado um dia, tinha aumentado 30 centavos no preço do diesel e não um pouco mais de 90 centavos”, afirmou.
Bolsonaro também comentou a queda do preço do petróleo no mercado internacional e disse esperar uma ação da Petrobras diante desse comportamento. “Esperamos que a Petrobras acompanhe a queda do preço do petróleo lá fora; com toda certeza, ela fará isso daí”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro também afirmou que pandemia e guerra na Ucrânia têm influenciado a economia, mas fez uma ressalva. “Ao que tudo indica, os números agora, em especial o preço do barril do petróleo lá fora, sinalizam para uma normalidade no mundo”, afirmou.
O chefe de governo, que participou de evento do novo Marco de Securitização de Fortalecimento de Garantias Agro, terminou o discurso em tom de apelo. “Espero que a nossa querida Petrobras, que teve muita sensibilidade em não nos dar um dia, retorne aos níveis da semana passada os preços dos combustíveis no Brasil”, disse.
Três
agricultores familiares dos municípios de Irati e Inácio Martins, no interior
do Paraná, ajuizaram ação contra a União em que pedem indenização por
danos morais e materiais sofridos em consequência da chamada operação
“agrofantasma”, que investigava supostas irregularidades na gestão de
recursos e distribuição de produtos do Programa de Aquisição de Alimentos
(PAA). É o que informa Rafa Santos, repórter da revista Consultor Jurídico.
Gelson Luiz de
Paula, Nelson José Macarroni e Roberto Carlos dos Santos foram presos em 2013
por decisão do então juiz Sergio Moro, atualmente candidato à Presidência da
República pelo Podemos, com a justificativa de que eles estariam envolvidos em
“crimes de colarinho branco”, mesmo sem nenhum antecedente criminal e com os
três colaborando com as investigações. Eles já haviam presidido a Associação
dos Grupos de Agricultura Ecológica São Francisco de Assis e tinham rendimentos
que variavam de um a dois salários mínimos.
“Esses
agricultores sequer tinham entrado em uma delegacia antes e nunca tinham
sofrido qualquer indiciamento. O Roberto e o Gelson passaram 48 dias presos e o
Nelson ficou 64 dias. Eles tiverem pouco acesso aos seus familiares e tiveram
uma série de danos psicológicos como depressão, crises de pânico e ansiedade.
Os filhos dos acusados também sofreram bullying na
escola”, contou a advogada Naiara Bittencourt, que representa os agricultores.
Ela
disse que, além dos danos emocionais e morais, os agricultores também sofreram
danos materiais, já que foram presos na época de plantio e perderam toda a
safra das culturas de verão. Os contratos da associação com o PAA foram
suspensos e alimentos entregues não foram pagos. Um os agricultores, Gelson de
Paula, havia sido contratado pela prefeitura de sua cidade como consultor em
plantio agroecológico e foi exonerado após a prisão.
A
preventiva decretada por Moro contrariou posicionamento do Ministério Público
Federal, que recomendou medidas cautelares. “Assim que os policiais chegaram às
casas desses agricultores, tiveram acesso a todos os documentos. Esse argumento
de que eles estariam envolvidos com crimes do colarinho branco não se aplica a
agricultores que ganhavam até dois salários mínimos mensais. Foram presos com
base na palavra de uma única testemunha que disse que eles pediam que
assinassem recibos ao receberem os alimentos. Só que é assim que funciona o
programa”, afirmou a advogada.
Os
três agricultores foram presos por policiais fortemente armados e um deles
ficou algemado pela cintura, com algemas no cinto. “Os policiais perguntavam se
esses agricultores tinham iates, barcos de luxo, dólares guardados”, lembra
ela.
Na
sentença do último processo da “agrofantasma” — expedida em fevereiro de
2017 —, a juíza Gabriela Hardt afirmou que não “restou comprovada a materialidade
dos crimes narrados na denúncia, sendo a absolvição dos acusados medida que se
impõe”. A tal operação terminou com todos os acusados absolvidos. O MPF não
recorreu de nenhuma decisão e em suas alegações finais pediu absolvição com o
argumento de que não restou comprovado prejuízo patrimonial à entidade pública
federal.
De
2013 até 2017, contudo, os acusados arcaram com todo o ônus social nas cidades
em que vivem. Um deles chegou a ser impedido de frequentar a igreja. A prisão
dos acusados teve grande apelo midiático — um dos textos veiculados pela
imprensa afirma que os agricultores “tiravam comida da boca de crianças”. (Da
revista Consultor Jurídico).
O ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça, não conheceu recurso do policial militar reformado Ronnie Lessa, réu pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, e manteve a decisão que o levou a júri pelo crime que completou quatro anos nesta segunda-feira, 14.
O ex-PM - que é alvo de uma operação da Polícia Federal contra tráfico internacional de armas na manhã desta terça, 15 - pedia sua absolvição sumária ou que o caso fosse retirado do tribunal do júri. Ele ainda questionava as qualificadoras que lhe foram imputadas pelo Ministério Público do Rio.
Schietti apontou que a sentença de pronúncia, que mandou Lessa e o ex-PM Élcio Queiroz a júri popular, apresentou 'razões concretas' tanto para negar a absolvição sumária do ex-PM quanto para submeter ele a tal tipo de julgamento. As informações foram divulgadas pelo STJ.
Com relação à morte de Marielle, Lessa é acusado do crime de homicídio qualificado por motivo torpe e por uso de recuso de dificultou a defesa da vítima. Já quanto ao assassinato de Anderson, foi imputado ao ex-PM homicídio qualificado pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e pelo objetivo de assegurar a execução ou a ocultação de outro crime.
No recurso ao STJ, o ex-PM sustentava que não haveria evidência de seu envolvimento no crime, que não estava no local onde Marielle e Anderson foram executados e que nunca teria pesquisado informações sobre a vereadora na internet.
Ao analisar o caso, o ministro Rogerio Schietti Cruz citou uma série de elementos considerados pelo juízo de primeiro grau e pelo Tribunal de Justiça do Rio para negar o pedido de absolvição sumária do ex-policial e manter o júri popular.
Entre tais pontos, o magistrado destacou os registros de que Lessa estaria monitorando Marielle antes do dia do crime - por exemplo, em pesquisas on-line sobre os locais em que a vereadora costumava atuar, o seu partido político (PSOL) e os endereços que frequentava.
Além disso, o ministro lembrou que constam nos autos indícios de que o policial reformado tentou esconder as buscar realizadas antes da data de execução do crime.
"Essas são algumas das provas citadas na pronúncia, mantida em segundo grau, que consubstanciam lastro mínimo, judicializado, da admissibilidade da acusação a ser desenvolvida em plenário do júri. As instâncias ordinárias justificaram a suspeita que recai sobre o agravado, acerca de crime contra a vida", ponderou.
Fonte: Bem Paraná com informações do Estadão Conteúdo
Após aprovação da lei, governo vai editar decreto com as novas regras
(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
A Assembleia Legislativa aprovou hoje, em primeiro turno, por 45 votos favoráveis e seis contrários, projeto do governo que prevê o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras contra a Covid-19 no Paraná. A proposta que tramita em regime de urgência deve ser votada amanhã em segundo turno, e seguir para sanção do governador Ratinho Júnior (PSD). A Secretaria de Estado da Saúde vai regulamentar a matéria, estabelecendo os detalhes sobre como e onde serão liberados do uso do equipamento. A previsão é de que seja dispensado o uso de máscaras em locais abertos.
Antes da votação em plenário, o projeto foi aprovado pelas comissões de Constituição e Justiça e de Saúde no início da tarde. A lei que estabeleceu a obrigação foi aprovada em abril de 2020, e está em vigor há quase dois anos. O projeto revoga essa lei.
A proposta deixa para o governo a responsabilidade por definir os critérios sobre a utilização do uso de máscara durante a pandemia. A ideia, num primeiro momento, é permitir a circulação de pessoas em espaços externos sem o equipamento.
Segundo o governo, a iniciativa conta com a aprovação do comitê científico da secretaria e toma por base a melhora de diferentes indicadores da pandemia, como o avanço da vacinação (mais de 75% da população está com a cobertura vacinal completa) e a diminuição do número de mortes e dos casos mais graves da doença. A média móvel de casos caiu 62% em relação há duas semanas e a média de mortes diminuiu 47% no mesmo período. O governo alega ainda que a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre já foi revogada em outros estados, como São Paulo e o Distrito Federal, e várias cidades do País, além de outros países como Inglaterra e França.
Na justificativa do projeto, o governo defende que a flexibilização do uso de máscara se dê através de decreto do Executivo e “se mostra necessária considerando o cenário epidemiológico, informado pela Secretaria do Estado da Saúde, que aponta o amplo quadro de vacinação da sociedade paranaense, além do baixo índice de ocupação dos leitos hospitalares exclusivos para o atendimento à covid”.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, afirmou que, caso proposta seja aprovada, planeja operacionalizar a partir desta semana a liberação do uso de máscaras ao ar livre em todo o Paraná.
O líder da bancada de oposição, deputado Arilson Chiorato (PT), questionou a medida. “A pandemia não acabou”, afirmou Chiorato, lembrando que ontem, o Paraná registrou mais 1.650 casos confirmados e 21 mortes pela Covid.
O parlamentar também questionou a revogação da lei que previa a obrigatoriedade do uso de máscaras, sem que as regras futuras sejam conhecidas. “Não temos uma garantia do que será amanhã. Ao ser revogada a lei, há um vácuo legislativo. Não se diz quando como e do jeito que será”, alertou.
O líder do governo na Assembleia, deputado Hussein Bakri (PSD) rebateu, afirmando que assim que a lei for revogada, o governo editará um decreto com as novas regras. “A partir do momento que for revogada a lei o governo do Estado vai editar um decreto que vai regulamentar o uso de máscara no Paraná de forma técnica. O Paraná não ficará a descoberto em momento nenhum”, garantiu.
Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.375.716 casos confirmados e 42.491 mortos pela doença.
Foto: SESA
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (15) mais 3.519 casos confirmados e 44 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus.
Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.375.716 casos confirmados e 42.491 mortos pela doença.
Os casos são de março (1.992), fevereiro (854) e janeiro (623) de 2022; dezembro (2), novembro (1), outubro (6), setembro (1), julho (2), junho (7), maio (10), abril, (1), fevereiro (10) de 2021; e julho (2) de 2020.
Os óbitos são de março (29), fevereiro (10) e janeiro (4) de 2022; e junho (1) de 2021.
INTERNADOS – 81 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (40 em UTIs e 41 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 576 pacientes internados, 254 em leitos de UTI e 322 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 44 pacientes. São 21 mulheres e 23 homens, com idades que variam entre 7 e 100 anos. Os óbitos ocorreram entre 13 de junho de 2021 e 15 de março de 2022.
Os pacientes que foram a óbito residiam em Goioerê (9), Curitiba (7), Londrina (6), Ponta Grossa (3), Lapa (3), Tibagi, Porto Vitória, Pinhais, Pato Branco, Paranaguá, Palmeira, Paiçandu, Maringá, Marialva, Jussara, Itaguajé, Irati, Foz do Iguaçu, Cambira, Cambará e Astorga.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 10.709 casos de residentes de fora do Estado – 231 pessoas foram a óbito.
A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 17 casos de Covid-19 nesta terça-feira (15) em Apucarana. O município segue com 545 mortes e soma agora 33.497 diagnósticos positivos do novo coronavírus.
Os novos casos confirmados são de 8 mulheres e 9 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 18 suspeitas em investigação.
Já foram testadas 94.882 pessoas, sendo 64.695 em testes rápidos, 26.550 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).
Um paciente do município está internado no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.
O prefeito Júnior da Femac autorizou nesta terça-feira (15/03) o início do processo licitatório visando a contratação de empresa especializada em obras de construção civil para intervenções de reforma e ampliação da Escola Municipal Juiz Luiz Fernando Araújo Pereira, localizada no Núcleo Habitacional Dom Romeu Alberti. A Autarquia Municipal de Educação (AME) deve investir R$ 3 milhões, com recursos próprios, na reforma de 1.934,01 metros quadrados e ampliação de outros 585,40 metros quadrados.
Ao liberar a licitação, o prefeito lembrou que nos últimos anos a região recebeu novos empreendimentos habitacionais e industriais, tornando a obra ainda mais necessária. “Essas melhorias são reivindicação antiga da comunidade e serão custeadas com recursos do próprio município. Sabemos do anseio de toda comunidade escolar por este investimento que, além de modernizar toda a estrutura existente, irá proporcionar maior conforto aos alunos e servidores municipais que atuam na instituição, além de ampliar o prédio possibilitando o aumento da capacidade de estudantes”, destacou Júnior da Femac.
Elaborado pela Superintendência de Engenharia e Obras da AME, o projeto prevê que a empresa vencedora da licitação execute a construção de um novo bloco, com cozinha e refeitório amplos, depósito de merenda escolar, depósito de materiais de limpeza, lavanderia e duas varandas cobertas para o recebimento de mercadorias e circulação de pessoas. “O setor administrativo ganhará novos sanitários, almoxarifado e uma sala maior para professores. Um novo pátio coberto ainda será edificado e o acesso à quadra esportiva melhorado com a execução de rampas”, relata a arquiteta Andressa Aires de Proença, superintendente da AME.
A secretária de Educação, professora Marli Fernandes, lembra que a administração municipal precisou comprar terrenos ao lado da escola para a realização da obra. “Dez lotes foram adquiridos ao custo de R$ 1,1 milhão, ainda na gestão do ex-prefeito Beto Preto. Além da reforma e ampliação autorizada hoje, uma quadra esportiva foi construída no local no ano passado. Como permanecem nove horas diárias na instituição, os alunos precisam de espaços adequados para estudar, brincar, fazer as refeições e praticar atividades físicas”, pontua a secretária. O investimento no equipamento esportivo, lembra professora Marli, foi na ordem de R$ 405.638,43. “A quadra poliesportiva coberta, com área de 498,91 metros quadrados, conta com iluminação, vestiário, arquibancada coberta e fechamento em alambrado”, detalha.
Uma das maiores unidades da rede municipal de Apucarana, a Escola Juiz Luiz Fernando Araújo Pereira possui 565 alunos matriculados no momento, em turmas da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Com o início dos trâmites licitatórios, a empresa vencedora e a ordem de serviço para início dos trabalhos, segundo projeta a administração municipal, deve ser assinada dentro de 90 dias.
O prefeito Júnior da Femac diz que, assim como a reforma e ampliação da escola autoriza agora, a construção da quadra poliesportiva também era uma reivindicação antiga da comunidade. “Investimentos feitos com recursos do cidadão, dinheiro economizado e aplicado com probidade dentro de um planejamento que vem coroando a Educação de Apucarana como a melhor do Brasil”, enaltece o prefeito.
"Podem fazer cem reuniões, podem entrar cem pessoas no partido, para mim está sendo indiferente, meu candidato é o Lula”, afirmou o senador
Lula e Omar Aziz (Foto: Reprodução/Twitter)
247 - O senador Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu a CPI da Covid no Senado, reafirmou nesta segunda-feira (14) o seu apoio ao ex-presidente Lula na eleições de outubro, apesar da movimentação de seu partido, o PSD, para tentar trazer o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) para a legenda e transformá-lo em candidato à Presidência.
“Minha posição já foi colocada lá atrás. Podem fazer cem reuniões, podem entrar cem pessoas no partido, para mim está sendo indiferente, meu candidato é o Lula”, afirmou o senador à revista Veja.
A possível filiação de Leite acontece depois que o senador Rodrigo Pacheco abriu mão da candidatura à Presidência pelo PSD. Com isso, Gilberto Kassab passou a trabalhar na possibilidade de filiação do governador do Rio Grande do Sul, que derrotado nas prévias tucanas por João Doria tenta concretizar sua pretensão à corrida presidencial.
Além de Aziz, outros senadores do partido estão descontentes com a movimentação para atrair Leite, entre os quais Otto Alencar (BA).
De acordo com Marcelo Queiroga, os casos registrados no Brasil são de moradores do Amapá e do Pará
Teste Covid (Foto: Reuters)
Agência Brasil - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou, hoje (15), que o Brasil já registra dois casos de pessoas infectadas por uma variante do novo coronavírus, a Deltacron.
A nova cepa combina características genéticas da Ômicron e da Delta e vem sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde o início do mês, quando os primeiros casos foram identificados na França.
“Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará”, disse o ministro a jornalistas, ao chegar ao ministério.
Queiroga destacou que, em um contexto de pandemia, no qual um vírus se espalha com maior facilidade entre a população, se replicando velozmente, as probabilidades dele sofrer mutações aumentam. Segundo ele, isso demonstra a importância da população se vacinar.
“Esta variante [a Deltacron] é considerada de importância e requer o monitoramento”, acrescentou Queiroga, assegurando que, mesmo com a “desaceleração” do surgimento de novos casos da covid-19 em todo o país, as autoridades sanitárias devem continuar vigilantes.
“Tudo que acontece nos outros países, nós observamos. Monitoramos todos os casos, e isto é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil – [fruto] dos fortes investimentos que o governo federal fez após a pandemia”, acrescentou o ministro.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre a tarde de domingo (13) e o fim da tarde de ontem (14), foram confirmados 11.287 novos casos de covid-19 no país, e 171 mortes em decorrência da doença.
Aos sábados, domingos e segundas-feiras, os números contabilizados tendem a ser menores que os dos demais dias da semana devido à dificuldade das secretarias de saúde dos estados e municípios repassarem informações. Mesmo assim, os resultados gerais indicam uma melhora da situação.
Com este cenário, vários estados e municípios já flexibilizaram medidas de controle sanitário, como a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção.
"O STF [Supremo Tribunal Federal] delegou a estados e municípios a prerrogativa de, de maneira complementar à União, dispor a respeito do uso de máscaras. Não se trata de obrigar as pessoas a não usar máscaras, mas sim de desobrigar o uso. E isto depende do cenário epidemiológico [local]. É preciso fazer isto de forma inteligente. Por exemplo, mesmo o número de casos estando desacelerando, é recomendável continuarmos usando as máscaras em hospitais. Pessoas imunocomprometidas e indivíduos que passaram por um transplante também", finalizou o ministro.
Ministros do governo e do STF e o procurador-geral da República também foram homenageados pelo presidente com a honraria
(Foto: Reprodução)
Metrópoles - O presidente Jair Bolsonaro (PL) outorgou nesta terça-feira (15/3) a Ordem do Mérito do Ministério da Justiça e Segurança Pública a si mesmo. A homenagem também foi conferida a outras autoridades (veja relação abaixo), em lista publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Não é a primeira vez que o mandatário concede a ele mesmo uma medalha. Em novembro de 2021, após uma série de declarações anticientíficas em meio à pandemia de Covid-19, Bolsonaro se autopremiou com a Medalha de Ordem Nacional do Mérito Científico.
Segundo o Ministério da Justiça, a Ordem do Mérito é concedida àqueles que “se destacaram no exercício de sua profissão, tornando-se merecedores do reconhecimento da classe”.
Evento para comemorar os 58 anos da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que antecedeu o golpe militar de 1964, contará com a presença do deputado Eduardo Bolsonaro
Marcha da Família com Deus pela Liberdade (Foto: Memorial da Democracia)
247 - Militantes de extrema direita e ligados a movimentos conservadores irão realizar um evento no próximo sábado para comemorar os 58 anos da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que antecedeu o golpe militar de 1964 contra o governo do presidente João Goulart. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), defensor da ditadura militar, participará do evento por meio de videoconferência.
Além do parlamentar, são esperadas as participações do jurista Ives Gandra Martins, sua filha, a secretária da Família, Angela Gandra, e representantes de diversas entidades ligadas à extrema direita como o Foro Conservador, Ordem dos Advogados Conservadores do Brasil e a Associação Marcha da Família Cristã Pela Liberdade.
O blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, considerado foragido pela Polícia Federal, também foi convidado, mas não confirmou a sua participação. Ainda segundo a reportagem, o evento ocorrerá em um hotel na região dos Jardins e o ingresso custa R$ 36.
A Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi realizada em 19 de março de 1964, e reuniu milhares de pessoas na praça da Sé, em São Paulo. O ato é considerado como um dos marcos fundamentais para a derrubada do governo do presidente eleito João Goulart, deposto 12 dias depois da manifestação.
Lava Jato, golpe e Bolsonaro destruíram a autonomia energética do Brasil
Bolsonaro e bomba de gasolina (Foto: Reuters)
Da bancada do PT na Câmara – Entreguista, governo se compromete a ampliar produção de petróleo para garantir abastecimento mundial. Ano passado, país exportou mais óleo cru e importou mais derivados.
Insensível às extremas dificuldades que a maioria da população brasileira enfrenta com os aumentos abusivos dos preços administrados pela Petrobras, o desgoverno de Jair Bolsonaro se comporta de maneira diferente quando o interesse é dos Estados Unidos. A pedido do “grande irmão do Norte”, o Brasil vai ampliar a produção de petróleo para contribuir com o “esforço de guerra” e garantir o abastecimento do mercado mundial, em meio ao embargo ao petróleo da Rússia.
A informação foi dada ao jornal Valor Econômico pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O almirante de Esquadra disse ter conversado sobre o assunto com a secretária de energia estadunidense, Jennifer Granholm, na última quinta-feira (10). Segundo ele, os estoques de diesel nos Estados Unidos estão 20% abaixo da capacidade, enquanto os países árabes perderam 40% dos estoques. Granholm ressaltou a necessidade de aumentar a produção de petróleo no mundo “o mais rápido possível”.
“Os países que têm estoque, como EUA, Japão, Índia e outros, estão liberando. Mas também tem que ter o esforço de aumento da produção. Ela me perguntou se o Brasil poderia fazer parte desse esforço e eu falei: claro que pode”, contou o ministro, cioso de sua subserviência. “Já estamos aumentando a produção. Enquanto a maioria dos países da OCDE reduziu, nós aumentamos nossa produção nos últimos três anos.”
A Petrobras bateu o recorde anual de produção no pré-sal em 2021, com 1,95 milhão de barris de óleo equivalente por dia (boed), o equivalente a 70% da produção total da companhia. O recorde anterior foi em 2020, quando atingiu a marca de 1,86 milhão de barris diários, ou 66% da produção total.
Ano passado, o Brasil ampliou em 28% os volumes de derivados comprados no exterior. As importações cresceram 82% em valor e somaram US$ 13,4 bilhões. Óleos combustíveis de petróleo ou minerais betuminosos, exceto óleos brutos, foram o segundo produto mais importado pelo Brasil em 2021, atrás somente dos fertilizantes.
Já as exportações de óleo cru atingiram US$ 30,4 bilhões em 2021, 55,3% maiores que os US$ 19, 6 bilhões registrados no ano anterior. Foram comercializadas 68 milhões de toneladas, ou 60% a mais que no ano anterior. Com isso, o óleo cru foi o terceiro produto mais vendido no mercado internacional em 2021, atrás somente do minério de ferro e da soja. O produto respondeu por 11% das exportações totais do Brasil.
Um dos motivos que explicam o forte incremento das compras de derivados, avalia a assessoria econômica da FUP, é o Fator de Utilização do Refino das unidades da Petrobras. A FUP calcula em 80% o fator médio de utilização do refino no ano passado – uma capacidade ociosa de 20%. A decisão da Petrobras de deslocar parte da produção de óleo bruto para o mercado externo, em vez de refinar internamente, abriu mais espaço para importações de derivados, dolarizando ainda mais os combustíveis.
Perda da soberania energética se agravou com Bolsonaro
“Nós vínhamos investindo na descoberta de novas fronteiras petrolíferas justamente para termos petróleo suficiente para manter a soberania de nosso país”, explicou Miriam Cabreira, presidenta do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro/RS), em entrevista a Amanda Guerra, do Jornal Rádio PT, na manhã desta segunda-feira (14).
Miriam lembrou o caso da antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), privatizada em dezembro de 2021 e rebatizada de Mataripe, que vende seus produtos a um preço maior que os já extorsivos praticados pela Petrobras. “Somente uma empresa integrada do poço ao posto, como foi a Petrobras recentemente, poderia formular preços de forma diferente da atual política de paridade de importação”, ressaltou a dirigente sindical.
A inflexão estratégica imposta à Petrobras após o golpe de 2016 fez o Brasil perder R$ 172,2 bilhões em investimentos e encerrou 4,4 milhões de empregos – notadamente na construção civil, que perdeu 1,1 milhão de postos de trabalho. É o que aponta estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Se a expansão do parque de refino planejado nos Governos Lula e Dilma não tivesse sido interrompida pelo golpe, o Brasil estaria hoje exportando derivados de alto valor agregado, e não óleo cru. Em vez disso, a Petrobras transfere o petróleo do pré-sal para outros países refinarem e importadoras venderem aqui produtos cotados em dólar.
Quem mais lucra com isso são os acionistas privados (43%, não-brasileiros). Além das multinacionais do setor, que estão se apropriando das refinarias da Petrobras a preços muito abaixo do valor de mercado.
Gleisi: “Bolsonaro é um espertalhão”
Nesta segunda, o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) ingressou com Ação Civil Pública na Justiça Federal, pedindo a paralisação dos trâmites finais do processo de privatização da atual Refinaria Mataripe, por práticas nocivas à economia local.
A ação destaca que, com três meses de atuação da refinaria, operada pela Acelen, do fundo árabe Mubadala,a Bahia tem hoje a gasolina mais cara do Brasil, em função de reajustes abusivos praticados pelo monopólio regional. A gasolina na Refinaria de Mataripe custa 6,4% a mais do que a vendida pela estatal; o óleo diesel S-10 mais 2,66%.
“A FUP e o Sindipetro Bahia alertam e sempre alertaram para o equívoco da privatização das refinarias da Petrobras, que leva à nefasta criação de monopólios regionais, em detrimento do consumidor brasileiro, sujeito a reajustes abusivos de preços. A tese, infelizmente, está sendo confirmada na prática, afetando profundamente a economia baiana”, destacou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.
“A Acelen, cinicamente, justifica os aumentos com impactos da guerra na Ucrânia, que levaram à disparada do preço internacional do barril de petróleo. Mas a culpa não é da guerra, é da política de preços atrelada ao dólar e aos abusos do monopólio praticado pela Acelen”, acrescentou o líder da FUP.
Bacelar afirmou ainda que o novo tarifaço da Petrobrás sobre os combustíveis, que entrou em vigor na última sexta-feira (11), se deve principalmente à integração dos preços praticados pela estatal com o mercado internacional, e não ao conflito armado na Ucrânia. “A alta dramática não ocorreria caso a política de preços fosse nacionalizada e refletisse em grande parte os custos internos de produção”, apontou.
Pressionado mais e mais a cada anúncio de reajuste dos preços da Petrobras, Jair Bolsonaro tenta se esquivar com as costumeiras tática das fake news e transferência de responsabilidades. Para a presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), ele não passa de um “espertalhão”. “A política de preços depende do conselho da Petrobras que ele nomeou. Se os combustíveis estão caros, é sua responsabilidade. Frouxo”, disse Gleisi em seu perfil no Twitter.
As maiores quedas foram observadas no Amazonas (-13%), Minas Gerais (-10,7%) e Pará (-9,8%). Resultado mostra que economia segue estagnada
(Foto: REUTERS/Washington Alves)
Agência Brasil – A produção industrial recuou em dez dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de dezembro de 2021 para janeiro deste ano.
As maiores quedas foram observadas no Amazonas (-13%), Minas Gerais (-10,7%) e Pará (-9,8%).
Os estados do Paraná (-5,1%), Pernambuco (-5%) e Ceará (-3,8%) também registraram quedas mais intensas do que a média nacional (-2,4%).
A lista de locais com recuo na produção inclui ainda a região Nordeste (-1,6%) e os estados de Goiás (-1,7%), Rio de Janeiro (-1,4%) e São Paulo (-1%).
Por outro lado, cinco estados tiveram alta: Mato Grosso (4%), Espírito Santo (2,6%), Bahia (1,2%), Santa Catarina (0,9%) e Rio Grande do Sul (0,8%).
Na comparação com janeiro do ano passado, 11 dos 15 locais pesquisados tiveram queda, com destaque para os estados do Pará (-24,4%), Ceará (-24,3%) e Pernambuco (-12,3%).
Entre os quatro estados com crescimento, a maior alta ficou com Mato Grosso (43%).
Já no acumulado de 12 meses, dez dos 15 locais pesquisados tiveram alta na taxa. Os maiores avanços foram observados em Santa Catarina (8,5%) e Minas Gerais (8,3%). Dos quatro locais em queda, Bahia teve o principal recuo (-12,5%).
Nível de endividamento das famílias em fevereiro foi o maior desde que começou a ser medido: 76,6%. Inadimplência é recorde também: 27%
Bolsonaro e Paulo Guedes (Foto: Cecília Bastos/USP Imagens | Reuters | Clauber Cleber Caetano/PR)
247 - A situação das famílias brasileiras é desesperadora: tanto o percentual de famílias endividadas quanto o de inadimplentes vêm batendo recordes desde o ano passado e estão em seu maior patamar em 12 anos.A tendência é que a inadimplência suba ainda mais em 2022 por causa do aumento dos juros e do fim de medidas emergenciais criadas na pandemia para ajudar os endividados, segundo economistas ouvidos pela BBC Brasil.
A guerra na Ucrânia deve agravar esse cenário, ao provocar aumento da inflação, o que reduz a renda familiar disponível para honrar compromissos financeiros. Ao fim de fevereiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, informou que o governo estuda liberar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para ajudar as famílias endividadas, mas não deu uma data.
O nível de endividamento médio das famílias brasileiras ao longo de 2021 chegou a 70,9%, o maior valor até então, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O patamar foi de 76,3% em dezembro, um recorde histórico. Em fevereiro deste ano, o recorde foi novamente quebrado: 76,6%.
"O endividamento foi acelerando ao longo do ano passado", disse Izis Ferreira, economista da CNC, que acrescentou: "Nunca tínhamos tido na série histórica, que começa em 2010, um ano em que o endividamento cresceu tão rápido”
Ela destacou à BBC que, na alta de 10% da inflação em 2021, pesaram muito itens que têm forte impacto na renda das famílias, como gasolina (com alta de preço de 47%), energia elétrica (21%), alimentos (8%) e medicamentos (6%).
Enquanto isso, a renda domiciliar dos brasileiros caiu 10,7% no quarto trimestre de 2021 na comparação anual, o menor patamar da série histórica, iniciada em 2012: "Isso fez com que essas famílias precisassem usar mais o cartão de crédito, cheque especial e recorrer aos carnês de loja para manterem seu nível de consumo".
A economista da CNC observa que, ao longo de 2021, apesar do avanço do endividamento, a inadimplência se manteve baixa na maior parte do ano, e a média anual ficou em 25,2%. Mas a taxa começou a crescer a partir de outubro. Naquele mês, 25,6% das famílias tinham contas em atraso. Eram 27% em fevereiro deste ano, maior patamar da série histórica da CNC, que começou em 2010.