quinta-feira, 10 de março de 2022

Após alta de combustíveis, Bolsonaro admite que não governa o Brasil: 'eu não decido nada'

 "Eu não defino preço na Petrobras. Eu não decido nada", disse Jair Bolsonaro a apoiadores no Palácio da Alvorada

Jair Bolsonaro (Foto: ABr)

247 - Na tentativa de fugir da responsabilidade pelo desmonte da Petrobrás e da consequente relação dos altos preços dos combustíveis com o dólar, Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (10) que não tem poder de decisão sobre a política de preços da estatal.

"Eu não defino preço na Petrobras. Eu não decido nada, não. Só quando tem problema cai no meu colo", disse ele a apoiadores. 

Pelo cargo que ocupa, Bolsonaro tem poder de indicar o presidente da Petrobrás, atualmente comandada pelo general Joaquim Silva e Luna. Também pode indicar nomes para conselhos da empresa - eles que definem da política de preços da estatal.

A Petrobrás anunciou, nesta quinta, que o litro da gasolina aumentará 18,77% e o do diesel, 24,9%O gás de cozinha passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16%. Os reajustes passam a valer a partir desta sexta-feira (11).

Nesta quinta, o Senado aprovou o Projeto de Lei n° 1.472/2021, que cria a Conta de Estabilização dos preços de combustíveis e um auxílio-gasolina para motoristas de aplicativos e taxistas. 

Um dos principais líderes da greve dos caminhoneiros em 2018, Wanderlei Alves, conhecido como Dedeco, afirmou que motoristas devem protestar contra os aumentos dos combustíveis e "parar o país"

Em seu discurso, Bolsonaro também deu aos seus apoiadores uma fake news, de que os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff fizeram interferência na política de preços da Petrobrás. "Lula e Dilma interferiram nos preços da Petrobras, entre outras coisas. Endividaram a empresa em R$ 900 bilhões".

Decreto regulamenta flexibilização do uso de máscara em Arapongas




Nesta quinta-feira (10), o prefeito Sérgio Onofre assinou o decreto 143/22, dispondo sobre a desobrigação do uso de máscaras faciais no Município de Arapongas, em razão da ampla cobertura vacinal e do arrefecimento dos impactos da Covid-19. De acordo com o decreto, “fica dispensado o uso de máscara facial no Município de Arapongas, em ambientes abertos ou fechados, restando a critério exclusivo dos estabelecimentos privados a manutenção da obrigatoriedade em seus ambientes”.

O decreto foi assinado considerando que “a cobertura vacinal contra a Covid-19, com ao menos uma dose, chegou a 97% da população adulta no Município de Arapongas e considerando a queda na taxa de transmissão, bem como a absoluta diminuição da hospitalização decorrente”. Com sua publicação no diário oficial, as pessoas poderão circular livremente sem máscaras em locais abertos ou fechados – exceto naqueles ambientes fechados onde os gestores optarem pelo uso obrigatório desse tipo de proteção.

A flexibilização do uso de máscara no município foi anunciada na quarta-feira (09) pelo prefeito Sérgio Onofre, frisando que na prática isso significa que não haverá, por parte do município, qualquer tipo de fiscalização ou medida coercitiva contra aquelas pessoas que deixarem de usar máscaras. “Quem se sentir mais protegido usando máscara, que use. Aqueles que não quiserem usar, vamos respeitar também”, assinalou o prefeito.

Nesta quinta-feira (10), o secretário municipal de Saúde, Moacir Paludetto Júnior, ressaltou que Arapongas tem monitorado os casos e apresenta um perfil que permite a flexibilização do uso de máscaras nesse momento. “O foco agora é ampliar a cobertura vacinal, principalmente na segunda dose, e garantir a autonomia para que os estabelecimentos públicos e privados possam decidir pelo uso de máscara”, afirmou Paludetto, ressaltando que da semana passada para essa houve uma queda de 50% no número de casos.

Paraná registra mais 4.857 casos e 46 óbitos pela Covid-19

 Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.363.439 casos confirmados e 42.401 mortos pela doença.


A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta-feira (10) mais 4.857 casos confirmados e 46 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.363.439 casos confirmados e 42.401 mortos pela doença.

Os casos são de março (2.986), fevereiro (946) e janeiro (802) de 2022; dezembro (26), novembro (4), outubro (8), setembro (3), agosto (28), julho (14), junho (20), maio (9), abril (1) e fevereiro (1) de 2021; e dezembro (2), novembro (1), outubro (3), agosto (2) e julho (1) de 2020.

Os óbitos são de março (31), fevereiro (11) e janeiro (2) de 2022; junho (1) de 2021 e agosto (1) de 2020.

INTERNADOS – 112 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (46 em UTIs e 66 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 619 pacientes internados, 260 em leitos de UTI e 359 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 46 pacientes. São 24 mulheres e 22 homens, com idades que variam entre 0 e 99 anos. Os óbitos ocorreram entre 5 de agosto de 2020 e 10 de março de 2022.

Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (4), Cascavel (4), Ponta Grossa (3), Londrina (3), Arapongas (3), São José dos Pinhais (2), Maringá (2), Laranjeiras do Sul (2), Jardim Alegre (2), Ibiporã (2), Verê, Vera Cruz do Oeste, Tapira, Santa Terezinha de Itaipu, Rolândia, Rio Bonito do Iguaçu, Pérola d'Oeste, Pinhais, Paranaguá, Marumbi, Marmeleiro, Mariluz, Mandaguaçu, Ivaiporã, Cornélio Procópio, Centenário do Sul, Cambé, Astorga e Altônia.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 10.669 casos de residentes de fora do Estado – 231 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo AQUI.

Confira o relatório de ajustes e exclusões AQUI.


Fonte: AEN

Apucarana confirma 13 casos de Covid-19 nesta quinta-feira




A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 13 casos de Covid-19 nesta quinta-feira (10) em Apucarana. O município segue com 545 mortes e soma agora 33.433 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 7 mulheres e 6 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 17 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 94.461 pessoas, sendo 64.292 em testes rápidos, 26.532 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São dois pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Apucarana vacina internos do Lar São Vicente de Paulo contra pneumonia



A prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), realizou hoje a vacinação contra pneumonia nos internos do Lar São Vicente de Paulo. No atendimento desta quinta-feira foram imunizados 43 dos 93 idosos que vivem no local. Os demais já haviam recebido essa proteção que tem duração de 5 anos.

O secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, informa que a vacina pneumo 23 é indicada para pessoas imunodeprimidas, idosos em situação de vulnerabilidade e pacientes acamados e pacientes domiciliados com doença respiratória crônica. “Em especial neste momento de pandemia, essa vacina vem melhorar a imunidade deste público de risco da Covid-19”, destaca Bachiega.

Na avaliação da enfermeira do lar, enfermeira Sidneia Gardina Fregni, a vacina representa uma importante ajuda no fortalecimento da imunidade dos internos, principalmente no inverno, quando as doenças respiratórias atacam mais. “Vacinar agora, antes de frio chegar, é a uma medida de prevenção muito acertada”, afirma.

O prefeito Junior da Femac informa que todas as unidades básicas de saúde estão fazendo busca ativa de pessoas imunodeprimidas, idosos em situação de vulnerabilidade e pacientes acamados e pacientes domiciliados com doença respiratória crônica para também aplicar essa vacina pneumo 23. “Vamos garantir essa proteção em todo esse público que pode estar mais vulnerável às complicações da pneumonia”, assegura o prefeito.

Apucarana Sports apresenta técnico para a Divisão de Acesso de 2022



 O Apucarana Sports apresentou nesta quinta-feira (10/03), no Estádio Municipal Olímpio Barreto, o treinador Douglas Santos, de 55 anos, que comandará a equipe no Campeonato Paranaense da Divisão de Acesso de 2022. O Tricolor estreia no dia 10 de abril, às 15h30, em casa, contra o Foz do Iguaçu. Durante a apresentação do técnico, a diretoria do clube também fechou parceria de dois anos com a empresa ADE Esportes, de Curitiba, que coordenará as categorias sub-15 e sub-17.

Estiveram presentes no evento, o presidente Douglas Rodrigues de Lima, o diretor de Futebol, José Airton Junior, o Índio, o prefeito Junior da Femac, o vereador Thiago Cordeiro, o professor José Marcelino da Silva, o Grillo, secretário municipal de Esportes da Prefeitura, o superintendente da pasta, Tom Barros, e os diretores da ADE Esportes, Norberto Lemos e Ademar Almeida.

O prefeito Junior da Femac deu boas vindas ao novo técnico. “A nossa expectativa está renovada e agora terminando a pandemia vai ter público no estádio. O Apucarana Sports vem muito preparado, trouxe um técnico com bagagem internacional e isso ajuda muito e traz novos conceitos. O Apucarana nos últimos três campeonatos chegou perto da vaga do acesso e agora com a presença do público, com a diretoria cada vez mais engajada e com o elenco que o presidente Douglas está montando, tenho certeza que nós vamos ter excelentes jogos do Apucarana. E quando jogar em casa precisa do apoio da torcida, da gente estar junto e empurrar o time. Tenho uma expectativa muito boa com relação ao time nesse ano pelo trabalho que está sendo feito agora no começo. A Prefeitura é parceira do clube e colabora no que é possível, ajudando principalmente na manutenção permanente do estádio”, destaca o prefeito Junior da Femac.

O presidente Douglas Rodrigues de Lima disse que foi dada a largada ao trabalho no time profissional. “Finalmente chegou o treinador que veio do Japão, é um técnico que cuidou da minha carreira em 2007 na Matonense e a gente vem se falando desde aquela época e graças a Deus deu certo dele ter vindo para o Brasil e aceitado o meu convite. Estamos contentes, é um técnico com personalidade calma e bem tranqüilo, e creio que conseguirá fazer um grande time para nós mudarmos os últimos anos que a gente ficou para trás e não conseguimos o acesso. Com ele as coisas serão diferentes”, frisa o presidente do clube.

O técnico Douglas Santos fará a sua estreia no futebol paranaense. Ele atua na função de treinador desde 2009, quando comandou a Matonense no Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Também treinou as equipes profissionais do Olímpia, Grêmio Catanduvense, ambas de São Paulo, e o Real Ariquemes-RO. Tem experiência nas categorias de base, pois trabalhou nos times do Rio Branco, de Americana-SP, Mirassol-SP, Rio Preto-SP e Tupi-MG.

Nos dois últimos anos esteve no futebol japonês. Em 2020 no Miyazaki e em 2021 no Veros Kronos Tsuno. Nessas equipes foi o técnico do time sub-18 e treinador adjunto no profissional.

Santos é graduado em educação física, pós-graduado em metodologia e treinamento de futebol e pós-graduado em fisiologia do esforço. “Estava no futebol japonês, mas também tenho experiência no futebol paulista, onde trabalhei em todas as divisões. A gente conhece muito do futebol paulista que não é tão diferente do paranaense. Acreditamos na construção da equipe, que seja bem estruturada e bem montada dentro de campo, com disciplina tática e procurar nos doar ao máximo tanto da comissão como do atleta para podermos desempenhar o melhor trabalho possível para conseguirmos essa tão sonhada classificação para a Série A do Paranaense”, diz Santos.

O professor Grillo enalteceu a contratação do técnico. “O Apucarana trouxe um treinador experiente e com passagens pelo futebol do exterior, conhece muito o futebol. Tenho certeza que montará um elenco forte e conseguirá o objetivo que é o acesso para o futebol de elite do Estado. A Prefeitura apóia o time e torce para que a equipe consiga as suas conquistas dentro e fora de campo”, comenta Grillo.

O ex-técnico Norberto Lemos, da ADE Esportes, está feliz com a parceria que foi fechada nesta quinta-feira. “Nós temos um Centro de Treinamento em Curitiba que funciona nas categorias sub-15 e sub-17. A partir de agora essas categorias fazem parte do Apucarana Sports. Afirmo que os jogadores que se destacarem lá virão para Apucarana podendo ser utilizados no time sub-20 e na equipe profissional. Hoje temos 70 atletas no elenco e no mês de abril disputaremos o Sul-Brasileiro”, comenta Norberto, ex-volante do Internacional, Coritiba e Portuguesa-SP.

12º TÉCNICO DO CLUBE

Douglas Santos é o 12º técnico na história do clube. Os outros treinadores foram Gilberto Papagaio, Richard Malka, Vagner Aquino, Marcão, Vavilson dos Santos, Ney César, Índio Ferreira, Norberto Lemos, Claudemir Sturion, Bruno Saymon e Toninho Santos.

JOGOS NA SEGUNDONA

Os jogos da equipe no campeonato são os seguintes: 10 de abril, Apucarana x Foz do Iguaçu; dia 17 de abril, Apucarana x PSTC; dia 20 de abril, Laranja Mecânica x Apucarana; dia 24 de abril, Verê x Apucarana; dia 30 de abril, Apucarana x Iguaçu; dia 4 de maio, Prudentópolis x Apucarana; dia 8 de maio, Apucarana x Toledo; dia 11 de maio, Apucarana x Aruko Maringá; e dia 15 de maio, Andraus x Apucarana.

Padre bolsonarista ataca sistema eleitoral, Doria e Lula durante missa em SP (vídeo)

 Padre Edison Geraldo Bovo, de Laranjal Paulista (SP) chamou Dória de "desinfeliz" e Lula de "o maior ladrão do mundo"

(Foto: Reprodução/Twitter/ Eduardo Matysiak)

247 - O discurso do padre Edison Geraldo Bovo, de Laranjal Paulista (SP), fazendo ataques ao governador de São Paulo, João Doria(PSDB), ao ex-presidente Lula (PT) e ao sistema eleitoral brasileiro surpreendeu quem foi à missa na Paróquia São Roque. No vídeo publicado nesta quinta-feira (10) pelo jornalista Eduardo Matysiak no Twitter, padre Edison diz, sem nenhuma prova, que o “sistema de voto é fraudável”.

“Nós estamos pagando para fazer propaganda mentirosa dizendo que é seguro. Não é seguro. Em nenhum país isso é seguro. Seguro é eu ir no mercado pegar meu tíquete e conferir”, continuou.

Após atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem realizado inúmeras campanhas para dizer que sim, o sistema eletrônico de votação é confiável, padre Edison lançou uma série de ataques ao governador de São Paulo, João Doria, questionando o sistema de segurança pública do estado. 

“Doria ama o seu povo? Quando que ele defendeu vocês? Quando na pior crise que nós precisávamos de polícia não tinha, porque só na frente da casa dele tinham 127 viaturas cuidando dele”, disse, em referência a protestos contra o governador durante a pandemia.  

O padre ainda reforçou o discurso bolsonarista ao jogar para os governadores a culpa pela queda da economia por causa das medidas restritivas para evitar o avanço da pandemia de Covid-19. “Por que tanta gente está aí até hoje que não vai mais se recuperar na vida? Por causa do desinfeliz. Agora ele [Doria] quer ser presidente. E vocês vão votar?” 

Ao final, padre Edison fez mais um ataque ao ex-presidente Lula, a que se referiu como “o maior ladrão que o mundo já viu”. “Sabe quanto que nós pagamos pra dizer que ele é bonzinho? Derrotou, provou, tem documentação, devolveu, passou por três instâncias e agora é limpinho, inocente”, acusou. Vale lembrar que Lula teve todas as condenações contra si anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive as proferidas no âmbito da Lava Jato, o que o torna inocente.

O padre finaliza o discurso dizendo, novamente sem apresentar provas, que o dinheiro dos fiéis foi usado para pagar o STF e advogados para dizer que ele [Lula] é inocente. “Vai se candidatar e muita gente vai votar”, concluiu. 


Aviões que resgataram brasileiros que estavam na Ucrânia chegam a Brasília

 "Operação Repatriação" transportou 42 brasileiros, 20 ucranianos, cinco argentinos e um colombiano, sendo 14 crianças, além de 10 animais de estimação

(Foto: Reprodução)

247 - Os dois aviões da  Força Aérea Brasileira (FAB) , um KC-390 Millennium e um jato Legacy 2582, que participaram da operação que resgatou brasileiros e estrangeiros que fugiram da Ucrânia em função do conflito com a Rússia pousaram em Brasília no início da tarde desta quinta-feira (10). As duas aeronaves foram escoltadas por caças militares até o pouso final na Base Aérea de Brasília. Antes do voo para Brasília, as aeronaves fizeram uma escala no Recife (PE).

De acordo com a FAB, a “Operação Repatriação” transportou  42 brasileiros, 20 ucranianos, cinco argentinos e um colombiano, sendo 14 crianças. Também foram trazidos ao Brasil oito cães e dois gatos. Ao desembarcar, o grupo foi recepcionado por Jair Bolsonaro.

Inicialmente, apenas o cargueiro militar KC-390 havia sido escalado para resgatar os refugiados, mas o Legacy foi cedido pelo governo federal para transportar 11 passageiros, incluindo uma grávida e duas famílias com crianças de colo. O KC-390 pousou em Varsóvia, na Polônia, na quarta-feira (9/3). 

'Vai ter problema de combustível no Brasil, não vai demorar', diz Bolsonaro

 Declaração foi feita pouco antes da Petrobrás anunciar um aumento de de 25% para o diesel e de quase 19% para a gasolina

Bolsonaro e bomba de gasolina (Foto: Reuters)

Reuters - Pouco antes de a Petrobrás ter anunciado um forte reajuste no preço do diesel e da gasolina, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira a apoiadores que vai ter "problema" de combustível no Brasil e admitiu que o preço do insumo poderia aumentar porque em "todo mundo aumentou", destacando que não define o valor do insumo.

"Não estou dizendo se vai ou não vai, eu acho que vai aumentar. No mundo todo aumentou. Eu não defino preço na Petrobrás, eu não defino nada lá. Só quando tem problema cai no meu colo", disse ele, em transmissão feita pelas redes sociais.

"Agora, a tendência, é melhorar lá fora. Mas vai ter problema de combustível no Brasil, não vai demorar", reforçou ele, em outro momento.

Os comentários de Bolsonaro ocorreram antes de a Petrobrás ter anunciado a elevação dos preços do diesel em cerca de 25% em suas refinarias, enquanto os valores da gasolina deverão subir quase 19%, na esteira da alta nas cotações do petróleo no mercado internacional em função da guerra na Ucrânia.

Líder da greve dos caminhoneiros de 2018 diz que 'Brasil tem que parar' em protesto contra novo aumento dos combustíveis

 "Ninguém vai aguentar", disse Wanderlei Alves, o Dedeco. Para ele, a guerra Rússia-Ucrânia está servindo como "desculpa para enriquecer ainda mais os donos da Petrobrás"

Wanderlei Alves, tanques de combustíveis da Petrobras e greve dos caminhoneiros (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado | Reuters)

247 - O caminhoneiro Wanderlei Alves, conhecido como Dedeco, um dos principais líderes da greve da categoria em 2018, disse que o Brasil tem que parar em protesto contra o novo aumento no preço dos combustíveis, anunciado nesta quinta-feira (10) pela Petrobrás. 

"Os caminhoneiros autônomos e os empresários de transporte têm que se unir e parar o país. Ninguém vai aguentar. As transportadoras que têm 500, mil caminhões, com milhares de funcionários para pagar, vão quebrar”, disse Dedeco à coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. 

Com o novo aumento anunciado pela Petrobrás, o preço médio da gasolina comercializado nas refinarias da estatal passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 o litro, um aumento de 18,77%. Para o diesel, o valor irá de R$ 3,61 a R$ 4,51, alta de 24,9%, e o gás de cozinha passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16%.

Segundo Dedeco, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia está servindo como "desculpa para enriquecer ainda mais os donos da Petrobrás". “Eles já tiveram um lucro absurdo, doentio com os aumentos mais recentes, e estão ficando milionários às custas da tragédia de todos nós. Só quem está feliz hoje no país são os investidores da Petrobrás", afirmou. 

O caminhoneiro alertou, ainda, que o setor de transporte é o primeiro a sentir o impacto, mas ressaltou que os custos serão  repassados e chegarão "nas gôndolas dos supermercados, em todos os produtos", alcançando o restante da população.

Mais cedo, pouco antes do anúncio feito pela Petrobrás, Jair Bolsonaro disse não saber se haveria ou não um aumento nos preços dos combustíveis e alertou que o Brasil poderá “ter problemas” no setor

“Não estou dizendo se vai ou não vai, eu acho que vai aumentar. No mundo todo aumentou. Eu não defino preço na Petrobrás, eu não defino nada lá. Só quando tem problema cai no meu colo", disse ele, em transmissão feita pelas redes sociais. "Agora, a tendência é melhorar lá fora. Mas vai ter problema de combustível no Brasil, não vai demorar", completou. 

Petrobrás aumenta a gasolina em 18,76% e o diesel em 24,93%

 Bolsonaro recua diante do "mercado" e penaliza consumidores brasileiros pela guerra na Ucrânia. Petrobrás está sob comando de seus acionistas privados

Fachada da Petrobras e Bolsonaro (Foto: Reuters)

247 - A Petrobrás anunciou na manhã desta quinta-feira (10) uma elevação brutal nos preços de gasolina, diesel e GLP, o gás de cozinha, para as distribuidoras a partir desta sexta-feira (11). O preço médio da gasolina passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 o litro, um aumento de 18,77%. Para o diesel, o valor irá de R$ 3,61 a R$ 4,51, alta de 24,9%.

Os valores referem-se ao preço na refinaria. De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a gasolina foi vendida na semana passada a um preço médio de R$ 6,577 por litro. Com a alteração, o preço nas bombas nos postos de todo país pode passar de R$ 8 e chegar até R$ 10. 

Bolsonaro recua diante do "mercado" e penaliza consumidores brasileiros pela guerra na Ucrânia. Desde o golpe de estado de 2016, Petrobrás está sob comando de seus acionistas privados.

O barril de petróleo no mercado internacional ultrapassou a marca de US$ 130 (R$ 656) nos últimos dias, com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Quando a companhia anunciou o último aumento, em 11 de janeiro, o produto era cotado a cerca de US$ 83 (R$ 419). Já o gás de cozinha passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16%. 

A alteração no preço mais recente dos combustíveis havia sido em outubro do ano passado, há 152 dias. Em nota, a Petrobras diz que os valores "refletem parte da elevação dos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia".

Requião se filia ao PT para disputar o governo do Paraná

 Evento deverá contar com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Roberto Requião com Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O ex-senador Roberto Requião, pré-candidato ao governo do Paraná, vai se filiar ao PT no próximo dia 18 de março, uma sexta-feira, em evento que deverá contar com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Curitiba, de acordo com informações do Blog do Esmael.

O próprio Requião informou da vinda de Lula para a capital paranaense.

"Muito provavelmente Lula estará em Curitiba no dia 18 deste mês", avisou Requião. 

O blog ainda informa que Requião intensificou agendas com movimentos populares e partidos de esquerda. Nesta quarta (9), por exemplo, ele divulgou uma carta de compromissos com os trabalhadores.

No roteiro de viagens a partir deste mês, sempre ao lado do PT, Requião visitará ao menos dez regiões do estado até abril.

Apucarana abre inscrições para mais 8 cursos profissionalizantes




A Prefeitura de Apucarana, junto com as entidades parceiras, está com inscrições abertas para mais oito cursos profissionalizantes, que são disponibilizados gratuitamente para a população.  Os interessados devem procurar o Centro de Qualificação Total, no Jardim América, no período das 8 às 17 horas, munidos da documentação necessária.

Ao todo, são 180 vagas distribuídas nos cursos de costura industrial de camiseta, manutenção de máquina de costura industrial, comunicação e postura profissional, e-commerce, modelagem e henna para sobrancelha, montagem de móveis, torneiro mecânico e pedreiro, rebocador e azulejista.

De acordo com o prefeito Junior da Femac, a capacitação faz parte do pacote de cursos adquirido pelo Município junto ao Senac e Senai. “A Prefeitura comprou cerca de 60 cursos e está disponibilizando gratuitamente para a população. Muitos já estão em andamento e outros terão turmas com o início das aulas previsto para o dia 21 de março”, pontua Junior da Femac.

De acordo com Miguel Luiz Vilas Boas, diretor do Centro de Qualificação Total, a idade mínima exigida varia de 16 a 18 anos, dependendo do curso escolhido. “Os documentos necessários para efetivar a inscrição são cópia do CPF, RG e comprovante de residência”, informa Vilas Boas, observando que os menores de 18 anos precisarão estar acompanhados dos pais ou responsáveis.

O período de inscrições começou nesta quinta-feira (10/03) e se encerra no dia 18 de março. Mais informações podem ser obtidas no Centro de Qualificação Total, situado na Rua Ouro Verde, 300, no Jardim América, ou pelo telefone 426-7241 e pelo whats app 99654-8024.

 

CURSOS COM INSCRIÇÕES ABERTAS

– pedreiro, rebocador e azulejista (20 vagas, aulas no período noturno no Centro de Qualificação Total, idade mínima de 18 anos)

– costura industrial de camisetas (40 vagas com uma turma de manhã e outra à tarde, aulas no Centro de Qualificação Total, idade mínima de 16 anos)

– manutenção de máquina de costura industrial (20 vagas, aulas no período noturno no Centro de Qualificação Total, idade mínima 16 anos)

– comunicação e postura profissional (20 vagas, aulas no período noturno no Senac, idade mínima 16 anos)

– e-commerce: vendendo no comércio eletrônico (20 vagas, aulas no período noturno no Senac, idade mínima de 16 anos)

– modelagem e henna para sobrancelha (20 vagas, aulas no período noturno no Senac, idade mínima de 16 anos)

– montagem de móveis (20 vagas, aulas no período noturno, idade mínima de 18 anos)

– torneiro mecânico (20 vagas, aulas no período noturno no Senai, idade mínima de 16 anos)

Brasil tem 10 milhões de idosos com dose de reforço contra a covid atrasada


O Brasil tem 10 milhões de idosos com a dose de reforço contra a covid-19 atrasada, indica um levantamento do Ministério da Saúde. A dose de reforço é considerada fundamental para prevenir infecções, hospitalizações e óbitos pela doença, principalmente entre os grupos mais vulneráveis. As informações, ainda preliminares, soam o alerta sobre a necessidade de estratégias de mobilização para incentivar a vacinação com a terceira dose.

Conforme o documento da pasta, de 4 de março, 10.026.720 pessoas com mais de 60 anos de idade já poderiam ter tomado a dose de reforço, mas ainda não compareceram aos postos de vacinação ou não entraram nos sistemas de registro. O Brasil tem 30,3 milhões de pessoas acima de 60 anos. Para calcular o número de pessoas aptas para a dose de reforço, a pasta leva em consideração aquelas que tomaram a segunda dose há mais de 120 dias e não voltaram aos postos para tomar a terceira dose.

Todos os brasileiros que tomaram a segunda dose há mais de 4 meses já podem buscar a vacinação com a dose de reforço. Entre o público de 18 a 59 anos de idade, os dados indicam 54,1 milhões de pessoas com o reforço atrasado. No total, 64,2 milhões de brasileiros estão aptos a receber a dose de reforço, mas ainda não compareceram aos serviços de vacinação ou não tiveram a vacina computada, segundo o Ministério da Saúde.

A pasta pondera que parte desses números tem relação com atrasos nos registros. Em muitas áreas do País, a vacinação ocorre, mas os dados sobre a pessoa imunizada não são registrados rapidamente. Por isso, é possível que os números de "atrasados" para a dose de reforço sejam menores, na prática, do que aqueles que aparecem nos registros do Ministério da Saúde. Entre idosos, porém, a aplicação da dose de reforço começou em setembro do ano passado.

O Ministério destaca ser "relevante" a quantidade de faltosos na vacinação contra a covid-19. "Reitera-se a necessidade de esforços adicionais empreendidos pelas três esferas de gestão do SUS, como a busca de parceiros para avançar no processo de vacinação, melhorar as coberturas vacinais, principalmente sobre as doses de reforço nos públicos mais vulneráveis", conclui o documento do Ministério da Saúde.

A proteção da vacinação com as duas doses cai com o tempo para todas as faixas etárias, mas principalmente entre os idosos. A dose de reforço ativa anticorpos contra a doença e é uma estratégia para deixar os idosos menos vulneráveis em relação à covid-19.

A dose de reforço também restaura barreiras contra a infecção pelo vírus - ou seja, pessoas que já tomaram a terceira dose têm menos chance de se infectar do que aquelas que só tomaram as duas doses da vacina contra a covid-19. A ampliação da proteção é importante não só contra casos graves, mas também pode ser útil para evitar a covid longa - os sintomas duradouros da covid-19 mesmo após um quadro leve da doença.

Segundo o Ministério da Saúde, a proporção de vacinados com a dose de reforço está abaixo de 90% para todas as faixas etárias. Em algumas regiões, o índice não chega a 60%. Nenhum Estado da Região Norte, com exceção de Rondônia, alcançou a cobertura de 60% entre jovens ou idosos. No Nordeste, a cobertura com a dose de reforço também é baixa em Estados como Maranhão e Pernambuco.

No Estado de São Paulo, que tem as melhores coberturas do País com as duas doses, o número de registros de atrasados para o reforço ou de pessoas cuja a terceira dose ainda não foi anotada chega a 2,3 milhões entre os idosos acima de 60 anos e a 14,9 milhões na população de 18 a 59 anos de idade, segundo o boletim do Ministério da Saúde. Os dados são até 21 de fevereiro.

Ainda assim, o Estado conseguiu atingir 60% da cobertura com a dose de reforço na faixa etária dos idosos. Por meio de nota, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo informou que já aplicou 21 milhões de doses adicionais e reiterou "a importância da conclusão do esquema vacinal para garantir a proteção contra a covid-19". A Prefeitura de São Paulo informou que a cobertura com a dose adicional está em 66,2% para a população acima de 18 anos.

Gestores e especialistas apontam que a redução na percepção de risco da população contribui para índices baixos de cobertura. Por outro lado, estratégias como busca ativa, campanhas e postos volantes, instalados em espaços públicos, ajudam a atingir os faltosos.

"A gente historicamente sabe que quanto mais doses se acrescenta à campanha, menor a taxa de cobertura. Para cada 100 que vêm fazer a primeira (dose), 90 vêm fazer a segunda e 75 vêm fazer terceira", diz Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Na campanha da covid-19, no entanto, o abismo entre a procura da segunda e da terceira parece maior.

Fatores como a sensação de proteção da população, o medo de reação, fake news e mudanças nas orientações sobre prazos entre as doses contribuem para a cobertura baixa com o reforço, segundo Kfouri. A boa notícia, diz ele, é que há uma janela de oportunidades já que os municípios têm hoje os nomes e telefones dos vacinados - e sabem quem já deveria ter retornado ao posto e não voltou.

No Espírito Santo, um dos Estados com o maior avanço na dose de reforço, a comunicação por SMS avisando sobre a data da vacinação será retomada para aumentar as taxas, principalmente entre os mais jovens. A cobertura com a terceira dose estava em 83,17% na terça-feira, 8, entre os maiores de 60 anos. O número é considerado bom pela secretaria de Saúde, mas ainda abaixo da meta de 90%.

Já na população capixaba mais jovem, de 18 a 59 anos, metade dos que já estão aptos a receber o reforço não voltou aos postos. Para Danielle Grillo, coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, é preciso avançar no alcance da terceira dose no Estado, principalmente entre a população adulta. "Ela não tem mais a percepção de risco. O idoso ainda adere melhor ao esquema vacinal porque tem medo da covid."

Além da estratégia de envio de SMS, o Estado manda aos municípios uma lista com os nomes dos faltosos e números de telefone de cada um deles, para ligações, e aplica vacinas em lugares de ampla circulação. Já o acesso a equipamentos públicos no Espírito Santo depende de comprovar que está com o esquema em dia - incluindo a dose de reforço.

Em São Paulo, o governo estadual diz apoiar a vacinação de reforço, com envio de mensagem via SMS e por e-mail para lembrar a data de retorno. Também incentiva os municípios a fazer a busca ativa dos faltosos e promover ações de divulgação.

Conforme o Estadão mostrou, os idosos voltaram a se destacar entre as principais vítimas da covid-19 mais de dois anos após o início da pandemia, indicando que uma quarta dose de imunizante pode ser fundamental para proteger essa faixa etária. Mato Grosso do Sul, por exemplo, já começou a aplicar a 4.ª injeção nos mais velhos e São Paulo prevê iniciar essa nova fase da campanha em abril.

Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que articula ações de incentivo à vacinação contra a covid-19, "considerando as características próprias de cada Estado e município". A pasta também recomenda a busca ativa das pessoas para completar o esquema vacinal, "a fim de garantir a máxima proteção dos brasileiros, principalmente contra as novas variantes".

Fonte: Júlia Marques - Estadão Conteúdo via Bem Paraná

Mais 194 mil vacinas contra a Covid-19 da Pfizer chegam ao Paraná

 Os imunizantes que desembarcaram na noite desta quarta-feira (09) fazem parte da 93ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e são destinados para a segunda dose da população acima de 12 anos.

Foto: Danilo Avanci/SESA

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) recebeu nesta quarta-feira (9) mais 194.220 vacinas da Pfizer/BioNTech para a prevenção da Covid-19. Os imunizantes fazem parte da 93ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e são destinados para a segunda dose da população acima de 12 anos. A remessa chegou em dois voos no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, um às 18h45 (LA-3510) e o segundo às 23h10 (LA-4736)

As doses já estão no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, para conferência e armazenamento, de onde serão descentralizadas às Regionais de Saúde nos próximos dias.

Segundo o Ministério, a proteção mais alta contra as formas graves da doença acontece duas semanas após a aplicação da segunda dose. Por isso a importância em completar o calendário.

“Muitas pessoas iniciaram o esquema vacinal contra a Covid-19 e não retornaram para a segunda. A proteção efetiva contra o vírus não ocorre sem a D2, por isso a importância em retornar aos postos de vacinação. As vacinas para esse público continuam chegando ao Estado”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.


Fonte: AEN

Indústria brasileira começa mal o ano e registra o pior janeiro em quatro anos

 Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção despencou 7,2%

(Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O setor industrial do Brasil registrou perdas bem acima do esperado em janeiro depois de um respiro no mês anterior, em um início de 2022 ainda com gargalos nas cadeias de insumo e dificuldades de retomada.

A produção industrial brasileira teve em janeiro queda de 2,4% na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

O resultado marcou a perda mais intensa para um mês de janeiro desde 2018 (2,6%) e foi bem pior do que expectativa em pesquisa da Reuters de contração de 1,9%. Também elimina grande parte do ganho de 2,9% registrado em dezembro.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção despencou 7,2%, contra projeção de queda de 6,0%.

Com esses resultados, o setor fica 3,5% abaixo do patamar de pré-pandemia, em fevereiro de 2020, destacou o IBGE.

“(...) o mês de janeiro está bem caracterizado pela perda de dinamismo e perfil disseminado de queda", afirmou o gerente da pesquisa, André Macedo, explicando que o avanço de dezembro pode estar relacionado à antecipação da produção antes de férias coletivas e paralisações em janeiro.

"De forma geral, começamos 2022 num padrão parecido com o ano de 2021, dezembro do ano passado foi um ponto fora da curva", completou ele, lembrando que o ano passado foi marcado por oito taxas mensais negativas.

A indústria brasileira registrou em 2021 crescimento de 4,5%, recuperando as perdas de 3,4% de 2020, de acordo com os dados do PIB divulgados pelo IBGE. Mas terminou o ano passado com contração de 1,2% no quarto trimestre sobre os três meses anteriores.

No fim de fevereiro, o governo reduziu as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 25% para todos os produtos com exceção de tabaco. Com a medida, o governo espera ajudar a conter a inflação e dar um impulso à indústria.

Com a perspectiva para 2022 de juros altos e inflação persistente, a indústria brasileira iniciou o ano com 20 das 26 atividades registrando contração da produção. O cenário pode ainda se agravar depois de a Rússia invadir a Ucrânia, com potenciais efeitos sobre a inflação e o crescimento mundial.

"Há questões conjunturais como encarecimento do custo de produção, escassez de insumos e matérias-primas por conta da pandemia e juros e inflação mais altos, salários menores e precarização do emprego", completou Macedo.

"Sabemos que o conflito geopolítico vai trazer dificuldades na obtenção de insmuos, componentes e matérias-primas, e intensificar um movimento que já vem ocorrendo por conta da pandemia. Quais setores serão mais ou menos atingidos temos que aguardar."

Em janeiro, as principais influências negativas vieram das contrações na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-17,4%) e indústrias extrativas (-5,2%).

Nos dois últimos meses de 2021, essas duas atividades haviam acumulado ganhos de 18,2% e de 6,0%, respectivamente.

Entre as grandes categorias econômicas, as produções de bens de consumo duráveis (-11,5%) e de bens de capital (-5,6%) tiveram as maiores perdas em relação a dezembro. Bens intermediários recuaram 1,9% e bens de consumo semi e não duráveis apresentaram queda de 0,5%.

Coordenador-geral da campanha de Moro será também o 'dono da chave do cofre'

 Ex-juiz parcial escalou um advogado paranaense de sua confiança para coordenar doações eleitorais a sua campanha ao Planalto

Luís Felipe Cunha e Sergio Moro (Foto: Sérgio Duarte/Podemos)


Por Igor Gadelha, Metrópoles - O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) escalou o advogado paranaense Luís Felipe Cunha para ser o dono da chave do cofre de sua campanha à Presidência da República.

O advogado já foi escolhido como o coordenador-geral da campanha e, além disso, terá de avalizar todas as doações de empresários e demais pessoas físicas a Moro.

Segundo apurou a coluna, o ex-juiz da Lava Jato escolheu o advogado paranaense pela confiança que tem nele. Os dois são amigos há mais de 10 anos.

Leia a íntegra no Metrópoles.