sexta-feira, 4 de março de 2022

Covid: Paraná descarta o fim do uso da máscara por enquanto

 

(Foto: SMCS)

Ao contrário de outros estados,  o uso de máscaras deve seguir por um tempo ainda no Paraná. Em entrevista ao Bom Dia Paraná, da RPC, desta sexta-feira, 4 de março, o secretário de Saúde, Beto Preto, disse que a proteção ainda é necessária e extrema importância contra o avanço da pandemia de covid-19. Segundo Beto Preto, secretário estadual de saúde, ainda não é o momento de deixarmos as máscaras de lado ao sairmos nas ruas, comércios, entre outros lugares.

Beto Preto ressaltou que o avanço da vacinação ajudou a reduzir o número de mortes causadas pela covid-19 e o não uso das máscaras chegou a ser cogitado em dezembro. Mas a ideia foi descartada pela chegada da variante ômicron e o crescimento de casos da doença.

“Tínhamos nos preparado para a retirada das máscaras ao ar livre, mas aí veio a variante ômicron. Então agora que estamos entendendo todo esse contexto, possivelmente dentro de mais algumas semanas nós tenhamos a possibilidade de flexibilizar a máscara”, disse o secretário. Ele afirmou que esta decisão não ocorrerá sem planejamento.

“Não podemos fazer nada de maneira açodada, passando por cima de conceitos científicos que possam, ali na frente, nos cobrar o preço. Muitas pessoas deixam de usar, mas não podemos nos enganar. Só tivemos esse janeiro e fevereiro com a pandemia mais branda por conta da vacinação em massa no Paraná. Essa vacinação é nosso salvo-conduto para chegarmos até aqui”, reiterou o secretário de saúde do Paraná.

Fonte: Bem Paraná

Secretaria da Saúde registra mais 6,4 mil casos e 65 óbitos pela Covid-19 no Paraná

 Os casos não representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Estado soma 2.339.394 casos confirmados e 42.213 mortes pela doença.

Foto: SESA

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta sexta-feira (4) mais 6.417 casos e 65 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os casos não representam a notificação das últimas 24 horas.

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.339.394 casos e 42.213 óbitos pela doença.

Os casos são de março (3.894), fevereiro (1.366) e janeiro (1.114) de 2022; dezembro (1), novembro (1), setembro (2), julho (1), junho (2), maio (1), abril (16), março (5), fevereiro (2) e janeiro (6) de 2021; e dezembro (2), setembro (1), agosto (1), julho (1) e junho (1) de 2020. Os óbitos são de março (17), fevereiro (43) e janeiro (3) de 2022; e junho (1) e março (1) de 2021.

INTERNADOS – 131 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados, todos em leitos SUS (55 em UTIs e 76 em leitos clínicos/enfermaria). Há outros 742 pacientes internados, 307 em leitos de UTI e 435 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 65 pacientes. São 26 mulheres e 39 homens, com idades que variam entre 4 e 97 anos. Os óbitos ocorreram entre 2 de março de 2021 e 4 de março de 2022.

Os pacientes que morreram residiam em Londrina (6), Fazenda Rio Grande (6), Curitiba (6), Maringá (4), Apucarana (4), Carlópolis (3), São José dos Pinhais (2), Pinhais (2), Palotina (2), Marialva (2) e Cafezal do Sul (2).

A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Uraí, União da Vitória, Telêmaco Borba, São João do Caiuá, São Jorge d'Oeste, Sapopema, Santo Antônio do Caiuá, Santana do Itararé, Santa Izabel do Oeste, Quatro Barras, Ponta Grossa, Planalto, Planaltina do Paraná, Piên, Medianeira, Ibiporã, Guarapuava, Colorado, Chopinzinho, Campo Mourão, Campo Largo, Cambé, Boa Ventura de São Roque, Bela Vista da Caroba, Assis Chateaubriand, e Assaí.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria da Saúde contabiliza 10.611 casos de não residentes no Estado – 230 pessoas morreram.

Confira o informe completo AQUI.

Veja os ajustes e relatório de exclusões na página da Sesa.


Fonte: AEN

Repasses de ICMS e IPVA aos municípios do Paraná já somam R$ 2,57 bilhões em 2022

 Houve aumento de 5,49% sobre os R$ 2,14 bilhões do mesmo período de 2021, o que reflete a escalada inflacionária. Esses repasses não envolvem as rubricas de investimento direto do próprio Estado nos municípios.

Repasses de ICMS e IPVA aos municípios somam R$ 2,57 bilhões em 2022 - Londrina- .
 Foto: José Fernando Ogura/AEN

A Secretaria de Estado da Fazenda repassou aos municípios paranaenses R$ 2,57 bilhões nos dois primeiros meses deste ano. É a soma dos valores do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Entram também neste total, mas em menor quantidade, os repasses do Fundo de Exportação (FPEX) e royalties do petróleo. 

O repasse de ICMS aos municípios foi de R$ 1,26 bilhão (20% já deduzido para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização aos Profissionais da Educação – Fundeb). Esse é o mais importante tributo em volume de recursos arrecadados. Do total, 25% são destinados aos municípios, de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM).

Também foram depositados nas contas das prefeituras R$ 1,27 bilhão referentes aos repasses do IPVA. A transferência deste imposto, que é dividido meio a meio entre o Estado e municípios, é feita diariamente. Já o Fundo de Exportação resultou num aporte de R$ 18 milhões aos cofres municipais, enquanto os royalties de petróleo somaram R$ 177,3 mil.

Houve aumento de 5,49% sobre os R$ 2,14 bilhões do mesmo período de 2021, o que reflete a escalada inflacionária. Esses repasses não envolvem as rubricas de investimento direto do próprio Estado em programas e obras nos municípios.

“Mantemos sempre o nosso compromisso e nossa obrigação de realizar essas transferências constitucionais de forma que as prefeituras recebam parte destes valores arrecadados e revertam em serviços públicos para a população como em estradas, rodovias, ruas, pontes, portos, aeroportos, ferrovias, dentre outros”, esclareceu o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior. 

Os valores são transferidos levando em consideração o índice de participação de cada município na arrecadação do imposto estadual. Os valores são apurados anualmente para aplicação no exercício seguinte, observando os critérios estabelecidos pelas legislações estaduais pertinentes ao assunto. Os repasses podem ser consultados NESTE LINK.


Fonte: AEN

Procon Arapongas realiza mutirão online de renegociação de dívidas

 


O Procon de Arapongas vai realizar um mutirão online de renegociação de dívidas. A ação acontece entre os dias 07 a 31 de março. A iniciativa é uma ação conjunta com o  Procon-PR, Banco Central, Secretaria Nacional do Consumidor, Febraban e Associação Brasileira de Procons – PROCONSBRASIL. Lembrando que o mutirão será exclusivamente pela internet, através da plataforma de solução de conflitos: CONSUMIDOR.GOV.BR

De acordo com o coordenador executivo do Procon Arapongas, Gabriel Esper, a ação vem a favor das necessidades de cada consumidor. “ Esse mutirão pela internet vai facilitar a vida do cidadão, que vai poder negociar suas dívidas e obter bons descontos e seguir com sua vida mais tranquila”, disse.

COMO PARTICIPAR?

Para participar do mutirão online basta o consumidor fazer o seu registro na plataforma https://www.consumidor.gov.br/pages/principal/?1646414144326, quando receberá um login e senha. Nesse momento, o consumidor fará o relato do seu problema, devendo informar que deseja participar do mutirão de renegociação de débitos. Após finalizar o registro, o banco ou a instituição financeira tem o prazo de 10 dias para apresentar uma proposta ou resposta para o consumidor.

No momento do preenchimento do registro, é importante que o consumidor informe corretamente seus telefones e e-mail para contato, pois esses dados facilitarão o atendimento por parte dos fornecedores participantes.

Terminado o prazo para resposta do fornecedor, o consumidor tem o prazo de 20 dias para avaliar o retorno dado.

Participarão do Mutirão mais de 160 bancos e financeiras.

Link da plataforma consumidor.gov.br:

https://consumidor.gov.br/pages/principal/?1646250837876

 


ARAPONGAS: PM e GMA apreendem 283 motos nos últimos seis meses; falta de CNH e escapamento adulterado são as principais causas

 

PM e GMA apreendem 283 motos nos últimos seis meses por irregularidades

Nesta sexta-feira, 04, a Secretaria Municipal de Segurança Pública e Trânsito (Sestran) e a Polícia Militar – 7ª CIPM, divulgaram um relatório sobre as apreensões de motocicletas em Arapongas. Segundo os dados, nos últimos seis meses, 283 motocicletas foram retiradas de circulação. Entre as principais irregularidades estão: ausência da carteira nacional de habilitação (CNH) do condutor e escapamentos adulterados, ou seja, escapamentos barulhentos. De acordo com o secretário da pasta, Paulo Argati, as ações conjuntas são realizadas por meio de operações, blitz e abordagens. “ Por meio das duas corporações (GMA e PM), retiramos de circulação estas 283 motos – com irregularidades. Principalmente as com o escapamento adulterado, que causam grande desconforto para a população. Ainda o que chama a atenção é o grande número de condutores que foram notificados pela falta de CNH, ou seja, não habilitadas, totalizando 209 infrações desta natureza”, diz.

Das 283 motos apreendidas, 126 ainda permanecem recolhidas no pátio da 7°CIA por diversas infrações de natureza mais grave e sem documentação -  as chamadas motos "bombinhas".

Argati garante que novas ações serão desenvolvidas a fim de coibir irregularidades e infrações de trânsito.

 

Prefeito entrega obra de ligação entre a Vila Reis e o Jardim Curitiba



A obra da via marginal à BR-376, estruturada como ligação alternativa entre o Distrito de Vila Reis e o Jardim Curitiba, em Apucarana, foi entregue nesta sexta-feira (04/03) pelo Junior da Femac. Com extensão de 980 metros, a via recebeu pavimentação, drenagem, calçada, sinalização viária e rede de iluminação pública. O investimento total, com recursos próprios e federais, é de R$ 1,5 milhão.

O ato contou com a presença de moradores dos dois bairros, lideranças da região e de proprietários rurais beneficiados diretamente com a obra. Também estiveram presentes o vice-prefeito Paulo Sérgio Vital, o presidente do Legislativo, Franciley Preto “Poim”, vereadores, secretários municipais, representantes da empreiteira que executou a obra e a Banda Municipal Maestro João Florindo. A bênção da via foi feita pelo padre João Batista, do Santuário São José, juntamente com o ministro da Igreja Nossa Senhora do Bom Conselho, Pedro Conde, do Distrito de Vila Reis.

O prefeito Junior da Femac fez um resgate histórico da obra, ressaltando a luta travada para garantir recursos e a desapropriação de áreas de terras nas proximidades da faixa de domínio da rodovia, além das autorizações para a execução junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e ao Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER). “Trata-se da maior obra do Programa Interbairros, com cerca de um quilômetro de extensão e que exigiu vencermos muitos entraves, viabilizando a ligação até a trincheira construída junto ao 30o BIMec”, ressalta Junior da Femac.


Tudo começou, conforme Junior da Femac, em 2014 com a obra da duplicação da BR-376 que ao, mesmo tempo, representou uma conquista e transtornos devido a problemas no projeto de execução. “Junto com o ex-prefeito prefeito Beto Preto, depois de muita luta, conseguimos com o governador Beto Richa garantir a frente Apucarana-Ponta Grossa de duplicação da rodovia. No entanto, por incrível que pareça, não estava previsto no projeto a via marginal. Com isso, o fluxo de trânsito de dois bairros e que possui características de cidade foi jogado para a rodovia”, lamenta Junior da Femac.

Em 2019, conforme Junior da Femac, a situação ainda permanecia sem solução. “Foi quando tomei a decisão de realizar essa obra e externei esse desejo ao vereador Marcos da Vila Reis, que se prontificou a auxiliar na busca de recursos”, relata Junior da Femac, informando que na sequência o vereador conseguiu uma emenda parlamentar, no valor de R$ 662 mil, através do deputado federal Diego Garcia.

Entretanto, para viabilizar todo o projeto, foi necessário destinar mais R$ 903 mil de recursos do próprio município, visando a realização de obras complementares como calçada, iluminação pública e também as desapropriações. “Em 2020, estávamos com tudo preparado para realizar a obra, tendo já feito inclusive a expansão da rede de baixa tensão e a iluminação de LED. Mas veio a pandemia e tivemos que modificar um pouco os planos”, contextualiza.

O vereador Marcos da Vila Reis, que falou em nome do Legislativo, afirma que a obra aproxima a Vila Reis e o Jardim Curitiba de Apucarana. “A duplicação traz o desenvolvimento, mas os dois bairros acabaram ficando isolados. Para se ter uma ideia dos transtornos, quem saída do Jardim Curitiba para ir até o comércio da Vila Reis tinha que, para retornar, ir até o Adriano Correia”, exemplifica o vereador.

Marcos da Vila Reis reitera que a situação mobilizou a comunidade, lideranças e o Executivo na busca de uma solução. “Fizemos reuniões com a presença de até 500 pessoas, entre moradores dos dois bairros e proprietários rurais que necessitavam de uma saída para transportar a produção agrícola. Estávamos isolados e hoje podemos ir e vir com segurança, dando mais um passo para colar essa região com a cidade de Apucarana”, celebra o vereador.

Apucarana confirma um óbito e 48 casos de Covid-19 nesta sexta-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou um óbito e 48 casos de Covid-19 nesta sexta-feira (4) em Apucarana. O município soma agora 545 mortes e 33.282 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 79 anos, com histórico de hipertensão arterial sistêmica, sequela de AVC (acidente vascular cerebral), cardiomiopatia e diabetes mellitus. Há registro de esquema de duas doses de vacina contra a Covid-19 e reforço. O óbito ocorreu em 25 de fevereiro.

Os novos casos confirmados são de 24 mulheres e 24 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 14 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 93.687 pessoas, sendo 63.548 em testes rápidos, 26.502 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São três pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Em comparação com o tombo de 2020, economia brasileira cresceu 4,6% em 2021, diz IBGE

 O percentual de 2021 é baseado na comparação com o ano anterior, em que o PIB teve queda de 4,1%. O dado mostra que a economia brasileira segue estagnada

(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

247 - Depois de registrar uma queda de 4,1% no PIB (Produto Interno Bruto) em 2020, por conta da pandemia de Covid-19 - mal administrada pelo governo Jair Bolsonaro (PL) -, a economia brasileira cresceu 4,6% em 2021, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (4) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Vale destacar que o percentual de 2021 é baseado na comparação com o ano anterior. Portanto, o dado mostra que o país se manteve estagnado em 2021, com uma ligeira melhora em relação a 2020 por conta do início da vacinação e da retomada de certas atividades econômicas. 

Analistas ouvidos pela Folha de S. Paulo reforçam esta ideia. "A alta de 2021 reflete, em boa parte, o efeito da base de comparação fragilizada, já que a fase inicial da crise sanitária havia derrubado o PIB em 2020", diz o jornal.

Os mesmos analistas se mostram pessimistas em relação a 2022. Para eles, a alta deve desacelerar neste ano. A tendência ainda é de estagnação e crescimento do PIB próximo a 0%.

Acusado de assassinar Marielle, Ronnie Lessa ameaça Bolsonaro

 Encarcerado em um presídio federal de segurança máxima desde 2020, o ex-PM sinalizou seu descontentamento com o abandono na prisão

Ronnie Lessa e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube | Anderson Riedel/PR)

247 - O ex-policial militar Ronnie Lessa, que está preso sob a acusação ser o assassino da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018, no Rio de Janeiro, relembrou em uma entrevista à revista Veja, que começa a circular nesta sexta-feira (4), de uma breve relação que teve com Jair Bolsonaro (PL) em 2009, no que pode ser interpretado como um recado ao clã Bolsonaro pelo descontentamento com o abandono atrás das grades.

Segundo ele, após perder parte da perna esquerda devido a explosão de uma bomba colocada em seu carro, Jair Bolsonaro - que naquele momento exercia um mandato de deputado federal - interveio para que seu atendimento fosse priorizado pela Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR), no Rio de Janeiro. “No final dessa história eu saio como mal-agradecido. Nunca fui apertar a mão dele”, disse Lessa que está preso Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, desde dezembro de 2020.

“Bolsonaro era patrono da ABBR. Quando soube o que aconteceu, interferiu. Ele gosta de ajudar a polícia porque é quem o botou no poder. Podia ser qualquer outro policial, disse Lessa. Ainda segundo o ex-PM, ele deixou a instituição cerca de duas semanas depois pelo fato da prótese oferecida ser “bem simplesinha” e do seguro que recebeu lhe permitir comprar uma melhor. De acordo com a reportagem, a proximidade do clã Bolsonaro com a ABBR “é pública e notória: entre 2004 e 2018, Bolsonaro destinou ao menos 4,6 milhões de reais em emendas parlamentares para a instituição, sem contar a generosidade dos filhos”.

Lessa disse, ainda, que não possui aproximação com Jair Bolsonaro, apesar de ter sido vizinho dele e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) no Condomínio Vivendas da Barra, no Rio. “Se vi cinco vezes na vida, foi muito. Um dia cumprimenta, outro não, e mesmo assim só com a mãozinha. E nunca vi os filhos dele”, disse o ex-policial sobre Bolsonaro.

Na entrevista, Lessa também destacou que o assassinato de Marielle teria sido intermediado pelo ex-capitão Adriano da Nóbrega, chefe do bando de milicianos e assassinos de aluguel conhecido como Escritório do Crime, que foi morto pela polícia na Bahia em 2020. “Ele estava num patamar em que não entrava mais num carro para dar tiro em ninguém, mas tenho quase certeza de que o grupo dele fez”, afirmou.

Chanceler alemão diz que decisão da Otan de não aceitar a Ucrânia foi correta

 O chanceler alemão Olaf Scholz saudou a iniciativa da Otan do ano ano passado de não aceitar a Ucrânia e a Geórgia no bloco

Olaf Scholz (Foto: HANNIBAL HANSCHKE)

Sputnik - Nesta terça-feira (3), o presidente ucraniano Vladimir Zelensky instou a Otan a elaborar garantias de segurança comuns para o seu país referindo-se à relutância da Aliança em ver a Ucrânia como Estado-membro. Porém, o chanceler alemão, Olaf Scholz,  saudou a iniciativa da Otan do ano passado de não aceitar a Ucrânia e a Geórgia no bloco.

"Essa foi uma decisão correta, depois de longas negociações na Otan sobre esta questão", disse Scholz ao canal de TV alemão ZDF em aparente referência à cúpula da Aliança em junho de 2021.

Na época, a Otan endossou o direito da Ucrânia e da Geórgia de aderir, mas se recusou a dar um prazo para a adesão, indicando que ambas as ex-repúblicas soviéticas deveriam passar por "reformas" antes que a sua adesão pudesse acontecer.

O chanceler alemão observou recentemente que, quanto à adesão da Ucrânia à Otan, a questão “não estava e não está” na pauta da Aliança.

As declarações foram feitas logo após a entrevista à Reuters do presidente da Ucrânia Vladimir Zelensky, que disse que a Otan deve definir garantias de segurança comuns para o seu país se o bloco não estiver pronto para a adesão de Kiev.

Ele afirmou que os parceiros de Kiev não estão dispostos a fazer com que a Ucrânia adira à Otan porque a Rússia não quer que o país faça parte da Aliança.

Em reunião de organização sobre segurança europeia, Rússia pede que Otan evite confronto direto

 “Acreditamos que é muito importante evitar situações e incidentes que possam levar a um confronto direto entre a Rússia e a Otan”, afirma diplomata russo

(Foto: Sputnik)


247 - A Rússia considera essencial evitar situações ou incidentes que possam levar a um confronto direto entre Moscou e a Otan, no momento em que potências ocidentais continuam fornecendo armas à Ucrânia em meio à guerra em curso nesse país. 

O alerta foi feito pelo representante permanente da Rússia na OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação Europeia), Alexander Lukashevich, na quinta-feira (3).

Durante a reunião do conselho permanente da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, o representante russo referiu-se às declarações de vários países da Otan anunciando novos suprimentos militares para a Ucrânia. Para o diplomata, trata-se de "uma continuação da política irresponsável destinada a fomentar diretamente a escalada do conflito" naquele país.

Ele acrescentou que essas medidas são contraditórias com os pedidos de paz feitos por esses mesmos países. O envio de armas ao regime de Kiev, que podem ser usadas contra militares e civis russos, cria riscos categoricamente inaceitáveis", disse o diplomata. 

"Acreditamos que é muito importante evitar situações e incidentes que possam levar a um confronto direto entre a Rússia e a Otan. Instamos o mundo inteiro a refletir sobre isso", enfatizou, segundo reportagem do RT. 

Da mesma forma, Lukashevich salientou que a atual crise na Ucrânia não é apenas uma consequência direta do golpe de Estado inconstitucional de fevereiro de 2014, realizado por "forças neonazistas apoiadas pelo Ocidente", mas também de um "desejo muito claro de parte dos países da Otan, liderados pelos EUA, de usar o território ucraniano para criar ameaças reais à segurança nacional da Rússia, para sua contenção".

Lukashevich salientou que a ameaça aos civis ucranianos não vem dos militares russos, que só atacam alvos de guerra e com armas de alta precisão, mas do regime de Kiev, que desencadeou o terror contra o seu próprio povo, bem como - e mesmo em maior extensão - dos batalhões nacionalistas.

Por outro lado, ele observou, "a vida está voltando ao normal nas cidades que estão sob controle russo: os serviços públicos e os transportes estão funcionando". 

"Ultrajante": Rússia reage a pedido de senador dos EUA por assassinato de Putin

 O apelo do senador Lindsey Graham por um plano para matar o presidente russo é "inaceitável", disse o embaixador dá Rússia nos EUA, Anatoly Antonov

Lindsey Graham e Vladimir Putin (Foto: Reuters)


RT O senador republicano Lindsey Graham pediu na quinta-feira (3) que "alguém na Rússia se aproxime do prato” e assassine o presidente Vladimir Putin, e que assim prestaria ao país e ao mundo "um grande serviço". O embaixador russo em Washington repreendeu os comentários, chamando-os de "inaceitáveis ​​e ultrajantes".

O senador da Carolina do Sul defendeu o assassinato de Putin durante uma aparição na Fox News e citou exemplos históricos de conspirações para matar líderes políticos famosos, incluindo Júlio César e Adolf Hitler. 

“Existe um Brutus na Rússia? Existe um Coronel Stauffenberg mais bem-sucedido nas forças armadas russas?”, perguntou Graham. “A única maneira disso terminar, meu amigo, é alguém na Rússia acabar com esse cara".

Comentando as observações, o embaixador russo Anatoly Antonov as chamou de “inaceitáveis ​​e ultrajantes”. Ele disse que isso mostra que “a russofobia e o ódio nos Estados Unidos em relação à Rússia” saíram de escala e afirmou que Graham estava de fato defendendo um ato de terrorismo para promover os objetivos políticos de Washington.

Moscou temia pelo futuro da nação americana, considerando que pessoas como o senador estão no comando, acrescentou o diplomata russo.

As tentativas de matar líderes estrangeiros não são inéditas na política externa dos EUA. O líder revolucionário de Cuba, Fidel Castro, foi sem dúvida o exemplo mais famoso. Ele foi alvo de várias tramas elaboradas pela CIA, conforme revelado pelo Comitê da Igreja na década de 1970.

Um exemplo mais recente foi Muammar Gaddafi, da Líbia. Ele foi pessoalmente alvo de ataques aéreos da Otan durante a campanha aérea do bloco em 2011 para destruir as forças armadas do país e garantir uma vitória para as forças antigovernamentais. Ele acabou sendo capturado pelos rebeldes depois que sua comitiva em fuga foi atingida por um ataque aéreo e foi sumariamente executado.

Forças russas assumem controle da maior usina nuclear ucraniana

 As autoridades ucranianas garantiram à AIEA que os equipamentos "essenciais" não foram afetados

Usina de Zaporizhzhia (Foto: Reprodução/Twitter @NEXTA)

Reuters - Forças russas assumiram nesta quinta-feira (3) a maior usina nuclear da Europa depois que um prédio do complexo foi incendiado durante intensos combates contra tropas ucranianas, disseram autoridades ucranianas nesta sexta-feira.

Os temores de um possível desastre nuclear na usina de Zaporizhzhia espalharam o alarme pelas capitais mundiais, antes que as autoridades dissessem que o incêndio em um prédio identificado como centro de treinamento havia sido extinto. 

A secretária de Energia dos EUA, Jennifer Granholm, disse que não há indicação de níveis elevados de radiação na usina, que fornece mais de um quinto da geração total de eletricidade da Ucrânia.

Um funcionário da empresa estatal que administra as quatro usinas nucleares da Ucrânia disse que não houve mais combates, que o fogo foi extinto e Zaporizhzhia estava operando normalmente.

“O pessoal (da usina nuclear) está em seus locais de trabalho, fornecendo a operação normal da estação.”

Mais cedo, um vídeo da usina verificado pela Reuters mostrou um prédio em chamas e uma saraivada de projéteis, antes de uma grande bola incandescente iluminar o céu, explodindo ao lado de um estacionamento e enviando fumaça por todo o complexo.

"Europeus, por favor, acordem. Digam a seus políticos que as tropas russas estão atirando em uma usina nuclear na Ucrânia", disse o líder ucraniano Volodymyr Zelenskiy em um discurso em vídeo.

Zelenskiy disse que tanques russos atiraram contra as usinas de reatores nucleares, embora não haja evidências citadas de que tenham sido atingidos.

O prefeito da cidade vizinha de Energodar, a cerca de 550 quilômetros a sudeste de Kiev, disse que combates ferozes e "contínuos bombardeios inimigos" causaram baixas na área, sem fornecer detalhes.

As primeiras informações sobre o incêndio e os combates na usina fizeram os mercados financeiros da Ásia dispararem, com as ações caindo e os preços do petróleo subindo ainda mais.

"Os mercados estão preocupados com as consequências nucleares. O risco é que haja um erro de cálculo ou uma reação exagerada e a guerra se prolongue", disse Vasu Menon, diretor executivo de estratégia de investimento do OCBC Bank.

A Rússia já havia capturado a extinta usina de Chernobyl ao norte de Kiev, que expeliu resíduos radioativos sobre grande parte da Europa quando derreteu em 1986. A usina de Zaporizhzhia é um tipo diferente e mais seguro, disseram analistas.

Mais cedo, o presidente dos EUA, Joe Biden, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, conversaram com Zelenskiy para obter uma atualização sobre a situação na usina.

"O presidente Biden juntou-se ao presidente Zelenskiy para pedir à Rússia que cesse suas atividades militares na área e permita que bombeiros e equipes de emergência acessem o local", disse a Casa Branca.

Johnson disse que as forças russas devem desistir imediatamente de seu ataque e concordaram com Zelenskiy que um cessar-fogo era crucial.

"O primeiro-ministro disse que as ações imprudentes do presidente Putin agora podem ameaçar diretamente a segurança de toda a Europa", disse Downing Street.

O principal porta-voz do governo do Japão descreveu o ataque russo à usina como "bárbaro e inaceitável", e um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês disse que seu governo pediu "de todos os lados que exerçam moderação, evitem escalada e garantam a segurança das instalações nucleares relevantes".

O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica disse estar "profundamente preocupado" com a situação na usina nuclear e que as autoridades ucranianas garantiram à AIEA que os equipamentos "essenciais" não foram afetados.

Cinegrafista da Globo é atacado durante reportagem e terá que passar por cirurgia

 Profissionais foram agredidos quando gravavam uma reportagem sobre a situação da feirinha da madrugada


247 - Durante o SP1 desta quinta-feira (3), Alan Severiano informou os telespectadores da Globo que dois repórteres da emissora foram agredidos na tarde de quarta (2). A ocorrência aconteceu durante uma matéria sobre a Feirinha da Madrugada, na Zona Leste de São Paulo. A reportagem é do portal Notícias da TV.

Um dos profissionais, Ronaldo de Souza, precisará passar por uma cirurgia em uma das mãos. "Os repórteres Renato Biasi e Ronaldo de Souza foram agredidos ontem à tarde quando gravavam uma reportagem sobre a situação da feirinha da madrugada, no Brás. Este homem, que segurava um cachorro amarrado a uma corrente, se aproximou e começou a xingar os repórteres que faziam imagens no local", começou contando o apresentador.

Segundo Severiano, os golpes contra os funcionários da emissora foram deferidos com a mesma corrente com a qual o homem puxava o animal. "Um golpe acertou a mão do repórter cinematográfico Ronaldo de Souza. Ele está bem, mas terá que fazer uma cirurgia. Não ficaram claras as motivações do agressor, cujo objetivo era impedir o trabalho da imprensa", continuou.

Ainda durante o telejornal, a Globo exibiu imagens do agressor e o âncora deixou uma mensagem de apoio às vítimas. "A TV Globo repudia com veemência a violência, se solidariza com seus profissionais, tomará as medidas legais e adverte mais uma vez que todos aqueles que agridem com declarações o trabalho da imprensa estimulam este tipo de ato. A nossa solidariedade ao Renato e ao Ronaldo", disse.

Bolsonaro transfere Pazuello para a reserva remunerada do Exército

 Com o movimento, o general e ex-ministro da Saúde está livre para disputar a eleição em 2022. O provável é que ele se lance candidato a deputado

Eduardo Pazuello (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - Jair Bolsonaro (PL) transferiu o general e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello para a reserva remunerada do Exército, de acordo com o Estado de S. Paulo. A transferência consta em publicação do Diário Oficial da União desta sexta-feira (4).

Transferido para a reserva, Pazuello está livre para concorrer nas eleições deste ano. O mais provável é que ele se lance candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro. Ele, porém, ainda não se filiou a nenhum partido. Há conversas com o PL, partido de Bolsonaro.

A passagem para a reserva das Forças Armadas foi solicitada pelo próprio Pazuello em 21 de fevereiro. A reserva remunerada é como uma "aposentadoria" do serviço militar. Ele estará afastado de suas funções, mas seguirá recebendo salário.

Santander é detonado após lançar campanha com Patrícia Abravanel (vídeo)

 Internautas consideram de péssimo tom a escolha da nova garota propaganda do banco


247 - O banco Santander é um dos assuntos mais comentados do Twitter nesta sexta-feira (4), após ser detonado por lançar um comercial com Patrícia Abravanel. 

A filha de Silvio Santos, que é casada com o bolsonarista e ministro Fábio Faria, é recorrentemente citada em polemicas e já foi personagem de um episódio homofóbico. 

Em junho de 2021, ela minimizou a homofobia e pediu compreensão com quem "ainda está aprendendo".


Veja a repercussão:

 

 

Somente agora, depois de 8 meses, Flávio Bolsonaro oficializa venda que viabilizou aquisição de mansão milionária

 Filho do ocupante do Palácio do Planalto diz que transação esteve coberta temporariamente por contrato de gaveta

(Foto: ABr | Reprodução)

247 - O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) demorou mais de oito meses para oficializar a venda do apartamento no Rio de Janeiro cujo dinheiro foi usado, segundo ele, para a compra de uma mansão em Brasília.

A escritura de venda do imóvel na orla da Barra da Tijuca foi assinada entre o filho de Jair Bolsonaro e a empresa TWMV Empreendimentos e Participações, do empresário Gervásio Meneses de Oliveira, em outubro do ano passado.

O documento indica que o apartamento foi vendido por R$ 2,6 milhões e o pagamento, segundo as duas partes, foi feito por meio de oito transferências entre 19 de novembro de 2020 e 9 de fevereiro de 2021.

De acordo com o senador, até o dia 7 de outubro do ano passado a transação estava coberta por um contrato de gaveta assinado pelas duas partes. A informação é da Folha de S.Paulo.

Denunciado sob a acusação de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso das “rachadinhas”, o senador Flávio Bolsonaro comprou uma mansão em Brasília no valor de R$ 5,97 milhões. A casa de luxo é o 20º imóvel que o senador adquire em 16 anos.