quarta-feira, 2 de março de 2022

Ativistas brasileiros pela paz defendem negociações pelo cessar-fogo na Ucrânia e condenam EUA/Otan

 "A paz deve ser o objetivo imediato e urgente a ser alcançado", afirma o Cebrapaz

(Foto: Ag.Brasil)


247 - O Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz) realizou na última segunda-feira (28/2) uma reunião ampliada de sua diretoria e se pronunciou sobre o conflito militar em agravamento no Leste Europeu.

"A humanidade acompanha com extrema preocupação o desenrolar dos acontecimentos na Europa Oriental, com a eclosão do conflito militar envolvendo a Rússia e a Ucrânia", afirma o documento do Cebrapaz

Em linha com o movimento mundial pela paz, o Cebrapaz defende negociações que conduzam ao cessar-fogo e permitam criar um ambiente de diálogo e a construção de uma saída política para esse conflito.

"A paz deve ser o objetivo imediato e urgente a ser alcançado!", afirmam os ativistas brasileiros pela paz. 

"A defesa consequente da paz exige que as causas e os principais responsáveis pela guerra sejam identificados."

De acordo com o Cebrapaz, "o atual conflito tem suas raízes na agressiva expansão dos EUA e da Otan, após o fim da União Soviética, em direção às fronteiras da Federação Russa, ali instalando bases militares e armas nucleares, ignorando os repetidos e insistentes protestos da Rússia, hoje totalmente cercada por forças hostis."

"Após as ondas de expansão militar, os EUA e a Otan patrocinaram, em 2014, um golpe de Estado, que destituiu o presidente eleito da Ucrânia – por resistir a uma integração à Otan – levando grupos neonazistas ao poder."

"A rebelião das populações do leste da Ucrânia contra esse golpe foi reprimida a ferro e fogo pelo governo de Kiev, com a conivência e o apoio dos EUA e da Otan.

A nota do Cebrapaz valoriza os acordos de Minsk e condena os EUA, a Otan e o governo ucraniano por terem ignorado esses tratados. E denuncia que as Forças Armadas ucranianas massacraram as populações de Lugansk e Donetz, causando a morte de milhares de cidadãos ucranianos, em especial de origem russa, na região de Donbass.

Na opinião dos ativistas brasileiros pela paz, "os EUA e a Otan são os principais responsáveis pelo atual conflito na Europa Oriental".

"Denunciamos também a manipulação do vasto aparato midiático hegemônico que torna invisível a expansão guerreira da Otan e dos EUA e o apoio prestado por eles aos grupos neonazistas ucranianos, procurando colocar sobre a Federação Russa toda a responsabilidade da atual crise".

O Cebrapaz condena, além disso, as sanções econômicas contra a Federação Russa, "que em nada contribuem para a paz e, ao contrário, tornam ainda mais tensa a situação".

A nota do Cebrapaz conclui defendendo negociações que promovam o cessar-fogo. 

Ministério comandado por Damares destitui entidades do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura

 Instituições alertam para o enfraquecimento do órgão, além de prejuízos para a fiscalização, prevenção e interrupção de práticas de tortura em presídios

(Foto: Agência Brasil)

247 - O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, destituiu nove entidades que representavam a sociedade civil no Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura. Elas haviam sido eleitas para um mandato entre 2021 e 2023. Agora, seus postos ficarão vagos até que ocorra uma nova eleição. 

De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Foram depostas organizações como o Instituto Terra, Trabalho e Cidadania, a Associação Nacional de Defensores e Defensoras Públicas e o Conselho Federal de Serviço Social. 

As instituições haviam sido assumido o mandato em 2021 e teriam assento no colegiado até 2023.  A destituição ocorreu após uma decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro que determinou a inclusão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) no processo eleitoral, que havia sido excluída pelo próprio ministério sob a alegação de que universidades não poderiam concorrer a vagas destinadas à sociedade civil. 

De acordo com a pasta, para cumprir a decisão e incluir a UFRN, o ministério precisará refazer todas as fases do pleito, cujo resultado deverá ser conhecido em abril. 

Ainda conforme  a reportagem, “as organizações afirmam, porém, que a anulação do certame extrapola a decisão da Justiça e que vagas remanescentes poderiam ser destinadas à UFRN. Elas ainda acusam o ministério de enfraquecer a atuação do órgão e de prejudicar a fiscalização, a prevenção e a interrupção de práticas de tortura em presídios. 

Lula agradece apoiador na praia que viralizou ao segurar toalha com sua foto na Globo (vídeo)

 André Luis Serena Maciel, de 17 anos, mostrou uma toalha com a imagem de Lula durante telejornal da Globo

(Foto: Reprodução)

247 - O vídeo da toalha de Lula sendo exibida por um banhista no Posto 5, em Copacabana (RJ), viralizou na internet e chegou até o ex-presidente. 

Lula usou a sua conta no Twitter, nesta terça-feira (1º), para enviar um abraço a André Luis Serena Maciel, estudante de 17 anos que mostrou uma toalha com a imagem do ex-presidente durante uma passagem ao vivo no telejornal RJ 1, da Rede Globo.

Lula aproveitou a postagem para parabenizar o Rio de Janeiro, que hoje completa 457 anos. 

"Feliz aniversário para o meu querido Rio de Janeiro e um abraço para o companheiro da toalha", escreveu Lula.

O estudante, que acabou de passar na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para cursar ciências sociais, disse que a reação de outros banhistas ao redor, após verem a cena, "foi muito positiva", com pessoas dizendo que "Lula é a única solução". 

Ucrânia anuncia chegada de drones de ataques turcos ao país

 "Novos Bayraktars já foram entregues e implantados para combate. Haverá mais Stingers e Javelins", afirmou o ministro da Defesa ucraniano, Alexey Reznikov

(Foto: Altan Gocher / GocherImagery /Universal Images Group via Getty Images)

RT - A Turquia entregou drones de ataque Bayraktar TB2 adicionais a Kiev, afirmou o ministro da Defesa ucraniano, Alexey Reznikov, na quarta-feira (2) em um post no Facebook. O governo turco não comentou imediatamente a declaração.

“Novos Bayraktars já foram entregues e implantados para combate. Haverá mais Stingers e Javelins ”, disse o ministro, referindo-se aos drones Baykar Bayraktar TB2 fabricados na Turquia e aos sistemas de armas antiaéreas e antitanques portáteis fabricados pelos EUA. Ele disse que o fornecimento de ajuda militar estrangeira a Kiev está sendo intensificado.

“A Europa está se tornando nossa retaguarda e fornece o que precisamos criticamente para a defesa. Estamos na vanguarda do mundo livre”, acrescentou.

Estados membros individuais da União Europeia, bem como o Reino Unido e os EUA, prometeram remessas de assistência militar para a Ucrânia nos últimos dias, com a UE anunciando um pacote de 450 milhões de euros de “ajuda letal”.

O post de Reznikov foi principalmente dedicado a elevar o moral dos ucranianos e denunciar a Rússia por seu ataque contra seu país. Ele chamou o vizinho da Ucrânia de “estado terrorista” e afirmou que, durante um telefonema com Lloyd Austin, o secretário de Defesa dos EUA elogiou o espírito de luta e o profissionalismo das tropas ucranianas.

A Ucrânia reivindica o primeiro uso de drone de combate turco de última geração na região de Donbass do país, violando o acordo de cessar-fogo

A Ucrânia comprou 12 Bayraktar TB2s em 2019 e fez pedidos adicionais após testá-los. Kiev supostamente depositou suas esperanças nas armas turcas, tendo visto exemplos de seu uso bem-sucedido pelo Azerbaijão durante seu breve conflito armado com rebeldes étnicos armênios na região separatista de Nagorno-Karabakh em 2020, que terminou em uma vitória para Baku.

A Ucrânia implantou pela primeira vez um drone turco contra suas próprias regiões orientais separatistas em outubro de 2021. Kiev afirmou que a implantação não violou os termos dos acordos de Minsk, que exigiam que a Ucrânia e os rebeldes retirassem armas mais pesadas da linha de frente. Os rebeldes tiveram a visão oposta do ataque.

Na semana passada, a Rússia reconheceu as repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk como estados independentes e prometeu usar a força para protegê-los da Ucrânia.

Dias depois, depois que Kiev se recusou a retirar suas tropas do que as duas repúblicas reivindicam ser seu território, Moscou lançou uma ofensiva militar maciça contra a Ucrânia. A Rússia acusa Kiev de se recusar a implementar o Protocolo de Minsk e de fazer preparativos para um ataque em grande escala contra os rebeldes.

Os drones turcos foram listados pelo Ministério da Defesa da Rússia como um dos equipamentos militares ucranianos destruídos por suas forças durante o conflito em curso.

Lavrov diz que Moscou está pronta para segunda rodada de negociações e acusa Ucrânia de querer "ganhar tempo por ordem dos EUA"

 O presidente ucraniano exige um cessar-fogo para retomar o diálogo com os russos: "é necessário pelo menos parar de bombardear as pessoas"

Sergey Lavrov e Volodymyr Zelensky (Foto: Reuters)

247 com Sputnik - Nesta quarta-feira (2), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que o Ocidente se recusou a cumprir as demandas da Rússia na construção da agenda de segurança europeia e acusou a Ucrânia de "ganhar tempo" por ordem dos Estados Unidos para retomar as negociações pelo fim da guerra. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, por outro lado, exige que "pelo menos" a Rússia pare de "bombardear as pessoas" para que o diálogo possa ser retomado.

"A Rússia não permitirá que a Ucrânia adquira arsenais nucleares", disse Lavrov que salientou ainda que uma terceira guerra mundial seria nuclear e destrutiva.

No tocante à situação na Ucrânia, em entrevista à Al Jazeera, Lavrov disse que Moscou está se preparando para a segunda rodada de negociações com Kiev, mas que o lado ucraniano está se arrastando a mando de Washington.

"Estamos prontos para a segunda rodada de negociações, mas o lado ucraniano está ganhando tempo por ordem dos EUA", destacou Lavrov.

Segundo o ministro, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a delegação russa vai esperar os negociadores ucranianos no local das negociações na noite de hoje.

Peskov confirmou anteriormente que o assessor presidencial Vladimir Medinsky continua sendo o principal negociador russo nas negociações da Rússia com a Ucrânia.

Enquanto o presidente norte-americano Joe Biden, em entrevista coletiva, declarou que a Rússia estaria "isolada do mundo mais do que nunca", o representante do Kremlin afirmou que o país "tem muitos amigos, e não dá para isolá-lo".

Ainda segundo o ministro, a Rússia estava pronta para as sanções, mas não esperava que tais medidas fossem atingir atletas, jornalistas e representantes do setor cultural do país.

"A Rússia tem muitos amigos e não dá para isolá-la", disse o chefe da diplomacia russa.

Rússia diz ter assumido controle da cidade de Kherson

 Anúncio foi feito pelo Ministério da Defesa russo

(Foto: Sputnik)

247 com Sputnik - O Exército russo assumiu controle total da cidade ucraniana de Kherson, declarou aos jornalistas o major-general Igor Konashenkov, representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia.

"Unidades russas das Forças Armadas assumiram o controle total da cidade regional de Kherson", disse ele".

"A infraestrutura civil, serviços públicos e transportes urbanos operam em regime habitual. Na cidade não há escassez de alimentos e produtos de primeira necessidade. Continuam as negociações entre os comandantes russos e a administração da cidade e da região para resolver questões de manutenção do funcionamento da infraestrutura social, garantia do Estado de direito e da segurança da população", ressaltou Konashenkov.

União Europeia exclui 7 bancos russos do sistema Swift por crise na Ucrânia

 De acordo com diário oficial da União Europeia, bancos terão dez dias para encerrar operações no sistema internacional de pagamentos Swift

(Foto: Reuters)

Reuters - A União Europeia vai excluir sete bancos russos do sistema de comunicação interbancária Swift, que sustenta as transações globais, como parte de suas sanções em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, segundo o diário oficial da UE nesta quarta-feira.

Entre os bancos, que terão dez dias para encerrar suas operações no Swift, está o segundo maior credor da Rússia, o VTB, além de Bank Otrkitie, Novikombank, Promsvyazbank, Bank Rossiya, Sovcombank e VEB.

Uma autoridade sênior da UE explicou que os bancos em sua lista foram escolhidos com base em suas conexões com o Estado russo, com os bancos públicos já sujeitos a sanções após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.

"Todos esses bancos que listamos sob o Swift... eles são todos baseados em sua conexão com o Estado e a conexão implícita com o esforço de guerra. Não adotamos uma proibição geral em todo o sistema bancário", disse a autoridade.

O Sberbank, o maior credor da Rússia, e o Gazprombank não foram incluídos na lista porque são os principais canais para pagamentos de petróleo e gás russos, que os países da UE ainda estão comprando, apesar do conflito.

A autoridade da UE disse que não é possível simplesmente permitir transações relacionadas à energia e excluir outras, pois o Swift não consegue diferenciar os tipos de pagamentos. Ela acrescentou que estes dois bancos estão, no entanto, sujeitos a outras medidas.

União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido e Canadá agiram no sábado para bloquear certos bancos russos do Swift, embora não tenham dito naquele momento quais credores seriam atingidos.

Associated Press afirma que Rússia começou a fazer exercícios com forças nucleares

 A informação é do Ministério da Defesa e da Frota Norte da Rússia. Submarinos, navios e lançadores de mísseis foram mobilizados

(Foto: Reuters)

274 - Dois dias depois de Vladimir Putin colocar as forças nucleares do país em alerta máximo, a Rússia começou nesta terça-feira (2) a realizar exercícios militares mobilizando seu arsenal nuclear. Segundo a agência de notícias Associated Press, as forças armadas russas posicionaram submarinos com capacidade nuclear e lançadores de mísseis intercontinentais em exercícios nas regiões noroeste e leste do país. 

A informação da agência dos EUA baseou-se num comunicado oficial da Frota Norte da Rússia e outro do Ministério da Defesa.

Segundo a Frota do Norte russa, informou a AP, vários submarinos nucleares estão envolvidos no exercício para "manobras em condições de tempestade". O comunicado russo que reconheceu a mobilização também informou que navios de guerra que protegem a península de Kola iriam se juntar ao treinamento.

Lançadores de mísseis balísticos intercontinentais foram posicionados em florestas da Sibéria, segundo comunicado atribuído ao Ministério da Defesa russo pela AP.

Na segunda-feira (28), segundo a agência Sputnik, “o ministro da Defesa da Rússia, general de exército Sergei Shoigu, informou ao comandante supremo das Forças Armadas da Rússia, Vladimir Putin, que, de acordo com sua ordem, as equipes de turno dos postos de comando da Força Estratégica de Mísseis, das frotas do Norte e do Pacífico e do Comando de Aviação de Longo Alcance começaram a cumprir o dever de combate com pessoal reforçado". 

Brasil apoiará resolução contra Rússia na ONU, mas defenderá negociações e fim das sanções econômicas

 Para conseguir apoio de países que acreditam no diálogo, a resolução da ONU não falará em "condenar" a Rússia, e sim em "deplorar" a guerra

Vladimir Putin (Foto: Reuters)


247 - O Brasil acompanhará os europeus e norte-americanos no apoio a uma resolução que será submetida à votação na ONU (Organização das Nações Unidas) nesta quarta-feira (2) contra a Rússia, por causa da guerra na Ucrânia, informa Jamil Chade, do UOL.

O Brasil, no entanto, pedirá a palavra para explicar sua posição e protestar contra tentativas de somente isolar, política e economicamente, Moscou.

O país pedirá também negociações diplomáticas para pôr fim ao conflito.

A resolução que tende a ser aprovada na ONU não falará em "condenar" a Rússia, e sim em "deplorar" a ação militar deflagrada contra os ucranianos.

O objetivo é conquistar ainda mais votos, principalmente de países que ainda apostam no diálogo, como o Brasil, e mostrar unidade acerca do entendimento de como a Rússia deverá ser tratada.

Os princípios editoriais que norteiam a cobertura do Brasil 247 e da TV 247 na guerra da Ucrânia

 Pela paz, pelo cessar-fogo, pelo diálogo, pela neutralidade do Brasil e contra as sanções econômicas que penalizam sobretudo as populações mais vulneráveis

(Foto: Jcomp - Freepik.com | Brasil247)

247 – A guerra entre Rússia, Ucrânia e países da OTAN, que completa sua primeira semana nesta quarta-feira, já produziu uma das maiores crises humanitárias da história, com mais de 660 mil refugiados e colocou o mundo à beira da catástrofe nuclear. Como grupo de comunicação responsável, expressamos aqui os princípios editoriais que norteiam a cobertura de nossos dois veículos: o site de notícias Brasil 247 e a TV 247.

1 – Somos contra a guerra e defendemos o cessar-fogo imediato, assim como a busca de uma saída diplomática.

2 – A construção de uma saída negociada para a guerra pressupõe que todas as partes sejam ouvidas em suas legítimas preocupações relativas ao tema da segurança.

3 – Defendemos um mundo multipolar, com maior equilíbrio entre os países, para que todos possam atingir plenamente seus potenciais de desenvolvimento.

4 – Somos contra a censura e buscamos informações de todas as fontes que produzem jornalismo profissional para oferecer aos leitores e telespectadores um panorama amplo e confiável de notícias. 

5 – Rechaçamos narrativas unilaterais, bem como qualquer tipo de propaganda e desinformação midiática, como é comum em tempos de guerra.

6 – Defendemos que o Brasil persiga uma política externa independente e neutra, que atenda aos interesses do povo brasileiro.

7 – Somos contra as sanções econômicas, que desorganizam a economia mundial e causam desabastecimento e inflação, penalizando sobretudo as populações mais vulneráveis.

8 – O espectro de opiniões deve ser amplo, deixando claro que a opinião de cada comentarista ou colunista não se confunde com a dos veículos de comunicação.

9 – A paz deve começar dentro dos nossos próprios meios de comunicação. Aceitamos a crítica, mas fazemos um apelo aos leitores e telespectadores para que não ocorram ataques pessoais nas seções de comentários.

10 – Em cada artigo escrito, em cada vídeo, em cada transmissão ao vivo, temos a obrigação de sermos sempre transmissores da paz.

CNN promove mudanças drásticas e irrita apresentadores

 Canal justificou as mudanças como parte de uma ação de seu aniversário de dois anos, mas o motivo é outro

(Foto: CNN/Divulgação)

247 - A CNN Brasil fará uma mudança drástica na sua programação a partir de 4 de abril. Após registrar derrotas para a Jovem Pan, a emissora mexeu em horários e programas com o objetivo de melhorar os índices.  Mas as trocas irritaram alguns apresentadores e jornalistas, que entendem que os problemas do canal de notícias estão longe de serem resolvidos com um ajuste na grade. A reportagem é do portal Na Telinha.

A CNN Brasil justificou as mudanças como parte de uma ação de seu aniversário de dois anos. No entanto, o objetivo é tentar fazer frente à sua concorrente no horário da manhã e, principalmente, na faixa noturna --na qual estão concentrados os maiores investimentos publicitários. 

Além disso, o Expresso CNN, comandado por Monalisa Perrone das 19h30 às 21h30, também é derrotado com frequência pelo Jornal Jovem Pan. A própria Jovem Pan comemorou estes números em comunicado para agências de publicidade. 

Para tentar reverter a situação, a CNN Brasil mudou apresentadores e jornais. O canal aumentou o tempo de suas duas principais audiências: o Live CNN, com Marcela Rahal e Daniel Adjuto; e o CNN 360º com Daniela Lima. O primeiro começa às 11h e vai até 14h. O segundo começa às 16h e fica no ar até 18h30, para bater de frente com Os Pingos nos Is na Jovem Pan. 

Por causa disso, o horário nobre será espremido por seis atrações. Às 18h30, o Expresso CNN segue no ar, mas sem Monalisa Perrone. O comando será de Elisa Veeck, que deixa as manhãs, e Evandro Cini. Às 19h30, chegará o CNN Primetime com Márcio Gomes. Monalisa Perrone só dará as caras às 21h no Jornal da CNN, principal jornal da casa. 

Ministros da Defesa do governo Bolsonaro usaram voos da FAB para levar parentes e Jair Renan

 Viagens ocorreram sob as tutelas do generais da reserva e ex-ministros Fernando Azevedo e Silva e Walter Braga Netto

Aviões da FAB (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - Os generais  da reserva Fernando Azevedo e Silva e Walter Braga Netto, que ocuparam o comando do Ministério da Defesa no governo Jair Bolsonaro, transportaram parentes e até Jair Renan, filho do atual ocupante do Palácio do Planalto, em voos oficiais da Força Força Aérea Brasileira (FAB).

De acordo com a Folha de S. Paulo, a esposa do ex-ministro Fernando Azevedo esteve ao lado do militar em 12 voos feitos pela da pasta. Um filho do general teria viajado ao lado dos pais em ao menos uma ocasião. As viagens aconteceram entre 11 de agosto de 2020 e 19 de março do ano passado. 

O general Braga Netto, que tem o nome cotado para o ser o vice em uma chapa encabeçada por Bolsonaro nas eleições de outubro, levou a esposa “em quatro voos quando era ministro da Casa Civil, além de uma filha e Jair Renan em outros dois trajetos cada”. Após assumir a pasta da Defesa, a mulher do militar esteve ao seu lado em 14 voos, feitos entre maio e setembro de 2021.

De acordo com o Ministério da Defesa, os passageiros ocuparam vagas remanescentes, como permitido pelas regras de uso de aeronaves da FAB.

Imprensa da Ucrânia fala em 2 mil civis ucranianos mortos pela guerra

 Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia diz que o país está sendo atacado pela Rússia e por Belarus

Base militar bombardeada em Brovary, Ucrânia (Foto: State Emergency Service of Ukraine/via REUTERS)


247 - Desde o início da guerra com a Rússia, mais de 2 mil ucranianos morreram, "sem contar os combatentes", diz o jornal da Ucrânia Ukrinform.

"Por mais de 160 horas, a Ucrânia e todo o povo ucraniano têm se defendido contra o ataque insidioso e cínico da Rússia e de Belarus, e cada hora é a vida perdida de nossas crianças, mulheres e defensores", diz comunicado do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia.

"Durante este tempo, mais de 2.000 ucranianos morreram, sem contar nossos combatentes", prossegue.

Ainda de acordo com o órgão, socorristas trabalham intensamente para mitigar os danos causados pelos ataques russos. "Hoje, os principais esforços dos socorristas visam resgatar pessoas. Mais de 150 pessoas foram salvas, mais de 400 incêndios foram extintos após o bombardeio inimigo, mais de 500 pessoas foram evacuadas. A pirotecnia neutralizou 416 artefatos explosivos". 10 socorristas foram mortos e 13 ficaram feridos durante o trabalho desde o começo da guerra.

Eleição de 2022 deve ter queda na renovação do Legislativo

 


Câmara: renovação de 47% em 2018 (Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

Nas eleições de 2018, o índice de renovação da Câmara Federal foi de 47,37%, a maior desde 2006, quando o porcentual de novos deputados eleitos chegou a 47,95% das cadeiras. Quatro anos depois, o cenário é outro, e a previsão é de que esse índice caia na disputa de vagas pelo Legislativo, em todos os níveis, incluindo assembleias legislativas.

Na última eleição geral, foram eleitos 243 deputados novos e reeleitos 251 deputados, de um total de 444 candidatos à reeleição. Ou seja, 56,5% dos deputados que se candidataram à reeleição foram vitoriosos. Também foram eleitos 19 ex-deputados de legislaturas anteriores (3,7%).

Até então, o maior índice de renovação da Câmara havia sido em 1990, primeira eleição após a que escolheu a composição da Assembleia Constituinte de 1986. Nesse ano, 368 parlamentares concorreram à reeleição, mas apenas 189 voltaram, ou 51,35%. E 306 novos deputados representaram 61,82% do total de cadeiras. Desde a eleição de 1994, o percentual de renovação na Câmara ficou abaixo de 40%. A média de 1994 até 2014 foi de 37%. Três eleições tiveram o menor índice de renovação: 1994, 1998 e 2002.

Bolsonarismo Na bancada federal do Paraná, a renovação em 2018 foi de 50%, com 15 reeleitos e o mesmo número de novos eleitos. Dos novos, dez são oriundos das forças de segurança pública, tradicional reduto do bolsonarismo, que garantiram suas vagas na esteira da eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e da onda da chamada “anti-política”.

Quatro anos antes, a renovação dos parlamentares foi de 40% - 18, dos atuais 30 deputados reeleitos. Mas considerando que apenas 22 dos concorreram à reeleição, apenas quatro não conseguiram permanecer na Casa.

Já na Assembleia Legislativa, o índice de renovação se repetiu nas últimas duas eleições, ficando em 38,8%. Ao todo, 33 deputados que foram reeleitos e 21 eram novos em relação à legislação anterior.

‘Outsiders’ perderam o apelo, avalia cientista político
Para o professor de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Emerzon Urizzi Cervi, a tendência para as eleições legislativas de 2022 é que o movimento do eleitorado em busca de “outsiders” verificado em 2018 reflua e os índices de renovação caiam para patamares médios de pleitos anteriores. Ele lembra que em 2018, muitos novatos foram eleitos na onda bolsonarista e da “anti-política”, alimentada pelas denúncias de corrupção que vieram à tona com a Operação Lava Jato, e pelas manifestações que explodiram em junho de 2013.

Atualmente, a Lava Jato teve boa parte de suas decisões derrubadas nos tribunais superiores, após o ex-juiz Sergio Moro trocar a magistratura pelo cargo de ministro da Justiça do governo Bolsonaro, e deixar o governo acusando o presidente de tentar interferir na Polícia Federal. A operação também viu seu principal alvo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deixar a prisão e ter as decisões de Moro anuladas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após a divulgação de conversas entre o então juiz e procuradores sobre a condução das investigações e processos. Cansaço - Na análise de Cervi, a eleição de 2018 foi mais parecida com a de 1990, quando também havia um “cansaço” do eleitorado com a política tradicional. “Entre 1994 e 2014, PSDB e PT se revezaram na Presidência da República. Um novo ciclo político comandado por dois partidos. Em 2018, o eleitor estava cansado desse modelo”, explica.

Para ele, 2022 está mais próximo de 1994 do que 2018. “Se olharmos para a história, depois de uma eleição desalinhadora, o eleitor tende a retomar o seu critério. Não creio que tenha (renovação maior ou igual)”, projeta.

Fonte: Bem Paraná

Após Carnaval, Paraná fica em alerta para ‘efeito rebote’ da Covid-19

Efeito dos deslocamentos do paranaense no Carnaval pode influir (Foto: Luiz Costa/SMCS)

 As próximas semanas no Paraná serão de atenção aos números da Covid-19. É que após o feriado de Carnaval, o temor no estado é que a ocorrência de aglomerações e festas particulares — já que os carnavais de rua foram cancelados — voltem a provocar um aumento nas contaminações pelo coronavírus, num cenário parecido com aquele que foi visto em janeiro, após as festividades de final de ano (Natal e Réveillon).

Além disso, a movimentação do paranaense nestes últimos dias foi intensa. No Aeroporto Afonso Pena era esperado uma alta na movimentação de voos de 43% e do número de passageiros embarcando e desembarcando de 31% em relação ao Carnaval de 2021.

Outras 23 mil pessoas iriam embarcar em ônibus na Rodoviária de Curitiba no feriado de Carnaval. O volume é 24% superior ao do ano passado (18.589).
E, isso somado ao movimento intenso de viajantes pelas rodovias paranaenses, mostra que o Carnaval, mesmo sem folia, foi de deslocamentos, encontros e, consequentemente, risco de contágio.

“Tivemos um imenso número de novos casos no início do ano. Aglomerações, festividades e viagens foram as grandes vilãs. Não gostaria que esse cenário voltasse a se repetir. Portanto, peço a todos os paranaenses que não descuidem dos protocolos sanitários, usem a proteção indicada e de preferência, façam o teste em caso de algum sintoma”, declarou o Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, dias antes do começo dos dias de Carnaval.

Com isso, os próximos boletins da Saúde ganham importância maior para dimensionar o efeito de mais este feriado prolongado no Estado.

Fim de ano
Ao longo de todo o segundo semestre de 2021 o Paraná foi registrando uma queda gradativa nos casos novos e óbitos causados pela doença pandêmica. Se em julho, por exemplo, haviam sido divulgados 94.336 diagnósticos e 4.505 mortes, em dezembro passado já foram 19.132 contaminações e 89 óbitos.

Vieram, no entanto, as festividades de final de ano, com viagens, aglomerações e, para piorar, a chegada da variante ômicron, mais transmissível que as outras cepas do coronavírus. Com isso, o começo de 2022 registrou uma verdadeira explosão de casos e mortes, inclusive com recorde de diagnósticos no estado desde o início da pandemia.

Em janeiro, por exemplo, foram divulgados 371.896 diagnósticos e 352 mortes causadas pela Covid-19. Até então, o mês com mais casos novos da doença havia sido março de 2021, no momento mais crítico da pandemia, com 198.303 registros. Já fevereiro, até o dia 24, foram confirmados 334.643 casos da doença e 947 óbitos.
Nos últimos dias do segundo mês de 2022, contudo, houve um decréscimo superior a 50% na média móvel de casos novos e óbitos causados pela Covid-19. Um movimento que pode ser interrompido caso os paranaenses descuidem dos protocolos sanitários.

Com Ômicron, Curitiba viveu a mesma situação no início deste ano
Curitiba também sentiu os efeitos das festas de fim de ano. A cidade vinha de indicadores em queda acentuada, inclusive registrando dias seguidos sem novas mortes pela Covid-19 registradas.

Mas, ainda em janeiro viu as estatísticas voltarem a subir. Um dos indicadores, o de casos ativos, chegou em fevereiro batendo o recorde na pandemia, com 16.739 casos casos.

Ao longo do mês, contudo, novamente os números começaram a dar uma trégua e os casos ativos fecharam a semana passada em 9.120, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.

Na sexta-feira foram 1.016 novos casos de Covid-19 registrados e sete mortes de moradores da cidade infectados pelo novo coronavírus.

Fonte: Bem Paraná

Secretaria da Saúde registra mais 2.569 casos e 24 óbitos pela Covid-19

Segundo informe desta terça-feira (01), dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma agora 2.322.922 casos confirmados e 42.100 mortos pela doença.

Foto: SESA


A secretaria estadual da Saúde divulgou nesta terça-feira (01) mais 2.569 casos confirmados e 24 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números não necessariamente representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.322.922 casos confirmados e 42.100 mortos pela doença.

Os casos confirmados divulgados nesta terça-feira são de março (290) fevereiro (1.977) e janeiro (287) de 2022; julho (3), junho (2), maio (1), março (4) de 2021; outubro (1), setembro (1), julho (2) e junho (1) de 2020. Os óbitos são de março (1), fevereiro (22) de 2022 e junho (1) de 2021.

INTERNADOS – Há 139 pacientes com diagnóstico confirmado internados em leitos SUS (55 em UTI e 84 enfermaria). Não há pessoas com diagnóstico confirmado na rede particular. Há outros 797 pacientes internados, 327 em leitos UTI e 470 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão na rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais 24 pacientes. São sete mulheres e 17 homens, com idades que variam entre 42 e 100 anos. Os óbitos ocorreram entre 13 de junho de 2021 a 1 de março de 2022.

Os pacientes que foram a óbito residiam em Curitiba (14) e  Congonhinhas (2), além da morte de uma pessoa em cada um dos seguintes municípios: Sarandi, Santo Antônio do Sudoeste, Rio Azul, Pinhais, Palmeira, Maringá, Francisco Beltrão e Clevelândia.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 10.556 casos de residentes de fora do Estado, sendo que 230 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo

Confira relatório de ajustes no site da Sesa.


Fonte: AEN

Paraná conclui a Piracema após cinco forças-tarefas de fiscalização e soltura de mais 770 mil peixes nativos

 Foram 120 dias de restrições, com fiscalizações e orientações a pescadores. O período é determinado para respeitar a reprodução das espécies nativas. Restrição é determinada pelo Instituo Água e Terra (IAT) há mais de 15 anos, em cumprimento à Instrução Normativa do Ibama.

Foto: IAT


A Piracema, período de restrição à pesca de espécies nativas para preservar a reprodução, chega ao fim após 120 dias, cinco forças-tarefas de fiscalização e o repovoamento dos rios com 770 mil peixes através do Programa Rio Vivo. O período abrangeu desde o dia 01 de novembro do ano passado até esta segunda-feira (28).

A restrição é determinada pelo Instituo Água e Terra (IAT) há mais de 15 anos, em cumprimento à Instrução Normativa nº 25/2009 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O IAT é um órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), responsável, também, pela fiscalização do cumprimento das regras na pesca. A Piracema é instituída com a finalidade de respeitar a reprodução de todas as espécies nativas do Estado.

Entre as espécies protegidas no período estão bagre, dourado, jaú, pintado, lambari, mandi-amarelo, mandi-prata e piracanjuva. Não entram na restrição as espécies consideradas exóticas, que foram introduzidas no meio ambiente pelo homem, como bagre-africano, apaiari, black-bass, carpa, corvina, peixe-rei, sardinha-de-água-doce, piranha-preta, tilápia, tucunaré e zoiudo. Também não entram espécies híbridas, que são organismos resultantes do cruzamento de duas espécies.

Considerando o comportamento migratório e de reprodução das espécies nativas, a pesca é proibida na bacia hidrográfica do Rio Paraná – que compreende o rio principal, seus formadores, afluentes, lagos, lagoas marginais, reservatórios e demais coleções de água inseridas na bacia de contribuição do rio.

O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, destaca que durante este período, além das fiscalizações para cumprir a lei, o Governo do Estado promoveu a soltura de peixes com ações de educação ambiental. “Envolver a população, em especial as crianças nessas ações, é fundamental para garantir a conservação das espécies de peixes. Precisamos repovoar para recuperar o que o homem retirou dos rios para sua sobrevivência”, disse.

Desde agosto de 2021, com a Resolução Sedest nº 10/2021, que define normas para estocagem ou repovoamento de peixes no Paraná, já foram soltos 1,4 milhão de peixes nativos nas Bacias Hidrográficas dos rios Ivaí, Paraná, Paranapanema e Iguaçu. Até o final do ano, devem ser soltos mais 1,2 milhão, atingindo a marca de 2,6 milhões.

SANÇÕES – Ao longo do Piracema, o IAT promoveu cinco operações de força-tarefa a fim de coibir o desrespeito com as normativas e levar orientação a pescadores. O órgão também cumpriu uma denúncia que identificou a venda ilegal de peixes em comércio. Aos infratores, foram aplicadas penalidades e sanções previstas na Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, no Decreto n° 6.514, de 22 de julho de 2008, na Lei n° 10.779, de 25 de novembro de 2003, e demais legislações específicas.

A lei de crimes ambientais define multas de aproximadamente R$ 700,00 por pescador e mais de R$ 20,00 por quilo de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca, como varas, redes e embarcações, podem ser apreendidos. O transporte e a comercialização também são fiscalizados no período. Em cinco forças-tarefas e uma fiscalização por denúncia, foram apreendidos em comércios o total de 206 kg de peixes nativos à venda. Eles foram apreendidos e doados a instituições de caridade.

“Nossos fiscais percorreram trechos por terra e água para coibir crimes contra a pesca irregular e também repassar orientações aos pescadores”, destacou o gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Alvaro César de Góes.

As fiscalizações também resultaram em notificações e multas de mais de R$ 328 mil, além de apreensões de equipamentos de pesca. Foram apreendidos: 4667 metros de redes de malhas diversas; 38 catueiros; 35 molinetes; 9 tarrafas; 15 espinhéis; mais de 800 metros de cordas de espinhéis; 103 boias loucas; 15 caniços de bambu; 301 anzóis de galho; 26 carretilhas; 46 caniços; 69 varas telescópicas.

“Infelizmente, ainda realizamos muita apreensão de material de pesca e identificamos muitas pessoas pescando em diversos locais”, disse o chefe regional do IAT em Maringá, Antonio Carlos Moreto, coordenador das forças-tarefas.


Fonte: AEN

Apucarana registra 22 casos de Covid-19 nesta terça-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 22 casos de Covid-19 nesta terça-feira (1º) em Apucarana. O município segue com 543 mortes e soma agora 33.123 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 14 mulheres e 8 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 20 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 93.161 pessoas, sendo 63.040 em testes rápidos, 26.484 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 4 pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.