terça-feira, 1 de março de 2022

Vídeo: míssil destrói sede do governo de Kharkiv

 Kharkiv - Carcóvia - é a segunda maior cidade da Ucrânia

(Foto: Reprodução)


Por Júlia Portela, Metrópoles - A sede da administração regional de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, foi alvo de um míssil, na madrugada desta terça-feira (1º/3).

Nas imagens, é possível ver que o prédio não chega a ser atingido diretamente pelo armamento, que cai logo em frente. No entanto, ainda não há informações sobre possíveis vítimas ou feridos.

Em um vídeo feito por uma testemunha logo após o bombardeio, a rua aparece coberta por destroços e carros que estavam estacionados na rua em frente ao prédio, queimados.

Leia a íntegra no Metrópoles.


"Se você achar que não devo sair de folga, não vote em mim", diz Bolsonaro na praia

 Curtindo o carnaval na praia, Jair Bolsonaro tem sido criticado por suas férias sem fim

Bolsonaro em iate no Guarujá (Foto: Reprodução)


247 – Jair Bolsonaro deu uma sugestão àqueles que criticam suas férias sem fim: não votem nele. "Eu estou aqui num quarto no quartel do Exército no Guarujá. Não tem despesa nenhuma aqui. Quanto custa a diária desse quarto aqui? RS 100 reais, talvez. Eu estou chutando", afirmou, em entrevista à Jovem Pan. "Se achar que eu não devo sair mais de folga, se eu virar candidato à reeleição, que não vote em mim, aí eu não vou estar mais aqui no hotel", finalizou.

Recentemente, Jair Bolsonaro passou férias em Santa Catarina, quando a Bahia sofria com enchentes, numa viagem que custou R$ 900 mil aos cofres públicos. Na praia, ele tem se dedicado a passeios de iate e jet-ski.

Lula diz à imprensa mexicana que "América Latina deve estar unida por um mundo que quer a paz e não suporta a guerra"

 O ex-presidente, que se encontra com o presidente mexicano nesta quarta-feira, disse que decidirá sobre sua candidatura após a viagem

Lula (Foto: Reprodução/Youtube)

247 - Em viagem ao México para um encontro com o presidente Andrés Manuel López Obrador, o ex-presidente Lula (PT), em entrevista ao jornal 'La Jornada', falou sobre a necessidade de um 'mundo de paz', e sobre a importância da união da América Latina por este objetivo.

"Precisamos trabalhar em um mundo de cooperação, equilíbrio e paz, com instituições internacionais representativas e eficazes. Os problemas ambientais, especialmente o aquecimento global, a pandemia e as desigualdades brutais dentro e entre países, exigem uma profunda reforma da governança global. A América Latina deve estar unida neste esforço por um mundo que quer a paz e não pode mais suportar a guerra", afirmou.

Ainda que a fala não tenha sido direcionada ao conflito entre Rússia e Ucrânia no leste da Europa, está em sintonia com a manifestação do petista de dias atrás, no início da guerra. Sobre o Brasil, Lula destacou o desastre do governo Jair Bolsonaro (PL), que empobreceu os brasileiros e é "resultado direto do sentimento antipolítico que as elites, com a ajuda dos setores midiáticos, plantaram no Brasil".

Lula afirmou que definirá sua possível candidatura à Presidência ao retornar da viagem. "Já fui candidato muitas vezes e já fui presidente. Eu nunca me veria como presidente antes das eleições, isso seria um grande erro. Sou um ex-presidente que está avaliando, conversando com muitas pessoas (para decidir) se serei candidato novamente, uma decisão que devo tomar quando voltar do México. Eu tenho uma vantagem e um desafio. Tive muito sucesso como presidente, saí com 87% de aprovação, com o Brasil crescendo 7,5% ao ano e um grande papel no cenário internacional. Tudo isso com democracia, liberdade de imprensa, liberdade de expressão. As pessoas se lembram disso. E meu desafio é voltar, fazer melhor do que já fiz, com toda a experiência e aprendizado que tive ao longo dos anos".

Sobre López Obrador, com quem se reunirá, o petista rasgou elogios. "Tenho muitos amigos no México, que vive um momento importante com o governo progressista de Andrés Manuel López Obrador, o popular AMLO. A relação entre Brasil e México é importante por vários motivos, a começar pelo fato de serem os dois maiores países da América Latina. [López Obrador] conseguiu afirmar a autonomia do México sem criar antagonismos, contribuindo para uma relação mais equilibrada em nosso continente, essencial para o desenvolvimento latino-americano".

Apucarana registra 86 casos de Covid-19 nesta segunda-feira



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 86 casos de Covid-19 nesta segunda-feira (28) em Apucarana. O município segue com 543 mortes e soma agora 33.101 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 45 mulheres e 41 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 5 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 93.083 pessoas, sendo 62.982 em testes rápidos, 26.464 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 4 pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19 

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Forças nucleares terrestres, aéreas e submarinas da Rússia estão de prontidão, diz ministro da Defesa a Putin

 Putin ordenou que as forças nucleares entrassem em alerta depois de acusar "altos funcionários da Otan" de "fazerem declarações agressivas sobre nosso país"

Vladimir Putin (Foto: Reuters)

Sputnik - O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que as forças de dissuasão nuclear do país fossem colocadas em alerta máximo no domingo (27), após "declarações agressivas" da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) relacionadas à operação especial militar russa na Ucrânia.

Nesta segunda-feira (28), a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, alertou que, se a Rússia não fosse "parada" "na Ucrânia", a situação poderia se transformar em um conflito com a Otan.

As forças de dissuasão nuclear terrestre, aérea e submarina da Rússia começaram o serviço de alerta de prontidão com pessoal reforçado, informou ao presidente Putin o ministro da Defesa, Sergei Shoigu.

"O ministro da Defesa da Rússia, general de exército Sergei Shoigu, informou ao comandante supremo das Forças Armadas da Rússia, Vladimir Putin, que, de acordo com sua ordem, as equipes de turno dos postos de comando da Força Estratégica de Mísseis, das frotas do Norte e do Pacífico e do Comando de Aviação de Longo Alcance começaram a cumprir o dever de combate com pessoal reforçado", disse o ministério em comunicado nesta segunda-feira (28).

Putin pediu a Shoigu e ao chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, que coloquem a dissuasão estratégica das Forças Armadas russas no "modo de serviço especial de combate" no domingo (27). O presidente ordenou que o estado de alerta elevado fosse implementado depois de acusar "altos funcionários das principais nações da Otan" de se permitirem "fazer declarações agressivas sobre nosso país".

Putin não especificou quem eram esses "altos funcionários", mas, poucas horas antes de seu anúncio, a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, declarou que, a menos que a operação especial militar da Rússia em andamento na Ucrânia para desmilitarizar o país fosse "interrompida", a situação poderia "acabar em um conflito com a Otan".

Truss tem sido fortemente criticada em seu país natal por seus comentários propensos a gafes sobre a crise Rússia-Otan sobre a Ucrânia, acidentalmente se recusando a reconhecer a soberania de Moscou sobre as regiões russas internacionalmente reconhecidas de Rostov e Voronezh durante conversas recentes com o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, e prometendo apoiar "nossos aliados do Báltico através do mar Negro", em uma referência a duas regiões marítimas diferentes separadas por mais de 1.200 km de território.

Embaixadora da Ucrânia na ONU responde a Bolsonaro: "não há espaço para neutralidade"

 "Se fracassarmos, então ninguém estaria seguro. Nem aqui e nem na América Latina. É sobre nossa segurança que estamos falando", defendeu Yevheniia Filipenko



Yevheniia Filipenko, Jair Bolsonaro e Volodymyr Zelensky (Foto: Reuters)


247 - A embaixadora ucraniana na ONU, Yevheniia Filipenko, questionada por Jamil Chade, do UOL, sobre a posição de Jair Bolsonaro (PL) acerca da neutralidade do Brasil diante da guerra entre Rússia e Ucrânia, afirmou que "não há espaço" para a isenção.

"Não há espaço para neutralidade na situação atual. Todos precisamos nos levantar para defender nossos princípios básicos. Eles garantem a todos os países sua soberania, integridade territorial e existência", afirmou, pressionando o Brasil: "só há espaço para ação, para colocar fim às agressões e colocar um fim aos ataques".

Filipenko defendeu que os países devem "tomar a decisão de ficar do lado certo da história" e afirmou que as relações bilaterais entre Brasil e Rússia "não interessam nesse momento". "O que importa é a resposta conjunta diante das violações. Se fracassarmos agora, então ninguém estaria seguro nesse planeta. Nem aqui e nem na América Latina. É sobre nossa segurança que estamos falando".

Apesar de Bolsonaro falar pela neutralidade do país, o Brasil apoia a postura na ONU de condenar os ataques russos aos ucranianos.

Brasileiros temem que Bolsonaro se pronuncie sobre guerra entre Rússia e Ucrânia

 Pesquisa mostra que brasileiros têm medo de que Bolsonaro tome partido no conflito e comprometa o país

 Bolsonaro e Vladimir Putin em Moscou (Foto: Kremlin)

bolsona247 - Nas redes sociais, "de forma quase uníssona", brasileiros manifestam temor com a possibilidade de Jair Bolsonaro (PL) se manifestar sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia para tomar partido no conflito, segundo levantamento da agência .MAP divulgado pela Folha de S. Paulo.

A pesquisa, realizada entre 23 e 25 de fevereiro, mostra que a opinião pública prefere que Bolsonaro fique em silêncio. O chefe do governo brasileiro tem adotado postura cautelosa, mas já chegou a criticar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e negar que o presidente russo, Vladimir Putin, esteja praticando um "massacre" na Ucrânia.

Nas redes, o debate sobre a guerra ocupou 33% das 2,5 milhões de publicações captadas pela agência no período. Foram 841 mil postagens sobre o conflito. Desse universo, 65% das menções foram feitas por perfis não militantes.

Entre perfis ativos em debates políticos, a direita tomou a dianteira, com 12% das publicações. Em geral, as postagens fazem críticas ao vice-presidente Hamilton Mourão e ao PT. A esquerda teve 4% de participação na discussão. O grupo tem repudiado a guerra, comparado Bolsonaro a Putin e chamado atenção para a possível alta nos preços dos combustíveis.

ONU: número de civis mortos na Ucrânia é de pelo menos 102, mas deve ser maior

 A ONU teme que o número real seja "consideravelmente maior", segundo Michelle Bachelet: "maioria foi morta por armas explosivas com ampla área de impacto"

(Foto: Reuters/Umit Bektas)


Reuters - Pelo menos 102 civis na Ucrânia foram mortos desde que a Rússia lançou sua invasão na quinta-feira passada, com mais 304 feridos, mas teme-se que o número real seja "consideravelmente maior", disse a chefe de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, nesta segunda-feira (28).

Bachelet, dirigindo-se à sessão de abertura do Conselho de Direitos Humanos em Genebra, disse: "a maioria desses civis foi morta por armas explosivas com uma ampla área de impacto, incluindo bombardeios de artilharia pesada e sistemas de foguetes multi-lançamento e ataques aéreos. O verdadeiro os números são, temo, consideravelmente mais altos."

Cerca de 422.000 ucranianos fugiram de sua terra natal, com muitos outros deslocados dentro do país, disse ela ao fórum de Genebra, que anteriormente concordou em realizar um debate urgente sobre a Ucrânia no final desta semana.

Carlos Bolsonaro ataca Huck por dizer a Alckmin que pode votar em Lula

 Em jantar com Geraldo Alckmin, apresentador da Globo diz que trabalha pela terceira via, mas que jamais votará em Jair Bolsonaro em um segundo turno

Carlos Bolsonaro e Luciano Huck (Foto: CMRJ | Reprodução/TV Globo)

Revista Fórum - Coordenador de mídias digitais da pré-campanha do pai, Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) atacou o apresentador da Globo, Luciano Huck, que em encontro com Geraldo Alckmin (sem partido) teria sinalizado que pode voltar em Lula (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.

"Um dos líderes da tal 'terceira via' alegando que pode votar no ex-presidiário? Não me diga!? Quase me assustei", ironizou o filho 02 de Bolsonaro.

Leia a íntegra na Fórum.

Em caso de confirmação de Braga Netto para vice, Exército pode deixar comando da Defesa com a Marinha

 O nome mais cotado para assumir a pasta é o do almirante Garnier Santos, comandante da Marinha

Almirante Almir Garnier Santos, Comandante da Marinha; general Braga Netto, ministro da Defesa;General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, Comandante do Exército Brasileiro; e Tenente-Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, Comandante da FAB (Foto: Alexandre Manfrim)


247 - Diante da possível confirmação do ministro da Defesa, o general Walter Braga Netto, como candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL), o Exército pode abrir mão do comando do ministério e deixar a pasta com a Marinha, informa a Folha de S. Paulo.

Nos bastidores da caserna, relata o jornal, "ganha espaço a avaliação de que seria estratégico abrir mão do posto por oito meses, de abril até o final do mandato, e assim permitir um rodízio entre as Forças Armadas".

Segundo os planos, a reeleição de Bolsonaro permitiria que o comando do ministério voltasse para o Exército.

​O nome mais cotado para assumir a Defesa é o do almirante Garnier Santos, comandante da Marinha. Foi ele quem sugeriu o desfile de tanques na Esplanada dos Ministérios no dia em que a Câmara apreciou -e rejeitou - a PEC do Voto Impresso.​

Caso a Defesa fique como está, com o Exército, os mais cotados são o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, e o atual comandante, general Paulo Sérgio Oliveira.

Após um ano, empresário que ameaçou Lula com arma segue sem punição

 O caso está em um "passa e repassa" entre comarcas e sem decisão

Empresário bolsonarista José Sabatini ameaça ex-presidente Lula (Foto: Reprodução)

247 - Há um ano o empresário José Sabatini gravava e divulgava um vídeo em que, com uma arma nas mãos, ameaça o ex-presidente Lula (PT), insinuando que daria um tiro no ex-mandatário. Em março, o caso completa um ano, e Sabatini segue sem punição.

Segundo a Folha de S. Paulo, "um passa e repassa entre comarcas atrasou o andamento do processo".

O caso já tramitou pela 4ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo, pelo Tribunal de Justiça de SP e pela comarca da cidade de Artur Nogueira, interior paulista.

Começam as negociações entre Rússia e Ucrânia (vídeo)

 O principal objetivo de Kiev nas negociações com Moscou é um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas do país

(Foto: Reuters)

247 com RT - As negociações entre delegações de alto nível da Rússia e da Ucrânia, começaram, na Bielorrússia, no começo da manhã desta segunda-feira (7h em Brasília). Moscou lançou um ataque militar em grande escala, na semana passada, e suas tropas estão posicionadas nos arredores da capital, Kiev.


Nesta segunda-feira (28), imagens supostamente mostravam dois helicópteros ucranianos chegando à região de Gomel, perto da fronteira.

O gabinete do presidente do país, Volodymyr Zelensky, disse que a delegação de Kiev inclui o ministro da Defesa, Alexey Reznikov, o chefe da facção do Servo do Povo, David Arakhamia, e o vice-chanceler Nikolay Tochitskiy, entre outros.

"Putin vai apertar o botão nuclear?", questiona o correspondente da BBC em Moscou

 Steve Rosenberg, que trabalha para a BBC na Rússia, diz que o risco não deve ser descartado

Putin (Foto: Reuters)

247 – O jornalista Steve Rosenberg, correspondente da BBC em Moscou, publica hoje um artigo em que alerta para o risco de um conflito nuclear. "Deixe-me começar com uma admissão. Tantas vezes, pensei: 'Putin nunca faria isso'. Então ele vai e faz. 'Ele nunca anexaria a Crimeia, certo?' Ele fez. 'Ele nunca começaria uma guerra no Donbass.' Ele fez. 'Ele nunca lançaria uma invasão em grande escala da Ucrânia.' Ele fez. Concluí que a frase 'nunca faria' não se aplica a Vladimir Putin. E isso levanta uma questão desconfortável: 'Ele nunca apertaria o botão nuclear primeiro. Não é?' Não é uma questão teórica. O líder da Rússia acaba de colocar as forças nucleares de seu país em alerta 'especial', reclamando de 'declarações agressivas' sobre a Ucrânia por líderes da Otan", escreve Rosenberg.

"As palavras de Putin soam como uma ameaça direta de guerra nuclear", acredita o Prêmio Nobel da Paz Dmitry Muratov, editor-chefe do jornal Novaya Gazeta, segundo aponta o correspondente da BBC. Ele lembra um documentário de 2018, em que o presidente Putin comentou que "... se alguém decidir aniquilar a Rússia, temos o direito legal de responder. Sim, será uma catástrofe para a humanidade e para o mundo. Mas sou um cidadão da Rússia e seu chefe de Estado. Por que precisamos de um mundo sem a Rússia nele?"

"Se Vladimir Putin escolhesse uma opção nuclear, alguém em seu círculo próximo tentaria dissuadi-lo? Ou impedi-lo?", questiona. "A guerra na Ucrânia é a guerra de Vladimir Putin. Se o líder do Kremlin atingir seus objetivos militares, o futuro da Ucrânia como nação soberana ficará em dúvida. Se for percebido que ele está falhando e sofrer pesadas baixas, o medo é que isso possa levar o Kremlin a adotar medidas mais desesperadas. E o 'nunca faria' não se aplica mais", finaliza.

Exército russo pede que cidadãos ucranianos saiam livremente de Kiev e diz que governo Zelensky os usa como "escudos humanos"

 O governo russo indicou uma rodovia específica como 'passagem segura' para que cidadãos evacuem a capital ucraniana, Kiev

(Foto: Reuters)


247 com RT - O Ministério da Defesa russo pediu aos civis ucranianos que evacuem Kiev. Eles podem fazer isso pegando a estrada em direção a Vasilkov, cidade localizada a 20 km a sudoeste da capital, disse em comunicado nesta segunda-feira (28) o governo russo, alegando que “essa direção é aberta e segura”. Na sexta-feira (25), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de usar civis como "escudos humanos".

O ministério acrescentou que a Rússia “ataca apenas objetos militares” e insistiu que a população civil não estará em risco. 

Nesta segunda-feira, as delegações ucraniana e russa devem iniciar negociações de paz na Bielorrússia. Zelensky disse em um discurso público que tinha baixas expectativas para as negociações. Seu país não pretende se render, acrescentou.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, disse à AP no domingo que a cidade estava totalmente cercada por tropas russas, mas voltou atrás na alegação mais tarde.

O governo ucraniano anteriormente distribuiu armas de fogo para civis, libertou criminosos com experiência militar da prisão e pediu ao povo que preparasse bombas incendiárias para combater as tropas russas.

A Rússia atacou a Ucrânia na quinta-feira, alegando que o país tinha que ser desmilitarizado e “desnazificado” para proteger as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, assim como a Rússia.

ONU reage à ameaça de Putin e adverte: “Conflito nuclear é inconcebível”

 A Assembleia Geral marcada para esta segunda deve condenar a invasão da Ucrânia pelas tropas russas

(Foto: Reuters)

247 - A Organização das Nações Unidas (ONU) reagiu à ameaça do presidente russo, Vladimir Putin, e condenou a cogitação de uso de armas nucleares nos confrontos com a Ucrânia. O porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, foi taxativo, neste domingo (27), segundo a AFP: “A mera ideia de um conflito nuclear é simplesmente inconcebível”.Dujarric afirmou que as manifestações do secretário-geral da ONU, António Guterres, têm sido de firme condenação à ação russa foi de apoio aos ucranianos. “É por isso que a mensagem para todos é: apoiem a Ucrânia”.

Putin reuniu-se, neste domingo (27), com os seus ministros da Defesa, Serguei Choigu, e do Estado Maior, Dmitry Yuryevich Grigorenko, no Kremlin. No encontro, o mandatário ordenou que os ministros colocassem as “forças dissuasoras” do país em “regime especial de alerta” -o que, na linguagem da Guerra Fria quer dizer uma ameaça nuclear.

Nesta segunda-feira acontece a partir de 10h (hora de Brasília) sessão extraordinária da Assembleia Geral da ONU sobre a guerra. A resolução de convocação foi aprovada neste domingo por 11 países, com o voto contrário da Rússia e a abstenção de China, Índia e Emirados Árabes. O Brasil, representado pelo  diplomata Ronaldo Costa Filho, votou a favor da reunião.

Kremlin: ucranianos não conhecem a realidade porque são vítimas de propagandistas da Ucrânia

 "Eles não sabem a verdadeira situação", afirmou o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov

Porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov em Moscou 23/12/2021 REUTERS/Evgenia Novozhenina

Sputnik - Grande parte dos ucranianos com familiares na Rússia que estão se escondendo do conflito militar na Ucrânia não sabe o que está acontecendo, segundo o porta-voz presidencial russo.

A esmagadora maioria dos russos tem familiares que vivem na Ucrânia, mas esses não sabem o que está acontecendo, ou são vítimas de propagandistas ucranianos, disse na segunda-feira (28) Dmitry Peskov, porta-voz presidencial da Rússia.

"Não só na administração presidencial, mas em toda a Rússia, a esmagadora maioria da população tem amigos, familiares, próximos, distantes e assim em diante, que vivem na Ucrânia. Obviamente, todos eles agora sentem dor pelo que está acontecendo com estes familiares", referiu Peskov.

"Mas também pela minha própria experiência [...] posso dizer que até aqueles que atualmente estão sentados nos porões dos edifícios e assim por diante, eles a) muito frequentemente se tornam realmente reféns desses agrupamentos militares nacionalistas, eles realmente os usam como escudos; b) eles não sabem a verdadeira situação; e c) eles se tornam vítimas dos propagandistas ucranianos. Isso é realmente assim", disse ele aos jornalistas.

A resposta era à questão se o Kremlin recebe nova informação "que difere da sua percepção antes do começo da operação" militar especial na Ucrânia.

"A primeira informação provavelmente deve ser dirigida aos militares. Não penso que agora é hora de falar de alguns resultados da operação ou sua eficácia, é preciso esperar pelo [seu] fim", afirmou, respondendo à pergunta se a liderança militar e Vladimir Putin, presidente da Rússia, estão satisfeitos com o rumo da ofensiva.

Evento reúne economistas dos pré-candidatos a presidente; Lula será representado por Guilherme Mello

 O tema do debate será desenvolvimento sustentável

Guilherme de Mello (Foto: Divulgação)

247 - A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) realiza em Brasília em 15 de março um evento que reunirá os principais economistas dos pré-candidatos a presidente da República, informa a Folha de S. Paulo.

Participarão Guilherme Mello (Lula), Carlos da Costa (Jair Bolsonaro), Affonso Pastore (Sergio Moro), Nelson Marconi (Ciro Gomes), Zeina Latif (João Doria) e Elena Landau (Simone Tebet).

O tema do debate será desenvolvimento sustentável. No evento, a ABDE apresentará um documento com propostas sobre o tema aos economistas.

Dependente da Rússia, Brasil teve construção de fábrica de fertilizantes interrompida pela Lava Jato de Moro

 Moro foi responsável por estrangular empreiteiras que construíam a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados, que produziria fertilizantes em território nacional

(Foto: Reprodução)

247 - O Brasil é dependente da Rússia para a importação de fertilizantes. O país é o principal produtor do mundo nesta área e o Brasil, um dos maiores exportadores de alimento do planeta, tem uma alta demanda por este material. Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o Brasil pode ter mais dificuldades para importar fertilizantes, isto pode, e deve, afetar a produção agrícola e, consequentemente, fazer o preço dos alimentos subir ainda mais nas prateleiras dos supermercados.

O Brasil, no entanto, já teve planos para diminuir sua dependência da Rússia neste campo. Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), da Petrobrás, em Três Lagoas (MS), estava em vias de conclusão, com 83% das obras concluídas, durante o governo Dilma Rousseff.

O surgimento da Lava Jato, comandada pelo ex-juiz parcial Sergio Moro (Podemos) e pelo ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos), porém, fez com que as empreiteiras responsáveis pela construção da fábrica fossem 'estranguladas'.

Moro foi quem determinou que a Petrobrás suspendesse todos os pagamentos das etapas de construção já concluídas. Somente a União poderia ter tomado tal decisão de dar um 'calote' nas empreiteiras.

Preço do petróleo dispara e moeda russa derrete

 Valor do barril voltou a superar US$ 100 e o rublo caiu quase 30%

Mercado de petróleo (Foto: Reuters)


TÓQUIO (Reuters) - O petróleo bruto saltou enquanto o rublo caiu quase 30% para uma mínima recorde nesta segunda-feira, depois que nações ocidentais impuseram novas e duras sanções à Rússia por sua invasão da Ucrânia, incluindo o bloqueio de alguns bancos do sistema global de pagamentos SWIFT.

A demanda por portos seguros impulsionou os títulos junto com o dólar e o iene, enquanto o euro afundou depois que o presidente russo, Vladimir Putin, colocou as forças armadas nucleares em alerta máximo no domingo, o quarto dia do maior ataque a um estado europeu desde a Segunda Guerra Mundial. consulte Mais informação

O aumento das tensões aumentou os temores de que o fornecimento de petróleo do segundo maior produtor do mundo possa ser interrompido, elevando os futuros de petróleo Brent em US$ 4,21 ou 4,3%, para US$ 102,14. Os contratos futuros de petróleo bruto do West Texas Intermediate (WTI) subiram US$ 4,58 ou 5,0%, a US$ 96,17 por barril.

"Estou dizendo aos clientes que tudo o que sabemos com certeza é que os preços da energia serão mais altos e haverá alguns beneficiários", disse John Milroy, consultor financeiro da Ord Minnett em Sydney.

"É um velho clichê, mas é verdade que a incerteza impulsiona os movimentos em ambas as direções."

As ações da Ásia-Pacífico caíram depois de passar a sessão da manhã principalmente no verde, colocando-as em linha com as quedas dos futuros de ações dos EUA e da Europa.

O Nikkei 225 do Japão (.N225) caiu 0,25%, enquanto os blue chips chineses (.CSI300) caíram 0,36%. O benchmark da Austrália (.AXJO), no entanto, subiu 0,64%, impulsionado pelas ações de energia.

O índice de ações regionais da MSCI (.MIAP00000PUS) perdeu 0,58%.

Os futuros de ações emini dos EUA apontavam para uma queda de 2,35% no reinício, enquanto os futuros pan-europeus do EURO STOXX 50 caíram 3,90%. Os futuros do FTSE caíram 1,21%.

"Tivemos uma enxurrada de informações muito negativas no fim de semana", disse Kyle Rodda, analista de mercado da IG Australia. "Estamos falando de riscos de estabilidade financeira e polvilhe sobre isso a ameaça de uma guerra nuclear."

"A volatilidade é aumentada", disse ele. "A ação do preço é incrivelmente instável."

O rendimento do Tesouro dos EUA de 10 anos caiu cerca de 9 pontos base para 1,89%, e os rendimentos equivalentes australianos recuaram cerca de 6 pontos base para 2,177%.

O euro caiu 1,1%, para US$ 1,11465 e 1,1%, para 128,785 ienes, enquanto os dólares australianos e neozelandeses, sensíveis ao risco, caíram 0,78% e 0,88%, respectivamente.

O rublo caiu 29,67%, para um recorde de baixa de 119,5 por dólar.

O ouro subiu mais de 1% para cerca de US$ 1.909 sob demanda pelos ativos mais seguros.

"Essa volatilidade continuará por um tempo ainda, até que a poeira baixe", disse Shane Oliver, economista-chefe da AMP Capital.

Enquanto isso, "os mercados vão oscilar de manchete em manchete", disse ele.

Mídia russa destaca neutralidade assumida pelo Brasil na guerra

 "O Brasil se junta a países que até agora permaneceram neutros no conflito da Rússia com a Ucrânia, incluindo China, Índia, Paquistão e Israel", diz reportagem

Jair Bolsonaro e Vladimir Putin em Moscou (Foto: Alan Santos/PR)

Do site RT – O Brasil se recusou a escolher um lado no atual conflito entre Rússia e Ucrânia, prometendo permanecer neutro enquanto EUA, UE, Reino Unido e aliados continuam a impor sanções abrangentes à Rússia, acusando-a de agressão “não provocada”.

Em entrevista coletiva no domingo, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro disse que o país “não tomará partido” e “continuará sendo neutro” enquanto ajuda “no que for possível”.

Chamando a Rússia e a Ucrânia de “nações praticamente irmãs”, Bolsonaro observou que “uma grande parte da população da Ucrânia fala russo”. O presidente se recusou a dar uma opinião pessoal sobre o conflito até que um relatório final seja feito ou a situação seja resolvida.

Bolsonaro também rejeitou sugestões de que a Rússia realizaria um derramamento de sangue maciço na Ucrânia, argumentando: “Um chefe de estado como o da Rússia não quer realizar um massacre, em qualquer lugar”.

Falando sobre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que era um dos comediantes mais populares da Ucrânia antes de sua incursão na política, Bolsonaro disse que os ucranianos “colocaram a esperança de sua nação nas mãos de um comediante”.

O Brasil se junta a vários países que até agora permaneceram neutros no conflito da Rússia com a Ucrânia, incluindo China, Índia, Paquistão e Israel.

Bolsonaro se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou este mês. Foi noticiado na época que os Estados Unidos tentaram pressionar o líder brasileiro a cancelar a reunião.

“Brasil é Brasil, Rússia é Rússia. Eu me dou bem com todos. Assim que [o presidente dos EUA] Joe Biden me convidar, se ele me convidar, terei o prazer de visitar os Estados Unidos”, disse Bolsonaro na época.

Ao contrário da China e da Índia, que se abstiveram de votar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU condenando a Rússia pela Ucrânia, o Brasil acabou votando a favor do documento. Há relatos na mídia local de que o Brasil tentou “suavizar” a redação da resolução, mas não conseguiu.

A Ucrânia teria concordado no domingo em manter negociações de cessar-fogo com a Rússia na Bielorrússia, que devem começar na segunda-feira.

Boletim da Saúde divulga mais 2.778 casos e nove óbitos pela Covid-19 no Paraná

 Números incluem meses anteriores e não representam apenas a notificação das últimas 24 horas. Monitoramento da doença mostra que o Paraná soma agora 2.317.176 casos confirmados e 42.060 mortos.


A secretaria estadual da Saúde divulgou neste domingo (27) mais 2.778 casos confirmados e nove mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus no Paraná. Os números incluem meses anteriores e não representam apenas a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Estado soma agora 2.317.176 casos confirmados e 42.060 mortos pela doença.

Os casos confirmados divulgados neste domingo são de fevereiro (2.530) e janeiro (240) de 2022; setembro (1), julho (1), junho (4) de 2021; setembro (1) e junho (1) de 2020. Os óbitos são de fevereiro (8) de 2022 e junho (1) de 2021.

INTERNADOS – O informe relata que 175 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados em leitos SUS (79 em UTI e 96 em enfermaria). Não há paciente com diagnóstico confirmado na rede particular. Há outros 850 pacientes internados, 354 em leitos UTI e 496 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão na rede pública e rede particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Secretaria da Saúde informa a morte de mais nove pacientes. São cinco mulheres e quatro homens, com idades que variam entre 1 e 89 anos. Os óbitos ocorreram entre 13 de junho de 2021 a 26 de fevereiro de 2022.

Os pacientes que foram a óbito residiam em Foz do Iguaçu (2), Cascavel (2). A Secretaria registra, ainda, a morte de uma pessoa em cada um dos seguintes municípios: Santa Mariana, Pinhais, Pato Branco, Florestópolis e Faxinal.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 10.538 casos de residentes de fora do Estado, sendo que 230 pessoas foram a óbito.

  • Confira relatórios de exclusão de casos e de correção de municípios no site da Sesa.

Fonte: AEN