sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Prefeitura inicia as obras da rotatória da “Cristo Profeta”



Apucarana está dando continuidade à implantação de rotatórias para dinamizar o trânsito na cidade. Nesta semana, foram iniciadas as obras na confluência de ruas situada nas proximidades da Igreja Cristo Profeta. O local ganhará uma rotatória com pista de sete metros, saia zebrada para facilitar a passagem de caminhões e duas faixas elevadas para pedestres.

O prefeito Junior da Femac, que esteve acompanhando as obras nesta sexta-feira (25/02), afirma que o dispositivo está sendo implantado na confluência das avenidas Irati e Pirapó com a Rua Antônio José de Oliveira. “É um local que é uma das entradas da cidade, recebendo parte do fluxo que vem da rodovia. Além disso, existe uma igreja, um supermercado e o Ferra Mula nas imediações”, observa Junior da Femac,

O prefeito reforça que o local recebe grande fluxo de veículos, inclusive de caminhões. “Por isso, o projeto prevê a implantação de uma saia de concreto zebrada junto da rotatória, com o objetivo de que até carretas monobloco de entre eixos longos possam manobrar com tranquilidade”, explica Junior da Femac.

O projeto da rotatória foi elaborado pela equipe do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) e está sendo executada em parceria com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos. “O sistema semafórico que existe no local é um dos mais complexos da cidade, que gerava muitos conflitos especialmente nas caixas de espera para as conversões. Com a rotatória que será implantada no centro de convergência das três vias, vamos garantir o fluxo contínuo de veículos”, assinala Carlos Mendes, diretor-presidente do Idepplan.

Para garantir a segurança dos pedestres, serão também instaladas duas faixas elevadas no local. O dispositivo ganhará ainda, além da saia zebrada e de tachões, o plantio de grama. “O serviço começou com o corte das calçadas e a nossa intenção é não interromper o trânsito durante os trabalhos. Para isso, manteremos uma equipe de agentes de trânsito para orientar os motoristas”, afirma Mendes, acrescentando que a obra deverá ser finalizada em pouco mais de uma semana.

O prefeito Junior da Femac lembra que as rotatórias já ajudaram a dinamizar o trânsito em outras regiões da cidade, como as instaladas na Avenida Central do Paraná, na transposição da linha férrea, e ainda as que foram implantadas em frente à nova unidade do Muffato, no Bairro da Igrejinha, na Avenida Curitiba (próximo ao Supermercado Cidade Canção) e outra nas imediações do Colégio São José.

Hospital da Providência realiza 7ª Formatura da Residência Médica

 



O Hospital da Providência e o Hospital da Providência Materno Infantil realizaram ontem (24) a 7ª Formatura da Residência Médica. A missa de ação de graças, presidida pelo bispo Dom Carlos José, e cerimônia de entrega dos certificados aos 7 formandos aconteceu no Catedral Nossa Senhora de Lourdes.

Os formandos de 2021 integram a sétima turma de clínica médica, quinta turma de pediatria e a quarta de cirurgia geral. “O Programa de Residência Médica do Hospital da Providência e Materno Infantil foi um sonho que se concretizou em 2014. Hoje chegamos a 32 especialistas nas áreas de pediatria, clínica médica e cirurgia geral. Com muito orgulho desatacamos a conquista do início, em 2021, da nova residência médica em medicina intensiva. Agradeço aos formandos pela assistência prestada aos nossos pacientes durante esse período de formação”, expressou a diretora geral do Providência, irmã Geovana Ramos.

De acordo com o médico coordenador da Comissão de Residência Médica (COREME), Leonardo Marchi, o programa tem atingido o resultado esperado e se mostra uma oportunidade de fortalecer o quadro de profissionais dentro do próprio hospital e na cidade. “As portas estão abertas para todos que desejarem ficar em Apucarana se somar a nossa equipe médica”, disse Marchi.

O prefeito Junior da Femac, em viagem, foi representado pelo secretário municipal de saúde, Emídio Bachiega. “Parabenizo os formandos e todos que deram sua parcela de contribuição para tornar a residência médica uma realidade de sucesso em Apucarana. É mais uma  contribuição para melhoria do atendimento da saúde em nosso município”, afirmou Bachiega.

Formandos:

 

7ª Turma de residência médica em clínica médica

Felipe Pacheco de Carvalho

Luiz Gustavo Guilherme

 

5ª turma de residência médica em pediatria

Amanda Fernanda Barroso

Eduarda Fernanda FregoneisMoscardi

Nayara Rubia Tomal

 

4ª turma de residência médica em cirurgia geral

Letícia Trevisan Correa

Luiz Eduardo Santa Rosa

Pesquisa Ipespe mostra Lula isolado na liderança, mas com ligeira recuperação de Bolsonaro

Em um mês, a distância entre Lula e Bolsonaro no primeiro turno diminuiu de 20 para 17 pontos, dentro da margem de erro

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - Pesquisa Ipespe, patrocinada pela XP Investimentos, divulgada nesta sexta-feira (25) mostra o ex-presidente Lula (PT) se mantendo na liderança da corrida presidencial.

Lula tem 43% das intenções de voto contra 26% de Jair Bolsonaro (PL). A diferença entre os dois candidatos favoritos apresentou uma ligeira diminuição em relação ao levantamento do mesmo instituto há cerca de um mês. Em janeiro, Lula tinha 20 pontos percentuais de vantagem. Agora, o petista tem 17 pontos de dianteira.

Depois de Bolsonaro aparecem Sergio Moro (Podemos), com 9%, Ciro Gomes (PDT), com 7%, e João Doria (PSDB), com 3%. 


No segundo turno também houve diminuição na vantagem do ex-presidente sobre Bolsonaro, mas ainda sim a distância é grande. Lula tem 54% das intenções de voto contra 32% do atual chefe do governo. Nenhum candidato supera Lula no segundo turno, de acordo com a pesquisa.


O levantamento, realizado entre os dias 21 e 23 de fevereiro, ouviu 1.000 pessoas por telefone por meio do sistema CATI IPESPE. A margem de erro é 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança de 95,5%. A pesquisa está registrada nos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-05015/2022.




Tropas russas e ucranianas se enfrentam em Kiev, diz NYT

 Combates estariam acontecendo nos arredores da capital

(Foto: Reuters)


247 - O rápido avanço das tropas russas na Ucrânia já levou os militares para os arredores de Kiev, capital da Ucrânia, e diversos combates já são registrados nos limites da cidade nesta sexta-feira (25). Mais cedo, mísseis foram disparados contra diversos alvos da capital ucraniana, que possui cerca de 2,8 milhões de habitantes. A informação é do jornal New York Times

Já a rede árabe Al Jazeera informou que as autoridades locais de Kiev pediram que os moradores do distrito de Obolon, no noroeste da cidade, evitem sair de casa, pois “hostilidades ativas” estão se aproximando.  “Em conexão com a aproximação de hostilidades ativas, os moradores do distrito de Obolon são convidados a não sair”, disse o conselho da cidade em alerta.

Ainda segundo a mídia internacional, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky teria pedido que os moradores da capital preparem coquetéis molotov para enfrentar os soldados russos.

Lavrov diz que Rússia aceita diálogo com a Ucrânia assim que eles depuserem as armas

 Abandonado pelo Ocidente, o presidente da Ucrância manifestou desejo de negociar o fim da guerra com o presidente russo, Vladimir Putin

Sergey Lavrov e Volodymyr Zelensky (Foto: Reuters)

TASS Moscou está pronta para conversar a qualquer momento assim que as Forças Armadas da Ucrânia depuserem suas armas, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em entrevista coletiva após conversas com o vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular de Donetsk (DPR), Sergey Peresada, e o ministro das Relações Exteriores da República Popular de Lugansk (LPR) Vladislav Deinego nesta sexta-feira (24).

"Estamos prontos para conversar a qualquer momento, assim que as Forças Armadas ucranianas responderem ao chamado de nosso presidente, encerrem sua resistência e deponham suas armas. Ninguém planeja atacá-los e oprimi-los, que voltem para suas famílias e dar ao povo ucraniano a chance de decidir seu futuro", destacou Lavrov.

Ao mesmo tempo, ele enfatizou que a Rússia sempre pediu negociações. "Não há escassez de conversas, mas quando as conversas são substituídas por sabotagem flagrante, enquanto a Rússia é acusada de supostamente não implementar os acordos de Minsk, é um descaramento, que é o que alguns de nossos colegas ocidentais são famosos, mas desta vez, apenas ultrapassou todos os limites porque foi acompanhado por uma deterioração contínua da situação da população de língua russa na Ucrânia", enfatizou Lavrov.

"Eu já mencionei o que eles fizeram com a língua russa, a educação em língua russa e a Igreja Ortodoxa Russa. Tente aplicar tudo isso às suas próprias tradições, é isso que eu digo aos nossos colegas ocidentais. entender que é impossível tolerar tais coisas", concluiu o principal diplomata russo.

Em 21 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou o reconhecimento das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Os tratados de amizade, cooperação e assistência mútua foram assinados com seus líderes. Na manhã de quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma operação militar especial com base em um pedido dos chefes das repúblicas do Donbass. O Ministério da Defesa da Rússia informou mais tarde que as Forças Armadas russas não estavam realizando ataques contra cidades ucranianas. O ministério enfatizou que a infraestrutura militar ucraniana estava sendo destruída por armas de precisão e não havia ameaça aos civis.

Bolsonaro desautoriza Mourão a se pronunciar sobre Ucrânia: 'não é de competência dele'

 ‘Na medida do possível, queremos paz’, diz Bolsonaro sobre operação militar da Rússia

(Foto: Reprodução | ABR)

Carta Capital - O presidente Jair Bolsonaro desautorizou nesta quinta-feira 24 o vice-presidente Hamilton Mourão a se pronunciar em nome do governo sobre a crise entre a Rússia e a Ucrânia. Afirmou também que, “na medida do possível, queremos a paz”.

Nesta manhã, Mourão disse a jornalistas  que “o Brasil não está neutro” e “não concorda com uma invasão do território ucraniano”. À noite, em transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro leu uma notícia sobre a declaração de Mourão para, na sequência, criticar o general do Exército.

“O artigo 84 da Constituição diz que quem fala sobre esse assunto é o presidente. E o presidente se chama Jair Messias Bolsonaro. Ponto final. Com todo o respeito a essa pessoa que falou isso, está falando algo que não deve, não é de competência dela”, afirmou Bolsonaro.

Leia a íntegra na Carta Capital.

Veterana jornalista da Globo é retirada do ar após décadas nas telas

 Vinte profissionais também foram demitidos da emissora


Metrópoles Como Será?, apresentado por Sandra Annenberg, deixará a grade da Rede Globo definitivamente a partir do dia 5 de março. Apesar de ainda estar sendo veiculado, a produção do programa foi cancelada em dezembro de 2019. Para o lugar da atração, o canal prepara uma reprise de Globo Repórter.

A informação é do Notícias da TV, que teve uma confirmação da emissora. De acordo com um comunicado, a edição do jornalística, primeira veiculada sexta-feira à noite, será utilizada, também, das 6h às 7h do dia seguinte, antes do É De Casa.

Mesmo que só tenha acontecido em 2022, a saída de Como Será? já era esperada pelos fãs do programa. Comandado por Sandra Annenberg, o programa não tinha uma edição inédita desde 2020, quando as gravações foram encerradas pela Globo, que visava diminuir uma redução dos custos operacionais e de produção em São Paulo.

Como reflexo da decisão do canal dos Marinho, cerca de 20 profissionais foram demitidos do canal, enquanto diversos outros foram realocados para outras atrações. O fato pegou a todos de surpresa, uma vez que já havia sido feita a programação de seus produtores para edições em 2020.

Confira na íntegra o comunicado oficial da Globo, enviado para o Notícia da TV.

“Como anunciado em dezembro de 2019, as gravações do Como Será? foram encerradas e a TV Globo passou a exibir os melhores momentos do programa. A partir do dia 5 de março, o Como Será? sai definitivamente da grade e a TV Globo começa a reprisar a edição do Globo Repórter da véspera nas manhãs de sábado, antes do É de Casa”.



José Dirceu defende a viabilização de uma federação para tirar Bolsonaro do poder

 "Precisamos separar o joio do trigo e nos concentrar em viabilizar a federação", diz o ex-ministro José Dirceu

Ex-ministro José Dirceu (Foto: Lula Marques - Midia Ninja)


247 - O ex-ministro José Dirceu avalia, em artigo publicado no Poder 360, o Brasil vive “um momento histórico que exige das esquerdas e dos que entendem que a democracia e os destinos do Brasil estão em risco –e comungam do mesmo projeto político e de desenvolvimento nacional que nos levou a governar o país– lutar para garantir nossa unidade política em torno da candidatura de Lula”. Segundo ele, o atual momento exige "separar o joio do trigo e nos concentrar em viabilizar a federação".

No texto, o ex-ministro ressalta que “quem impõe a nós alianças com o centro é a correlação de forças e o adversário. Não depende de nós. O que nos resta é fazer todos os esforços e não desistir de, em 1º lugar, unir as esquerdas numa federação e em torno da candidatura de Lula e de um programa de centro-esquerda; e, a partir dela, construir alianças com as demais forças políticas, econômicas e sociais, porque sem organização, mobilização e formação de uma consciência política popular não venceremos e, se vencermos, não governaremos”.

Dirceu avalia que "no nosso campo, nas esquerdas, há forças que se opõem à federação, porque não querem Lula e um programa anti-neoliberal. Precisamos separar o joio do trigo e nos concentrar em viabilizar a federação. Queiramos ou não, esta é hoje a forma de construir nossa unidade, a partir de avaliações políticas concretas, de como manter a autonomia dos partidos, com que quórum para a tomada de decisões, como enfrentar o desafio da escolha de candidatos e políticas, programas, ou mesmo porque correm o risco de perder congressistas.

Estamos vivendo um momento histórico que exige das esquerdas e dos que entendem que a democracia e os destinos do Brasil estão em risco –e comungam do mesmo projeto político e de desenvolvimento nacional que nos levou a governar o país– lutar para garantir nossa unidade política em torno da candidatura de Lula.

Não é pouco recordar que fomos retirados do governo por um golpe parlamentar-judicial-midiático e por uma guerra jurídica que nos conduziu ao governo Bolsonaro de extrema-direita, negacionista, obscurantista, fundamentalista, de desconstrução nacional. Um governo não apenas com vocação autoritária, mas com determinação de sabotar o calendário eleitoral, colocando em dúvida as urnas eletrônicas e que, com certeza, não reconhecerá, se derrotado, o resultado e fará tudo para impedir nossa vitória e nossa posse.

Há consenso no país sobre a gravidade da situação social da maioria de nosso povo trabalhador, dos riscos que nossa nação corre em um mundo em transformação geopolítica e científica, dos impasses de nossa economia e dos desafios de nossa indústria, da necessidade urgente de financiar uma revolução educacional, científica e tecnológica, de uma redistribuição da renda e riqueza.

As esquerdas, apesar da ampla base eleitoral de Lula e mesmo do PT, não são maioria no país e não têm a hegemonia. Só podem contar com o voto e com o nível de organização, consciência política e capacidade de luta dos trabalhadores e dos que as apoiam. Nos últimos anos, sofremos derrotas políticas, eleitorais e sociais sucessivas e mudanças no mundo do trabalho que enfraqueceram nossa capacidade de resistência e luta.

Historicamente, somos alternativa de governo. Temos um legado e a força e liderança de Lula, mas o momento político e histórico exige enfrentar um adversário que recorre à violência e ao ódio, que renega a democracia e que arma seus seguidores, usa e abusa das fake news e busca apoio para impor no país uma ditadura mesmo com ares democráticos como foi a de 1964 que conviveu com eleições e Judiciário e Congresso sem poderes. É bom lembrar que lutamos unidos contra a ditadura militar em frentes amplas e terminamos por derrotá-la não sem antes percorrer caminhos errados e acumular derrotas.

Quem impõe a nós alianças com o centro é a correlação de forças e o adversário. Não depende de nós. O que nos resta é fazer todos os esforços e não desistir de, em 1º lugar, unir as esquerdas numa federação e em torno da candidatura de Lula e de um programa de centro-esquerda; e, a partir dela, construir alianças com as demais forças políticas, econômicas e sociais, porque sem organização, mobilização e formação de uma consciência política popular não venceremos e, se vencermos, não governaremos.

Não se trata apenas de vencer, o que não será fácil. Mas de governar e superar os desafios que, sabemos, começarão com a desfavorável correlação de forças no Congresso, na mídia, no Judiciário, no conflito de interesses sobre como retomar o crescimento e distribuir renda, combater a pobreza e a fome, criar empregos, como superar o neoliberalismo e colocar o Brasil em seu lugar no mundo.

Basta olhar para nosso entorno geopolítico, a América do Sul, e para a Europa para vermos como as forças politicas conservadoras e de direita manietam, desestabilizam e inviabilizam governos progressistas ou de esquerda.

FEDERAÇÃO, UMA NECESSIDADE

No nosso campo, nas esquerdas, há forças que se opõem à federação, porque não querem Lula e um programa anti-neoliberal. Precisamos separar o joio do trigo e nos concentrar em viabilizar a federação. Queiramos ou não, esta é hoje a forma de construir nossa unidade, a partir de avaliações políticas concretas, de como manter a autonomia dos partidos, com que quórum para a tomada de decisões, como enfrentar o desafio da escolha de candidatos e políticas, programas, ou mesmo porque correm o risco de perder congressistas.

Da mesma forma, há divergências sobre a aliança (necessária) com outras forças políticas –algumas das quais se opuseram a nossos governos e mesmo apoiaram o impeachment da presidenta Dilma– e sobre a escolha e indicação de Geraldo Alckmin como vice na chapa com Lula.

O governo Bolsonaro iniciou uma ampla operação de disputa do eleitorado, seja com uma guerra suja ilegal, inclusive com financiamento nas redes e subliminar nas mídias, esta paga com dinheiro público. Um de seus focos, no momento, é no eleitorado descrente com a chamada 3ª via. Usa e abusa da máquina administrativa e do Orçamento público para disputar bases eleitorais no Nordeste e em todo país. Não vacilará em usar da violência e tumultuar o processo e a campanha eleitoral.

O que está em risco, insisto, não é apenas a democracia, mas o próprio processo eleitoral. O que exige de nós todo o esforço possível para alcançar a unidade de todas as forças políticas e sociais dispostas a apoiar Lula e retomar o fio da história interrompido como tantas vezes em nosso Brasil, a última pelo golpe de 2016. Não podemos perder esta oportunidade histórica. Nossa palavra de ordem tem que ser a unidade das esquerdas como base e núcleo político de uma Frente Democrática para derrotar Bolsonaro.

Mais de 120 mil refugiados já cruzaram a fronteira com a Rússia

 Mais da metade dos refugiados da região do Donbass são crianças

(Foto: Inquam Photos/Casian Mitu via REUTERS)

Tass - Mais de 120 mil moradores evacuados das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk já cruzaram a fronteira em direção à Rússia, sendo mais da  metade deles composto por crianças, anunciou o secretário do Conselho Geral do partido Rússia Unida, Andrey Turchak.

"Anteontem voltamos de Rostov-on-Don. A região agora carrega o principal fardo de receber e acomodar refugiados. Até o momento, mais de 120 mil pessoas já cruzaram a fronteira", disse Turchak em uma reunião com o partido regional filiais de assistência aos evacuados de Donbass.

Mais da metade dos 120 mil refugiados das repúblicas são crianças.

"Literalmente, toda a Rússia se juntou para ajudar. Instalações de acomodação temporária para receber refugiados foram criadas em 15 regiões. Colegas, gostaria de agradecer especialmente a todos pelo trabalho que estão fazendo atualmente com sua sede", disse.

Em 18 de fevereiro, os chefes do LPR e do DPR, Leonid Pasechnik e Denis Pushilin, anunciaram a evacuação dos residentes das repúblicas para o território da Rússia, em particular para a região de Rostov, devido à crescente ameaça de hostilidades. Mais tarde, várias outras regiões da Rússia receberam pessoas do Donbass.

Em 21 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou o reconhecimento da soberania da DPR e da LPR. Acordos de amizade, cooperação e assistência mútua foram assinados com seus líderes.

Mísseis atingem Kiev em meio ao avanço russo

 Capital ucraniana foi alvo de mísseis nesta sexta-feira (25), segundo dia da ação militar russa, e muitas pessoas foram abrigadas em túneis e estações de metrô

Criança em balanço em frente a prédio residencial danificado em Kiev após Rússia lançar ataque maciço à capital ucraniana 25/02/2022 
(Foto: REUTERS/Umit Bektas)


Reuters - Os mísseis atingiam a capital ucraniana nesta sexta-feira enquanto as forças russas avançavam e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, suplicou à comunidade internacional que fizesse mais, dizendo que as sanções anunciadas até agora não eram suficientes.

As sirenes de ataque aéreo soaram na cidade de 3 milhões de pessoas, algumas delas abrigadas em estações de metrô, um dia depois que o presidente russo, Vladimir Putin, lançou uma invasão que chocou o mundo.

Autoridades ucranianas disseram que uma aeronave russa havia sido abatida e se chocou contra um edifício em Kiev durante a noite, incendiando-o e ferindo oito pessoas

Um alto funcionário ucraniano disse que as forças russas entrariam em áreas fora da capital mais tarde na sexta-feira e que as tropas ucranianas estavam defendendo posições em quatro frentes, apesar de estarem em desvantagem numérica.

As janelas haviam sido destruídas em um bloco de apartamentos de 10 andares perto do aeroporto principal de Kiev, onde uma cratera de dois metros cheia de escombros mostrava o local atingido por um disparo de artilharia antes do amanhecer. Um policial disse que pessoas foram feridas lá, mas não mortas.

"Como podemos passar por isso no nosso tempo? O que devemos pensar. Putin deveria queimar no inferno junto com toda sua família", disse Oxana Gulenko, enquanto limpava vidros quebrados de seu quarto. Um vizinho, o veterano do Exército soviético Anatoliy Marchenko, 57 anos, não conseguiu encontrar seu gato que havia fugido durante o bombardeio.

"Conheço pessoas lá, eles são meus amigos", disse ele sobre a Rússia. "O que eles precisam de mim? Uma guerra chegou à minha casa e pronto."

Testemunhas disseram que explosões estrondosas podiam ser ouvidas em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia, e sirenes de ataque aéreo soaram sobre Lviv, no oeste. As autoridades relataram fortes combates na cidade de Sumy, no leste do país.

ALVO NÚMERO UM

Dezenas de milhares de pessoas fugiram enquanto explosões e tiros abalaram as grandes cidades. Dezenas de pessoas foram reportadas como mortas. Tropas russas capturaram a antiga usina nuclear de Chernobyl ao norte de Kiev enquanto avançavam sobre a cidade vindas de Belarus.

A agência nuclear da Ucrânia disse que estava registrando aumento dos níveis de radiação na extinta usina.

Zelenskiy disse acreditar que as tropas russas estavam vindo atrás dele, mas prometeu permanecer em Kiev.

A Rússia lançou sua invasão por terra, ar e mar na quinta-feira, após uma declaração de guerra de Putin, no maior ataque a um Estado europeu desde a Segunda Guerra Mundial.

Putin afirma que a Ucrânia é um Estado ilegítimo esculpido fora da Rússia, uma visão que os ucranianos vêem como uma tentativa de apagar sua história de mais de mil anos.

Os objetivos completos do líder russo continuam obscuros. Ele diz que não planeja uma ocupação militar, apenas quer desarmar a Ucrânia e remover seus líderes. Mas não está claro como um líder pró-russo poderia ser instalado sem obter controle sobre grande parte do país. A Rússia não divulgou o nome de tal figura e nenhuma se apresentou.

Depois que Moscou negou durante meses estar planejando uma invasão, a notícia de que Putin havia ordenado uma invasão veio como um choque para os russos acostumados a ver seu governante de 22 anos como um estrategista cuidadoso. Muitos russos têm amigos e familiares na Ucrânia.

A Rússia reprimiu a dissidência interna no último ano, e os principais inimigos políticos de Putin foram presos ou fugiram. A mídia estatal tem caracterizado incessantemente a Ucrânia como uma ameaça. Mas mesmo assim, milhares de russos saíram às ruas para protestar contra a guerra, e centenas foram rapidamente presos.

Uma estrela pop postou um vídeo no Instagram se opondo à guerra, e o chefe de um teatro estatal de Moscou renunciou, dizendo que não aceitaria seu salário de um assassino.

HORRENDO

A Grã-Bretanha disse que o objetivo de Moscou era conquistar toda a Ucrânia, e que seus militares não haviam conseguido atingir seus principais objetivos no primeiro dia porque fracassaram em antecipar a resistência dos ucranianos.

"Ao contrário das grandes pretensões russas --e, de fato, do tipo de visão do presidente Putin de que de alguma forma os ucranianos seriam libertados e se juntariam à sua causa-- ele está completamente errado, e o Exército russo falhou em cumprir, no primeiro dia, seu objetivo principal", disse o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, à Sky.

Os ucranianos estavam circulando uma gravação não verificada na sexta-feira de um navio de guerra russo ordenando a rendição de um posto avançado ucraniano do Mar Negro. Os ucranianos responderam: "Navio de guerra russo, vá se foder". Zelenskiy disse que os 13 guardas foram mortos por um ataque russo e que receberiam honras póstumas.

"Ataques horrendos de foguetes russos contra Kiev", escreveu o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, no Twitter. "A última vez que nossa capital sofreu algo assim foi em 1941, quando foi atacada pela Alemanha nazista."

Uma nação democrática de 44 milhões de pessoas, a Ucrânia votou pela independência na queda da União Soviética e recentemente intensificou os esforços para aderir à aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e à União Européia, aspirações que enfurecem Moscou.

Os países ocidentais anunciaram sanções financeiras a Moscou, vistas como muito mais fortes do que as medidas anteriores, incluindo a colocação de seus bancos em listas negras e a proibição de importação de tecnologia. Entretanto, eles não anunciaram a saída da Rússia do sistema SWIFT para pagamentos bancários internacionais, o que gerou uma forte reação de Kiev, que diz que as medidas mais sérias devem ser tomadas agora.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votará na sexta-feira uma proposta de resolução que condena a invasão e exige a retirada imediata de Moscou, embora a Rússia tenha poder de veto sobre a medida. A China, que assinou um tratado de amizade com a Rússia há três semanas, recusou-se a descrever as ações de Moscou como uma invasão.

A Rússia é um dos maiores produtores de energia do mundo, e tanto ela quanto a Ucrânia estão entre os maiores exportadores de grãos. A guerra e as sanções irão afetar as economias de todo o mundo.

Os preços do petróleo e dos grãos subiram. Os mercados de ações em todo o mundo, muitos dos quais mergulharam na quinta-feira no noticiário da eclosão da guerra, estavam em sua maioria se recuperando nesta sexta-feira.

"O inimigo me marcou como o alvo número um", disse Zelenskiy em uma mensagem de vídeo. "Minha família é o alvo número dois. Eles querem destruir a Ucrânia politicamente, destruindo o chefe de Estado."

Presidente da China telefona para Putin

 Informação foi divulgada pela emissora estatal chinesa CGTN, que não informou o conteúdo da conversa entre os líderes

Presidentes Vladimir Putin e Xi Jinping (Foto: œЋ Xinhua)

247 - O presidente da China, Xi Jinping, telefonou nesta sexta-feira (24) para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que está envolvido no ataque às bases militares ucranianas e que ordenou suas tropas a ocuparem a capital do país, Kiev.

A informação é da emissora estatal chinesa CGTN, que não informou o conteúdo da conversa entre os líderes.

Abandonado pelo Ocidente, Zelensky propõe formalmente diálogo a Putin

 "Vamos sentar à mesa de negociações para impedir as fatalidades humanas", afirmou o presidente ucraniano, dirigindo-se a Putin

Presidentes da Ucrania, Volodimir Zelenski, e da Russia, Vladimir Putin (Foto: Reuters)

247 com RT - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ofereceu nesta sexta-feira (24) um ramo de oliveira ao presidente russo, Vladimir Putin, propondo negociações para cessar a guerra, enquanto os combates continuam em todo o país e os confrontos se aproximam da capital, Kiev. Mais cedo, Zelensky se disse abandonado pelo Ocidente.

"Quero me dirigir novamente ao presidente da Federação Russa. A luta continua por toda a Ucrânia. Vamos sentar à mesa de negociações para impedir as fatalidades humanas", disse Zelensky, após uma declaração do assessor do presidente ucraniano, Mikhail Podolyak, que afirmou que o governo "sempre deixa espaço para negociações", apesar de uma  "invasão em grande escala" pelas tropas russas.

Mais cedo, Podolyak havia declarado que "se as negociações forem possíveis, elas devem ser realizadas", deixando claro que Zelensky e seu governo estavam dispostos a discutir "status de neutralidade" caso Moscou exigisse.

Juntamente com a oferta de negociações com a Rússia, a Ucrânia deu um golpe em países europeus que Zelensky sentiu que não mostraram prontidão "para lutar" com seu país e "ver a Ucrânia na Otan".

Respondendo à oferta do presidente ucraniano, o Kremlin observou que era um passo positivo que as autoridades russas considerariam, enquanto o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, levantou preocupações de que Zelensky não estivesse sendo honesto sobre a disposição de considerar o status de neutralidade.

A declaração vem depois que os combates continuaram durante a noite entre as forças ucranianas e russas depois que Putin ordenou que tropas avançassem com o objetivo expresso de buscar "desmilitarizar" as forças armadas de Zelensky. Membros da União Europeia, Reino Unido, Estados Unidos e Otan condenaram as ações da Rússia como um ataque "não provocado", impondo sanções ao país em retaliação.

Reservas (acumuladas por Lula e Dilma) tornam o Brasil preparado para a crise, aponta o governo Bolsonaro

 "A gente tem mais de US$ 350 bilhões de reserva internacional", diz o secretário do Tesouro, Paulo Valle. Tudo foi acumulado nos governos Lula e Dilma

Dilma Rousseff e Lula (Foto: Cláudio Kbene)

Agência Brasil – O alto volume de reservas internacionais e as poucas dívidas em dólar tornam o Brasil preparado para enfrentar a volatilidade dos mercados financeiros ao conflito entre Rússia e Ucrânia, disse hoje (24) o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle. Segundo o secretário, ainda é cedo para pensar em leilões extraordinários da dívida pública para segurar o mercado.

No fim da tarde desta quinta-feira, a bolsa caía cerca de 1,5%, depois de recuar mais de 2% durante o dia. O dólar comercial, que ontem (23) tinha fechado em R$ 5, estava sendo vendido a R$ 5,10, depois de atingir R$ 5,15 por volta das 15h.

“É importante lembrar a posição em que o Brasil se encontra. Em termos de dívida pública, estamos em situação muito confortável. A gente tem só 5% da dívida em dívida externa e a participação do estrangeiro [na dívida interna] no Brasil é de pouco mais de 10%. A gente tem 100% da necessidade de financiamento de 2022 em caixa. A gente tem mais de US$ 350 bilhões de reserva internacional. O Brasil está bem estruturado para alguma volatilidade internacional”, afirmou Valle.

Quanto a eventuais leilões do colchão da dívida pública, tipo de medida tomada em momentos de turbulência extrema no mercado financeiro, o secretário comentou que o Tesouro só poderá tomar qualquer decisão depois de aguardar como o conflito vai se desenrolar e se haverá impactos em outros países.

“O Tesouro está com o caixa confortável. A gente acompanha o mercado permanentemente. Estamos atentos e tomaremos as medidas que forem necessárias. Mas, neste momento, acho que está cedo e que estamos bem posicionados”, afirmou Valle.

O secretário deu as explicações ao comentar o resultado primário de janeiro. No mês passado, as contas do governo central tiveram superavit primário recorde de R$ 76,5 bilhões.

Com tanques em Kiev, Lavrov diz que Rússia está pronta para "libertar a Ucrânia" e indica que derrubar Zelensky é prioridade

 Ministro das Relações Exteriores da Rússia indica que objetivo da ação militar é derrubar presidente da Ucrânia

Sergey Lavrov (Foto: Kirill Kudryavtsev/Pool via REUTERS)


247 - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse nesta sexta-feira que a ação militar de seu país quer “libertar a Ucrânia da opressão”, deixando claro que é objetivo russo a derrubada do presidente Volodymyr Zelensky. Na madrugada desta sexta, soldados e tanques russos chegaram às portas de Kiev, capital da Ucrânia.

Nesta quinta, segundo a agência Tass, Lavrov disse que a Rússia estará sempre pronta para um diálogo que devolverá tudo à justiça e aos princípios da Carta da ONU.

"Tivemos discussões tensas e detalhadas com nossos colegas americanos e com outros membros da Otan. Esperamos que ainda haja uma chance de retornar ao direito internacional e aos compromissos internacionais. E, considerando que estamos tomando as medidas anunciadas pelo presidente para garantir a segurança do país e do povo russo, nós, sem dúvida, estaremos sempre prontos para um diálogo que devolverá tudo à justiça e aos princípios da Carta da ONU", disse Lavrov em uma reunião com seu colega paquistanês Shah Mahmood Qureshi.

Lavrov apontou que o Ocidente não mostra respeito pelo direito internacional e os países ocidentais estão demonstrando "seu apetite por todo o planeta" com suas estratégias na região do Indo-Pacífico.

"Eles 'assumem a responsabilidade pela segurança global'. A maneira como eles estão avançando com as chamadas estratégias do Indo-Pacífico, sem dúvida, evidencia que eles têm um apetite por todo o planeta", destacou o principal diplomata da Rússia.


Tanques chegam a Kiev e estão a 10 quilômetros do parlamento ucraniano

 Segundo informações do site Newsweek, moradores de Obolon filmaram tropas russas chegando à capital da Ucrânia

(Foto: Reprodução)

247 - Tanques russos chegaram na manhã desta sexta-feira (25) a um distrito localizado na região norte da capital ucraniana, Kiev, de acordo com imagens compartilhadas nas redes sociais. As informações são do Newsweek.

As imagens, aparentemente captadas por moradores em suas casas, mostram veículos passando por Obolon, que fica a cerca de 10 quilômetros ao norte do parlamento de Kiev, no centro da cidade.

O Ministério da Defesa da Ucrânia afirmou que os militares russos se infiltraram no distrito residencial e, pelo Twitter, afirmou que moradores deveriam usar coquetéis molotov se necessário para "neutralizar o ocupante".

Zelensky metralhava o parlamento ucraniano, em vídeo de campanha (assista)

 Comediante que chegou ao poder na Ucrânia surfou na onda da antipolítica depois do golpe de estado de 2014

Volodymyr Zelensky (Foto: Reprodução twitter)


247 – O comediante Volodymyr Zelensky, que se tornou presidente da Ucrânia após uma sucessão de crises depois do golpe de estado de 2014, uma das primeiras "revoluções coloridas" promovidas pelo governo de Barack Obama, chegou ao poder surfando na onda da antipolítica. Num de seus vídeos de campanha, ele simplesmente metralhava todos os parlamentares do País. Na destruição política causada pelo golpe de estado, a Ucrânia também se tornou centro de grupos neonazistas e, não por acaso, o governo russo hoje fala em desnazificar a Ucrânia. Assista ao vídeo de Zelensky: