sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Lavrov diz que Rússia aceita diálogo com a Ucrânia assim que eles depuserem as armas

 Abandonado pelo Ocidente, o presidente da Ucrância manifestou desejo de negociar o fim da guerra com o presidente russo, Vladimir Putin

Sergey Lavrov e Volodymyr Zelensky (Foto: Reuters)

TASS Moscou está pronta para conversar a qualquer momento assim que as Forças Armadas da Ucrânia depuserem suas armas, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em entrevista coletiva após conversas com o vice-ministro das Relações Exteriores da República Popular de Donetsk (DPR), Sergey Peresada, e o ministro das Relações Exteriores da República Popular de Lugansk (LPR) Vladislav Deinego nesta sexta-feira (24).

"Estamos prontos para conversar a qualquer momento, assim que as Forças Armadas ucranianas responderem ao chamado de nosso presidente, encerrem sua resistência e deponham suas armas. Ninguém planeja atacá-los e oprimi-los, que voltem para suas famílias e dar ao povo ucraniano a chance de decidir seu futuro", destacou Lavrov.

Ao mesmo tempo, ele enfatizou que a Rússia sempre pediu negociações. "Não há escassez de conversas, mas quando as conversas são substituídas por sabotagem flagrante, enquanto a Rússia é acusada de supostamente não implementar os acordos de Minsk, é um descaramento, que é o que alguns de nossos colegas ocidentais são famosos, mas desta vez, apenas ultrapassou todos os limites porque foi acompanhado por uma deterioração contínua da situação da população de língua russa na Ucrânia", enfatizou Lavrov.

"Eu já mencionei o que eles fizeram com a língua russa, a educação em língua russa e a Igreja Ortodoxa Russa. Tente aplicar tudo isso às suas próprias tradições, é isso que eu digo aos nossos colegas ocidentais. entender que é impossível tolerar tais coisas", concluiu o principal diplomata russo.

Em 21 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou o reconhecimento das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Os tratados de amizade, cooperação e assistência mútua foram assinados com seus líderes. Na manhã de quinta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma operação militar especial com base em um pedido dos chefes das repúblicas do Donbass. O Ministério da Defesa da Rússia informou mais tarde que as Forças Armadas russas não estavam realizando ataques contra cidades ucranianas. O ministério enfatizou que a infraestrutura militar ucraniana estava sendo destruída por armas de precisão e não havia ameaça aos civis.

Bolsonaro desautoriza Mourão a se pronunciar sobre Ucrânia: 'não é de competência dele'

 ‘Na medida do possível, queremos paz’, diz Bolsonaro sobre operação militar da Rússia

(Foto: Reprodução | ABR)

Carta Capital - O presidente Jair Bolsonaro desautorizou nesta quinta-feira 24 o vice-presidente Hamilton Mourão a se pronunciar em nome do governo sobre a crise entre a Rússia e a Ucrânia. Afirmou também que, “na medida do possível, queremos a paz”.

Nesta manhã, Mourão disse a jornalistas  que “o Brasil não está neutro” e “não concorda com uma invasão do território ucraniano”. À noite, em transmissão ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro leu uma notícia sobre a declaração de Mourão para, na sequência, criticar o general do Exército.

“O artigo 84 da Constituição diz que quem fala sobre esse assunto é o presidente. E o presidente se chama Jair Messias Bolsonaro. Ponto final. Com todo o respeito a essa pessoa que falou isso, está falando algo que não deve, não é de competência dela”, afirmou Bolsonaro.

Leia a íntegra na Carta Capital.

Veterana jornalista da Globo é retirada do ar após décadas nas telas

 Vinte profissionais também foram demitidos da emissora


Metrópoles Como Será?, apresentado por Sandra Annenberg, deixará a grade da Rede Globo definitivamente a partir do dia 5 de março. Apesar de ainda estar sendo veiculado, a produção do programa foi cancelada em dezembro de 2019. Para o lugar da atração, o canal prepara uma reprise de Globo Repórter.

A informação é do Notícias da TV, que teve uma confirmação da emissora. De acordo com um comunicado, a edição do jornalística, primeira veiculada sexta-feira à noite, será utilizada, também, das 6h às 7h do dia seguinte, antes do É De Casa.

Mesmo que só tenha acontecido em 2022, a saída de Como Será? já era esperada pelos fãs do programa. Comandado por Sandra Annenberg, o programa não tinha uma edição inédita desde 2020, quando as gravações foram encerradas pela Globo, que visava diminuir uma redução dos custos operacionais e de produção em São Paulo.

Como reflexo da decisão do canal dos Marinho, cerca de 20 profissionais foram demitidos do canal, enquanto diversos outros foram realocados para outras atrações. O fato pegou a todos de surpresa, uma vez que já havia sido feita a programação de seus produtores para edições em 2020.

Confira na íntegra o comunicado oficial da Globo, enviado para o Notícia da TV.

“Como anunciado em dezembro de 2019, as gravações do Como Será? foram encerradas e a TV Globo passou a exibir os melhores momentos do programa. A partir do dia 5 de março, o Como Será? sai definitivamente da grade e a TV Globo começa a reprisar a edição do Globo Repórter da véspera nas manhãs de sábado, antes do É de Casa”.



José Dirceu defende a viabilização de uma federação para tirar Bolsonaro do poder

 "Precisamos separar o joio do trigo e nos concentrar em viabilizar a federação", diz o ex-ministro José Dirceu

Ex-ministro José Dirceu (Foto: Lula Marques - Midia Ninja)


247 - O ex-ministro José Dirceu avalia, em artigo publicado no Poder 360, o Brasil vive “um momento histórico que exige das esquerdas e dos que entendem que a democracia e os destinos do Brasil estão em risco –e comungam do mesmo projeto político e de desenvolvimento nacional que nos levou a governar o país– lutar para garantir nossa unidade política em torno da candidatura de Lula”. Segundo ele, o atual momento exige "separar o joio do trigo e nos concentrar em viabilizar a federação".

No texto, o ex-ministro ressalta que “quem impõe a nós alianças com o centro é a correlação de forças e o adversário. Não depende de nós. O que nos resta é fazer todos os esforços e não desistir de, em 1º lugar, unir as esquerdas numa federação e em torno da candidatura de Lula e de um programa de centro-esquerda; e, a partir dela, construir alianças com as demais forças políticas, econômicas e sociais, porque sem organização, mobilização e formação de uma consciência política popular não venceremos e, se vencermos, não governaremos”.

Dirceu avalia que "no nosso campo, nas esquerdas, há forças que se opõem à federação, porque não querem Lula e um programa anti-neoliberal. Precisamos separar o joio do trigo e nos concentrar em viabilizar a federação. Queiramos ou não, esta é hoje a forma de construir nossa unidade, a partir de avaliações políticas concretas, de como manter a autonomia dos partidos, com que quórum para a tomada de decisões, como enfrentar o desafio da escolha de candidatos e políticas, programas, ou mesmo porque correm o risco de perder congressistas.

Estamos vivendo um momento histórico que exige das esquerdas e dos que entendem que a democracia e os destinos do Brasil estão em risco –e comungam do mesmo projeto político e de desenvolvimento nacional que nos levou a governar o país– lutar para garantir nossa unidade política em torno da candidatura de Lula.

Não é pouco recordar que fomos retirados do governo por um golpe parlamentar-judicial-midiático e por uma guerra jurídica que nos conduziu ao governo Bolsonaro de extrema-direita, negacionista, obscurantista, fundamentalista, de desconstrução nacional. Um governo não apenas com vocação autoritária, mas com determinação de sabotar o calendário eleitoral, colocando em dúvida as urnas eletrônicas e que, com certeza, não reconhecerá, se derrotado, o resultado e fará tudo para impedir nossa vitória e nossa posse.

Há consenso no país sobre a gravidade da situação social da maioria de nosso povo trabalhador, dos riscos que nossa nação corre em um mundo em transformação geopolítica e científica, dos impasses de nossa economia e dos desafios de nossa indústria, da necessidade urgente de financiar uma revolução educacional, científica e tecnológica, de uma redistribuição da renda e riqueza.

As esquerdas, apesar da ampla base eleitoral de Lula e mesmo do PT, não são maioria no país e não têm a hegemonia. Só podem contar com o voto e com o nível de organização, consciência política e capacidade de luta dos trabalhadores e dos que as apoiam. Nos últimos anos, sofremos derrotas políticas, eleitorais e sociais sucessivas e mudanças no mundo do trabalho que enfraqueceram nossa capacidade de resistência e luta.

Historicamente, somos alternativa de governo. Temos um legado e a força e liderança de Lula, mas o momento político e histórico exige enfrentar um adversário que recorre à violência e ao ódio, que renega a democracia e que arma seus seguidores, usa e abusa das fake news e busca apoio para impor no país uma ditadura mesmo com ares democráticos como foi a de 1964 que conviveu com eleições e Judiciário e Congresso sem poderes. É bom lembrar que lutamos unidos contra a ditadura militar em frentes amplas e terminamos por derrotá-la não sem antes percorrer caminhos errados e acumular derrotas.

Quem impõe a nós alianças com o centro é a correlação de forças e o adversário. Não depende de nós. O que nos resta é fazer todos os esforços e não desistir de, em 1º lugar, unir as esquerdas numa federação e em torno da candidatura de Lula e de um programa de centro-esquerda; e, a partir dela, construir alianças com as demais forças políticas, econômicas e sociais, porque sem organização, mobilização e formação de uma consciência política popular não venceremos e, se vencermos, não governaremos.

Não se trata apenas de vencer, o que não será fácil. Mas de governar e superar os desafios que, sabemos, começarão com a desfavorável correlação de forças no Congresso, na mídia, no Judiciário, no conflito de interesses sobre como retomar o crescimento e distribuir renda, combater a pobreza e a fome, criar empregos, como superar o neoliberalismo e colocar o Brasil em seu lugar no mundo.

Basta olhar para nosso entorno geopolítico, a América do Sul, e para a Europa para vermos como as forças politicas conservadoras e de direita manietam, desestabilizam e inviabilizam governos progressistas ou de esquerda.

FEDERAÇÃO, UMA NECESSIDADE

No nosso campo, nas esquerdas, há forças que se opõem à federação, porque não querem Lula e um programa anti-neoliberal. Precisamos separar o joio do trigo e nos concentrar em viabilizar a federação. Queiramos ou não, esta é hoje a forma de construir nossa unidade, a partir de avaliações políticas concretas, de como manter a autonomia dos partidos, com que quórum para a tomada de decisões, como enfrentar o desafio da escolha de candidatos e políticas, programas, ou mesmo porque correm o risco de perder congressistas.

Da mesma forma, há divergências sobre a aliança (necessária) com outras forças políticas –algumas das quais se opuseram a nossos governos e mesmo apoiaram o impeachment da presidenta Dilma– e sobre a escolha e indicação de Geraldo Alckmin como vice na chapa com Lula.

O governo Bolsonaro iniciou uma ampla operação de disputa do eleitorado, seja com uma guerra suja ilegal, inclusive com financiamento nas redes e subliminar nas mídias, esta paga com dinheiro público. Um de seus focos, no momento, é no eleitorado descrente com a chamada 3ª via. Usa e abusa da máquina administrativa e do Orçamento público para disputar bases eleitorais no Nordeste e em todo país. Não vacilará em usar da violência e tumultuar o processo e a campanha eleitoral.

O que está em risco, insisto, não é apenas a democracia, mas o próprio processo eleitoral. O que exige de nós todo o esforço possível para alcançar a unidade de todas as forças políticas e sociais dispostas a apoiar Lula e retomar o fio da história interrompido como tantas vezes em nosso Brasil, a última pelo golpe de 2016. Não podemos perder esta oportunidade histórica. Nossa palavra de ordem tem que ser a unidade das esquerdas como base e núcleo político de uma Frente Democrática para derrotar Bolsonaro.

Mais de 120 mil refugiados já cruzaram a fronteira com a Rússia

 Mais da metade dos refugiados da região do Donbass são crianças

(Foto: Inquam Photos/Casian Mitu via REUTERS)

Tass - Mais de 120 mil moradores evacuados das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk já cruzaram a fronteira em direção à Rússia, sendo mais da  metade deles composto por crianças, anunciou o secretário do Conselho Geral do partido Rússia Unida, Andrey Turchak.

"Anteontem voltamos de Rostov-on-Don. A região agora carrega o principal fardo de receber e acomodar refugiados. Até o momento, mais de 120 mil pessoas já cruzaram a fronteira", disse Turchak em uma reunião com o partido regional filiais de assistência aos evacuados de Donbass.

Mais da metade dos 120 mil refugiados das repúblicas são crianças.

"Literalmente, toda a Rússia se juntou para ajudar. Instalações de acomodação temporária para receber refugiados foram criadas em 15 regiões. Colegas, gostaria de agradecer especialmente a todos pelo trabalho que estão fazendo atualmente com sua sede", disse.

Em 18 de fevereiro, os chefes do LPR e do DPR, Leonid Pasechnik e Denis Pushilin, anunciaram a evacuação dos residentes das repúblicas para o território da Rússia, em particular para a região de Rostov, devido à crescente ameaça de hostilidades. Mais tarde, várias outras regiões da Rússia receberam pessoas do Donbass.

Em 21 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou o reconhecimento da soberania da DPR e da LPR. Acordos de amizade, cooperação e assistência mútua foram assinados com seus líderes.

Mísseis atingem Kiev em meio ao avanço russo

 Capital ucraniana foi alvo de mísseis nesta sexta-feira (25), segundo dia da ação militar russa, e muitas pessoas foram abrigadas em túneis e estações de metrô

Criança em balanço em frente a prédio residencial danificado em Kiev após Rússia lançar ataque maciço à capital ucraniana 25/02/2022 
(Foto: REUTERS/Umit Bektas)


Reuters - Os mísseis atingiam a capital ucraniana nesta sexta-feira enquanto as forças russas avançavam e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, suplicou à comunidade internacional que fizesse mais, dizendo que as sanções anunciadas até agora não eram suficientes.

As sirenes de ataque aéreo soaram na cidade de 3 milhões de pessoas, algumas delas abrigadas em estações de metrô, um dia depois que o presidente russo, Vladimir Putin, lançou uma invasão que chocou o mundo.

Autoridades ucranianas disseram que uma aeronave russa havia sido abatida e se chocou contra um edifício em Kiev durante a noite, incendiando-o e ferindo oito pessoas

Um alto funcionário ucraniano disse que as forças russas entrariam em áreas fora da capital mais tarde na sexta-feira e que as tropas ucranianas estavam defendendo posições em quatro frentes, apesar de estarem em desvantagem numérica.

As janelas haviam sido destruídas em um bloco de apartamentos de 10 andares perto do aeroporto principal de Kiev, onde uma cratera de dois metros cheia de escombros mostrava o local atingido por um disparo de artilharia antes do amanhecer. Um policial disse que pessoas foram feridas lá, mas não mortas.

"Como podemos passar por isso no nosso tempo? O que devemos pensar. Putin deveria queimar no inferno junto com toda sua família", disse Oxana Gulenko, enquanto limpava vidros quebrados de seu quarto. Um vizinho, o veterano do Exército soviético Anatoliy Marchenko, 57 anos, não conseguiu encontrar seu gato que havia fugido durante o bombardeio.

"Conheço pessoas lá, eles são meus amigos", disse ele sobre a Rússia. "O que eles precisam de mim? Uma guerra chegou à minha casa e pronto."

Testemunhas disseram que explosões estrondosas podiam ser ouvidas em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia, e sirenes de ataque aéreo soaram sobre Lviv, no oeste. As autoridades relataram fortes combates na cidade de Sumy, no leste do país.

ALVO NÚMERO UM

Dezenas de milhares de pessoas fugiram enquanto explosões e tiros abalaram as grandes cidades. Dezenas de pessoas foram reportadas como mortas. Tropas russas capturaram a antiga usina nuclear de Chernobyl ao norte de Kiev enquanto avançavam sobre a cidade vindas de Belarus.

A agência nuclear da Ucrânia disse que estava registrando aumento dos níveis de radiação na extinta usina.

Zelenskiy disse acreditar que as tropas russas estavam vindo atrás dele, mas prometeu permanecer em Kiev.

A Rússia lançou sua invasão por terra, ar e mar na quinta-feira, após uma declaração de guerra de Putin, no maior ataque a um Estado europeu desde a Segunda Guerra Mundial.

Putin afirma que a Ucrânia é um Estado ilegítimo esculpido fora da Rússia, uma visão que os ucranianos vêem como uma tentativa de apagar sua história de mais de mil anos.

Os objetivos completos do líder russo continuam obscuros. Ele diz que não planeja uma ocupação militar, apenas quer desarmar a Ucrânia e remover seus líderes. Mas não está claro como um líder pró-russo poderia ser instalado sem obter controle sobre grande parte do país. A Rússia não divulgou o nome de tal figura e nenhuma se apresentou.

Depois que Moscou negou durante meses estar planejando uma invasão, a notícia de que Putin havia ordenado uma invasão veio como um choque para os russos acostumados a ver seu governante de 22 anos como um estrategista cuidadoso. Muitos russos têm amigos e familiares na Ucrânia.

A Rússia reprimiu a dissidência interna no último ano, e os principais inimigos políticos de Putin foram presos ou fugiram. A mídia estatal tem caracterizado incessantemente a Ucrânia como uma ameaça. Mas mesmo assim, milhares de russos saíram às ruas para protestar contra a guerra, e centenas foram rapidamente presos.

Uma estrela pop postou um vídeo no Instagram se opondo à guerra, e o chefe de um teatro estatal de Moscou renunciou, dizendo que não aceitaria seu salário de um assassino.

HORRENDO

A Grã-Bretanha disse que o objetivo de Moscou era conquistar toda a Ucrânia, e que seus militares não haviam conseguido atingir seus principais objetivos no primeiro dia porque fracassaram em antecipar a resistência dos ucranianos.

"Ao contrário das grandes pretensões russas --e, de fato, do tipo de visão do presidente Putin de que de alguma forma os ucranianos seriam libertados e se juntariam à sua causa-- ele está completamente errado, e o Exército russo falhou em cumprir, no primeiro dia, seu objetivo principal", disse o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, à Sky.

Os ucranianos estavam circulando uma gravação não verificada na sexta-feira de um navio de guerra russo ordenando a rendição de um posto avançado ucraniano do Mar Negro. Os ucranianos responderam: "Navio de guerra russo, vá se foder". Zelenskiy disse que os 13 guardas foram mortos por um ataque russo e que receberiam honras póstumas.

"Ataques horrendos de foguetes russos contra Kiev", escreveu o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, no Twitter. "A última vez que nossa capital sofreu algo assim foi em 1941, quando foi atacada pela Alemanha nazista."

Uma nação democrática de 44 milhões de pessoas, a Ucrânia votou pela independência na queda da União Soviética e recentemente intensificou os esforços para aderir à aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e à União Européia, aspirações que enfurecem Moscou.

Os países ocidentais anunciaram sanções financeiras a Moscou, vistas como muito mais fortes do que as medidas anteriores, incluindo a colocação de seus bancos em listas negras e a proibição de importação de tecnologia. Entretanto, eles não anunciaram a saída da Rússia do sistema SWIFT para pagamentos bancários internacionais, o que gerou uma forte reação de Kiev, que diz que as medidas mais sérias devem ser tomadas agora.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) votará na sexta-feira uma proposta de resolução que condena a invasão e exige a retirada imediata de Moscou, embora a Rússia tenha poder de veto sobre a medida. A China, que assinou um tratado de amizade com a Rússia há três semanas, recusou-se a descrever as ações de Moscou como uma invasão.

A Rússia é um dos maiores produtores de energia do mundo, e tanto ela quanto a Ucrânia estão entre os maiores exportadores de grãos. A guerra e as sanções irão afetar as economias de todo o mundo.

Os preços do petróleo e dos grãos subiram. Os mercados de ações em todo o mundo, muitos dos quais mergulharam na quinta-feira no noticiário da eclosão da guerra, estavam em sua maioria se recuperando nesta sexta-feira.

"O inimigo me marcou como o alvo número um", disse Zelenskiy em uma mensagem de vídeo. "Minha família é o alvo número dois. Eles querem destruir a Ucrânia politicamente, destruindo o chefe de Estado."

Presidente da China telefona para Putin

 Informação foi divulgada pela emissora estatal chinesa CGTN, que não informou o conteúdo da conversa entre os líderes

Presidentes Vladimir Putin e Xi Jinping (Foto: œЋ Xinhua)

247 - O presidente da China, Xi Jinping, telefonou nesta sexta-feira (24) para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que está envolvido no ataque às bases militares ucranianas e que ordenou suas tropas a ocuparem a capital do país, Kiev.

A informação é da emissora estatal chinesa CGTN, que não informou o conteúdo da conversa entre os líderes.

Abandonado pelo Ocidente, Zelensky propõe formalmente diálogo a Putin

 "Vamos sentar à mesa de negociações para impedir as fatalidades humanas", afirmou o presidente ucraniano, dirigindo-se a Putin

Presidentes da Ucrania, Volodimir Zelenski, e da Russia, Vladimir Putin (Foto: Reuters)

247 com RT - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ofereceu nesta sexta-feira (24) um ramo de oliveira ao presidente russo, Vladimir Putin, propondo negociações para cessar a guerra, enquanto os combates continuam em todo o país e os confrontos se aproximam da capital, Kiev. Mais cedo, Zelensky se disse abandonado pelo Ocidente.

"Quero me dirigir novamente ao presidente da Federação Russa. A luta continua por toda a Ucrânia. Vamos sentar à mesa de negociações para impedir as fatalidades humanas", disse Zelensky, após uma declaração do assessor do presidente ucraniano, Mikhail Podolyak, que afirmou que o governo "sempre deixa espaço para negociações", apesar de uma  "invasão em grande escala" pelas tropas russas.

Mais cedo, Podolyak havia declarado que "se as negociações forem possíveis, elas devem ser realizadas", deixando claro que Zelensky e seu governo estavam dispostos a discutir "status de neutralidade" caso Moscou exigisse.

Juntamente com a oferta de negociações com a Rússia, a Ucrânia deu um golpe em países europeus que Zelensky sentiu que não mostraram prontidão "para lutar" com seu país e "ver a Ucrânia na Otan".

Respondendo à oferta do presidente ucraniano, o Kremlin observou que era um passo positivo que as autoridades russas considerariam, enquanto o ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, levantou preocupações de que Zelensky não estivesse sendo honesto sobre a disposição de considerar o status de neutralidade.

A declaração vem depois que os combates continuaram durante a noite entre as forças ucranianas e russas depois que Putin ordenou que tropas avançassem com o objetivo expresso de buscar "desmilitarizar" as forças armadas de Zelensky. Membros da União Europeia, Reino Unido, Estados Unidos e Otan condenaram as ações da Rússia como um ataque "não provocado", impondo sanções ao país em retaliação.

Reservas (acumuladas por Lula e Dilma) tornam o Brasil preparado para a crise, aponta o governo Bolsonaro

 "A gente tem mais de US$ 350 bilhões de reserva internacional", diz o secretário do Tesouro, Paulo Valle. Tudo foi acumulado nos governos Lula e Dilma

Dilma Rousseff e Lula (Foto: Cláudio Kbene)

Agência Brasil – O alto volume de reservas internacionais e as poucas dívidas em dólar tornam o Brasil preparado para enfrentar a volatilidade dos mercados financeiros ao conflito entre Rússia e Ucrânia, disse hoje (24) o secretário do Tesouro Nacional, Paulo Valle. Segundo o secretário, ainda é cedo para pensar em leilões extraordinários da dívida pública para segurar o mercado.

No fim da tarde desta quinta-feira, a bolsa caía cerca de 1,5%, depois de recuar mais de 2% durante o dia. O dólar comercial, que ontem (23) tinha fechado em R$ 5, estava sendo vendido a R$ 5,10, depois de atingir R$ 5,15 por volta das 15h.

“É importante lembrar a posição em que o Brasil se encontra. Em termos de dívida pública, estamos em situação muito confortável. A gente tem só 5% da dívida em dívida externa e a participação do estrangeiro [na dívida interna] no Brasil é de pouco mais de 10%. A gente tem 100% da necessidade de financiamento de 2022 em caixa. A gente tem mais de US$ 350 bilhões de reserva internacional. O Brasil está bem estruturado para alguma volatilidade internacional”, afirmou Valle.

Quanto a eventuais leilões do colchão da dívida pública, tipo de medida tomada em momentos de turbulência extrema no mercado financeiro, o secretário comentou que o Tesouro só poderá tomar qualquer decisão depois de aguardar como o conflito vai se desenrolar e se haverá impactos em outros países.

“O Tesouro está com o caixa confortável. A gente acompanha o mercado permanentemente. Estamos atentos e tomaremos as medidas que forem necessárias. Mas, neste momento, acho que está cedo e que estamos bem posicionados”, afirmou Valle.

O secretário deu as explicações ao comentar o resultado primário de janeiro. No mês passado, as contas do governo central tiveram superavit primário recorde de R$ 76,5 bilhões.

Com tanques em Kiev, Lavrov diz que Rússia está pronta para "libertar a Ucrânia" e indica que derrubar Zelensky é prioridade

 Ministro das Relações Exteriores da Rússia indica que objetivo da ação militar é derrubar presidente da Ucrânia

Sergey Lavrov (Foto: Kirill Kudryavtsev/Pool via REUTERS)


247 - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse nesta sexta-feira que a ação militar de seu país quer “libertar a Ucrânia da opressão”, deixando claro que é objetivo russo a derrubada do presidente Volodymyr Zelensky. Na madrugada desta sexta, soldados e tanques russos chegaram às portas de Kiev, capital da Ucrânia.

Nesta quinta, segundo a agência Tass, Lavrov disse que a Rússia estará sempre pronta para um diálogo que devolverá tudo à justiça e aos princípios da Carta da ONU.

"Tivemos discussões tensas e detalhadas com nossos colegas americanos e com outros membros da Otan. Esperamos que ainda haja uma chance de retornar ao direito internacional e aos compromissos internacionais. E, considerando que estamos tomando as medidas anunciadas pelo presidente para garantir a segurança do país e do povo russo, nós, sem dúvida, estaremos sempre prontos para um diálogo que devolverá tudo à justiça e aos princípios da Carta da ONU", disse Lavrov em uma reunião com seu colega paquistanês Shah Mahmood Qureshi.

Lavrov apontou que o Ocidente não mostra respeito pelo direito internacional e os países ocidentais estão demonstrando "seu apetite por todo o planeta" com suas estratégias na região do Indo-Pacífico.

"Eles 'assumem a responsabilidade pela segurança global'. A maneira como eles estão avançando com as chamadas estratégias do Indo-Pacífico, sem dúvida, evidencia que eles têm um apetite por todo o planeta", destacou o principal diplomata da Rússia.


Tanques chegam a Kiev e estão a 10 quilômetros do parlamento ucraniano

 Segundo informações do site Newsweek, moradores de Obolon filmaram tropas russas chegando à capital da Ucrânia

(Foto: Reprodução)

247 - Tanques russos chegaram na manhã desta sexta-feira (25) a um distrito localizado na região norte da capital ucraniana, Kiev, de acordo com imagens compartilhadas nas redes sociais. As informações são do Newsweek.

As imagens, aparentemente captadas por moradores em suas casas, mostram veículos passando por Obolon, que fica a cerca de 10 quilômetros ao norte do parlamento de Kiev, no centro da cidade.

O Ministério da Defesa da Ucrânia afirmou que os militares russos se infiltraram no distrito residencial e, pelo Twitter, afirmou que moradores deveriam usar coquetéis molotov se necessário para "neutralizar o ocupante".

Zelensky metralhava o parlamento ucraniano, em vídeo de campanha (assista)

 Comediante que chegou ao poder na Ucrânia surfou na onda da antipolítica depois do golpe de estado de 2014

Volodymyr Zelensky (Foto: Reprodução twitter)


247 – O comediante Volodymyr Zelensky, que se tornou presidente da Ucrânia após uma sucessão de crises depois do golpe de estado de 2014, uma das primeiras "revoluções coloridas" promovidas pelo governo de Barack Obama, chegou ao poder surfando na onda da antipolítica. Num de seus vídeos de campanha, ele simplesmente metralhava todos os parlamentares do País. Na destruição política causada pelo golpe de estado, a Ucrânia também se tornou centro de grupos neonazistas e, não por acaso, o governo russo hoje fala em desnazificar a Ucrânia. Assista ao vídeo de Zelensky:


Congresso dos EUA quer expulsar Rússia do Conselho de Segurança da ONU

 Norte-americanos afirmam que a ação militar russa na Ucrânia "contraria as responsabilidades de um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU"

Joe Biden e Vladimir Putin (Foto: Reuters)

247 com RT - Uma resolução proposta pelo Congresso dos EUA pede que a Rússia seja expulsa do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) após sua ofensiva na Ucrânia. A ligação está sendo amplamente discutida por membros de ambos os partidos políticos, informou o portal de notícias políticas Axios na noite de quinta-feira (24). 

De acordo com a Axios, a resolução proposta na quinta-feira instou a ONU a "tomar medidas processuais imediatas" e alterar o artigo 23 de sua carta, que define a estrutura do Conselho de Segurança para remover a Rússia como membro permanente.

A resolução condena a operação militar russa na Ucrânia e seu reconhecimento das regiões separatistas no Donbass, afirmando que essas ações “representam uma ameaça direta à paz e segurança internacionais” e “contrariam suas responsabilidades e obrigações como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

A resolução foi proposta pela republicana Claudia Tenney, membro do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, em coordenação com um democrata da Câmara.

"É obviamente um grande esforço para expulsar a Rússia”, disse Nick Stewart, chefe de gabinete da Tenney, conforme citado pela Axios. "Mas é uma ferramenta diplomática que temos para aumentar a pressão e aumentar o isolamento".

De acordo com Stewart, a resolução estava sendo aprovada para todos os membros da Câmara de ambos os partidos. Vários membros apoiaram a ideia, incluindo Ann Wagner, vice-membro do Comitê de Relações Exteriores, e Don Bacon, membro do Comitê de Serviços Armados da Câmara, ambos membros do Partido Republicano.

Os especialistas da Axios estimam que esta resolução tem poucas chances de ser aprovada, já que a Carta da ONU exige a aprovação de todos os membros permanentes do Conselho de Segurança para adotar quaisquer emendas, e a Rússia poderia bloquear qualquer medida.

O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou nesta quinta-feira uma "operação militar especial" com o objetivo de buscar a desmilitarização e a "desnazificação" da Ucrânia. A decisão veio dias depois que a Rússia reconheceu a independência das Repúblicas Populares separatistas de Donetsk (DPR) e Lugansk (LPR) no Donbass. 

Ucrânia, Estados Unidos, Canadá, Otan e União Europeia, bem como outros membros da comunidade internacional, acusaram a Rússia de invadir o país e introduziram sanções contra indústrias e funcionários do governo russos.

Zelensky acusa Otan de abandonar a Ucrânia no enfrentamento a Moscou: “fomos deixados sozinhos”

 “Quem está pronto para ir à guerra por nós? Sinceramente, não vejo ninguém”, declarou o presidente ucraniano

Volodymyr Zelensky (Foto: Reprodução/Facebook/Volodymyr Zelensky)

RT - Acusando o Ocidente de deixar a Ucrânia para enfrentar Moscou sozinho, o presidente Volodymyr Zelensky disse na sexta-feira que não tem medo de negociar o fim da "invasão" russa, mas precisa de garantias de segurança para fazê-lo.

Falando nas primeiras horas da manhã de Kiev, Zelensky disse que procurou “parceiros” no Ocidente para lhes dizer que o destino da Ucrânia estava em jogo.

"Eu perguntei a eles - você está conosco?", disse Zelenski. “Eles responderam que estão conosco, mas não querem nos levar para a aliança. Perguntei a 27 líderes da Europa, se a Ucrânia estará na OTAN, perguntei a eles diretamente – todos estão com medo e não responderam”.

“Fomos deixados sozinhos. Quem está pronto para ir à guerra por nós? Sinceramente, não vejo ninguém. Quem está disposto a dar à Ucrânia garantias de adesão à OTAN? Honestamente, todo mundo está com medo”, acrescentou o presidente ucraniano.

A Rússia enviou tropas para a Ucrânia na quinta-feira, com o presidente Vladimir Putin declarando uma operação militar especial para “desmilitarizar e desnazificar” a Ucrânia. Desde então, Moscou disse a Kiev que consideraria negociar com o governo Zelensky se concordar em discutir o status neutro do país, entre outras coisas.

Em um discurso na sexta-feira, Zelensky disse que está aberto a falar sobre o potencial status neutro da Ucrânia, mas insistiu que seu país precisa de garantias de terceiros.

“Não temos medo da Rússia, não temos medo de conversar com a Rússia, falar sobre tudo: garantias de segurança para nosso país e um status neutro. Mas não estamos na OTAN agora – que garantias de segurança teremos? Quais países vão dar a eles?”, disse, antes de acrescentar que deve haver negociações que possam pôr fim à ofensiva militar russa.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na quinta-feira que "status neutro e rejeição de hospedar sistemas de armas [ofensivos]" são "linhas vermelhas" de Putin para a Ucrânia e que a bola estava agora no campo de Kiev.


Refugiados ucranianos começam a chegar à Europa Central

 Polônia, na fronteira Oeste da Ucrânia, é um dos principais destinos

Refugiados ucranianos (Foto: Reuters)

Reuters – Milhares de ucranianos fugindo da guerra com a Rússia começaram a chegar a países vizinhos da Europa Central, nesta quinta-feira (24), e a região se prepara para muitos mais, estabelecendo pontos de recepção e enviando tropas às fronteiras para prestar assistência.

Os países do flanco leste da União Europeia já fizeram parte do Pacto de Varsóvia liderado por Moscou, mas agora são membros da Otan. Entre eles, Polônia, Hungria, Eslováquia e Romênia compartilham fronteiras terrestres com a Ucrânia.

A Rússia realizou uma invasão da Ucrânia por terra, ar e mar, no maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Isso alimentou temores de uma enxurrada de refugiados fugindo da Ucrânia, uma nação de 44 milhões de pessoas.

Na geralmente tranquila passagem de fronteira em Medyka, no sul da Polônia, dezenas chegaram da Ucrânia a pé na manhã de quinta-feira, carregando bagagem. Uma fila de carros à espera de passagem aumentou ao longo do dia.

Uma polonesa, Olena Bogucka, de 39 anos, disse que estava esperando há quatro horas enquanto seu marido e filho ucranianos estavam presos do outro lado.

"Você não pode passar", disse. "Não consigo falar com eles pelo telefone... não sei como tirar meu filho de lá... não sei o que fazer."

Para facilitar as travessias de fronteira, a Polônia suspendeu as regras de quarentena na quinta-feira para pessoas que chegam de fora da UE sem um teste de Covid-19 negativo certificado em laboratório.

A Polônia abriga a maior comunidade ucraniana da região, com cerca de 1 milhão, e é o país da UE mais fácil de chegar a partir de Kiev.

Filha de Raul Seixas detona Ed Motta após cantor atacar memória de seu pai

 "Foi um merd*!", disse Motta sobre Raul Seixas


247 - Scarlet Seixas, filha de Raul Seixas (1945-1989), se pronunciou após o pai ser detonado por Ed Motta. Durante uma live em suas redes sociais, o cantor acabou esculachando o saudoso artista, ao citar o músico e sua suposta relação controversa com a gravadora. Motta não poupou palavras para criticar o falecido artista e, segundo o cantor, era Paulo Coelho o responsável por compor canções que fizeram muito sucesso na voz de Raul Seixas. A reportagem é do portal Na Telinha.

Scarlet abriu seu coração ao defender o pai das acusações. "Artistas de jazz precisam ser embaixadores dessa música às vezes incompreendida. É sempre muito personalizado e tudo sobre quem é o músico. Raul adorava e apreciava jazz – simplesmente não era sua forma de expressão. Há um lugar para todos os artistas na mesa de banquete da música. Não vejo Ed Motta nesta mesa, pois a escolha dele é degradar. Alguns dos maiores artistas A história me faz questionar sua autenticidade", disse em entrevista para o Portal N10.

Durante live, Ed Motta detonou Seixas. "Raul Seixas tem uma falha de caráter terrível na vida dele. Ele foi funcionário de gravadora, ou seja, ele trabalhou contra os colegas. Não tenho medo nenhum de falar contra Raul Seixas, era um put* de uma merd*, ruim para caralh* musicalmente, ruim para caralh* de tudo. Quem fazia o que ele tinha de mais brilhante, que era o texto, era o Paulo Coelho, então esse cara era um idiota. Era um funcionariozinho de gravadora gravando uns discos de merda", disse Motta, que no vídeo aparece bebendo vinho.

"Desqualificado musicalmente... O cara era um merd* completo, uma porcaria como músico, como tudo. O cara não servia para limpar o chão que se bota a guitarra em cima, um idiota completo. Não pense que estou falando isso porque bebi vinho, bebi bem pouco, estou supersuave, estou superchapa branca, meu coração está doce. Se eu não tivesse bebido vinho, minha opinião seria bem mais ácida", afirmou Ed Motta, que já se envolveu

Randolfe quer reaproximar Lula e Marina Silva e diz que isto é um sonho do movimento "Lula no Primeiro Turno"

 Convidado por Lula para integrar a coordenação de sua campanha, Randolfe diz que vai tentar mediar uma conversa do petista com Marina nos próximos dias

Marina Silva e Randolfe Rodrigues (Foto: Adriano Machado/Reuters | Waldemir Barreto/Agência Senado)


247 - Uma das prioridades do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que entrou na coordenação da pré-campanha de Lula, é reaproximar o ex-presidente de Marina Silva (Rede-AC). Ele pretende mediar uma conversa entre os dois nas próximas semanas.

A Rede deve formar uma federação com o PSOL, e apoiar Lula já no primeiro turno. Marina, no entanto, não mostra a mesma disposição. 

Mesmo assim, Randolfe acha importante que ela e o ex-presidente dialoguem, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

"A aproximação de Marina é um sonho acalentado por mim, pelo [ex-senador] Cristovam Buarque, pelo [ex-deputado federal] Maurício Rands, pelo [ambientalista] Pedro Ivo, pela [empresária] Rosângela Lyra, por todos", diz Randolfe, citando os coordenadores do movimento "Lula no Primeiro Turno".