domingo, 20 de fevereiro de 2022

Em manifesto, Grupo Prerrogativas defende eleição de Lula no primeiro turno

 O manifesto é articulado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)

Senador Randolfe Rodrigues e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABr | Stuckert)

Rede Brasil Atual - O Grupo Prerrogativas, que reúne advogados, juristas e profissionais do Direito, lançou neste sábado (19) um manifesto pele eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno das eleições deste ano.

O manifesto é articulado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que participou de live do jornalista Gustavo Conde, transmitida na TVT, para o lançamento do manifesto. Randolfe disse que diante da situação do país com o governo Bolsonaro é preciso haver uma ampla unidade democrática para enfrentar o risco de reeleição de um governo identificado com o fascismo.a

“A natureza do fascismo é o culto da morte”, disse Randolfe. Ele defendeu que resolver a eleição no primeiro turno pode evitar ações violentas de grupos radicais que apoiam Bolsonaro em um eventual segundo turno. “A chaga do bolsonarismo representa as entranhas de um passado de autoritarismo, discriminação contra os mais pobres, elitismo, tudo isso está retratado no bolsonarismo”, disse o senador.

Randolfe também informou que no dia 15 de março haverá um evento em São Paulo para a apresentação do manifesto à sociedade brasileira. O local do evento ainda não foi definido.

A live contou também com as participações de dois nomes que já foram críticos aos governos de Lula e Dilma Rousseff – o ex-senador Cristovam Buarque e a empresária Rosângela Lyra, ex-CEO da Dior que militou no movimento Vem Pra Rua e coletou assinaturas para uma iniciativa patrocinada por procuradores da Operação Lava Jato com medidas anticorrupção.  

Hildegard Angel avisa que Luiza Trajano pode disputar a presidência

 "Luiza, apesar de não querer participar de política, é um animal político", afirmou a jornalista

Empresária Luiza Trajano e a Jornalista Hildegard Angel (Foto: Reprodução)

247 - A jornalista Hildegard Angel informou no Twitter que a empresária LuizaTrajano, dona da Magazine Luiza, pode disputar a presidência da República este ano.  

"Luiza, apesar de não querer participar de política, é um animal político. Suas repetidas negativas, qdo perguntada pela mídia se aceitaria ser vice de Lula, me levaram até a pensar que lançaria candidatura própria em cabeça de chapa, num dos mtos partidos", escreveu a jornalista na rede social.

Haddad: o choque de credibilidade que vai religar o Brasil e trazer de volta investimentos, empregos e renda se chama Lula

 Candidato do PT ao governo de São Paulo, favorito na disputa estadual, revela pontos da construção do programa do ex-presidente para a disputa à Presidência


247 – Candidato favorito na disputa pelo governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), ex-prefeito paulistano e ex-ministro da Educação, sintetizou e explicitou à TV 247, durante o programa Sua Excelência, O Fato exibido ao vivo na última 3ª feira, 15 de fevereiro, a principal razão de lideranças mundiais e o mercado financeiro internacional terem começado a dar sinais de tranquilidade e de retorno de investimentos para o Brasil depois das eleições presidenciais deste ano: “porque o Lula está na frente, porque o Lula foi o maior presidente da História e é um dos maiores estadistas vivos no mundo. E porque todo mundo sabe que Lula é democrata, que sabe gerar empregos, que sabe conduzir a economia do País, que é amigo do Meio Ambiente e dos Direitos Humanos”. 

Um link com a íntegra do programa está disponível no final deste texto.

Na última 6ª feira, 18 de fevereiro, a empresa Ipespe divulgou pesquisa de intenções de voto no estado de São Paulo. Com 38% de intenções de voto, Fernando Haddad é o líder na disputa estadual em todos os cenários plausíveis, ou seja, sempre que o ex-governador Geraldo Alckmin é excluído das cartelas de entrevista com os eleitores. Alckmin está a um passo de ser formalizado como companheiro de chapa de Lula, como vice-presidente, na tentativa do petista de chegar à Presidência para um 3º mandato.

“O Lula vem com oito anos de experiência como o maior presidente da História do País e um dos maiores estadistas vivos. O Lula é recebido como Chefe de Estado… o Lula recebeu em Curitiba mais personalidades, em 580 dias,  do que o Bolsonaro em três anos no Palácio do Planalto. Essa é a real”, disse Haddad aos jornalistas Luís Costa Pinto e Eumano Silva. “Em 580 dias, em Curitiba, Lula recebeu gente mais importante do que o Bolsonaro no governo inteiro dele”, contabiliza o candidato do PT ao governo paulista e um dos interlocutores mais próximos do ex-presidente na condução das discussões em torno do programa de governo para o País. “Então, nós estamos falando de uma personalidade que pode catalisar um processo… aquilo que levaria cinco anos para acontecer, o Lula pode fazer acontecer em três anos. Ou pode fazer acontecer em dois anos… porque o choque de credibilidade que ele traz para os nossos parceiros internacionais é um choque imediato”. 

Retorno de investimentos estrangeiros se dará pela força gravitacional da personalidade e da credibilidade de Lula

“O investidor estrangeiro já está dizendo que no ano que vem volta para o Brasil. Já está prevendo a vitória do Lula e já está dizendo que no ano que vem volta para o Brasil, para gerar emprego e renda”, seguiu Fernando Haddad em seu raciocínio. “Eu acredito que nós vamos ter um alento com a eleição do Lula. Eu espero que a gente aproveite a chamada ‘Lua de Mel’, na qual virão recursos e tal, para fazer as mudanças estruturais necessárias para que isso tenha sustentabilidade no tempo. O Lula é a única pessoa que tem condições de fazer isso em pouco tempo”.

Para o ex-ministro da Educação e ex-prefeito da capital paulista, a personalidade do ex-presidente é não só a única, como também a ideal para liderar o processo de reconstrução do País depois dos trágicos “anos Bolsonaro”. “Não existe outro brasileiro, capaz de passar essa credibilidade para o mundo, no tempo em que o Lula consegue fazer. O Bolsonaro, nem vou dizer: o Bolsonaro está totalmente queimado no mundo. Mas, qualquer outra pessoa no lugar do Lula, levaria tempo para se apresentar”, crê ele. E prossegue, ao longo do bate-papo no programa: “O Macron ia falar ‘quem é esse cara’? O Biden ia falar ‘quem é esse cara’? O Scholz ia falar ‘quem é esse cara’? O Lula todo mundo conhece… Todo mundo sabe como governa. Todo mundo sabe que é um democrata,  que é responsável, que sabe tocar a economia, que sabe gerar emprego. Todo mundo sabe que Lula é um amigo do Meio Ambiente. Todo mundo sabe que é um amigo dos Direitos Humanos”. Concluindo esse tópico do Sua Excelência, O Fato, sacramentou: “esse choque é que precisamos e que vai fazer diferença: A volta do Lula é extremamente importante”.

Em novo governo do PT, Meio Ambiente, Educação e Cultura como eixos para religar a economia e gerar emprego e renda


Fernando Haddad criticou duramente o que chama de “debacle” na Educação brasileira sob Jair Bolsonaro, sobretudo nos indicadores do ensino básico. "Nós estávamos vivendo um momento de 15 anos de melhora da qualidade da educação, do ensino básico, no Brasil. Ininterruptamente. Desde que eu lancei o Plano de Desenvolvimento da Educação, o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) aumentou. Em algumas etapas, mais do que o previsto. Em algumas etapas, menos do que o previsto. Mas aumentou em todas as etapas da Educação Básica”, explicou, a fim de contextualizar o quadro devastador que mostraria em seguida. “Nós podemos ter agora, pela primeira vez em 15 anos, uma debacle. Uma catástrofe na qualidade da educação”, disse o ex-ministro e ex-prefeito.

Em seguida, desenhou as críticas: “O governo Bolsonaro não fez absolutamente nada para melhorar a qualidade da educação, muito pelo contrário. Ele levou água para o moinho da pandemia”, disse. “Foi esse o resultado do negacionismo dele, e com a estupidez de vários ministros que passaram pelo Ministério da Saúde”, explicou, dizendo que o negacionismo e a má gestão da pandemia por coronavírus Covid-19 impactaram diretamente o desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes brasileiros. “A primeira coisa que nós temos de entender é que vai ser preciso fazer um amplo programa, que vai ser de médio prazo, que vai demorar alguns anos, para dar às crianças que foram vítimas da irresponsabilidade desse governo, as melhores condições de se atualizar, de se recuperar e de projetar para o futuro”. 

De acordo com Haddad, este é o centro da ação para a Educação já entregue ao candidato do PT à Presidência. “Já apresentamos para o ex-presidente Lula, no âmbito da Fundação Perseu Abramo, o que será esse plano de ação, esse plano de recolocar a Educação no trilho que o Plano de Desenvolvimento da Educação criou para o País”, afirmou. “Vamos ter, aí, um prejuízo que se estima em um ponto do IDEB, isso dá mais ou menos sete ou oito anos de atraso. E tudo provocado pela irresponsabilidade do governo Bolsonaro”.

Atrelado à restauração imediata da engrenagem que fazia funcionar (e avançar) a Educação, virão os eixos de Meio Ambiente, Cultura e Habitação. “A questão do Meio Ambiente, vamos combinar com a da economia”, revelou no programa, dando pistas de como será a proposta de programa de governo de Lula. “Queremos fazer do Meio Ambiente uma geração de emprego e renda no Brasil. Isso vai ser muito forte. Queremos fazer da Cultura uma fronteira da geração de emprego e renda”, disse. 

“A construção civil, será também uma fronteira da geração de emprego e renda. Vamos combinar essas áreas para fazer um plano de recuperação do emprego e da renda no nosso País”, explicou ainda Haddad durante o programa. “Nós achamos que essas três áreas são fortemente intensivas em mão-de-obra. Então, vamos poder gerar empregos porque são investimentos que requerem mão-de-obra intensamente, e de todo tipo de qualidade, de qualificação. Desde a menos qualificada até a mão-de-obra de ponta”, asseverou. Para ele, a possibilidade de gerar empregos a partir destas ações é muito grande. “Desde técnicos e especialistas em áreas de fronteira”, sublinhou. “Com Meio Ambiente, Construção Civil e Cultura, nós vamos dar um grande impulso para o desenvolvimento sustentável no Brasil com geração de emprego e renda no curto prazo”, seguiu falando. 

Ampliação da miséria e do desalento preocupam


Fernando Haddad falou, ainda, do estado crítico das carências sociais no País, no estado de São Paulo e na capital paulista em especial. “A população em situação de rua triplicou no Brasil. Aqui em São Paulo, se as pessoas forem ao centro de São Paulo, verão uma cidade completamente abandonada à própria sorte”, disse. “E nós estamos falando de famílias. Mulheres e crianças na rua, sem que haja providências drásticas do poder público. Estamos falando de famílias em situação de vulnerabilidade total, de extrema pobreza. E crianças!”. Encerrando este outro tópico da conversa no Sua Excelência, O Fato e ligando-o à proposta de retomada da economia na qual a Fundação Perseu Abramo vem trabalhando para entregar ao ex-presidente Lula, concluiu: “a gente vai ter que retomar isso a todo custo, porque vai ter de ter um grande foco na produção de moradia”. 

Assista, a seguir, no link, a íntegra do programa:


Perdendo nas pesquisas, Bolsonaro "vai se desesperar", diz Renan Calheiros, em alerta para nova tentativa de golpe

 “Ele vai se desesperar e a gente tem que estar desde logo preparado para o enfrentamento dessa situação”, destacou o senador na TV 247

Renan Calheiros e Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou à TV 247 que, com as pesquisas desfavoráveis para Jair Bolsonaro (PL), uma nova tentativa de golpe está por vir. O ex-presidente Lula (PT) lidera todos os levantamentos e Bolsonaro perde para todos os candidatos no segundo turno, lembrou o parlamentar.

Esse cenário, segundo Calheiros, causará “desespero” em Bolsonaro, que sinaliza novamente estar disposto a tentar um golpe de Estado. “Há sete meses as projeções estão engessadas. Ele perde, com isso, a possibilidade de ganhar a eleição. No segundo turno ele perde para todos os concorrentes. E o desespero vai começar. Ele vai voltar a fazer o que sabe fazer. O governo ele já entregou, o país não tem políticas públicas, todas ele inviabilizou. Ele vai se desesperar e a gente tem que estar desde logo preparado para o enfrentamento dessa situação”, alertou.

O senador destacou que o chefe do governo federal voltou a colocar em dúvida a lisura do processo eleitoral brasileiro, desta vez por meio das Forças Armadas. “O presidente Bolsonaro, durante um determinado momento, largou as mobilizações para sua reeleição e passou a canalizar suas energias para um golpe de Estado, o que acabou fracassando, no dia 7 de setembro [de 2021]. Ele fez uma pausa, mas agora claramente voltou à tentativa de golpe, novamente contra o Supremo Tribunal Federal (STF), contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mandando que as Forças Armadas, através do Braga Netto, façam 80 perguntas ao TSE para criar uma expectativa de que, não havendo o convencimento das repostas dadas pelo TSE, vai haver uma reação das Forças Armadas, em uma tentativa de colocar as Forças Armadas no processo eleitoral”.


sábado, 19 de fevereiro de 2022

COVID-19: Arapongas registra 644 novos casos e nenhum óbito

 

Os dados informados são de quinta-feira até este sábado


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, neste sábado (19/02), os registros de COVID-19 referentes aos dias 17, 18 e 19 de fevereiro de 2022.
 
O boletim anterior, divulgado em 16/01/2022, informou os registros referentes aos dias 13, 14, 15 e 16 de fevereiro de 2022

No atual boletim, foram registrados 644 novos casos, 832 registros de curados de COVID-19 e nenhum óbito de residentes do município.
 
Neste momento, o município totaliza 32.750 casos, dos quais 606, infelizmente, vieram a óbito, 1.803 ainda estão com a doença e 30.341 já estão curados (92,6%). Ao todo, já foram realizados 103.975 testes.
 
Entre os resultados dos testes públicos e privados divulgados entre os dias 17, 18 e 19 de fevereiro de 2022, realizados no município, foram contabilizados 640 resultados negativos, e 01 ainda aguarda resultado.
 
Os resultados deste boletim, são, em sua maioria provenientes de exames realizados a partir de 09/02/2022, e estão abaixo listados:
 
Dia 17/02/2022, registrados 247casos positivos.
Dia 18/02/2022, registrados 223 casos positivos.
Dia 19/02/2022, registrados 174casos positivos.
 
Entre os casos registrados, 357 são do sexo feminino, com as respectivas idades: 
0 a 11 anos: 27
12 a 17 anos: 22
18 a 29 anos: 74
30 a 39 anos: 90
40 a 49 anos: 49 
50 a 59 anos: 48
60 a 69 anos: 28
70 ou mais: 19
 
Do sexo masculino, foram registrados 287 casos, com as respectivas idades:
0 a 11 anos: 26
12 a 17 anos: 19
18 a 29 anos: 71
30 a 39 anos: 65
40 a 49 anos: 42
50 a 59 anos: 26
60 a 69 anos: 25 
70 ou mais: 13
 
Referente aos pacientes residentes em Arapongas com COVID-19, o município possui 05 pacientes internados em leito de UTI e 09 pacientes internados em leito de enfermaria.
 
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de a população seguir as orientações de especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

Apucarana registra 110 casos de Covid-19 neste sábado



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 110 casos de Covid-19 neste sábado (19) em Apucarana. O município segue com 533 mortes e soma agora 32.226 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 70 mulheres e 40 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 42 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 90.914 pessoas, sendo 60.892 em testes rápidos, 26.385 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 11 pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Mais 11,4 mil casos e 46 óbitos pela Covid-19 são confirmados no Paraná

 

(Foto: Américo Antonio/SESA)

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste sábado (19) mais 11.457 casos confirmados e 46 mortes — não necessariamente representam a notificação das últimas 24 horas — em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajustes ao final do texto.

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.077.958 casos confirmados e 41.206 mortos pela doença.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de julho (1), agosto (4), setembro (1), outubro (1), novembro (19) e dezembro (9) de 2020; janeiro (3), fevereiro (1), março (3), abril (1), maio (1), junho (3), julho (7), agosto (21), setembro (3), outubro (1), novembro (3), dezembro (8) de 2021; janeiro (1.156) e fevereiro (10.211) de 2022.

Os óbitos divulgados nesta data são de fevereiro de 2020 (1) e janeiro (6) e fevereiro (39) de 2022.

INTERNADOS – 187 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (77 em UTI e 110 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 1.140 pacientes internados, 459 em leitos UTI e 681 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 46 pacientes. São 19 mulheres e 27 homens, com idades que variam entre 51 e 98 anos. Um óbito ocorreu dia 6 de setembro de 2020 e os demais entre 20 de janeiro a 18 de fevereiro de 2022.

Os pacientes que foram a óbito residiam em: Curitiba (13), Londrina (4), Toledo (2), Mariluz (2), Flórida (2) e Cascavel (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Tamarana, São José dos Pinhais, Sarandi, Santa Maria do Oeste, Rolândia, Quatiguá, Porto Vitória, Paranavaí, Paranaguá, Nova Fátima, Marechal Cândido Rondon, Mandaguaçu, Itaipulândia, Irati, Ibaiti, Curiúva, Carlópolis, Cantagalo, Campo Mourão, Bandeirantes e Alvorada do Sul.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 10.381 casos de residentes de fora do Estado, 229 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando aqui.

Fonte: Bem Paraná

Lula: "Se tivesse vivo, Dr. Sócrates estaria completando 68 anos. Um gigante dentro e fora dos campos"

 Ex-presidente celebrou a memória do jogador Sócrates, que faleceu há dez anos, em consequência de um choque séptico

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 -  O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou a memória do jogador Sócrates, que faleceu há dez anos, no dia quatro de dezembro de 2011, em consequência de um choque séptico. O jogador completaria 68 anos neste sábado (19).

Lula postou uma imagem com o amigo em uma descontraída partida de futebol. 

O ídolo dos gramados também era um grande ativista: Sócrates lutou pelas Diretas Já e também pelo movimento das  Democracia Corinthiana: O movimento consistia na ideia de que todas as decisões tomadas pelo clube, na área de futebol, deveriam ser votadas antes, de modo que todos os participantes, dirigentes, atletas ou equipe de apoio, tinham direito a um (1) voto.


PGR perde arquivamento de investigação contra Bolsonaro caso Covaxin

 Parecer argumenta que conduta de Bolsonaro não configura crime

Vacina Covaxin e o procurador-geral da República, Augusto Aras (Foto: Reprodução/Instagram/Bharat Biotech | ABr)

Agência Brasil - O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do inquérito que apura a conduta do presidente Jair Bolsonaro no caso da negociação para compra da vacina Covaxin, que seria utilizada na imunização contra a covid-19. O parecer foi protocolado na noite desta sexta-feira (18). No entendimento de Aras, a conduta atribuída a Bolsonaro no caso não configura crime.

No mês passado, a Polícia Federal já havia concluído que não houve crime por parte do presidente no caso.

A investigação contra Bolsonaro foi aberta em julho do ano passado, com autorização da ministra Rosa Weber, do STF. A medida atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e foi motivada por notícia-crime protocolada no STF pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Jorge Kajuru (Podemos-GO) e Fabiano Contarato (Rede-ES). 

Os parlamentares pediram a apuração do crime de prevaricação. A iniciativa dos senadores foi tomada após o depoimento de Luis Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia. Ele afirmou ter sofrido pressão incomum de seus superiores para finalizar a tramitação da compra da Covaxin, além de ter conhecimento de supostas irregularidades no processo.

O servidor é irmão do deputado Luís Miranda (DEM-DF), a quem disse ter relatado o caso. À CPI, o parlamentar disse ter levado o relato do irmão até o presidente Jair Bolsonaro, em março de 2021, mas que nenhuma providência teria sido tomada. 

Em junho do ano passado, o Ministério da Saúde suspendeu o contrato de compra da vacina indiana, por orientação da Controladoria-Geral da União (CGU), dias depois dos depoimentos dos irmãos Miranda. Na ocasião, o presidente da República declarou que a suspensão foi feita devido aos controles governamentais. 

Em sua manifestação ao STF, o PGR afirmou que Bolsonaro não tinha o dever funcional de tomar nenhuma providência após ter sido comunicado de eventuais irregularidades, uma vez que essa atribuição não estava prevista nas competências do cargo definidas pela Constituição Federal.

"Levando-se em consideração que o comportamento atribuído ao Presidente não está inserido no âmbito das suas atribuições, as quais estão expressamente consagradas no texto constitucional, não há que se falar em ato de ofício violado, razão pela qual revela-se ausente o elemento normativo do tipo", escreveu Augusto Aras.

Além disso, o procurador-geral destacou que, mesmo sem ter sido acionado pelo presidente da República, o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União fiscalizaram a execução do contrato de compra da vacina pelo Ministério da Saúde. "O arquivamento deste inquérito é, portanto, medida que se impõe", concluiu Aras.]

Total de mortos em Petrópolis sobe para 146; previsão é de chuva moderada a forte

 Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio (Sepol), até as 10h deste sábado (19) o IML tinha recebido 133 cadáveres e três despojos

Bombeiros, moradores e voluntários trabalham no local do deslizamento no Morro da Oficina, após a chuva que castigou Petrópolis, na região serrana fluminense (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Por Cristina Índio do Brasil – Repórter da Agência Brasil - O número de mortos em Petrópolis, na região serrana do Rio, subiu para 146, segundo anunciou no início da tarde de hoje (19) a Defesa Civil. O Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro identificou 91 corpos de vítimas da tragédia no município, também chamado de Cidade Imperial. 

De acordo com os últimos dados da prefeitura, 65 vítimas foram sepultadas no cemitério do centro. Esse número foi corrigido. Anteriormente o município tinha divulgado que eram 72. A explicação é que “na soma dos enterros de sexta-feira, dia 18, foram contabilizados sete sepultamentos que não foram de vítimas de soterramento”. No dia seguinte ao temporal, uma pessoa foi enterrada. Na quinta-feira foram 17 e ontem (18) houve 28 sepultamentos, número que também foi corrigido. Antes eram 35. Hoje, até as 11h30, foram realizados 19 enterros.

Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio (Sepol), até as 10h deste sábado (19) o IML tinha recebido 133 cadáveres e três despojos. Entre as vítimas, 82 são mulheres e 51 homens. O total de pessoas resgatadas com vida continua em 24.

No quinto dia de buscas de desaparecidos e de recuperação da cidade, a previsão do Centro Estadual de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais do Rio de Janeiro (Cemaden-RJ) para as próximas horas é de chuva moderada a forte na cidade. As equipes de monitoramento permanecem enviando alertas à população e acompanhando as condições do clima.

Petrópolis foi devastada por um temporal na terça-feira (15) e até este sábado sofre com a chuva que ainda torna o tempo instável e preocupante. O solo encharcado e o retorno da chuva durantes os dias representam riscos de novos deslizamentos.

Bombeiros

Desde terça-feira, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro mantém os trabalhos de busca e resgate das vítimas durante 24 horas. Mais de 500 militares atuam nas ações distribuídas por todos os locais críticos.

Segundo os bombeiros, as três áreas principais são os setores Alfa, Bravo e Charlie, que abrangem regiões como o Morro da Oficina, a Rua Teresa, o Alto da Serra, a Chácara Flora, a Vila Felipe, Caxambu e localidades vizinhas. O Posto de Comando Central foi montado no 15º Grupamento de Petrópolis.

Apoio de cães farejadores

O Corpo de Bombeiros RJ informou que, por meio da Liga Nacional de Bombeiros (Ligabom), as operações contam com apoio de 79 militares e 36 cães farejadores de corporações de outros estados. São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná enviaram equipes a Petrópolis.

Os efeitos da chuva provocaram 675 chamados para a Defesa Civil, segundo dados até o início da noite de ontem. Até aquele momento, as equipes tinham feito atendimentos em 30 localidades. Do total, 546 eram relativos a deslizamentos e 98 avaliações de risco estrutural. A Assistência Social da cidade atendeu 967 pessoas que precisaram ser acolhidas nos 19 pontos de apoio instalados em escolas públicas da cidade.

A Defesa Civil informou, ainda, que, entre as localidades que receberam o suporte dos seus agentes e de integrantes de demais órgãos dos governos estadual e federal nas operações conjuntas, estão Morin, Praça Pasteur, Rua Teresa, Floresta, Saldanha Marinho, Mosela, Chácara Flora, Estrada da Saudade, Rua Hermogênio Silva, São Sebastião, Thouzet, Siméria, Independência, Taquara, Quitandinha, Bingen, Bairro Castrioto, Retiro, Roseiral, Parque São Vicente, Alagoas, Rio de Janeiro, Rua Ceará, Coronel Veiga, Meio da Serra, Vila São José, Vila Militar, Rua Itália, 24 de Maio e Jardim Salvador.

Ainda segundo a Defesa Civil, nesses locais os chamados foram por conta de deslizamentos e a única região com resgate de vítimas foi a da Chácara Flora. “Na localidade foram identificadas ao menos 30 pessoas debaixo dos escombros”, informou.

Aulas só após o carnaval

Por causa da tragédia, a Secretaria Municipal de Educação decidiu que a previsão para o retorno das aulas de toda a rede de ensino do município é para após o carnaval, que este ano será nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro e 1º de março.

Itamaraty reage a declarações da Casa Branca sobre comentários de Bolsonaro na Rússia: “extrapolação”

 Ministério das Relações Exteriores lamenta crítica da porta-voz da Casa Branca: "extrapolações" sobre a fala de Bolsonaro não são "construtivas, nem úteis"

Porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki | Jair Bolsonaro e Vladimir Putin (Foto: Reuters | © Sputnik/Mikhail Klimentyev/Kremlin)

BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério das Relações Exteriores lamentou, em nota divulgada neste sábado, as declarações da porta-voz da Casa Branca sobre comentários do presidente Jair Bolsonaro na visita à Rússia, nesta semana, em um momento de tensão entre o Ocidente e aquele país diante da possibilidade de invasão da Ucrânia.

"O Ministério das Relações Exteriores lamenta o teor da declaração da porta-voz da Casa Branca a respeito de pronunciamento do senhor presidente da República por ocasião de sua visita à Rússia", disse a pasta, na nota.

"As posições do Brasil sobre a situação da Ucrânia são claras, públicas e foram transmitidas em repetidas ocasiões às autoridades dos países amigos e manifestadas no âmbito do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU). O Ministério das Relações Exteriores não considera construtivas, nem úteis, portanto, extrapolações semelhantes a respeito da fala do presidente", conclui a manifestação do Itamaraty.

Na sexta-feira, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o Brasil pode estar do outro lado da comunidade global.

"A grande maioria da comunidade global está unida em sua visão compartilhada de que invadir outro país, tentar tomar algumas de suas terras, aterrorizar seu povo certamente não está alinhado com valores globais, então acho que o Brasil pode estar do outro lado de onde a comunidade global está", disse Psaki em um briefing, questionada sobre a viagem de Bolsonaro.

Na véspera, foi a vez do Departamento de Estado dos EUA criticar a viagem do presidente brasileiro, por meio de uma declaração, afirmando que foi criada uma "falsa narrativa" de que o governo norte-americano estaria tentando fazer com que o Brasil tivesse que escolher um lado entre EUA e Rússia.

"Esse não é o caso. Essa é uma questão de o Brasil, como um país importante, parecer ignorar uma agressão armada de uma grande potência contra um país vizinho menor, uma postura inconsistente com a ênfase histórica do Brasil na paz e na diplomacia", disse a declaração.

"O timing do presidente do Brasil para expressar solidariedade à Rússia, conforme as forças russas estão se preparando para lançar ataques a cidades ucranianas, não podia ser pior", acrescentou. "Isso enfraquece a diplomacia internacional, direcionada a evitar um desastre estratégico e humanitário, assim como os próprios apelos brasileiros para uma solução pacífica para a crise."

Na quarta-feira, ao se encontrar com Putin, Bolsonaro afirmou que o Brasil era "solidário à Rússia".

Depois, em declaração à imprensa também ao lado do presidente russo, fez um ajuste: "Somos solidários a todos aqueles países que querem e se empenham pela paz".

Mas isso não evitou as críticas por parte dos norte-americanos.

Na sexta-feira, em transmissão ao vivo por redes sociais, Bolsonaro procurou minimizar a visão de um apoio do Brasil à Rússia na questão ucraniana, sem, no entanto, fazer qualquer referência às críticas norte-americanas.

"Falei a mensagem de paz, não fomos para tomar partido de ninguém, né... Alguns levaram para o lado que estou apoiando A, B, ou C", disse Bolsonaro na live.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

STF suspende ação sobre Instituto Lula e ex-presidente tem mais uma vitória judicial

 Segunda Turma proibiu o uso da leniência entre Odebrecht e Lava Jato na ação que acusava Lula de ter recebido um imóvel como suposta propina

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)


247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve mais uma vitória no Judiciário com a suspensão, na noite desta sexta-feira (18), por meio de plenário virtual, da ação que o acusava de ter recebido um imóvel como suposta propina da Odebrecht. A decisão foi da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal.

Os ministros decidiram, por maioria, que está proibido o uso do acordo de leniência firmado pela Odebrecht junto à Lava Jato - operação comandada por Sergio Moro - neste caso específico que envolve o terreno do Instituto Lula, informa a colunista Bela Megale, do Globo.

Os ministros Gilmar Mendes e Kássio Nunes Marques acompanharam o voto do relator, Ricardo Lewandowski, que declarou que o uso do acordo estava vedado em relação ao petista. Ficaram vencidos os ministros Edson Fachin e André Mendonça, que votam pela permanência da validade da leniência. Com a decisão, mais essa ação contra Lula seguirá suspensa. 

A decisão favorável atendeu a um pedido da defesa de Lula, que que argumenta que a leniência da Odebrecht foi firmada fora dos canais oficiais exigidos pela lei.

Na Ucrânia, líder separatista ordena 'mobilização geral' de tropas

 "Assinei um decreto sobre a mobilização geral", afirmou Denis Pushilin, líder da República Popular de Donetsk

Denis Pushilin, líder da República Popular de Donetsk (Foto: Reuters)

Agência Sputnik - Denis Pushilin, líder da República Popular de Donetsk (RPD), disse que havia assinado um decreto sobre a mobilização geral na república.

"Apelo aos compatriotas que estão na reserva que compareçam aos comissariados militares. Hoje (19) assinei um decreto sobre a mobilização geral", disse o líder de Donetsk em uma mensagem de vídeo.

O Conselho Popular da RPD aprovou o decreto do líder da república relativamente à mobilização geral, informou o deputado Vladislav Berdichevsky em comunicado publicado em seu canal oficial no Telegram.

Além disso, Pushilin afirmou que a RPD será capaz de fazer frente à agressão de Kiev em qualquer cenário.

"Seja qual for o cenário em que os acontecimentos se desenvolvam, seremos capazes de conter a agressão de Kiev. Devemos unir todos os esforços", afirmou.

De acordo com Pushilin, em breve o presidente da Ucrânia Vladimir Zelensky vai ordenar aos militares para passar à ofensiva em Donbass a fim de realizar o plano de invasão do território das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.

Leonid Pasechnik, líder da autoproclamada República Popular de Lugansk assinou também o decreto de mobilização geral na república.

Ontem (18) as autoridades das autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk anunciaram a evacuação temporária de cidadãos para a região russa de Rostov devido à ameaça de Kiev. A evacuação abrangeu principalmente mulheres, crianças e idosos.

Cerca de 25.000 civis de Lugansk entraram na Rússia fugindo de ataques do governo ucraniano, segundo o Ministério de Situações de Emergência russo.

Imunização de adolescentes pode ter reduzido hospitalizações mesmo com ômicron, diz estudo

 O estudo utilizou informações de 300 pacientes com menos de 18 anos que tiveram Covid e foram atendidos em dois hospitais pediátricos na cidade do Rio

Paciente com Covid-19 no hospital Ronaldo Gazolla, no Rio de Janeiro (RJ) (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)


247 - A vacinação de adolescentes contra a Covid-19 pode ter reduzido as hospitalizações na cidade do Rio de Janeiro, apesar da propagação da variante ômicron. Foi o que apontou um novo estudo com dados do Ministério da Saúde. O estudo utilizou informações de 300 pacientes com menos de 18 anos que tiveram Covid e foram atendidos em dois hospitais pediátricos na cidade do Rio - Prontobaby e Centro Pediátrico da Lagoa.

A autorização da vacina para adolescentes com mais de 12 anos aconteceu em junho de 2021 para a vacina da Pfizer. Os relatos foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo. 

A pesquisa foi publicada como pré-print, ou seja, sem revisão de outros cientistas, e foi assinada por cinco pesquisadores brasileiros.

De acordo com o levantamento, 1.422 crianças morreram por síndrome respiratória aguda grave (Srag) devido à Covid-19 até 4 de dezembro de 2021, o que representou 0,38% das mortes causadas pela complicação.

O número de crianças mortas por Srag devido ao coronavírus é oito vezes maior que os óbitos por Srag causados por todos os outros vírus respiratórios.

"Em um cenário de uma pandemia, é óbvio que, se você tem um imunizante que diminui a possibilidade de a criança se internar ou falecer, é interessante", afirma André Ricardo da Silva, infectologista pediátrico e professor da faculdade de medicina da UFF (Universidade Federal Fluminense).

Ataque de Bolsonaro a meu pai foi como segundo assassinato, diz Felipe Santa Cruz, ex-presidente da OAB

 "Disparou uma frase que me feriu profundamente", disse o ex-presidente da OAB sobre os ataques de Jair Bolsonaro

O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)


247 - O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz afirmou que o ataque de Jair Bolsonaro (PL) ao seu pai - desaparecido durante a Ditadura Militar - foi como um segundo assassinato contra ele.

"E aí veio o presidente e disparou uma frase que me feriu profundamente. Disse: 'Um dia eu te conto como seu pai morreu, você nem vai querer saber'. E insinuou que havia sido eliminado por guerrilheiros, e não pelo Estado. Foi como um segundo assassinato dele", disse em entrevista à Veja nesta semana. 

Felipe Santa Cruz é filho de Felipe é filho de Fernando Augusto Santa Cruz de Oliveira, desaparecido após ter sido preso no Rio de Janeiro por agentes da ditadura, em fevereiro de 1974.

Em julho de 2019, Bolsonaro afirmou saber como o pai de Felipe Santa Cruz, na época presidente da OAB, foi assassinado e praticamente defendeu sua execução, fazendo apologia de um crime cometido pelo estado brasileiro. Na ocasião, Bolsonaro criticou uma atuação da OAB na investigação do caso de Adélio Bispo.

"Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB? Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele", disse Bolsonaro na época. 

O ex-presidente da OAB também afirmou ter certeza que o Palácio do Planalto motivou os ataques nas redes sociais contra ele (o próprio Santa Cruz). "Não tenho dúvida de que o tiroteio saía do chamado 'gabinete do ódio', de dentro do Palácio do Planalto, onde se instalou uma máquina poderosa e hiperfinanciada. Aliás, o Supremo [Tribunal Federal] ainda está devendo esta resposta: quem, afinal, sustenta tamanha engrenagem?", comentou.