quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Coronel Siqueira ironiza venda da Eletrobrás a preço de banana: 'dizem que está tudo caro e agora reclamam'

 Um dos personagens satíricos mais famosos da internet, 'Coronel Siqueira' repercutiu a intenção de Bolsonaro de vender a estatal abaixo de seu valor real

(Foto: Reprodução | Reuters/Pilar Olivares)


247 - Um dos perfis satíricos mais famosos da internet, o personagem "Coronel Siqueira" ironizou em tuíte na manhã desta quarta-feira (16) a intenção do governo Jair Bolsonaro (PL) de vender a Eletrobrás abaixo de seu valor real

O governo federal prevê que a desestatização da Eletrobras arrecade cerca de R$ 67 bilhões.

Irônico, Siqueira disse que a esquerda, que tanto reclama da inflação exorbitante sob o atual governo, agora também reclama do 'desconto' na venda da estatal. "A esquerda reclama porque está tudo absurdamente caro, mas quando o governo resolve vender a Eletrobrás pela metade do preço eles reclamam mais ainda! Nunca estão satisfeitos! Só querem reclamar!".

Após decisão do TCU, Bolsonaro corre para vender Eletrobrás abaixo de seu valor real

 A próxima etapa do processo de desestatização é a realização da Assembleia Geral Extraordinária da Eletrobras, marcada para a próxima terça-feira (22)

(Foto: ABr | Reprodução)

Agência Brasil – O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta terça-feira (15), durante sessão extraordinária, uma das etapas do processo que analisa a privatização da Eletrobras. 

O julgamento terminou com seis votos favoráveis e um contrário ao parecer do relator, ministro Aroldo Cedraz, que concordou com a modelagem econômico-financeira proposta pelo governo federal para repassar o controle da companhia a acionistas privados.

Ao todo, o governo federal prevê que a desestatização da Eletrobras arrecade cerca de R$ 67 bilhões. Esse valor está dividido em R$ 25,3 bilhões para a União, pela renovação das outorgas de concessão de 22 usinas hidrelétricas; R$ 32 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo criado para amortecer eventuais aumentos de tarifa ao longo dos anos e subsidiar políticas setoriais; e R$ 9,7 bilhões para obrigações de investimento em recuperação de bacias hidrográficas e contratação de energia termelétrica de reserva nas regiões Norte e Nordeste do país.

A próxima etapa do processo de desestatização, segundo o governo federal, é a realização da Assembleia Geral Extraordinária da Eletrobras, marcada para a próxima terça-feira (22), na qual os acionistas minoritários deliberarão sobre as condições e ajustes para a realização da desestatização da companhia. Já o leilão de capitalização da companhia está previsto para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano. 

Análise do TCU

O TCU analisa, desde o final do ano passado, os termos da privatização, que foi proposta por meio de Medida Provisória e aprovada pelo Congresso Nacional ainda em junho. 

Nesta primeira etapa, o tribunal avalia justamente os aspectos financeiros da privatização. Em março, está prevista a análise sobre o modelo de venda proposto pelo governo, que é o de capitalização, ou seja, a pulverização do controle acionário da companhia.

Só depois da conclusão dessas análises é que o governo federal poderá dar sequência à desestatização.

Valores subestimados

Durante a apresentação de seu voto na sessão desta terça, o ministro Vital do Rêgo, revisor do processo,  apontou que os valores definidos pelo governo estariam subestimados em cerca de R$ 63 bilhões, o que elevaria o valor total de venda da Eletrobras para aproximadamente R$ 130 bilhões, quase o dobro do valor que está previsto atualmente.  

Segundo ele, o cálculo das outorgas das usinas hidrelétricas deveria considerar a potência total dos empreendimentos, e não o valor de geração média, como fez o governo.

"São três falhas de maior escala identificadas na modelagem econômico-financeira que impactam significativamente o valor total adicionado aos contratos novos de concessão de energia elétrica, chamado VAC, e portanto, os valores a serem arcados pela Eletrobras, a título de depósito na Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE) e bônus de outorga", afirmou o ministro. Ele também contestou alteração de cálculos de risco hidrológico e da taxa de desconto dos fluxos de caixa.

Votos

O ministro Aroldo Cedraz, relator do processo, já havia votado a favor da modelagem proposta pelo governo, ainda em dezembro. Outro voto na mesma direção havia sido concluído pelo ministro Raimundo Carreiro.

"Não cabe a esta Corte, agora, questionar as decisões políticas do governo federal e do Congresso Nacional embasadas em estudos promovidos pelas áreas competentes do poder concedente, motivo pelo qual a proposta que trago limita-se a recomendar as providências necessárias conforme as normas aplicáveis e com total respeito ao poder discricionário dos gestores", afirmou o relator.

Mesmo após a divergência aberta por Vital do Rêgo, os demais ministros continuaram seguindo o voto do relator. O ministro Benjamin Zymler votou para manter a precificação da Eletrobras em R$ 67 bilhões, mas sugeriu recomendar ao governo a inclusão de uma cláusula nos contratos de concessão para assegurar receita à União e à Conta de Desenvolvimento Energético em relação à venda futura de potência das usinas.

A sugestão foi acolhida no voto do de Aroldo Cedraz, que incluiu a recomendação para que o governo avalie a possibilidade de incluir o fator potência no cálculo de outorga ou preveja uma compensação em caso de venda futura. Também votaram favoráveis à modelagem financeira do governo os ministros Jorge Oliveira, Walton Alencar Rodrigues e Augusto Nardes.  

Desestatização

Embora venha registrando lucros líquidos anuais desde 2018, o governo federal anunciou em março de 2021 a inclusão da Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização, alegando que a medida possibilitará à empresa melhorar sua capacidade de investimento e contribuir para o desenvolvimento do setor energético brasileiro. 

O processo de privatização prevê uma capitalização da companhia. Isso significa que, a princípio, o governo não irá vender a sua participação atual. Serão emitidas ações para entrada de novos investidores, diluindo assim o capital da empresa até que a fatia da União seja de, no máximo, 45%. Apenas se essa oferta primária não der o resultado esperado é que haverá nova oferta incluindo a venda de ações da própria União.

A modelagem também prevê a segregação de Itaipu Binacional e da Eletronuclear. As ações que a Eletrobras possui nessas empresas serão repassadas à Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), nova estatal criada em setembro. Dessa forma, a União manterá controle sobre elas.

Sobe para 34 número de mortos pela chuva em Petrópolis

 Segundo a prefeitura, cerca de 80 casas foram atingidas pelo temporal de terça-feira

(Foto: Reprodução)


247 - De acordo com anúncio da Prefeitura de Petrópolis na manhã desta quarta-feira (16), subiu para 34 o número de mortos por consequência do forte temporal na cidade na tarde desta terça-feira (15).

Ainda segundo a prefeitura, cerca de 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no Morro da Oficina.

Durante a tempestade, ruas viraram rios, morros deslizaram e carros foram arrastados e empilhados.

'Muita gente chegando em óbito, cheia de terra, de várias idades', contou um médico de pronto-socorro.

“Estamos passando por uma situação de extrema gravidade, e direcionamos todos os esforços para garantir o socorro da população”, afirmou o prefeito Rubens Bomtempo.


Sistema de consulta a dinheiro esquecido nos bancos tem 66 milhões de consultas; saiba como acessar

 Desse total, 64.739.954 consultas foram feitas por pessoas físicas e 1.263.817, por pessoas jurídicas.

Banco Central (Foto: © Ueslei Marcelino / Reuters)


Mais de 66 milhões de pessoas físicas e empresas já fizeram consultas ao sistema que busca valores esquecidos em instituições financeiras, informou o Banco Central (BC). Desde a abertura do site, na noite de domingo (13), até as 18h de hoje (15), 66.003.771 consultas foram registradas. Nas últimas 24 horas, cerca de 28,7 milhões acessaram a página.

Desse total, 64.739.954 consultas foram feitas por pessoas físicas e 1.263.817, por pessoas jurídicas. De acordo com o BC, 13.465.002 (20,4%) resultaram em saldos a resgatar, dos quais 12.201.185 se referem a pessoas físicas e 88.612 a empresas. No balanço anterior, com dados até as 12h de ontem, o BC tinha informado que cerca de 222,1 mil empresas tinham valores esquecidos, mas o número foi revisado para baixo no levantamento mais recente.

Calendário

A consulta pode ser feita por qualquer cidadão ou empresa em qualquer horário. No entanto, caso o sistema informe recursos a receber, os usuários foram divididos em três grupos, baseados na data de nascimento ou na data de fundação da empresa.

Quem nasceu antes de 1968 ou abriu a empresa antes desse ano poderá conhecer o saldo residual e pedir o resgate entre 7 e 11 de março, no mesmo site. A própria página informará o horário e a data para pedir o saque. Caso o usuário perca o horário, haverá uma repescagem no sábado seguinte, em 12 de março, das 4h às 24h.

Para pessoas nascidas entre 1968 e 1983 ou empresas fundadas nesse período, o prazo será de 14 a 18 de março, com repescagem em 19 de março. Quem nasceu a partir de 1984 ou abriu empresa nesse ano, a data vai de 21 e 25 de março, com repescagem em 26 de março. As repescagens também ocorrerão aos sábados no mesmo horário, das 4h às 24h.

Quem perder o sábado de repescagem poderá pedir o resgate a partir de 28 de março, independentemente da data de nascimento ou de criação da empresa. O BC esclarece que o cidadão ou empresa que perderem os prazos não precisam se preocupar. O direito a receber os recursos são definitivos e continuarão guardados pelas instituições financeiras até o correntista pedir o saque.

Senadores ameaçam protocolar impeachment contra Aras se ele não encaminhar denúncias da CPI

 Randolfe Rodrigues, vice-presidente da comissão, afirmou que, se a PGR não encaminhar uma decisão até o carnaval, vai protocolar um pedido de impeachment

Augusto Aras, Procurador Geral da República (Foto: Reuters)


247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, está ameaçado de impeachment por senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, segundo o Estado de S.Paulo. Os parlamentares denunciam Aras por não encaminhar uma decisão sobre o indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) e de outras autoridades denunciadas pela CPI.

A comissão, que ocorreu no ano passado, acusa Bolsonaro de ter cometido crimes de atos e omissões na pandemia de Covid-19. As denúncias foram encaminhadas à PGR, a quem cabe denunciar ou não Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) em caso de crimes comuns.

Representantes de Aras já se reuniram com senadores para obter detalhamento maior das acusações relacionadas a cada autoridade indiciada, segundo parlamentares, que esperam até o carnaval para protocolar um pedido de impeachment contra o PGR.

O senador Renan Calheiros (MDB), que foi relator da CPI, já criticou Aras por não encaminhar as denúncias. Randolfe Rodrigues (Rede), que foi vice-presidente da comissão, afirmou que, se a PGR não encaminhar uma decisão até o carnaval, vai protocolar um pedido de impeachment contra o procurador-geral no Senado. Ele informou que 10 senadores estariam dispostos a apoiar o requerimento.

"Não só está cogitado, mas é uma possibilidade que está no radar do observatório da pandemia, que é o herdeiro da CPI da Pandemia", disse Randolfe. "Vou acreditar na boa vontade da PGR, mas tem algo que pressiona a nossa paciência, que são mais de 600 mil mortos. A memória deles paira como fantasma sobre cada um de nós", destacou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), a quem cabe abrir a discussão do impeachment, evitou se comprometer. "Evidentemente que o Senado pode sim acompanhar a tramitação desta investigação, inclusive, para ter ciência dos seus desdobramentos, sem pretender fazer qualquer tipo de pressão porque, obviamente, nós respeitamos a autonomia, a independência das instituições", disse Pacheco. "Ninguém quer um desfecho que seja indevido, apenas se quer um desfecho e uma solução", afirmou.

Renato Casagrande ataca PT e detona federação partidária

 Governador do Espírito Santo, um dos líderes nacionais do PSB, dá declarações contrárias à unidade das forças de esquerda e centro-esquerda

Renato Casagrande (Foto: Hélio Filho/Secom)

247 - O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que petistas agem com arrogância e agem como "guardiães da pureza ideológica".

Casagrande, que tem agido sistematicamente contra a unidade das forças de esquerda e centro-esquerda, aumentou o tom das críticas ao PT depois que recebeu o ex-juiz parcial e suspeito Sergio Moro, pré-candidato do Podemos à Presidência da República. Ele afirma que a federação de partidos, que funcionará segundo a regra que exige atuação conjunta das siglas por ao menos quatro anos, pode ser palco de uma carnificina entre PT e PSB nas eleições municipais de 2024.

O governador do Espírito Santo, que é uma das principais lideranças nacionais do PSB, diz que não está apoiando nenhum candidato à Presidência da República, alegando que o seu partido ainda não tomou uma decisão final. "O partido ainda não fechou questão em relação à política nacional. Eu vou apoiar e estar junto com a decisão do meu partido". O governador capixaba cita o cenário do seu estado onde em sua base de apoio há partidos ligados a Ciro Gomes (PDT), Janones (Avante), Moro (Podemos), Doria (PSDB).

Casagrande detonou a federação de partidos, em contradição com a orientação geral do PSB, que tem se reunido com frequência com o PT, o PCdoB e o PV visando a formação de uma federação partidária. "Eu sou contra a federação de um modo geral. É um pedaço do passado que carregaram para o futuro. Se proibiu a coligação [para eleição de vereadores e deputados], não tinha que ter inventado a federação. Os partidos têm que ter a capacidade de se organizar, de eleger deputados estaduais e federais", afirma.

Ele justifica ter recebido o ex-juiz parcial e suspeito Sergio Moro, pré-candidato de um dos setores da extrema-direita à Presidência da República, alegando que como governador do estado tem que conversar com todas as lideranças do Brasil que queiram conversar.

Comitês Populares pela eleição de Lula vão ganhar força com mobilização do MST

 Movimento Sem Terra vai formar comitês populares pró-Lula em bairros e escolas

Lula representa as esperanças do povo (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O MST (Movimento Sem Terra) vai organizar nos próximos meses ações em locais de trabalho, bairros, universidades e escolas em busca apoio à campanha de Lula à Presidência, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Com isso, ganharão força na campanha os Comitês Populares Lula Presidente, em que se reunirão os movimentos sociais e os partidos que apoiarem Lula. 

O coordenador do MST João Pedro Stédile dá ênfase à necessidade de organizar o povo na luta para dar novo rumo ao país. 

Gilmar Mendes cobra demissão de Sérgio Camargo após declaração criminosa sobre Moïse

 Ministro do STF mandou mensagem a governistas cobrando o afastamento do presidente da Fundação Palmares

Presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, e o congolês Moïse Kabagambe (Foto: Reprodução)


247 – declaração abjeta de Sergio Camargo, presidente da Fundação Palmares no governo de Jair Bolsonaro, que justificou a morte do imigrante congolês Moïse Kabagambe, a quem chamou de "vagabundo", foi considerada "intolerável" pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Indignado, Gilmar enviou mensagem a líderes governistas cobrando a imediata demissão do personagem que envergonha o Brasil perante o mundo, segundo relata a coluna política do jornal Estado de S. Paulo. Kabagambe, que trabalhava num quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi linchado por milicianos ao cobrar o pagamento de seu salário.

Lavrov apoia entrada do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU

 Sergey Lavrov, chanceler russo, se reuniu com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Alberto França, e confirmou apoio do país ao Brasil na ONU

Carlos Alberto França e Sergey Lavrov (Foto: Reprodução)


Sputnik - Rússia confirma seu apoio à inclusão do Brasil na lista de membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, disse chanceler russo Sergei Lavrov.

O chefe da diplomacia russa declarou também que, na reunião no formato 2+2 entre ministros da Rússia e Brasil, Moscou informou detalhadamente sobre o diálogo com os EUA e a OTAN relativamente à segurança.

"Concluímos as negociações no formato 2+2 entre os ministros da Defesa e das Relações Exteriores da Rússia e do Brasil. É a primeira vez que tal formato foi utilizado, por decisão do presidente Putin e presidente Bolsonaro, e se iniciou o seu trabalho", afirmou Lavrov à imprensa.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Alberto França, disse estar muito satisfeito por voltar a Moscou após sua última visita em novembro.

Os ministros, segundo França, mantiveram a primeira sessão do diálogo político-militar Brasil-Rússia no formato 2+2, que reflete a elevada maturidade das relações que o Brasil mantém com a Federação da Rússia.

"Discutimos com ministros Sergei Lavrov e Sergei Shoigu basicamente três pontos. Em primeiro lugar, discutimos os parâmetros para implementar a parceria estratégica Brasil-Rússia no campo da pesquisa e desenvolvimento de projetos comuns na área da defesa", disse o ministro França durante a coletiva de imprensa.

Os ministros trataram também de temas da conjuntura internacional, sobretudo nas regiões dos respetivos países, e também abordaram as questões relacionadas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.


Vídeo: hino soviético é executado no Maidan, a praça principal de Kiev, na Ucrânia, para celebrar a paz

 Rússia derrotou o Ocidente, Ucrânia não fará parte da OTAN e governo Biden tenta encaixar um discurso vitorioso a despeito da derrota

Maidan, praça principal de Kiev (Foto: Reuters)

247 – A maior prova da vitória da Rússia na crise ucraniana ocorreu na noite de ontem no Maidan, a principal praça de Kiev, onde o hino soviético foi executado. O desfecho da crise representa uma vitória contundente de Vladimir Putin, que retirou suas tropas da fronteira. Isso porque a Ucrânia não fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte. Agora, é o governo de Joe Biden quem busca encaixar um discurso vitorioso, embora toda retórica belicista tenha sido derrotada. Confira o vídeo, um tweet de Pepe Escobar e saiba mais:

Da RT – Com a Rússia anunciando que suas tropas estão recuando após a conclusão dos exercícios perto da fronteira com a Ucrânia, Moscou insistiu que as previsões de que poderia estar a poucos momentos de ordenar uma invasão total se provaram falsas.

Em uma declaração inflamada na terça-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, desprezou semanas de relatórios e alegações de autoridades americanas e europeias de que as forças armadas de Moscou poderiam estar a apenas algumas horas de lançar um ataque contra seu vizinho.

“15 de fevereiro de 2022 ficará na história como o dia em que a propaganda de guerra ocidental falhou”, escreveu ela. Segundo ela, o Ocidente foi “envergonhado e destruído sem disparar um único tiro”.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa de Moscou anunciou que várias tropas russas terminaram seus exercícios de treinamento na Bielorrússia, perto da fronteira com a Ucrânia, e iniciarão o processo de retirada.

Os comentários de Zakharova vêm depois que a agência de negócios americana Bloomberg informou no sábado, citando autoridades não identificadas, que uma ofensiva contra a Ucrânia poderia ocorrer já na terça-feira. A agência informou que um possível ataque pode incluir uma provocação na região de Donbass ou contra Kiev.

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse à CNN no fim de semana que “fontes” e “inteligência reunida” sugeriram que “grande ação militar” poderia “começar a qualquer momento”. Ele disse que isso inclui a próxima semana antes do final dos Jogos Olímpicos.

Histeria em massa

As tensões na fronteira compartilhada aumentaram nos últimos meses, com autoridades ocidentais alertando que as tropas de Moscou poderiam em breve realizar uma invasão. O Kremlin insistiu repetidamente que não tem intenções agressivas e acusou os veículos de língua inglesa de provocar “histeria” em massa.

Em meio a temores de uma potencial incursão, Moscou buscou garantias de segurança que limitariam a expansão da Otan para mais perto de suas fronteiras e impediriam a Ucrânia de se juntar às suas fileiras. No entanto, o secretário-geral do bloco, Jens Stoltenberg, disse que a Rússia “não tem veto” sobre as ambições de Kiev de garantir a adesão.

Na segunda-feira, o principal diplomata da Rússia, o ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov, disse que seu lado ficou desapontado com a resposta da Otan e dos EUA, mas ainda havia esperança de chegar a uma solução diplomática. Falando pouco depois de Zakharova na terça-feira, ele afirmou que os relatos ocidentais de uma invasão iminente equivaliam a “terrorismo de informação”.

Fachin alerta que TSE pode estar sob ataque hacker, afirma que instituições terão seu maior teste e diz "ditadura nunca mais"

 Futuro presidente do TSE traçou cenário alarmista para as eleições presidenciais de 2022

Ministro Edson Fachin (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)


247 – O ministro Edson Fachin, que tomará posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral na próxima semana, traçou um cenário alarmista para as eleições de 2022, em entrevista aos jornalistas Breno Pires e Wesley Galzo, do Estado de S. Paulo. Segundo ele, a Justiça Eleitoral "já pode estar sob ataque de hackers", "as instituições democráticas enfrentarão seu maior teste" e o Brasil precisará rechaçar o risco de uma nova ditadura.

"Posso dizer a vocês que a Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers, não apenas de criminosos, mas também de países, tal como a Rússia, que não tem legislação adequada de controle", afirmou. Curiosamente, Jair Bolsonaro e seus ministros militares estão em Moscou. 

Fachin também defendeu ações contra o Telegram e afirmou que os militares não devem se alinhar a Jair Bolsonaro em caso de derrota. O ministro afirmou que o "populismo autoritário será derrotado" e disse "ditadura nunca mais". No entanto, afirmou que o Brasil enfrentará o maior "teste das instituições democráticas".

Bárbara é eliminada do BBB no mesmo dia de expulsão de Maria

 

(Foto: Divulgação / TV Globo)

A relações-públicas gaúcha Bárbara foi eliminada no 4º paredão do ‘Big Brother Brasil 22’, ocorrido nesta terça-feira (15). Ela obteve 86,02% dos votos, contra 4,95% do ator carioca Arthur Aguiar e 9,03% da modelo mineira Natália.

A eliminação de Bárbara ocorre no mesmo dia da expulsão da atriz e cantora carioca Maria. As duas estão fora da corrida pelo prêmio de R$ 1,5 milhão.

Antes delas, foram eliminados o bailarino catarinense Luciano, o gerente paulista Rodrigo e a cantora paranaense Naiara Azevedo.

Maria

Maria foi expulsa do ‘BBB 22’ por ter descumprido uma das regras do programa. Produtores analisaram imagens da dinâmica do Jogo da Discórdia desta segunda-feira (14) e contataram uma agressão dela na participante Natália.

O paredão

Arthur foi indicado pela líder da semana, a influencer paulista Jade Picon. Natália foi a mais votada da casa. Ela ganhou direito a um contragolpe e indicou a médica goiana Laís. Arthur, que também tinha um contragolpe, escolheu Bárbara. Na prova de bate-volta, quem levou a melhor foi Laís.

Fonte: Bem Paraná

Ex-presidente da Federação Paranaense, Onaireves Moura é preso pela quarta vez

 

Onaireves Moura, em 2007 (Foto: Arquivo Bem Paraná/Franklin de Freitas)

A Polícia Federal, por meio do Setor de Planejamento Operacional da Superintendência da PF em São Paulo, localizou e prendeu no último domingo Onaireves Nilo Rolim de Moura, 64 anos, ex-presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF). Ele estava foragido desde 2019.

O mandado de prisão foi expedido pela Justiça do Paraná, que condenou Onaireves a 22 anos, 4 meses e 12 dias de prisão em regime fechado, pela prática de estelionato, apropriação indébita e formação de quadrilha.

A condenação de Mouta ocorreu em junho de 2015 - junto com outras oito pessoas. Conforme a sentença, Onaireves Moura é considerado o comandante de uma quadrilha que desviou recursos da FPF. Ele presidiu a entidade de 1985 até 2007. “O réu utilizava a estrutura da federação e o prestígio que possuía frente a terceiros devido ao cargo que ocupava, para facilitar o cometimento dos crimes, atuando em diversos setores da FPF”, diz trecho da sentença.

Entre os fatos narrados na denúncia, estão a apropriação de dinheiro de cessão de direitos de transmissão de partidas e desvio de dinheiro de arrecadação de cinco jogos do Campeonato Brasileiro de 2005, ocorridos em Maringá, no norte do estado. Ainda de acordo com a sentença, o grupo se apropriou de porcentual de arrecadação das competições nacionais e também usou uma empresa de fachada para movimentar recursos desviados.

Onaireves também foi deputado federal pelo PTB e pelo PSD, entre 1990 e 1993. E presidiu o Athletico Paranaense em 1982 e 1983. Foi preso pela primeira vez em 2000, por apropriação indébita de recursos previdenciários. Em seguida, foi liberado por um habeas corpus e reassumiu o cargo na Federação. Em 2006, foi preso novamente, dessa vez a pedido do Ministério Público Federal, acusado de sonegação de tributos federais, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Segundo a denúncia, ele era sócio de duas  empresas que exploravam bingos irregulares em Ponta Grossa. Voltou à prisão em 2007, por novas irregularidades na FPF.

Fonte: Bem Paraná

Paraná confirma 14.330 novos casos de Covid-19 e 51 mortes

 

(Foto: Itamar Crispin/Fiocruz)


A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta terça-feira (15) mais 14.330 casos de Covid-19 e 51 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números não representam necessariamente a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 2.205.516 casos e 41.606 óbitos em decorrência da enfermidade.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de fevereiro (13.060) e janeiro (1.180) de 2022; dezembro (5), novembro (4), outubro (8), setembro (6), agosto (17), julho (10), junho (3), maio (3), abril (2), março (3) e fevereiro (2) de 2021; dezembro (2), novembro (1), outubro (1), agosto (13), julho (9) e junho (1) de 2020.

Os óbitos são de fevereiro (49) e janeiro (2) de 2022.

INTERNADOS – 162 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados, todos em leitos SUS (71 em UTI e 91 em leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 1.219 pacientes internados, 475 em leitos UTI e 744 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 51 pacientes. São 26 mulheres e 25 homens, com idades que variam entre 47 e 99 anos. Os óbitos ocorreram entre 24 de janeiro e 15 de fevereiro de 2022.

Os pacientes que foram a óbito residiam em Londrina (8), Maringá (4), Sarandi (3), Santa Terezinha de Itaipu (3), Foz do Iguaçu (3), São José dos Pinhais (2), Pinhais (2), Paranaguá (2), Mandaguari (2) e Bandeirantes (2).
A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: São Mateus do Sul, São Jorge do Patrocínio, Santa Mariana, Pérola d'Oeste, Nova Esperança, Moreira Sales, Ivaí, Francisco Beltrão, Curitiba, Coronel Vivida, Congonhinhas, Colombo, Carambeí, Cambira, Astorga, Assis Chateaubriand, Arapongas, Apucarana, Ampére e Adrianópolis.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa contabiliza 10.236 casos de não residentes no Estado – 227 pessoas foram a óbito.

Fonte: Bem Paraná

Brasil registra 854 mortes e 120.549 novos casos de Covid-19

Média móvel de óbitos em sete dias ficou 840 (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

 O Brasil registrou, entre a segunda-feira, 14, e esta terça-feira, 854 mortes causados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados neste dia 15 de fevereiro. Com os registros, o País acumula 639.689 vidas perdidas para a doença.

A média móvel de óbitos em sete dias ficou 840, ante 888 na segunda-feira e 820 mortes de média em 8 de fevereiro, há uma semana.

Casos

O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal apontou Ainda 120.549 novos casos de covid-19 em 24 horas, com um total de 27.659.052 registros desde o início da pandemia.

A média móvel de casos foi de 126.062, ante 165.202 casos de média há uma semana.

Os dados de casos e mortes do Ceará não foram incluídos por problemas técnicos, informou o Conass.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

Mais de 70 mil paranaenses ‘atrasados’ buscam primeira dose da vacina anticovid em 2022

 

Entre os ‘atrasados’, a maior parte é de adolescentes entre 12 e 17 anos 
(Foto: Frankin de Freitas)

A chegada da variante Ômicron ao Paraná e o consequente pico de contaminações pelo novo coronavírus no começo de 2022 serviu como um impulso para muitas pessoas que ainda não haviam se vacinado contra a Covid-19 buscarem os postos de vacinação no estado.

Segundo informações da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), desde o início do ano mais de 70 mil paranaenses buscaram tomar a primeira dose do imunizante. É como se toda a população de Castro, nos Campos Gerais do Paraná, não tivesse se vacinado na data correta.

Segundo o levantamento, feito com os dados atualizados pelo Ministério da Saúde às 00h41 da segunda-feira, 53.762 paranaenses tomaram a primeira dose da vacina em janeiro e outros 17.437 foram parcialmente imunizados em fevereiro.

Com isso, temos um total de 71.119 pessoas que tomaram a primeira dose em 2022. Antes, no mês de dezembro do ano passado, quando todos já podiam se vacinar, foram 71.511 imunizações.

Estes paranaenses poderiam ter se imunizado antes, já que o último público a ser liberado em 2021 – adolescentes com idade entre 12 e 17 anos – teve as primeiras doses aplicadas em setembro, concluindo o chamamento de 1ª dose para todo o público-alvo em novembro.

Ou seja, todas essas pessoas optaram por não ir até os postos de vacinação na data indicada, mas agora podem ter mudado de percepção por conta do aumento na disseminação da cepa do vírus.

Entre o público de ‘atrasados, mas enfim vacinados’, há pessoas de todas as faixas etárias, inclusive 145 idosos com mais de 80 anos e outros 1.594 paranaenses que têm entre 60 e 79 anos. A maior parcela de pessoas que procuraram a vacina recentemente, no entanto, diz respeito aos adolescentes (12 a 17 anos), com 30.258, e jovens adultos (18 a 39 anos), com 29.797 imunizações em 2022.

Sete em cada dez paranaenses já tomaram pelo menos uma dose anticovid

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), até ontem 9,47 milhões de paranaenses já haviam tomado ao menos uma dose da vacina anticovid, sendo que 8,57 milhões já tomaram a segunda dose ou a dose única do imunizante. Isso significa que 81,7% da população no estado está parcialmente imunizada e que 73,9% já completaram o ciclo vacinal.

Em Curitiba, os números são ainda melhores, já que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vacinou, até o dia 14, 1.680.072 pessoas com a primeira dose ou a dose única (Janssen) da vacina anticovid, o que corresponde a 86,2% de toda a população da cidade. Em relação à população completamente imunizada (com duas doses ou dose única), a cobertura chega a 77,7%.

Em Curitiba, 12 mil pessoas procuraram a imunização contra coronavírus neste ano

Apenas em Curitiba, a capital do Paraná, um total de 12.142 pessoas foram tomar a primeira dose do imunizante anticovid neste ano. Para se ter uma noção do que isso representa, é como se toda a população do bairro Ahú (11.967 habitantes) ou Vista Alegre (12.832) tivesse ido tomar a vacina apenas recentemente, depois da data indicada pelos órgãos de saúde.

Na capital paranaense, já haviam sido registradas 9.109 imunizações em dezembro. Em janeiro foram mais 8.631. E em fevereiro, até o dia 14, outras 3.511 Atrasados, mas enfim vacinados.

Vacinação infantil caminha em ritmo acelerado

Um mês após o início da vacinação infantil contra a Covid-19 no Paraná, 229 municípios – 57,4% do Estado – já vacinam a faixa de 5 anos ou mais, sem comorbidades. Além disso, um levantamento preliminar da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aponta que o Paraná registra pelo menos 40% de cobertura no público que tem de 5 a 11 anos, com um total de 434.236 primeiras doses (D1) pediátricas aplicadas no último mês, uma média de 14,4 mil doses administradas diariamente no Estado. A estimativa do Ministério da Saúde é que o Paraná tenha 1.075.294 crianças nesta faixa etária.

Em Curitiba, a SMS mantém até hoje (16/2) a repescagem da vacinação contra a covid-19 para todas as crianças que já foram convocadas e não compareceram na data. A repescagem será feita com doses remanescentes em estoque que são destinadas à imunização do público infantil e a continuidade da repescagem depende da disponibilidade de vacinas em estoque ou da chegada de nova remessa

O atendimento para as crianças na capital paranaense ocorre em dez Unidades de Saúde, das 8h às 17h. Os endereços podem ser conferidos no site Imuniza Já, na aba “Locais de vacinação”.

Fonte: Bem Paraná

Junior da Femac emite nota de pesar pela morte de Geraldo Molina

 


O prefeito Junior da Femac emitiu ontem nota de pesar pelo falecimento de Luiz Geraldo Molina Ferreira (62 anos), no Hospital da Providência. O irmão do professor e vereador Luciano Molina passou por duas cirurgias e acabou perdendo a luta contra um câncer muito agressivo.

“Lamentamos profundamente a perda precoce do Geraldo Molina, que era pessoa bastante conhecida e querida em Apucarana. Ele presidiu o Moto Clube Asas da Liberdade e atuou por muitos anos como afinador de pianos, ofício que aprendeu na antiga loja Lira Musical, do seu saudoso pai o maestro Lívio Vidal Ferreira”, comentou o prefeito.

Segundo informações da família, Luiz Geraldo estava internado na UTI do Providência e teve seu estado de saúde agravado depois de dois procedimentos cirúrgicos. “Manifestamos nossos sentimentos a toda família e, em especial, à sua esposa Helena Molina e as filhas Laura e Carolina, além de seu vasto círculo de amigos.