quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

#BolsonaroComunista bomba nas redes após sua homenagem a soldados soviéticos

 Em Moscou, Bolsonaro prestou homenagens ao Túmulo do Soldado Desconhecido, símbolo da União Soviética

(Foto: Alan Santos/PR | Reprodução/Twitter)


247 - Nesta quarta-feira (16), Jair Bolsonaro abriu sua visita oficial à Rússia com a cerimônia de aposição floral no Túmulo do Soldado Soviético Desconhecido, em Moscou. 

A ação logo gerou repercussão e muitas piadas nas redes, tendo em vista que o mandatário é de extrema-direita e tem como mote de campanha a delirante caça aos regimes comunistas.

O Túmulo do Soldado Desconhecido é uma homenagem aos soldados do regime comunista soviético que derrotaram os nazistas alemães na Segunda Guerra Mundial.

Veja a repercussão:


Número de mortos em Petrópolis (RJ) após chuvas e deslizamentos sobe para 66

 Por causa das chuvas, morros vieram abaixo e veículos ficaram empilhados com a correnteza

Petrópolis (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

247 - A Prefeitura de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, e o Corpo de Bombeiros informaram, na tarde desta quarta-feira (16), que aumentou para 66 o número de mortos após a tempestade da tarde dessa terça (15) - choveu em seis horas o esperado para um mês. 

O executivo municipal decretou estado de calamidade pública. Por causa das chuvas, morros vieram abaixo, com pedras do tamanho de carros e veículos ficaram empilhados com a correnteza. A informação foi publicada pelo portal G1. 

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, cancelou a agenda desta quarta-feira e foi para Petrópolis. "A situação é quase que de guerra. Vimos carros pendurado em poste. Carro virado de cabeça para baixo. Muita lama e muita água ainda", disse.

De acordo com o chefe do executivo fluminense, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, deve ir à cidade na próxima sexta-feira (18). "Grupos de trabalho já estão vendo o que vai precisar ser reconstruído. Mas nesse momento é salvar as pessoas e limpar a lama, lixo e escombros", afirmou.

A Defesa Civil informou que há previsão de chuva moderada a qualquer momento no município nesta quarta-feira (16). O número de telefone 199 está disponível em caso de emergência.

Kremlin publica declaração conjunta de Putin e Bolsonaro

 Governo russo divulga todos os detalhes da conversa entre os presidentes, que durou cerca de duas horas e incluiu um almoço

(Foto: Kremlin)

247 - O governo russo divulgou os detalhes da conversa entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e do Brasil, Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira, 16. “A reunião dos Presidentes ocorreu em clima de cordialidade e confiança, refletindo os laços de amizade e cooperação que historicamente se desenvolveram entre a Rússia e o Brasil”, diz comunicado do Kremlin.

Eles destacaram a importância de fortalecer os laços bilaterais diplomáticos, comerciais e tecnológicos entre os dois países. O encontro durou cerca de duas horas e Bolsonaro, numa coletiva após o encontro, buscou apresentar as qualidades do chefe de Estado russo, destoando de sua política tradicional de total subserviência aos Estados Unidos, opositores do governo russo.

Confira os detalhes da reunião.

Segundo turno: PoderData mostra que Lula vence todos e que Bolsonaro recuperou-se da queda de 2021

 Lula continua a vencer com folga todos os adversários num eventual segundo turno, com diferenças entre 15 e 28 pontos

Lula, Ciro, Bolsonaro. Moro e Doria (Foto: Reicardo Stuckert | Reuters | Reprodução/Facebook | GovSP)

247 - Pesquisa PoderData divulgada nesta quarta-feira (16) mostra que projeção de vitória folgada do ex-presidente Lula (PT) no segundo turno permanece, com diferenças que oscilam de 15 pontos percentuais (em relação a Jair Bolsonaro) até 28 pontos em relação a João Doria. No primeiro turno, Lula tem 40% contra 51% da soma dos demais. 

Lula permanece no patamar de 50% no embate contra Bolsonaro, que alcançou em meados de 2021, enquanto Bolsonaro recuperou-se da queda expressiva do ano passado, quando chegou a apenas 30% e agora tem 35% das indicações. A diferença entre os dois é de 15 pontos -a maior diferença, de 24 pontos, foi na virada de agosto para setembro de 2021.

Em relação ao ex-juiz suspeito Sergio Moro, a diferença é de 15 pontos (47% a 32%); em relação a Ciro Gomes, 23 (45% a 22%); em relação a Doria, 28 (46% a 18%).

A pesquisa ouviu três mil pessoas por telefone entre os dias 13 e 15 de fevereiro. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. O código da pesquisa no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é BR-06942/2022. 




Em Moscou, Bolsonaro faz homenagens ao Exército Vermelho, braço armado dos regimes comunistas da extinta União Soviética

 Bolsonaro se reúne com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta quarta-feira

Jair Bolsonaro (Foto: Sputnik/Sergei Karpukhin)

Sputnik - Nesta quarta-feira (16), o presidente brasileiro abriu sua visita oficial à Rússia com a cerimônia de aposição floral no Túmulo do Soldado Desconhecido, em Moscou.

Na terça-feira (15), o presidente da República, Jair Bolsonaro, desembarcou em Moscou para sua visita oficial à Rússia.

O mandatário brasileiro chegou à capital russa a convite do presidente Vladimir Putin, com o qual deve se reunir nesta quarta-feira (16). Segundo recentemente informou o Kremlin, os líderes vão discutir o fortalecimento da parceria estratégica, bem como o desenvolvimento da colaboração na economia, cultura e ciência.


Após a reunião com Putin, Bolsonaro se encontrará com o presidente da Duma de Estado (a câmara baixa do Parlamento russo), Vyacheslav Volodin, e depois participará da reunião com empresários russos e brasileiros dos setores de agronegócio, energia nuclear e gás.

Em nota oficial, Polícia Federal diz que ex-juiz suspeito Sergio Moro mente

 O pré-candidato do Podemos, que já foi condenado pelo STF como juiz parcial é refutado pela PF

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


247 - A direção da Polícia Federal emitiu nesta terça-feira (15), uma nota oficial para rebater acusações do ex-juiz suspeito e parcial Sergio Moro, pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos, informa O Globo.

Em entrevista à Rádio Jovem Pan, Moro criticou a atual gestão da corporação, dizendo que "hoje não tem ninguém no Brasil sendo investigado e preso por grande corrupção". Em nota oficial, a PF acusou Moro de mentir, afirmando que efetuou "mais de mil prisões apenas por crimes de corrupção nos últimos três anos".

Coronel Siqueira ironiza venda da Eletrobrás a preço de banana: 'dizem que está tudo caro e agora reclamam'

 Um dos personagens satíricos mais famosos da internet, 'Coronel Siqueira' repercutiu a intenção de Bolsonaro de vender a estatal abaixo de seu valor real

(Foto: Reprodução | Reuters/Pilar Olivares)


247 - Um dos perfis satíricos mais famosos da internet, o personagem "Coronel Siqueira" ironizou em tuíte na manhã desta quarta-feira (16) a intenção do governo Jair Bolsonaro (PL) de vender a Eletrobrás abaixo de seu valor real

O governo federal prevê que a desestatização da Eletrobras arrecade cerca de R$ 67 bilhões.

Irônico, Siqueira disse que a esquerda, que tanto reclama da inflação exorbitante sob o atual governo, agora também reclama do 'desconto' na venda da estatal. "A esquerda reclama porque está tudo absurdamente caro, mas quando o governo resolve vender a Eletrobrás pela metade do preço eles reclamam mais ainda! Nunca estão satisfeitos! Só querem reclamar!".

Após decisão do TCU, Bolsonaro corre para vender Eletrobrás abaixo de seu valor real

 A próxima etapa do processo de desestatização é a realização da Assembleia Geral Extraordinária da Eletrobras, marcada para a próxima terça-feira (22)

(Foto: ABr | Reprodução)

Agência Brasil – O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta terça-feira (15), durante sessão extraordinária, uma das etapas do processo que analisa a privatização da Eletrobras. 

O julgamento terminou com seis votos favoráveis e um contrário ao parecer do relator, ministro Aroldo Cedraz, que concordou com a modelagem econômico-financeira proposta pelo governo federal para repassar o controle da companhia a acionistas privados.

Ao todo, o governo federal prevê que a desestatização da Eletrobras arrecade cerca de R$ 67 bilhões. Esse valor está dividido em R$ 25,3 bilhões para a União, pela renovação das outorgas de concessão de 22 usinas hidrelétricas; R$ 32 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo criado para amortecer eventuais aumentos de tarifa ao longo dos anos e subsidiar políticas setoriais; e R$ 9,7 bilhões para obrigações de investimento em recuperação de bacias hidrográficas e contratação de energia termelétrica de reserva nas regiões Norte e Nordeste do país.

A próxima etapa do processo de desestatização, segundo o governo federal, é a realização da Assembleia Geral Extraordinária da Eletrobras, marcada para a próxima terça-feira (22), na qual os acionistas minoritários deliberarão sobre as condições e ajustes para a realização da desestatização da companhia. Já o leilão de capitalização da companhia está previsto para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano. 

Análise do TCU

O TCU analisa, desde o final do ano passado, os termos da privatização, que foi proposta por meio de Medida Provisória e aprovada pelo Congresso Nacional ainda em junho. 

Nesta primeira etapa, o tribunal avalia justamente os aspectos financeiros da privatização. Em março, está prevista a análise sobre o modelo de venda proposto pelo governo, que é o de capitalização, ou seja, a pulverização do controle acionário da companhia.

Só depois da conclusão dessas análises é que o governo federal poderá dar sequência à desestatização.

Valores subestimados

Durante a apresentação de seu voto na sessão desta terça, o ministro Vital do Rêgo, revisor do processo,  apontou que os valores definidos pelo governo estariam subestimados em cerca de R$ 63 bilhões, o que elevaria o valor total de venda da Eletrobras para aproximadamente R$ 130 bilhões, quase o dobro do valor que está previsto atualmente.  

Segundo ele, o cálculo das outorgas das usinas hidrelétricas deveria considerar a potência total dos empreendimentos, e não o valor de geração média, como fez o governo.

"São três falhas de maior escala identificadas na modelagem econômico-financeira que impactam significativamente o valor total adicionado aos contratos novos de concessão de energia elétrica, chamado VAC, e portanto, os valores a serem arcados pela Eletrobras, a título de depósito na Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE) e bônus de outorga", afirmou o ministro. Ele também contestou alteração de cálculos de risco hidrológico e da taxa de desconto dos fluxos de caixa.

Votos

O ministro Aroldo Cedraz, relator do processo, já havia votado a favor da modelagem proposta pelo governo, ainda em dezembro. Outro voto na mesma direção havia sido concluído pelo ministro Raimundo Carreiro.

"Não cabe a esta Corte, agora, questionar as decisões políticas do governo federal e do Congresso Nacional embasadas em estudos promovidos pelas áreas competentes do poder concedente, motivo pelo qual a proposta que trago limita-se a recomendar as providências necessárias conforme as normas aplicáveis e com total respeito ao poder discricionário dos gestores", afirmou o relator.

Mesmo após a divergência aberta por Vital do Rêgo, os demais ministros continuaram seguindo o voto do relator. O ministro Benjamin Zymler votou para manter a precificação da Eletrobras em R$ 67 bilhões, mas sugeriu recomendar ao governo a inclusão de uma cláusula nos contratos de concessão para assegurar receita à União e à Conta de Desenvolvimento Energético em relação à venda futura de potência das usinas.

A sugestão foi acolhida no voto do de Aroldo Cedraz, que incluiu a recomendação para que o governo avalie a possibilidade de incluir o fator potência no cálculo de outorga ou preveja uma compensação em caso de venda futura. Também votaram favoráveis à modelagem financeira do governo os ministros Jorge Oliveira, Walton Alencar Rodrigues e Augusto Nardes.  

Desestatização

Embora venha registrando lucros líquidos anuais desde 2018, o governo federal anunciou em março de 2021 a inclusão da Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização, alegando que a medida possibilitará à empresa melhorar sua capacidade de investimento e contribuir para o desenvolvimento do setor energético brasileiro. 

O processo de privatização prevê uma capitalização da companhia. Isso significa que, a princípio, o governo não irá vender a sua participação atual. Serão emitidas ações para entrada de novos investidores, diluindo assim o capital da empresa até que a fatia da União seja de, no máximo, 45%. Apenas se essa oferta primária não der o resultado esperado é que haverá nova oferta incluindo a venda de ações da própria União.

A modelagem também prevê a segregação de Itaipu Binacional e da Eletronuclear. As ações que a Eletrobras possui nessas empresas serão repassadas à Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), nova estatal criada em setembro. Dessa forma, a União manterá controle sobre elas.

Sobe para 34 número de mortos pela chuva em Petrópolis

 Segundo a prefeitura, cerca de 80 casas foram atingidas pelo temporal de terça-feira

(Foto: Reprodução)


247 - De acordo com anúncio da Prefeitura de Petrópolis na manhã desta quarta-feira (16), subiu para 34 o número de mortos por consequência do forte temporal na cidade na tarde desta terça-feira (15).

Ainda segundo a prefeitura, cerca de 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no Morro da Oficina.

Durante a tempestade, ruas viraram rios, morros deslizaram e carros foram arrastados e empilhados.

'Muita gente chegando em óbito, cheia de terra, de várias idades', contou um médico de pronto-socorro.

“Estamos passando por uma situação de extrema gravidade, e direcionamos todos os esforços para garantir o socorro da população”, afirmou o prefeito Rubens Bomtempo.


Sistema de consulta a dinheiro esquecido nos bancos tem 66 milhões de consultas; saiba como acessar

 Desse total, 64.739.954 consultas foram feitas por pessoas físicas e 1.263.817, por pessoas jurídicas.

Banco Central (Foto: © Ueslei Marcelino / Reuters)


Mais de 66 milhões de pessoas físicas e empresas já fizeram consultas ao sistema que busca valores esquecidos em instituições financeiras, informou o Banco Central (BC). Desde a abertura do site, na noite de domingo (13), até as 18h de hoje (15), 66.003.771 consultas foram registradas. Nas últimas 24 horas, cerca de 28,7 milhões acessaram a página.

Desse total, 64.739.954 consultas foram feitas por pessoas físicas e 1.263.817, por pessoas jurídicas. De acordo com o BC, 13.465.002 (20,4%) resultaram em saldos a resgatar, dos quais 12.201.185 se referem a pessoas físicas e 88.612 a empresas. No balanço anterior, com dados até as 12h de ontem, o BC tinha informado que cerca de 222,1 mil empresas tinham valores esquecidos, mas o número foi revisado para baixo no levantamento mais recente.

Calendário

A consulta pode ser feita por qualquer cidadão ou empresa em qualquer horário. No entanto, caso o sistema informe recursos a receber, os usuários foram divididos em três grupos, baseados na data de nascimento ou na data de fundação da empresa.

Quem nasceu antes de 1968 ou abriu a empresa antes desse ano poderá conhecer o saldo residual e pedir o resgate entre 7 e 11 de março, no mesmo site. A própria página informará o horário e a data para pedir o saque. Caso o usuário perca o horário, haverá uma repescagem no sábado seguinte, em 12 de março, das 4h às 24h.

Para pessoas nascidas entre 1968 e 1983 ou empresas fundadas nesse período, o prazo será de 14 a 18 de março, com repescagem em 19 de março. Quem nasceu a partir de 1984 ou abriu empresa nesse ano, a data vai de 21 e 25 de março, com repescagem em 26 de março. As repescagens também ocorrerão aos sábados no mesmo horário, das 4h às 24h.

Quem perder o sábado de repescagem poderá pedir o resgate a partir de 28 de março, independentemente da data de nascimento ou de criação da empresa. O BC esclarece que o cidadão ou empresa que perderem os prazos não precisam se preocupar. O direito a receber os recursos são definitivos e continuarão guardados pelas instituições financeiras até o correntista pedir o saque.

Senadores ameaçam protocolar impeachment contra Aras se ele não encaminhar denúncias da CPI

 Randolfe Rodrigues, vice-presidente da comissão, afirmou que, se a PGR não encaminhar uma decisão até o carnaval, vai protocolar um pedido de impeachment

Augusto Aras, Procurador Geral da República (Foto: Reuters)


247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, está ameaçado de impeachment por senadores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, segundo o Estado de S.Paulo. Os parlamentares denunciam Aras por não encaminhar uma decisão sobre o indiciamento de Jair Bolsonaro (PL) e de outras autoridades denunciadas pela CPI.

A comissão, que ocorreu no ano passado, acusa Bolsonaro de ter cometido crimes de atos e omissões na pandemia de Covid-19. As denúncias foram encaminhadas à PGR, a quem cabe denunciar ou não Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) em caso de crimes comuns.

Representantes de Aras já se reuniram com senadores para obter detalhamento maior das acusações relacionadas a cada autoridade indiciada, segundo parlamentares, que esperam até o carnaval para protocolar um pedido de impeachment contra o PGR.

O senador Renan Calheiros (MDB), que foi relator da CPI, já criticou Aras por não encaminhar as denúncias. Randolfe Rodrigues (Rede), que foi vice-presidente da comissão, afirmou que, se a PGR não encaminhar uma decisão até o carnaval, vai protocolar um pedido de impeachment contra o procurador-geral no Senado. Ele informou que 10 senadores estariam dispostos a apoiar o requerimento.

"Não só está cogitado, mas é uma possibilidade que está no radar do observatório da pandemia, que é o herdeiro da CPI da Pandemia", disse Randolfe. "Vou acreditar na boa vontade da PGR, mas tem algo que pressiona a nossa paciência, que são mais de 600 mil mortos. A memória deles paira como fantasma sobre cada um de nós", destacou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), a quem cabe abrir a discussão do impeachment, evitou se comprometer. "Evidentemente que o Senado pode sim acompanhar a tramitação desta investigação, inclusive, para ter ciência dos seus desdobramentos, sem pretender fazer qualquer tipo de pressão porque, obviamente, nós respeitamos a autonomia, a independência das instituições", disse Pacheco. "Ninguém quer um desfecho que seja indevido, apenas se quer um desfecho e uma solução", afirmou.

Renato Casagrande ataca PT e detona federação partidária

 Governador do Espírito Santo, um dos líderes nacionais do PSB, dá declarações contrárias à unidade das forças de esquerda e centro-esquerda

Renato Casagrande (Foto: Hélio Filho/Secom)

247 - O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que petistas agem com arrogância e agem como "guardiães da pureza ideológica".

Casagrande, que tem agido sistematicamente contra a unidade das forças de esquerda e centro-esquerda, aumentou o tom das críticas ao PT depois que recebeu o ex-juiz parcial e suspeito Sergio Moro, pré-candidato do Podemos à Presidência da República. Ele afirma que a federação de partidos, que funcionará segundo a regra que exige atuação conjunta das siglas por ao menos quatro anos, pode ser palco de uma carnificina entre PT e PSB nas eleições municipais de 2024.

O governador do Espírito Santo, que é uma das principais lideranças nacionais do PSB, diz que não está apoiando nenhum candidato à Presidência da República, alegando que o seu partido ainda não tomou uma decisão final. "O partido ainda não fechou questão em relação à política nacional. Eu vou apoiar e estar junto com a decisão do meu partido". O governador capixaba cita o cenário do seu estado onde em sua base de apoio há partidos ligados a Ciro Gomes (PDT), Janones (Avante), Moro (Podemos), Doria (PSDB).

Casagrande detonou a federação de partidos, em contradição com a orientação geral do PSB, que tem se reunido com frequência com o PT, o PCdoB e o PV visando a formação de uma federação partidária. "Eu sou contra a federação de um modo geral. É um pedaço do passado que carregaram para o futuro. Se proibiu a coligação [para eleição de vereadores e deputados], não tinha que ter inventado a federação. Os partidos têm que ter a capacidade de se organizar, de eleger deputados estaduais e federais", afirma.

Ele justifica ter recebido o ex-juiz parcial e suspeito Sergio Moro, pré-candidato de um dos setores da extrema-direita à Presidência da República, alegando que como governador do estado tem que conversar com todas as lideranças do Brasil que queiram conversar.

Comitês Populares pela eleição de Lula vão ganhar força com mobilização do MST

 Movimento Sem Terra vai formar comitês populares pró-Lula em bairros e escolas

Lula representa as esperanças do povo (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O MST (Movimento Sem Terra) vai organizar nos próximos meses ações em locais de trabalho, bairros, universidades e escolas em busca apoio à campanha de Lula à Presidência, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Com isso, ganharão força na campanha os Comitês Populares Lula Presidente, em que se reunirão os movimentos sociais e os partidos que apoiarem Lula. 

O coordenador do MST João Pedro Stédile dá ênfase à necessidade de organizar o povo na luta para dar novo rumo ao país. 

Gilmar Mendes cobra demissão de Sérgio Camargo após declaração criminosa sobre Moïse

 Ministro do STF mandou mensagem a governistas cobrando o afastamento do presidente da Fundação Palmares

Presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, e o congolês Moïse Kabagambe (Foto: Reprodução)


247 – declaração abjeta de Sergio Camargo, presidente da Fundação Palmares no governo de Jair Bolsonaro, que justificou a morte do imigrante congolês Moïse Kabagambe, a quem chamou de "vagabundo", foi considerada "intolerável" pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Indignado, Gilmar enviou mensagem a líderes governistas cobrando a imediata demissão do personagem que envergonha o Brasil perante o mundo, segundo relata a coluna política do jornal Estado de S. Paulo. Kabagambe, que trabalhava num quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi linchado por milicianos ao cobrar o pagamento de seu salário.

Lavrov apoia entrada do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU

 Sergey Lavrov, chanceler russo, se reuniu com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Alberto França, e confirmou apoio do país ao Brasil na ONU

Carlos Alberto França e Sergey Lavrov (Foto: Reprodução)


Sputnik - Rússia confirma seu apoio à inclusão do Brasil na lista de membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, disse chanceler russo Sergei Lavrov.

O chefe da diplomacia russa declarou também que, na reunião no formato 2+2 entre ministros da Rússia e Brasil, Moscou informou detalhadamente sobre o diálogo com os EUA e a OTAN relativamente à segurança.

"Concluímos as negociações no formato 2+2 entre os ministros da Defesa e das Relações Exteriores da Rússia e do Brasil. É a primeira vez que tal formato foi utilizado, por decisão do presidente Putin e presidente Bolsonaro, e se iniciou o seu trabalho", afirmou Lavrov à imprensa.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Alberto França, disse estar muito satisfeito por voltar a Moscou após sua última visita em novembro.

Os ministros, segundo França, mantiveram a primeira sessão do diálogo político-militar Brasil-Rússia no formato 2+2, que reflete a elevada maturidade das relações que o Brasil mantém com a Federação da Rússia.

"Discutimos com ministros Sergei Lavrov e Sergei Shoigu basicamente três pontos. Em primeiro lugar, discutimos os parâmetros para implementar a parceria estratégica Brasil-Rússia no campo da pesquisa e desenvolvimento de projetos comuns na área da defesa", disse o ministro França durante a coletiva de imprensa.

Os ministros trataram também de temas da conjuntura internacional, sobretudo nas regiões dos respetivos países, e também abordaram as questões relacionadas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.


Vídeo: hino soviético é executado no Maidan, a praça principal de Kiev, na Ucrânia, para celebrar a paz

 Rússia derrotou o Ocidente, Ucrânia não fará parte da OTAN e governo Biden tenta encaixar um discurso vitorioso a despeito da derrota

Maidan, praça principal de Kiev (Foto: Reuters)

247 – A maior prova da vitória da Rússia na crise ucraniana ocorreu na noite de ontem no Maidan, a principal praça de Kiev, onde o hino soviético foi executado. O desfecho da crise representa uma vitória contundente de Vladimir Putin, que retirou suas tropas da fronteira. Isso porque a Ucrânia não fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte. Agora, é o governo de Joe Biden quem busca encaixar um discurso vitorioso, embora toda retórica belicista tenha sido derrotada. Confira o vídeo, um tweet de Pepe Escobar e saiba mais:

Da RT – Com a Rússia anunciando que suas tropas estão recuando após a conclusão dos exercícios perto da fronteira com a Ucrânia, Moscou insistiu que as previsões de que poderia estar a poucos momentos de ordenar uma invasão total se provaram falsas.

Em uma declaração inflamada na terça-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, desprezou semanas de relatórios e alegações de autoridades americanas e europeias de que as forças armadas de Moscou poderiam estar a apenas algumas horas de lançar um ataque contra seu vizinho.

“15 de fevereiro de 2022 ficará na história como o dia em que a propaganda de guerra ocidental falhou”, escreveu ela. Segundo ela, o Ocidente foi “envergonhado e destruído sem disparar um único tiro”.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa de Moscou anunciou que várias tropas russas terminaram seus exercícios de treinamento na Bielorrússia, perto da fronteira com a Ucrânia, e iniciarão o processo de retirada.

Os comentários de Zakharova vêm depois que a agência de negócios americana Bloomberg informou no sábado, citando autoridades não identificadas, que uma ofensiva contra a Ucrânia poderia ocorrer já na terça-feira. A agência informou que um possível ataque pode incluir uma provocação na região de Donbass ou contra Kiev.

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse à CNN no fim de semana que “fontes” e “inteligência reunida” sugeriram que “grande ação militar” poderia “começar a qualquer momento”. Ele disse que isso inclui a próxima semana antes do final dos Jogos Olímpicos.

Histeria em massa

As tensões na fronteira compartilhada aumentaram nos últimos meses, com autoridades ocidentais alertando que as tropas de Moscou poderiam em breve realizar uma invasão. O Kremlin insistiu repetidamente que não tem intenções agressivas e acusou os veículos de língua inglesa de provocar “histeria” em massa.

Em meio a temores de uma potencial incursão, Moscou buscou garantias de segurança que limitariam a expansão da Otan para mais perto de suas fronteiras e impediriam a Ucrânia de se juntar às suas fileiras. No entanto, o secretário-geral do bloco, Jens Stoltenberg, disse que a Rússia “não tem veto” sobre as ambições de Kiev de garantir a adesão.

Na segunda-feira, o principal diplomata da Rússia, o ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov, disse que seu lado ficou desapontado com a resposta da Otan e dos EUA, mas ainda havia esperança de chegar a uma solução diplomática. Falando pouco depois de Zakharova na terça-feira, ele afirmou que os relatos ocidentais de uma invasão iminente equivaliam a “terrorismo de informação”.

Fachin alerta que TSE pode estar sob ataque hacker, afirma que instituições terão seu maior teste e diz "ditadura nunca mais"

 Futuro presidente do TSE traçou cenário alarmista para as eleições presidenciais de 2022

Ministro Edson Fachin (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)


247 – O ministro Edson Fachin, que tomará posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral na próxima semana, traçou um cenário alarmista para as eleições de 2022, em entrevista aos jornalistas Breno Pires e Wesley Galzo, do Estado de S. Paulo. Segundo ele, a Justiça Eleitoral "já pode estar sob ataque de hackers", "as instituições democráticas enfrentarão seu maior teste" e o Brasil precisará rechaçar o risco de uma nova ditadura.

"Posso dizer a vocês que a Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers, não apenas de criminosos, mas também de países, tal como a Rússia, que não tem legislação adequada de controle", afirmou. Curiosamente, Jair Bolsonaro e seus ministros militares estão em Moscou. 

Fachin também defendeu ações contra o Telegram e afirmou que os militares não devem se alinhar a Jair Bolsonaro em caso de derrota. O ministro afirmou que o "populismo autoritário será derrotado" e disse "ditadura nunca mais". No entanto, afirmou que o Brasil enfrentará o maior "teste das instituições democráticas".