quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Comitês Populares pela eleição de Lula vão ganhar força com mobilização do MST

 Movimento Sem Terra vai formar comitês populares pró-Lula em bairros e escolas

Lula representa as esperanças do povo (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - O MST (Movimento Sem Terra) vai organizar nos próximos meses ações em locais de trabalho, bairros, universidades e escolas em busca apoio à campanha de Lula à Presidência, informa a jornalista Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.

Com isso, ganharão força na campanha os Comitês Populares Lula Presidente, em que se reunirão os movimentos sociais e os partidos que apoiarem Lula. 

O coordenador do MST João Pedro Stédile dá ênfase à necessidade de organizar o povo na luta para dar novo rumo ao país. 

Gilmar Mendes cobra demissão de Sérgio Camargo após declaração criminosa sobre Moïse

 Ministro do STF mandou mensagem a governistas cobrando o afastamento do presidente da Fundação Palmares

Presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, e o congolês Moïse Kabagambe (Foto: Reprodução)


247 – declaração abjeta de Sergio Camargo, presidente da Fundação Palmares no governo de Jair Bolsonaro, que justificou a morte do imigrante congolês Moïse Kabagambe, a quem chamou de "vagabundo", foi considerada "intolerável" pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Indignado, Gilmar enviou mensagem a líderes governistas cobrando a imediata demissão do personagem que envergonha o Brasil perante o mundo, segundo relata a coluna política do jornal Estado de S. Paulo. Kabagambe, que trabalhava num quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi linchado por milicianos ao cobrar o pagamento de seu salário.

Lavrov apoia entrada do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU

 Sergey Lavrov, chanceler russo, se reuniu com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Alberto França, e confirmou apoio do país ao Brasil na ONU

Carlos Alberto França e Sergey Lavrov (Foto: Reprodução)


Sputnik - Rússia confirma seu apoio à inclusão do Brasil na lista de membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, disse chanceler russo Sergei Lavrov.

O chefe da diplomacia russa declarou também que, na reunião no formato 2+2 entre ministros da Rússia e Brasil, Moscou informou detalhadamente sobre o diálogo com os EUA e a OTAN relativamente à segurança.

"Concluímos as negociações no formato 2+2 entre os ministros da Defesa e das Relações Exteriores da Rússia e do Brasil. É a primeira vez que tal formato foi utilizado, por decisão do presidente Putin e presidente Bolsonaro, e se iniciou o seu trabalho", afirmou Lavrov à imprensa.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Alberto França, disse estar muito satisfeito por voltar a Moscou após sua última visita em novembro.

Os ministros, segundo França, mantiveram a primeira sessão do diálogo político-militar Brasil-Rússia no formato 2+2, que reflete a elevada maturidade das relações que o Brasil mantém com a Federação da Rússia.

"Discutimos com ministros Sergei Lavrov e Sergei Shoigu basicamente três pontos. Em primeiro lugar, discutimos os parâmetros para implementar a parceria estratégica Brasil-Rússia no campo da pesquisa e desenvolvimento de projetos comuns na área da defesa", disse o ministro França durante a coletiva de imprensa.

Os ministros trataram também de temas da conjuntura internacional, sobretudo nas regiões dos respetivos países, e também abordaram as questões relacionadas ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.


Vídeo: hino soviético é executado no Maidan, a praça principal de Kiev, na Ucrânia, para celebrar a paz

 Rússia derrotou o Ocidente, Ucrânia não fará parte da OTAN e governo Biden tenta encaixar um discurso vitorioso a despeito da derrota

Maidan, praça principal de Kiev (Foto: Reuters)

247 – A maior prova da vitória da Rússia na crise ucraniana ocorreu na noite de ontem no Maidan, a principal praça de Kiev, onde o hino soviético foi executado. O desfecho da crise representa uma vitória contundente de Vladimir Putin, que retirou suas tropas da fronteira. Isso porque a Ucrânia não fará parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte. Agora, é o governo de Joe Biden quem busca encaixar um discurso vitorioso, embora toda retórica belicista tenha sido derrotada. Confira o vídeo, um tweet de Pepe Escobar e saiba mais:

Da RT – Com a Rússia anunciando que suas tropas estão recuando após a conclusão dos exercícios perto da fronteira com a Ucrânia, Moscou insistiu que as previsões de que poderia estar a poucos momentos de ordenar uma invasão total se provaram falsas.

Em uma declaração inflamada na terça-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, desprezou semanas de relatórios e alegações de autoridades americanas e europeias de que as forças armadas de Moscou poderiam estar a apenas algumas horas de lançar um ataque contra seu vizinho.

“15 de fevereiro de 2022 ficará na história como o dia em que a propaganda de guerra ocidental falhou”, escreveu ela. Segundo ela, o Ocidente foi “envergonhado e destruído sem disparar um único tiro”.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa de Moscou anunciou que várias tropas russas terminaram seus exercícios de treinamento na Bielorrússia, perto da fronteira com a Ucrânia, e iniciarão o processo de retirada.

Os comentários de Zakharova vêm depois que a agência de negócios americana Bloomberg informou no sábado, citando autoridades não identificadas, que uma ofensiva contra a Ucrânia poderia ocorrer já na terça-feira. A agência informou que um possível ataque pode incluir uma provocação na região de Donbass ou contra Kiev.

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse à CNN no fim de semana que “fontes” e “inteligência reunida” sugeriram que “grande ação militar” poderia “começar a qualquer momento”. Ele disse que isso inclui a próxima semana antes do final dos Jogos Olímpicos.

Histeria em massa

As tensões na fronteira compartilhada aumentaram nos últimos meses, com autoridades ocidentais alertando que as tropas de Moscou poderiam em breve realizar uma invasão. O Kremlin insistiu repetidamente que não tem intenções agressivas e acusou os veículos de língua inglesa de provocar “histeria” em massa.

Em meio a temores de uma potencial incursão, Moscou buscou garantias de segurança que limitariam a expansão da Otan para mais perto de suas fronteiras e impediriam a Ucrânia de se juntar às suas fileiras. No entanto, o secretário-geral do bloco, Jens Stoltenberg, disse que a Rússia “não tem veto” sobre as ambições de Kiev de garantir a adesão.

Na segunda-feira, o principal diplomata da Rússia, o ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov, disse que seu lado ficou desapontado com a resposta da Otan e dos EUA, mas ainda havia esperança de chegar a uma solução diplomática. Falando pouco depois de Zakharova na terça-feira, ele afirmou que os relatos ocidentais de uma invasão iminente equivaliam a “terrorismo de informação”.

Fachin alerta que TSE pode estar sob ataque hacker, afirma que instituições terão seu maior teste e diz "ditadura nunca mais"

 Futuro presidente do TSE traçou cenário alarmista para as eleições presidenciais de 2022

Ministro Edson Fachin (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)


247 – O ministro Edson Fachin, que tomará posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral na próxima semana, traçou um cenário alarmista para as eleições de 2022, em entrevista aos jornalistas Breno Pires e Wesley Galzo, do Estado de S. Paulo. Segundo ele, a Justiça Eleitoral "já pode estar sob ataque de hackers", "as instituições democráticas enfrentarão seu maior teste" e o Brasil precisará rechaçar o risco de uma nova ditadura.

"Posso dizer a vocês que a Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers, não apenas de criminosos, mas também de países, tal como a Rússia, que não tem legislação adequada de controle", afirmou. Curiosamente, Jair Bolsonaro e seus ministros militares estão em Moscou. 

Fachin também defendeu ações contra o Telegram e afirmou que os militares não devem se alinhar a Jair Bolsonaro em caso de derrota. O ministro afirmou que o "populismo autoritário será derrotado" e disse "ditadura nunca mais". No entanto, afirmou que o Brasil enfrentará o maior "teste das instituições democráticas".

Bárbara é eliminada do BBB no mesmo dia de expulsão de Maria

 

(Foto: Divulgação / TV Globo)

A relações-públicas gaúcha Bárbara foi eliminada no 4º paredão do ‘Big Brother Brasil 22’, ocorrido nesta terça-feira (15). Ela obteve 86,02% dos votos, contra 4,95% do ator carioca Arthur Aguiar e 9,03% da modelo mineira Natália.

A eliminação de Bárbara ocorre no mesmo dia da expulsão da atriz e cantora carioca Maria. As duas estão fora da corrida pelo prêmio de R$ 1,5 milhão.

Antes delas, foram eliminados o bailarino catarinense Luciano, o gerente paulista Rodrigo e a cantora paranaense Naiara Azevedo.

Maria

Maria foi expulsa do ‘BBB 22’ por ter descumprido uma das regras do programa. Produtores analisaram imagens da dinâmica do Jogo da Discórdia desta segunda-feira (14) e contataram uma agressão dela na participante Natália.

O paredão

Arthur foi indicado pela líder da semana, a influencer paulista Jade Picon. Natália foi a mais votada da casa. Ela ganhou direito a um contragolpe e indicou a médica goiana Laís. Arthur, que também tinha um contragolpe, escolheu Bárbara. Na prova de bate-volta, quem levou a melhor foi Laís.

Fonte: Bem Paraná

Ex-presidente da Federação Paranaense, Onaireves Moura é preso pela quarta vez

 

Onaireves Moura, em 2007 (Foto: Arquivo Bem Paraná/Franklin de Freitas)

A Polícia Federal, por meio do Setor de Planejamento Operacional da Superintendência da PF em São Paulo, localizou e prendeu no último domingo Onaireves Nilo Rolim de Moura, 64 anos, ex-presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF). Ele estava foragido desde 2019.

O mandado de prisão foi expedido pela Justiça do Paraná, que condenou Onaireves a 22 anos, 4 meses e 12 dias de prisão em regime fechado, pela prática de estelionato, apropriação indébita e formação de quadrilha.

A condenação de Mouta ocorreu em junho de 2015 - junto com outras oito pessoas. Conforme a sentença, Onaireves Moura é considerado o comandante de uma quadrilha que desviou recursos da FPF. Ele presidiu a entidade de 1985 até 2007. “O réu utilizava a estrutura da federação e o prestígio que possuía frente a terceiros devido ao cargo que ocupava, para facilitar o cometimento dos crimes, atuando em diversos setores da FPF”, diz trecho da sentença.

Entre os fatos narrados na denúncia, estão a apropriação de dinheiro de cessão de direitos de transmissão de partidas e desvio de dinheiro de arrecadação de cinco jogos do Campeonato Brasileiro de 2005, ocorridos em Maringá, no norte do estado. Ainda de acordo com a sentença, o grupo se apropriou de porcentual de arrecadação das competições nacionais e também usou uma empresa de fachada para movimentar recursos desviados.

Onaireves também foi deputado federal pelo PTB e pelo PSD, entre 1990 e 1993. E presidiu o Athletico Paranaense em 1982 e 1983. Foi preso pela primeira vez em 2000, por apropriação indébita de recursos previdenciários. Em seguida, foi liberado por um habeas corpus e reassumiu o cargo na Federação. Em 2006, foi preso novamente, dessa vez a pedido do Ministério Público Federal, acusado de sonegação de tributos federais, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Segundo a denúncia, ele era sócio de duas  empresas que exploravam bingos irregulares em Ponta Grossa. Voltou à prisão em 2007, por novas irregularidades na FPF.

Fonte: Bem Paraná

Paraná confirma 14.330 novos casos de Covid-19 e 51 mortes

 

(Foto: Itamar Crispin/Fiocruz)


A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta terça-feira (15) mais 14.330 casos de Covid-19 e 51 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números não representam necessariamente a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 2.205.516 casos e 41.606 óbitos em decorrência da enfermidade.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de fevereiro (13.060) e janeiro (1.180) de 2022; dezembro (5), novembro (4), outubro (8), setembro (6), agosto (17), julho (10), junho (3), maio (3), abril (2), março (3) e fevereiro (2) de 2021; dezembro (2), novembro (1), outubro (1), agosto (13), julho (9) e junho (1) de 2020.

Os óbitos são de fevereiro (49) e janeiro (2) de 2022.

INTERNADOS – 162 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados, todos em leitos SUS (71 em UTI e 91 em leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 1.219 pacientes internados, 475 em leitos UTI e 744 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 51 pacientes. São 26 mulheres e 25 homens, com idades que variam entre 47 e 99 anos. Os óbitos ocorreram entre 24 de janeiro e 15 de fevereiro de 2022.

Os pacientes que foram a óbito residiam em Londrina (8), Maringá (4), Sarandi (3), Santa Terezinha de Itaipu (3), Foz do Iguaçu (3), São José dos Pinhais (2), Pinhais (2), Paranaguá (2), Mandaguari (2) e Bandeirantes (2).
A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: São Mateus do Sul, São Jorge do Patrocínio, Santa Mariana, Pérola d'Oeste, Nova Esperança, Moreira Sales, Ivaí, Francisco Beltrão, Curitiba, Coronel Vivida, Congonhinhas, Colombo, Carambeí, Cambira, Astorga, Assis Chateaubriand, Arapongas, Apucarana, Ampére e Adrianópolis.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa contabiliza 10.236 casos de não residentes no Estado – 227 pessoas foram a óbito.

Fonte: Bem Paraná

Brasil registra 854 mortes e 120.549 novos casos de Covid-19

Média móvel de óbitos em sete dias ficou 840 (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

 O Brasil registrou, entre a segunda-feira, 14, e esta terça-feira, 854 mortes causados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados neste dia 15 de fevereiro. Com os registros, o País acumula 639.689 vidas perdidas para a doença.

A média móvel de óbitos em sete dias ficou 840, ante 888 na segunda-feira e 820 mortes de média em 8 de fevereiro, há uma semana.

Casos

O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal apontou Ainda 120.549 novos casos de covid-19 em 24 horas, com um total de 27.659.052 registros desde o início da pandemia.

A média móvel de casos foi de 126.062, ante 165.202 casos de média há uma semana.

Os dados de casos e mortes do Ceará não foram incluídos por problemas técnicos, informou o Conass.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

Mais de 70 mil paranaenses ‘atrasados’ buscam primeira dose da vacina anticovid em 2022

 

Entre os ‘atrasados’, a maior parte é de adolescentes entre 12 e 17 anos 
(Foto: Frankin de Freitas)

A chegada da variante Ômicron ao Paraná e o consequente pico de contaminações pelo novo coronavírus no começo de 2022 serviu como um impulso para muitas pessoas que ainda não haviam se vacinado contra a Covid-19 buscarem os postos de vacinação no estado.

Segundo informações da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), desde o início do ano mais de 70 mil paranaenses buscaram tomar a primeira dose do imunizante. É como se toda a população de Castro, nos Campos Gerais do Paraná, não tivesse se vacinado na data correta.

Segundo o levantamento, feito com os dados atualizados pelo Ministério da Saúde às 00h41 da segunda-feira, 53.762 paranaenses tomaram a primeira dose da vacina em janeiro e outros 17.437 foram parcialmente imunizados em fevereiro.

Com isso, temos um total de 71.119 pessoas que tomaram a primeira dose em 2022. Antes, no mês de dezembro do ano passado, quando todos já podiam se vacinar, foram 71.511 imunizações.

Estes paranaenses poderiam ter se imunizado antes, já que o último público a ser liberado em 2021 – adolescentes com idade entre 12 e 17 anos – teve as primeiras doses aplicadas em setembro, concluindo o chamamento de 1ª dose para todo o público-alvo em novembro.

Ou seja, todas essas pessoas optaram por não ir até os postos de vacinação na data indicada, mas agora podem ter mudado de percepção por conta do aumento na disseminação da cepa do vírus.

Entre o público de ‘atrasados, mas enfim vacinados’, há pessoas de todas as faixas etárias, inclusive 145 idosos com mais de 80 anos e outros 1.594 paranaenses que têm entre 60 e 79 anos. A maior parcela de pessoas que procuraram a vacina recentemente, no entanto, diz respeito aos adolescentes (12 a 17 anos), com 30.258, e jovens adultos (18 a 39 anos), com 29.797 imunizações em 2022.

Sete em cada dez paranaenses já tomaram pelo menos uma dose anticovid

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), até ontem 9,47 milhões de paranaenses já haviam tomado ao menos uma dose da vacina anticovid, sendo que 8,57 milhões já tomaram a segunda dose ou a dose única do imunizante. Isso significa que 81,7% da população no estado está parcialmente imunizada e que 73,9% já completaram o ciclo vacinal.

Em Curitiba, os números são ainda melhores, já que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vacinou, até o dia 14, 1.680.072 pessoas com a primeira dose ou a dose única (Janssen) da vacina anticovid, o que corresponde a 86,2% de toda a população da cidade. Em relação à população completamente imunizada (com duas doses ou dose única), a cobertura chega a 77,7%.

Em Curitiba, 12 mil pessoas procuraram a imunização contra coronavírus neste ano

Apenas em Curitiba, a capital do Paraná, um total de 12.142 pessoas foram tomar a primeira dose do imunizante anticovid neste ano. Para se ter uma noção do que isso representa, é como se toda a população do bairro Ahú (11.967 habitantes) ou Vista Alegre (12.832) tivesse ido tomar a vacina apenas recentemente, depois da data indicada pelos órgãos de saúde.

Na capital paranaense, já haviam sido registradas 9.109 imunizações em dezembro. Em janeiro foram mais 8.631. E em fevereiro, até o dia 14, outras 3.511 Atrasados, mas enfim vacinados.

Vacinação infantil caminha em ritmo acelerado

Um mês após o início da vacinação infantil contra a Covid-19 no Paraná, 229 municípios – 57,4% do Estado – já vacinam a faixa de 5 anos ou mais, sem comorbidades. Além disso, um levantamento preliminar da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aponta que o Paraná registra pelo menos 40% de cobertura no público que tem de 5 a 11 anos, com um total de 434.236 primeiras doses (D1) pediátricas aplicadas no último mês, uma média de 14,4 mil doses administradas diariamente no Estado. A estimativa do Ministério da Saúde é que o Paraná tenha 1.075.294 crianças nesta faixa etária.

Em Curitiba, a SMS mantém até hoje (16/2) a repescagem da vacinação contra a covid-19 para todas as crianças que já foram convocadas e não compareceram na data. A repescagem será feita com doses remanescentes em estoque que são destinadas à imunização do público infantil e a continuidade da repescagem depende da disponibilidade de vacinas em estoque ou da chegada de nova remessa

O atendimento para as crianças na capital paranaense ocorre em dez Unidades de Saúde, das 8h às 17h. Os endereços podem ser conferidos no site Imuniza Já, na aba “Locais de vacinação”.

Fonte: Bem Paraná

Junior da Femac emite nota de pesar pela morte de Geraldo Molina

 


O prefeito Junior da Femac emitiu ontem nota de pesar pelo falecimento de Luiz Geraldo Molina Ferreira (62 anos), no Hospital da Providência. O irmão do professor e vereador Luciano Molina passou por duas cirurgias e acabou perdendo a luta contra um câncer muito agressivo.

“Lamentamos profundamente a perda precoce do Geraldo Molina, que era pessoa bastante conhecida e querida em Apucarana. Ele presidiu o Moto Clube Asas da Liberdade e atuou por muitos anos como afinador de pianos, ofício que aprendeu na antiga loja Lira Musical, do seu saudoso pai o maestro Lívio Vidal Ferreira”, comentou o prefeito.

Segundo informações da família, Luiz Geraldo estava internado na UTI do Providência e teve seu estado de saúde agravado depois de dois procedimentos cirúrgicos. “Manifestamos nossos sentimentos a toda família e, em especial, à sua esposa Helena Molina e as filhas Laura e Carolina, além de seu vasto círculo de amigos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Barroso esclarece 80 dúvidas de militares sobre urnas eletrônicas e resposta tem mais de 700 páginas

 Os questionamentos contradizem o posicionamento de Bolsonaro, que já acusou, sem provas, existir fraudes no processo eleitoral; militares pediram sigilo

(Foto: STF | ABr)

247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, enviou nesta segunda-feira (14), um documento com 700 páginas, às Forças Armadas, com respostas para 80 perguntas de militares sobre as urnas eletrônicas. As perguntas foram respondidas pela Secretaria de Tecnologia da Informação.

O material não foi divulgado a pedido dos militares mas, de acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, continha perguntas de cunho técnico, “sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades”.

As dúvidas foram elaboradas pelo Centro de Defesa Cibernética. Entre elas, sobre onde ficam armazenadas as urnas antes da distribuição aos locais de votação, que tipo de conectividade elas têm, que pessoas têm acesso, e como e onde é feita a totalização dos votos.

Os questionamentos contradizem o posicionamento de Bolsonaro, que já acusou, sem provas, existir fraudes no processo eleitoral.

Lira defende lei ampla contra disparos de fake news: ‘não vamos fazer disputa nacional pelo Telegram’

 De acordo com o presidente da Câmara, o projeto que criminaliza o disparo em massa de fake news será amplo, e "não para um determinado caso ou objetivo''

Presidente da Câmara, Arthur Lira (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (15) que pretende votar na próxima semana o projeto que criminaliza o disparo em massa de fake news e cria normas para plataformas digitais, como redes sociais, buscadores e aplicativos de mensagem. De acordo com o parlamentar, o texto será amplo, e "não para um determinado caso ou objetivo''. Os relatos foram publicados em reportagem do jornal O Globo

"Nós não vamos fazer disso uma questão de disputa nacional pelo Telegram. Se tiver algumas questões que precisam ser analisadas, lógico, foi tratado. Há inclusive alguns exemplos da Alemanha, onde o Telegram recebeu e acatou algumas decisões judiciais. E esse assunto vai ser tratado com naturalidade legislativamente. Nós não vamos fazer disso uma pauta nacional de um embate, como já existiram várias", disse Lira, após reunião com líderes da base e o relator da proposta, Orlando Silva (PCdoB-SP).

"Nós não vamos fazer uma lei para determinado caso, para determinada pessoa ou para determinado objetivo. Tem que ser uma lei moderada. Essas questões de tecnologia, elas avançam sempre muito rapidamente, e elas têm que ter uma parte estruturante, questões que possam ser travadas, como faz o Conar, que regula ali o básico (no mercado de publicidade) e as coisas vão evoluindo dentro de um critério de razoabilidade", complementou.

Segundo o deputado do PCdoB, "as empresas alcançadas por esse lei ficam obrigadas a ter representação no Brasil". "Estão previstas sanções pelo descumprimento da lei, a partir de decisões judiciais, que inclui advertência, multa, suspensão e bloqueio, as duas últimas por definição em órgão especial", afirmou. 

Salles vira piada ao atribuir fake news à CNN dizendo que Bolsonaro 'evitou 3ª Guerra Mundial' entre Rússia e Ucrânia

 CNN imediatamente ressaltou que o conteúdo compartilhado por bolsonaristas é falso. Veja a repercussão

(Foto: Reprodução/Instagram)


247 - O ex-ministro Ricardo Salles, que ganhou notoriedade por promover um completo desmonte das políticas ambientais no país, usou suas redes sociais para promover a imagem de Bolsonaro em sua viagem à Rússia, disparando uma fake news tão grotesca que virou motivo de piada nas redes. 

Salles compartilhou uma imagem falsa, dizendo que o canal CNN atribuiu a participação decisiva do mandatário para evitar uma Terceira Guerra Mundial entre a Rússia e a Ucrânia. 


“Putin sinaliza recuo na Ucrânia, presidente Bolsonaro evitar a Terceira Guerra Mundial”, diz a postagem. 
Imediatamente a CNN publicou matéria negando a postagem:
“O ex-ministro Ricardo Salles publicou hoje (15) uma montagem que atribui à CNN a informação de que o presidente Jair Bolsonaro evitou “a 3ª Guerra Mundial”. Na postagem fake, a frase mentirosa entra como suposta causa do recuo do presidente da Rússia, Vladimir Putin, para invasão da Ucrânia. A sinalização de Putin tem sido veiculada pela CNN desde ontem. A imagem publicada por Salles foi compartilhada por grupos bolsonaristas. Mais cedo, o presidente Bolsonaro publicou uma imagem em que a CNN Brasil informa o recuo de Putin”, diz a matéria da CNN

Teixeira sugere processo contra o clã presidencial por culpar o PT pela suposta facada contra Bolsonaro

 "Essa é uma calúnia, e acho que tínhamos que enfrentá-la juridicamente", afirmou o deputado Paulo Teixeira (PT-SP)

Deputado federal Paulo Teixeira, Jair Bolsonaro e Adélio Bispo (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)

Revista Forum - O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) informou nesta terça-feira (15), em entrevista ao Fórum Onze e Meia, que o Partido dos Trabalhadores (PT) deve processar o clã Bolsonaro pelas fake news associando a sigla ao caso Adélio Bispo, preso por ter tentado matar o presidente nas eleições de 2018.

"No mérito mostra o quão sórdidos eles são, criminosos. Essa é uma calúnia, e acho que tínhamos que enfrentá-la juridicamente, ver de onde estão partindo essas calúnias e processar. Essa vai ser a primeira sugestão que eu vou dar a Gleisi [Hoffmann] hoje, não podemos deixar isso como está, estão atribuindo a nós um crime e claramente na véspera das eleições", afirmou Teixeira (leia a íntegra na Revista Forum).

Combustíveis sobem 5 vezes mais que inflação no governo Bolsonaro, aponta FUP

 A gasolina e o gás de cozinha subiram cinco vezes mais do que a inflação oficial no governo de Jair Bolsonaro (PL), impactando na vida de milhões de brasileiros

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


CUT – A gasolina e o gás de cozinha subiram cinco vezes mais do que a inflação oficial no governo de Jair Bolsonaro (PL), impactando na vida de milhões de brasileiros que sofrem com a alta generalizada dos preços que esses reajustes provocam.

Desde janeiro de 2019, quando Bolsonaro assumiu o governo, a gasolina foi reajustada em 116%, o gás de cozinha em 100,1%, e o diesel em 95,5%. A inflação oficial do período, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 20,6%, de acordo com dados da Petrobras analisados pela subseção do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) da Federação Única dos Petroleiros (FUP), divulgados pelo jornal Estadão, nesta terça-feira (16).

Os preços dos combustíveis praticados pela Petrobras são atrelados à variação cambial.  É a chamada Política de Paridade de Importação (PPI), que reajusta os valores de acordo com o barril de petróleo a partir dos preços internacionais, cotados em dólar. A PPI foi implantada pelo ilegítimo Michel Temer (MDB) e mantida por Bolsonaro.

De outubro de 2016, quando a PPI foi implementada até 1º de fevereiro de 2022, o gás de cozinha na refinaria subiu 287,2%, a gasolina 117,2% e o diesel, 107,1%. A inflação acumulada no período foi de 29,8%.

Nos postos de combustíveis, os reajustes acumularam no período: 81,6% na gasolina, 88,1% no diesel e 84,8% no gás de cozinha, segundo o estudo.

O economista Cloviomar Cararine, da subseção do Dieese da FUP, disse ao jornal que os combustíveis no Brasil deverão permanecer como uma das principais fontes de pressão inflacionária este ano.

"Com as tensões na Ucrânia e ondas de frio nos países do Hemisfério Norte, que elevam o consumo de petróleo, os preços do óleo no mercado internacional deverão subir ainda mais, podendo superar US$ 100 por barril".

Polícia confirma ter provas para prender Cristiano Ronaldo por estupro

 Modelo acusa o atacante do Manchester United de violentá-la em 2009, em um quarto de hotel em Las Vegas. O atleta nega as acusações

Cristiano Ronaldo (Foto: Reprodução)

Metrópoles - A polícia responsável por investigar Cristiano Ronaldo por um suposto estupro acreditava ter provas suficientes para acusar e prender o astro do futebol. Entretanto, segundo o jornal The Sun, a detenção foi barrada por um procurador distrital.

De acordo com os documentos obtidos pelo jornal britânico, as autoridades de Las Vegas teriam assinado um mandado de prisão para Ronaldo, mas Steve Wolfson, procurador distrital do condado de Clark, travou o pedido. Wolfson era a única pessoa que teria autoridade para decidir seguir com a detenção, mas recusou o pedido sem apresentar nenhuma explicação.

As informações das alegações só vieram a público agora. O caso também não é recente: Kathryn Mayorga acusa Cristiano Ronaldo de violentá-la em 2009, em um quarto de hotel em Las Vegas. O atleta nega as acusações e afirma que a relação sexual que teve com a modelo foi consensual.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Alckmin está a duas conversas e a um passo apenas de se filiar ao PV. Sigla receberá outros dissidentes do PSDB

 PT esgotou a paciência dos dirigentes com Carlos Siqueira, presidente do PSB, e com o prefeito do Recife. Saída pode ser apoio deles a Lula, fora da Federação


Luís Costa Pinto, do 247 – Quando o ex-vice-governador paulista Márcio França anunciou, há dois dias, que o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin estava “99,99% fechado” com o PSB, França não só blefava: estava jogando otimismo ao vento para evitar contemplar a tempestade que ele e o presidente do Partido Socialista Brasileiro, Carlos Siqueira, colhem depois de terem semeado nuvens cinzas-chumbo sobre o canteiro de obras no qual PT, PV e PCdoB tentam construir a Federação Partidária de esquerda.
“Não trabalhamos mais com a possibilidade de Alckmin no PSB. O PV é o caminho natural dele”, disse ao Brasil 247 um integrante da cúpula petista que tem acompanhado todas as negociações para a composição da chapa presidencial. “Mas, diria que há 99,99% de chances de Geraldo Alckmin ser o vice de Lula, não pelo PSB”, completa, provocando uma remissão lógica à frase de França.

Dirigentes do PV e do PCdoB já disseram à cúpula do PT que têm interesse em criar uma Federação só com as três legendas ou com outras novas siglas que se juntem a eles. Se o PSB desejar, apoia a candidatura presidencial do ex-presidente Lula no plano nacional. Porém, os partidos federados teriam candidatos próprios em estados relevantes para os socialistas, como Pernambuco e Espírito Santo (além do Distrito Federal). 

O PSB, por meio de uma retórica dura de Siqueira, insiste nas candidaturas a governador de Márcio França, em São Paulo, e de Beto Albuquerque, no Rio Grande do Sul. O PT, por sua vez, não abre mão dos líderes nas pesquisas nos dois estados: Haddad, para o governo paulista, e Edegar Pretto, para o gaúcho. Em Brasília, o PV quer lançar o deputado distrital Leandro Grass (ex-Rede) e o PSB também insiste em candidato próprio. Petistas, verdes e comunistas têm dialogado entre si e apontam, juntos, o maior responsável pelo desentendimento: Carlos Siqueira. 

A proatividade anti-aliança do presidente do PSB intensificou-se depois que caiu a ficha do esvaziamento dele como dirigente partidário a partir do momento em que o condomínio da Federação começar a operar num eventual (e muito provável) governo Lula-Alckmin. O papel dos presidentes dos partidos federados ficaria menor que o atual protagonismo deles. Como não é político “com voto”, é apenas um competente burocrata da estrutura partidária, o presidente do PSB passou então a exagerar nas filigranas para selar a união dos quatro partidos.

Penna, presidente do PV, abriu as portas para Alckmin e outros egressos do PSDB

O Partido Verde movimenta-se no sentido oposto do PSB e isso tem agradado de sobremaneira tanto petistas quanto integrantes da cúpula parlamentar do PCdoB. José Luiz Penna, presidente dos Verdes, é amigo pessoal de longa data de Alckmin e foi secretário dele em duas oportunidades. Na última 2ª feira, 14 de fevereiro, ao se reunir com o ex-governador paulista, Penna não só deixou claro que a ficha de filiação de Alckmin já estava até “rascunhada” como deixou claro que ele levaria quem quisesse para o PV.

Os ex-senadores Aloysio Nunes Ferreira e José Aníbal (suplente, ainda, de José Serra) vão se filiar ao Partido Verde. Em razão disso, deputados estaduais e prefeitos que ainda estão no PSDB e gravitam em torno de Alckmin, de Nunes Ferreira e de Aníbal (que foi presidente da legenda) devem segui-los na troca de partido. Há uma possibilidade, ainda, de filiados ao PSDB tomarem o mesmo rumo em Minas Gerais, em alguns estados nordestinos e em Goiás (onde o ex-presidente Lula passou a liderar as pesquisas de intenções de voto, apesar da relevância do agronegócio na política e na economia locais). 

Para Alckmin se filiar ao PV faltam duas conversas – juntos, dirigentes de PT, PV e PCdoB encerrarem (com lamentações) as tratativas para a Federação com o PSB e deixar claro que haverá consequências políticas; e Lula assimilar a nova configuração da Federação que será a sua estrutura de alianças de governo no Congresso. Depois disso, restará o passo final, a cargo de Geraldo Alckmin: ir até Penna e marcar a data do anúncio formal.

O PV brasileiro pretende se reestruturar totalmente a partir da nominata de deputados de 2022. A ideia é devolver ao Partido Verde nacional o mesmo caráter de sigla social-democrata que ele tinha ao ser criado emulando o PV de Joschka Fischer na Alemanha Ocidental (depois, Alemanha apenas). O PV de Fischer foi um aliado central do Partido Social-Democrata alemão em governos dos anos 1970 a 2000. Agora, Annalena Baerbock, líder dos Verdes alemães, é a ministra do social-democrata Olaf Scholz no governo de coalizão que sucedeu à Era Merkel na Alemanha. A aliança de governo de Scholz só saiu porque Baerbock, de 41 anos, renovou os quadros técnicos da legenda e manobrou o PV para dentro da coalizão. É o papel que o PV brasileiro pretende jogar, se não em 2022 de imediato, mas já a partir de 2026, requalificando sua atuação política e remodelando seu tamanho e suas pretensões.

Mídia russa ignora completamente a chegada de Bolsonaro, relata jornalista do país

 Artemiy Semenovskiy, jornalista russo, diz em entrevista ao 247 que as TVs fazem silêncio absoluto sobre a vinda do presidente brasileiro

Artemiy Semenovskiy | Bolsonaro em Moscou (Foto: Reprodução | Valdenio Vieira/PR)


247 - A mídia na Rússia não tem dado uma palavra sobre a ida do presidente brasileiro ao país, relata o jornalista russo Artemiy Semenovskiy, em entrevista a Brian Mier, do Brasil 247. Ele relata que as TVs fazem silêncio absoluto, sem qualquer cobertura jornalística sobre a visita de Jair Bolsonaro e seu encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, que deve acontecer nesta quarta-feira (16).

Em uma busca por reportagens da imprensa russa sobre a visita de Bolsonaro, é possível encontrar apenas cinco, que dizem a mesma coisa: o presidente brasileiro não irá tocar no tema da Ucrânia com Putin.

“A visita de Bolsonaro não causou nenhuma emoção na Rússia. Não foi Putin ou ministros do governo que o encontraram na passarela do avião, mas apenas o embaixador russo no Brasil”, observou Semenovskiy.

“A imprensa russa praticamente não cobre o fato da chegada de Bolsonaro, e a televisão russa ainda está completamente calada sobre o fato de Bolsonaro já estar em Moscou. Acho que a maioria dos russos desconhece a chegada do presidente brasileiro. Nenhuma publicação informou onde ele vai morar e outros detalhes”, detalhou.

“No entanto, as conversações de amanhã foram anunciadas na imprensa russa, e o porta-voz de Putin disse que o Kremlin aguarda as reuniões dos chefes de Estado, que ‘discutirão áreas potenciais onde podemos aprofundar e expandir ainda mais a cooperação’, ‘incluindo os tópicos que estamos falando há muito tempo’”, declarou ainda o jornalista russo.

Segundo ele, “nenhum detalhe ou fotos foram divulgados. Apenas frases diplomáticas padrão”. “Obviamente, não há expectativas grandiosas do encontro e a imprensa não está particularmente interessada nele”, analisou.

Kirill Kravchenko

Semenovskiy lembrou também, na entrevista ao 247, que há dois dias a imprensa russa escreveu que a família do biólogo russo Kirill Kravchenko, condenado por um tribunal brasileiro a uma longa pena de prisão, escreveu uma carta a Putin pedindo a Bolsonaro que levantasse a questão da necessidade de assumir o controle do processo de cumprimento da lei ao apreciar o recurso do biólogo, que em sua maioria foi acusado de crimes aos quais não tinha nada a ver.

O caso foi lembrado nessa semana, no âmbito da viagem de Bolsonaro à Rússia, pelo jornalista Joaquim de Carvalho no Twitter: