segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

PT restringe candidaturas próprias aos governos dos estados e prioriza eleição de bancada forte no Congresso

 "Há um entendimento de que a eleição de uma forte bancada para a Câmara e o Senado se sobrepõe à disputa de governos estaduais", diz a Folha de S. Paulo

Ex-presidente Lula em Brasília (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Com o objetivo de eleger uma forte bancada de deputados federais e senadores, o PT restringiu o número de candidaturas próprias ao governo dos estados, diz a Folha de S. Paulo. Segundo o jornal, o ex-presidente Lula (PT) "tem conduzido pessoalmente acordos que privilegiam potenciais aliados nas disputas regionais, em detrimento de nomes do próprio PT".

O partido deve lançar somente 10 candidatos a governador em 2022, um dos menores números ao longo de seus 42 anos de história.

O foco é conquistar fortes palanques para Lula nos estados e garantir a governabilidade de um eventual terceiro governo do ex-presidente. "Há um entendimento de que a eleição de uma forte bancada para a Câmara dos Deputados e o Senado se sobrepõe à disputa de governos estaduais", informa a publicação.

Ucrânia já admite pela primeira vez não se juntar à OTAN

 O embaixador da Ucrânia na Grã-Bretanha, Vadym Prystaiko, disse que Kiev "pode concordar" em não se juntar à OTAN se isso ajudar a evitar uma guerra

Remessa militar enviada pelos EUA à Ucrânia (Foto: Embaixada dos EUA em Kiev / Twitter)

Sputnik – As tensões em torno da Ucrânia aumentaram nos últimos meses, com Washington, Londres e seus aliados declarando que a Rússia está planejando "uma invasão" do país.

O embaixador da Ucrânia na Grã-Bretanha, Vadym Prystaiko, anunciou nesta segunda-feira (14) que Kiev "pode concordar" em não se juntar à OTAN se isso ajudar a evitar uma "guerra" com a Rússia.

"Nós podemos, especialmente sendo ameaçados dessa forma, chantageados e pressionados a isso", afirmou Prystaiko sobre a possível mudança de posição quanto à adesão à aliança.

O embaixador disse à BBC Ucrânia, citado pela Reuters, que estava disposto a ser "flexível" sobre o objetivo de seu país se juntar à aliança atlântica.

O enviado declarou que a Rússia já faz fronteira com países-membros da OTAN, afirmando que isso "não mudou a situação de segurança" para Moscou.

A questão sobre a adesão da Ucrânia à OTAN segue sendo um obstáculo entre a Rússia e a aliança. Moscou apresentou recentemente propostas de garantia de segurança à OTAN e aos EUA, sugerindo limites para o envio de tropas e equipamentos militares, além de sugerir que o bloco deixe de se expandir próximo das fronteiras russas.

No entanto, Washington ignorou estas propostas, enquanto a OTAN se recusou a abandonar suas políticas de "portas abertas", afirmando que a Ucrânia e a Geórgia podem fazer parte da aliança

A declaração surge mesmo após Kiev ter alterado a Constituição ucraniana em 2019, onde definiu a adesão à OTAN e à UE como objetivos da nação.

Casa Branca já protesta contra presença russa na América Latina

 Subsecretário de estado do governo Joe Biden criticou a aliança de Vladimir Putin com a Venezuela

Joe Biden e Vladimir Putin (Foto: Reuters)

Sputnik – O subsecretário de Estado para o Hemisfério Ocidental dos EUA, Brian Nichols, disse estar preocupado por a "Rússia e outros países" tentarem criar um conflito na região, referindo-se à cooperação militar entre Moscou e Caracas.

"Minha preocupação é que a Rússia e outros países tentem introduzir um conflito em nosso hemisfério", afirmou Nichols em uma entrevista publicada no jornal El Tiempo.

Ao ser questionado sobre os relatos das autoridades colombianas (citadas pelo jornal), segundo as quais a Venezuela moveu tropas para junto da fronteira com a ajuda da Rússia e Irã, o funcionário da Casa Branca assegurou que "a presença, seja com tecnologia estrangeira ou atores estrangeiros, na fronteira com a Colômbia, é muito preocupante".

Além disso, referiu-se às declarações do vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, que não descartou uma possível implantação de infraestrutura militar na Venezuela e Cuba.

"Não respondemos a cada fanfarronice da Rússia, mas levamos a sério os esforços para provocar um conflito neste hemisfério e desestabilizar a região ou interferir nas sanções internacionais contra a Venezuela. Isso é problemático", adicionou.

Na semana passada, a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos da Casa Branca, Victoria Nuland, durante uma visita a Bogotá, declarou que o país enfrenta "ameaças de atores externos contra suas redes públicas e privadas", especialmente, "no contexto das eleições que se aproximam", e mencionou como exemplo a "interferência eleitoral russa em 2016".

Bolsonaro chega à Rússia no auge da tensão na Ucrânia e tem agenda restrita

 Está previsto um comunicado conjunto entre Brasil e Rússia, fruto do encontro entre Bolsonaro e Putin

Bolsonaro, Xi e Putin em Fórum Empresarial dos Brics em Brasília (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Jair Bolsonaro (PL) viaja para a capital da Rússia, Moscou, nesta segunda-feira (14) em meio a tensões extremas do país com a Ucrânia e aliados ucranianos, como os Estados Unidos. Bolsonaro fará um voo de 16 horas e cinco testes de Covid, atendendo às exigências sanitárias do Kremlin.

O Ocidente, representado neste cenário pelos EUA e Otan, fala há dias em "risco iminente" de invasão russa na Ucrânia. Bolsonaro foi aconselhado a abrir mão de sua viagem, mas manteve o cronograma sob a justificativa de que as relações comerciais com a Rússia são estratégicas para setores brasileiros, como o agronegócio e energia. 

De olho nas eleições, Bolsonaro busca também registrar um encontro com um líder global para tentar mostrar algum prestígio internacional.

Por causa da variante ômicron, a comitiva brasileira terá apenas um dia de agenda na Rússia, incluindo um almoço com o presidente do país, Vladimir Putin. Está previsto também um comunicado conjunto. Bolsonaro fará uma visita ao Memorial do Soldado Desconhecido e se reunirá com o líder da Câmara Baixa do Parlamento russo, a Duma. Depois participará de um encontro de empresários dos dois países.

Na quinta-feira, o brasileiro viaja para Budapeste, capital da Hungria, onde se encontrará com o primeiro-ministro Viktor Orbán.

Relações entre Rússia e Estados Unidos estão no chão, diz porta-voz do Kremlin

 "Estamos em um ponto muito, muito baixo. Na verdade, as relações estão no chão", afirma Dmitry Peskov

Dmitry Peskov (Foto: EVGENIA NOVOZHENINA/REUTERS)

MOSCOU (Reuters) - Apesar de um recente aumento no diálogo bilateral, as relações entre Moscou e Washington estão "no chão", disse o Kremlin à agência de notícias russa RIA, em meio a objeções ocidentais aos grandes exercícios militares russos em andamento perto de suas fronteiras com Ucrânia.

Os Estados Unidos disseram no domingo que a Rússia pode invadir a Ucrânia a qualquer momento e pode criar um pretexto surpresa para um ataque, ao reafirmar a promessa de defender "cada centímetro" do território da Otan. consulte Mais informação

A Rússia tem mais de 100.000 soldados concentrados perto da Ucrânia, negou repetidamente quaisquer planos de invasão e acusou o Ocidente de "histeria".

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que existem certos canais de diálogo, sendo um positivo que o presidente Vladimir Putin e seu colega norte-americano Joe Biden estiveram em contato - os dois falaram por telefone no sábado -, mas que os laços em outras áreas foram tensos. consulte Mais informação

"Os chefes de Estado estão em diálogo, há diálogo em outras frentes", disse Peskov em entrevista à RIA. "Isso é uma vantagem porque você sabe que apenas alguns anos atrás não havia diálogo nenhum, não havia nenhum tipo de contato.

"Mas no resto, infelizmente, nas relações bilaterais só se pode falar de aspectos negativos. Estamos em um ponto muito, muito baixo. Na verdade, as relações estão no chão."

Direita se calou diante do brutal assassinato de Moïse, mostra análise das redes

 As poucas interações da direita sobre o assunto foram no sentido de negar o racismo no crime

Moise Mugenyi Kabagambe (Foto: Reprodução)


247 - Perfis nas redes sociais ligados à direita praticamente se calaram diante do brutal assassinato do jovem congolês Moïse Kabagambe em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, mostra análise da agência .MAP, divulgada por Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

A agência observou um universo de 1,4 milhão de postagens diárias no Twitter e no Facebook feitas entre a primeira e a segunda semana de fevereiro.

A participação da direita representou apenas 1,5% das publicações feitas no período, a maior parte delas por influenciadores digitais.

Entre as interações de direitistas esteve presente principalmente a ideia de que o crime não teria sido motivado pelo racismo. Para estes perfis, o jovem foi morto por causa da "perversidade humana".

O raciocínio foi escancarado pelo presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, na última sexta-feira (11). Ele afirmou que Moïse "foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes”.

O assassinato de Moïse foi o assunto mais debatido nas redes no período analisado, superando a vacinação contra Covid-19 e o Big Brother Brasil, reality show da TV Globo.

Ronaldo Fenômeno é notificado por dívida de R$ 20 milhões do Cruzeiro com o goleiro Fábio

 Fábio, hoje no Fluminense, foi afastado do Cruzeiro mesmo após o clube ter anunciado a renovação de seu contrato

(Foto: © REUTERS/Satish Kumar/Direitos reservados)


247 - Um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro, o goleiro Fábio notificou extrajudicialmente o novo dono do clube, Ronaldo, para que ele pague uma dívida de cerca de R$ 20 milhões entre salários e luvas atrasados. As informações são do jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo.

O camisa 1 argumenta que, ao pagar uma pendência do mesmo valor com a Fifa para livrar o time da proibição de contratar atletas, Ronaldo cometeu fraude à execução e prejuízo a credores que deveriam receber antes da entidade.

Fábio, hoje no Fluminense, foi afastado do Cruzeiro mesmo após o clube ter anunciado a renovação de seu contrato e os festejos para o seu jogo número mil.

Consulta ao sistema de valores a receber está disponível a partir desta segunda; saiba se você tem dinheiro 'esquecido'

 Banco Central disponibilizou site exclusivo para esta finalidade

Banco Central (Foto: Divulgação)

Agência Brasil - As consultas ao Sistema Valores a Receber (SRV) do Banco Central (BC) estão disponíveis a partir desta segunda-feira (14) por meio de uma plataforma exclusiva. O objetivo é evitar que a grande quantidade de acessos coloque em risco o site do próprio BC, como ocorrido no mês passado, quando a demanda inesperada de acessos ao SRV derrubou a página.

Com o site exclusivo, valoresareceber.bcb.gov.br, não será possível “consultar ou solicitar valores” na página principal do BC, nem dentro do sistema Registrato.

“No momento da consulta em valoresareceber.bcb.gov.br, o cidadão saberá se tem valor a receber [de instituições financeiras] e, caso positivo, receberá a data para conhecer esses valores e solicitar sua transferência, a partir do dia 7 de março de 2022”, informou o BC.

Caso, por algum motivo, o interessado perca a data, poderá fazer uma nova consulta, a qualquer momento, para ter acesso a novo agendamento. No site, há um passo a passo com todas informações necessárias para o resgate dos valores.

“O cidadão nunca perde o direito sobre os valores em seu nome. As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução”, diz nota do BC.

Ainda segundo o Banco Central, para acessar o Sistema Valores a Receber é necessário que o interessado tenha cadastro no site GOV.BR, nível prata ou ouro. O cadastro pode ser feito gratuitamente pelo aplicativo GOV.BR ou por meio da internet.

Alerta

O BC alerta sobre o risco de alguns golpes que podem ser aplicados. O serviço não será disponibilizado em nenhuma outra página da internet. Além disso, não serão feitos contatos telefônicos nem envio de links para as pessoas, para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

“Ninguém está autorizado a entrar em contato com o cidadão em nome do Banco Central ou do Sistema Valores a Receber. Portanto, o cidadão nunca deve clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram”, informa o BC, acrescentando que nenhum pagamento deverá ser efetuado para que se tenha acesso aos valores.

'Decepção' e 'vergonha' são os sentimentos mais associados ao governo Bolsonaro, mostra Quaest

 'O governo é sinônimo de vergonha para eleitores de Lula e de decepção para eleitores de Moro e Doria', diz o diretor da Quaest

(Foto: Reprodução)

247 - Pesquisa Quaest, patrocinada pelo Banco Genial, mostra que "decepção" é o sentimento mais associado (36%) ao governo Jair Bolsonaro (PL), de acordo com o Estado de S. Paulo. O levantamento mapeou o sentimento da população em relação à gestão federal.

"Vergonha" (30%) e "desapontamento" (19%) aparecem na sequência entre os sentimentos negativos.

Entrevistados listaram, entre os sentimentos positivos, "esperança" (28%), "confiança" (14%) e "admiração" (13%).

"O governo Bolsonaro é sinônimo de vergonha para os eleitores de Lula, sinônimo de decepção para eleitores do Moro e do Doria, e sinônimo de otimismo e esperança para os eleitores de Bolsonaro. Sentimentos divergentes, que vão do otimismo eleitoral à frustração de quem acreditou no projeto", explica Felipe Nunes, cientista político e diretor da Quaest.

A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em todo o país no início de fevereiro.

Globo prevê que Brasil terá mais um milhão de desempregados em 2022

 Jornal apoiou o golpe de estado que produziu a catástrofe econômica no Brasil

Carteira de trabalho, Bolsonaro com Paulo Guedes e fila por emprego (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Publicas | Reuters)

247 – O jornal O Globo, que apoiou o golpe de estado de 2016, que produziu uma catástrofe econômico e trouxe de volta a fome ao Brasil, enquanto prometia a "volta da confiança", prevê que o Brasil ganhará mais um milhão de desempregados neste ano eleitoral. "Neste ano eleitoral, a lenta recuperação do mercado de trabalho, com inflação e juros altos, deve dominar os debates. Tiago Tristão, economista da Absolute Investimentos, estima que ao fim de 2022 serão 13,4 milhões de pessoas desempregadas, 1 milhão a mais que no fim do ano passado, mesmo com a expectativa da geração líquida de 400 mil vagas neste ano. Ou seja, a geração de vagas não vai acompanhar o aumento da procura por trabalho", aponta reportagem de Fernanda Trisotto, publicada nesta segunda-feira.

"O desemprego não vai cair de 12% para 8% em um ou dois anos. Vamos conviver com taxa de desemprego elevada por alguns anos. Quem assumir o governo, do ponto de vista da narrativa econômica, não tem problema, porque se a economia voltar ao potencial ao longo do tempo, tem quatro anos para uma recuperação. O problema é para quem está no governo agora", diz Tristão.

Número de jovens com menos de 18 anos que tiraram título de eleitor cai drasticamente no Paraná

(Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

 Levantamento feito pela reportagem do Bem Paraná com base em dados oficiais da Justiça Eleitoral revela que o alistamento de jovens de 16 e 17 anos despencou no Estado nos últimos quatro anos. Em janeiro de 2018, ano da última eleição geral no País, o Paraná tinha 82.028 eleitores paranaenses com menos de 18 anos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em janeiro de 2022, esse número caiu para 35.548, uma queda vertiginosa de 56,66%. Os dados sugerem um aumento da rejeição entre os jovens à política tradicional e ao processo eleitoral.

A possibilidade para que jovens de 16 a 18 anos possam participar das eleições foi estabelecida na Constituição de 1988, em um contexto de redemocratização após a ditadura militar. Após o impeachment do presidente Fernando Collor, a participação de jovens em cartórios eleitorais entrou em queda, indo de 3,2 milhões para 2,1 milhões entre 1992 e 1994.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná tem hoje um total de 310.569 jovens com 16 ou 17 anos de idade Isso significa que, em janeiro último, 11,45% dos jovens nessa faixa etária já haviam tirado o título de eleitor/se cadastrado no TRE.

No Brasil, são 730.693 eleitores com 16 ou 17 anos, com eles respondendo por 0,5% do eleitorado brasileiro (147,15 milhões de pessoas, dados de janeiro). Na população brasileira, são 6,18 milhões de jovens nessa faixa etária. Do total de jovens que podem votar, portanto, 11,8% já estão aptos ao voto.

Os jovens de 16 e 17 anos representam hoje apenas 0,44% do eleitorado paranaense. Esses jovens chegaram a representar 1,35% do eleitorado em maio de 2018.

Representatividade
Para o professor de ciência política da Universidade Federal do Paraná, Emerson Urizzi Cervi, esses números têm que ser analisados com cuidado, já que o processo de recadastramento avançou nos municípios do Paraná nesses 4 anos e atualizou as listas de eleitores. Esse processo pode explicar parte da queda no número de eleitores jovens alistados. Independente disso, ele explica, o porcentual de eleitores com registro não obrigatório no País sempre foi baixo. “Representa menos de 1%. Com isso, qualquer variação - para mais e para menos - é muito representativa”, afirma ele. “O Paraná tem mais de 7 milhões de eleitores, diminuíram 40 mil entre 16 e 17 anos. Para essa faixa é importante, mas para o geral, quase insignificante”, aponta.

De qualquer forma, a falta de engajamento dos jovens no processo eleitoral reflete, segundo Cervi, o desencanto da população em geral com a política tradicional. “Do ponto de vista do eleitor, se a queda não foi administrativa (recadastramento) é mais um indicador do descontentamento da sociedade com a política institucional”, avalia o professor. “A constante campanha contra política provoca o afastamento voluntário do cidadão comum, que passa a se registrar como eleitor apenas quando obrigado”, diz ele.



REDES SOCIAIS
TSE fecha acordo com plataformas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) renova amanhã a parceria com as principais plataformas digitais que operam no Brasil para o combate às chamadas “fake news” no período eleitoral. Participarão da cerimônia o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, e os representantes do Google, do WhatsApp, do Facebook, do Instagram, do YouTube, do Twitter, do TikTok, do Linkedin e do mais novo parceiro, o Kwai.

Na ocasião, serão assinados memorando de entendimento, que são documentos que listam as ações a serem executadas para combater a desinformação nas Eleições 2022, marcadas para os dias 2 de outubro (primeiro turno) e 30 de outubro (eventual segundo turno). Por meio desse acordo, todas as plataformas se comprometem a priorizar informações oficiais como forma de mitigar o impacto nocivo das fake news ao processo eleitoral brasileiro.

Os termos de cooperação pactuados com as organizações não envolvem troca de recursos financeiros e não acarretam qualquer custo ao Tribunal. As medidas a serem colocadas em prática devem ocorrer inclusive após o período eleitoral, até 31 de dezembro deste ano.

A grande novidade é a adesão do aplicativo de vídeos curtos Kwai ao Programa de Enfrentamento à Desinformação, iniciativa instituída pelo Tribunal em 2019 e que se tornou permanente em agosto 2021 pela Portaria TSE nº 510/2021.

O perfil do TSE na rede social conta com mais de 300 mil seguidores.

Fonte: Bem Paraná


Vacinação faz despencar a taxa de letalidade da Covid-19 no Paraná

 

O alto número de contaminações não significou aumento de mortes: efeito da vacina (Foto: Ricardo Marajó/SMCS)

Com mais de 8,54 milhões de paranaenses imunizados contra a Covid-19 — o que significa que 73,7% da população paranaense já tomou as duas doses ou a dose única da vacina —, o Paraná vem registrando ao longo dos últimos meses uma importante redução na taxa de letalidade da doença pandêmica, ao ponto de em janeiro deste ano o estado ter registrado a menor quantidade de pessoas que morreram por causa da infecção causada pelo novo coronavírus em relação à quantidade de infectados pelo agente.

Ao longo do primeiro mês de 2022, a Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa-PR) divulgou um número recorde de diagnósticos no estado, com 371.896 casos novos da doença pandêmica. Para se ter noção do que isso representa, até então o mês com mais casos de Covid-19 confirmados no estado havia sido março de 2021, com 198.303 registros – valor que foi superado em 87,5% pelos registros de janeiro último.

O elevado número de contaminações no estado, entretanto, não significou uma elevação nos óbitos como em outros tempos. Houve 352 mortes no mês passado, valor consideravelmente superior aos 89 registros de dezembro e aos 285 de novembro (refletindo o expressivo aumento de casos na localidade), mas ainda assim um dos menores números de falecimentos por Covid-19 no estado ao longo de um mês – o período com mais óbitos até aqui foi abril de 2021, com 5.654 registros.

Dessa forma, temos um cenário no qual o Paraná, em janeiro de 2022, registrou a menor taxa de letalidade por Covid-19 desde o início da pandemia, mesmo com a circulação da variante ômicron, notavelmente mais contagiosa e que resultou num recorde de casos novos da doença.

Com 371.896 diagnósticos confirmados e 352 óbitos, a taxa de letalidade no último mês ficou em 0,09%, o que significa, basicamente, que um paranaense perdeu a vida para cada 1.111 contaminações pelo coronavírus, em média. Em abril do ano passado, quando a taxa de letalidade no estado ficou em 5,58%, eram quase seis mortes para cada 100 contaminações.

Tendência de alta para fevereiro
Nem tudo são flores, no entanto. É que o alto índice de contaminações nos últimos tempos já faz com que a taxa de letalidade também apresente tendência de aumento para o mês de fevereiro. Até o último dia 11, por exemplo, já haviam sido registrados 196.030 diagnósticos de Covid-19 no Paraná, com 443 mortes confirmadas.
A taxa de letalidade, portanto, estaria em 0,23%, acima do valor registrado em janeiro, mas ainda a segunda menor taxa para o estado desde o início da pandemia.

Boletim
Paraná registra mais 5.826 casos e quatro mortes por coronavírus
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste domingo (13) mais 5.826 casos confirmados e quatro mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números não necessariamente representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.182.262 casos confirmados e 41.522 mortos pela doença. A Sesa informa a morte de mais quatro pacientes, todos homens, com idades que variam entre 84 e 89 anos. Os óbitos ocorreram entre 18 de janeiro a 12 de fevereiro de 2022.

Curitiba convoca 53 mil para segunda dose e reforço anticovid
A Secretaria Municipal da Saúde está convocando 53.154 pessoas para receber a segunda dose e a dose de reforço anticovid nesta semana. Entre os convocados, 52.006 pessoas são para a dose de reforço e 1.148 são pessoas que deverão receber a segunda aplicação.
O atendimento para esse público será feito em 17 locais de vacinação distribuídos nas dez regionais, das 8h às 17h. Os endereços podem ser consultados no site Imuniza Já na aba “Locais de vacinação”.

Para receber a segunda dose ou o reforço, basta procurar um dos pontos de vacinação da cidade, no período de funcionamento, e levar um documento de identificação com foto e CPF.

Segunda dose — Os novos convocados para a segunda aplicação foram vacinados com a primeira dose de Pfizer entre os dias 24 e 28 de janeiro ou até o dia 24 de janeiro para a Coronavac, em períodos de repescagem.

A data da segunda dose pode ser consultada no aplicativo Saúde Já, na carteira de vacinação na aba “Próximas vacinas”. Para esse público não haverá envio de mensagem.

Dose de reforço— O novo grupo de moradores de Curitiba convocados para receber a dose de reforço anticovid antecipada na próxima semana é das pessoas vacinadas com a segunda dose entre os dias 5 e 7 de outubro.

A SMS orienta para que a população consulte o aplicativo Saúde Já. Os convocados para a antecipação receberão uma mensagem de alerta pelo aplicativo.
Quem não puder comparecer na data, tanto para a aplicação da segunda dose como para a dose de reforço pode buscar os pontos de vacinação em outro dia para receber a dose.

Taxa de letalidade e de mortalidade
Importante esclarecer ao leitor, até para evitar confusão, que a taxa de letalidade não é a mesma coisa que a taxa de mortalidade. É que a taxa de letalidade avalia o número de mortes em relação às pessoas que apresentam a doença ativa, ou seja, mede a porcentagem de pessoas infectadas que evoluem para óbito. A taxa de mortalidade, por outro lado, analisa o impacto de uma doença em toda a população de uma região, o que equivale dizer que a mortalidade diz respeito a quantas pessoas estão morrendo por esta doença em uma determinada população.

Fonte: Bem Paraná

Paraná é o terceiro estado com mais casos de Covid-19 e o quarto em número de mortes

 

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O total de casos de covid-19, no Brasil, desde o início da pandemia, chegou a 27.479.963, com o acréscimo de 54.220 novos diagnósticos registrados em 24 horas. A informação consta do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado todos os dias.

O documento informa 314 mortes em 24 horas. Desde o início da pandemia, as mortes em decorrência da doença chegaram a 638.362. Existem 3.160 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação. Nesses casos, são necessários exames e procedimentos posteriores para determinar se a causa da morte foi covid-19.

Atualmente, 86,5% do total de infectados são considerados livres de sintomas. Essa taxa chegou a 96,2% em dezembro, antes da chegada da Ômicron ao Brasil. O total de casos ativos e em acompanhamento é 3.058.158 (11,1%).



Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (161.489), Rio de Janeiro (70.839) e Minas Gerais (58.459). As unidades da federação com menos óbitos são Acre (1.923), Amapá (2.078) e Roraima (2.114).

Mato Grosso, Distrito Federal e Tocantins não atualizaram os dados, neste domingo.

Fonte: Agência Brasil

Paraná confirma mais 5.826 casos e quatro mortes por Covid em Paranavaí e Cascavel


(Foto: Franklin de Freitas/Arquivo)

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste domingo, 13, mais 5.826 casos confirmados e quatro mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números não necessariamente representam a notificação das últimas 24 horas.

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.182.262 casos confirmados e 41.522 mortos pela doença.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de fevereiro (5.179) e janeiro (630) de 2022; dezembro (1), novembro (2), outubro (1), setembro (1), julho (1), junho (2) e março (1) de 2021; dezembro (2), novembro (2) e julho (4) de 2020.

Os óbitos divulgados nesta data são de fevereiro (2) e janeiro (2) de 2022.

INTERNADOS – 169 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (80 em UTI e 89 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 1.303 pacientes internados, 490 em leitos UTI e 813 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais quatro pacientes, todos homens, com idades que variam entre 84 e 89 anos. Os óbitos ocorreram entre 18 de janeiro a 12 de fevereiro de 2022.

Os pacientes que foram a óbito residiam em: Paranavaí (2) e Cascavel (2).

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 10.184 casos de residentes de fora do Estado, 225 pessoas foram a óbito.

Fonte: AEN

Mais de 805 mil vacinas contra a Covid-19 devem chegar ao Paraná nesta segunda

 As doses serão encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde passarão por conferência e armazenamento até que sejam descentralizadas para as 22 Regionais de Saúde.

Foto: SESA

O Paraná deve receber mais 805.820 vacinas contra a Covid-19 nesta segunda-feira (14). A remessa está prevista para chegar em vários lotes. São 118.170 vacinas da Pfizer e 332.750 AstraZeneca, que devem chegar no período da manhã e 354.900 imunizantes da Janssen, no período da noite. A definição do público está condicionada a divulgação do Informe Técnico referente a esta pauta.

Os imunizantes da Pfizer (118.170) devem desembarcar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 7h50, no voo LA 3157. Às 10h05 chegam mais 332.750 vacinas AstraZeneca, no voo AD 4193 e por último, às 21h35, no voo LA 3430 e às 23h10, no voo LA 4736, a carga será finalizada com as 354.900 Janssen destinadas ao Estado.

“O Governo Federal nos contemplou com mais de 805 mil vacinas. É uma grande remessa que distribuiremos já nos próximos dias. Gostaria de reiterar meu pedido a todos que estão com esquema vacinal incompleto, que vão até um posto de vacinação”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

As doses serão encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde passarão por conferência e armazenamento até que sejam descentralizadas para as 22 Regionais de Saúde.

Segundo os dados do Vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou 21.024.135 vacinas contra a Covid-19, sendo 9.446.694 primeiras doses (D1) e 8.750.877 segundas doses (D2) ou doses únicas (DU). O Estado registra ainda a aplicação de 212.511 doses adicionais (DA), 2.803.880 doses de reforço (DR) e 280.990 crianças de 5 a 11 já receberam a primeira dose da vacina.


Fonte: AEN

Apucarana confirma 84 casos de Covid-19 neste domingo

 

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 84 casos de Covid-19 neste domingo (13) em Apucarana. O município segue com 526 mortes e agora soma 31.043 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 59 mulheres e 25 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 32 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 88.539 pessoas, sendo 58.589 em testes rápidos, 26.313 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São nove pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Pepe Escobar: Estados Unidos ainda farão de tudo para não perder a colônia brasileira

 Correspondente afirma que dificilmente a Casa Branca irá assimilar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Pepe Escobar, Lula e Biden (Foto: Felipe L. Gonçalves / Brasil247 | Stuckert | Reuters)

247 – O correspondente internacional Pepe Escobar, colunista do Asia Times e de diversos sites independentes, é cético em relação a um eventual apoio da Casa Branca à candidatura presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas no Brasil e tem chances reais de vencer em primeiro turno. "Fragilizados, os Estados Unidos não vão aceitar perder a colônia brasileira", diz ele. "Os americanos não têm mais territórios livres para pilhar", acrescenta.

Escobar afirma ainda que a eleição brasileira será ainda mais monitorada depois que a Argentina passou a integrar o projeto das Rotas da Seda, liderado pela China, e pediu para passar a integrar os BRICs. "A China ganhou um aliado extremamente importante na América Latina, que é a Argentina", afirma. 

A despeito disso, ele afirma que muitos líderes internacionais tentarão apadrinhar a volta de Lula ao poder, caso ele vença as eleições presidenciais de 2022, em razão do caráter épico e heróico de seu retorno. 

Enem 2021: UNE aponta erros em notas e cobra apuração do Inep

 Segundo a entidade, diversos estudantes relataram erros em suas notas, o que pode impedi-los de realizar o sonho de ingressar em uma universidade

Redação do Enem 2017 foi sobre formação educacional de surdos no Brasil (Foto: Wilson Dias/ABr)

247 - Na última quinta-feira (10), um dia depois do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicar o resultado das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, a União Nacional dos Estudantes (UNE), por meio de uma postagem no Twitter, pediu para o instituto revisar as notas.

Segundo a UNE, diversos estudantes relataram erros em suas notas, o que pode impedi-los de ter direitos a uma série de programas já que o Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior.

Dependendo das notas do Enem o estudante pode conseguir cursar as principais universidades públicas do país, além de ter acesso ao Programa Universidade para Todos (ProUni), criado em 2004, durante o primeiro mandato do presidente Lula (PT); ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), criado em 2010 durante o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), informa o site da CUT.

Os estudantes podem ainda pleitear financiamento estudantil em programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Estudo da FGV demonstra que Bolsonaro mantém ataque à democracia nas redes sociais

 Segundo pesquisa da FGV, perfis ligados a Jair Bolsonaro não abandonam as fake news sobre as eleições

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - Nos últimos 15 meses, os bolsonaristas inundaram as redes sociais com centenas de milhares de postagens atacando a democracia. Na noite de quinta-feira (10), Jair Bolsonaro voltou a atacar a democracia do país com suas mentiras. Durante uma live na internet, afirmou que as pesquisas (aquelas que mostram Lula na frente e sua popularidade despencando) não são confiáveis e disse que especialistas do Exército teriam levantado “dezenas de vulnerabilidades” no sistema eleitoral brasileiro.

Acabou desmentido, horas depois, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que explicou em nota: um representante das Forças Armadas na Comissão de Transparência Eleitoral apenas enviou perguntas à Corte, que estão sendo respondidas, o que é muito diferente de identificar vulnerabilidades. Para Bolsonaro, no entanto, pouco importa a verdade. Sua estratégia, já ficou claro, é, no pior estilo Donald Trump, espalhar fake news para que seus seguidores não aceitem sua derrota nas urnas. 

Um estudo da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (DAPP-FGV)divulgado pelo site do PT analisou a estratégia de desinformação eleitoral no Brasil. Os autores descobriram que, nos últimos 15 meses, foram feitas 394.370 postagens no Facebook sobre alegadas fraudes eleitorais, o que gerou mais de 111 milhões de interações. Essas postagens partiram de perfis ligados a Bolsonaro e seu Gabinete do Ódio. 

Integrantes do Judiciário levam a sério ofensiva de Bolsonaro contra a urna eletrônica

 O ocupante do Palácio do Planalto não desiste de criar pretextos para desrespeitar resultado desfavorável

(Foto: Agência Brasil)


247 - Jair Bolsonaro mencionou em sua live na quinta-feira (9) "vulnerabilidades" da urna eletrônica, ao cobrar que o TSE responda a questionamentos feitos pelo Exército.

A declaração do ocupante do Palácio do Planalto foi vista dentro do Poder Judiciário como sinal de que ele já está com tudo pronto para retomar os ataques ao sistema de votação na campanha, sem se preocupar com as informações técnicas que chegarem.

As perguntas foram enviadas ao TSE pelo general Heber Portella, que faz parte da comissão criada pela corte sobre transparência na eleição. As respostas devem ficar prontas nos próximos dias, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Bolsonaro e militares antidemocráticos estão em busca de pretextos para desrespeitar os resultados da eleição presidencial em caso de derrota.