segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Número de jovens com menos de 18 anos que tiraram título de eleitor cai drasticamente no Paraná

(Foto: Tânia Rego/Agência Brasil)

 Levantamento feito pela reportagem do Bem Paraná com base em dados oficiais da Justiça Eleitoral revela que o alistamento de jovens de 16 e 17 anos despencou no Estado nos últimos quatro anos. Em janeiro de 2018, ano da última eleição geral no País, o Paraná tinha 82.028 eleitores paranaenses com menos de 18 anos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em janeiro de 2022, esse número caiu para 35.548, uma queda vertiginosa de 56,66%. Os dados sugerem um aumento da rejeição entre os jovens à política tradicional e ao processo eleitoral.

A possibilidade para que jovens de 16 a 18 anos possam participar das eleições foi estabelecida na Constituição de 1988, em um contexto de redemocratização após a ditadura militar. Após o impeachment do presidente Fernando Collor, a participação de jovens em cartórios eleitorais entrou em queda, indo de 3,2 milhões para 2,1 milhões entre 1992 e 1994.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Paraná tem hoje um total de 310.569 jovens com 16 ou 17 anos de idade Isso significa que, em janeiro último, 11,45% dos jovens nessa faixa etária já haviam tirado o título de eleitor/se cadastrado no TRE.

No Brasil, são 730.693 eleitores com 16 ou 17 anos, com eles respondendo por 0,5% do eleitorado brasileiro (147,15 milhões de pessoas, dados de janeiro). Na população brasileira, são 6,18 milhões de jovens nessa faixa etária. Do total de jovens que podem votar, portanto, 11,8% já estão aptos ao voto.

Os jovens de 16 e 17 anos representam hoje apenas 0,44% do eleitorado paranaense. Esses jovens chegaram a representar 1,35% do eleitorado em maio de 2018.

Representatividade
Para o professor de ciência política da Universidade Federal do Paraná, Emerson Urizzi Cervi, esses números têm que ser analisados com cuidado, já que o processo de recadastramento avançou nos municípios do Paraná nesses 4 anos e atualizou as listas de eleitores. Esse processo pode explicar parte da queda no número de eleitores jovens alistados. Independente disso, ele explica, o porcentual de eleitores com registro não obrigatório no País sempre foi baixo. “Representa menos de 1%. Com isso, qualquer variação - para mais e para menos - é muito representativa”, afirma ele. “O Paraná tem mais de 7 milhões de eleitores, diminuíram 40 mil entre 16 e 17 anos. Para essa faixa é importante, mas para o geral, quase insignificante”, aponta.

De qualquer forma, a falta de engajamento dos jovens no processo eleitoral reflete, segundo Cervi, o desencanto da população em geral com a política tradicional. “Do ponto de vista do eleitor, se a queda não foi administrativa (recadastramento) é mais um indicador do descontentamento da sociedade com a política institucional”, avalia o professor. “A constante campanha contra política provoca o afastamento voluntário do cidadão comum, que passa a se registrar como eleitor apenas quando obrigado”, diz ele.



REDES SOCIAIS
TSE fecha acordo com plataformas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) renova amanhã a parceria com as principais plataformas digitais que operam no Brasil para o combate às chamadas “fake news” no período eleitoral. Participarão da cerimônia o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, e os representantes do Google, do WhatsApp, do Facebook, do Instagram, do YouTube, do Twitter, do TikTok, do Linkedin e do mais novo parceiro, o Kwai.

Na ocasião, serão assinados memorando de entendimento, que são documentos que listam as ações a serem executadas para combater a desinformação nas Eleições 2022, marcadas para os dias 2 de outubro (primeiro turno) e 30 de outubro (eventual segundo turno). Por meio desse acordo, todas as plataformas se comprometem a priorizar informações oficiais como forma de mitigar o impacto nocivo das fake news ao processo eleitoral brasileiro.

Os termos de cooperação pactuados com as organizações não envolvem troca de recursos financeiros e não acarretam qualquer custo ao Tribunal. As medidas a serem colocadas em prática devem ocorrer inclusive após o período eleitoral, até 31 de dezembro deste ano.

A grande novidade é a adesão do aplicativo de vídeos curtos Kwai ao Programa de Enfrentamento à Desinformação, iniciativa instituída pelo Tribunal em 2019 e que se tornou permanente em agosto 2021 pela Portaria TSE nº 510/2021.

O perfil do TSE na rede social conta com mais de 300 mil seguidores.

Fonte: Bem Paraná


Vacinação faz despencar a taxa de letalidade da Covid-19 no Paraná

 

O alto número de contaminações não significou aumento de mortes: efeito da vacina (Foto: Ricardo Marajó/SMCS)

Com mais de 8,54 milhões de paranaenses imunizados contra a Covid-19 — o que significa que 73,7% da população paranaense já tomou as duas doses ou a dose única da vacina —, o Paraná vem registrando ao longo dos últimos meses uma importante redução na taxa de letalidade da doença pandêmica, ao ponto de em janeiro deste ano o estado ter registrado a menor quantidade de pessoas que morreram por causa da infecção causada pelo novo coronavírus em relação à quantidade de infectados pelo agente.

Ao longo do primeiro mês de 2022, a Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa-PR) divulgou um número recorde de diagnósticos no estado, com 371.896 casos novos da doença pandêmica. Para se ter noção do que isso representa, até então o mês com mais casos de Covid-19 confirmados no estado havia sido março de 2021, com 198.303 registros – valor que foi superado em 87,5% pelos registros de janeiro último.

O elevado número de contaminações no estado, entretanto, não significou uma elevação nos óbitos como em outros tempos. Houve 352 mortes no mês passado, valor consideravelmente superior aos 89 registros de dezembro e aos 285 de novembro (refletindo o expressivo aumento de casos na localidade), mas ainda assim um dos menores números de falecimentos por Covid-19 no estado ao longo de um mês – o período com mais óbitos até aqui foi abril de 2021, com 5.654 registros.

Dessa forma, temos um cenário no qual o Paraná, em janeiro de 2022, registrou a menor taxa de letalidade por Covid-19 desde o início da pandemia, mesmo com a circulação da variante ômicron, notavelmente mais contagiosa e que resultou num recorde de casos novos da doença.

Com 371.896 diagnósticos confirmados e 352 óbitos, a taxa de letalidade no último mês ficou em 0,09%, o que significa, basicamente, que um paranaense perdeu a vida para cada 1.111 contaminações pelo coronavírus, em média. Em abril do ano passado, quando a taxa de letalidade no estado ficou em 5,58%, eram quase seis mortes para cada 100 contaminações.

Tendência de alta para fevereiro
Nem tudo são flores, no entanto. É que o alto índice de contaminações nos últimos tempos já faz com que a taxa de letalidade também apresente tendência de aumento para o mês de fevereiro. Até o último dia 11, por exemplo, já haviam sido registrados 196.030 diagnósticos de Covid-19 no Paraná, com 443 mortes confirmadas.
A taxa de letalidade, portanto, estaria em 0,23%, acima do valor registrado em janeiro, mas ainda a segunda menor taxa para o estado desde o início da pandemia.

Boletim
Paraná registra mais 5.826 casos e quatro mortes por coronavírus
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste domingo (13) mais 5.826 casos confirmados e quatro mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números não necessariamente representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.182.262 casos confirmados e 41.522 mortos pela doença. A Sesa informa a morte de mais quatro pacientes, todos homens, com idades que variam entre 84 e 89 anos. Os óbitos ocorreram entre 18 de janeiro a 12 de fevereiro de 2022.

Curitiba convoca 53 mil para segunda dose e reforço anticovid
A Secretaria Municipal da Saúde está convocando 53.154 pessoas para receber a segunda dose e a dose de reforço anticovid nesta semana. Entre os convocados, 52.006 pessoas são para a dose de reforço e 1.148 são pessoas que deverão receber a segunda aplicação.
O atendimento para esse público será feito em 17 locais de vacinação distribuídos nas dez regionais, das 8h às 17h. Os endereços podem ser consultados no site Imuniza Já na aba “Locais de vacinação”.

Para receber a segunda dose ou o reforço, basta procurar um dos pontos de vacinação da cidade, no período de funcionamento, e levar um documento de identificação com foto e CPF.

Segunda dose — Os novos convocados para a segunda aplicação foram vacinados com a primeira dose de Pfizer entre os dias 24 e 28 de janeiro ou até o dia 24 de janeiro para a Coronavac, em períodos de repescagem.

A data da segunda dose pode ser consultada no aplicativo Saúde Já, na carteira de vacinação na aba “Próximas vacinas”. Para esse público não haverá envio de mensagem.

Dose de reforço— O novo grupo de moradores de Curitiba convocados para receber a dose de reforço anticovid antecipada na próxima semana é das pessoas vacinadas com a segunda dose entre os dias 5 e 7 de outubro.

A SMS orienta para que a população consulte o aplicativo Saúde Já. Os convocados para a antecipação receberão uma mensagem de alerta pelo aplicativo.
Quem não puder comparecer na data, tanto para a aplicação da segunda dose como para a dose de reforço pode buscar os pontos de vacinação em outro dia para receber a dose.

Taxa de letalidade e de mortalidade
Importante esclarecer ao leitor, até para evitar confusão, que a taxa de letalidade não é a mesma coisa que a taxa de mortalidade. É que a taxa de letalidade avalia o número de mortes em relação às pessoas que apresentam a doença ativa, ou seja, mede a porcentagem de pessoas infectadas que evoluem para óbito. A taxa de mortalidade, por outro lado, analisa o impacto de uma doença em toda a população de uma região, o que equivale dizer que a mortalidade diz respeito a quantas pessoas estão morrendo por esta doença em uma determinada população.

Fonte: Bem Paraná

Paraná é o terceiro estado com mais casos de Covid-19 e o quarto em número de mortes

 

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O total de casos de covid-19, no Brasil, desde o início da pandemia, chegou a 27.479.963, com o acréscimo de 54.220 novos diagnósticos registrados em 24 horas. A informação consta do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado todos os dias.

O documento informa 314 mortes em 24 horas. Desde o início da pandemia, as mortes em decorrência da doença chegaram a 638.362. Existem 3.160 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação. Nesses casos, são necessários exames e procedimentos posteriores para determinar se a causa da morte foi covid-19.

Atualmente, 86,5% do total de infectados são considerados livres de sintomas. Essa taxa chegou a 96,2% em dezembro, antes da chegada da Ômicron ao Brasil. O total de casos ativos e em acompanhamento é 3.058.158 (11,1%).



Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (161.489), Rio de Janeiro (70.839) e Minas Gerais (58.459). As unidades da federação com menos óbitos são Acre (1.923), Amapá (2.078) e Roraima (2.114).

Mato Grosso, Distrito Federal e Tocantins não atualizaram os dados, neste domingo.

Fonte: Agência Brasil

Paraná confirma mais 5.826 casos e quatro mortes por Covid em Paranavaí e Cascavel


(Foto: Franklin de Freitas/Arquivo)

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste domingo, 13, mais 5.826 casos confirmados e quatro mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números não necessariamente representam a notificação das últimas 24 horas.

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.182.262 casos confirmados e 41.522 mortos pela doença.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de fevereiro (5.179) e janeiro (630) de 2022; dezembro (1), novembro (2), outubro (1), setembro (1), julho (1), junho (2) e março (1) de 2021; dezembro (2), novembro (2) e julho (4) de 2020.

Os óbitos divulgados nesta data são de fevereiro (2) e janeiro (2) de 2022.

INTERNADOS – 169 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (80 em UTI e 89 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 1.303 pacientes internados, 490 em leitos UTI e 813 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais quatro pacientes, todos homens, com idades que variam entre 84 e 89 anos. Os óbitos ocorreram entre 18 de janeiro a 12 de fevereiro de 2022.

Os pacientes que foram a óbito residiam em: Paranavaí (2) e Cascavel (2).

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 10.184 casos de residentes de fora do Estado, 225 pessoas foram a óbito.

Fonte: AEN

Mais de 805 mil vacinas contra a Covid-19 devem chegar ao Paraná nesta segunda

 As doses serão encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde passarão por conferência e armazenamento até que sejam descentralizadas para as 22 Regionais de Saúde.

Foto: SESA

O Paraná deve receber mais 805.820 vacinas contra a Covid-19 nesta segunda-feira (14). A remessa está prevista para chegar em vários lotes. São 118.170 vacinas da Pfizer e 332.750 AstraZeneca, que devem chegar no período da manhã e 354.900 imunizantes da Janssen, no período da noite. A definição do público está condicionada a divulgação do Informe Técnico referente a esta pauta.

Os imunizantes da Pfizer (118.170) devem desembarcar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 7h50, no voo LA 3157. Às 10h05 chegam mais 332.750 vacinas AstraZeneca, no voo AD 4193 e por último, às 21h35, no voo LA 3430 e às 23h10, no voo LA 4736, a carga será finalizada com as 354.900 Janssen destinadas ao Estado.

“O Governo Federal nos contemplou com mais de 805 mil vacinas. É uma grande remessa que distribuiremos já nos próximos dias. Gostaria de reiterar meu pedido a todos que estão com esquema vacinal incompleto, que vão até um posto de vacinação”, enfatizou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

As doses serão encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde passarão por conferência e armazenamento até que sejam descentralizadas para as 22 Regionais de Saúde.

Segundo os dados do Vacinômetro nacional, o Paraná já aplicou 21.024.135 vacinas contra a Covid-19, sendo 9.446.694 primeiras doses (D1) e 8.750.877 segundas doses (D2) ou doses únicas (DU). O Estado registra ainda a aplicação de 212.511 doses adicionais (DA), 2.803.880 doses de reforço (DR) e 280.990 crianças de 5 a 11 já receberam a primeira dose da vacina.


Fonte: AEN

Apucarana confirma 84 casos de Covid-19 neste domingo

 

A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 84 casos de Covid-19 neste domingo (13) em Apucarana. O município segue com 526 mortes e agora soma 31.043 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 59 mulheres e 25 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 32 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 88.539 pessoas, sendo 58.589 em testes rápidos, 26.313 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São nove pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Pepe Escobar: Estados Unidos ainda farão de tudo para não perder a colônia brasileira

 Correspondente afirma que dificilmente a Casa Branca irá assimilar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Pepe Escobar, Lula e Biden (Foto: Felipe L. Gonçalves / Brasil247 | Stuckert | Reuters)

247 – O correspondente internacional Pepe Escobar, colunista do Asia Times e de diversos sites independentes, é cético em relação a um eventual apoio da Casa Branca à candidatura presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera todas as pesquisas no Brasil e tem chances reais de vencer em primeiro turno. "Fragilizados, os Estados Unidos não vão aceitar perder a colônia brasileira", diz ele. "Os americanos não têm mais territórios livres para pilhar", acrescenta.

Escobar afirma ainda que a eleição brasileira será ainda mais monitorada depois que a Argentina passou a integrar o projeto das Rotas da Seda, liderado pela China, e pediu para passar a integrar os BRICs. "A China ganhou um aliado extremamente importante na América Latina, que é a Argentina", afirma. 

A despeito disso, ele afirma que muitos líderes internacionais tentarão apadrinhar a volta de Lula ao poder, caso ele vença as eleições presidenciais de 2022, em razão do caráter épico e heróico de seu retorno. 

Enem 2021: UNE aponta erros em notas e cobra apuração do Inep

 Segundo a entidade, diversos estudantes relataram erros em suas notas, o que pode impedi-los de realizar o sonho de ingressar em uma universidade

Redação do Enem 2017 foi sobre formação educacional de surdos no Brasil (Foto: Wilson Dias/ABr)

247 - Na última quinta-feira (10), um dia depois do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicar o resultado das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, a União Nacional dos Estudantes (UNE), por meio de uma postagem no Twitter, pediu para o instituto revisar as notas.

Segundo a UNE, diversos estudantes relataram erros em suas notas, o que pode impedi-los de ter direitos a uma série de programas já que o Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior.

Dependendo das notas do Enem o estudante pode conseguir cursar as principais universidades públicas do país, além de ter acesso ao Programa Universidade para Todos (ProUni), criado em 2004, durante o primeiro mandato do presidente Lula (PT); ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), criado em 2010 durante o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), informa o site da CUT.

Os estudantes podem ainda pleitear financiamento estudantil em programas como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Estudo da FGV demonstra que Bolsonaro mantém ataque à democracia nas redes sociais

 Segundo pesquisa da FGV, perfis ligados a Jair Bolsonaro não abandonam as fake news sobre as eleições

Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Corrêa/PR)

247 - Nos últimos 15 meses, os bolsonaristas inundaram as redes sociais com centenas de milhares de postagens atacando a democracia. Na noite de quinta-feira (10), Jair Bolsonaro voltou a atacar a democracia do país com suas mentiras. Durante uma live na internet, afirmou que as pesquisas (aquelas que mostram Lula na frente e sua popularidade despencando) não são confiáveis e disse que especialistas do Exército teriam levantado “dezenas de vulnerabilidades” no sistema eleitoral brasileiro.

Acabou desmentido, horas depois, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que explicou em nota: um representante das Forças Armadas na Comissão de Transparência Eleitoral apenas enviou perguntas à Corte, que estão sendo respondidas, o que é muito diferente de identificar vulnerabilidades. Para Bolsonaro, no entanto, pouco importa a verdade. Sua estratégia, já ficou claro, é, no pior estilo Donald Trump, espalhar fake news para que seus seguidores não aceitem sua derrota nas urnas. 

Um estudo da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (DAPP-FGV)divulgado pelo site do PT analisou a estratégia de desinformação eleitoral no Brasil. Os autores descobriram que, nos últimos 15 meses, foram feitas 394.370 postagens no Facebook sobre alegadas fraudes eleitorais, o que gerou mais de 111 milhões de interações. Essas postagens partiram de perfis ligados a Bolsonaro e seu Gabinete do Ódio. 

Integrantes do Judiciário levam a sério ofensiva de Bolsonaro contra a urna eletrônica

 O ocupante do Palácio do Planalto não desiste de criar pretextos para desrespeitar resultado desfavorável

(Foto: Agência Brasil)


247 - Jair Bolsonaro mencionou em sua live na quinta-feira (9) "vulnerabilidades" da urna eletrônica, ao cobrar que o TSE responda a questionamentos feitos pelo Exército.

A declaração do ocupante do Palácio do Planalto foi vista dentro do Poder Judiciário como sinal de que ele já está com tudo pronto para retomar os ataques ao sistema de votação na campanha, sem se preocupar com as informações técnicas que chegarem.

As perguntas foram enviadas ao TSE pelo general Heber Portella, que faz parte da comissão criada pela corte sobre transparência na eleição. As respostas devem ficar prontas nos próximos dias, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Bolsonaro e militares antidemocráticos estão em busca de pretextos para desrespeitar os resultados da eleição presidencial em caso de derrota.

Putin diz a Biden que enviará novo documento sobre exigências de garantias de segurança para a Rússia

 "Em breve informaremos nossos parceiros e o público sobre nossa reação", disse a assessoria do Kremlin

Joe Biden e Vladimir Putin (Foto: Reuters)


TASS e Sputnik - O assessor do Kremlin Yury Ushakov disse que Moscou considerará as opiniões expostas por Biden no telefonema com o líder russo, Vladimir Putin, ao elaborar a resposta aos EUA e à Otan às propostas de Putin sobre garantias de segurança.

"Os dois presidentes concordaram que Moscou estudará cuidadosamente as opiniões expressas por Biden e, se possível, as levará em consideração ao trabalhar em uma reação aos documentos sobre as posições dos EUA e da Otan", destacou. A resposta russa será dada em futuro próximo, conforme Yury Ushakov. "Em breve informaremos nossos parceiros e o público sobre nossa reação", disse.

Segundo ele, Putin mencionou a história das relações entre os EUA, a Otan e a Rússia, apontando que "durante a Guerra Fria, a União Soviética e os EUA eram claramente adversários, mas na década de 1990, por exemplo, parecíamos amigos, embora, mesmo assim, a política que os EUA e a Otan seguiram em relação à Rússia estivesse longe de ser construtiva".

O assessor do Kremlin observou que "foi quando começaram os passos práticos para expandir o escopo de atividade da Otan, foi quando novos países foram admitidos e a aliança chegou perto das fronteiras da Rússia". "Mais tarde, na década de 2000, a situação de segurança na região euro-atlântica se deteriorou drasticamente e era sobre a segurança do nosso país", enfatizou Ushakov.

O presidente dos EUA, Joe Biden, destacou na conversa com Putin que Moscou e Washington continuam opostos, mas precisam fazer o possível para manter a estabilidade e a segurança globais, disse Ushakov. "Ele (Biden) disse que nossas duas grandes potências ainda são rivais agora, mas devem fazer o possível para manter a estabilidade e garantir a segurança em todo o mundo", disse Ushakov.

Ushakov explicou que, durante a conversa, o presidente norte-americano ainda se referiu à experiência de seus antecessores, opinando que fizeram tudo ao seu alcance durante a Guerra Fria para evitar o desastre.

Segundo o funcionário do Kremlin, Biden também enfatizou que era necessário fazer todo o possível para evitar o pior cenário na atual crise em torno da Ucrânia.

O Ocidente e Kiev recentemente divulgaram alegações sobre a potencial “invasão” russa da Ucrânia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, classificou essas alegações como "vazias e infundadas", servindo como uma manobra para aumentar as tensões, apontando que a Rússia não representava nenhuma ameaça a ninguém. No entanto, Peskov não descartou a possibilidade de provocações destinadas a justificar tais alegações e alertou que as tentativas de usar a força militar para resolver a crise no sudeste da Ucrânia teriam sérias consequências.

Os presidentes russo e norte-americano, Vladimir Putin e Joe Biden, decidiram que Moscou e Washington manterão contatos em diferentes níveis, disse Ushakov.

"Os presidentes concordaram em mais contatos em diferentes níveis sobre todas as questões discutidas pelo telefone hoje", disse Ushakov.

Por sua vez, o comunicado da Casa Branca destaca que Joe Biden reiterou após a conversa telefônica com Vladimir Putin que a Rússia sofreria consequências de Washington e aliados se escalar a situação em torno da Ucrânia.

Vladimir Putin e Joe Biden, presidentes russo e norte-americano, respectivamente, discutiram "a escalada da concentração militar da Rússia" perto da fronteira da Ucrânia em uma conversa telefônica no sábado (12), disse a Casa Branca.

"O presidente Biden deu a entender claramente ao presidente Putin que, embora os Estados Unidos sigam preparados para se engajarem em diplomacia, em coordenação completa com nossos aliados e parceiros, estamos igualmente preparados para outros cenários", comunicou a Casa Branca. Biden também observou que uma "invasão russa da Ucrânia levará a sofrimento humano generalizado e enfraquecerá a posição da Rússia".

"[...] A chamada entre os dois presidentes foi profissional e substantiva. Ela durou ligeiramente mais de uma hora. Não houve nenhuma mudança fundamental na dinâmica que tem vindo a ocorrer há várias semanas, mas acreditamos que colocamos ideias na mesa", segundo a assessoria da Casa Branca. 

O governo dos EUA revelou igualmente que Putin e Biden, e suas respectivas equipes, seguirão contatando o outro lado sobre a situação em torno da Ucrânia nos próximos dias. No entanto, o representante dos EUA não excluiu que a Rússia decida atacar a Ucrânia nessa situação, e que Washington continua não vendo sinais de desescalada das tensões.

Ao mesmo tempo, ele referiu que os EUA seguem sem entender se a Rússia prefere a via diplomática ou guerra contra a Ucrânia.

A consequência das tensões é a retirada do pessoal diplomático dos EUA da Ucrânia, indicou o funcionário sênior dos EUA.

"Continuamos diminuindo o nível da nossa presença diplomática em Kiev, e o nosso presidente deixou muito claro ao presidente Putin que estamos preocupados com a segurança e o bem-estar dos americanos que permanecem na Ucrânia", relatou sobre o telefonema entre Biden e Putin, e explicou que a posição dos EUA é que não vale a pena realizar negociações publicamente porque "não consideramos tal política a melhor forma de conseguir reduzir as tensões da crise".

"Vou votar no Lula, com certeza", diz Martinho da Vila

 Aniversariante neste sábado, 12 de fevereiro, o sambista completou 84 anos dizendo que, se Lula pedir, ele fará campanha

Martinho da Vila

247 - "Vou votar no Lula, com certeza", disse Martinho da Vila em entrevista ao O Globo deste domingo (13). E acrescentou que se Lula pedir, fará campanha. "Para os amigos eu faço tudo. Para os inimigos, nada", ressaltou, ao dizer que Lula é seu amigo.

Martinho é um dos mais consagrados sambistas do Brasil, internacionalmente reconhecido e ganhador de inúmeros prêmios e condecorações. 

Barroso aponta crimes de Bolsonaro, que as "instituições que funcionam" não conseguem punir

 Ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral afirma que Jair Bolsonaro colabora diretamente com as milícias digitais

Roberto Barroso e Bolsonaro (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Marcos Corrêa/PR)


247 – O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, concedeu entrevista à jornalista Mariana Muniz, do Globo, em que apontou os crimes de Jair Bolsonaro, que permanecem impunes. "O presidente tinha dado a palavra de que esse assunto estava encerrado. Chegou a elogiar o sistema de votação eletrônico brasileiro. O filme é repetido, com um mau roteiro. Não há nenhuma razão para assistir à reprise. Antes, o presidente dizia que tinha provas de fraude. Intimado a apresentá-las, (ficou claro que) não havia coisa alguma. Essa é uma retórica repetida. É apenas um discurso vazio", afirmou Barroso, sobre o novo ataque de Bolsonaro às urnas eletrônicas.

Barroso também mencionou o vazamento de um inquérito sigiloso da Polícia Federal sobre as urnas eletrônicas por aliados do próprio Bolsonaro. "Eu me referi ao relatório da delegada que conduz o inquérito e que tem uma opinião que merece ser respeitada. A delegada tem estabilidade. E isso dá o tom do que de fato aconteceu. Ainda na gestão anterior do TSE, houve uma tentativa de invasão (do sistema). Foi instaurado um procedimento sigiloso no TSE, um inquérito sigiloso na Polícia Federal no qual foram requeridas informações sensíveis sobre a arquitetura interna do TSE e esse material foi colocado na rede social do presidente. O presidente facilitou a vida das milícias digitais", afirmou.

Barroso também comentou o eventual banimento do Telegram e falou sobre liberdade de expressão. "Liberdade de expressão não é liberdade para vender arma. Não é liberdade para propagar terrorismo, para apologia ao nazismo. Não é ser um espaço para que marginais ataquem a democracia. Portanto, ninguém quer censurar plataforma alguma, mas há manifestações que não são legítimas. É justamente para preservar a democracia que não queremos que estejam aqui livremente plataformas que querem destruir a democracia e a liberdade de expressão", afirmou.

Tradição de domingo: editorialista do Estadão sai da casinha para nova agressão contra o ex-presidente Lula

 Texto de hoje aponta que jornal quatrocentão está cada vez mais propenso a apoiar novamente o fascismo

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

247 – O editorialista do jornal Estado de S. Paulo voltou a agredir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sinalizando que a publicação está cada vez mais propensa a apoiar o fascismo, assim como fez em 2018, quando classificou como "escolha muito difícil" a opção entre o professor universitário Fernando Haddad e o neofascista Jair Bolsonaro.

"Por se colocar à esquerda no espectro político-ideológico, Luiz Inácio Lula da Silva não raro é visto por seus simpatizantes como um defensor do Estado. No discurso lulopetista, a direita é incapaz de aceitar o Estado como motor do desenvolvimento e da transformação social", escreve o editorialista neste domingo. "O PT não almeja um Estado forte, eficiente e bem administrado, capaz de cumprir suas tarefas – servir à população, em último termo – com excelência, impessoalidade e economicidade", prossegue o editorialista.

"O resultado é um Estado inchado e anêmico, incapaz de cumprir suas funções. Assim, com as atuais circunstâncias a exigir, nos próximos anos, verdadeira tarefa de reconstrução do Estado, revigorando-o em suas tarefas essenciais, tem-se mais uma evidência de que Lula não é solução, e sim parte relevante do problema", finaliza.

Brasil registra 892 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas

 

O Brasil registrou 892 novas mortes pela covid-19 neste sábado, 12. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 894, a pior marca desde o dia 12 de agosto. A média móvel de óbitos continua a subir e chega a um patamar superior a 800 - em janeiro, essa marca estava abaixo de 100.

Neste sábado, o número de novas infecções notificadas foi de 132.935, a média móvel de casos é de 136.138, Essa média tem caído desde o último dia 3, quando chegou a 188.116, o que indica uma queda de novas infecções.

No total, o Brasil tem 638.124 mortos e 27.424.975 casos da doença. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 23.568.213 pessoas estão recuperadas.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Neste sábado, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 166.009 novos casos e mais 1.135 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 27.285.509 pessoas infectadas e 637.152 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

Fonte: Bem Paraná com informações do Estadão

COVID-19: Arapongas registra 721 novos casos e nenhum óbito nos últimos três dias

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, neste sábado (12/02), os registros de COVID-19 referentes aos dias 10, 11 e 12 de fevereiro.
 
O boletim anterior, divulgado em 09/01/2022, informou os registros referentes aos dias 06, 07, 08 e 09 de fevereiro com 1.025 casos registrados.

No atual boletim, foram registrados 721 novos casos, 979 registros de curados de COVID-19 e nenhum óbito registrado no município.
 
Neste momento, o município totaliza 31.371 casos, dos quais 600, infelizmente, vieram a óbito, 2.337 ainda estão com a doença e 28.434 já estão curados (90,6%). Ao todo, já foram realizados 101.328 testes.
 
Entre os resultados dos testes públicos e privados divulgados entre os dias 10, 11 e 12 de fevereiro, realizados no município, foram contabilizados 589 resultados negativos, e 15 ainda aguardam resultados.
Os resultados deste boletim, são, em sua maioria provenientes de exames realizados a partir de 03/02/2022, e estão abaixo listados:
 
Dia 10/02/2022, registrados 298 casos positivos.
Dia 11/02/2022, registrados 278 casos positivos.
Dia 12/02/2022, registrados 146 casos positivos.
 
Entre os casos registrados, 422 são do sexo feminino, com as respectivas idades: 
0 a 11 anos: 22
12 a 17 anos: 15
18 a 29 anos: 96    
30 a 39 anos: 86
40 a 49 anos: 78
50 a 59 anos: 66
60 a 69 anos: 32
70 ou mais: 27
 
Do sexo masculino, foram registrados 299 casos, com as respectivas idades:
0 a 11 anos: 32
12 a 17 anos: 13
18 a 29 anos: 51
30 a 39 anos: 63
40 a 49 anos: 56
50 a 59 anos: 35
60 a 69 anos: 33
70 ou mais: 16
 
Referente aos pacientes residentes em Arapongas com COVID-19, o município possui 10 pacientes internados em leito de UTI e 07 pacientes internados em leito de enfermaria.
 
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de a população seguir as orientações de especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

 

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Apucarana confirma 132 casos de Covid-19 neste sábado

 



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 132 casos de Covid-19 neste sábado (12) em Apucarana. O município segue com 526 mortes e agora soma 30.959 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 75 mulheres e 57 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 32 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 88.336 pessoas, sendo 58.386 em testes rápidos, 26.313 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 12 pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

Marinha russa conseguiu expulsar submarino nuclear estadunidense do seu território

 Moscou acrescentou que as ações do submarino constituem uma grande violação do direito internacional e criam uma ameaça à segurança nacional da Rússia

(Foto: marinha-dos-eua)

247 - O ministério da Defesa da Rússia informou, neste sábado, 12, que conseguiu expulsar o submarino nuclear norte-americano detectado em território marinho russo, na Ilhas Curilas, que realizava exercícios na área, em meio ao aumento das tensões envolvendo a Ucrânia.

Os Estados Unidos aumentaram as agressões nos últimos dias. Na sexta-feira, 12, os norte-americanos anunciaram o envio de 3 mil soldados para a Polônia.

Navios russos entraram em contato com o submarino, avisando que estava nas águas territoriais do país e ordenando que ele emergisse imediatamente, disseram os militares russos.

Segundo o portal russo RT, o submarino não respondeu às mensagens, e o contratorpedeiro marechal Shaposhnikov foi enviado para afugentá-lo. A embarcação russa usou “meios apropriados” contra o submarino dos EUA, observaram os militares sem fornecer mais detalhes

O submarino norte-americano, em seguida, navegou para longe das águas russas a toda velocidade.

O Ministério da Defesa russo disse que convocou um adido militar dos EUA para explicar a incursão. Moscou acrescentou que as ações do submarino constituem uma grande violação do direito internacional e criam uma ameaça à segurança nacional da Rússia, destacando que os russos se reservam o direito de tomar quaisquer medidas de segurança em suas próprias águas territoriais.

Fiasco de Moro desanima aliados e até O Antagonista propõe a desistência do ex-juiz suspeito

 Site que atua em favor do ex-juiz suspeito propõe que ele desista da candidatura presidencial

Moro é vaiado durante lançamento de livro no Recife (Foto: Reprodução)


247 – O fiasco da candidatura presidencial do ex-juiz suspeito Sergio Moro, que quebrou as construtoras brasileiras, destruiu 4,4 milhões de empregos e depois ficou milionário, recebendo R$ 3,6 milhões da consultoria estadunidense Alvarez & Marsal, sem recolher devidamente os impostos, já desmobiliza até seus principais aliados. Neste sábado, o site O Antagonista propõe que ele desista e dispute uma vaga de deputado federal.

"Se o pré-candidato do Podemos à Presidência da República não chegar aos 15% até as convenções de julho, uma mudança de planejamento pode fazer com que ele seja o deputado mais votado do país, ganhando protagonismo na Casa", escreve o site.

Palmeiras perde do Chelsea com gol na prorrogação e adia o sonho do Mundial

 

(Foto: Fabio Menotti/Palmeiras)

O Palmeiras teve tempo para se preparar, descansou, amadureceu, ganhou reforços, e contou com apoio maciço de seu torcedor nos Emirados Árabes Unidos. Era a maior chance de alcançar o topo do mundo. Mas o sonho foi adiado. Neste sábado, o time de Abel Ferreira mostrou valentia, mas perdeu para o Chelsea por 2 a 1 no estádio Mohammed Bin Zayed, em Abu Dabi, e voltará ao Brasil sem a taça do Mundial de Clubes da Fifa.

O triunfo do Chelsea foi conquistado com drama, na prorrogação, depois que Lukaku havia aberto o placar em cabeceio no início do segundo tempo e Raphael Veiga empatado poucos minutos depois em pênalti cometido por Thiago Silva. No segundo tempo da prorrogação, foi Luan quem colocou a mão na bola dentro da área. No fim, o defensor foi expulso para completar a sua noite infeliz.

Um ano depois do Catar, o zagueiro voltou a falhar em um momento crucial. Havertz cobrou com categoria e deu ao time londrino o seu primeiro título mundial. Em maior número nas arquibancadas do estádio árabe, que recebeu pouco mais de 32 mil torcedores, os palmeirenses lamentaram o revés, mas aplaudiram os atletas ao fim da partida. Embora não deem tanta importância ao torneio, os londrinos festejaram.

Abel tem o time nas mãos e prova disso é a exibição do Palmeiras no primeiro tempo. Como quer seu treinador, o time teve postura segura. Armou-se em uma linha de seis e deixou a bola com o Chelsea a fim de sair em transições rápidas. A armadilha foi montada para o contra-ataque. Os ingleses deram espaços, e os brasileiros foram mais perigosos, mas não aproveitaram.

Foram duas chegadas na cara de Mendy. Dudu, na melhor delas, recebeu de Zé Rafael, mas perdeu a passada e chutou torto, pra fora. Depois, Zé Rafael invadiu a área, tinha espaço para arriscar, mas demorou e foi bloqueado pelo defensor ao tentar rolar para Rony.

Escalado com mudanças em relação à semifinal - Mendy no gol, Odoi na esquerda, Kanté no meio e Mount no ataque - o Chelsea teve 71% de posse de bola na etapa inicial. Mas não dominou o Palmeiras, tanto que houve equilíbrio nas finalizações: 6 a 5. Thiago Silva, em arremate de longa distância, foi quem mais levou perigo a Weverton, que desviou com os dedos o chute do defensor brasileiro.

Foi um jogo estudado, nervoso, o que impediu que a qualidade técnica dos dois aparecesse. Nos minutos finais, Mount se lesionou e deu lugar a Pulisic.

O cenário mudou no segundo tempo. O jogo se abriu. Com outra postura, o Chelsea retornou melhor, mais agressivo, e chegou ao gol com seu craque, Lukaku. O belga recebeu cruzamento de Odoi pela esquerda, achou um espaço nas costas de Luan e cabeceou para as redes aos nove minutos.

O gol não calou os palmeirenses, maioria absoluta no estádio. Sob o grito de "vamos virar, porco", o time de Abel contou com uma falha brasileira, de Thiago Silva, para empatar. O zagueiro colocou a mão na bola dentro da área. O juiz, inicialmente, nada marcou, mas reviu o lance no monitor do VAR e apontou a marca da cal.

Raphael Veiga manteve seu aproveitamento perfeito em penalidades com a camisa do Palmeiras e deslocou Mendy para marcar aos 21 minutos. São 16 tentativa e 16 acertos do meio-campista, que não erra uma cobrança há mais de três anos.

O Palmeiras aproveitou a empolgação após o gol e, empurrado pela torcida no estádio, que recebeu 32.175 torcedores, se soltou a fim de conseguir o triunfo no tempo normal. Mas não conseguiu mais achar brechas da defesa do rival e o jogo se encaminhou ao tempo extra.

A partida seguiu nervosa e emocional na prorrogação. O Chelsea continuou com a bola, arriscou mais e mandou uma bola no travessão em dividida de Piquerez e Pulisic. Àquela altura o Palmeiras já não tinha mais Veiga e Rony, substituídos. Dudu passou a ser o falso 9, mas, exausto, também saiu.

Rafael Navarro entrou em seu lugar. Na ponta estava Wesley e no meio, Atuesta. A equipe se manteve fiel ao plano desenhado pelo português, o que pressupõe ser obediente taticamente, defender-se com valentia, como havia dito Abel, e só arriscar nos momentos-chave.

Luan havia trabalhado calado e tinha reconquistado o prestígio com a torcida. Mas um ano após falhar no Catar, o defensor voltou a cometer um erro crucial. Tão qual Thiago Silva, colocou a mão na bola e bloqueou arremate do Chelsea dentro da área. Novamente com o auxílio do VAR, o australiano Chris Beath marcou a penalidade.

Havertz converteu com categoria para garantir o título dos ingleses e a tristeza dos palmeirenses, que voltam para o Brasil orgulhosos de seu desempenho, mas sem a taça. Terão de ouvir a provocação dos rivais por mais um longo tempo. No fim, Luan ainda fez falta violenta e levou o vermelho. Uma noite para o zagueiro esquecer. A viagem será longa.

CHELSEA 2 X 1 PALMEIRAS

CHELSEA - Mendy; Christensen (Sarr), Thiago Silva e Rudiger; Azpilicueta, Kanté, Kovacic (Ziyech) e Hudson-Odoi (Saúl); Mount (Pulisic), Havertz e Lukaku (Werner). Técnico: Thomas Tuchel

PALMEIRAS - Weverton; Gómez, Luan e Piquerez; Marcos Rocha, Danilo, Zé Rafael (Jailson) e Gustavo Scarpa; Raphael Veiga (Atuesta), Dudu (Rafael Navarro) e Rony (Wesley). Técnico: Abel Ferreira

GOLS - Lukaku, aos 9, Raphael Veiga (pênalti), aos 21 minutos do segundo tempo. Havertz (pênalti), aos 11 do segundo tempo da prorrogação.

ÁRBITRO - Chris Beath (Austrália).

CARTÕES AMARELOS - Wesley e Atuesta (Palmeiras).

CARTÃO VERMELHO - Luan.

PÚBLICO - 32.871 presentes.

RENDA - Não divulgada.

LOCAL - Estádio Mohammed Bin Zayed, em Abu Dabi.