quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Apucarana lança livro homenageando personalidades que são nomes de ruas



Numa noite marcada pela emoção, em que parte da história de Apucarana foi valorizada e eternizada, a prefeitura lançou ontem (9), no Cine Teatro Fênix, o livro “Alma e História das Ruas de Apucarana”. Escrito pelo jornalista Fernando Klein, a publicação narra, em 155 páginas, a trajetória, de 25 personalidades que dão nome às principais ruas da área central da cidade.

O ponto alto da solenidade foi a presença de familiares e amigos das personalidades que são nome de vias públicas da cidade e que tiveram sua história de vida resgatada no livro. Muitos vieram de outras cidades para essa noite de homenagem, recebendo aplausos do público enquanto eram presenteados com um kit de exemplares do livro.

Principal incentivador do livro, o prefeito Junior da Femac destaca que a publicação “permite ao leitor saborear a nossa história através dessas pessoas maravilhosas, se encantando com a trajetória de cada uma delas. Todos acreditavam no potencial de desenvolvimento do município, cada um dando a sua parcela de contribuição para o município chegar aos 78 anos com grande potencial nas mais diversas áreas e reconhecido como a melhor educação básica do Brasil.” O prefeito adiantou que o volume 2 do livro já está sendo escrito.

O jornalista Fernando Klein observa que o relato biográfico das personalidades com nomes de ruas é rico de detalhes da história que ajudam a compreender melhor o município de hoje e as características de seu povo. O jornalista manifestou um agradecimento especial às famílias dos homenageados que tiveram importância fundamental para o resultado da publicação. “Agradeço ao prefeito Junior da Femac pela oportunidade e confiança no meu trabalho”, complementou Klein.


O neto de Renê Camargo de Azambuza, Ernesto Kugler, é apucaranense, mas mora em Curitiba há muitos anos. Ele fez questão de vir participar do lançamento do livro, acompanhado por seus dois filhos, os bisnetos de Renê Camargo. Ele falou sobre esta iniciativa do município em promover o conhecimento e a cultura. “Essa iniciativa mostra que a cidade tem uma grande evolução porque enxerga a sua história pelos nomes que estão nas placas das suas vias. Esse movimento do prefeito Junior da Femac e a pesquisa do jornalista Fernando Klein tiveram um resultado maravilhoso, numa demonstração que aqui existe uma atenção especial para história e para a tradição”, manifestou Ernesto Kugler.

Enfatizando que a cultura manifesta a identidade do povo, o presidente do Conselho Municipal da Cultura, professor Benedito Cândido da Silva classificou de “extrema importância” o lançamento do livro Alma e História das Ruas de Apucarana. “Não posso deixar de valorizar a atenção que o prefeito Junior da Femac está dando para cultura da nossa cidade e parabenizo o excelente trabalho da secretária da Cultura, Maria Agar. A cultura se faz todos os dias, dentro de nossas casas. Cada um dos apucaranenses está escrevendo a história”, disse professor Benedito.

O evento teve a participação especial dos secretários municipais das pastas de áreas ligadas ao lançamento do livro, Maria Agar (Secretaria da Promoção Artística, Cultural e Turística) e Maurício Borges, da Comunicação. O evento foi prestigiado pelos vereadores Luciano Facciano, Marcos da Vila Reis e Jossuela Pirelli.

Nomes de ruas que estão no livro “Alma e História das ruas de Apucarana”:

  1. Antônio Ostrensky
  2. Byington
  3. Carlos Schmidt
  4. Luiz José dos Santos
  5. Clóvis Fonseca
  6. Demétrio Moreira dos Santos
  7. Elidio Stabile
  8. Pedro Firman Neto
  9. Yoshinori Fukushima
  10. Horeslau Saviski
  11. Irmã Eleotéria
  12. Ítalo Ado Fontanini
  13. Miguel Simião
  14. Munhoz da Rocha
  15. Clotário Portugal
  16. Erasto Gaertner
  17. João Cândido Ferreira
  18. Oswaldo Cruz
  19. Gastão Vidigal
  20. Nagib Daher
  21. Octávio de Sá Barreto
  22. Osório Ribas de Paula
  23. Renê Camargo de Azambuja
  24. Severino Cerutti
  25. Talita Bresolin

Mercado financeiro global já aponta "Brasil barato" e Lula como "salvador" do País

 Tais colocações foram feitas pela consultoria internacional BCA e, de fato, a perspectiva de vitória de Lula já derruba a moeda americana

(Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

247 – Há cada vez maior entusiasmo do mercado financeiro internacional com a perspectiva de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2022, segundo aponta a coluna do jornalista Vinicius Torres Freire, da Folha de S. Paulo. "'Is Lula Brazil’s Savior?', no original, é o título de um relatório publicado nesta semana pela consultoria internacional BCA, de matriz canadense, que orienta clientes sobre o que fazer com o dinheiro em mercados emergentes. Não, Lula não é", escreve o colunista. "Mas, para os estrategistas da BCA, dá para ganhar algum tutu se um Lula 'centrista' se eleger presidente, dado além do mais o fato de que o 'Brasil está barato'. Isto é, na média, as ações estão com valor baixo, considerado o histórico e os retornos das empresas. Os títulos de dívida estão baratos, outro modo de dizer que as taxas de juros estão altas", prossegue Torres Freire.

"O fato é que há gente razoável achando as taxas dos títulos de longo prazo vão cair (o preço dos títulos vai subir), oportunidade para uma boa tacada de especulação razoável. Em uma situação em que o descalabro financeiro (juros e dólar) era muito maior, foi o que gente esperta fez entre 2002, ano da eleição, e 2003, primeiro de Lula 1, enchendo as burras", prossegue. "Como Jair Bolsonaro tende a se tornar um 'pato manco' ou estaria à beira de tomar café frio, para usar a metáfora nacional, os donos do dinheiro estariam prestando mais atenção ao que Lula vai ou promete fazer. Por ora, Lula promete conciliação e moderação. Quanto mais assim for, mais dinheiro entraria."

Leia ainda reportagem sobre a queda do dólar no dia de ontem:

Agência Brasil – O dólar fechou ontem (9) no menor patamar em quase cinco meses, ameaçando perder um importante suporte técnico, com as vendas de moeda no Brasil ocorrendo em mais um dia de apetite por risco no exterior, que resultou em ganhos para a classe de ativos emergentes antes dos aguardados dados de inflação nos Estados Unidos (EUA), que serão divulgados na quinta-feira (10).

Como pano de fundo, o real teve suporte ainda de declarações do diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Bruno Serra, que, para o mercado, endossou expectativas de mais altas de juros, ao dizer que a batalha contra a inflação está longe de ganha. Sem ser específico, Serra disse que, "por culpa nossa", a taxa de câmbio no Brasil depreciou mais do que em outros países no ano passado.

O dólar à vista caiu 0,64%, cotado a R$ 5,2269, menor valor para um encerramento de sessão desde o dia 13 de setembro do ano passado (R$ 5,2236).

De manhã, a moeda operou em alta, quando bateu a máxima do dia – R$ 5,2918 –, com valorização de 0,60%, mas, com a abertura dos mercados norte-americanos, que movimentam mais investidores estrangeiros, a formação da Ptax no começo da tarde e, sobretudo, a divulgação de fortes números de fluxo cambial depois das 14h30 (de Brasília), a cotação voltou a perder força, até tocar uma mínima de R$ 5,2134, com queda de 0,89%.

Números do Banco Central mostraram que o Brasil contabilizou em janeiro a maior entrada líquida de moeda estrangeira pelo câmbio contratado em cinco meses. E fevereiro já começou em ritmo forte, o que elevou os ingressos líquidos na virada do mês a US$ 8,181 bilhões, com domínio da conta financeira – por onde passa o dinheiro que recentemente tem migrado para mercados emergentes no geral.

Essa dinâmica reflete em parte investidores deixando ativos de mercados desenvolvidos (sobretudo as ações dos EUA, avaliadas como caras por algumas métricas) em busca de rendimentos e oportunidades em praças consideradas descontadas – -quesito em que o Brasil se destacou, dado o consenso de que o real operava muito desvalorizado ante os fundamentos e de que a bolsa brasileira estava barata.

O economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), Robin Brooks, disse que o aumento maciço dos preços de commodities e dos termos de troca nunca foi precificado pelo real."O real se recuperou um pouco recentemente, mas a escala de desvalorização continua sendo a maior em todos os mercados emergentes. Nosso valor justo permanece em R$ 4,50 por dólar", disse no Twitter.

No atual patamar de fechamento, o dólar está à beira de romper um importante suporte técnico um pouco acima de R$ 5,22, movimento que, se confirmado de forma vigorosa, pode levar a moeda a níveis ainda mais baixos.

A taxa perto de R$ 5,22 corresponde a uma devolução de 61,8%, na chamada escala de Fibonacci (de análise técnica), da alta entre a mínima de junho e máxima de dezembro do ano passado, período em que a moeda teve sua última curva ascendente.

"Se a tendência persistir e levar o dólar abaixo de R$ 5,22, os próximos objetivos potenciais estariam em R$ 5,11, mínima de setembro passado, e a banda inferior do intervalo entre R$ 4,95 e R$ 4,89", disseram em relatório Kenneth Broux e Tanmay G Purohit, da área de análise técnica do banco francês Société Générale.

Partidos vão acionar Bolsonaro por campanha antecipada

 Bolsonaro comete mais um ato ilegal usando estrutura oficial para fazer campanha eleitoral antecipada

Bolsonaro comete ato ilegal ao fazer campanha antecipada no RN 
(Foto: Presidência da República)

247 - O Diretório Regional do PT no Rio Grande do Norte, a bancada do partido no Senado e a bancada do PSB na Câmara dos Deputados devem acionar Bolsonaro e os ministros Fábio Faria (Comunicações) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) por campanha antecipada, que é ilegal, e uso de recursos públicos para fins eleitorais.

Bolsonaro fez campanha eleitoral antecipada em dois eventos oficiais da Presidência nesta quarta-feira (9) no Rio Grande do Norte. Os ministros Fábio Faria (Comunicações) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) também pediram votos e defenderam a reeleição de Bolsonaro, o que é proibido pela legislação eleitoral. 

Os discursos pedindo votos e conclamando à reeleição do ocupante do Palácio do Planalto presidente foram exibidos na TV Brasil, que é uma emissora pública.

As informações são da jornalista Vera Magalhães no Globo.

Gherman alerta para o plano bolsonarista de equiparar o nazismo ao comunismo

 Michel Gherman diz que Jair Bolsonaro pode ter adotado uma posição negociada com sua base de neonazistas

Michel Gherman e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Isac Nóbrega/PR)


247 – "Não se enganem, a equiparação do nazismo com o comunismo é negacionismo histórico dos piores. A fala de Bolsonaro contra o nazismo, a primeira em um mandato recheado de referências nazistas, tem pinta de posicionamento negociado com sua base de neonazistas", escreveu em seu twitter o professor Michel Gherman, que é um dos principais estudiosos dos elementos nazistas no governo de Jair Bolsonaro.

Ontem, Jair Bolsonaro usou o caso Monark para afirmar que a "ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente", defendendo o mesmo tratamento para qualquer "ideologia totalitária", citando especificamente o comunismo, nas redes sociais.

Monark foi desligado do podcast Flow após defender que a legislação brasileira deveria permitir a existência de partido nazista no Brasil, o que motivou a abertura de uma investigação pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

"A ideologia nazista deve ser repudiada de forma irrestrita e permanente, sem ressalvas que permitam seu florescimento, assim como toda e QUALQUER ideologia totalitária que coloque em risco os direitos fundamentais dos povos e dos indivíduos, como o direito à vida e à liberdade", escreveu Bolsonaro no Twitter.

Ele defendeu que “outras organizações que promovem ideologias que pregam o antissemitismo, a divisão de pessoas em raças ou classes, e que também dizimaram milhões de inocentes ao redor do mundo, como o Comunismo, sejam alcançadas e combatidas por nossas leis". Confira o tweet de Gherman:


Lula ultrapassa Bolsonaro em presença nas redes sociais

 O ex-presidente alcançou 15% de participação em redes sociais, enquanto Bolsonaro ficou com 11%

(Foto: Ricardo Stuckert, site do PT)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva superou pela primeira vez a presença digital de Jair Bolsonaro, segundo levantamento da MAP, agência de inteligência em dados, que analisa diariamente uma amostra de 1,4 milhão de posts no Twitter e perfis abertos no Facebook.Lula alcançou 15% de participação em redes sociais de janeiro para cá, enquanto Bolsonaro ficou com 11%. 

O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) despencou de 11% para 2%, João Doria (PSDB) recuou de 2% para menos de 1%, e Ciro Gomes (PDT) ficou com 0,53%, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

Em outro índice, o IPD (Índice de Popularidade Digital), medido pela consultoria Quaest, Lula terminou o ano de 2021 à frente de Bolsonaro.

Bolsonaristas se enfurecem com demissão de Adrilles e prometem boicotar emissora

 #BoicoiteaJovemPan é um dos assuntos mais comentados do Twitter

Adrilles Jorge (Foto: Reprodução)


247 - A demissão de Adrilles Jorge da Jovem Pan, após ser acusado de fazer um gesto nazista ao vivo, tem gerado a fúria dos bolsonaristas.

A razão: Adrilles era um fiel discípulo do bolsonarismo e sempre intervia no sentido de defender o governo.

“Não foi o Adrilles que perdeu a Jovem Pan, foi a Jovem Pan que perdeu o Adrilles. Os Pingos Nos Is não irá sobreviver muito tempo”, disse uma entusiasta de Bolsonaro nas redes.

“Audiência zero no Morning Show amanhã em apoio a Adrilles. É bem verdade que os demais componentes não têm culpa, mas eles vão entender. #BoicoteJovemPan”, reclamou outro militante extremista. 

“Não ! A @JovemPanNews não faz mais parte da minha rotina. A TV Bolsonaro é o suficiente para me manter informado, sem fake news e narrativas esquerdopatas!”, defendeu outro seguidor.

PT realiza nesta quinta-feira ato comemorativo dos 42 anos de sua fundação

 Às 18h desta quinta-feira (10), um ato político em São Paulo reunirá o presidente Lula, Gleisi, Dilma e Haddad

Lula representa as esperanças do povo (Foto: Ricardo Stuckert)


247 - O Partido dos Trabalhadores completa nesta quinta-feira (10), 42 anos de existência. Para celebrar, o partido reunirá suas principais lideranças em São Paulo e lançará os comitês populares de mobilização. O site do PT destaca em artigo publicado por esta ocasião que a missão do partido é "reconstruir a democracia e o Brasil"

Nesta quarta-feira, véspera do aniversário do PT, Lula publicou no Twitter: "Eu sou um homem de 76 anos com mais esperança do que quando eu tinha 20. As pessoas falam 'nossa, como você está motivado!'. Eu estou motivado porque eu tenho uma causa, e minha causa é fazer o povo desse país voltar a comer, voltar a trabalhar, voltar a estudar, voltar a sorrir.

A esperança de Lula é a de uma imensa legião de brasileiros que confiam no seu retorno à Presidência da. Hoje, todas as pesquisas mostram que a maioria da população pede seu retorno. Isto atesta a força do partido que fundou há 42 anos.  


"A imagem do Brasil é irrecuperável com este governo", diz pesquisador de Harvard

 O mundo “está aguardando o governo Bolsonaro terminar para retomar uma agenda com o Brasil”, avalia Hussein Kalout

Hussein Kalout e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/YouTube | Marcos Corrêa/Agência Brasil)

247 - Pesquisador na universidade de Harvard e conselheiro internacional do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Hussein Kalout, em entrevista ao jornal O Globo, afirmou que a imagem do Brasil no exterior "é irrecuperável" com o governo Jair Bolsonaro (PL) e disse que as viagens internacionais do ex-presidente Lula (PT) no último ano mostram disposição dos países para dialogar com o Brasil. 

Segundo Kalout, Bolsonaro colocou o Brasil "contra o mundo". "O governo Bolsonaro se caracteriza pela ausência da diplomacia presidencial. O mandato tem sido caracterizado pelo isolamento do Brasil nas relações internacionais. O isolamento foi uma opção. O Brasil passou a se contrapor ao diálogo coletivo, a atacar o sistema multilateral, a defender diretrizes que contrariam o senso comum, por exemplo, na questão do meio ambiente".

De acordo com o especialista, "todos estão aguardando o governo Bolsonaro terminar para retomar uma agenda de grande porte com o Brasil. As viagens do ex-presidente Lula foram um sinal claríssimo de que existe desejo de dialogar com o Brasil, mas não com Bolsonaro".

"Tanto os europeus, como os asiáticos, americanos, todos acreditam que o potencial de convergência seria muito maior com um novo governo brasileiro de perfil mais democrático, mais preocupado com o tema das mudanças climáticas. A reeleição de Bolsonaro é vista como uma continuidade do imobilismo do Brasil. O que se vê de fora é um governo enfraquecido e impopular", complementou.

PT, PSB, PCdoB e PV se reúnem hoje depois de vitória no STF, que aprovou a formação das federações partidárias

 Decisão da Suprema Corte deixou os partidos otimistas

(Foto: Divulgação)

247 - Depois da vitória alcançada nesta quarta-feira (9), com a aprovação das federações partidárias pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e a extensão do prazo para sua constituição para 31 de maio, PT, PSB, PV e PCdoB voltam a se reunir nesta quinta-feira em Brasília.

O encontro servirá para fazer avançar os entendimentos e a solução das divergências entre o PT e o PSB em torno da designação do candidato ao governo de São Paulo e a divisão dos postos de comando na federação a ser formada entre os quatro partidos. 

Em São Paulo, o PSB não abre mão da candidatura do ex-governador Márcio França, enquanto o PT está decidido a lançar a candidatura do ex-prefeito Fernando Haddad, em posição vantajosa nas pesquisas.  

Quanto à direção da federação, o PT propôs ficar com 27 das 50 cadeiras, enquanto o PSB teria 15 e o PCdoB e o PV, quatro cada um. O PSB tem manifestado oposição a essa divisão. 

O PSB vive uma divisão interna sobre a aprovação da federação. A maioria dos deputados federais é a favor, assim como dois dos três governadores da legenda (Paulo Câmara e Flávio Dino). Já o ex-governador de São Paulo Márcio França, o prefeito de Recife, João Campos, e o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, são contra, informa O Globo.

Vereador que participou de manifestação em igreja de Curitiba pede perdão

 

Freitas (PT): “Algumas pessoas se sentiram profundamente ofendidas (pela manifestação contra o racismo ter adentrado à igreja) e a elas eu peço perdão" 
(Foto: Malik Fotografia/Mandato Renato Freitas )

O vereador Renato Freitas (PT) pediu perdão na sessão de ontem da Câmara Municipal de Curitiba, às pessoas que se sentiram ofendidas por sua participação em manifestação antiracista no último sábado, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, no Largo da Ordem, em protesto contra o asssassinato do congolês do congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte no último dia 24, no Rio de Janeiro. Freitas afirmou que o ato não teve o objetivo de ofender a crença de ninguém, e que ele também é cristão.

“Algumas pessoas se sentiram profundamente ofendidas (pela manifestação contra o racismo ter adentrado à igreja) e a elas eu peço perdão, pois não foi, de fato, a intenção de magoar ou ofender o credo de ninguém, até porque eu mesmo sou cristão”, disse Freitas. 

O vereador reafirmou que a manifestação foi convocada por diversos movimentos sociais, entre eles a Associação dos Imigrantes Africanos no Brasil, e que, naquele dia, atos semelhantes ocorreram em todo o país em protesto contra o assassinato do congolês Moïse Kabagambe e de Durval Teófilo Filho, no Rio de Janeiro. Citando o depoimento do padre Luiz Haas, daquela igreja, à emissora de tevê RPC, o vereador reafirmou que a missa já havia terminado quando “a manifestação, de forma espontânea, as pessoas ali entenderam que passar a mensagem da valorização da vida dentro da igreja seria adequado”.

“Como disse o padre, a igreja estava vazia e não havia missa naquele momento, e não foi mexido em uma vela, e o microfone em que falamos foi cedido pelo padre, e as pessoas da manifestação, como mostrou a Tribuna (do Paraná, em vídeo), vieram ordeiramente”, continuou o parlamentar. Freitas manifestou-se novamente contra o racismo, agradeceu a mensagem de apoio recebida do Frei David, da Pastoral do Negro, de São Paulo, e disse que a discriminação não deve ser tolerada.

Afirmando não ter participado da organização do protesto, nem entrado a igreja, Carol Dartora (PT) confirmou ter ido ao Largo da Ordem no sábado “como manifestante”. “Por sentir na pele todos os dias o racismo, eu estava na frente da igreja protestando. Infelizmente, o que aconteceu naquele sábado tem sido extremamente distorcido”, afirmou a vereadora, que reportou estar sofrendo agressões racistas pelas redes sociais devido ao episódio. Para Dartora, o que tem acontecido são “tentativas de polarização, de uso político (do acontecido) para criminalizar o nosso partido e de nos criminalizar enquanto sujeitos negros e a nossa indignação contra o racismo”.

Lembrando a relação do PT com a Igreja Católica, em especial com as CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), Carol Dartora afirmou que “nossas lutas e nossas bases em comum não serão dissolvidas por tentativas de polarização”. Ela destacou o trecho da nota da Arquidiocese de Curitiba em que Dom José Peruzzo diz que “não se quer partidarizar, polarizar ou exacerbar as reações”. Nas sessões de segunda e terça-feira, vereadores têm feito duras críticas a Renato Freitas pela invasão da igreja, relatado o repúdio de organizações religiosas de todo o país e manifestado o desejo que o Conselho de Ética da CMC se posicione a respeito.

Denúncia - Por considerar que a invasão da igreja é uma afronta aos princípios da advocacia, o vereador Eder Borges (PSD) informou ao plenário que entrará com representação contra Renato Freitas na seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Para Borges, “a responsabilidade do cargo de vereador não contempla a marginalidade e a quebra de decoro”. O parlamentar é um dos 19 membros da Câmara que repudiaram a invasão da Igreja do Rosário em plenário.

Hoje, Osias Moraes (Republicanos) disse ter recebido manifestação da União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos “pedindo que a lei seja cumprida”. Moraes reiterou seu entendimento de que a interrupção de culto é tipificada no Código Penal e que “não podemos fazer vista grossa”. “Que sejam identificados os organizadores, para que haja uma resposta aos cristãos”, disse.

Fonte: Bem Paraná com assessoria da CMC

Covid-19 matou no Brasil quatro vezes mais do que média mundial, diz Fiocruz


(Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

A mortalidade por covid-19 no Brasil equivaleu a quatro vezes a média mundial por milhão de habitantes: 2.932 mortes contra 720. O País teve 6,7% dos registros da doença no planeta, mas concentrou 11% das mortes. Os números estão no Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, divulgado nesta quarta-feira, 9. O documento faz um balanço dos dois anos da pandemia.

Na análise dos pesquisadores, a alta mortalidade registrada no País, resultou "em uma calamidade que afetou diretamente a saúde e as condições de vida de milhões de brasileiros". A desigualdade social, o acesso desigual a médicos e hospitais, a falta de coordenação das ações de enfrentamento da doença por parte do governo federal e a demora na aquisição de vacinas são apontadas pelo relatório como as principais causas da alta mortalidade.

A análise apresenta uma perspectiva da evolução da pandemia desde a descoberta do vírus até os dias atuais. Baseia-se em estudos feitos pela Fiocruz ao longo desse tempo e sintetiza a dimensão do impacto da doença. Foram 388 milhões de casos em todo o mundo, 26 milhões deles no Brasil (6,7% do total). O número de mortes chegou a 5,7 milhões em todo o planeta, mais de 630 mil deles no País (11% do total).

Além de impactar a saúde da população e sobrecarregar os serviços de saúde, a pandemia resultou em uma combinação de efeitos sociais e econômicos que agravam as desigualdades estruturais da sociedade. De acordo com o boletim, a doença afetou mais gravemente a camada mais vulnerável da população e as regiões mais pobres.

Covid-19 matou mais os mais pobres; há bolsões de baixa imunização no Norte, Nordeste e Centro-Oeste

O problema se repete na vacinação. Enquanto as regiões Sul e Sudeste apresentam alto porcentual de imunização, algumas áreas das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ainda apresentam bolsões de baixa imunização.

"Esses bolsões ficam em lugares de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), com populações mais jovens, menos escolarizadas, baixa renda e residentes de cidades de pequeno porte", avaliam os cientistas. "Para estes locais, o fim da pandemia parece mais distante que para grandes centros como o Rio de Janeiro e São Paulo, que já apresentam elevada cobertura vacinal com duas doses."

O documento ressalta que a atual situação ainda é preocupante por causa da alta taxa de disseminação da variante Ômicron, ainda que os casos de internação e mortalidade estejam mais baixos por conta da vacinação.

"O monitoramento da nova variante, associado ao estudo genético de suas mutações, sugere rápido crescimento do número de casos por conta de sua capacidade de disseminação, até 70 vezes maior do que a da Delta, segundo alguns estudos", aponta a Fiocruz. Segundo a fundação, é preciso acelerar a vacinação e manter as medidas não farmacológicas, como distanciamento físico e uso de máscaras.

É precipitado considerar covid-19 uma endemia, não uma pandemia, afirma Fiocruz

De acordo com o boletim, no caso do Brasil, seria precipitado suspender medidas de controle e adotar uma transição do estado de pandemia para endemia.

"A classificação da doença como endêmica representaria a incorporação de práticas sociais e assistenciais na rotina do cidadão e dos serviços de saúde e só poderia ser pensada após drástica redução da transmissão pelas novas variantes e por meio de campanha mundial de vacinação", sustenta o boletim.

Fonte: Bem Paraná

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Dólar despenca mais após pesquisa que mostra chance de vitória de Lula em primeiro turno

 Pesquisa Quaest, com Lula com 45%, e articulações políticas de Lula com o centro e até a centro-direita seguem trazendo otimismo aos mercados

(Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

247 - O dólar fechou em queda de 0,65%, cotado a R$ 5,2259, nesta quarta-feira, 9. O valor é o menor patamar em quase cinco meses. Com isso, o dólar passou a acumular queda de 1,50% no mês e de 6,26% no ano.

Pesquisa divulgada nesta quarta pela Quaest, patrocinada pelo Banco Genial, aponta que o ex-presidente Lula (PT) venceria a eleição para presidente da República no primeiro turno, com 45% dos votos, se o pleito fosse hoje. Os demais candidatos somam 42% das intenções de voto.

As articulações políticas de Lula com o centro e até a centro-direita seguem trazendo otimismo aos mercados.

Ao mesmo tempo, o Instituto Brasilerio de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou para 0,54% em janeiro, após ter registrado taxa de 0,73% em dezembro.

Adrilles é chamado de "covarde" nas redes após dizer que gesto associado ao nazismo era 'tchauzinho'

 “Já deu dessa tática covarde de fazer algo claramente proposital e depois dizer que foi mal interpretado”, diz internauta

(Foto: Reprodução/Youtube/Jovem Pan)

247 - O 'ex-comentarista' da Jovem Pan News Adrilles Jorge está sendo chamado pelos internautas de “covarde” após a justificativa que apresentou para a sua demissão da emissora, nesta quarta-feira (9), após a repercussão da saudação nazista que ele fez ao final do jornal, da última terça-feira (8).

Em um vídeo publicado em sua conta no Twitter, Adrilles disse que o gesto que fez foi apenas um “tchauzinho” que ele costuma fazer em todas as despedidas e não um gesto nazista como estão veiculando. O ex-apresentador culpa por sua demissão, as pessoas que se sentiram ofendidas com o gesto. “Fui demitido da Jovem Pan por dar um tchau deturpado por canceladores”. 

No entanto, para os internautas, Adrilles foi um covarde ao não assumir o erro. 

A atriz Bianca Müller disse que táticas covardes como a de Adrilles de falar algo ofensivo e depois dizer que foi mal interpretado não convence mais ninguém. “O problema dessa gente é achar que os outros são idiotas e só eles são espertos”.

O professor da USP e comentarista da TV 247 Daniel Cara chamou Adrilles de cínico.

"Além de tudo, é um cínico covarde".

Um outro internauta disse que Adrilles vai usar argumento parecido ao de Monark quando tentou "justificar" sua fala sobre a legalização de partidos nazistas no Brasil.

“Mais um nazista saiu do armário”, comenta o deputado petista Alencar Braga que foi bloqueado por Adrilles.




PT pedirá cassação de Kim Kataguiri, que tem filiação ao Podemos adiada

 "Nazistas não passarão!", disse o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), ao informar que bancada pedirá cassação de Kim Kataguiri ao Conselho de Ética

         Flow Podcast recebe Kim Kataguiri e Tabata Amaral (Foto: Reprodução)

247 - A bancada do PT na Câmara decidiu apresentar pedido de cassação do mandato do deputado federal Kim Kataguiri (Podemos-SP) no Conselho de Ética por quebra do decoro parlamentar.

A informação foi dada pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS) em suas redes sociais.  

"PT pedirá cassação de Kim Kataguiri ao Conselho de Ética da Câmara por fala sobre nazismo. NAZISTAS NÃO PASSARÃO!!!", escreveu o parlamentar.

Na segunda-feira (7), durante a participação no podcast Flow, Kim Kataguiri afirmou que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo. A declaração foi para endossar a afirmação do apresentador do podcast, Bruno Aiub, conhecido como Monark, que defendeu a possibilidade de se criar um “partido nazista” no Brasil com “respaldo legal”.

Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão dos Direitos Humanos do Senado, também confirmou que a medida contra Kim Kataguiri será apresentada. “É inaceitável que alguém eleito pelo voto defenda o nazismo, um regime que matou mais de seis milhões de judeus. Quem jura defender a Constituição não pode ultrajar, exaltando sistemas genocidas, valores que para ela são sagrados, como a dignidade humana e o direito à vida”, disse em seu Twitter.

defesa ao nazismo deve barrar a filiação de Kim Kataguiri, hoje no DEM, ao Podemos. Líderes da legenda dizem que a filiação talvez não aconteça, por causa das declarações.

  

Por 10 a 1, STF decide validar federações partidárias nas eleições

 Prazo também foi estendido até 31 de maio pelo relator, Luís Roberto Barroso, excepcionalmente nas eleições de 2022. Único voto contrário foi de Nunes Marques

Sessão do Supremo Tribunal Federal em 2015 e Roberto Barroso (Foto: STF)


Por Ricardo Brito

BRASÍLIA (Reuters) - O Supremo Tribunal Federal fixou um prazo maior, 31 de maio deste ano, para que os partidos possam formar as federações partidárias, em um julgamento nesta quarta-feira que, como era esperado, confirmou a validade do mecanismo.

O PT havia recorrido ao STF para ampliar o prazo de 1º de março, definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As federações permitem que partidos atuem no Poder Legislativo como se fosse uma única agremiação por pelo menos quatro anos.

Essa questão chegou ao Supremo após o PTB ter movido ação contra a lei que libera a criação das federações. Apenas o ministro Nunes Marques votou para invalidar as federações.

PRAZO

Em seu voto, o ministro Roberto Barroso, relator do processo, votou para instituir excepcionalmente neste ano o prazo de 31 de maio. Segundo ele, essa alteração no prazo só valerá para as federações formadas em 2022 e que atende a pleito de partidos que gostariam de um tempo maior para fazer os acordos, dado que o mecanismo é recente.

"A extensão de prazo até 31 de maio, ela minimiza, dá mais prazo e mais perspectiva de negociações para federações, e minimiza o tratamento desequilibrado entre federações e partidos", destacou ele.

Os ministros André Mendonça, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Rosa Weber e o presidente do STF, Luiz Fux --responsável pelo voto que formou a maioria-- acompanharam o relator.

Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski divergiram e votaram para fixar um prazo ainda maior para criar as federações, de 5 de agosto deste ano.

Nunes Marques --que rejeitou as federações-- não votou sobre adoção de prazos.

(Reportagem de Ricardo Brito; Edição de Alexandre Caverni)