quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Prefeitura autoriza reajuste de R$0,40 na tarifa do transporte coletivo urbano



 A partir desta quinta-feira, dia 10 de fevereiro, a tarifa do transporte coletivo urbano em Apucarana passa de R$3,00 para R$3,40. O percentual de reajuste representa a inflação do período, correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado a partir de 10 de fevereiro de 2021, quando houve o último reajuste concedido pelo município.

O diretor presidente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), Carlos Mendes, explica que, conforme concessão em vigor firmada pelo município com a Viação Apucarana Ltda (VAL), a empresa tem direito a um reajuste anual, visando o reequilíbrio econômico do contrato.

Mendes explica que o preço da passagem paga pelo usuário será de R$ 3,40, mas que a Prefeitura de Apucarana irá continuar subsidiando a tarifa, arcando com o custo de R$ 0,60. “Também pesa nesta decisão de autorizar o reajuste, as últimas altas no preço do óleo diesel e de todos os demais insumos e custos de manutenção de veículos que impactam na atividade da concessionária Viação Apucarana Ltda”, argumenta Mendes.

O valor do reajuste foi confirmado nesta terça-feira (8) pela prefeitura, após algumas semanas de negociação com a direção da Viação Apucarana Ltda. (VAL), concessionária dos serviços de transporte coletivo urbano em Apucarana. O decreto 073/2022, autorizando o reajuste da tarifa do transporte coletivo urbano, está sendo publicado na edição desta quarta-feira (09/02/22) do Diário Oficial do Município. O novo preço entra em vigor a partir da zero hora de quarta-feira, dia 10/02.

O diretor presidente do Idepplan, Carlos Mendes, avalia que mesmo com um aumento de R$0,40 no valor pago pelo usuário, Apucarana continua praticando uma das menores tarifas de transporte coletivo urbano, entre as cidades de médio e grande porte no Paraná. “A tarifa de R$ 3,40 de Apucarana tem valor inferior às tarifas em vigor nas cidades de Toledo, Guarapuava, Umuarama, Londrina, Maringá, Cascavel e Curitiba (ver quadro), que vão de R$ 3,75 a R$ 4,50”, pondera Mendes.

Conforme revela ainda o diretor do Idepplan, a empresa exigia uma tarifa com valor superior, sustentando que os preços praticados em cidades paranaenses de porte médio e outras de maior porte, já atingem um valor maior. “O reajuste também contribui para preservar o transporte coletivo urbano de Apucarana”, frisa Mendes.

Tarifas de transporte público no PR

Apucarana R$3,40

Cascavel R$4,10

Curitiba R$4,50

Londrina R$4,00

Maringá R$4,00

Toledo R$3,90

Umuarama R$4,40

Guarapuava R$3,75

Apucarana repassa kits de higiene e anuncia programa de saúde mental na rede estadual



 Em evento que reuniu diretores das 18 escolas estaduais de Apucarana, o prefeito Júnior da Femac realizou nesta terça-feira (08/02), no salão nobre do paço municipal, o repasse do primeiro lote de kits de higiene íntima destinado a alunas em idade menstrual da rede estadual de ensino. A ação integra o Programa “De Bem Comigo”, uma iniciativa com apoio da Câmara de Vereadores, através da Procuradoria da Mulher, que também contempla mulheres em situação de vulnerabilidade social atendidas pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), em situação de rua e encarceradas do sistema prisional. A projeção oficial é de que inicialmente o programa atenda a um público de 5 mil pessoas, com acesso mensal e gratuito a um kit composto por dois pacotes de absorventes (com e sem abas), um sabonete em barra, um sabonete líquido e um desodorante tipo antitranspirante.

No mesmo ato, Júnior da Femac anunciou a implantação de um programa de promoção da saúde mental direcionado a todos os alunos da rede estadual. A iniciativa integra uma série de ações encabeçadas pelo Comitê Intersetorial de Saúde Mental, um grupo de trabalho coordenado pela secretária Municipal da Mulher, Denise Canesin, que tem fomentado iniciativas de auxílio psicológico e psiquiátrico à população no âmbito da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e que reúne profissionais das secretarias da Mulher e Assuntos da Família, Saúde, Esporte e da Assistência Social.

“Duas ações da prefeitura que serão desenvolvidas em conjunto com o Núcleo Regional de Educação visando a saúde e bem estar do aluno e, por extensão, de toda a família. Dinheiro do município sendo investido com as pessoas do município, como tem que ser”, assinalou o prefeito Júnior da Femac. Segundo ele, o seu mandato tem como pilares a criança, a mulher e o idoso. “Toda pessoa é importante para a administração municipal. Mas numa lista de prioridades, quem mais precisa vem na frente e, tanto o repasse dos kits de higiene que será um programa permanente, quanto o programa de promoção da saúde mental, são ações que atendem a este critério. Vão levar conforto, dignidade e cidadania a quem mais precisa no momento”, pontuo o prefeito Júnior da Femac.

A distribuição dos kits de higiene íntima será realizada pelos próprios diretores escolares, mediante solicitação da aluna. O reabastecimento mensal do estoque das escolas será feito pela Secretaria Municipal da Assistência Social. No recebimento do primeiro kit, a contemplada pelo programa será presenteada com um estojo tipo nécessaire para guardar os itens de higiene. O investimento inicial do município na aquisição de 5 mil kits é na ordem de R$500 mil. A iniciativa conta com apoio da Procuradoria da Mulher da Câmara de Apucarana, que tem à frente a vereadora Jossuela Pirelli.

Já o programa de promoção da saúde mental será realizado junto a todos alunos da rede estadual a partir de março, terá o plano de ação finalizado nos próximos dias mediante reuniões entre o comitê técnico e os gestores escolares. O acompanhamento será feito por profissionais de psicologia contratados pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) através de PSS (Programa de Seleção Simplificado).

O evento – O primeiro lote de kits de higiene de saúde íntima destinado às alunas da rede estadual de educação foi recebido pelo chefe do Núcleo Regional de Educação de Apucarana (NRE Apucarana), professor Vladimir Barbosa da Silva. “Participei do lançamento deste programa “De Bem Comigo” e repito, é com ações como estas que Apucarana sai sempre em primeiro”, destacou.

Ele também enalteceu o apoio da prefeitura no atendimento dos alunos no que se refere à saúde mental. “Recentemente estive com o prefeito Júnior da Femac em um evento no Colégio Estadual Tadashi Enomoto, quando três alunos passaram mal e precisamos até mesmo chamar o atendimento do Samu. Nesta ocasião testemunhei e posso dizer que Apucarana tem realmente um prefeito que se preocupa com nossas crianças. Ele ficou ao lado de todos esses alunos até ter a certeza de que ficaria tudo bem. Parabenizo e agradeço desde já por este programa de saúde mental, que será muito importante. Todos os diretores e professores estão muito felizes com este olhar de atenção do prefeito”, disse professor Vladimir.

Presenças – Também prestigiaram o evento as secretárias municipais Denise Canesin (Mulher e Assuntos da Família), Ana Paula Nazarko (Assistência Social) e Maria Agar Borba (Promoção Artística, Cultural e Turística – Promatur), o secretário Emídio Bachiega (Saúde), o superintendente de Esportes, Tom Barros, e a enfermeira Elisângela Gaspar, do Departamento de Saúde Mental da AMS.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Alexandre de Moraes comenta o caso Flow: liberdade de expressão não autoriza apologia ao nazismo

 O ministro do STF classificou como "abominável e criminosa apologia ao nazismo", ao comentar declarações do youtuber Monark

Youtuber Monark e o ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | ABr)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes repudiou, nesta terça-feira (8), pelo Twitter, a declaração do youtuber Monark, demitido do Flow Podcast, após o apresentador defender a legalização de um partido nazista no Brasil

"A Constituição consagra o binômio: liberdade e responsabilidade. O direito fundamental à liberdade de expressão não autoriza a abominável e criminosa apologia ao nazismo", escreveu o magistrado.

Outro ministro do STF, Gilmar Mendes, havia dito que a postura do apresentador foi "criminosa"

O coletivo Judeus e Judias pela Democracia São Paulo entrou com um pedido para que a Procuradoria-Geral da República investigue o youtuber por apologia ao nazismo. 

Entidades como a Confederação Israelita do Brasil (CONIB) e a Federação Israelita SP repudiaram o posicionamento do apresentador. 


“Apologia ao nazismo é criminosa”, diz Gilmar Mendes sobre Monark

 "Qualquer apologia ao nazismo é criminosa, execrável e obscena".", escreveu o ministro Gilmar Mendes em sua redes sociais

(Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF | Reprodução)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, usou a sua rede social, nesta terça-feira (8), para criticar as declarações feitas por Bruno Aiub, conhecido como Monark, durante o programa do Flow Podcast. O influenciador defendeu existência de um partido nazista no Brasil.

Sem citar nominalmente, Monark, o ministro afirma que "qualquer apologia ao nazismo é criminosa, execrável e obscena". 

"O discurso do ódio contraria os valores fundantes da democracia constitucional brasileira. Minha solidariedade à comunidade judaica", escreveu o ministro em sua página no Twitter.

As declarações de Monark foram durante um debate com os deputados federais Kim Kataguiri (DEM-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP). O influenciador defendeu que o nazismo seja compreendido como "liberdade de expressão".

Kataguiri, por sua vez, também defendeu que o nazismo não seja criminalizado. Segundo ele, a melhor ideia de repreender o discurso de ódio é liberando-o para que possa - supostamente - ser "rechaçado" pela opinião pública. "Kim, você acha que é errado a Alemanha ter criminalizado o nazismo?", questionou Tabata, ao que o parlamentar respondeu: "acho".

Coletivo judaico pede à PGR investigação contra Monark por apologia ao nazismo

 O coletivo Judeus e Judias pela Democracia São Paulo entrou com um pedido para que a PGR investigue o youtuber Monark

Apresentador Monark (Foto: Reprodução)

247 - O coletivo Judeus e Judias pela Democracia São Paulo entrou com um pedido para que a Procuradoria-Geral da República, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) e o Ministério Público Estadual de São Paulo (MPSP) investiguem Bruno Aiub, conhecido como Monark, demitido do Flow Podcast, por crimes de apologia ao nazismo, incitação à violência, injúria racial e intolerância religiosa. A informação foi publicada pela BBC News

A entidade judia recorreu ao Judiciário após o apresentador defender a legalização de um partido nazista no Brasil

A Confederação Israelita do Brasil (CONIB) disse condenar "de forma veeemente a defesa da existência de um partido nazista no Brasil".

A Federação Israelita SP disse que manifestações como a do apresentador "evidenciam o grau de descomprometimento do youtuber com a democracia e os direitos humanos".

O Museu do Holocausto, em Curitiba (PR), também repudidou as declarações de Monark e convidou o apresentador para fazer uma visita ao local

“Defender nazismo não é liberdade de expressão”, rebate embaixada da Alemanha

 “Não. Defender o nazismo não é liberdade de expressão. Quem defende o nazismo desrespeita a memória das vítimas ", destaca a representação da Alemanha

(Foto: Reprodução)

247 - Por meio das redes socias, a embaixada da Alemanha no Brasil publicou uma mensagem a respeito das declarações do youtuber Monark na noite desta segunda-feira (7), que defendeu que o nazismo seja compreendido como "liberdade de expressão" e sugeriu a existência de um partido nazista no país.

“Não. Defender o nazismo não é liberdade de expressão. Quem defende o nazismo desrespeita a memória das vítimas e dos sobreviventes desse regime e ignora os horrores causados por ele”, destaca a postagem da representação da Alemanha.


Governo Bolsonaro tenta vetar entrada da Argentina nos Brics

 Diferentemente da China e Rússia, que apoiaram o pedido feito por Alberto Fernández, o governo de Jair Bolsonaro se posiciona contra a entrada do país no bloco

Alberto Fernandez, Vladimir Putin e Jair Bolsonaro (Foto: Presidência Argentina | ABr)

247 - O governo de Jair Bolsonaro, por meio do Itamaraty, afirmou que não vê espaço no grupo para a inclusão da Argentina, como pleiteia o presidente Alberto Fernández. O bloco é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

"O Brics representa um grupo informal de coordenação e representação entre cinco países, diferenças, que representam 53% da população, 24% do território e 24% do PIB. Portanto, não há processo definido oficialmente para a entrada de novos membros", afirmou a pasta em resposta ao jornal Folha de S. Paulo. 

O ingresso de um novo membro depende da aceitação dos cinco atuais integrantes. "Não há nenhum momento, discussão sobre seu grupo eventual, no momento", acrescentou o Itamaraty.

Em viagem a Moscou e Pequim, o presidente argentino solicitou aos presidentes russo Vladimir Putin e chinês Xi Jinping apoio para a entrada do país aos Brics. A China expressou apoio e a Rússiam também. 

De acordo com reportagem da Folha, a solicitação de Fernández gerou surpresa em interlocutores no governo Jair Bolsonaro (PL), que disse, em condição de anonimato, que nos últimos anos diplomatas do país vizinho não trataram do pleito com seus contrapartes brasileiros.

O Itamaraty disse ainda que o "Brics valoriza o diálogo com outros países em desenvolvimento, realizadas em sessões de 'outreach' [diálogo externo]".

Flow afasta Monark após defesa de partido nazista

 "Pedimos desculpas à Comunidade Judaica em especial", diz o pronunciamento oficial dos Estúdios Flow, ao comunicar a demissão do apresentador Monark

Monark (Foto: Reprodução)

247 - Os Estúdios Flow demitiram o apresentador Monark, do Flow Podcast, que gerou polêmica ao defender leis para a permissão de organizações nazistas em partido políticos.

De acordo com a direção do programa, a decisão foi tomada conforme "determinam todos os preceitos de boa prática, nossa visão e missão, as quais os Estúdios Flow compactua e segue, lamentando profundamente o episódio ocorrido".

"Pedimos desculpas à Comunidade Judaica em especial e a todas as pessoas", disse o comunicado oficial. "Reforçamos nosso comprometimento com a democracia e direitos humanos".

O Flow Podcast perdeu patrocinadores e contratos após declarações de Monark, em entrevista com os deputados Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB).

Em sua defesa, o apresentador disse que estava "bêbado"


Em vídeo, Monark pede "compreensão" após defender existência do nazismo: "estava bêbado"

 “São quatro horas de conversa. Eu estava bêbado. Fui insensível. Errei na forma como me expressei. Dá a entender que eu defendo coisa abomináveis”, justificou

(Foto: Reprodução)

247 - O apresentador do Flow Podcast Monark pediu um "pouco de compreensão" após repercussão negativa de sua fala em entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSB), na qual ele defendeu a legalização de partidos nazistas no Brasil e a liberdade de expressão para este grupo.

“São quatro horas de conversa. Eu estava bêbado. Fui insensível. Errei na forma como me expressei. Dá a entender que eu defendo coisa abomináveis, é uma merda Errei pra caralho”, afirmou. 

“Eu peço compreensão de vocês e desculpas para a toda a comunidade judaica. Não queria ser insensível, não foi minha intenção. E convido, inclusive, os maiores representantes dessa comunidade para virem conversar comigo, para me explicarem mais sobre toda a história”, disse em vídeo publicado nas redes sociais.

Segundo artigo 28, inciso II, do Código Penal, a embriaguez voluntária ou culposa, não exclui a imputabilidade penal.

Após sua declaração, o Flow Podcast perdeu patrocinadores e contratos, foi alvo de críticas nas redes sociais e teve programação prejudicada com o cancelamento de entrevistas por convidados.


Moraes autoriza PF a usar provas de vazamento por Bolsonaro em inquérito sobre milícias digitais

 O ministro do STF Alexandre de Moraes disse ver "semelhança" das condutas analisadas por parte dos envolvidos nos dois inquéritos

Ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Nelson Jr/STF)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou o compartilhamento de provas do inquérito sobre o vazamento de dados sigilosos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por Jair Bolsonaro com as investigações sobre a atuação de uma milícia digital contra a democracia e instituições, como o próprio STF. O inquérito das milícias foi aberto no ano passado.

"Verifico a pertinência do requerimento da autoridade policial, notadamente em razão da identidade de agentes investigados nestes autos e da semelhança do modus operandi das condutas aqui analisadas com as apuradas nos Inquéritos 4.874/DF e 4.888/DF, ambos de minha relatoria", disse. O teor da decisão foi publicado pelo site O Antagonista

"É pacífico o entendimento quanto à possibilidade de compartilhamento de elementos informativos colhidos no âmbito de inquérito penal para fins de instruir outro procedimento criminal", complementou.

Bolsonaro é investigado por ter vazado informações sigilosas em suas redes sociais, para tirar a credibilidade das urnas eletrônicas. A intenção dele era fazer uma espécie de campanha pelo voto impresso. 

A delegada da Polícia Federal (PF) Denisse Ribeiro enviou a Moraes na semana passada a conclusão das investigações sobre o vazamento de dados da PF acerca do ataque hacker ao TSE. Ela imputou cometimento de crime a Bolsonaro pelo vazamento, ao deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) e ao ajudante de ordens presidencial Mauro Cid.

Lula quer ação imediata para restaurar Fies, Sisu e força do Enem

 Período de Temer, combinado ao de Bolsonaro, desmontou Educação e Ciência

(Foto: Ricardo Stuckert)

Site do Lula - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, na manhã desta terça-feira (8), que o Brasil não pode retroceder nas conquistas da área de educação, como tem acontecido no atual governo, que tira recursos da área e promove um desmonte das políticas públicas, como Fies, ENEM e Sisu. Lula participou de reunião para discutir, na Fundação Perseu Abramo (FPA), a situação difícil por que passam a educação e a ciência e tecnologia no Brasil.

“É preciso fazer a sociedade entender o que está acontecendo. O que a gente fez não pode voltar à estaca zero. Fies, Sisu, Enem, investimentos, tudo voltou à estacada zero. Íamos chegar ao décimo degrau e eles voltaram para o segundo. É preciso recuperar o que fizemos e avançar”, disse Lula.

Em formato híbrido, com participação presencial e virtual, o encontro reuniu especialistas e ex-ministros, como Fernando Haddad (Educação) e Sérgio Resende (Ciência e Tecnologia), a presidenta Nacional do PT, Gleisi Hoffmann, o presidente da FPA, Aloizio Mercadante, que foi titular das duas pastas no governo Lula e Dilma.

Também participaram do encontro, o ex-governador do Acre, Binho Marques, o secretário de Educação do Piauí, Ellen Gera, Rosa Neide e Tereza Leitão, coordenadoras do setorial Educação do PT, o ex-secretário executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias e o presidente da CNTE, Heleno Araújo.

No centro da discussão, os problemas causados pelo descaso do governo federal com as duas áreas, como o abandono do MEC e a redução de recursos para o ensino superior, tanto na graduação como na pós-graduação, o que tem provocado fuga de cérebros do Brasil.

A conjuntura atual é bem diferente da verificada nos tempos dos governos petistas, que tiveram a educação como um dos pilares, o que favoreceu aumento de investimentos e de infraestrutura, com novas universidades, institutos federais e escolas técnicas, e democratização de acesso, com políticas inclusivas que mudou a configuração do ensino superior no Brasil.


Ricardo Barros diz que Bolsonaro quer zerar imposto de combustíveis, mas o governo não

 “Bolsonaro disse o seguinte: ‘eu quero zerar os impostos federais dos combustíveis’, certo? O governo não", disse Barros

Ricardo Barros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


247 - O líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), disse nesta terça-feira (8) que quem quer baixar os impostos sobre os combustíveis é Jair Bolsonaro (PL-RJ), mas não o governo. 

A jogada é a velha tática de Bolsonaro, que está em plena campanha eleitoral, para sinalizar uma falsa ideia de que ele só não governo porque não deixam.

“O presidente Bolsonaro disse o seguinte: ‘eu quero zerar os impostos federais dos combustíveis’, certo? O governo não escreve o texto porque o governo é contra. Quem que tem que escrever o texto para isso? A Economia. A Economia é contra, não escreve o texto”, declarou o líder.

Bolsonaro manda no governo. Quando alguém não concorda com as suas decisões é imediatamente afastado. Assim aconteceu com ministros da Saúde, por exemplo, que em meio ao avanço da pandemia, ousaram seguir as recomendações da ciência.

O próprio deputado Ricardo Barros comparou a situação à compra de vacinas contra o coronavírus. As aquisições sofreram resistência de Bolsonaro, que jogou dúvidas sobre os imunizantes.

“O presidente Bolsonaro disse que quer zerar o preço dos combustíveis. ‘O presidente Bolsonaro é contra a vacina’, o governo dá vacina para todo mundo. Está claro como funciona?”, declarou.

“Cabeçudo, arataca, pau de arara”: Bolsonaro volta a xingar e desrespeitar nordestinos em viagem à região (vídeo)

 Em reação às críticas por ter se referido a nordestinos como "pau de arara" durante live, Bolsonaro afirmou que usa também essas expressões

Bolsonaro em Pernambuco (Foto: Reprodução)


247 - Em viagem pelo Nordeste - nesta terça-feira (8) na cidade de Salgueiro, Pernambuco -, Jair Bolsonaro reagiu às críticas por ter chamado assessores de “pau de arara”, durante live na última quinta-feira, para se referir a nordestinos.

Bolsonaro afirmou que, entre amigos, costuma utilizar os termos “cabra da peste, pau de arara, arataca e cabeçudo” também, com o mesmo objetivo. “Eu sempre me referi com os amigos, né, cabra da peste, pau de arara. Eu me chamo de alemão também, sem problema nenhum. Arataca, cabeçudo, pô, é isso aí, valeu”, disse em entrevista ao Blog do Magno.

A expressão “pau de arara” faz referência ao transporte precário que trouxe gerações nordestinos para o Sudeste do país durante vários movimentos migratórios.

Na transmissão ao vivo em suas redes sociais, Bolsonaro reclamou de críticas por revogação do luto oficial de Padre Cícero e disse que o líder religioso cearense era de Pernambuco.

“Falaram que eu revoguei o luto de Padre Cícero. Lá do Pernambuco, é isso mesmo? Que cidade que fica lá? Cheio de pau de arara aqui e não sabem em que cidade fica Padre Cícero, pô?”, reclamou na ocasião.

Com ossos doados na mão, idosa desabafa: "comíamos carne com Lula e Dilma. Volta para o inferno, Bolsonaro” (vídeo)

 Idosa de 73 anos fez um desabafo emocionado que viralizou nas redes sociais

(Foto: Reprodução/Twitter)

247 - Uma idosa, que mora na cidade de Vitória da Conquista (BA), fez um desabafo que viralizou nas redes sociais. Aos 73 anos, ela relata que precisa pegar ossos doados pelos açougues para conseguir se alimentar com "um caldo".

Segurando os ossos na mão, ela faz um relato emocionado. “Boa noite pessoal. Eu tenho 73 anos e no governo de Dilma e Lula nóis podia comer frango, nóis podia comer carne, mas agora os véi estão enfraquecendo tudo (SIC)”. 

Ela ainda reforçou que só consegue comer pois os açougueiros doam as carcaças de ossos. 

A senhora ainda culpou diretamente Jair Bolsonaro pelo cenário de miséria no país. “Sai satanás do inferno, volta pro inferno”, disse. 

A senhora ainda culpou diretamente Jair Bolsonaro pelo cenário de miséria no país. “Sai satanás do inferno, volta pro inferno”, disse. 

A senhora ainda culpou diretamente Jair Bolsonaro pelo cenário de miséria no país. “Sai satanás do inferno, volta pro inferno”, disse. 

Veja:

Zanin se diz feliz por assistir a Moro, o ex-juiz parcial e investigado, reconhecer a prática de lawfare

 “Lawfare constitui uma ameaça a toda ordem jurídica e à estabilidade democrática. Só não se aplica à própria investigação do agente que a praticou”, disse Zanin

(Foto: ABr)

247 - Advogado de defesa do ex-presidente Lula (PT), Cristiano Zanin, que derrotou as perseguições da Lava Jato no âmbito jurídico, ao divulgar um artigo seu nas redes sociais, nesta terça-feira, 8, se disse feliz “que Sérgio Moro finalmente reconheça a existência” da prática de lawfare.

“Lawfare constitui uma ameaça a toda ordem jurídica e à estabilidade democrática. Fico feliz que Sérgio Moro finalmente reconheça a existência dessa prática. Ela só não se aplica à própria investigação do agente que a praticou”, afirmou nas redes sociais.

Moro foi declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento contra Lula. Exerceu lawfare, isto é, perseguição jurídica, para prender injustamente o ex-presidente e tirá-lo das eleições.

Agora, Moro é investigado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre seu enriquecimento em uma empresa norte-americana, a Alvarez & Marsal, que lida com recuperação judicial de empresas falidas pela Lava Jato e Moro. Em sua defesa, ele alega que há prática de lawfare.

Morre primo e pivô de processos contra Beto Richa, Luiz Abi Antoun


Luiz Abi Antoun: primo de ex-governador era réu em diversos processos 
(Foto: reprodução/TV)

O empresário Luiz Abi Antoun morreu hoje em acidente de carro em uma estrada em Rondonópolis, Mato Grosso. A informação foi confirmada pelo deputado estadual Luiz Cláudio Romanelli (PSB). Antoun é primo do ex-governador Beto Richa (PSDB) e foi pivô de uma série de investigações do Ministério Público e processos judiciais contra o tucano.

Em 2018, ele chegou a ser preso pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná dentro da Operação Rádio Patrulha, que investigava irregularidades na compra de máquinas no programa “Patrulha do Campo” no governo Beto Richa.

Luiz Abi também era réu por corrupção passiva na operação Quadro Negro, que investigava denúncias de desvio de recursos para a construção e reforma de escolas estaduais. O ex-governador também é réu no mesmo processo. Richa sempre negou participação nas irregularidades.

Em 2018, o empresário fugiu para o Líbano, retornando somente no ano passado, depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, revogou a prisão preventiva decretada contra ele. O primo do ex-governador também era investigado nas operações Publicano, e Integração.

Fonte: Bem Paraná

Boletim da Saúde registra mais 22,8 mil casos e 80 óbitos pela Covid-19

 Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.106.831 casos confirmados e 41.304 mortos pela doença.



A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou nesta terça-feira (8) mais 22.894 casos confirmados e 80 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. São números das últimas 24 horas e de semanas e meses anteriores.

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.106.831 casos confirmados e 41.304 mortos pela doença.

Os casos são de fevereiro (19.285) e janeiro (2.788) de 2022; dezembro (3), novembro (6), outubro (2), setembro (3), agosto (3), julho (3), junho (6), maio (4), abril (3), março (3), fevereiro (1) e janeiro (6) de 2021; e dezembro (339), novembro (176), outubro (82), setembro (61), agosto (38), julho (44), junho (22), maio (5), abril (8) e março (3) de 2020.

Os óbitos são de fevereiro (66) e janeiro (4) de 2022; novembro (1), setembro (1) e abril (1) de 2021; dezembro (2), setembro (1), agosto (2), julho (1); e maio (1) de 2020.

INTERNADOS – 189 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (84 em UTIs e 105 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 1.370 pacientes internados, 500 em leitos de UTI e 870 em enfermarias, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Secretaria informa a morte de mais 80 pacientes. São 35 mulheres e 45 homens, com idades que variam entre 38 e 99 anos. Os óbitos ocorreram entre 17 de maio de 2020 e 8 de fevereiro de 2022.

Os pacientes residiam em Curitiba (14), Londrina (6), Cascavel (5), Foz do Iguaçu (4), Rebouças (2), Pinhais (2), Paranaguá (2), Nova Santa Rosa (2), Matinhos (2), Maringá (2), Jaguariaíva (2), General Carneiro (2), União da Vitória, Umuarama, Toledo, Santa Terezinha de Itaipu, Santa Tereza do Oeste, Santa Helena, Salto do Lontra, Rio Branco do Sul, Ribeirão do Pinhal, Prado Ferreira, Porto Barreiro, Porecatu, Pontal do Paraná, Ponta Grossa, Piraquara, Pinhão, Paranavaí, Palmeira, Nova Laranjeiras, Nova Aurora, Mato Rico, Maripá, Leópolis, Lapa, Ivaiporã, Inajá, Guaíra, Faxinal, Dois Vizinhos, Capanema, Campo Mourão, Braganey, Bituruna, Araucária e Almirante Tamandaré.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 9.921 casos de residentes de fora do Estado, 225 pessoas foram a óbito.

Confira o informe completo clicando AQUI.

Veja o relatório de ajustes e exclusões AQUI.


Fonte: AEN