domingo, 6 de fevereiro de 2022

COVID-19: Arapongas registra 03 óbitos e 820 novos casos nos últimos três dias



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, neste sábado (05/02), os registros de COVID-19 referentes aos dias 03, 04 e 05 de fevereiro.
 
O boletim anterior, divulgado em 02/01/2022, informou os registros referentes aos dias 30, 31 de janeiro e 01, 02 de fevereiro
 
No atual boletim, foram registrados 820 novos casos, 476 registros de curados de COVID-19 e 03 óbitos de residentes do município.
 
Neste momento, o município totaliza 29.624 casos, dos quais 593, infelizmente, vieram a óbito, 2.599 ainda estão com a doença e 26.432 já estão curados (89,2%). Ao todo, já foram realizados 98.528 testes.

sábado, 5 de fevereiro de 2022

Cristina Serra anuncia candidatura à presidência da Associação Brasileira de Imprensa – ABI

 Helena Chagas, colunista do 247, é vice na chapa

Cristina Serra (Foto: Divulgação)

Por Gustavo Kaye, do Agenda do Poder -  A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) terá, em abril, uma nova direção. Com as eleições à vista, a jornalista e escritora Cristina Serra, filiada à entidade desde sua formação, apresentou nesta sexta-feira (4) sua candidatura.

Se eleita, ela pode ser a primeira mulher no comando da ABI desde sua criação, há cerca de 113 anos. Por ora, a chapa por ela presidida é a única no pleito. Outras ainda estão em articulação e podem ser oficializadas em breve, segundo informou Paulo Jerônimo ao Portal IMPRENSA.

Em entrevista exclusiva, Cristina fala sobre suas propostas, e como vê o futuro da instituição. Confira!

Portal IMPRENSA: Qual é a importância da eleição da ABI este ano?Cristina Serra: A ABI tem um papel histórico de lutas em defesa da democracia. Na época das Diretas, ela teve um papel muito importante. O presidente era o Barbosa Lima Sobrinho, um senhor de bastante idade que participou ativamente da campanha. Eu era estudante de jornalismo, via a atuação dele, achava inspirador. Me sentia muito representada por aquele senhor de terno, cabeça branca. Mas ele falava por mim, naquele momento, como cidadã, eu me sentia representada por ele e mais ainda como jornalista. E por isso me associei a ABI.

Em função desse histórico da ABI, em um ano como esse que a gente vai enfrentar, torna-se mais importante. Na verdade, a atual direção da abi foi eleita em 2019, nós já tínhamos o governo Bolsonaro, já havia um contexto, mesmo no começo do governo, de hostilidade contra a imprensa e contra os jornalistas, por parte do presidente, e foi se agravando a ponto de, segundo um levantamento da Fenaj, ele ser o ponto de origem da maior parte dos ataques contra imprensa e contra os jornalistas. 

Quando a atual diretoria foi eleita, já havia esse contexto, e tem feito um trabalho muito importante de defesa da categoria, de defesa dos jornalistas, e de defesa da democracia, portanto, dando continuidade a esse papel histórico da ABI. 

Nesse ano, que será tão importante o combate ao extremismo de direita, mais ainda isso põe em relevo a importância dessa atuação da ABI em defesa da democracia, do Estado Democrático de Direito, das liberdades democráticas, dos jornalistas e da liberdade de expressão. 

A eleição acontece no final de abril, muito próximo da campanha eleitoral [presidencial], portanto nós temos essa coincidência, nós jornalistas, cidadãos, de ter duas eleições muito importantes e decisivas para o Brasil e para o jornalismo. 

PI – Quais são os principais projetos do programa da chapa que vc preside?

CS – O programa que defendo, e tem o apoio de várias pessoas, e da atual diretoria inclusive – mas não só, já tenho conversado sobre isso com muitos colegas, em primeiro lugar, defesa a democracia. Em segundo lugar, recuperar a ABI do ponto de vista material e financeiro.

A ABI, a sede, fica no Rio de Janeiro, em um lugar que tem uma importância cultural muito grande, em um complexo onde fica o antigo Ministério de Educação, do Museu Nacional de Belas Artes, da Biblioteca Nacional. O prédio da ABI sofreu um impacto muito grande com a pandemia, porque ela é proprietária do prédio inteiro, mas só ocupa alguns espaços. Os outros são alugados para operações comerciais, uma série de outros negócios. Com a pandemia, esses locais foram esvaziados, as pessoas entregaram as salas e não puderam mais cumprir os contratos, já que a pandemia nos obrigou a trabalhar remotamente. 

Isso teve um impacto enorme. A gente precisa encontrar outras maneiras, esperamos que o controle da pandemia, essas salas voltem a ser alugadas, mas a pandemia nos mostrou que precisamos de novas fontes de rendas. Precisamos encontrar formas inovadoras de financiamentos, além, claro, das mensalidades. O prédio é antigo, tem problemas de manutenção. Temos a ideia de manter cursos, que a gente possa cobrar valores factíveis, fazer eventos cobrando pelo uso dos espaços. Isso tudo está sendo discutido para dar uso para aquele prédio.

Outra pauta muito importante, de forma resumida, é a digitalização da comunicação da ABI. A ABI já melhorou muito nesse aspecto, com o canal do Youtube, mas estamos no começo. Precisamos de uma grande modernização, ingressar nesse mundo digital, como eu disse, já existe uma presença, mas ela precisa ser mais constante, rápida. 

PI – A ABI está promovendo junto aos poderes legislativo e judiciário várias ações.  Como vc vê o andamento destes processos e qual o mais importante?

CS – Acho que todas as ações, fazendo um apanhado, são importantes pois se referem basicamente a defesa da democracia ou das liberdades democráticas. A ABI tem sido muito atuante no sentido de garantir liberdade de expressão, se posicionar contra qualquer tentativa de censura de algum meio de comunicação ou do exercício profissional.

Mas isso faz parte da ABI e eu acho que ela mantém essa linha, mas claro, intensificado isso, porque estamos em um contexto difícil, em que os ataques partem do próprio presidente. Então a todo momento é preciso se posicionar em relação a isso. 

Uma das comissões mais importantes da ABI é a de Direitos Humanos, como essa área também tem sido muito atacada, partindo novamente do presidente, ministros e alguns setores, a ABI também tem sido levada a se posicionar em relação a isso. 

Por último, mas não mais importante, a ABI encaminhou um pedido de impeachment do Ministro da Saúde Marcelo Queiroga por conta do atraso na vacinação das crianças. O direito à saúde é o direito à vida, é o mais basico de um ser humano. O atraso que vimos, essa propaganda negativa contra a vacinação das crianças por parte do ministro da Saúde, que é um médico, é tão indigno, que a ABI tomou essa iniciativa. Infelizmente, como várias iniciativas nesse sentido, como o próprio pedido de impeachment do presidente, não foi para frente. 

PI – Qual a posição desta chapa em relação a regulamentação dos meios de comunicação? E em relação às Big Techs?

CS – A posição é claríssima, embora esse termo “regulamentação” se presta a muitas interpretações. Para se posicionar, a gente precisava saber de que a gente está falando exatamente quando se fala de regulamentação dos meios de comunicação.

Mas, independentemente disso, nossa posição é da ABI, a posição que está no Estatuto da ABI e na Constituição: liberdade de imprensa, de expressão. Para nós, isso é cláusula pétrea. 

Somos defensores inarredáveis e comprometidos com a liberdade de imprensa, de expressão. Não se fala nessa discussão, se é que se refere a controle de conteúdo, somos terminantemente contrários. 

Sobre as big techs, é extremamente complexo, que está sendo discutido em vários níveis, até porque nós, como sociedade, precisamos entender melhor esses impactos na comunicação, a maneira como elas usam o conteúdo produzido por jornalistas. Está no nosso horizonte, mas é uma discussão que precisa ser aprofundada. 

Nosso compromisso é defender a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão tal como está na Constituição.

PI – A ABI nunca teve uma presidenta (ou presidente mulher…) no seu comando nestes 94 anos. Já tiveram outras mulheres que concorreram a esta função? Como vc vê este desafio?

CS – Com muita humildade, como uma imensa responsabilidade e um desafio estimulante. É importante assinalar que quando passei a cabeça de chapa essa questão veio à tona, considerando que a categoria é majoritariamente feminina – pelo que tenho lido, não tenho um levantamento específico.

Nesse aspecto da representatividade é muito importante, mas o que me levou a aceitar a candidatura é considerar que eu tenho uma contribuição a dar nesse momento em que o Brasil atravessa.

Tem o componente da representatividade que é importante, mas acho que posso acrescentar também. Da mesma forma como eu fui convidada para ser presidente, trazendo representatividade pela minha capacidade de contribuição, isso foi também o que nos guiou na composição da chapa, que não está inteiramente formada, mas já tenho o nome da vice, que é uma mulher também, a Helena Chagas, uma grande jornalista que construiu sua carreira no jornalismo de Brasília, é uma pessoa muito querida, foi secretária de Comunicação, com status de ministra, no Governo Dilma, então traz essa experiência do setor público, agrega esse elemento importantíssimo nesse momento. 

Nós a convidamos por esses motivos, não por ela ser mulher, mas que bom que são duas mulheres na cabeça de chapa. Traz um peso que nos legitima na categoria profissional.

Presidente do PT do Rio rebate Paes: "Lula é um grande cabo eleitoral; povo sabe o que ele fez pelo estado"

 João Maurício, presidente estadual do PT, refuta prefeito do Rio, para quem Lula estaria “de salto alto” na formação de palanques para o governo do estado



247, no Agenda do Poder – Mantendo um tom de cordialidade com o prefeito Eduardo Paes (PSD), que tem conservado canais de diálogo com o PT nacional e estadual, apesar dos ataques que ele fez ao ex-presidente Lula em entrevista ao jornal Valor Econômico, do Grupo Globo, que será publicada na próxima 2ª feira, o presidente estadual do Partido dos Trabalhadores no Rio de Janeiro, João Maurício, repudiou o “salto alto” que Paes vê na campanha petista.

Segundo o site Agenda do Poder, “João Maurício manifestou também discordância quanto à afirmação de que Lula não tem peso político nas eleições no Rio. ‘O Presidente Lula é um grande cabo eleitoral no Rio de Janeiro como em todo o Brasil. O Lula tem muita credibilidade, o povo sabe tudo o que ele fez pelo estado e principalmente pelo município do Rio de Janeiro. Tenho certeza que o apoio do Presidente Lula significa muito no ponto de vista eleitoral no Rio de Janeiro.’

Leia a íntegra da nota :

Companheiras e companheiros, respondendo à entrevista do Prefeito do Rio, Eduardo Paes, ao Jornal Valor Econômico. Primeiro quero manifestar o profundo respeito que temos pelo prefeito Eduardo Paes. Sobre salto alto nas eleições, hoje não deve ter um ser político que tem dialogado tanto com as mais diversas forças políticas do que o Presidente Lula, com um diálogo sobre a preocupação com o Brasil, compreendendo que o que está em jogo na eleição nacional é recuperar a democracia, os direitos civis e a dignidade do povo brasileiro.

As alianças são feitas a base de reciprocidade. Nós do Partido dos Trabalhadores estamos fazendo um gesto para o PSB, porque este partido está trabalhando em um movimento nacional de apoio ao Presidente Lula.

É uma inverdade falar que o PT quer o Governador, o Senador e o Presidente da República, pois o Marcelo Freixo pertence aos quadros do PSB, que está em negociação para integrar a coligação nacional do Presidente Lula.

Inclusive o PT-RJ tem como prioridade central a eleição do Presidente Lula, e se o PSD Nacional e o PSD do Estado abrirem discussão clara sobre o apoio ao presidente Lula, certamente iremos sentar para poder discutir qual é o melhor mosaico eleitoral que nós podemos montar para a eleição.

Uma coisa é certa, temos uma grande divergência com a opinião do Prefeito Eduardo Paes. O Presidente Lula é um grande cabo eleitoral no Rio de Janeiro como em todo o Brasil. O Lula tem muita credibilidade, o povo sabe tudo o que ele fez pelo estado e principalmente pelo município do Rio de Janeiro. Tenho certeza que o apoio do Presidente Lula significa muito no ponto de vista eleitoral no Rio de Janeiro.

João Maurício, Presidente Estadual do PT-RJ.

Eduardo Paes vê "salto alto" de Lula no Rio e põe Ciro Gomes para falar a seus secretários neste domingo

 Prefeito do Rio de Janeiro, que fechou apoio do PSD ao candidato do PDT ao governo do estado, Rodrigo Neves, critica duramente Freixo (PSB) e o ex-presidente



247 – Em entrevista publicada no jornal Valor Econômico, do Grupo Globo, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), promoveu um cavalo-de-pau nos elogios públicos que vinha trocando com o ex-presidente Lula (PT) e nas articulações políticas estaduais que pareciam caminhar para uma espécie de “pacto de não-agressão" entre os candidatos a governador do PDT, Rodrigo Neves, apoiado por Paes, e Marcelo Freixo (PSB), apoiado por Lula e pelo PT.

“O Lula não é um fator relevante para mim nesta eleição local aqui”, disse Paes, na entrevista, afirmando que o ex-presidente não é um cabo eleitoral determinante no Rio como é em estados do nordeste. “A posição tem sido: ‘Quero governo do Estado, Senado e Presidência da República e quem quiser vir que bata palma pra mim'. A postura do Lula, eu diria com certo salto alto no Rio de Janeiro, não é a de alguém que está buscando somar”, completou Paes. A entrevista do prefeito do Rio ao Valor Econômico será publicada na edição da segunda-feira, 7 de fevereiro.

Ataque de Paes a Lula antecede almoço do prefeito com Ciro Gomes

Adversário de Rodrigo Neves, a quem Eduardo Paes apoiará junto com seu PSD e podendo indicar o advogado Felipe Santa Cruz, ex-presidente da OAB nacional a vice-governador ou ao Senado, o deputado Marcelo Freixo (PSB) também foi duramente criticado pelo prefeito carioca. “Freixo não tem qualquer experiência no Executivo. Como vai ajeitar a situação fiscal [do Estado] alguém que a vida inteira defendeu todo tipo de irresponsabilidade? Como vai atrair empresa alguém que a vida inteira disse que concessão e PPP é uma desgraça do capitalismo mundial? Como vai enfrentar o problema da violência alguém que defendeu a extinção da Polícia Militar?”, provoca o prefeito do Rio na entrevista.

Em entrevista ao programa Sua Excelência, O Fato, há uma semana (a íntegra pode ser assistida a partir de link no fim deste texto), o deputado do PSB admitiu as divergências políticas históricas com Eduardo Paes, mas adotou postura bem mais conciliatória. “Precisamos divergir na Democracia e estar juntos para derrotar o pior: Bolsonaro e o bolsonarismo”, disse Freixo.

O deputado André Ceciliano (PT), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e que deve integrar a chapa de Freixo como candidato ao Senado (portanto, como adversário direto do PSD de Paes na campanha), foi tratado polidamente na entrevista que terá sua íntegra publicada na próxima segunda-feira. 

Paes falou também ao jornal do Grupo Globo que convidou o candidato a presidente do PDT, Ciro Gomes, para fazer uma palestra a seus secretários municipais. “A aliança regional com o PDT, caso nós estejamos liberados [pelo comando nacional do PSD], me aproxima da candidatura de Ciro”, disse ele. Depois da palestra de Ciro Gomes ao seu secretariado, Paes almoça com o candidato do PDT a presidente, na Gávea Pequena, residência oficial do prefeito do Rio, onde terão uma conversa política. 

Presidente da Alerj, André Ceciliano (PT) rebate prefeito do Rio: "Lula não calça salto alto; nem na política, nem na vida"

 Possível companheiro de chapa de Marcelo Freixo (PSB) como candidato ao Senado, Ceciliano (PT) condenou ataque do prefeito do Rio ao ex-presidente


247, no Agenda do Poder – Da mesma forma que o fez o presidente estadual do PT fluminense, mantendo um tom de cordialidade com o prefeito Eduardo Paes (PSD), que tem conservado canais de diálogo com o PT nacional e estadual, apesar dos ataques que ele fez ao ex-presidente Lula em entrevista ao jornal Valor Econômico, do Grupo Globo, que será publicada na próxima 2ª feira, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT), repudiou o “salto alto” que Paes vê na campanha petista. Ceciliano deve ser o candidato ao Senado em dobradinha com Marcelo Freixo (PSB). 

Ao site Agenda do Poder, Ceciliano divulgou o pronunciamento que segue:

Sem salto alto

Ao que pese o nosso profundo respeito pela liderança do prefeito Eduardo Paes, a sua entrevista ao jornal Valor Econômico neste sábado, dia 5.2, nos surpreendeu tanto pela forma quanto pelo conteúdo.

O momento histórico que vivemos, em que o que está em jogo é levar o Brasil de volta ao rumo civilizatório ou permitir que mergulhemos de vez na bárbarie e no obscurantismo, não permite que questões menores se imponham no jogo político.

Depois de tudo o que viveu, Lula sabe como ninguém que não se calça salto alto – nem na política nem na vida.

Esperamos montar no Rio e onde for possível  alianças amplas em torno do presidente Lula, porque é vital que todo o campo progressista seja pelo menos capaz de dialogar, esteja ele à esquerda, ao centro e até à direita, e  por maior que sejam as nossas diferenças.

O que está em jogo não é um projeto futuro, mas de futuro,  em que o diálogo deve voltar a prosperar.

Dep. André Ceciliano

Bruno Dantas, ministro do TCU, diz que Moro será julgado pela régua de Moro

 Ex-juiz suspeito, que ficou milionário com a quebra da economia brasileira, pode ter todos os seus bens bloqueados

Bruno Dantas e Moro (Foto: Agência Brasil)

247 – O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, fez um post no twitter que pode ser lido como um recado direto para o ex-juiz suspeito Sergio Moro, que destruiu os empregos de 4,4 milhões de trabalhadores brasileiros, segundo o Dieese, e depois recebeu R$ 3,6 milhões da consultoria estadunidense Alvarez & Marsal, que lucrou com a quebra das construtoras nacionais destruídas por Moro na Lava Jato. Segundo Dantas, a régua usada no passado deve ser usada no presente, ou seja, Moro, que bloqueou recursos e prendeu centenas de suspeitos, deve ser julgado pela régua de Moro. Ontem, o subprocurador Lucas Furtado pediu ao TCU o bloqueio de todos os bens do ex-juiz que foi declarado parcial pela suprema corte brasileira e ainda tem a petulância de disputar a presidência da República. Confira:


Mais 15,5 mil casos e 26 óbitos pela Covid-19 são confirmados no Paraná

 Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.070.374 casos confirmados e 41.198 mortos pela doença.

Foto: SESA

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste sábado (5) mais 15.521 casos confirmados e 26 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os números não necessariamente representam a notificação das últimas 24 horas. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.070.374 casos confirmados e 41.198 mortos pela doença.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de fevereiro (13.095) e janeiro (2.397) de 2022 e dezembro (10), outubro (1), setembro (2), agosto (2), julho (1), junho (3), maio (3), abril (1), março (2), fevereiro (4) e janeiro (1) de 2021.

Os óbitos divulgados nesta data são de fevereiro (18) e janeiro (8) de 2022.

INTERNADOS – 199 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (80 em UTI e 119 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 1.392 pacientes internados, 497 em leitos UTI e 895 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais 26 pacientes. São 10 mulheres e 16 homens, com idades que variam entre 39 e 100 anos. Os óbitos ocorreram entre 24 de janeiro a 4 de fevereiro de 2022.

Os pacientes que foram a óbito residiam em: Londrina (3), Guaíra (3) e Maringá (2). A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: União da Vitória, Umuarama, Toledo, Siqueira Campos, Santa Terezinha de Itaipu, Quatiguá, Pranchita, Paranavaí, Paranaguá, Palmas, Morretes, Guarapuava, Guairaçá, Goioerê, Cascavel, Carlópolis, Candói e Araucária.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra o total de 9.812 casos de residentes de fora do Estado, com 225 mortes.


Fonte: AEN

Apucarana confirma um óbito e 203 casos de Covid-19 neste sábado



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou um óbito e 203 casos de Covid-19 neste sábado (5) em Apucarana. O município soma agora 516 mortes e 29.426 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 65 anos, ex-tabagista, com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Há registro de doses de vacinas aplicadas contra a Covid-19 (esquema de duas doses mais o reforço).

Os novos casos confirmados neste sábado são de 116 mulheres e 87 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 96 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 85.378 pessoas, sendo 55.499 em testes rápidos, 26.242 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 18 pacientes do município internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19.

"Todos querem Lula", afirma colunista e ex-diretor do Globo

 Ascânio Seleme afirma que as principais forças políticas do Brasil atuam pela volta do ex-presidente

Lula e Ascânio Seleme (Foto: Stuckert | Reprodução)


247 - Colunista do O Globo e ex-diretor do veículo, Ascânio Seleme publicou artigo neste sábado (5) reconhecendo que as principais forças políticas do Brasil, chamadas por ele de "grandes e distintos contingentes da sociedade brasileira", querem a volta do ex-presidente Lula (PT).

"Até dois meses atrás, ainda se ouvia aplausos a Bolsonaro em escritórios e auditórios da Faria Lima, em São Paulo. Antes do ano passado terminar, era possível identificar apoios sinceros ao presidente em alguns nichos do agronegócio mais moderno. No Congresso, os suportes ideológicos que obteve foram estridentes até o sete de setembro. Mesmo no Judiciário, Bolsonaro contou com alguns simpatizantes declarados. Hoje, iniciado o ano eleitoral, o silêncio é dominante. Mais do que isto, há claros indícios de que a opção é manter Bolsonaro no páreo para que a vitória seja de Lula", declara Seleme.

"Para o Congresso, Ciro mete medo, Moro é uma incógnita e a terceira via não existe. Por isso, o melhor mesmo e o viável é Lula", afirma.

De acordo com o colunista, ministros do STF - sem contar Luiz Fux, Rosa Weber, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia - "estão convencidos de que Lula vence a eleição talvez ainda no primeiro turno". 

Em cerco a Moro, TCU exige que empresas alvos da Lava Jato enviem contratos com consultorias

 Objetivo é checar se as empresas fizeram pagamentos a Alvarez & Marsal, consultoria que contratou Moro e lucrou com a quebra do país, promovida pelo ex-juiz

Sérgio Moro e TCU (Foto: ABr)


247 - O Tribunal de Contas da União (TCU) exigiu, nesta sexta-feira (4), que todas as empresas alvos da Operação Lava Jato, que firmaram acordo de leniência, encaminhem os contratos que fizeram com empresas de consultoria e advocacia, informa Daniela Lima, da CNN Brasil.

A medida pressiona o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), investigado pelo tribunal pela suposta prestação de serviços à consultoria norte-americana Alvarez & Marsal, que lucrou - e muito - com o atendimento a empresas quebradas pela Lava Jato, comandada pelo próprio Moro em conluio com procuradores.

O TCU quer checar se houve pagamento dessas companhias a Alvarez & Marsal.

Segundo o subprocurador-geral Lucas Furtado, as empresas são obrigadas a enviar os documentos porque firmaram acordo com o Estado no sentido de colaborar com as investigações. Caso contrário, o pedido de leniência poderá ser revisto.

Furtado foi quem pediu ao TCU o bloqueio dos bens de Moro por suspeita de sonegação fiscal.

Mainardi fala em "golpe contra Moro" e Tacla Duran o chama de canalha

 Sócio de O Antagonista criticou os que agem para 'eliminar um adversário da corrida eleitoral', exatamente o que fez Moro, candidato que apoia, em 2018

Diogo Mainardi e Tacla Duran (Foto: Reprodução)

247 - Sócio do site O Antagonista, o jornalista Diogo Mainardi publicou artigo nesta sexta-feira (4) no qual fala em um suposto "golpe" contra o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Lula (PT) na Lava Jato.

No texto, Mainardi trata da acusação da presidente do Podemos, deputada federal Renata Abreu (SP), contra ministros do STF, que estariam ameaçando a candidatura de Moro.

Pelo Twitter, o advogado Rodrigo Tacla Duran reagiu ao trecho do artigo de Mainardi, apoiador de Moro, que fala em "verdadeiro perigo para a democracia representado por aqueles que, em nome da própria democracia, fraudam flagrantemente as urnas, eliminando um adversário da corrida eleitoral".

"Mainardi, você não pensava assim em 2018 ou é canalha e safado mesmo?", provocou.

'Eliminar um adversário da corrida eleitoral', como citou Mainardi, foi exatamente o que Moro fez na última campanha presidencial.

O ex-juiz prendeu Lula, favorito nas pesquisas, e abriu caminho para a chegada de Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio do Planalto. Encerrada a eleição, Moro abandonou a magistratura e assumiu o Ministério da Justiça no governo bolsonarista.

Guido Mantega: modelo neoliberal será substituído com Lula

 Ex-ministro afirma que PT implantou modelo social-desenvolvimentista, "que resistiu a duas crises mundiais importantes"

Guido Mantega (Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil)


Opera Mundi - No programa 20 MINUTOS ENTREVISTA desta sexta-feira (28/01), o jornalista Breno Altman entrevistou Guido Mantega, que foi ministro da Fazenda durante os governos Lula e Dilma entre 2006 e 2014. Ele fez um balanço da era PT e ponderou sobre a política econômica de um possível governo Lula.

O ex-ministro e economista avaliou como positivos os governos petistas, que implementaram o que ele definiu como um modelo social-desenvolvimentista, no qual o Estado é o grande impulsionador do crescimento econômico, responsável por criar uma indústria nacional, fomentar investimentos e gerar emprego.

“Diria que fomos vencedores, que implementamos um novo modelo que resistiu a duas crises mundiais importantes. Ele foi trocado por um modelo neoliberal com Temer e Bolsonaro, mas que voltará com Lula”, avaliou.


De forma detalhada, Mantega começou retomando o primeiro governo Lula, em 2003. Segundo ele, o país “estava quebrado, refém dos credores e do Fundo Monetário Internacional, com flutuação cambial forte”, resultado das políticas de elevação de juros e câmbio valorizado de Fernando Henrique Cardoso, “morais para a indústria”. Assim, foi difícil para o Lula dar ao Brasil a direção que queria. Tanto é que mesmo durante a campanha eleitoral acabou abandonando totalmente o discurso de transição ao socialismo, presente nos primeiros programas políticos do PT.

“Naquela época tínhamos sonhos, não olhávamos para a correlação de forças. Aí quando chegamos no governo não tínhamos nem 20% da Câmara, não dava para aprovar nada, então tivemos que fazer alianças com o centro, diminuir as nossas pretensões. O grande objetivo era melhorar a vida dos trabalhadores brasileiros e havia muitos ingredientes de uma política diferente, de investimentos sociais e industriais. Lula conseguiu fazer concessões, mas sem abdicar dos seus planos”, ponderou.

Entretanto, o ex-ministro admitiu que houve uma “virada desenvolvimentista” em 2006, quando Lula quis fazer mais. Como resultado, o Brasil viu um crescimento maior da economia, distribuição de renda e elevação do padrão de vida do povo.

“Tivemos um crescimento forte comandado pelo Estado, criamos empregos, que era a maior demanda dos trabalhadores, e programas sociais altamente eficientes, como o Bolsa Família. Fechamos 2010 com chave de ouro, enfrentando uma crise muito séria em 2008 que não derrubou o Brasil porque o Estado atuava. Continuamos essa política durante o governo Dilma, mas com mais dificuldade”, discorreu. 

Mesmo com o crescimento da economia, Mantega defendeu que não foi possível combater totalmente a desindustrialização, que se agravou com a desaceleração da economia mundial que seguiu a crise de 2008. “Fizemos política industrial, reduzindo custos tributários e barateando a compra de máquinas, mas não foi suficiente. Começaram a entrar produtos chineses, perdemos a nossa exportação de manufaturados. Mas mais do que nós fizemos não dava”, relembrou.

Para ele, o defeito está no fato de que a infraestrutura brasileira ainda é muito atrasada. A industrialização é algo que leva tempo, além de exigir investimentos contínuos, o que não ocorreu sob os governo de Temer e Bolsonaro, “e agora estamos numa situação mais complicada do que a de 2002 e 2003”.

Governos Dilma

Muitos analistas também apontam a ex-presidente Dilma Rousseff como uma das culpadas desse processo, por ter se aliado a iniciativas neoliberais. Para o ex-ministro, há uma interpretação equivocada de que ela não apostou em investimentos, “foi quem mais apostou, mas em parceria com o setor privado, fazendo concessões”.

Por outro lado, ele reconheceu que a ex-presidente cometeu uma série de falhas. A maior delas foi a nomeação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, substituindo Mantega. 

“Havia uma crise política em curso, uma grande articulação para derrubar a Dilma. Eu acho que ela não foi muito feliz na articulação com a nossa base aliada, foi se afastando, perdendo força na Câmara dos Deputados. Por fim, quando começou seu segundo mandato, deu um cavalo de pau na política econômica, virou neoliberal, colocou um neoliberal de carteirinha no Ministério da Fazenda”, criticou.

Na avaliação do economista, essas medidas foram tomadas porque ela queria evitar perder o grau de investimento no Brasil, mas a escolha “foi um tiro no pé”, fez com que os preços subissem, aumentou a inflação, corroeu o poder de compra da população e desestimulou o crescimento.

“Mas o que teve uma contribuição muito grande para isso tudo também foi a Operação Lava Jato. Havia a impressão de que a gente tinha quebrado as contas públicas, o que não era verdade. A Operação ainda paralisou a maior empresa e maior investidora do país, a Petrobras. É verdade que o Brasil desacelerou, mas todos os países estavam desacelerando. Ela cometeu um erro de estratégia, a meu ver, e não foi por falta de avisos. Levy era uma armadilha. Combinou-se crise econômica com crise política, gerando a tempestade perfeita”, lamentou.

Novo governo petista

Diante de todo o cenário que se criou após o golpe de 2016, com a financeirização da economia e desindustrialização do país, Mantega falou sobre estratégias a curto e a médio prazo de um futuro governo Lula.

“Ele não tem um programa mínimo nem máximo, não está pensando dessa forma. Está pensando nos problemas colocados e como solucioná-los. A curto prazo: a fome, a pobreza e a degradação econômica da família brasileira, que são questões emergenciais. No médio prazo, ele tem que criar um programa que recupere o crescimento e o emprego. Em parte, a população empobreceu porque está desempregada. Então, um programa de investimentos é fundamental”, citou.

Ele ponderou, porém, que esses programas vão demorar para dar resultados, pois “chegará ao governo em 2023 em uma situação muito precária”, com pouco orçamento e uma série de amarras. Uma delas, o teto de gastos. 

O ex-ministro afirmou que muito provavelmente não será possível revogá-lo, já que a esquerda dificilmente terá maioria no Congresso. Por isso, o objetivo deve ser flexibilizá-lo, “tirando os limites de investimentos”.

“Vai ser uma situação complicada, mas com a habilidade de Lula, vamos ajustando as regras, modificando do jeito que der, ao ponto de gerar uma grande discussão política. A população vai ter que participar, porque é o destino dela que está em jogo”, argumentou.

Ele ainda falou sobre a necessidade de renegociar a independência do Banco Central e de se discutir o atual regime fiscal.

“Temos recursos financeiros, mas precisamos de espaço fiscal. Também precisamos discutir a tributação, que é ineficiente, regressiva e prejudica os trabalhadores e consumidores. Por fim, vai ser fundamental revitalizar o BNDES, que compensa o excesso de juros da economia brasileira”, argumentou.

Prerrogativas e associação de procuradores têm encontro "pelo fortalecimento e independência do Ministério Público"

"A ideia é discutir onde as críticas realmente ressoam um problema de estrutura do MP", diz o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República

(Foto: Reprodução)

247 - Advogados do Grupo Prerrogativas realizaram um encontro em São Paulo nesta quinta-feira (3) com as cúpulas da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Crítico aos métodos abusivos de procuradores da Lava Jato, o Prerrogativas defende a necessidade de evitar politização, ativismo e instrumentalização das instituições, incluindo o MP. Coordenador do coletivo de advogados, Marco Aurélio de Carvalho diz: "apesar de oposições, os dois lados enxergam uma agenda de convergência, que passa pelo fortalecimento e independência do Ministério Público".

O presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta, diz que o diálogo girou em torno "do fortalecimento da democracia e de um sistema de Justiça real, sem abusos, sem tentar escolher casos para que sejam usados para este ou aquele fim". 

O encontro, segundo Cazetta, abre um "diálogo respeitoso, franco, que saia de polarizações tão marcantes na sociedade".

De acordo com Carvalho, os dois grupos saíram do encontro com "o pacto de dialogar mais", já que "também não interessa ao Ministério Público ter a imagem comprometida" por ações individuais de procuradores como Deltan Dallagnol (Podemos), por exemplo.

Cazetta afirma que o Prerrogativas consiste em um "um grupo de advogados que verbalizam críticas, apontam problemas da democracia e são interlocutores qualificados" e que o grupo e a ANPR têm "mais pontos de contato do que divergência". "Discutimos problemas gerais do sistema judiciário e questões que envolvem ações de advogados e do Ministério Público. Todos queremos um sistema de Justiça que funcione, cumpra com seu papel de punir os que praticam atos ilícitos e garanta amplo direito de defesa. (...) O Prerrogativas tem feito uma análise muito crítica da atuação do Ministério Público, com a Lava Jato, por exemplo, mas não só com a operação. Nossa ideia é discutir onde as críticas realmente ressoam um problema de estrutura do MP e onde há problemas localizados".