Ascânio Seleme afirma que as principais forças políticas do Brasil atuam pela volta do ex-presidente
Lula e Ascânio Seleme (Foto: Stuckert | Reprodução)
247 - Colunista do O Globo e ex-diretor do veículo, Ascânio Seleme publicou artigo neste sábado (5) reconhecendo que as principais forças políticas do Brasil, chamadas por ele de "grandes e distintos contingentes da sociedade brasileira", querem a volta do ex-presidente Lula (PT).
"Até dois meses atrás, ainda se ouvia aplausos a Bolsonaro em escritórios e auditórios da Faria Lima, em São Paulo. Antes do ano passado terminar, era possível identificar apoios sinceros ao presidente em alguns nichos do agronegócio mais moderno. No Congresso, os suportes ideológicos que obteve foram estridentes até o sete de setembro. Mesmo no Judiciário, Bolsonaro contou com alguns simpatizantes declarados. Hoje, iniciado o ano eleitoral, o silêncio é dominante. Mais do que isto, há claros indícios de que a opção é manter Bolsonaro no páreo para que a vitória seja de Lula", declara Seleme.
"Para o Congresso, Ciro mete medo, Moro é uma incógnita e a terceira via não existe. Por isso, o melhor mesmo e o viável é Lula", afirma.
De acordo com o colunista, ministros do STF - sem contar Luiz Fux, Rosa Weber, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia - "estão convencidos de que Lula vence a eleição talvez ainda no primeiro turno".
Objetivo é checar se as empresas fizeram pagamentos a Alvarez & Marsal, consultoria que contratou Moro e lucrou com a quebra do país, promovida pelo ex-juiz
A medida pressiona o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), investigado pelo tribunal pela suposta prestação de serviços à consultoria norte-americana Alvarez & Marsal, que lucrou - e muito - com o atendimento a empresas quebradas pela Lava Jato, comandada pelo próprio Moro em conluio com procuradores.
O TCU quer checar se houve pagamento dessas companhias a Alvarez & Marsal.
Segundo o subprocurador-geral Lucas Furtado, as empresas são obrigadas a enviar os documentos porque firmaram acordo com o Estado no sentido de colaborar com as investigações. Caso contrário, o pedido de leniência poderá ser revisto.
Sócio de O Antagonista criticou os que agem para 'eliminar um adversário da corrida eleitoral', exatamente o que fez Moro, candidato que apoia, em 2018
Diogo Mainardi e Tacla Duran (Foto: Reprodução)
247 - Sócio do site O Antagonista, o jornalista Diogo Mainardi publicou artigo nesta sexta-feira (4) no qual fala em um suposto "golpe" contra o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Lula (PT) na Lava Jato.
No texto, Mainardi trata da acusação da presidente do Podemos, deputada federal Renata Abreu (SP), contra ministros do STF, que estariam ameaçando a candidatura de Moro.
Pelo Twitter, o advogado Rodrigo Tacla Duran reagiu ao trecho do artigo de Mainardi, apoiador de Moro, que fala em "verdadeiro perigo para a democracia representado por aqueles que, em nome da própria democracia, fraudam flagrantemente as urnas, eliminando um adversário da corrida eleitoral".
"Mainardi, você não pensava assim em 2018 ou é canalha e safado mesmo?", provocou.
'Eliminar um adversário da corrida eleitoral', como citou Mainardi, foi exatamente o que Moro fez na última campanha presidencial.
O ex-juiz prendeu Lula, favorito nas pesquisas, e abriu caminho para a chegada de Jair Bolsonaro (PL) ao Palácio do Planalto. Encerrada a eleição, Moro abandonou a magistratura e assumiu o Ministério da Justiça no governo bolsonarista.
Opera Mundi - No programa 20 MINUTOS ENTREVISTA desta sexta-feira (28/01), o jornalista Breno Altman entrevistou Guido Mantega, que foi ministro da Fazenda durante os governos Lula e Dilma entre 2006 e 2014. Ele fez um balanço da era PT e ponderou sobre a política econômica de um possível governo Lula.
O ex-ministro e economista avaliou como positivos os governos petistas, que implementaram o que ele definiu como um modelo social-desenvolvimentista, no qual o Estado é o grande impulsionador do crescimento econômico, responsável por criar uma indústria nacional, fomentar investimentos e gerar emprego.
“Diria que fomos vencedores, que implementamos um novo modelo que resistiu a duas crises mundiais importantes. Ele foi trocado por um modelo neoliberal com Temer e Bolsonaro, mas que voltará com Lula”, avaliou.
De forma detalhada, Mantega começou retomando o primeiro governo Lula, em 2003. Segundo ele, o país “estava quebrado, refém dos credores e do Fundo Monetário Internacional, com flutuação cambial forte”, resultado das políticas de elevação de juros e câmbio valorizado de Fernando Henrique Cardoso, “morais para a indústria”. Assim, foi difícil para o Lula dar ao Brasil a direção que queria. Tanto é que mesmo durante a campanha eleitoral acabou abandonando totalmente o discurso de transição ao socialismo, presente nos primeiros programas políticos do PT.
“Naquela época tínhamos sonhos, não olhávamos para a correlação de forças. Aí quando chegamos no governo não tínhamos nem 20% da Câmara, não dava para aprovar nada, então tivemos que fazer alianças com o centro, diminuir as nossas pretensões. O grande objetivo era melhorar a vida dos trabalhadores brasileiros e havia muitos ingredientes de uma política diferente, de investimentos sociais e industriais. Lula conseguiu fazer concessões, mas sem abdicar dos seus planos”, ponderou.
Entretanto, o ex-ministro admitiu que houve uma “virada desenvolvimentista” em 2006, quando Lula quis fazer mais. Como resultado, o Brasil viu um crescimento maior da economia, distribuição de renda e elevação do padrão de vida do povo.
“Tivemos um crescimento forte comandado pelo Estado, criamos empregos, que era a maior demanda dos trabalhadores, e programas sociais altamente eficientes, como o Bolsa Família. Fechamos 2010 com chave de ouro, enfrentando uma crise muito séria em 2008 que não derrubou o Brasil porque o Estado atuava. Continuamos essa política durante o governo Dilma, mas com mais dificuldade”, discorreu.
Mesmo com o crescimento da economia, Mantega defendeu que não foi possível combater totalmente a desindustrialização, que se agravou com a desaceleração da economia mundial que seguiu a crise de 2008. “Fizemos política industrial, reduzindo custos tributários e barateando a compra de máquinas, mas não foi suficiente. Começaram a entrar produtos chineses, perdemos a nossa exportação de manufaturados. Mas mais do que nós fizemos não dava”, relembrou.
Para ele, o defeito está no fato de que a infraestrutura brasileira ainda é muito atrasada. A industrialização é algo que leva tempo, além de exigir investimentos contínuos, o que não ocorreu sob os governo de Temer e Bolsonaro, “e agora estamos numa situação mais complicada do que a de 2002 e 2003”.
Governos Dilma
Muitos analistas também apontam a ex-presidente Dilma Rousseff como uma das culpadas desse processo, por ter se aliado a iniciativas neoliberais. Para o ex-ministro, há uma interpretação equivocada de que ela não apostou em investimentos, “foi quem mais apostou, mas em parceria com o setor privado, fazendo concessões”.
Por outro lado, ele reconheceu que a ex-presidente cometeu uma série de falhas. A maior delas foi a nomeação de Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, substituindo Mantega.
“Havia uma crise política em curso, uma grande articulação para derrubar a Dilma. Eu acho que ela não foi muito feliz na articulação com a nossa base aliada, foi se afastando, perdendo força na Câmara dos Deputados. Por fim, quando começou seu segundo mandato, deu um cavalo de pau na política econômica, virou neoliberal, colocou um neoliberal de carteirinha no Ministério da Fazenda”, criticou.
Na avaliação do economista, essas medidas foram tomadas porque ela queria evitar perder o grau de investimento no Brasil, mas a escolha “foi um tiro no pé”, fez com que os preços subissem, aumentou a inflação, corroeu o poder de compra da população e desestimulou o crescimento.
“Mas o que teve uma contribuição muito grande para isso tudo também foi a Operação Lava Jato. Havia a impressão de que a gente tinha quebrado as contas públicas, o que não era verdade. A Operação ainda paralisou a maior empresa e maior investidora do país, a Petrobras. É verdade que o Brasil desacelerou, mas todos os países estavam desacelerando. Ela cometeu um erro de estratégia, a meu ver, e não foi por falta de avisos. Levy era uma armadilha. Combinou-se crise econômica com crise política, gerando a tempestade perfeita”, lamentou.
Novo governo petista
Diante de todo o cenário que se criou após o golpe de 2016, com a financeirização da economia e desindustrialização do país, Mantega falou sobre estratégias a curto e a médio prazo de um futuro governo Lula.
“Ele não tem um programa mínimo nem máximo, não está pensando dessa forma. Está pensando nos problemas colocados e como solucioná-los. A curto prazo: a fome, a pobreza e a degradação econômica da família brasileira, que são questões emergenciais. No médio prazo, ele tem que criar um programa que recupere o crescimento e o emprego. Em parte, a população empobreceu porque está desempregada. Então, um programa de investimentos é fundamental”, citou.
Ele ponderou, porém, que esses programas vão demorar para dar resultados, pois “chegará ao governo em 2023 em uma situação muito precária”, com pouco orçamento e uma série de amarras. Uma delas, o teto de gastos.
O ex-ministro afirmou que muito provavelmente não será possível revogá-lo, já que a esquerda dificilmente terá maioria no Congresso. Por isso, o objetivo deve ser flexibilizá-lo, “tirando os limites de investimentos”.
“Vai ser uma situação complicada, mas com a habilidade de Lula, vamos ajustando as regras, modificando do jeito que der, ao ponto de gerar uma grande discussão política. A população vai ter que participar, porque é o destino dela que está em jogo”, argumentou.
Ele ainda falou sobre a necessidade de renegociar a independência do Banco Central e de se discutir o atual regime fiscal.
“Temos recursos financeiros, mas precisamos de espaço fiscal. Também precisamos discutir a tributação, que é ineficiente, regressiva e prejudica os trabalhadores e consumidores. Por fim, vai ser fundamental revitalizar o BNDES, que compensa o excesso de juros da economia brasileira”, argumentou.
"A ideia é discutir onde as críticas realmente ressoam um problema de estrutura do MP", diz o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República
(Foto: Reprodução)
247 - Advogados do Grupo Prerrogativas realizaram um encontro em São Paulo nesta quinta-feira (3) com as cúpulas da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), informa Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Crítico aos métodos abusivos de procuradores da Lava Jato, o Prerrogativas defende a necessidade de evitar politização, ativismo e instrumentalização das instituições, incluindo o MP. Coordenador do coletivo de advogados, Marco Aurélio de Carvalho diz: "apesar de oposições, os dois lados enxergam uma agenda de convergência, que passa pelo fortalecimento e independência do Ministério Público".
O presidente da ANPR, Ubiratan Cazetta, diz que o diálogo girou em torno "do fortalecimento da democracia e de um sistema de Justiça real, sem abusos, sem tentar escolher casos para que sejam usados para este ou aquele fim".
O encontro, segundo Cazetta, abre um "diálogo respeitoso, franco, que saia de polarizações tão marcantes na sociedade".
De acordo com Carvalho, os dois grupos saíram do encontro com "o pacto de dialogar mais", já que "também não interessa ao Ministério Público ter a imagem comprometida" por ações individuais de procuradores como Deltan Dallagnol (Podemos), por exemplo.
Cazetta afirma que o Prerrogativas consiste em um "um grupo de advogados que verbalizam críticas, apontam problemas da democracia e são interlocutores qualificados" e que o grupo e a ANPR têm "mais pontos de contato do que divergência". "Discutimos problemas gerais do sistema judiciário e questões que envolvem ações de advogados e do Ministério Público. Todos queremos um sistema de Justiça que funcione, cumpra com seu papel de punir os que praticam atos ilícitos e garanta amplo direito de defesa. (...) O Prerrogativas tem feito uma análise muito crítica da atuação do Ministério Público, com a Lava Jato, por exemplo, mas não só com a operação. Nossa ideia é discutir onde as críticas realmente ressoam um problema de estrutura do MP e onde há problemas localizados".
Segundo o virologista, “a não vacinação é a grande causa da continuidade da pandemia”. Assista na TV 247
(Foto: ABr | USP)
247 - O virologista Eurico Arruda, coordenador do Laboratório de Patogênese Viral da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto (FMRP-USP), disse à TV 247 que 90% dos internados em UTI com Covid–19 se recusaram a tomar a vacina.
“Das pessoas internadas com Covid no país hoje, 60% a 70% tomaram uma dose de vacina ou nenhuma. Nas UTIs, 90% não tomaram vacina, são negacionistas e antivacina. A situação ainda é grave, apesar do avanço da vacinação”, relata.
Segundo Arruda, “a não vacinação é a grande causa da continuidade da pandemia”. Se o cenário fosse o contrário - com 100% da população mundial vacinada - novas variantes do coronavírus não surgiriam e a vida normal já poderia até ter sido retomada. “Se toda a população do planeta tivesse tomado duas doses de vacina, a variante ômicron não teria se desenvolvido. Ela se desenvolveu porque uma boa parte do planeta não está vacinada. Enquanto em vários países já estamos na terceira dose, em outros, como na Etiópia, as pessoas não tomaram uma dose sequer. Enquanto for assim haverá novas variantes. A situação no Brasil, infelizmente, é ruim deste ponto de vista. Estima-se que 30% de brasileiros, 60 milhões de pessoas, não tomaram nenhuma ou apenas uma dose da vacina. Isso mantém o vírus circulando e desenvolvendo novas variantes”.
Parlamentares alegam que há irregularidades no processo de venda da estatal e pedem investigação do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque
Frente do prédio da empresa Eletrobras, no Rio de Janeiro, Brasil (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)
Revista Fórum - Por irregularidades no processo de venda da Eletrobras, o líder da bancada do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, e os deputados Bohn Gass, Erika Kokay, Henrique Fontana, João Daniel, Leonardo Monteiro e Leo de Brito, solicitaram ao Tribunal de Contas da União (TCU) que imponha medida cautelar para impedir a realização da assembleia que aprovaria a desestatização da empresa.
Para os parlamentares petistas, a reunião, marcada para o dia 22 de fevereiro, não pode acontecer pois existem duas propostas de fiscalização e controle (PFCs) em tramitação na Câmara, de autoria de Leo de Brito, que apontam irregularidades no processo de privatização.
Na ação, os deputados também pedem ao órgão de controle a “adoção das providências legais para apuração de responsabilidade penal, civil e administrativa” eventualmente praticadas pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp Nascimento, no processo de preparação da privatização da Eletrobras.
Bloqueio foi ordenado pelo ex-juiz em 2017, em processo que foi anulado pelo STF por reconhecer Moro como um juiz parcial e suspeito
(Foto: Reprodução)
247 - Alvo de um pedido de bloqueio de bens por parte do subprocurador-geral Lucas Furtado ao Tribunal de Contas da União (TCU), o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), que agora se diz vítima de "abuso de poder", fez o mesmo com a toga sobre os ombros contra o ex-presidente Lula (PT).
Em julho de 2017, Moro ordenou o bloqueio de bens e da conta do petista após condená-lo a mais de nove anos de prisão. O processo, mais tarde, foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu Moro como um juiz parcial e suspeito.
Bolsonaro recebeu a honraria na cidade que é berço de sua família, Anguillara Veneta, que tem o título de "cidade da paz e dos direitos humanos"
Sede da Prefeitura de Anguillara Veneta (Foto: Reprodução/Facebook)
247 - Moradores da cidade de Anguillara Veneta, na Itália, e membros do Partido Europa Verde acionaram a Justiça com a apresentação de uma ação popular pedindo que seja anulada a cidadania honorária concedida a Jair Bolsonaro (PL) há três meses. As informações são de Jamil Chade, doUOL.
A família de Bolsonaro tem origem na cidade italiana e, com este argumento, a prefeitura local concedeu a honraria ao governante brasileiro.
A ação popular pedindo a revogação da homenagem foi protocolada no tribunal de Padova no final de janeiro pelos advogados Donato Lettieri, Lucia Colangelo e Giovanni Colangelo, ligados ao partido Europa Verde.
O documento de 23 páginas denuncia a prefeita de Anguillara Veneta, Alessandra Buoso, e oito vereadores que compõem o quadro de seu governo.
A ação pede que a honraria seja considerada "ilegítima ou nula, pois a identidade e imagem da prefeitura foram lesados após terem sido associadas a expressão de valores conflitantes com os valores históricos, tradicionais e culturais do município de Anguillara Veneta".
Desde 1993, o pequeno município tem o título de "cidade da paz e dos direitos humanos"
Ex-juiz que foi declarado suspeito por perseguir opositores agora é também acusado de sonegação fiscal
(Foto: Lula Marques)
247 - Alvo de um pedido de bloqueio de bens por parte do subprocurador-geral Lucas Furtado ao Tribunal de Contas da União (TCU), o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Lula (PT) na Lava Jato, se disse pelo Twitter nesta sexta-feira (4) vítima de "abuso de poder".
A declaração virou piada. O ex-juiz, agora acusado de sonegação fiscal, teve sua trajetória como magistrado marcada exatamente por esta prática. Foi o que lembrou o advogado criminalista Augusto de Arruda Botelho: "o sujeito vazou um grampo ilegal da Presidente da República, grampeou mais de 25 advogados de um mesmo escritório, fora todo o resto".
Muitas outras publicações foram feitas - por personalidades e anônimos - nas redes sociais ironizando Moro. Veja:
Ex-juiz suspeito, que destruiu 4,4 milhões de empregos, é suspeito de sonegação
Wadih Damous e Sergio Moro (Foto: Divulgação)
247 – O ex-deputado federal Wadih Damous, que presidiu a OAB-RJ, defendeu a aplicação do método Lava Jato contra o ex-juiz suspeito Sergio Moro, que destruiu os empregos de 4,4 milhões de empregos de trabalhadores brasileiros, quebrou as construtoras nacionais e depois ficou milionário, sendo acusado agora de sonegação fiscal. Confira e saiba mais:
Deputado defende anular sessões que deram o golpe em Dilma em 2016, e lembra da ocasião em que o Congresso anulou, em 2013, a sessão que afastou Jango. Assista
(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Stuckert | Divulgação)
247 - O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), em entrevista à TV 247, lembrou de um momento histórico na história recente do Brasil quando, em 21 de novembro de 2013, o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Resolução 4/2013, que anula a sessão de 1º de abril de 1964 na qual foi declarada vaga a Presidência da República, então ocupada por João Goulart (1919-1976).
O deputado defende anular as sessões vergonhosas que derrubaram a presidenta Dilma Rousseff, em 2016. Para Pimenta, este seria um gesto de reparação política e histórica. Ele não acredita que seja possível qualquer tipo de reversão prática dos efeitos do golpe no STF ou no Congresso.
“Vamos ter que anular aquela sessão, que foi uma das coisas mais patéticas e terríveis que eu participei na minha vida. Primeiro, porque ali o povo brasileiro descobriu quem era o Parlamento. Mais de 200 pessoas que votaram naquele dia eu nunca tinha visto, não sabia quem era o deputado”, lembrou.
“Depois, ficou evidente para a sociedade brasileira que eles não sabiam o que eles estavam votando. Ninguém fez referência ao suposto crime cometido pela Dilma. Aproveitaram aquele momento para homenagear a cidade, a sogra, a igreja, muitos abraçados na bandeira”, disse.
O DER/PR já concluiu uma nova via marginal na altura do evento, melhorando o tráfego de veículos e trazendo mais segurança para visitantes e usuários da BR-277. Atualmente a obra está 18% concluída.
Foto: DER
A duplicação da BR-277 em Cascavel, que está sendo realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), vai melhorar o acesso ao Show Rural, um dos maiores eventos do agronegócio do Brasil, que neste ano acontece de 7 a 11 de fevereiro no município, na região Oeste.
A obra prevê duplicação da rodovia entre o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Ferroeste, em uma extensão de 5,81 quilômetros, e inclui a execução de uma nova via marginal direita, que já está pronta em frente ao local do evento, incluindo uma agulha de acesso para a BR-277.
A execução da marginal no local foi priorizada justamente para trazer mais segurança aos visitantes do Show Rural e demais usuários da rodovia, ajudando no escoamento do tráfego adicional gerado durante a semana do evento. Foram atendidas, também, solicitações da PRF quanto à obra no local, como a ampliação de desvios provisórios para passagem de dois veículos simultaneamente.
A duplicação da BR-277 integra convênio entre o Governo do Estado e a Itaipu Binacional, representando um investimento de R$ 48 milhões. A obra inclui, ainda, a pavimentação de uma marginal fora do trecho que concentra os serviços, a execução de um viaduto no acesso para a Ferroeste e outro no novo acesso à PR-180.
“Obras em centros urbanos tem complexidades próprias, como o remanejamento de postes e encanamentos, um número significativo de desapropriações e, neste caso, a necessidade de garantir o acesso à rodovia para as várias empresas que ocupam lotes lindeiros”, explica o superintendente da Regional Oeste do DER/PR, Charlles Urbano Hostins Júnior. “Devemos iniciar em breve a execução da nova variante da PR-180, que deve seguir com mais tranquilidade”. Atualmente a obra está 18% concluída.
CASCAVEL –Além da duplicação da BR-277, também estão em andamento no munícipio a readequação do Trevo Cataratas, a duplicação do Contorno Oeste e a execução das alças do viaduto Olindo Periolo. Todas essas obras visam melhorar o tráfego de veículos, garantindo mais segurança aos moradores e condutores de longa distância, e proporcionando ainda mais desenvolvimento para a região.
ITAIPU –A parceria com a Itaipu Binacional inclui também a nova Ponte da Integração Brasil – Paraguai, a pavimentação da Estrada Boiadeira, a duplicação do Contorno Oeste de Cascavel e outras iniciativas sendo licitadas, como a pavimentação entre Ramilândia e Santa Helena e a iluminação viária da BR-277.]
EVENTO –O Show Rural Coopavel acontece de segunda a sexta-feira, 7 a 11 de fevereiro de 2022, em Cascavel, no Oeste do Paraná. Mais informações sobre o evento no site www.showrural.com.br.
Condutores seguindo pela BR-277 terão mais uma opção para acessar o centro da cidade, pelo viaduto Olindo Periolo. Novidade vai ajudar no trânsito durante o Show Rural.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) liberou neste sábado (05), de manhã, duas das novas alças de acesso do viaduto Olindo Periolo, no km 585 da BR-277, em Cascavel, na região Oeste. - Cascavel, 05/02/2022 - Foto: DER
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) libera neste sábado (05), de manhã, duas das novas alças de acesso do viaduto Olindo Periolo, no km 585 da BR-277, em Cascavel, na região Oeste.
Uma das alças permite o acesso à Avenida Olindo Periolo para quem segue pela BR-277 sentido Foz do Iguaçu, sendo uma alternativa para ir até o centro de Cascavel, sem utilizar a Avenida Brasil. A outra alça, paralela, permite que condutores vindos do centro da cidade acessem a BR-277 sentido Foz do Iguaçu. Após vistoria, o DER/PR determinou que elas já apresentam condições de trafegabilidade adequada.
As novas alças também devem auxiliar com o tráfego adicional na cidade, com a realização do Show Rural durante a semana que vem.
Permanecem em obras as duas alças do lado oposto da BR-277, no sentido Curitiba, e que serão utilizadas principalmente para acesso dos bairros Presidente e Cascavel Velho, sem interferir com o outro lado da rodovia ou com o tráfego urbano.
As melhorias no viaduto Olindo Periolo estão inclusas no pacote de obras de leniência da antiga concessionária de pedágio, bem como a readequação do Trevo Cataratas e a implantação de terceiras faixas em segmentos críticos da BR-277 entre Cascavel e Guarapuava, todas obras fiscalizadas pelo DER/PR.
O viaduto foi construído originalmente em 2017, fazendo apenas a ligação entre bairros.