segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Arapongas lança Plano Municipal de Segurança Pública 2022 nesta quinta-feira (03)

 

Assessoria de Imprensa - Prefeitura Municipal de Arapongas


A Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Segurança Pública e Trânsito (Setran) e Forças de Segurança apresentam nesta quinta-feira, 03, o Lançamento do Plano Municipal de Segurança Pública 2022 e também as estatísticas da criminalidade registradas em 2021.

A solenidade vai acontecer no auditório municipal, com a presença do prefeito, Sérgio Onofre, secretário de Segurança, Paulo Argati e demais autoridades.

O Plano Municipal de Segurança Pública concentra atividades conjuntas entre a Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Conselho Comunitário de Segurança, a partir de base de dados e informações sobre os índices de criminalidade, que servirão como parâmetro na adoção de planejamentos estratégicos a serem desenvolvidos em conjunto pelos órgãos responsáveis.

EVENTO

Lançamento Plano Municipal de Segurança Pública 2022

DATA: 03 de fevereiro de 2022

HORÁRIO: 9h30min

LOCAL: Auditório da Prefeitura Municipal de Arapongas

ENDEREÇO: Rua das Garças, 750 – Centro.

Júnior da Femac garante novo piso nacional aos profissionais do magistério



 O prefeito Júnior da Femac confirmou nesta segunda-feira (31/01), à diretoria-executiva do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Apucarana (Sindspa), que o município mantém o compromisso de acompanhar o Piso Salarial Profissional Nacional dos Profissionais do Magistério Público da Educação Básica (PSPN). O novo valor foi definido na semana passada pelo Ministério da Educação, porém ainda não foi editado um ato legal estabelecendo o início de vigência. “Tão logo isso seja sacramentado pela União, vamos acompanhar integralmente”, garantiu o prefeito Júnior da Femac.

Com isso, o menor salário pago no município de Apucarana a um profissional em início de carreira no ensino infantil, fundamental e séries iniciais, com jornada semanal de 40 horas, será de R$3.845,63. “Apucarana tem um dos melhores indicadores de Educação do Brasil não por acaso. Aqui investimos em infraestrutura, material didático, pedagógico e alimentação de qualidade e, acima de tudo, valorizamos os servidores, que são os que promovem a educação no dia a dia, e é certo que iremos acompanhar a normativa do Governo Federal implementando o novo valor do piso nacional em Apucarana”, reforçou o prefeito Júnior da Femac.

Elevação linear – Durante o diálogo, a presidente do Sindspa, professora Tarcília de Brito, solicitou que o mesmo percentual utilizado pelo Governo Federal para atualização do piso, também contemple de forma linear os demais profissionais do magistério municipal. “Parabenizo ao prefeito Júnior da Femac por manter a política de valorização salarial do magistério e, de forma complementar, reivindicamos que o mesmo percentual de reajuste também chegue aos demais profissionais de carreira do magistério, com atualização de toda a tabela de remuneração”, pontuou a sindicalista.

Ao lado da secretária de Educação, professora Marli Fernandes, o prefeito Júnior da Femac disse ser um pleito justo, mas que a demanda necessita de estudos. “Ao longo desta semana vou me reunir com nossa equipe técnica. Precisamos visualizar com clareza qual seria o impacto financeiro e avaliar a questão jurídica desta medida”, ponderou o chefe do Executivo Municipal, assinalando que a Autarquia Municipal de Educação hoje conta com cerca de 800 profissionais do magistério. “Entre as secretarias que serão consultadas estão as de Gestão Pública e Fazenda, que promovem o controle financeiro interno e de recursos humanos, e a Procuradoria Jurídica”, disse o prefeito Júnior da Femac.

Presentes no debate, os procuradores jurídicos do Sindspa Fabiana Gonçalves e Sérgio Luiz Barroso, enalteceram o diálogo aberto que o sindicato mantém com a Prefeitura de Apucarana e adiantaram que a mesma demanda será defendida pela entidade junto aos outros municípios da base sindical. “Vamos nos reunir com os gestores de Rio Bom, Marilândia do Sul e Cruzmaltina para solicitar a implementação do novo piso nacional, bem como a elevação linear da tabela de remuneração de todos os profissionais do magistério”, afirmou Barroso.

Saúde – Na semana passada, o prefeito Júnior da Femac já havia garantido aos sindicalistas o compromisso de manter o pagamento do piso salarial nacional a todos os 213 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e 64 Agentes de Combate às Endemias (ACE) lotados na Autarquia Municipal de Saúde (AMS). “Apucarana irá pagar de forma integral o piso nacional a nossos agentes já na folha salarial de fevereiro”, disse o prefeito à ocasião. Os recursos para remuneração dos profissionais são garantidos no Orçamento da União. A atualização monetária do piso nacional é feita anualmente pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde (MS), mas nem todos os municípios brasileiros acompanham.

Bolsonaro volta a colocar em dúvida o sistema eleitoral

 

Bolsonaro: sem citar o quê, presidente alegou que Forças Armadas levantaram "mais de uma dezena de inconsistências" no trabalho do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 
(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a lançar dúvidas sobre o processo eleitoral e sobre as pesquisas de intenção de voto, em entrevista à TV Record no Norte Fluminense nesta segunda-feira, 31. O mandatário afirmou que representantes das Forças Armadas, convidados para participar do processo eleitoral, já levantaram "mais de uma dezena de inconsistências" no trabalho do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"As Forças Armadas peticionaram ao ministro (Luís Roberto) Barroso sobre essas vulnerabilidades. Ele não nos respondeu em tempo hábil, dizendo que estava em recesso. Foi reiterada agora, essa questão. Cabe ao TSE, agora, mostrar e comprovar que estão certos, ou onde poderão corrigir essas inconsistências. O que mais queremos e desejamos e não abrimos mão são eleições limpas e transparentes para o corrente ano", afirmou Bolsonaro.

Segundo o presidente, se as pesquisas de intenção fossem "verídicas", ele mesmo não teria sido eleito em 2018.

"Até poucas semanas, as pesquisas davam diferença de 25 pontos do Lula em relação a mim. Agora, como eles têm que registrar no TSE as pesquisas, a diferença está bem pequena, quase na margem de erro", afirmou Bolsonaro. Ele não disse a qual pesquisa se referia. A entrevista foi transmitida, ao vivo e na íntegra, pelas redes sociais do presidente.

"Não pretendo voltar", diz Mantega sobre ser ministro da Economia de Lula

 "A economia tem ciclos. Fiquei no governo por 12 anos seguidos. Já dei a minha parte", declarou o ex-ministro, que dialoga com Lula sobre a pauta econômica

Guido Mantega e Lula (Foto: José Cruz/Agência Brasil | Divulgação/PT)

247 - Ministro da Fazenda mais longevo da história, Guido Mantega afirmou à Bloomberg que não pretende assumir nenhuma pasta em um eventual terceiro governo do ex-presidente Lula (PT). O petista é o favorito para vencer a eleição presidencial neste ano e tem Mantega como nome de confiança na área econômica.

"Não pretendo voltar", afirmou o ex-ministro. “A economia tem ciclos; você fica com a parte boa, mas se a economia não funciona, a culpa é do ministro. Fiquei no governo por 12 anos seguidos. Já dei a minha parte”.

Em entrevista à Veja na última semana, Mantega disse que Lula não precisa, como Jair Bolsonaro (PL), ter um "posto Ipiranga" para resolver todas as questões da economia: "o Posto Ipiranga é o Lula". "O Bolsonaro não sabe de nada. Não entende nada. E o Posto Ipiranga, o ministro Paulo Guedes, sabe menos de economia ainda. O Lula entende muito de economia. Ele já vivenciou tudo".

Ele ainda negou que terá influência na escolha do próximo ministro da Fazenda - ou da Economia - de Lula e contou quais são os economistas que hoje aconselham o ex-presidente: Aloizio Mercadante, Ricardo Carneiro, o Guilherme Mello e Nelson Barbosa.

Mantega defende que o setor público seja mais uma vez o motor para a retomada da economia. “O setor privado não consegue encontrar uma saída para a crise”, disse. “Você tem que fazer o que Biden está fazendo, o que Mario Draghi está fazendo na Itália. Quando em guerra, você tem que ter um orçamento de guerra".

Se eleito, Lula não tentará impor um programa econômico 100% petista, falou o ex-ministro. "Lula terá muitas alianças políticas, você não pode governar sozinho. Depois que o grupo de partidos estiver confirmado, você vai começar a discutir um programa que tem que ser aceito por todos, não pode ser um programa imposto pelo PT".

Dilma enquadra o 'Estadinho' e lembra que, em seu governo, o Brasil saiu do mapa da fome

 Ex-presidente afirma que “a miopia” do jornal “não é doença, mas extremismo de direita”

Dilma, alvo de ataque frequente do Estadão (Foto: ABr | Reprodução)

247 - A ex-presidente Dilma Rousseff publicou nesta segunda-feira (31) uma resposta ao editorial do jornal O Estado de S.Paulo, que no último sábado manipulou fatos para atacar seu governo, classificando-o como “trevoso”.

O texto tentou jogar nas costas de Dilma Rousseff a responsabilidade pela recessão de 2015 e 2016, ignorando os boicotes ao governo no Congresso Nacional, onde Eduardo Cunha era protagonista, e a Lava Jato. E de quebra, tentou ressuscitar o caso das pedaladas fiscais, já totalmente desmoralizado. 

Leia a íntegra da resposta de Dilma Rousseff, publicada em seu site:

editorial de domingo, 30, do jornal Estado de S. Paulo mostra que a miopia do Estadão, que hoje tem aumentativo apenas no nome de fantasia, não é doença, mas extremismo de direita. Calculado e indisfarçável. O jornal, que vem diminuindo ano a ano, inclusive fisicamente, hoje é um tabloide movido por uma obsessão: impedir a eleição democrática em outubro.

Já fez isto em 2018 quando, na véspera da eleição, jogou no lixo o que restava de dignidade à antiga família Mesquita para cometer o crime de afirmar que a opção entre um professor universitário, reconhecidamente democrata, e um deputado fascista era uma escolha difícil para o eleitor.

O Estadão já pode ser chamado de Estadinho. Apequenou-se, inclusive no tamanho das páginas. E segue no caminho do desaparecimento, depois de perder leitores e público, com tiragem cada vez menor. Segue movido apenas por obsessões que, em vez de disfarçar, ressaltam as mentiras que publica.

Exatamente ao contrário do que diz o jornal, estão frescas, na memória do povo brasileiro, os resultados produzidos pelos oito anos de governo Lula e pelos quatro anos que me foi dado o direito de governar sem a sabotagem aberta e sem o golpismo iniciado exatamente no dia em que fui reeleita.

Cumpri um ano e três meses de governo no meu segundo mandato com sabotagem escancarada, com o apoio do jornal, e instrumentalizada, inclusive nas páginas do Estadinho. O povo lembra. São lembranças da realidade e dos fatos, e não do ódio do jornal e da imprensa oligopolista brasileira.

Lula deixou seu segundo mandato com mais de 80% de aprovação e reconhecimento popular. Eu, durante meu mandato inteiro, dei continuidade às grandes realizações de Lula. Mas fiz mais. Ampliei as iniciativas que transformaram o Brasil num país bem-sucedido e o brasileiro num povo feliz e com a maior autoestima de sua história.

No primeiro mandato, entre 2010 e 2014, apesar da forte oposição que enfrentei, em tese algo normal num regime democrático, meu governo produziu algumas das maiores realizações da história do país – contra a vontade do Estadinho, é bom que se diga.

Em 2014, conquistamos a menor taxa de desemprego da história do país – uma média mensal de 4,8%, que carateriza uma situação de pleno emprego. Trabalho formal, é justo dizer. Empregos com carteira assinada e direitos trabalhistas, que o Estadinho e os governos que o jornal apoiou e apoia destruíram, depois de me derrubar.

Não causa surpresa que o jornal, tanto quanto os golpistas que me destituíram sem que até hoje tenha sido caracterizado crime de responsabilidade, classifiquem como “teorias ultrapassadas e equivocadas”, que devam “ser escondidas”, o repetido acúmulo de recordes mensais de Investimento Estrangeiro Direto no país. No meu governo, ampliamos a conquista de Lula e chegamos à marca de US$ 370 bilhões em reservas internacionais. Parece trivial, mas na história brasileira tal valor jamais foi alcançado.

Entendo que, exatamente ao contrário do que pretende o Estadinho, não se deve esconder, de maneira alguma, o fato de que, mesmo debaixo da mais massacrante sabotagem política já promovida no Congresso a um governo democrático, por meio de pautas bombas e de um boicote brutal das ações administrativas, processo iniciado no dia exato da minha reeleição, ainda assim alcançamos resultados fiscais rigorosamente superiores aos exibidos nos períodos de governo de  FHC.

Por óbvio, a história elitista e de exclusão social do Estadinho — que sempre teve o condão de liderar a plutocracia paulista — não permite acreditar que o porta-voz do mais radical conservadorismo brasileiro pretenda dar importância a resultados extraordinários alcançados pelo meu governo, que são dignos de serem exibidos com orgulho em qualquer campanha eleitoral.

Foi no meu mandato, em 2014, que o Brasil conquistou a maior de suas façanhas: sair do Mapa da Fome da ONU. Graças a todas as políticas que realizamos desde a posse de Lula, em 2003. Também foi sob o meu mandato, cujas realizações o jornal gostaria de esconder, que pela primeira vez na história 63 milhões de brasileiros tiveram acesso gratuito à assistência de saúde, por meio do programa Mais Médicos.

Além disso, nunca em nossa história, mesmo em governos democráticos, nos governos do PT e no meu em particular nunca tantos brasileiros de baixa renda obtiveram o direito de acesso à casa própria, com o Programa Minha Casa Minha Vida, e ao ensino superior, através da política de cotas e de facilidade de acesso a universidades privadas.

Para o Estadinho, é melhor que tudo isto seja escondido dos brasileiros. Sobretudo em uma campanha eleitoral. Mas como os brasileiros já há muito tempo não acompanham mais o jornal, sem dúvida saberão o que o meu governo fez. E se orgulha de ter feito. E, na medida do possível, continuará vendo ser realizado, a partir de 2 de janeiro de 2023, quando Lula assumirá pela terceira vez a Presidência da República.

Contra a vontade do Estadinho. Mas pela força do povo. A força da maioria do povo. Como nas grandes e melhores democracias.

Dilma Rousseff

Advogada de Bolsonaro, Karina Kufa processa Abraham Weintraub

 Weintraub, ex-ministro da Educação de Bolsonaro, acusou a advogada de coordenar uma milícia digital nas redes sociais

Karina Kufa e Abraham Weintraub (Foto: Reprodução/Facebook | Alessandro Dantas)

A advogada de Jair Bolsonaro (PL), Karina Kufa, abriu um processo contra o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub por ofensas e calúnia.

Segundo Kufa, as ofensas tiveram início em outubro de 2020, quando o ex-ministro e aliado de primeira hora de Bolsonaro a acusou de coordenar uma milícia digital nas redes sociais que teria como alvo “pessoas de viés conservador, agentes políticos, ministros de estado do atual governo e prejudicar a criação do partido em formação Aliança pelo Brasil”. 

“As acusações proferidas tiveram sérias repercussões, uma vez que a interpelante passou a ser importunada com desmedidas ofensas na rede social por parte de todo o país. Fato é que a publicação do interpelado na rede mundial de computadores afigura-se extremamente grave, potencialmente criminosa e precisa ser esclarecida por ele, sendo absolutamente cabível, portanto, o pedido de explicações”, diz trecho da ação.

Na ação, a advogada pede que Weintraub explique o que pretendeu dizer com suas publicações; de que forma a profissional teria sabotado a criação da legenda; e qual o interesse do ex-ministro de disseminar “fatos ofensivos e criminosos”.

Fonte: Brasil 247

"Forget 2018!", diz Celso Amorim a Ciro Gomes; "lamento que ele não esteja conosco, mas podemos recebê-lo de braços abertos"

 Ex-chanceler, em entrevista à TV 247, comentou a indicação por parte de Ciro Gomes de que irá se omitir em um eventual segundo turno entre Lula e Jair Bolsonaro

Celso Amorim, Ciro Gomes (Foto: Editora 247 | Reprodução)

247 - O ex-chanceler Celso Amorim, em entrevista à TV 247, nesta segunda-feira (31), reagiu às declarações de Ciro Gomes sobre quem o pré-candidato do PDT apoiaria em um eventual segundo turno entre Lula e Jair Bolsonaro. Ciro indicou que, mais uma vez, deve se omitir. 

"Remember 2018", disse Ciro. Naquele ano, o ex-ministro viajou a Paris e se negou a apoiar Fernando Haddad contra Jair Bolsonaro.

"Eu diria forget 2018", ironizou Celso Amorim. 

"Gosto muito do Ciro pessoalmente. No primeiro mandato do Lula, tivemos uma excelente relação. Diria até que fazíamos parte de um grupo mais desenvolvimentista dentro do governo. Tenho afinidade com muitas coisas dele, e lamento muito que ele não esteja conosco, porque ele é uma figura importante para o Brasil", disse. 

"Se ele esquecesse 2018, todos nós também esqueceríamos, e o tomaríamos de braços abertos como uma importante figura das forças progressistas brasileiras", completou. 

Dirceu responde que não será ministro de Lula, como indicou Bolsonaro: "é muita arrogância"

 Jair Bolsonaro disparou, sem base nenhuma, que José Dirceu ocuparia cargo de chefe da Casa Civil

José Dirceu (Foto: Lula Marques)

247 - O ex-ministro José Dirceu negou que ocuparia o cargo de chefe da Casa Civil em um eventual governo Lula, conforme disparou, sem base nenhuma, Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (31). 

Perguntado sobre o tema pelo Painel, da Folha de S.Paulo, Dirceu respondeu categoricamente: "não serei".

"Esse Bolsonaro não toma jeito. Ele não consegue nem nomear os seus e já quer dar pitaco num futuro governo. É muita arrogância", afirma Dirceu, que foi ministro-chefe da Casa Civil no governo Lula.

Bolsonaro afirmou ainda que, caso Lula volte à Presidência da República, nomeará a ex-presidente Dilma Rousseff como ministra da Defesa

PGR denuncia ministro da Educação, Milton Ribeiro, por crime de homofobia

 Obscurantista Milton Ribeiro foi denunciado ao STF depois dizer que "homossexuais vêm de famílias desajustadas"

Milton Ribeiro, ministro da Educação (Foto: ISAC NOBREGA/PR)


Metrópoles - A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (31/1), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pelo crime de homofobia.

A denúncia ocorre do âmbito de uma investigação sobre uma entrevista do ministro ao jornal O Estado de S.Paulo, em setembro de 2020.

Na ocasião, Ribeiro disse que adolescentes “optam” pelo “homossexualismo” por fazerem parte do que chamou de “famílias desajustadas”.

Leia a íntegra no Metrópoles

Aras deu parecer pela manutenção da investigação contra Bolsonaro sobre vazamento de dados da PF

 O PGR recomendou que Alexandre de Moraes, do STF, rejeitasse pedido da defesa de Bolsonaro e seguisse com o inquérito sobre vazamento de documentos sigilosos

(Foto: ABr)

247 - O procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou pela manutenção do inquérito contra Jair Bolsonaro (PL) que apura a suspeita de vazamento de documentos sigilosos de uma investigação da Polícia Federal a respeito de ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são de Lauro Jardim, do jornal O Globo

A manifestação de Aras pela manutenção da investigação surpreende, visto que o PGR costumeiramente age em alinhamento com Bolsonaro e para agradá-lo.

A Advocacia-Geral da União (AGU), que trabalha na defesa de Bolsonaro, havia pedido no ano passado uma reconsideração da abertura do inquérito. 

Aras, por sua vez, sugeriu que o relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes, rejeitasse a solicitação. “Há nos autos indícios de que foram reveladas informações relacionadas ao conteúdo do inquérito policial 1361/2018-SR/PF/DF, o qual, segundo a notícia-crime apresentada pelo Tribunal Superior Eleitoral, tramitava em sigilo. Além disso, os elementos colhidos demonstram a existência de anotações do selo de sigilo naquele procedimento, o que justifica a necessidade da manutenção da investigação, inclusive para se chegar à alegada atipicidade”, diz o parecer de Aras que foi apresentado em 13 de dezembro e estava sob sigilo.

"Por fim, considerando a existência de diligências pendentes de realização, o Ministério Público não se opõe ao pedido de novo prazo para a conclusão das investigações formulado pela autoridade policial. Em face do exposto, o PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA manifesta-se pelo indeferimento do pedido de reconsideração, bem como pela concessão de 60 dias para a conclusão das investigações", conclui.

O inquérito levou Moraes a determinar depoimento de Bolsonaro à PF na última sexta-feira (28), ao qual ele não compareceu

Sem rumo, Bolsonaro inventa que Dilma será ministra da Defesa de Lula e José Dirceu chefe da Casa Civil (vídeo)

 Estagnado nas pesquisas eleitorais em segundo lugar, Bolsonaro mira Lula, favorito nas pesquisas, e inventa mentiras sobre eventual terceiro governo do petista

Bolsonaro na Itália e Lula (Foto: Alan Santos/PR | Ricardo Stuckert)

247 - Sem perspectivas de melhora nas pesquisas eleitorais, Jair Bolsonaro (PL) tenta já voltar sua artilharia contra o ex-presidente Lula (PT), favorito para vencer a eleição presidencial neste ano.

Sem qualquer base, Bolsonaro afirmou que caso Lula volte à Presidência da República, nomeará a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ministra da Defesa e o ex-ministro José Dirceu (PT) chefe da Casa Civil. Em entrevista Lula já sinalizou que Dilma não deve fazer parte de seu eventual terceiro governo, mas vai participar, sim, de sua campanha

Segundo Bolsonaro, os ministérios ainda "seriam rateados novamente" caso o PT voltasse ao poder. "Há poucos anos era comum nas manchetes dos jornais: 'tal partido ganhou mais um ministério'; 'outro perdeu um'".

É o atual governo, no entanto, que está totalmente entregue ao Centrão. Bolsonaro nomeou uma liderança do PP, Ciro Nogueira, para a Casa Civil e entregou a ele o comando do Orçamento, em detrimento de seu ministro da Economia, Paulo Guedes. Bolsonaro já chegou a dizer até mesmo que já foi do centrão e se filiou ao PL, outra legenda tradicional deste espectro político.


Brasil cria 2,7 milhões de empregos formais em 2021, mas salário de contratação cai

Apesar da elevação no número de vagas, há um movimento de redução nos salários de contratação: 1.793,34 reais em 2021, contra 1.909,19 reais em dezembro de 2020

(Foto: Paulo Emílio)


Reuters - O Brasil abriu 2.730.597 vagas formais de trabalho em 2021, mas houve redução dos salários de contratação, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

O saldo líquido de contratações no ano foi o melhor ano da série histórica iniciada em 2010. O resultado mostra recuperação em relação a 2020, ano marcado por impacto econômico mais intenso da pandemia de Covid-19, quando foram fechados 191.455 postos em termos líquidos.

Apesar da elevação no número de vagas, há um movimento de redução nos salários de contratação. O patamar médio fechou o ano em 1.793,34 reais, contra 1.909,19 reais em dezembro de 2020.

O secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Previdência, Bruno Dalcolmo, disse que esse movimento das remunerações é "natural" para situação de crise. Segundo ele, em momentos de retomada, as empresas voltam a contratar funcionários com níveis de instrução mais baixos e trabalhadores temporários, o que puxa o indicador para baixo.

Em dezembro, mês que normalmente tem elevado volume de desligamentos de trabalhadores contratados temporariamente para as festas de fim de ano, foram fechados 265.811 postos.

O resultado de dezembro veio pior do que o fechamento líquido de 162 mil vagas de trabalho projetado por analistas em pesquisa Reuters, e foi resultado de 1.437.910 admissões contra 1.703.721 desligamentos.

Com essa leitura, o estoque de empregos formais do Brasil caiu 0,64% no mês passado em relação a novembro, a 41.289.692. Em dezembro de 2020, o patamar estava em 38.559.095.

Entre os grupamentos de atividades econômicas componentes do Caged, a principal colaboração negativa veio do setor de serviços, que fechou 104.670 postos de trabalho no mês passado em termos líquidos.

O impacto partiu principalmente das atividades de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que registraram o fechamento de 84.383 empregos formais.

O saldo positivo do ano passado, o melhor da série histórica --que teve a metodologia alterada em 2020-- foi resultado de 20.699.802 admissões e de 17.969.205 desligamentos.

O resultado do ano foi puxado por uma retomada nos setores de serviços (+1.226.026 vagas), comércio (+643.754) e indústria (+475.141). Houve também saldo positivo em construção (+244.755) e agropecuária (+140.927).

Em declaração à imprensa, o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta segunda-feira que o resultado do emprego formal no Brasil em 2021 foi “extremamente positivo”.

"As políticas adotadas pelo governo Bolsonaro deram condições para que o Brasil pudesse ter uma resposta tão positiva na geração de empregos", disse.

Bolsonaro diz que reajuste para os servidores só no Orçamento de 2023

 Bolsonaro diz que a arrecadação deste ano vai garantir o aumento somente no ano que vem para os servidores federais que fazem paralisação por reajuste

(Foto: Reuters | ABr)

247 - Pressionado com a paralisação de servidores federais, Jair Bolsonaro (PL) disse que vai atender as reivindicações da categoria, mas somente no Orçamento de 2023. 

“Reconhecemos o valor de todos os servidores públicos federais, mas eu peço a eles que, por favor, entendam a situação que o Brasil ainda atravessa. Muitos perderam empregos, muitos tiveram seus salários reduzidos. Os servidores não tiveram por ação do governo federal”, disse Bolsonaro em entrevista à TV Record, durante agenda no Rio de Janeiro.

Bolsonaro diz que com a arrecadação deste ano "nós vamos atender, com percentual bastante razoável, todos os servidores públicos do Brasil”.

Uma crise foi desencadeada quando o governo definiu reajuste apenas para os policiais federais, deixando de fora os demais servidores. No sábado (29), Bolsonaro afirmou que o reajuste para agentes de segurança federais não estava definido. A peça orçamentária foi sancionada com a reserva de 1,7 bilhão para o reajuste aos policiais federais, mas os recursos não estão carimbados. O governo ainda deve decidir como aplicar o montante.

Luis Miranda rebate relatório da PF que isenta Bolsonaro no caso Covaxin: “O crime está em não cuidar do país"

 "Segundo a PF, não é dever dele (Jair Bolsonaro) denunciar mesmo sabendo de irregularidades", diz o deputado Luis Miranda, autor da denúncia

(Foto: Agência Brasil)

247 - O deputado Luis Miranda (DEM-DF) criticou o relatório final da Polícia Federal encaminhado nesta segunda-feira (31) à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não aponta o crime de prevaricação de Jair Bolsonaro no caso Covaxin.

Miranda é autor da denúncia que apontou a prearicação de Jair Bolsonaro no caso da compra da vacina Covaxin. De acrodo com oo jornlista Ricardo Noblat, o deputado afirmou que “discorda” da conclusão da Polícia Federal.

Luis Miranda afirmou ao Blog do Noblat que a PF “admite que a investigação concluiu que ele não fez nada, porém não é crime”.

“O crime está em não cuidar do país como se é esperado de um presidente. Segundo a PF, não é dever dele (Jair Bolsonaro) denunciar mesmo sabendo de irregularidades. Sempre defendi e continuarei defendendo a PF, mas discordo dessa decisão”, afirmou Luis Miranda, que chegou a ir depor na CPI da Covid-19 após a revelação de que teria se encontrado com o presidente e feito o relato dos problemas na compra da Covaxin.

Em depoimento à CPI da Covid, Miranda e o seu irmão, Luis Ricardo Miranda, que trabalhava nessa área de medicamentos no Ministério da Saúde, disseram que levaram essa denúncia a Bolsonaro num encontro no Palácio do Alvorada. Porém, relatório do delegado William Schuman Marinho, responsável pelo inquérito, concluiu que o presidente não prevaricou.

PF não vê prevaricação de Bolsonaro no caso Covaxin e diz que a ele não cabe denunciar irregularidades

 Para a Polícia Federal, depoimento de Bolsonaro "não é necessário"

Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nobrega - PR)

247 - O relatório final da Polícia Federal encaminhado nesta segunda-feira à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF),  não aponta o crime de prevaricação de Jair Bolsonaro no caso Covaxin. 

No documento assinado pelo delegado William Tito Schuman Marinho, da coordenação de inquéritos nos tribunais superiores, a conclusão é que não há prova material do crime de prevaricação por parte de Bolsonaro, ou seja, não houve, por parte do agente público [Bolsonaro} a prática de retardar ou deixar de praticar ato de ofício para satisfazer interesse próprio. 

A PF concluiu, ainda, que não será necessário ouvir Bolsonaro.

“Ausente um dos elementos objetivos constitutivos do tipo penal incriminador, o Juízo de tipicidade necessariamente há de ser negativo. Significa dizer que não há correspondência, relação de adequação, entre os fatos e o crime de prevaricação atribuído ao Presidente da República Jair Messias Bolsonaro”, disse a PF. “O juízo de tipicidade, neste caso, sequer pôde ultrapassar o contorno da tipicidade formal. Não há materialidade. Não há crime”.

De acordo com a CPI da Covid no Senado, que acionou a notícia-crime contra Bolsonaro no STF, o mandatário teve conhecimento sobre as fraudes que ocorriam na Saúde para adquirir a vacina indiana.

Subprocurador-geral do MP pede arquivamento de investigação contra Moro

 O argumento é que depois que Moro divulgou o valor de seus rendimentos como funcionário da consultoria Alvarez & Marsal, não há mais motivos para investigar

Sergio Moro (Foto: Reprodução)

247 - O subprocurador-geral do Ministério Público que atua no Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, apresentou pedido de arquivamento da investigação aberta contra o ex-ministro da Justiça e pré-candidato à Presidência pelo Podemos, Sergio Moro. A informação é do UOL.

Ele argumenta que depois que Moro divulgou o valor de seus rendimentos como funcionário da consultoria Alvarez & Marsal, não há mais motivos para tentar descobrir seus ganhos na iniciativa privada.

Vale lembrar que Moro não apresentou oficialmente ao TCU os documentos referentes aos ganhos recebidos da Alvarez & Marsal. Em uma transmissão pelas redes sociais, Moro revelou o quanto recebeu da consultoria. Além dos US$ 45 mil mensais, o ex-juiz ainda ganhou um "bônus de contratação" de US$ 150 mil, mas alegou ter devolvido uma parte por encerrar o contrato antes de seu término, para se lançar pré-candidato à presidência da República. Ao todo, recebeu R$ 3,7 milhões.

A Alvarez e Marsal é responsável pela recuperação judicial da Odebrecht, cujos executivos foram condenados por Moro quando ele atuava como juiz na operação Lava Jato. 

O pedido de arquivamento precisa ser aprovado pelo ministro do TCU, Bruno Dantas. Furtado não é o investigador responsável pelo caso no TCU, mas seu colega, Júlio Marcelo Oliveira. Porém, foi Furtado quem pediu o início das apurações. 

Gleisi: “é dever do PT apresentar as saídas da crise para o povo”

 E as saídas estão justamente no que nós já começamos a fazer e está sendo destruído, mas que nós temos que retomar”, disse Gleisi Hoffmann

Gleisi Hoffmann (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

247, com informações do PT - Durante participação em Seminário Resistência, Travessia e Esperança, a presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) disse que é dever do partido apresentar para o povo brasileiro as saídas para a atual crise.

“Nós temos o dever e a responsabilidade de apresentar as saídas da crise para o povo brasileiro. E as saídas estão justamente no que nós já começamos a fazer e está sendo destruído, mas que nós temos que retomar”, disse Gleisi.

E acrescentou: “Quando a gente fala de futuro, devemos lembrar do que fizemos, porque, infelizmente, os problemas do povo brasileiro são os problemas que nós começamos a resolver lá trás e que voltaram: a fome, o desemprego, a baixa renda, a falta de políticas públicas ou a desestruturação delas, o enfraquecimento do papel do Estado. Tudo aquilo que nós tínhamos começado a enfrentar e a fazer, eles destruíram”.

Gleisi enfatizou que o legado dos governos do PT não foram esquecidos pela população, e por essa razão o partido e o ex-presidente Lula são hoje sinônimo de esperança para os brasileiros. Esse legado, segundo ela, faz o presidente Lula aparecer em primeiro lugar em todas as pesquisas e que o partido ter 28% de preferência popular.

“Não tenho dúvidas de que nós vivemos um dos melhores momentos do Partido dos Trabalhadores dos últimos 10 anos, exatamente pelo que nós construímos e deixamos de legado neste país. Por isso o PT e Lula tornam-se a esperança do povo brasileiro de conseguir reconstruir o Brasil e garantir às pessoas, de novo, o direito ao trabalho, à renda e à dignidade, como a gente estava fazendo nos nossos governos e que teve fim com o golpe, a prisão do presidente Lula e a perseguição toda que viveu o PT.” 

Gleisi defendeu ainda que a legenda busque alianças "para vencer o autoritarismo, o bolsonarismo e tudo isso de ruim que aconteceu no nosso país".

"E as alianças, elas devem ser amplas o suficiente para nós defendermos a democracia. Mas sem, jamais, prescindir do nosso programa e do que é a centralidade da nossa caminhada: a vida do povo brasileiro”, argumentou Gleisi.

Sobre os rumos econômicos do país, Gleisi afirma que serão necessários tanto um Estado forte, indutor da economia, que gere emprego e renda e ajude a acabar com as grandes diferenças que há na sociedade brasileira, quanto um Congresso comprometido com essas mudanças.