segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Lula quer selar aliança com o PSB logo e partir para negociações com PSD de Kassab

 Ex-presidente avalia que a possível filiação de Alckmin ao PSB poderá atrair o PSD, e trabalha para que a negociação seja concluída logo

Kassab e Lula (Foto: Reprodução/Facebook | Ricardo Stuckert)

247 - O ex-presidente Lula (PT), de acordo com Ricardo Noblat, do Metrópoles, tem pressa para selar de uma vez por todas a aliança com o PSB. Na visão do petista, quanto antes o impasse com o PSB estiver garantido, mais cedo sua campanha poderá partir para outras negociações.

Lula quer trazer para perto de si o PSD, de Gilberto Kassab, que pode abrir mão de lançar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao Palácio do Planalto.

Para o ex-presidente, a aliança com o PSB e a provável filiação do ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) - cotado para ser seu vice - à sigla atrairá o PSD.

Lula quer aproveitar seu bom desempenho nas pesquisas atualmente para garantir o apoio de PSB e PSD. A campanha do petista teme perder pontos nas pesquisas a partir de abril, quando os ataques ao ex-presidente devem se intensificar.

Governo apaga vídeo do 'Bolsonaro Porco' após péssima repercussão nas redes sociais

 Antes, governo havia divulgado imagens de Jair Bolsonaro comendo frango com farofa para tentar parecer um homem do povo

(Foto: Reprodução)

247 – As imagens de Jair Bolsonaro comendo frango com a mão e jogando farofa no chão, divulgadas pelo governo federal para tentar transmitir a imagem de um "homem do povo", pegaram tão mal, levando até a hashtag "BolsonaroPorco" ao topo do twitter, que acabaram sendo apagadas, após a péssima repercussão nas redes sociais. O plano era tentar reduzir o impacto de que o governo Bolsonaro gasta mais de R$ 30 milhões por ano com o cartão corporativo da presidência da República. Confira algumas repercussões sobre a farofada fracassada de Bolsonaro:


Chefe da FAB faz aceno a Lula e diz que militares irão prestar continência ao ex-presidente, em caso de vitória

 "Lógico. Nós prestaremos continência a qualquer comandante supremo das Forças Armadas, sempre", disse Carlos Almeida Baptista Júnior

Tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior (Foto: ABR)


247 – O chefe da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos Almeida Baptista Júnior, declarou, em entrevista ao jornalista Igor Gielow, da Folha de S. Paulo, que não haverá insubordinação militar em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2022, ao ser questionado se os comandantes respeitarão sua autoridade. "Lógico. Nós prestaremos continência a qualquer comandante supremo das Forças Armadas, sempre", disse ele. "Como comandante da FAB, sempre ratifiquei a posição apartidária da Força. Uma coisa é falar de política, outra é política partidária", aponta.

Ele também questionou a interpretação de que seria o mais bolsonarista dos comandantes. "Esse carimbo, esse clichê, me foi colocado uma hora depois da minha indicação. Possivelmente porque eu era o único que utilizava, e ainda utilizo, as mídias sociais, com todos os riscos disso, porque acho que é ferramenta importante. O comandante da FAB é uma figura parcialmente política, e não estou falando de política partidária, estou falando da melhor definição de política, de interlocução com autoridades do governo, em prol da missão da Força Aérea", afirma.

Hashtag #BolsonaroPorco bomba nas redes após farofada de Bolsonaro

 Internautas criticam a cena tosca de Bolsonaro e destacam que pessoas pobres têm higiene e limpam a própria sujeira ao comer

(Foto: Reprodução)

247 - Internautas reagiram ao vídeo divulgado neste domingo (30) em que Jair Bolsonaro aparece comendo frango de maneira porca, sujo de farofa, com cabelo bagunçado e olhando de relance para a câmera para confirmar se estava sendo gravado. O material foi registrado neste domingo (30) durante a visita de Bolsonaro a área agrícola de Brasília.

Com a cena ridícula, a tag #BolsonaroPorco bombou nas redes. Confira algumas reações:

Venezuela recebe um milhão de doses de vacina cubana contra Covid-19

 O ministro da Saúde venezuelano, Carlos Alvarado, disse que as doses da Soberana Mais servirão “para reforçar o combate à Covid-19”

(Foto: Telesul/Xinhua)

247 - Um carregamento com um milhão de doses da vacina cubana Soberana Mais chegou à Venezuela neste domingo (30), para reforçar a campanha de vacinação contra a Covid-19, que já atinge 96% da população, informa a Telesul, de acordo com fontes oficiais.

O imunizante desenvolvido por cientistas cubanos chegou na manhã deste domingo ao Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Maiquetía, em La Guaira.

O ministro da Saúde venezuelano, Carlos Alvarado, indicou que as doses da Soberana Mais servirão “para fortalecer a luta contra a Covid-19”.

Na última quarta-feira, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exortou a população a se vacinar e anunciou que foi alcançada uma cobertura de 96% de adultos imunizados.

"Mas devemos continuar nos cuidando, pela saúde individual e coletiva", disse o chefe de Estado do país sul-americano.

A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, pediu neste domingo que toda a população tome medidas extremas de biossegurança diante do aumento de infecções pelo coronavírus. 

Partido Socialista conquista maioria absoluta em Portugal

 Partido do premiê António Costa conquista vitória histórica contrariando todas as pesquisas

Primeiro-ministro de Portugal, António Costa, comemora vitória do PS nas urnas (Foto: Pedro Nunes/Reuters)


247 - O Partido Socialista venceu as eleições legislativas de Portugal neste domingo (30) e garantiu maioria absoluta no Parlamento, contrariando as pesquisas de intenção de voto que apontavam um empate técnico entre o PS e o PSD (Partido Social-Democrata, de direita).

Com 99,13% dos votos apurados, os socialistas conquistaram 41,68% dos sufrágios e ao menos 117 cadeiras na Assembleia da República.

Em pronunciamento na noite deste domingo, o líder socialista António Costa tentou afastar os temores de que fará um governo exclusivista: "Uma maioria absoluta não é um poder absoluto. Não é governar sozinho. É uma responsabilidade acrescida. Governar é para e com todos os portugueses. Essa será uma maioria de diálogo, com todas as forças políticas que representam na Assembleia da República os portugueses na sua generalidade", afirmou.

O PSD ficou com 27,8% dos votos e elegeu 71 deputados. 

Além da maioria absoluta do Partido Socialista, a novidade destas eleições é um aumento da bancada do partido da extrema direita Chega, que assumiu o posto de terceira maior força política do país. O Chega, que só tinha um deputado, elegeu neste domingo 12 parlamentares. 

O Partido Comunista elegeu seis deputados, metade do que tinha conquistado em 2019, e o Bloco de Esquerda sofreu o maior tombo. De 19 deputados que elegeu em 2019, fica com apenas cinco na nova legislatura. 

Doria propõe candidatura única do "centro liberal-social", com Moro, Tebet, Pacheco e Alessandro Vieira

 Governador quer reduzir nomes da chamada "terceira via" com o objetivo de concentrar votos e ganhar algum tipo de sobrevida

João Doria e Sergio Moro (Foto: Governo de SP)

247 - Com o objetivo de reduzir as opções e, assim, conseguir concentrar os votos, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou neste domingo (30) que negocia com outros integrantes da chamada "terceira via" a possibilidade de uma candidatura única.

Participam, segundo o tucano, das negociações os pré-candidatos Sergio Moro (Podemos), Simone Tebet (MDB), Rodrigo Pacheco (PSD) e Alessandro Vieira (Cidadania).

Doria quer promover a união do que chamou de "centro liberal-social". “Esses nomes querem avançar no campo democrático de centro. Se possível com uma única candidatura. O que faz sentido, já que temos dois extremos liderando a campanha eleitoral. Ao meu ver, a terceira via é a melhor via para o Brasil”, disse o governador em live promovida pelo grupo Parlatório.

A terceira via se mostra fracassada nas pesquisas, enquanto o ex-presidente Lula (PT) lidera as intenções de voto, seguido - de longe - por Jair Bolsonaro (PL). A união dos variados nomes tem por objetivo concentrar votos e dar alguma sobrevida à terceira via.

Dilma diz a Lula que defenderá seu governo durante a campanha

 O ex-presidente Lula já sinalizou que quer ter Dilma em sua campanha, apesar dos ataques da grande imprensa

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) disse ao ex-presidente Lula (PT) que não irá se omitir durante a campanha presidencial deste ano e que defenderá seu governo quando for preciso, relata Malu Gaspar, do jornal O Globo.

O nome de Dilma tem voltado a circular com a grande imprensa alegando que Lula quer escondê-la da campanha em razão do suposto fracasso de seu governo. Em entrevista, Lula tem sinalizado que tem "profundo respeito e admiração" por Dilma e que quer tê-la, sim, em sua campanha. "A Dilma faz parte da história, continua minha companheira, continua com todo meu respeito e eu espero que ela esteja viva e forte para participar da campanha e explicar no Brasil inteiro o que foi o governo da Dilma", disse Lula na última sexta-feira (28).

A conversa entre Lula e Dilma ocorreu em 13 de janeiro e foi testemunhada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e pelo ex-ministro e presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante.

Nesta semana, Lula e Dilma participam de um evento da fundação Perseu Abramo sobre o legado dos governos do PT. 

Alckmin

A ex-presidente, que não gosta da ideia de Lula ter como vice o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido), disse não ver razão para ter pressa em anunciar a chapa. Apesar de não apoiar a aliança, Dilma notou que a união Lula-Alckmin já está praticamente sacramentada.

Empresária que atuou nas passeatas do golpe de 2016 declara apoio a Lula em 2022

 "Bolsonaro é a maior ameaça à nossa liberdade desde a ditadura", diz Rosângela Lyra

Empresária Rosângela Lyra


247 – A empresária Rosângela Lyra, que já foi representante da marca Dior no Brasil e atuou na organização de protestos que culminaram com o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, hoje declara apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo revela o jornalista Gustavo Côrtes, em reportagem publicada no Estado de S. Paulo. "O objetivo é tirar Bolsonaro do segundo turno e evitar mais um mandato desse governo, a maior ameaça à nossa liberdade desde a ditadura", disse ele.

Paraná é o terceiro estado com mais casos e o quarto com mais mortes por Covid-19, diz Ministério da Saúde

 

(Foto: Franklin de Freitas/ Arquivo Bem Paraná)

No sábado (29), o Brasil registrou 179.816 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. O total de casos está em 25.214.622.

O documento informa 640 óbitos em 24 horas. O número de mortes em decorrência da doença é de 626.524. Existem 3.133 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação.


O boletim também mostra que a taxa de casos ativos aumentou e a taxa de recuperação caiu. No momento, 87,9% do total de infectados são considerados livres de sintomas. A taxa chegou a 96,2% em dezembro, antes da chegada da Ômicron ao Brasil. O total de casos ativos e em acompanhamento é de 2.428.339. 

Estados

ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (157.817), Rio de Janeiro (69.849), Minas Gerais (57.214), Paraná (41.185) e Rio Grande do Sul (36.853). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.866), Amapá (2.049), Roraima (2.096) , Tocantins (3.997) e Sergipe (6.089).

Vacinação

O painel de vacinação do Ministério da Saúde registra que 355.702.862 doses de vacinas diversas já foram aplicadas. Destas, 164,7 milhões são referentes à primeira dose, enquanto 151,7 milhões são relativas à segunda dose. As doses de reforço chegaram a 38,6 milhões.

Fonte: Bem Paraná com Agência Brasil

Brasil registra 640 mortes e 179,8 mil novos casos de Covid-19

 

(Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

O número de mortes por covid-19 no Brasil subiu para 626.854. Em 24 horas, foram registradas 330 mortes. Segundo os números publicados pelo Ministério da Saúde na noite de hoje (30), 134.175 novos casos de covid-19 foram diagnosticados em 24 horas. O país soma 25.348.797 ocorrências da doença desde o início da pandemia

Há ainda 3.133 mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação. Os óbitos pela síndrome somam 766 nos últimos três dias.


Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde atualiza os números da pandemia de covid-19 no Brasil. - Ministério da Saúde

O boletim também mostra que a taxa de casos ativos aumentou e a taxa de recuperação caiu. No momento, 87,4% do total de infectados são considerados livres de sintomas. A taxa chegou a 96,2% em dezembro, antes da chegada da Ômicron ao Brasil.

Estados

ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (157.854), Rio de Janeiro (69.878), Minas Gerais (57.306), Paraná (41.191) e Rio Grande do Sul (36.863). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.868), Amapá (2.039), Roraima (2.096) , Tocantins (3.997) e Sergipe (6.093).

Vacinação

O painel de vacinação do Ministério da Saúde registra que 355.702.862 doses de vacinas diversas já foram aplicadas. Destas, 164,7 milhões são referentes à primeira dose, enquanto 151,7 milhões são relativas à segunda dose. As doses de reforço chegaram à 38,6 milhões.

Fonte: Bem Paraná com Agência Brasil


Diocese celebra Missa em Ação de Graças pelos 78 anos de Apucarana



Este domingo (30) foi marcado pela celebração de Missa em Ação de Graças pelos 78 anos de emancipação política e administrativa do município de Apucarana, completados na sexta-feira, dia 28 de janeiro. A missa foi presidida pelo padre José Roberto Resende, na Catedral Nossa Senhora de Lourdes, e teve a presença do prefeito Junior da Femac, acompanhado de seus pais Sebastião Ferreira Martins, o “Tião da Femac”, e a Dona Maria Toschi.

Na homilia, o Cura da Catedral, padre Resende, fez uma remissão acerca da colonização do Norte do Paraná e de Apucarana pelos ingleses da Companhia de Terras Norte do Paraná. Ele lembrou que a cidade havia sido planejada para ser um entreposto, visando abastecer municípios maiores, mas acabou superando essa meta para se consolidar como uma das grandes cidades da região. Resende enalteceu os pioneiros apucaranenses, destacando a figura do empreendedor Joaquim Vicente de Castro.

A celebração também teve a presença da Banda Municipal Maestro João Florindo, que do altar da Catedral entoou o Hino Nacional Brasileiro. E ao final da missa, o padre Resende pediu ao prefeito Junior da Femac que apresentasse uma mensagem pelos 78 anos de Apucarana.

O prefeito lembrou que quando os pioneiros aqui chegaram, vindos de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Itália, Japão, Ucrânia e Alemanha, entre outros estados e países, deixaram para trás tudo o que tinham. “Eles acreditavam muito em Deus e este é o primeiro grande conceito de Apucarana. Aliás, está no nosso hino: Apucarana tem em ti o amor de Deus, pela fé do seu povo”.

Junior da Femac cumprimentou a todos que no dia a dia contribuem para construir uma Apucarana cada vez melhor. “Parabéns a todos munícipes e que Deus nos Abençoe”, concluiu. O prefeito também esteve acompanhado dos secretários Gerson Santino (Agricultura), Emídio Bachiega (Saúde), Maria Agar (Cultura), Ivan da Silva (Assuntos estratégicos), Airton Deco Araújo (Aserfa) e Maurício Borges (Comunicação), além do superintendente da Promatur, Mário Felipe. 

Apucarana registra 148 casos de Covid-19 neste domingo



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 148 novos casos de Covid-19 neste domingo (30) em Apucarana. O município segue com 510 mortes e soma agora 26.820 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 85 mulheres e 63 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 22 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 80.736 pessoas, sendo 51.071 em testes rápidos, 26.028 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 20 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19. Desde 1º de janeiro, Apucarana já confirmou 8.068 casos de Covid-19.

domingo, 30 de janeiro de 2022

Ciro reitera que irá se omitir em eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro: "remember 2018"

 Pré-candidato do PDT fez alusão às eleições passadas, quando foi a Paris e não declarou apoio a Fernando Haddad

Ciro Gomes e Lula (Foto: Reprodução/Youtube | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 – O pré-candidato Ciro Gomes, do PDT, disse, em entrevista às jornalistas Camila Zarur e Jussara Soares, no Globo, que não irá votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso se repita em 2022 o cenário de segundo turno entre PT e Jair Bolsonaro. "Remember 2018", disse Ciro. Naquele ano, Ciro Gomes viajou a Paris e se negou a apoiar Fernando Haddad, contra Jair Bolsonaro.

Na entrevista, Ciro Gomes criticou a capacidade de Lula de formar alianças. "Você imagina, agora, o Lula está fazendo a proeza de juntar o (Guilherme) Boulos e o (Geraldo) Alckmin em São Paulo. Daí só pode sair crise", afirmou. No mesmo depoimento, reconheceu sua dificuldade em atrair aliados. "Eu sou uma pessoa vetada pelo quadro conservador brasileiro, e não é pelos meus defeitos."

Ciro disse que conversa com Marina Silva, da Rede, mas reconheceu que o partido tem uma ala favorável a Lula. "Eu e Marina (Silva) temos conversado. Mas lá dentro (da Rede) há outra tensão grave. A Rede, que não queria nem ouvir falar do Lula, agora está dividida", pontuou.

Sobre políticos do PDT que querem apoiar Lula, como Weverton Rocha, que disputará o governo do Maranhão, Ciro culpou um suposto 'gabinete do ódio' petista. "Faz parte da estratégia de bastidor do gabinete de ódio do Lula fazer isso. Ele opera dentro de todos os partidos sem nenhum tipo de escrúpulo para causar esse tipo de psicologia", afirmou. Ciro também disse ainda que parlamentares que apoiam Jair Bolsonaro serão expulsos. "Vão ter que sair do partido. O partido não aceita bolsonarista aqui dentro, ponto final", afirmou.

Ao ser questionado sobre um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, Ciro afirmou: "Remember 2018".

Helena Chagas: se o governo Dilma for debate na campanha, Lula sai ganhando

 Jornalista e ex-ministra comentou a aproximação entre Lula e Dilma Rousseff na pré-campanha. “Ele lembra da honestidade dela”, disse. Assista na TV 247

Helena Chagas e Dilma Rousseff (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

247 - A jornalista e ex-ministra Helena Chagas, em entrevista à TV 247, defendeu a aproximação entre os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. Lula indicou que Dilma pode fazer parte da linha de frente de sua campanha presidencial, e saiu em defesa da petista, criticada por conta dos problemas econômicos no final de seu governo.

Lula não está escondendo a Dilma, “pois sabe valorizar as qualidades” dela, disse Chagas. “Ele lembra a excelente administradora que ela é, a honestidade e a competência gerencial dela”. 

“A imagem da Dilma melhora. Ao mesmo tempo em que Lula cresce nas pesquisas e que o governo Bolsonaro vai mal, eu observo as pessoas reconhecendo as qualidades do governo dela”, observou. 

Mesmo aceitando as críticas, a comparação com o governo atual já demonstra um “saldo totalmente favorável à Dilma”. 

“Mesmo que a administração Dilma vá para o debate da campanha, o Lula sai ganhando. Se você comparar a presidente que sofreu o impeachment sem ter cometido qualquer crime de responsabilidade ou concreto, em comparação com o presidente que não sofreu impeachment, apesar de todos os crimes cometidos por ele, o saldo é totalmente favorável à Dilma”, disse. 

Mídia corporativa blinda Moro e omite o escândalo da Alvarez & Marsal

 A mesma mídia que criou e aplaudiu o personagem Moro esconde as evidências fartas do grande escândalo que encerra a trajetória criminosa da triste figura

Moro ladeado por João Roberto Marinho e Ascânio Seleme (Foto: Reprodução/Globo)


247 - A Operação Lava Jato não existiria sem a mídia corporativa brasileira e a adesão dos donos desta mídias, de seus comandos editoriais e de diversos jornalistas tornou-se uma referência de como o jornalismo pode ser destruído para estar a serviço da perseguição política -no caso, ao PT, à ex-presidenta Dilma Roussef e especialmente ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois da completa derrota da narrativa lavajatista deste segmento da imprensa, o país assiste agora à derrocada final do chefe da operação, o ex-juiz Sergio Moro, condenado como juiz suspeito e por práticas ilegais na 13ª Vara de Curitiba. Sabe-se agora que parte do butim pelo serviço foram R$ 3,7 milhões de reais em dez meses de 2021, uma receita de nada menos que R$ 10 mil reais por dia, recebidos da empresa Alvarez & Marsal, justamente a empresa que lucrou com a quebra de empresas brasileiras por meio de decisões da Lava Jato. 

É um grande caso jornalístico, de alta octanagem. Mas a mesma mídia que ergueu a Lava Jato, agora protege seu chefe e insiste em nada publicar sobre o homem de R$ 3,7 milhões.

A foto que está no alto desta breve reportagem é de Sérgio Moro sendo aplaudido pelo então  vice-presidente do Grupo Globo, João Roberto Marinho (agora presidente) e pelo então diretor de Redação de O Globo, Ascânio Seleme (agora colunista do jornal). Foi na cerimônia em que, em 18 de março de 2015, o ex-juiz suspeito recebeu os prêmios “Faz Diferença” e “Personalidade do Ano" do jornal O Globo -o motivo era sua atuação criminosa na Operação Lava-Jato. 

As evidências jornalísticas de que havia se instalado em Curitiba uma quadrilha com o objetivo de destruir o país e o PT e seus líderes já estavam disponíveis à época. Mas, sob a liderança do grupo Globo, veículos como Folha de S.Paulo, Estado de S.Paulo e uma série de outros, publicavam prazerosamente os press-releases e notícias plantadas por Moro e seu comparsa, o então promotor Deltan Dalagnol.

Hoje, os dois personagens da foto, que ladeiam o ex-juiz, não teriam coragem de aparecer ao seu lado aplaudindo-o. Os veículos da mídia corporativa recuaram da defesa da Lava Jato, “enfiaram a viola no saco”, como afirma o ditado popular. Porém, não houve uma linha de autocrítica pela campanha sórdida. 

Agora, quando Moro está completamente desmascarado e o escândalo da propina em forma de “salários” explode, todos os veículos da mídia corporativa cumprem um pacto de silêncio. 

Como perguntou pelo Twitter o jornalista Xico Sá há dois dias: “Imagina se aquele duto do jornal nacional, imagem da corrupção do Brasil por anos, tivesse que engolir de volta a grana que o ex-juiz papou por causa do comercial que fez da lava jato?".

Não há “dutos” nem manchetes, boletins, notícias em destaque, nada. Notas esparsas aqui e ali, tímidas, envergonhadas. A mídia corporativa afunda com o personagem que inventou, aplaudiu e ajudou a destruir o país. 

Governo Bolsonaro fecha Banco do Brasil para estados com governos de oposição e prejudica milhões de pessoas

 Estados governados pelo PP, PSD, MDB e PSDB são os favorecidos pela direção do banco

(Foto: Estevam Costa/PR | © Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O governo Bolsonaro trancou o Banco do Brasil para os estados governados pela oposição e está prejudicando milhões de pessoas no país. O vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, Antônio Barreto, é o responsável pelo trancamento. Numa  reunião  com integrantes do Executivo no fim de 2021, segundo a Folha de S.Paulo, ele afirmou que o banco realizaria operações com quem tem "boa relação" com o o governo Bolsonaro.

Barreto, que assumiu o cargo em maio do ano passado, já transitou por postos-chave na Esplanada dos Ministérios: foi secretário-executivo do Ministério da Cidadania e também atuou em áreas da Casa Civil no período em que essas pastas foram chefiadas por Onyx Lonrenzoni.

Em 2021, o BB concedeu R$ 5,3 bilhões em créditos para estados. Dois terços desse valor foram para governos aliados ou de partidos que têm nos quadros apoiadores da atual gestão federal.

Entre as legendas beneficiadas estão PP, que integra a base do governo, além de PSD, MDB e PSDB, que se declaram independentes, mas têm congressistas que dão sustentação a Bolsonaro em votações no Congresso.

As duas únicas operações que beneficiaram estados governados pelo PT aconteceram no Ceará, de Camilo Santana, e Piauí, de Wellington Dias. Os créditos somaram R$ 1,7 bilhão. Alagoas e Bahia, entre outras unidades da federação, não conseguem acesso aos créditos do BB.

Com Temer e Bolsonaro, construir casa no Brasil ficou quase 50% mais caro

 Custos dispararam e programas de habitação popular foram asfixiados e extintos desde o golpe

(Foto: ABr)

247 - O custo do metro quadrado na construção de uma casa no Brasil ficou quase 50% mais alto nos últimos cinco anos. No mesmo período, a inflação acumulada foi de 28,15%. A escalada dos preços e a asfixia e extinção dos programas de habitação popular como Minha Casa Minha Vida tornaram o sonho da casa própria num pesadelo para milhões de famílias.

Segundo o Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) mostram que, do fim de 2016 para o fim de 2021, o valor médio do metro quadrado de uma construção subiu 47,43%, indo de R$ 1.027,30 para R$ 1.514,52 -a informação é do UOL.

Os valores consideram as despesas com mão de obra e material. Não entram na conta gastos com terrenos, projetos e licenças, entre outros. 

País tem 695 mortes por covid-19 e média móvel de casos bate recorde

 

(Foto: Divulgação / Governo de SC)

O Brasil registrou 695 mortes pela covid-19 neste sábado, 29. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, continua a crescer e ficou em 523. Já o número de novas infecções notificadas foi de 207.316. Desde o início da pandemia, o Pais teve 626.643 óbitos causados pela doença.

Pelo 12º dia consecutivo o Brasil bateu recorde de casos na média móvel, atingindo a marca de 183.896, o maior número de toda a pandemia desde o dia 5 de outubro.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 22,09 milhões de pessoas se recuperaram da doença desde o início da pandemia.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Desde o início da pandemia, mais de 25 milhões de testes positivos foram registrados no País. Nas últimas 24 horas foram 207.316 novas infecções confirmadas.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

COVID-19: Arapongas registra 1.009 novos casos e 02 óbitos nos últimos três dias


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, neste sábado (29/01), os registros de COVID-19 referentes aos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2022.

O boletim anterior, divulgado em 26/01/2022, informou os registros referentes aos dias 23, 24, 25 e 26 de janeiro de 2022.

No atual boletim, referente aos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2022, foram registrados 1.009 novos casos, 77 registros de curados de COVID-19 e 02 óbitos de residentes do município.
 
Neste momento, o município totaliza 27.609 casos, dos quais 584, infelizmente, vieram a óbito, 2.659 ainda estão com a doença e 24.366 já estão curados (88,3%). Ao todo, já foram realizados 95.375 testes.