segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Dilma diz a Lula que defenderá seu governo durante a campanha

 O ex-presidente Lula já sinalizou que quer ter Dilma em sua campanha, apesar dos ataques da grande imprensa

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) disse ao ex-presidente Lula (PT) que não irá se omitir durante a campanha presidencial deste ano e que defenderá seu governo quando for preciso, relata Malu Gaspar, do jornal O Globo.

O nome de Dilma tem voltado a circular com a grande imprensa alegando que Lula quer escondê-la da campanha em razão do suposto fracasso de seu governo. Em entrevista, Lula tem sinalizado que tem "profundo respeito e admiração" por Dilma e que quer tê-la, sim, em sua campanha. "A Dilma faz parte da história, continua minha companheira, continua com todo meu respeito e eu espero que ela esteja viva e forte para participar da campanha e explicar no Brasil inteiro o que foi o governo da Dilma", disse Lula na última sexta-feira (28).

A conversa entre Lula e Dilma ocorreu em 13 de janeiro e foi testemunhada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e pelo ex-ministro e presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante.

Nesta semana, Lula e Dilma participam de um evento da fundação Perseu Abramo sobre o legado dos governos do PT. 

Alckmin

A ex-presidente, que não gosta da ideia de Lula ter como vice o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido), disse não ver razão para ter pressa em anunciar a chapa. Apesar de não apoiar a aliança, Dilma notou que a união Lula-Alckmin já está praticamente sacramentada.

Empresária que atuou nas passeatas do golpe de 2016 declara apoio a Lula em 2022

 "Bolsonaro é a maior ameaça à nossa liberdade desde a ditadura", diz Rosângela Lyra

Empresária Rosângela Lyra


247 – A empresária Rosângela Lyra, que já foi representante da marca Dior no Brasil e atuou na organização de protestos que culminaram com o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, hoje declara apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo revela o jornalista Gustavo Côrtes, em reportagem publicada no Estado de S. Paulo. "O objetivo é tirar Bolsonaro do segundo turno e evitar mais um mandato desse governo, a maior ameaça à nossa liberdade desde a ditadura", disse ele.

Paraná é o terceiro estado com mais casos e o quarto com mais mortes por Covid-19, diz Ministério da Saúde

 

(Foto: Franklin de Freitas/ Arquivo Bem Paraná)

No sábado (29), o Brasil registrou 179.816 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. O total de casos está em 25.214.622.

O documento informa 640 óbitos em 24 horas. O número de mortes em decorrência da doença é de 626.524. Existem 3.133 óbitos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação.


O boletim também mostra que a taxa de casos ativos aumentou e a taxa de recuperação caiu. No momento, 87,9% do total de infectados são considerados livres de sintomas. A taxa chegou a 96,2% em dezembro, antes da chegada da Ômicron ao Brasil. O total de casos ativos e em acompanhamento é de 2.428.339. 

Estados

ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (157.817), Rio de Janeiro (69.849), Minas Gerais (57.214), Paraná (41.185) e Rio Grande do Sul (36.853). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.866), Amapá (2.049), Roraima (2.096) , Tocantins (3.997) e Sergipe (6.089).

Vacinação

O painel de vacinação do Ministério da Saúde registra que 355.702.862 doses de vacinas diversas já foram aplicadas. Destas, 164,7 milhões são referentes à primeira dose, enquanto 151,7 milhões são relativas à segunda dose. As doses de reforço chegaram a 38,6 milhões.

Fonte: Bem Paraná com Agência Brasil

Brasil registra 640 mortes e 179,8 mil novos casos de Covid-19

 

(Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

O número de mortes por covid-19 no Brasil subiu para 626.854. Em 24 horas, foram registradas 330 mortes. Segundo os números publicados pelo Ministério da Saúde na noite de hoje (30), 134.175 novos casos de covid-19 foram diagnosticados em 24 horas. O país soma 25.348.797 ocorrências da doença desde o início da pandemia

Há ainda 3.133 mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em investigação. Os óbitos pela síndrome somam 766 nos últimos três dias.


Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde atualiza os números da pandemia de covid-19 no Brasil. - Ministério da Saúde

O boletim também mostra que a taxa de casos ativos aumentou e a taxa de recuperação caiu. No momento, 87,4% do total de infectados são considerados livres de sintomas. A taxa chegou a 96,2% em dezembro, antes da chegada da Ômicron ao Brasil.

Estados

ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (157.854), Rio de Janeiro (69.878), Minas Gerais (57.306), Paraná (41.191) e Rio Grande do Sul (36.863). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.868), Amapá (2.039), Roraima (2.096) , Tocantins (3.997) e Sergipe (6.093).

Vacinação

O painel de vacinação do Ministério da Saúde registra que 355.702.862 doses de vacinas diversas já foram aplicadas. Destas, 164,7 milhões são referentes à primeira dose, enquanto 151,7 milhões são relativas à segunda dose. As doses de reforço chegaram à 38,6 milhões.

Fonte: Bem Paraná com Agência Brasil


Diocese celebra Missa em Ação de Graças pelos 78 anos de Apucarana



Este domingo (30) foi marcado pela celebração de Missa em Ação de Graças pelos 78 anos de emancipação política e administrativa do município de Apucarana, completados na sexta-feira, dia 28 de janeiro. A missa foi presidida pelo padre José Roberto Resende, na Catedral Nossa Senhora de Lourdes, e teve a presença do prefeito Junior da Femac, acompanhado de seus pais Sebastião Ferreira Martins, o “Tião da Femac”, e a Dona Maria Toschi.

Na homilia, o Cura da Catedral, padre Resende, fez uma remissão acerca da colonização do Norte do Paraná e de Apucarana pelos ingleses da Companhia de Terras Norte do Paraná. Ele lembrou que a cidade havia sido planejada para ser um entreposto, visando abastecer municípios maiores, mas acabou superando essa meta para se consolidar como uma das grandes cidades da região. Resende enalteceu os pioneiros apucaranenses, destacando a figura do empreendedor Joaquim Vicente de Castro.

A celebração também teve a presença da Banda Municipal Maestro João Florindo, que do altar da Catedral entoou o Hino Nacional Brasileiro. E ao final da missa, o padre Resende pediu ao prefeito Junior da Femac que apresentasse uma mensagem pelos 78 anos de Apucarana.

O prefeito lembrou que quando os pioneiros aqui chegaram, vindos de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Itália, Japão, Ucrânia e Alemanha, entre outros estados e países, deixaram para trás tudo o que tinham. “Eles acreditavam muito em Deus e este é o primeiro grande conceito de Apucarana. Aliás, está no nosso hino: Apucarana tem em ti o amor de Deus, pela fé do seu povo”.

Junior da Femac cumprimentou a todos que no dia a dia contribuem para construir uma Apucarana cada vez melhor. “Parabéns a todos munícipes e que Deus nos Abençoe”, concluiu. O prefeito também esteve acompanhado dos secretários Gerson Santino (Agricultura), Emídio Bachiega (Saúde), Maria Agar (Cultura), Ivan da Silva (Assuntos estratégicos), Airton Deco Araújo (Aserfa) e Maurício Borges (Comunicação), além do superintendente da Promatur, Mário Felipe. 

Apucarana registra 148 casos de Covid-19 neste domingo



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou 148 novos casos de Covid-19 neste domingo (30) em Apucarana. O município segue com 510 mortes e soma agora 26.820 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos confirmados são de 85 mulheres e 63 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 22 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 80.736 pessoas, sendo 51.071 em testes rápidos, 26.028 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 20 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19. Desde 1º de janeiro, Apucarana já confirmou 8.068 casos de Covid-19.

domingo, 30 de janeiro de 2022

Ciro reitera que irá se omitir em eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro: "remember 2018"

 Pré-candidato do PDT fez alusão às eleições passadas, quando foi a Paris e não declarou apoio a Fernando Haddad

Ciro Gomes e Lula (Foto: Reprodução/Youtube | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 – O pré-candidato Ciro Gomes, do PDT, disse, em entrevista às jornalistas Camila Zarur e Jussara Soares, no Globo, que não irá votar no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso se repita em 2022 o cenário de segundo turno entre PT e Jair Bolsonaro. "Remember 2018", disse Ciro. Naquele ano, Ciro Gomes viajou a Paris e se negou a apoiar Fernando Haddad, contra Jair Bolsonaro.

Na entrevista, Ciro Gomes criticou a capacidade de Lula de formar alianças. "Você imagina, agora, o Lula está fazendo a proeza de juntar o (Guilherme) Boulos e o (Geraldo) Alckmin em São Paulo. Daí só pode sair crise", afirmou. No mesmo depoimento, reconheceu sua dificuldade em atrair aliados. "Eu sou uma pessoa vetada pelo quadro conservador brasileiro, e não é pelos meus defeitos."

Ciro disse que conversa com Marina Silva, da Rede, mas reconheceu que o partido tem uma ala favorável a Lula. "Eu e Marina (Silva) temos conversado. Mas lá dentro (da Rede) há outra tensão grave. A Rede, que não queria nem ouvir falar do Lula, agora está dividida", pontuou.

Sobre políticos do PDT que querem apoiar Lula, como Weverton Rocha, que disputará o governo do Maranhão, Ciro culpou um suposto 'gabinete do ódio' petista. "Faz parte da estratégia de bastidor do gabinete de ódio do Lula fazer isso. Ele opera dentro de todos os partidos sem nenhum tipo de escrúpulo para causar esse tipo de psicologia", afirmou. Ciro também disse ainda que parlamentares que apoiam Jair Bolsonaro serão expulsos. "Vão ter que sair do partido. O partido não aceita bolsonarista aqui dentro, ponto final", afirmou.

Ao ser questionado sobre um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, Ciro afirmou: "Remember 2018".

Helena Chagas: se o governo Dilma for debate na campanha, Lula sai ganhando

 Jornalista e ex-ministra comentou a aproximação entre Lula e Dilma Rousseff na pré-campanha. “Ele lembra da honestidade dela”, disse. Assista na TV 247

Helena Chagas e Dilma Rousseff (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

247 - A jornalista e ex-ministra Helena Chagas, em entrevista à TV 247, defendeu a aproximação entre os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. Lula indicou que Dilma pode fazer parte da linha de frente de sua campanha presidencial, e saiu em defesa da petista, criticada por conta dos problemas econômicos no final de seu governo.

Lula não está escondendo a Dilma, “pois sabe valorizar as qualidades” dela, disse Chagas. “Ele lembra a excelente administradora que ela é, a honestidade e a competência gerencial dela”. 

“A imagem da Dilma melhora. Ao mesmo tempo em que Lula cresce nas pesquisas e que o governo Bolsonaro vai mal, eu observo as pessoas reconhecendo as qualidades do governo dela”, observou. 

Mesmo aceitando as críticas, a comparação com o governo atual já demonstra um “saldo totalmente favorável à Dilma”. 

“Mesmo que a administração Dilma vá para o debate da campanha, o Lula sai ganhando. Se você comparar a presidente que sofreu o impeachment sem ter cometido qualquer crime de responsabilidade ou concreto, em comparação com o presidente que não sofreu impeachment, apesar de todos os crimes cometidos por ele, o saldo é totalmente favorável à Dilma”, disse. 

Mídia corporativa blinda Moro e omite o escândalo da Alvarez & Marsal

 A mesma mídia que criou e aplaudiu o personagem Moro esconde as evidências fartas do grande escândalo que encerra a trajetória criminosa da triste figura

Moro ladeado por João Roberto Marinho e Ascânio Seleme (Foto: Reprodução/Globo)


247 - A Operação Lava Jato não existiria sem a mídia corporativa brasileira e a adesão dos donos desta mídias, de seus comandos editoriais e de diversos jornalistas tornou-se uma referência de como o jornalismo pode ser destruído para estar a serviço da perseguição política -no caso, ao PT, à ex-presidenta Dilma Roussef e especialmente ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois da completa derrota da narrativa lavajatista deste segmento da imprensa, o país assiste agora à derrocada final do chefe da operação, o ex-juiz Sergio Moro, condenado como juiz suspeito e por práticas ilegais na 13ª Vara de Curitiba. Sabe-se agora que parte do butim pelo serviço foram R$ 3,7 milhões de reais em dez meses de 2021, uma receita de nada menos que R$ 10 mil reais por dia, recebidos da empresa Alvarez & Marsal, justamente a empresa que lucrou com a quebra de empresas brasileiras por meio de decisões da Lava Jato. 

É um grande caso jornalístico, de alta octanagem. Mas a mesma mídia que ergueu a Lava Jato, agora protege seu chefe e insiste em nada publicar sobre o homem de R$ 3,7 milhões.

A foto que está no alto desta breve reportagem é de Sérgio Moro sendo aplaudido pelo então  vice-presidente do Grupo Globo, João Roberto Marinho (agora presidente) e pelo então diretor de Redação de O Globo, Ascânio Seleme (agora colunista do jornal). Foi na cerimônia em que, em 18 de março de 2015, o ex-juiz suspeito recebeu os prêmios “Faz Diferença” e “Personalidade do Ano" do jornal O Globo -o motivo era sua atuação criminosa na Operação Lava-Jato. 

As evidências jornalísticas de que havia se instalado em Curitiba uma quadrilha com o objetivo de destruir o país e o PT e seus líderes já estavam disponíveis à época. Mas, sob a liderança do grupo Globo, veículos como Folha de S.Paulo, Estado de S.Paulo e uma série de outros, publicavam prazerosamente os press-releases e notícias plantadas por Moro e seu comparsa, o então promotor Deltan Dalagnol.

Hoje, os dois personagens da foto, que ladeiam o ex-juiz, não teriam coragem de aparecer ao seu lado aplaudindo-o. Os veículos da mídia corporativa recuaram da defesa da Lava Jato, “enfiaram a viola no saco”, como afirma o ditado popular. Porém, não houve uma linha de autocrítica pela campanha sórdida. 

Agora, quando Moro está completamente desmascarado e o escândalo da propina em forma de “salários” explode, todos os veículos da mídia corporativa cumprem um pacto de silêncio. 

Como perguntou pelo Twitter o jornalista Xico Sá há dois dias: “Imagina se aquele duto do jornal nacional, imagem da corrupção do Brasil por anos, tivesse que engolir de volta a grana que o ex-juiz papou por causa do comercial que fez da lava jato?".

Não há “dutos” nem manchetes, boletins, notícias em destaque, nada. Notas esparsas aqui e ali, tímidas, envergonhadas. A mídia corporativa afunda com o personagem que inventou, aplaudiu e ajudou a destruir o país. 

Governo Bolsonaro fecha Banco do Brasil para estados com governos de oposição e prejudica milhões de pessoas

 Estados governados pelo PP, PSD, MDB e PSDB são os favorecidos pela direção do banco

(Foto: Estevam Costa/PR | © Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O governo Bolsonaro trancou o Banco do Brasil para os estados governados pela oposição e está prejudicando milhões de pessoas no país. O vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, Antônio Barreto, é o responsável pelo trancamento. Numa  reunião  com integrantes do Executivo no fim de 2021, segundo a Folha de S.Paulo, ele afirmou que o banco realizaria operações com quem tem "boa relação" com o o governo Bolsonaro.

Barreto, que assumiu o cargo em maio do ano passado, já transitou por postos-chave na Esplanada dos Ministérios: foi secretário-executivo do Ministério da Cidadania e também atuou em áreas da Casa Civil no período em que essas pastas foram chefiadas por Onyx Lonrenzoni.

Em 2021, o BB concedeu R$ 5,3 bilhões em créditos para estados. Dois terços desse valor foram para governos aliados ou de partidos que têm nos quadros apoiadores da atual gestão federal.

Entre as legendas beneficiadas estão PP, que integra a base do governo, além de PSD, MDB e PSDB, que se declaram independentes, mas têm congressistas que dão sustentação a Bolsonaro em votações no Congresso.

As duas únicas operações que beneficiaram estados governados pelo PT aconteceram no Ceará, de Camilo Santana, e Piauí, de Wellington Dias. Os créditos somaram R$ 1,7 bilhão. Alagoas e Bahia, entre outras unidades da federação, não conseguem acesso aos créditos do BB.

Com Temer e Bolsonaro, construir casa no Brasil ficou quase 50% mais caro

 Custos dispararam e programas de habitação popular foram asfixiados e extintos desde o golpe

(Foto: ABr)

247 - O custo do metro quadrado na construção de uma casa no Brasil ficou quase 50% mais alto nos últimos cinco anos. No mesmo período, a inflação acumulada foi de 28,15%. A escalada dos preços e a asfixia e extinção dos programas de habitação popular como Minha Casa Minha Vida tornaram o sonho da casa própria num pesadelo para milhões de famílias.

Segundo o Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) mostram que, do fim de 2016 para o fim de 2021, o valor médio do metro quadrado de uma construção subiu 47,43%, indo de R$ 1.027,30 para R$ 1.514,52 -a informação é do UOL.

Os valores consideram as despesas com mão de obra e material. Não entram na conta gastos com terrenos, projetos e licenças, entre outros. 

País tem 695 mortes por covid-19 e média móvel de casos bate recorde

 

(Foto: Divulgação / Governo de SC)

O Brasil registrou 695 mortes pela covid-19 neste sábado, 29. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, continua a crescer e ficou em 523. Já o número de novas infecções notificadas foi de 207.316. Desde o início da pandemia, o Pais teve 626.643 óbitos causados pela doença.

Pelo 12º dia consecutivo o Brasil bateu recorde de casos na média móvel, atingindo a marca de 183.896, o maior número de toda a pandemia desde o dia 5 de outubro.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 22,09 milhões de pessoas se recuperaram da doença desde o início da pandemia.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

Desde o início da pandemia, mais de 25 milhões de testes positivos foram registrados no País. Nas últimas 24 horas foram 207.316 novas infecções confirmadas.

Fonte: Bem Paraná com Estadão Conteúdo

COVID-19: Arapongas registra 1.009 novos casos e 02 óbitos nos últimos três dias


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, neste sábado (29/01), os registros de COVID-19 referentes aos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2022.

O boletim anterior, divulgado em 26/01/2022, informou os registros referentes aos dias 23, 24, 25 e 26 de janeiro de 2022.

No atual boletim, referente aos dias 27, 28 e 29 de janeiro de 2022, foram registrados 1.009 novos casos, 77 registros de curados de COVID-19 e 02 óbitos de residentes do município.
 
Neste momento, o município totaliza 27.609 casos, dos quais 584, infelizmente, vieram a óbito, 2.659 ainda estão com a doença e 24.366 já estão curados (88,3%). Ao todo, já foram realizados 95.375 testes.

sábado, 29 de janeiro de 2022

TCU nega pedido para que Coaf forneça informações sobre contas de Moro

 Ex-juiz e ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro é investigado pelo Tribunal de Contas por serviço prestado à consultoria Alvarez & Marsal

Sergio Moro e Alvarez & Marsal (Foto: ABr | Reprodução)

Metrópoles - O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), negou, nessa sexta-feira (28/1), o pedido do subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público, para que o Banco Central e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) fornecessem informações sobre o salário recebido pelo ex-juiz Sergio Moro no tempo em que atuou na consultoria da Alvarez & Marsal.

De acordo com o ministro, medidas desse tipo só devem ocorrer, ainda que o TCU possa solicitar as informações, “quando esgotadas todas as demais ferramentas à disposição” do tribunal.

Na mesma decisão, porém, Bruno Dantas determinou que o setor de inteligência da Corte, a Secretaria-Geral de Controle Externo, prepare um relatório sobre o vínculo de Moro com a consultoria e outras empresas envolvidas na Operação Lava Jato.

Continue lendo no Metrópoles.

Efeito do golpe: depois de castigar pobres, crise atinge a classe média-alta

 Renda per capta caiu 8% na classe que concentra 10% dos brasileiros com maior renda de trabalho

Ao apoiar golpe, classe média deu tiro no pé (Foto: Reprodução do Twitter)

247 - A crise econômica desencadeada com movimento de direita que levou ao golpe contra Dilma Rousseff começa a afetar com maior força a renda do trabalho da classe média-alta nas regiões metropolitanas do Brasil. É o que indica a sexta edição do Boletim Desigualdade nas Metrópoles, publicado pela Folha.

Conforme o estudo, a renda domiciliar per capita do trabalho dos 10% mais ricos caiu para R$ 6.411, em média, no terceiro trimestre de 2021. O valor é 8% menor do que o verificado em igual trimestre de 2020 (R$ 6.967) nas regiões metropolitanas.

Na visão dos responsáveis pelo boletim, a queda reflete a combinação entre fraqueza da atividade econômica e escalada da inflação —os dados levam em conta o avanço dos preços no país.

A pesquisa foi realizada em parceria entre PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Observatório das Metrópoles e RedODSAL (Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina).

Esses 10% mais ricos não são apenas super-ricos; incluem também trabalhadores considerados de classe média-alta, ressalta André Salata, professor do programa de pós-graduação em Ciências Sociais da PUCRS e um dos coordenadores do boletim.

A classe média-alta inclui famílias com rendimento domiciliar per capita acima de R$ 3.100 nas metrópoles, de acordo com o professor. Profissionais liberais e empresários de menor porte são exemplos de possíveis integrantes do grupo.

Alvarez & Marsal desafia TCU e diz que Brasil jamais saberá para quem Moro trabalhou – o que reforça a suspeita de propina

 Eduardo Seixas, sócio da empresa, diz que a consultoria não revelará os clientes supostamente atendidos por Moro, que ganhou R$ 3,7 milhões

Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução)

247 – A suspeita de que o ex-juiz Sergio Moro, que foi destruiu 4,4 milhões de empregos de cidadãos brasileiros, segundo o Dieese, ao quebrar empresas brasileiras que depois repassaram R$ 42 milhões para a consultoria estadunidense Alvarez & Marsal, ficou milionário sem trabalhar, foi reforçada por uma entrevista dos sócios da Alvarez & Marsal no Brasil, destacada pelo jornalista Reinaldo Azevedo, em seu blog. Um dos sócios da empresa, Eduardo Seixas, desafiou o Tribunal de Contas da União e disse que o órgão jamais terá acesso a quais trabalhos foram feitos por Moro nos Estados Unidos.

"Ele [ministro Bruno Dantas] não pode pedir nenhuma informação sobre um trabalho privado que o Moro executou para uma companhia nos Estados Unidos. Quer dizer: ele pode, mas não vai receber porque são informações privadas dos Estados Unidos, e [a] muitas delas nem eu tenho acesso. Então ele não vai receber", afirmou. "Sobre qualquer contratação de empresa na qual o Moro trabalhou no exterior, isso ele [Bruno Dantas] não vai, com certeza, ter nenhum acesso, porque são empresas privadas e não vai ter motivo [para] ter esse tipo de informação."

Como há a suspeita de que Moro não prestou nenhum trabalho efetivo, mas apenas recebeu propina da empresa Alvarez & Marsal por ter quebrado empresas brasileiras que pagaram R$ 42 milhões para a consultoria estadunidense, Reinaldo afirma que o ex-juiz pode ter cometido o crime perfeito. "Atentem para a fala do tal Seixas, da A&M. Sendo como ele diz, nem Bruno Dantas nem ninguém jamais saberão o que Moro fez nos EUA. Nem mesmo se terá a certeza de que trabalhou nos menos de 10 meses em que lá atuou", afirma. "Hipoteticamente ao menos, abre-se o caminho, nessa perspectiva, para o crime perfeito. Moro pinta e borda por aqui, passa a trabalhar para um grupo que é beneficiário dos desastres que ele provocou e assina um contrato com o dito cujo para supostamente atuar em empresas americanas. Logo, jamais se saberá o que fez ou o que não fez por lá porque o homem que pretende governar o Brasil se livra de prestar a informação, usando como escudo a legislação americana. Um patriota como raramente se viu", ironiza.


Lula: “fiquei esperando o Jornal Nacional dizer que fui absolvido”

 Na sexta (28), a Justiça do DF determinou o arquivamento do processo sobre o caso do triplex do Guarujá envolvendo o ex-presidente Lula

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Metrópoles - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contou neste sábado (29/1) que assistiu ao Jornal Nacional após arquivamento do caso triplex do Guarujá na esperança de que o telejornal o considerasse inocente. “Fiquei esperando o Jornal Nacional dizer que fui absolvido”, disse o petista, em cerimônia de posse de Moisés Selerges no comando do Sindicato dos Metalúrgicos no ABC.

O Jornal Nacional, no entanto, não atendeu aos anseios do ex-mandatário. Informou sobre o arquivamento e ressaltou que não haveria mais possibilidade de punir o ex-presidente. “Achei que ia ser bonito dizer que finalmente o Lula foi absolvido”, insistiu. Para o petista, houve um acordo na comunicação: “eu minto para você, você mente para o povo, o povo acredita e o público que se ferre”.

Lula afirmou que não foi condenado porque não tinha crime. “Fui condenado porque o Moro mentiu, porque o Ministério Público mentiu, e a Globo, as TVs e os jornais compraram a mentira”, assinalou.

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Em carta à PF, Bolsonaro diz que era direito dele faltar ao depoimento

 Bolsonaro tinha sido intimado por Alexandre de Moraes no inquérito que apura o vazamento de documento sigiloso de investigação sobre ataque hacker ao TSE

Presidente Jair Bolsonaro (Foto: Ueslei Marelino/Reuters)

247 - Jair Bolsonaro afirmou em nota enviada por escrito à Polícia Federal que exerceu o "direito de ausência" ao não comparecer nesta sexta-feira (28) para depor no inquérito que apura se ele vazou informações sigilosas durante uma transmissão ao vivo por rede social.

A Advocacia-Geral da União (AGU) havia protocolado recurso no Supremo Tribunal Federal para que Bolsonaro não precisasse comparecer. Mas o ministro Alexandre de Moraes, do STF, rejeitou o pedido.

No recurso, a AGU pediu a reconsideração da decisão de Moraes ou, se não fosse atendida, que o recurso fosse submetido ao plenário do STF, a fim de que fosse reformada a decisão do ministro, “explicitando-se que ao agente político é garantida a escolha constitucional e convencional de não comparecimento em depoimento em seara investigativa”.

Na carta enviada à PF, Bolsonaro reiterou essa tese.

Eu, Jair Messias Bolsonaro, Presidente da República, domiciliado no Palácio do Planalto, Brasília/DF, neste ato representado pela Advocacia-Geral da União, nos termos do artigo 22 da Lei nº 9.028/1995, venho, respeitosamente, informar à Autoridade de Polícia Federal responsável pela condução das investigações do IPL nº. 2021.0061542 que exercerei o direito de ausência quanto ao comparecimento à solenidade designada na Sede da Superintendência da PF para o corrente dia, às 14:00, tudo com suporte no quanto decidido pelo STF, no bojo das ADPF's nº 395 e 444.

Colho o ensejo de informar, em acréscimo, que colacionei, através de representação processual, em manifestação datada e protocolada em 26/01/2022, os esclarecimentos que reputava pertinentes levar ao conhecimento dessa Polícia Federal, para além do pleito de remessa dos autos ao PGR, por entender presentes elementos que permitem, desde logo, a adoção das providências contidas na parte final do art. 1º da Lei nº 8.038/90, ante a manifesta atipicidade do fato investigado.

Sem mais, renovo protestos de estima e consideração.

Brasília, 28 de janeiro de 2022

Jair Messias Bolsonaro

Presidente da República

Apucarana registra mais um óbito e 337 novos casos de Covid-19 neste sábado



 A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou um óbito e 337 novos casos de Covid-19 neste sábado (29) em Apucarana. O município chega a 510 mortes e soma agora 26.672 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 71 anos, com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Ele tinha o esquema vacinal completo. A morte ocorreu em 26 de janeiro.

Os novos casos confirmados são de 201 mulheres e 136 homens. Segundo boletim da AMS, o município tem mais 30 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 80486 pessoas, sendo 50.821 em testes rápidos, 26.028 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 16 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência com o diagnóstico de Covid-19. Desde 1º de janeiro, Apucarana já confirmou 7.920 casos de Covid-19.

‘Lula terá coragem de sair às ruas?’ é o novo mantra bolsonarista



Blog do Esmael -  O ex-presidente Lula (PT) lidera todas as pesquisas de intenção de votos e pode vencer a eleição deste ano ainda no primeiro turno, mesmo assim bolsonaristas desafiam o petista a sair às ruas durante a campanha.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), de Norte a Sul, perguntam se Lula vai ter coragem de sair às ruas na campanha eleitoral –a despeito de o petista lidera a corrida presidencial, segundo todos os institutos de pesquisa.

Para o PT, o seguro já morreu de velho e por isso o partido reforçou a segurança pessoal do ex-presidente Lula.

Atrás desse desafio “ingênuo”, até a velha mídia corporativa corrobora com a provocação bolsonarista ao publicar suposta checagem.

“É falso que Lula foi alvo de protesto ao “testar popularidade” em shopping, mostram checagens”, dizem as agências de checagem [fact-checking] a serviço dos jornalões, que torcem e conspiram contra o petista.

Eles [fact-cheking e jornalões] fingem que fazem cobertura factual para estimular o ódio político e ideológico contra Lula e o PT nas vésperas das eleições.

Ao invés de perguntar se ‘Lula terá coragem de sair às ruas?’, a velha mídia teria de questionar se o presidente Jair Bolsonaro teria coragem de sair às ruas sem o aparato de três mil homens na segurança; se o ex-juiz Sergio Moro (Podemos) teria coragem de caminhar entre a Boca Maldita e a Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba.

O mal que Bolsonaro, Moro e a velha mídia fizeram ao país ainda está muito presente na memória dos brasileiros. O troco, com certeza, virá nas urnas.

Gasolina ultrapassa R$ 8 pela primeira vez, diz ANP

 Política de preços da Petrobras do governo Jair Bolsonaro mostra-se, mais uma vez, um fracasso

Frentista abastece veículo em posto de combustíveis no Rio de Janeiro. 08/07/2021 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - Diante da política de preços da Petrobras, o preço máximo da gasolina vendida pelos postos no Brasil rompeu pela primeira vez a barreira dos R$ 8 nesta semana, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O valor máximo nesta semana foi no Rio de Janeiro, onde a gasolina chegou a R$ 8,029. O teto na semana passada era R$ 7,99.

Seguindo o Rio, estão Minas Gerais, com R$ 7,698, e Paraná, com valor máximo de R$ 7,660. Na média nacional, o valor médio do litro chegou a R$ 6,658 nesta semana. No caso do diesel, o valor médio do litro ficou em R$5,586. 

É o resultado direto da política de Preço de Paridade de Importação, que dolariza os combustíveis comercializados no Brasil, em sua maioria, produzidos em território nacional, equiparando-os ao preço do mercado internacional. Se o dólar aumenta, o combustível encarece.

Essa política foi instituída pelo presidente golpista Michel Temer (MDB) e aprofundada pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), que aprofundou, ao mesmo tempo, o desmonte da Petrobras, vendendo refinarias importantes.

O último reajuste da Petrobras ocorreu no dia 12 de janeiro deste ano. Desde janeiro de 2021, o preço da gasolina acumula alta de 77,04%. A inflação acumulada no ano de 2021 fechou acima de 10%, grande culpa disso é o aumento nos preços dos combustíveis, que influencia o preço de todas as mercadorias nacionais — principalmente por conta do transporte, que foi o que mais puxou a inflação do ano passado.

Aliados de Moro admitem que “live do salário” não encerra o caso

 Defensores do ex-juiz suspeito temem que as investigações, revelações e denúncias contra ele ganhem ainda mais força

Sergio Moro (Foto: Reprodução)


247 - Até os aliados do ex-juiz suspeito Sergio Moro admitem: a revelação de quanto ele ganhou de uma consultoria não encerra o caso, ao contrário, informa a Folha de S.Paulo. Foi um fiasco a “live do salário” desta sexta-feira (28) na qual ele revelou ter recebido em 2020 nada menos que R$ 10 mil por dia da consultoria estadunidense Alvarez & Marsal, afirmando não ser um homem rico.Seus aliados reconhecem que haverá novos petardos, ainda mais depois de o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, haver determinado nesta sexta ao setor de inteligência do próprio TCU que produza um relatório sobre a relação entre Moro e a Alvarez & Marsal e também do ex-juiz suspeito com "outras empresas envolvidas na Lava-Jato".

Área de inteligência do TCU fará relatório sobre a relação entre Moro e a Alvarez & Marsal

 Investigações sobre Moro e a Alvarez & Marsal serão aprofundadas no TCU

Sergio Moro e Alvarez & Marsal (Foto: ABr | Reprodução)

247 - O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, determinou nesta sexta-feira (28) ao setor de inteligência do próprio TCU que produza um relatório sobre a relação entre Sergio Moro e a consultoria estadunidense Alvarez & Marsal e também do ex-juiz suspeito com "outras empresas envolvidas na Lava-Jato".

Em 21 de janeiro, Dantas, relator da ação que apura irregularidades envolvendo a Lava Jato e a Odebrecht, retirou o sigilo de documentos que mostram qual era o salário pago a Moro pela consultoria Alvarez & Marsal. O ministro negou, entretanto, também nesta sexta, o pedido do Ministério Público de realizar uma devassa, via Coaf e Banco Central, nas contas de Sergio Moro, informa Lauro Jardim.