Afastamentos do trabalho estão tendo forte impacto em empresas e órgãos públicos
247 - A empresa Closecare, que trabalha com gestão de atestados em saúde corporativa, o número de afastamentos relacionados à Covid-19 ou outras síndromes respiratórias no Brasil subiu de 39,1% em dezembro do ano passado para 51% em janeiro, informa o portal Metrópoles.
Na quarta-feira, 19, o País registrou 204.854 novos casos confirmados de Covid-19, informou o Ministério da Saúde, o que representa um novo recorde de infecções notificadas no período de 24 horas. O recorde anterior de casos era de 150.106 em 18 de setembro do ano passado.
De acordo com a reportagem, a previsão da Closecare é que os empresários brasileiros fechem janeiro lidando com 18 milhões de atestados, o dobro do que foi registrado no mês passado. A empresa da área médica aponta também que este número pode gerar um impacto de R$ 12 bilhões na economia nacional.
Nas regiões mais impactadas pela pandemia, empresas e órgãos públicos podem ter de lidar com até metade de seus funcionários apresentando atestados no mesmo mês.
“A Ômicron gera essa alta na contaminação que impacta muito as empresas. Quando há um surto, o risco de espalhar logo entre a equipe é gigante, chega a inviabilizar o trabalho, fazendo pontos de atendimento fecharem, voos serem cancelados, ainda que haja decisões diminuindo o número obrigatório de comissários ou reduzindo o prazo de afastamento”, destaca o presidente da Aliança para a Saúde Populacional (Asap), Cláudio Tafla.
Com o ciclo de vacinação completo em cerca de 70% da população nacional, no entanto, os afastamentos estão durando menos tempo, permitindo uma volta ao trabalho em menos tempo. “Graças à vacinação, os infectados em geral não desenvolvem quadros graves, não precisam de internação, não ficam com aquelas sequelas complicadas”, avalia Tafla.