domingo, 9 de janeiro de 2022

"Getúlio e Lula são com certeza os políticos mais hábeis da história do Brasil", diz Juremir Machado

 "Isso apavora ainda mais as nossas elites", afirmou à TV 247 o jornalista

Juremir Machado, Lula e Getúlio Vargas (Foto: Reuters)

247 - O jornalista Juremir Machado, recentemente demitido do Correio do Povo, onde foi censurado pelo bispo e empresário Edir Macedo, dono da Record e do jornal gaúcho, afirmou à TV 247 que os ex-presidentes Lula (PT) e Getúlio Vargas são "os políticos mais hábeis da história do Brasil".

"Getúlio e Lula são certamente os políticos mais hábeis da história do Brasil, costuram alianças como ninguém", disse ele, autor de um livro -"Getúlio" - sobre a história de Vargas. "Isso apavora ainda mais as nossas elites".

Juremir falou do temor que a elite tinha diante de Vargas, o que se repete com Lula: "a direita ainda não está conformada com essa história de que o Lula vai ser candidato. Ela deve estar pensando assim: 'se for candidato não pode ser eleito. Se for eleito não pode tomar posse. Se tomar posse não pode governar'. O que ela vai fazer eu não sei, mas que ela sonha em fazer alguma coisa sonha".

Jornal Estado de S. Paulo ataca o Partido dos Trabalhadores e defende reforma trabalhista fracassada

 Jornal diz que "o PT não sabe o que é cidadania" e defende a reforma que tornou o emprego mais escasso e precário no Brasil

Lula com trabalhador metalúrgico (Foto: Ricardo Stuckert)


247 – O jornal Estado de S. Paulo confirmou, mais uma vez, estar a serviço da chamada "elite do atraso", ao publicar, neste domingo, o editorial "O PT não sabe o que é cidadania", em que defende a reforma trabalhista implantada após o golpe de estado de 2016, que reduziu a renda dos brasileiros, não gerou empregos e precarizou ainda mais as relações de trabalho.

"A reforma trabalhista do governo de Michel Temer é um marco jurídico sofisticado, de raro equilíbrio social e econômico. Regular acertadamente as relações de trabalho é um dos grandes desafios do mundo contemporâneo, tanto pelas inovações tecnológicas que transformam continuamente o mercado de trabalho como pelas mudanças da própria população, com o aumento da expectativa de vida, o novo enquadramento das funções sociais do homem e da mulher na família e no ambiente de trabalho, etc", escreve o jornal, ao defender as medidas implantadas pelo governo usurpador de Temer.

"A resistência de Lula à reforma trabalhista de 2017 não é, portanto, um aspecto acidental, uma incompreensão pontual, por assim dizer. Ela expõe, uma vez mais, a grande fissura que sempre existiu entre o discurso do PT em defesa dos direitos dos trabalhadores e a realidade da legenda, que desde suas origens priorizou os interesses dos sindicatos e das lideranças sindicais", escreve o editorialista, que ataca o sindicalismo.

Miriam Leitão atribui recessão de 2015 e 2016 ao PT, omitindo Lava Jato e a sabotagem golpista

 Colunista do Globo ignora os efeitos no PIB da quebra das construtoras brasileiras, da paralisação dos investimentos e das pautas-bomba

(Foto: Reprodução)

247 – A jornalista Miriam Leitão, colunista do Globo que fez campanha pelo golpe de estado de 2016 com a tese das 'pedaladas fiscais, atribui, em sua coluna deste domingo, a grande recessão iniciada em 2015, e que ainda não terminou, cinco anos após o referido golpe, ao Partido dos Trabalhadores, sem mencionar fatores determinantes como a Lava Jato, a quebra das construtoras brasileiras, a paralisação dos investimentos em infraestrutura, a política de preços da Petrobrás implantada após o golpe que trouxe inflação e desemprego e a própria sabotagem golpista, com as pautas-bomba de Eduardo Cunha na política do 'quanto pior, melhor', apoiada pelo PSDB.

"O ex-ministro Guido Mantega define a política econômica do PT como social-desenvolvimentismo, e a ela creditou todos os méritos. Os problemas que o Brasil vive seriam todos culpa do 'neoliberalismo anacrônico'. Um dos problemas do artigo é a marcação do tempo. Para ele, os governos do PT vão de 2003 a 2014, tempo em que o país cresceu 3,5% ao ano e o desemprego caiu a 6%. O terrível ano de 2015 sumiu da História. Nele, o PIB caiu 3,5%, a inflação disparou e o desemprego subiu. Depois veio o ano de 2016 em que o partido ainda estava no poder até maio. Quem acompanhou aquele tempo sabe que erros sucessivos levaram ao desastre, que custou 7% do PIB. É cômodo apagar fatos da história, mas o correto seria explicar como foi que caímos no buraco econômico ao fim daquela administração", escreve a jornalista.

"O PT teve muitos méritos. E errou muito. Fez por anos a melhor política ambiental que o país já teve, mas fez Belo Monte, um elefante branco agressor da floresta e dos povos indígenas. Acumulou reservas cambiais que até hoje são a garantia do país nas crises internacionais, mas em nome do 'desenvolvimentismo' privilegiou alguns grupos econômicos. Um partido de esquerda que eleva o volume de subsídios ao capital precisa repensar seus caminhos", aponta ainda a jornalista.

Governo Bolsonaro aumentou em 374% os registros de armas de fogo

 Foram concedidos 242 mil registros de armas de fogo em 2021. Em 2018, o número foi bem menor: 51.027

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

247 - O governo Jair Bolsonaro, apesar dos recordes de desaprovação e rejeição, tem sido até aqui extremamente satisfatório para aqueles que querem o armamento da população. Quando comparado com 2018, ano da campanha eleitoral que levou Bolsonaro ao poder, o número de registros de armas de fogo quase quadruplicou, informa Lauro Jardim, do jornal O Globo

De acordo com dados da Polícia Federal, foram concedidos 242.075 registros de armas de fogo (novos e renovações) de janeiro até novembro de 2021. Em 2018, o número foi bem menor: 51.027. A diferença representa um aumento de 374%.

Minas Gerais teve o maior número de registros de armas de fogo de janeiro a setembro de 2021: 23.979. São Paulo ficou em segundo lugar, com 23.317. Na sequência aparece o Rio Grande do Sul, com 20.929. O Rio de Janeiro está em sétimo, com 10.871.

Interessante notar que em toda a série histórica foram registradas 406.956 armas em nome de homens e somente 15.901 em nome de mulheres, o que enterra de vez a versão de que o armamento da população poderia diminuir os índices de violência doméstica e feminicídio. Pelo contrário. Para cada mulher armada há pelo menos 25 homens com revólveres, pistolas ou fuzis.

Paulinho da Viola critica negacionistas: "gente sem cultura, sem história"

 O negacionismo sobre vacinas é uma das poucas coisas que fazem o músico perder a calma

(Foto: Reprodução)

247 – O cantor e compositor Paulinho da Viola concedeu uma entrevista a Luiz Fernando Vianna, em que fala sobre a questão da Covid. Paulinho consegue perder a calma ao falar dos negacionistas, que atacam e recusam as vacinas, pondo o restante da população em risco, relata Vianna. "É uma gente sem cultura, sem história, que não aceita contradições, contestações", diz o músico.

"Depois de ser vacinado pela segunda vez, começou a sair de sua casa, no Itanhangá, para dar passeios de carro. Espantou-se ao ver uma casa de shows lotada e saber que as praias também estavam assim. Como de hábito, tenta ser compreensivo", conta ainda Vianna. "É isso o que as pessoas fazem. Ficar confinado o tempo todo é complicado", diz Paulinho.

Lula presta solidariedade às vítimas de Capitólio: 'que Deus conforte as famílias'

 O deslizamento de uma rocha em um lago em Capitólio ocorreu na manhã deste sábado (8), gerando imagens chocantes

Lula (Foto: Divulgação | Reprodução)

Revista Fórum - O ex-presidente Lula usou as redes sociais para prestar solidariedade aos familiares das vítimas do deslizamento de uma rocha em um lago de Furnas, em Capitólio (MG), ocorrido na manhã deste sábado (8).

“Meus sentimentos aos familiares das vítimas do terrível acidente ocorrido em Capitólio (MG). Que Deus conforte o coração das famílias e recupere os que estão hospitalizados”, declarou Lula.

Leia a íntegra na Fórum.

Bombeiros retomam buscas e polícias trabalham para identificar corpos em Capitólio

 Há ainda três desaparecidos. Sete corpos resgatados estão sendo identificados

(Foto: Reprodução)

247 - Um dia após o trágico deslizamento de um dos paredões dos cânions de Capitólio, em Minas Gerais, os bombeiros retomam a operação de buscas por desaparecidos e policiais trabalham na identificação de corpos. Há ainda três desaparecidos. Até o momento foram constatadas sete mortes.

A operação de buscas foi interrompida na noite de sábado (8) por falta de visibilidade. Os trabalhos recomeçam neste domingo (9) com a participação de mergulhadores e outros militares dos bombeiros, da Marinha, da Defesa Civil e demais autoridades. 

Há também muito trabalho para a identificação dos sete corpos já resgatados, visto que estes foram seriamente comprometidos por conta do impacto com as rochas. As identificações estão sendo feitas pelos policiais civis de Minas Gerais e federais. A operação ocorre no IML de Passos, cidade localizada a cerca de uma hora de Capitólio.

Paraná registra 7.611 novos casos de Covid-19 no boletim deste sábado, 537 a mais que na sexta

 

(Foto: Franklin de Freitas/Arquivo Bem Paraná)

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou neste sábado (8) mais 7.611 casos confirmados e três mortes — referentes aos meses ou semanas anteriores e não representam a notificação das últimas 24 horas — em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajustes ao final do texto.

Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 1.619.284 casos confirmados e 40.688 mortos pela doença.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de janeiro (7.233) de 2022, dezembro (249), novembro (14), outubro (10), setembro (9), agosto (16), julho (3), junho (2), maio (2), abril (1), fevereiro (1) e janeiro (17) de 2021 e dezembro (10), novembro (29), outubro (7), setembro (5), agosto (2) e julho (1) de 2020.

Os óbitos divulgados nesta data são de janeiro (3) de 2022.

MONITORAMENTO – A Sesa está monitorando a situação epidemiológica do Paraná e o crescimento no número de casos diários divulgados pela pasta. Neste momento, o aumento está diretamente ligado com a maior circulação de pessoas em todo o Estado, devido as festividades de fim de ano.

Além disso, deve-se considerar um atraso no envio de amostras para os laboratórios credenciados do Estado como o Laboratório Central do Paraná (Lacen/PR) e Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) na última semana, também relacionado com os recessos e feriados.

A secretaria reforça que as medidas de prevenção como uso de máscaras, lavagem das mãos e uso do álcool em gel permanecem sendo necessárias, juntamente com a continuidade da vacinação contra a Covid-19.

INTERNADOS – 53 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos SUS (17 em UTI e 36 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 581 pacientes internados, 202 em leitos UTI e 379 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos da rede pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

ÓBITOS – A Sesa informa a morte de mais três pacientes. Uma mulher e dois homens, com idades que variam de 61 e 82 anos. Os óbitos ocorreram entre 4 e 6 de janeiro de 2022.

A SESA registra morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Sarandi, Londrina e Jacarezinho.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 7.097 casos de residentes de fora do Estado, 224 pessoas foram a óbito.

Fonte: Bem Paraná com informações da Sesa

Brasil registra 49,3 mil novos casos de Covid-19 e 115 mortes

 

(Foto: Geraldo Bubniak/AN-PR)


O Brasil registrou 49.303 novos diagnósticos positivos de covid-19, em 24 horas, segundo boletim divulgado neste sábado (8) pelo Ministério da Saúde.

O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 22.499.525 Há 227.269 pessoas em acompanhamento por equipes de saúde.

Neste sábado, foram notificadas 115 mortes. Com esse número, o total de pessoas que perderam a vida para a pandemia alcançou 619.937.

Ainda há 2.830 mortes em investigação, em casos que demandam exames e procedimentos posteriores para saber se a causa foi a covid-19.

Até este sábado, 21.652.319 pessoas haviam se recuperado da doença.

Em geral, os números são mais baixos aos domingos, segundas-feiras e dias seguintes aos feriados por causa da redução das equipes que fornecem os dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral, há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.


Estados
Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo da lista de estados com mais mortes por covid-19 registradas estão São Paulo (155.370), Rio de Janeiro (69.530), Minas Gerais (56.728), Paraná (40.912) e Rio Grande do Sul (36.481).

Fonte: Agência Brasil

Arapongas informa 303 novos casos e nenhum óbito neste sábado

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, neste sábado, (08/01) os registros de COVID-19 referentes aos dias 06, 07 e 08 de janeiro.
Foram registrados 303 novos casos, 12 registros de curados de COVID-19 e nenhum óbito registrado no município.
Neste momento, o município totaliza 23.942 casos, dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 422 ainda estão com a doença e 22.945 já estão curados (95,8%). Ao todo, já foram realizados 88.073 testes.

sábado, 8 de janeiro de 2022

Moro volta a ser hostilizado em João Pessoa, agora em bairro nobre; vídeo

 “Golpista” , gritaram moradores do bairro de Bessa, em João Pessoa-PB. Ex-juiz parcial Sergio Moro chegou ao estado na última quinta-feira

Julian Lemos e Sergio Moro (Foto: Reprodução)

Blog Maurílio Júnior - Neste sábado, dia 8 de janeiro, antes de embarcar para Curitiba, o ex-ministro de Bolsonaro foi chamado de “golpista” em um bairro nobre da Capital, o Bessa. Os gritos foram de moradores do bairro nas varandas dos prédios.

Na quinta-feira, dia 6, quando desembarcou no aeroporto Castro Pinto, Moro foi chamado de “juiz ladrão” e “traíra” por apoiadores do ex-presidente Lula (PT) e do presidente Bolsonaro (PL).

Assista: 


Ignorando tragédia em Minas, Bolsonaro vai a festa de chefe da AGU e diz que mudará 12 ministros em março

 Mais uma vez desprezando olimpicamente a morte de cidadãos em tragédias como a de Capitólio, Jair Bolsonaro tira o sábado para celebrar aniversário de ministro

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 – Ao sair da casa do ministro-chefe da Advocacia Geral da União, Bruno Bianco, assessor que herdou da equipe de Michel Temer (Bianco foi um dos principais artífices das duas composições de governo para aprovar a Reforma da Previdência) no Lago Sul, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro repetiu o comportamento adotado na última semana do ano passado – quando permaneceu de férias em Santa Catarina e se recusou a visitar as vítimas, os sobreviventes e os desabrigados das enxurradas no Sul da Bahia: ignorou a dor e a tragédia. Enquanto o País acompanhava, em choque, as imagens do desabamento de um paredão num cânion no lago de uma das hidrelétricas de Furnas, em Minas Gerais, tragédia que matou ao menos seis pessoas e deixou 20 desaparecidos e duas dezenas de feridos, Bolsonaro se limitou a falar de reforma ministerial em março – “vou fazer ali no final de março, 12 devem sair, mas acho que dificilmente saem antes da hora. Vou querer que saiam 1 dia antes do limite máximo. Já começamos a pensar em nomes, alguns já estão mais que certos”, disse – e tentou explicar que não há conflito entre o que ele quer e o que ele pensa sobre vacinas contra Covid (de cuja eficácia duvida) e a determinação dada pelo comandante-geral do Exército à sua tropa, para que se vacinem, usem máscaras e não compartilhem fake news antivacina: “Na verdade, (a recomendação de vacinação) não foi do Exército, foi da Defesa (o ministério). Dava dúvida na questão de exigir ou não a vacina``, disse Bolsonaro na saída da casa de Bianco. “Não há exigência nenhuma. Eu sou democrata. Já tive notícias... Duas estatais que queriam já aplicar sanções em servidores que não fossem vacinados. Aí é simples”.Segundo ele, não há altercações com o general Paulo Sérgio Nogueira, com quem teria tomado café da manhã no sábado: “Não tem mudança. Pode esclarecer. Hoje tomei café com o comandante do Exército. Se ele quiser esclarecer, tudo bem, se ele não quiser, tá resolvido, não tenho que dar satisfação para ninguém de um ato como isso daí. É uma questão de interpretação”.

Bolsonaro disse ainda que pode colocar parlamentares nos cargos daqueles que saírem do governo em março para abraçar as próprias candidaturas. Ao deixar claro que não há óbice para isso, elogiou o desempenho de Flávia Arruda, ministra-chefe da Articulação de Governo, que é deputada pelo PL-DF e vem enfrentando tiroteio interno no Palácio do Planalto. Flávia é alvo, sobretudo, do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. “Ela sabe fazer conta”, elogiou Bolsonaro, que deixou a celebração de aniversário de 40 anos de Bruno Bianco sem demonstrar nenhuma solidariedade aos mortos em decorrência das chuvas e do desabamento do paredão em Capitólio (MG). 

Tragédia em Capitólio (MG) já contabiliza 6 mortos. Há 20 desaparecidos em lago de Furnas, diz Corpo de Bombeiros

 No fim da tarde deste sábado o Corpo de Bombeiros, e a PM de Minas Gerais atualizaram os números de vítimas e desaparecidos de desabamento em cânion

(Foto: Reprodução)

247 -  A estrutura rochosa desabou na região dos cânions de Capitólio, em Minas Gerais, a 293 km de Belo Horizonte, neste sábado (8), atingiu lanchas com turistas que visitavam o local. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar de Minas Gerais informaram no fim da tarde do sábado, 8 de janeiro, que já foram contabilizados seis mortos e dezoito feridos que estavam sendo atendidos em hospitais da região. 

Segundo os bombeiros, ao menos 20 pessoas estavam no local da tragédia e são dadas como desaparecidas.O Corpo de Bombeiros informou que o acidente teria relação com uma tromba d'água e que três lanchas teriam sido atingidas. De acordo com o site G1, 23 feridos tinham sido liberados depois de medicados.

Novo vídeo mostra turistas em barco tentando avisar desabamento de cânion em Minas

 Vídeo mostra o momento exato que o cânion começa a ruir

(Foto: Reprodução)

247 - Os passageiros de uma lancha tentaram avisar sobre o deslizamento de pedras no Lago de Furnas, em Capitólio, em Minas Gerais, segundos antes da queda do cânion que atingiu três embarcações com turistas neste sábado (8).

O vídeo mostra o momento exato que o cânion começa a ruir. É possível ouvir o passageiro gritando para os condutores das outras embarcações, mais próximas das pedras: "saiam daí".

Até o momento, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirmou cinco mortes pelo deslizamento. Todas as vítimas foram encontradas no local do acidente. Ninguém foi identificado até agora.

Vídeo mostra vítimas de Capitólio consternadas após queda de paredão

 Uma estrutura rochosa de um dos cânions de Capitólio se descolou e atingiu pelo menos três lanchas que estavam no local

(Foto: Reprodução)

247 - Circula nas redes sociais um vídeo do que seria o momento do atendimento às vítimas afetadas pelo descolamento de uma estrutura rochosa de um dos cânions de Capitólio, em Minas Gerais, a 293 km de Belo Horizonte.

Nas imagens é possível ver um casal chorando ao lado dos filhos pequenos.

O Corpo de Bombeiros informou que o acidente teria relação com uma tromba d'água e que três lanchas teriam sido atingidas. 

 

Marinha vai abrir inquérito para investigar desabamento de rocha em MG

 Uma estrutura rochosa desabou na região dos cânions de Capitólio, em Minas Gerais; uma pessoa morreu

(Foto: Corpo de Bombeiros/MG)

247 - A Marinha do Brasil informou neste sábado (8) que vai abrir um inquérito para investigar as causas e circunstâncias do desabamento de rocha na cidade de Capitólio, em Minas Gerais, que deixou ao menos um morto, informa a CNN Brasil

"A Marinha do Brasil informa que tomou conhecimento de um acidente, no fim da manhã de hoje, após deslizamento de rochedo atingir embarcações que navegavam a região dos cânions, em Capitólio-MG", diz a nota divulgada pela assessoria de comunicação do Comando do 1º Distrito Naval.

A Marinha informou que a Delegacia Fluvial de Furnas deslocou imediatamente equipes de Busca e Salvamento para o local para prestar o apoio necessário às tripulações envolvidas no acidente, no transporte de feridos para a Santa Casa de Capitólio e no auxílio de outros órgãos que atuam no local.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, cerca de 70 pessoas faziam turismo na região. 

Apucarana confirma mais 43 casos de Covid-19 neste sábado

 



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais 43 casos de Covid-19 neste sábado (8) em Apucarana. O município segue com 505 mortes e soma agora 19.290 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

São 27 mulheres (entre 1 e 65 anos) e 16 homens (entre 9 e 51 anos). Segundo boletim da AMS, o município tem mais 75 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 66.669 pessoas, sendo 37.474 em testes rápidos, 25.558 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São seis pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, dois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e quatro na enfermaria.

Furto de cabos deixa UPA e AMS sem telefone

 Problema foi provocado por furto de cabos telefônicos que ocorreu, provavelmente, durante a madrugada deste sábado


A Autarquia Municipal de Saúde, por meio do secretário Emídio Bachiega, emitiu comunicado na tarde deste sábado, sobre a falta de comunicação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e no setor de ambulâncias da AMS.

Segundo Bachiega, o problema foi provocado por furto de cabos telefônicos que ocorreu, provavelmente, durante a madrugada deste sábado. “Já solicitamos a reparação à operadora de telefonia, mas formos informados de que a empresa tem 24 horas de prazo para restabelecer o funcionamento das linhas telefônicas”, comentou o secretário.

Em caráter emergencial foram disponibilizados algumas linhas de celular para atendimento das pessoas. Para contatar a UPA, os cidadãos deverão ligar para o número (43)996547953. E para solicitar o serviço de ambulâncias os telefones à disposição são os seguintes: (43)999670853 ou (43)999670846.

Kakay: "Bia Kicis é a pior expressão do bolsonarismo"

 Kakay defende que a Câmara deveria abrir um processo ético contra a deputada bolsonarista Bia Kicis

Advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay (Foto: Alessandro Loyola/PSDB)

247 - O advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, defende que a Câmara deveria abrir um processo ético contra a deputada bolsonarista Bia Kicis para demonstrar insatisfação contra um "ato covarde, criminoso e fascista", informa a Rede Brasil Atual. Na opinião de Kakay, como presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a deputada confia na imunidade. Desse modo, “brinca com o Direito, com as pessoas, humilha o parlamento”. “Com esse tipo de atitude ela representa o que ela é: uma desqualificada. A expressão maior do que nós temos de pior no bolsonarismo.”

O PT anunciou nesta sexta-feira (7) que vai acionar no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados a deputada Bia Kicis (PSL-DF). A parlamentar é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Câmara dos Deputados. Ela já admitiu que divulgou em um grupo antivacina, pelo WhatsApp, dados pessoais de três médicos favoráveis à vacinação infantil. Um dos médicos afirmou que eles começaram a receber ameaças e ataques. O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), por sua vez, entrou com representação na Procuradoria-Geral da República pedindo abertura de inquérito contra Bia Kicis.

A atitude da deputada bolsonarista teve o claro objetivo de intimidar os profissionais, avalia o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes (MG). “O PT decidiu entrar no Conselho de Ética contra a deputada, pois sua postura criminosa pôs em risco a segurança de médicos”, tuitou o parlamentar.

Os três médicos participaram de audiência pública promovida no Ministério da Saúde para debater a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não participou da audiência, justificando que tanto ela como as sociedades médicas e científicas já deram a avaliação unânime de que as vacinas aprovadas para uso são seguras e eficazes.

Embora a atitude de Bia Kicis incentive agressão aos médicos, a expectativa de punição é mínima, avalia o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay. “Claro que ameaça. Mas essa é a regra de Bolsonaro. Uma das características dele é atacar a medicina, a ciência. Nisso não há nenhuma novidade”, diz. 

Casos diários de covid-19 aumentam mais de 6 vezes em uma semana

 Nesta sexta-feira (7), foram confirmados mais 63.292 novos diagnósticos positivos da doença

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência Brasil – Na última semana, o número de casos diários de covid-19 aumentou mais de seis vezes no Brasil. Nesta sexta-feira (7), foram confirmados mais 63.292 novos diagnósticos positivos da doença. Há sete dias, em 31 de dezembro, o número registrado foi 10.282 casos.

O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 22.450.222. Ontem (6), o painel de informações sobre a pandemia do Ministério da Saúde contabilizava 22.386.930.

Ainda há 180.249 casos em acompanhamento, de pessoas que tiveram o quadro de covid-19 confirmado. Ontem, o número de pessoas infectadas com casos ativos estava em 140.453. Há uma semana, eram 84.063.

O total de infectados com a variante Ômicron chegou a 359. Nesta quinta-feira, foi confirmada em Aparecida de Goiânia (GO) a primeira morte por esta variante no Brasil.

Dos casos registrados hoje, foram identificados 121 em São Paulo, 58 no Rio de Janeiro, 40 no Ceará, 38 em Goiás e Santa Catarina. Ainda há 708 potenciais casos em investigação, a maioria no Rio de Janeiro (312), Rio Grande do Sul (234) e em Minas Gerais (114).

Já o número de mortes teve crescimento menor. Nesta sexta-feira, foram notificadas 181 óbitos. Em 31 de dezembro, foram 72 mortes, diferença de menos de três vezes, mas que ainda assim indica o crescimento da curva no país.

Com esses números, o total de pessoas que perderam a vida para a pandemia alcançou hoje 619.822 ante os 619.641 óbitos de ontem.

Ainda há 2.830 mortes em investigação, em casos que demandam exames e procedimentos posteriores para saber se a causa foi covid-19.

Até esta sexta-feira, 21.650.151 pessoas já haviam se recuperado da doença.

Os dados estão no balanço divulgado nesta noite pelo do Ministério da Saúde. A atualização reúne informações sobre mortes e casos confirmados da doença enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

Em geral, os números são mais baixos aos domingos, segundas-feiras e dias seguintes aos feriados por causa da redução das equipes que fornecem os dados. Às terças-feiras e dois dias depois dos feriados, em geral há mais registros diários pelo acúmulo de dados atualizado.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo da lista de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (155.341), Rio de Janeiro (69.524), Minas Gerais (56.717), Paraná (40.910) e Rio Grande do Sul (36.476).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.852), Amapá (2.024), Roraima (2.078), Tocantins (3.949) e Sergipe (6.060). Entre ontem e hoje não houve novas mortes no Acre, Amapá, Roraima e Sergipe.

Fernando Brito: Bolsonaro quer humilhar “Exército sem vacina”

 "Bolsonaro comete crime contra a tropa e uma sabotagem às condições que a Arma deve ter para realizar as missões que lhe sejam confiadas", escreve o jornalista

(Foto: Marcos Corrêa/PR | Reuters)

247 - O jornalista Fernando Brito escreve no Tijolaço que Bolsonaro humilha o Exército e comete crime contra a tropa. "A notícia de que Jair Bolsonaro mandou o Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, “encostar na parede” o comandante Paulo Sérgio Oliveira e fazer com que ele publique uma “nota de esclarecimento” voltando atrás na determinação emitida terça-feira de que oficiais, praças e servidores civis do Exército só voltem ao trabalho presencial devidamente vacinados contra a Covid não é só mais uma humilhação que o ex-tenente indisciplinado faz os militares passarem."

"É um crime contra a tropa e uma sabotagem às condições que a Arma deve ter para realizar as missões que lhe sejam confiadas. A vacinação dos militares é obrigatória desde os anos 70 e, na lista das imunizações atuais estão difteria, tétano, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, hepatite B, HPV e coqueluche".

"A Covid não entrou ano passado porque Bolsonaro não quis, porque não dá a mínima para a saúde dos soldados brasileiros nem para a vida dos que com eles interagem – e são muitos, no interior remoto, populações ribeirinhas e povos indígenas".

Leia mais.

Cientistas projetam explosão de casos de Covid no Brasil: 1 milhão de infectados por dia nas próximas duas semanas

 A projeção é da Universidade de Washington (EUA)

(Foto: Agência Brasil)

247 - Em duas semanas, o Brasil pode chegar a um milhão de pessoas infectadas por dia com Covid. A projeção, feita pela Universidade de Washington (EUA), considera que os casos são muito superiores aos dados oficiais e devem mais do que dobrar em 15 dias, destaca a Folha de S.Paulo em reportagem publicada neste sábado (8).

Devido ao apagão de números sobre a doença, não se sabe o tamanho da onda de contaminações impulsionada pela variante ômicron atualmente. Isso porque os sistemas de notificação do Ministério da Saúde estão instáveis há um mês, após ataques hackers, e não há uma política ampla de testagem.

A universidade estima que 468 mil pessoas tenham sido infectadas no Brasil apenas nesta sexta (7), incluindo aquelas que não fizeram exames. A quantidade é quase nove vezes superior aos testes positivos registrados pelos estados nas últimas 24 horas (53.419, segundo o consórcio de veículos de imprensa).

Seguindo a projeção, o país deve chegar a 1 milhão de infectados no dia 23 de janeiro e a um pico de 1,3 milhão em meados de fevereiro. A estimativa é dez vezes maior do que o número registrado no auge da doença no Brasil, em março do ano passado, quando foram quase 100 mil casos positivos por dia.

General que comanda a Petrobrás reafirma que vai manter a política de preços abusivos

 Joaquim Silva e Luna disse que a empresa "não pode fazer política pública", o que significa gasolina, diesel e gás de cozinha caros, assim como inflação alta

Presidente da Petrobrás, Joaquim Silva e Luna (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 – Uma das principais responsáveis pela inflação alta no Brasil, em razão da política de preços abusivos implantada após o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, a Petrobrás reafirmou que irá manter essa ação contrária aos interesses nacionais. Foi o que disse o general Joaquim Silva e Luna, em entrevista à jornalista Irany Tereza, do jornal Estado de S. Paulo.

"O que regula o preço é o mercado, particularmente quando se trata de commodities. Essa percepção, nos níveis de decisão, acho que está consolidada. No nível de governo, dos três Poderes, isso já está bem consolidado. Pode ser que a sociedade ainda não tenha compreendido. Temos feito alguns vídeos no sentido de informar, mostrar que não é só a Petrobras, tem outros elementos que entram na composição do preço do combustível, os tributos federais e estaduais, os preços de revenda e distribuição, para que tenham uma compreensão maior. A contribuição da Petrobras é quando se torna uma empresa saudável e gera recursos, que repassa para a União na forma de tributos, permitindo uma maior quantidade de dividendos pagos para a União. A Petrobras tem responsabilidade social e procura cumpri-la. Mas ela não pode fazer política pública. Ela coloca recursos nas mãos de quem pode fazer", disse ele.

A posição do general é contestada pela Aepet, a Associação dos Engenheiros da Petrobrás, pela FUP, a Federação Única dos Petroleiros, e por vários especialistas da academia no setor energético, como o professor Gilberto Bercovici, da Universidade de São Paulo. Em geral, eles alegam que, como grande produtor do petróleo, o Brasil deveria ter como premissas para o setor de óleo e gás manter a Petrobrás como empresa integrada, atuando em todas as pontas do setor (produção, refino e distribuição), garantindo boa remuneração para seus acionistas públicos e privados e um preço justo para a sociedade brasileira. Portanto, o consenso alegado pelo general existe apenas entre as forças que apoiaram o golpe de estado de 2016.