segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Cientista social Celso Rocha de Barros questiona: "Quanta gente Bolsonaro matou na pandemia"?

 Se a vacinação tivesse começado um mês antes, 25 mil idosos não teriam morrido, diz artigo em pré-print



247 - "Nos últimos dias de 2021, um grupo de pesquisadores brasileiros, ligados à Fundação Oswaldo Cruz e ao Observatório Covid-19 Brasil, disponibilizou um artigo em pré-print - ainda não avaliado, portanto, pelos pareceristas da publicação científica - que dá uma nova contribuição à estimativa de quantos brasileiros Jair Bolsonaro matou durante a pandemia de Covid-19", escreve o sociólogo Celso Rocha de Barros na Folha de S.Paulo.

"O cruzamento entre dados de vacinação e óbitos por Covid-19 em 2021, ano em que a vacinação começou, não dá margem a qualquer dúvida. Observe o que acontece quando a vacinação vai progredindo. Conforme a vacinação cresce, o número de óbitos cai, e cai rápido", enfatiza. 

"Com esses dados, os pesquisadores utilizaram técnicas estatísticas para verificar, com base no padrão observado em 2021, duas coisas. A primeira, a boa notícia, é que a vacinação salvou, no mínimo, 75 mil idosos brasileiros em 2021. Setenta e cinco mil pessoas são um Maracanã cheio. Imaginem o estádio cheio de pais e mães, avôs e avós. Há um botão que abre os portões e os deixa ir para casa festejar o Natal de 2021 com suas famílias, lhes dá mais tempo com seus filhos e netos, dá a seus filhos e netos mais tempo com eles".

"Ainda não temos estimativas de quantos estádios cheios de mães e pais, avós e avôs, filhos e filhas, irmãos e irmãs, teriam sido salvos depois do final de maio, ou se Bolsonaro tivesse aceitado a outra metade da oferta do consórcio Covax Facility, ou se não tivesse sabotado o trabalho dos governadores, ou se não tivesse combatido o uso de máscaras, ou se tivesse implementado a testagem em massa com rastreamento de contato", conclui. 

Líder do governo Bolsonaro, Ricardo Barros defende o fim do teto de gasto

 "O excesso de arrecadação é muito grande e a necessidade do governo é muito grande também", disse ele

Ricardo Barros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 – Uma das principais medidas adotadas após o golpe de estado de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que foi a emenda do teto de gasto, que congelou os gastos e investimentos públicos sem resolver a questão fiscal, uma vez que prejudicou o crescimento econômico, poderá ser finalmente revista. A mudança foi defendida pelo deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo de Jair Bolsonaro, em entrevista aos jornalistas Raphael Di Cunto e Fernando Exman, do Valor Econômico.

"O excesso de arrecadação é muito grande e a necessidade do governo é muito grande também", disse ele. Segundo o parlamentar, a mudança no teto de gasto hoje seria aceita pelo mercado financeiro, uma das forças que passou a mandar no país logo após o golpe contra Dilma.

PT fará campanha para atrair juventude de 16 a 18 anos para as eleições de 2022

 Objetivo é garantir vitória em primeiro turno, com os votos de jovens que ainda eram crianças quando Lula era presidente

Lula na Bahia com jovens (Foto: Ricardo Stuckert)

247 – O Partido dos Trabalhadores fará uma grande aposta numa parcela do eleitorado que não chegou a vivenciar diretamente os benefícios dos governos Lula: os jovens que estarão aptos a votar a partir dos 18 anos e que eram crianças quando o ex-presidente deixou o poder. É o que informa a coluna Painel.

"O PT prepara o lançamento de campanha para estimular jovens de 16 a 18 anos a tirar o título de eleitor. Pesquisas internas da sigla apontam que Lula tem apresentado bons índices de aceitação nessa faixa etária e a ideia é fazer uma série de iniciativas para consolidar o petista nesse grupo da população. A campanha pretende resgatar feitos dos governos do PT para conquistar os jovens que, na época da gestão de Lula, ainda eram crianças", escreve o jornalista Guilherme Seto.

A juventude, atingida pela falta de perspectivas de futuro e incomodada com o reacionarismo do governo atual, é um dos grupos sociais com maior rejeição a Jair Bolsonaro.

Sob Bolsonaro e Guedes, Brasil já tem 12 milhões de jovens que nem trabalham nem estudam

 Número reflete a falta de perspectivas para grande parte da juventude brasileira

Carteira de trabalho, Bolsonaro com Paulo Guedes (Foto: Reuters)

247 – Nunca foi tão grande no Brasil o grupo de jovens que nem trabalham, nem estudam, um segmento classificado pelos sociólogos como nem-nem. Eles já são 12 milhões e representam 30% do contingente de pessoas maiores de idade até 29 anos. É um grupo bem superior aos 25% de jovens que estavam nesta condição em 2012, o que representava 10 milhões de pessoas. Ana Tereza Pires, da consultora IDados, que levantou as informações, diz que há um número crescente de estudantes que se formam e não conseguem ser absorvidos pelo mercado de trabalho, segundo reportagem publicada pela jornalista Renée Pereira, no Estado de S. Paulo.

Diante deste quadro de desencanto, o Partido dos Trabalhadores fará uma campanha voltada para os jovens de 16 a 18 anos, que já estarão aptos a votar e não conheceram diretamente os benefícios dos governos Lula, porque ainda eram crianças.

Com obstrução intestinal, Bolsonaro interrompe férias e pode passar por nova cirurgia. Médico volta do Caribe para atendê-lo

 Exames serão feitos nesta manhã. Ainda não se sabe se uma cirurgia será necessária

Jair Bolsonaro gastou R$ 2,4 milhões em férias no litoral do país, entre dezembro e janeiro, em plena pandemia (Foto: Reprodução/Facebook)

247 - Com suspeita de nova obstrução intestinal, Jair Bolsonaro realiza exames no hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, nas primeiras horas desta segunda-feira (3). 

A informação é do UOL e foi confirmada pelo médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que operou Bolsonaro em setembro de 2018 e o acompanha clinicamente.

Macedo, que está em viagem nas Bahamas, afirmou que voará à capital paulista na manhã desta segunda-feira e que deve desembarcar em São Paulo na parte da tarde. 

Ainda não se sabe se uma cirurgia será necessária. 

A suspeita, por enquanto, é de uma nova obstrução intestinal — tecnicamente chamada de "suboclusão intestinal", diz Macedo. "Ele fará tomografia e mais exames para sabermos o que há no abdômen. Ainda não sabemos, mas pode ser causado, por exemplo, por um alimento mal mastigado, entre outros fatores", afirmou.  

Ao Brasil 247, um médico que eventualmente atende a Presidência da República disse ainda não ter mais detalhes, mas afirmou que a obstrução intestinal de Bolsonaro é "grave".

COVID-19: Arapongas registra 3 novos casos e nenhum óbito neste domingo

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, neste domingo, (02/01), 03 registros de novos casos, nenhum registro de curados de COVID-19 e nenhum óbito registrado no município.
Neste momento, o município totaliza 23.558 casos, dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 52 ainda estão com a doença e 22.928 já estão curados (97,3%). Ao todo, já foram realizados 86.782 testes.

Apucarana não registra nenhum novo caso de Covid-19 neste domingo

 



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) não registrou nenhum novo caso de Covid-19 neste domingo (2) em Apucarana. O município segue com 505 mortes provocadas pela doença e 18.752 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Segundo boletim da AMS, o município tem mais 28 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 65.361 pessoas, sendo 36.337 em testes rápidos, 25.387 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São sete pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, dois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco na enfermaria.

domingo, 2 de janeiro de 2022

Miriam Leitão alerta: Bolsonaro tentará melar o jogo democrático

 Jornalista, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, diz que nenhum governo mereceu tanto o impeachment como o atual

(Foto: ABr | Reprodução)

247 – A jornalista Miriam Leitão, que apoiou o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, a partir da farsa das "pedaladas fiscais", hoje alerta para o risco de Jair Bolsonaro, consequência da quebra do pacto democrático mele as eleições de 2022. "Este ano é de travessia. É grande a chance de encerrarmos o governo deletério que deveria ter sido encurtado por impeachment. Nenhuma outra administração mereceu tanto o remédio do impedimento. Mas para que futuro iremos neste ano do nosso bicentenário? O Brasil nos últimos anos pareceu um coração com a artéria principal entupida e que criou atalhos para a circulação do sangue e a sobrevivência. Nesses caminhos alternativos o país foi ficando independente do próprio governo. Essa capacidade de resistência será testada em 2022, porque a natureza deste governo é antidemocrática. Bolsonaro tentará, como fez Donald Trump, melar o jogo democrático. Será preciso estar, como diz a minha geração, atento e forte", escreve ela, em sua coluna no Globo.

Miriam faz um balanço positivo de 2021. "O presidente apostou no pior, jogou no conflito, investiu em pautas nefastas. Mas o saldo do ano passado é positivo, principalmente porque o socorro veio da ciência. Nos institutos brasileiros de produção de vacinas trabalhou-se duramente. Brasileiros em centros internacionais conectaram o país nas redes de desenvolvimento da imunização. O Sistema Único de Saúde venceu um ministro general que dizia não saber o que era o SUS, e um ministro sabujo que até o último dia do ano tentava retardar a vacinação de crianças. O governo foi sórdido. A sociedade resistiu. Com alta taxa de vacinação, os brasileiros aguardam a onda ômicrom mais seguros, mas ainda vigilantes", escreve.

“Estadão é movido pelo ódio ideológico”, diz Padilha em resposta a editorial

 Deputado federal rebateu texto que acusa PT de politizar a saúde, comparando gestão petista a Bolsonaro

Deputado Alexandre Padilha e integrantes do Mais Médicos (Foto: Agência Câmara / Agência Brasil)

247 - O deputado federal Alexandre Padilha, do PT, publicou hoje (2) um texto em resposta ao editorial “Menos demagogia, mais saúde”, publicado ontem no Estadão. 

"O objetivo [do programa Mais Médicos] foi alavancar a candidatura do então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao governo de São Paulo e a de Dilma Rousseff à reeleição para a Presidência, e, por último, mas não menos importante, financiar a ditadura cubana", defendeu o jornal. O artigo ainda compara a gestão petista ao governo de Jair Bolsonaro. 

Padilha escreveu que um dos grandes desafios do ano será, além da derrota do coronavírus, o fim do  "vírus do ódio ideológico", da "xenofobia" , do "delírio anticomunista" e das "marchas da tradição que impulsionaram o Golpe de 64 e o veneno destilado" pelo editorial do Estadão. 

De acordo com o parlamentar, o jornal "fez uma avaliação do Mais Médicos sem levar em consideração nenhuma das centenas de pesquisas e estudos científicos realizados pelas melhores universidades brasileiras de acompanhamento do programa". Para ele, isso demonstra que "o Estadão é movido pelo ódio ideológico". 

Por fim, Padilha ainda aponta que o processo de "cubanização" entre os países onde médicos cubanos atuam nunca aconteceu. Ele relembra que, em meio ao colapso do sistema de saúde italiano, quando países da Europa negavam transferências de pacientes, foram os médicos cubanos que se deslocaram para salvar vidas. "E, nem por isso, “cubanizaram” a Itália", afirma. "Esse ódio ideológico privou o Brasil de receber esta ajuda quando mais precisava".

Felipe Neto expõe o drama da depressão em suas redes sociais

 "O resumo é: busque ajuda. Não enfrente sozinho", escreveu o comunicador, ao falar da sua depressão

(Foto: Divulgação)

247 – "A depressão é uma doença da mente, como a gastrite é uma doença do estômago. Amigos e família fazem você se sentir melhor, mas sem remédio, você não vai curar essa gastrite. Enfim, o resumo é: busque ajuda. Não enfrente sozinho", escreveu o comunicador Felipe Neto, ao expor o drama da sua própria depressão. Confira:

Joaquim Barbosa recusa encontro com o ex-juiz parcial Moro

 Ex-ministro do STF foi procurado, mas não quer se envolver com o ex-juiz declarado suspeito pela suprema corte

(Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

247 – O ex-juiz Sergio Moro, que foi declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal e destruiu 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese, pediu um encontro com o ex-ministro Joaquim Barbosa, do STF, mas a reunião não acontecerá, segundo informa o jornalista Lauro Jardim, do Globo. Barbosa, que conduziu os processos da Ação Penal 470, do chamado "mensalão", não quer se envolver com Moro e é possível até que apoie Lula em 2022.

Filho de Márcio França posta foto com livro de Ciro Gomes para pressionar o Partido dos Trabalhadores

 PSB quer apoio em São Paulo para apoiar Lula, que tem 48%, e não Ciro, que conta com 7% nas pesquisas


247 – O PSB adotou uma nova estratégia para tentar convencer o Partido dos Trabalhadores a abrir mão de várias candidaturas estaduais, incluindo São Paulo, em troca do seu apoio nacional ao ex-presidente Lula. "Em meio ao esfriamento da aproximação entre PT e PSB para construção de chapa com Lula e Geraldo Alckmin, o deputado estadual Caio França (PSB-SP), filho de um dos articuladores da aliança, Márcio França (PSB), publicou mensagens que não caíram bem entre petistas. Na primeira delas, vista como cutucada, Caio divulgou foto com o livro 'Projeto Nacional: o Dever da Esperança', de Ciro Gomes (PDT), que tem antagonizado com o PT", informa Guilherme Seto, da coluna Painel.

No Twitter, ele trocou mensagens com Antonio Neto, presidente do diretório paulistano do PDT. "Ótima leitura! O seu livro autografado já está comigo, amigo!", escreveu Neto. "Opa, não aguentei esperar para ler amigo!!", respondeu Caio.

É uma estratégia arriscada. Isso porque a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada em 16 de dezembro, mostra o ex-presidente Lula com margem folgada sobre Jair Bolsonaro, que ocupa a segunda posição, e maior ainda sobre Ciro Gomes. No cenário A, Lula tem 48%, ante 22% de Bolsonaro, 9% do ex-juiz parcial Sergio Moro, 7% do ex-governador Ciro Gomes e 4% do governador de São Paulo, João Doria. Votarão em nulo, branco ou ninguém, 8%. 2% não souberam responder.

Na hipótese B, Lula tem 47%; Bolsonaro, 21%; Moro, 9%; e Ciro, 7%. Doria cai para 3%. Os senadores Rodrigo Pacheco e Simone Tebet empatam, com 1%. O senador Alessandro Vieira, o ex-ministro Aldo Rebelo e o cientista político Felipe d'Ávila não pontuaram. Nulos/brancos/ninguém/não sabem repetem o cenário A.

Chefe de novo escritório do Brasil em Washington assinou o aumento do próprio salário, quatro vezes maior

 O documento diz que o chefe da estrutura vai precisar de “senioridade máxima” para divulgar o Brasil

Carlos da Costa (Foto: Washington Costa/Ministério da Economia)

247 - Escalado por Paulo Guedes para chefiar o futuro escritório de representação do Brasil em Washington, o secretário de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa é quem assina a nota técnica que justifica a necessidade de se criar a nova repartição, com um cargo que quadruplicará seu salário. A informação é do jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo. 

O documento diz que o chefe da estrutura vai precisar de “senioridade máxima” para divulgar o Brasil. Daí a necessidade, escreve o parecerista, de ganhar como um ministro de primeira classe do Itamaraty. Costa terá uma remuneração de US$ 13,3 mil ou R$ 75 mil mensais.

Atualmente, ele recebe R$ 18,3 mil. Foi ele também quem elaborou a minuta do decreto a ser assinado por Jair Bolsonaro autorizando a abertura do escritório e, com isso, sua transferência.

MST vai atingir marca de mil toneladas de alimentos doados na campanha Natal Sem Fome

 Neste ano, a campanha conta com a colaboração de centrais sindicais como a CUT e a Força Sindical

Marmitas são preparadas todas as semanas por integrantes do MST e voluntários (Foto: Leonardo Henrique /MST-P

247 - O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) calcula que a campanha Natal Sem Fome, que tem como alvo famílias em situação de insegurança alimentar, atingirá a marca de mil toneladas de alimentos doados até quinta-feira (6), o equivalente a 50 mil cestas básicas. A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo.

Neste ano, a campanha conta com a colaboração de centrais sindicais como a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a Força Sindical.

Pesquisa Datafolha aponta que 26% dos brasileiros afirmam que a quantidade de comida em casa não foi suficiente para alimentar suas famílias nos últimos meses. O percentual chega a 37% entre aqueles com renda mensal de até dois salários mínimos.

Durante show, Pocah pede paz e Lula em 2022 (vídeo)

 Cantora e ex-BBB fez o pedido em show durante o réveillon

Pocah (Foto: Reprodução/Twitter)

247 - A cantora e ex-BBB Pocah entrou para  a lista de artistas que expõe publicamente seu apoio ao ex-presidente Lula.

Durante um show  que realizou no réveillon, ela pediu “paz” e  fez com a mão o gesto de L. Na sequência ela foi aplaudida pelo público.

Veja:


Ex-juiz suspeito Moro compartilha post de site que celebra golpe de estado contra ex-presidente Dilma Rousseff

 Texto é do site Antagonista, que apoia o candidato do Podemos


247 – O ex-juiz Sergio Moro, que foi declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, compartilhou um post em que parabeniza o site Antagonista por sete anos de existência e que hoje apoia sua candidatura presidencial pelo Podemos. No texto, o site relembra sua primeira postagem, em que dizia que sua missão seria trabalhar pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que, na verdade, foi um golpe de estado que tornou o Brasil mais pobre, mais desigual e menos respeitado no mundo. Golpe cujas condições foram criadas pelo ex-juiz, que, segundo o Dieese, destruiu 4,4 milhões de empregos no Brasil. Confira:


Dorrit, em O Globo, sobre Bolsonaro: "lugar de maníaco é no manicômio, não na Presidência. Que venha 2022!"

 Em seu artigo dominical no jornal carioca a jornalista e documentarista Dorrit Harazim diz que Jair Bolsonaro tem desprezo pelo povo e pela dor do outro

Reprodução | Reuters

247 – Em sua coluna publicada no jornal O Globo neste domingo a jornalista Dorrit Harazim, que também é roteirista e documentarista, relembra um episódio ocorrido durante a 1ª Guerra Mundial, no Natal de 1914, numa trincheira fria e enlameada da Bélgica, para acentuar a crueldade, a vilania, a perversidade e a desumanidade do atual presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Dorrit relembra que o capitão britânico Bruce Bairnsfather, capitão do Exército que depois viria a se tornar um celebrado cartunista europeu, descreveu em suas memórias a noite de Natal do primeiro ano daquela grande guerra. Bairnsfather “e seus companheiros do Primeiro Regimento Real passavam dias e noites agachados, num ciclo interminável de insônia e medo, biscoitos azedos e cigarros inutilizados pela chuva”, descreveu Dorrit, para depois reproduzir o que escreveu o capitão inglês: “Lá estávamos, naquela cavidade de argila, a léguas e léguas de casa... sem a menor chance de poder sair dali exceto de ambulância”, disse ele. E a jornalista completa: “Mais provável que fossem mortos.”

“Perto das 22h do dia 24, Bairnsfather percebeu um ruído novo no campo de batalha de Ploegsteert, vindo dos boches (como os Aliados chamavam os inimigos alemães)”, segue a documentarista em seu texto para O Globo. “Afinou o ouvido e percebeu, em meio a sombras noturnas, um murmurar de vozes. Seus companheiros também estranharam. Perceberam então tratar-se de cantorias — os temidos soldados do Exército alemão, também entrincheirados e invisíveis, entoavam canções de Natal! Os britânicos decidiram cantar de volta. E subitamente ouviram alguém do lado inimigo gritando algo confuso, em inglês carregado de sotaque germânico. “Venham para cá”, dizia o boche. Um dos sargentos britânicos respondeu: “Nos encontramos a meio do caminho”.”

A partir dali, e por uma noite de Natal, a 1ª Grande Guerra parou num cessa-fogo de celebração entre soldados adversários, depois desumanizados de novos em meio ao conflito que matou estimadas 21 milhões de pessoas.

“Recrutas encharcados dos dois lados começaram a emergir de suas trincheiras e a se olhar como o que eram: apenas homens, homens jovens longe de casa mandados para a guerra”, descreve ela. E segue: “houve apertos de mão, oferecimento de tabaco e vinho (as provisões dos alemães eram bem melhores que as dos Aliados), e as cantorias bilíngues se estenderam noite adentro. Em troca de cigarros, os ingleses cortavam o cabelo dos alemães. “Naquele dia não disparamos um só tiro, parecia um sonho.”

Segundo Dorrit, a longa digressão sobre um episódio ocorrido há quase cem anos tem o propósito, em seu texto, de lembrar ao Brasil que nós, brasileiros, “já fomos mlehores”. E sacramenta: “E que precisamos sair da trincheira do medo não para uma trégua que seria tão pouco duradoura como a de 1914, mas para votar por um Brasil menos indecente em 2022.”

A jornalista e documentarista, que é detentora de um dos melhores textos da imprensa brasileira, encerra assim sua primeira coluna do ano em O Globo: “O Brasil já teve um leque bastante improvável de chefes de nação — inclusive a galeria militar cujo programa de manutenção no poder incluiu matar seus adversários políticos. Ainda assim, Jair Bolsonaro consegue ser único — seu ostensivo desprezo pelo povo que governa, pela dor do outro, é maníaco. E lugar de maníaco é no manicômio, não na Presidência da República. Que venha 2022.”

COVID-19:Arapongas não registra novos casos e óbitos neste sábado

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, neste sábado, (01/01), 04 registros de novos casos, nenhum registro de curados de COVID-19 e nenhum óbito registrado no município.
Neste momento, o município totaliza 23.555 casos, dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 52 ainda estão com a doença e 22.928 já estão curados (97,3%). Ao todo, já foram realizados 86.748 testes.
Entre os resultados dos testes públicos e privados, realizados no município, foram divulgados 32 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir de 28/12.
Entre os casos positivos estão 02 do sexo feminino com 21 e 37 anos. Do sexo masculino foram 02 diagnosticados com 28 e 65 anos.
Referente aos leitos hospitalares SUS em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital é de 01 paciente internado em leito de UTI e 01 paciente internado em leito de enfermaria.
Referente aos leitos privados, o Hospital não possui pacientes internados em leito de enfermaria e não possui pacientes internados em leito de UTI.
Referente aos pacientes residentes em Arapongas com COVID-19, o município possui 01 paciente internados em leito de UTI e possui 01 paciente internado em leito de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve redução dos leitos, exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR, em 01/12/2021. O Hospital conta, atualmente, com 15 leitos de UTI e 10 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de a população seguir as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana começa 2022 sem nenhum novo caso de Covid-19




 A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) não registrou nenhum novo caso de Covid-19 neste sábado (1º de janeiro) em Apucarana. O município segue com 505 mortes provocadas pela doença e 18.752 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Segundo boletim da AMS, o município tem mais 28 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 65.361 pessoas, sendo 36.337 em testes rápidos, 25.387 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São nove pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis na enfermaria.

sábado, 1 de janeiro de 2022

Apucarana confirma um caso de Covid-19 no último dia do ano

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou um caso de Covid-19 nesta sexta-feira (31), último dia do ano, em Apucarana. O município segue com 505 mortes provocadas pela doença e agora soma 18.752 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O caso – de um homem de 62 anos – foi confirmado em teste feito pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR). Segundo boletim da AMS, o município tem mais 28 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 65.361 pessoas, sendo 36.337 em testes rápidos, 25.387 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 12 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, quatro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e oito na enfermaria.

STF pressiona Aras a dar andamento ágil às investigações sobre delitos de Jair Bolsonaro e aliados

 Ministros do STF, entre estes Cármen Lúcia, exigem maior supervisão das chamadas investigações preliminares abertas pela PGR

Cármen Lúcia (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Marcos Oliveira/Agência Senado)

247 - Nas últimas semanas, ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) elevaram o tom das críticas por falta de supervisão do tribunal nos expedientes protelatórios do Procurador Geral da República, Augusto Aras, das investigações sobre delitos cometidos por Jair Bolsonaro.

Essas críticas devem resultar em maior pressão da Suprema Corte em 2022 sobre a Procuradoria Geral da República para fazer tramitar as investigações contra o ocupante do Palácio do Planalto. 

Generalizam-se no Supremo as críticas às chamadas investigações preliminares que em 2021 foram o álibi de Augusto Aras para dar a entender que estava sendo diligente na apuração dos delitos de Bolsonaro e seus aliados, quando na prática se trata de uma manobra protelatória.

A informação é dos jornalistas Marcelo Rocha e Matheus Teixeira na Folha de S.Paulo. Eles destacam que de janeiro a novembro de 2021, a Procuradoria-Geral da República contabilizou 412 representações criminais que passaram a ser investigadas internamente no órgão. É mais de um caso por dia. O chefe do Executivo, por exemplo, foi alvo de 25 procedimentos desta natureza.

Em diversas oportunidades, Aras lançou mão desse procedimento para afirmar ao Supremo que não é omisso e que já está apurando supostas ilegalidades de integrantes do governo federal.

A ministra Cármen Lúcia deu início em outubro a um movimento para limitar os poderes da PGR nessas investigações. Ela  mandou Aras detalhar ao STF quais medidas seriam tomadas em relação aos pedidos de investigação contra Bolsonaro devido às falas golpistas no 7 de Setembro. Em dezembro, o ministro Alexandre de Moraes determinou o trancamento de uma apuração preliminar instaurada pela PGR para verificar possível crime do chefe do Executivo por ter feito uma falsa associação entre a Covid-19 e o risco de contrair o vírus da Aids. 

Outras iniciativas têm sido tomadas no âmbito do STF para impedir que as chamadas investigações preliminares sejam um freio à investigação de fato das irregularidades cometidas por Jair Bolsonaro.

Pesquisa Datafolha sobre força eleitoral do PT anima alas internas contra a federação com outros partidos

 Jilmar Tatto é contra a formação da federação e afirma que o PT teria seu crescimento eleitoral limitado pela união

Gleisi Hoffmann, Jilmar Tatto e Lula (Foto: Lula Marques | Reprodução)

247 – A federação partidária entre PT, PSB e outros partidos pode ter ganho um outro obstáculo, além das disputas regionais nos estados. "A pesquisa Datafolha que mostrou que o PT alcançou seu melhor resultado na preferência partidária do brasileiro desde 2013, com 28%, repercutiu positivamente entre as lideranças do partido, que projetam grande aumento da bancada no Congresso. O desempenho é usado por petistas na discussão interna do momento, sobre a formação de federação com outros partidos de oposição, como PSB e PCdoB. Quem é contra diz que o PT vai ser usado, e quem é a favor afirma que não se pode olhar apenas para o próprio umbigo", informa a coluna Painel, na Folha de S. Paulo.

"Para Jilmar Tatto, secretário de Comunicação do PT, o partido vai chegar a 35% nas pesquisas de preferência partidária, impulsionado por Lula. Tatto é contra a formação da federação e afirma que o PT teria seu crescimento eleitoral limitado pela união", prossegue a coluna.

"Não é à toa que esses partidos querem fazer federação conosco. Porque sabem que o PT, com esse percentual, vai dobrar a bancada", afirma. O partido tem hoje 53 deputados federais. "Para o PT não tem vantagem nenhuma. É só ruim. Em 42 anos nós nunca debatemos a ideia de federação. Tem que haver uma discussão de médio prazo, não pode ser no afogadilho. Engessa o PT. É temerário, perigoso e até irresponsável com os milhões que acompanham o PT", completa.

Mas a posição não é unânime. O ex-líder do PT na Câmara, Bohn Gass (RS), diz que o crescimento de bancada não deve ser usado como medida para rejeitar a federação. "O PT não pode pensar só em si. Tem que pensar no crescimento dos coirmãos, que participariam dessa federação e têm unidades programáticas. Tem que passar um aspecto positivo de força, de união, de compartilhamento. Se o PT consegue fazer isso, cresce no sentido substantivo, não só numérico", afirma.

"O PT é o partido preferido dos brasileiros desde 1999. O resultado de 28% é bem próximo ao melhor desempenho já registrado pela sigla, 31% em abril de 2012, no primeiro mandato de Dilma Rousseff", aponta ainda a coluna.

Mario Sergio Conti elege ex-juiz suspeito Moro como "o mala do ano"

 Nunca ninguém se lançou candidato com tal estrépito e fiasco, afirma o jornalista

Mario Sergio Conti e Sergio Moro (Foto: Reprodução | Reuters)

247 – O jornalista Mario Sergio Conti elegeu, em sua primeira coluna de 2022, os "malas do ano de 2021", e dedicou o prêmio máximo ao ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, e responsável pela destruição de 4,4 milhões de empregos, segundo o Dieese.

"Sergio Moro. Como Bolsonaro é hors-concours, o título de Mala do Ano vai para o maior jurista de Maringá. Nunca ninguém se lançou candidato com tal estrépito e fiasco —e olha que Silvio Santos já saiu em louca cavalgada para o Planalto. Moro mostrou que não tem ideias, propostas, imaginação, carisma. Como um papagaio, repete que só ele pode matar o dragão da roubalheira e salvar o Brasil. Mas, responsável pela falência da Lava Jato e pelo triunfo da lama bolsonarista, ele próprio é prova viva que o udenismo é pura enganação", escreveu Conti.

1º de Janeiro: 63 anos de revolução em Cuba

 A construção de um novo projeto de sociedade em Cuba perdura após 63 anos de desafios e resistência

(Foto: Shannon Stapleton/Reuters)

247 - O primeiro dos desafios da Revolução Cubana consistiu em impor-se ao modelo capitalista vigente em meados do século XX, com a implementação de medidas radicais que colocaram o ser humano no centro das atenções e deixaram para trás os anos infelizes da ditadura de Fulgencio Batista, que fugiu da ilha caribenha antes da vitória inevitável do Exército Rebelde, escreve a Prensa Latina em editorial.

Foi logo no primeiro dia de janeiro de 1959, com o Triunfo da Revolução, quando Fidel Castro, líder da insurreição armada que libertou o país, previu que se iniciava um duro e perigoso empreendimento, dada a coragem de erigir um processo que tornaria realidade os sonhos das pessoas mais desfavorecidas da sociedade, que naquela época eram a maioria da população. 

A transformação do sistema de educação e saúde, a industrialização do país, a eliminação do desemprego rural e urbano e a concessão de direitos aos camponeses, são apenas algumas das promessas cumpridas nos primeiros anos da Revolução do histórico Programa Moncada. 

O intenso pacote de mudanças abrangeu todas as esferas sociais e também a criação de um arcabouço institucional e uma nova forma de gestão governamental, além da projeção internacional, um catálogo de conquistas conquistadas pela primeira vez por uma nação pequena e subdesenvolvida.

Com inúmeros ataques e agressões de diversos formatos e a aplicação, desde o início de 1962, de um cerco econômico, comercial e financeiro que prejudica todas as tentativas de tornar sustentável o desenvolvimento da nação, os Estados Unidos atuaram em represália contra a ilha do Caribe. 

Mas o país não deixou de se comprometer com o futuro, a construção de escolas e programas educacionais, a elaboração de planos de emancipação feminina, a conquista de números promissores na saúde, a colaboração além de suas fronteiras, o fortalecimento de seu sistema social, no enfrentamento às ameaças constantes à sua soberania.

Na ordem econômica, Cuba teve que se reinventar a cada dia, para superar os freios do bloqueio estadunidense e os obstáculos internos. Em 2021 se somaram aos problemas acumulados os efeitos do segundo ano de uma pandemia que cortou sua principal linha econômica, o turismo, o comércio e as exportações.

Entre outras medidas para a recuperação econômica, este ano o país iniciou a Tarefa de Ordenação em busca da unificação monetária; implementou novas medidas destinadas a substituir importações e aumentar a produção e priorizou a aplicação de ciência e tecnologia. 

Este foi o ano do ressurgimento da política hostil contra Cuba do governo Joe Biden, que não só não cumpriu sua promessa eleitoral de reiniciar o degelo com a ilha, mas também manteve intactas as 243 medidas ditadas por seu antecessor Donald Trump para sufocar sua economia. 

Ao cerco econômico juntaram-se as tentativas de subverter a ordem social e constitucional da nação, com o apoio de operadores políticos estabelecidos nos Estados Unidos, bem como o uso de tecnologias e meios de comunicação para a Guerra Não Convencional contra o país.

Nesse cenário complexo, Cuba conseguiu vacinar mais de 85% de sua população contra a Covid-19 com o desenvolvimento de suas próprias vacinas ​​e colocar-se na vanguarda da imunização na América Latina, além de continuar a dar solidariedade a mais de 40 países do mundo pelo contingente de médicos Henry Reeve, criado por Fidel Castro em 2005.

Na qualificação para 2021, o presidente da nação, Miguel Díaz-Canel, garantiu que este tem sido um período de aprendizagem e - mais uma vez - de resistência criativa do povo perante as adversidades.