terça-feira, 28 de dezembro de 2021

“Parque do Tancredo” entra na fase de acabamento

 O novo parque municipal, idealizado pelo prefeito Júnior da Femac, deverá ser entregue nos próximos dias, já dentro da programação comemorativa aos 78 anos de Apucarana 

(Foto: Divulgação)

As obras de construção do Parque Municipal Tancredo Neves foram vistoriadas nesta terça-feira (28/12) pelo vice-prefeito Paulo Sérgio Vital. “Nesta semana a Secretaria Municipal de Serviços Públicos promoveu a pavimentação em brita do estacionamento. Um local amplo para mais de 30 veículos para receber com mais segurança e conforto os frequentadores”, pontuou Vital.

O novo parque municipal, idealizado pelo prefeito Júnior da Femac, está em fase de acabamento e deverá ser entregue nos próximos dias, já dentro da programação comemorativa aos 78 anos de Apucarana. “Trata-se de uma nova área de lazer e convivência comunitária junto à ligação do Núcleo Habitacional Tancredo Neves e os jardins Paraná/Paraíso”, contextualiza o vice-prefeito.

Entre as benfeitorias de estruturação estão a duplicação da Rua São Salvador, uma obra de mobilidade urbana que exigiu recuo dos postes e calçadas e que contempla mais uma etapa dentro do Programa Interbairros, reforço no sistema de drenagem das águas da chuva e iluminação pública, construção de calçadas e pista de caminhada e a revitalização da lagoa. “O local recebe ainda equipamentos públicos como playground, mesas, bancos, lixeiras e paisagismo, que está praticamente pronto”, conclui Paulo Vital, vice-prefeito de Apucarana.

Alvarez & Marsal terá que revelar tudo que pagou ao ex-juiz suspeito Sergio Moro

 Decisão foi tomada pelo TCU e obriga a empresa a abrir todos seus contratos sobre quanto lucrou com a quebra das construtoras brasileiras e depois pagou a Moro

Sergio Moro lança livro contra corrupção em Curitiba (Foto: Foto: Reprodução/Twitter @sergiomoro)

247 – O Tribunal de Contas da União quer saber como a empresa estadunidense Alvarez & Marsal lucrou com a Lava Jato, na quebra das construtoras brasileiras, e como remunerou o ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito e parcial pelo Supremo Tribunal Federal. A decisão foi tomada pelo ministro Bruno Dantas, acatando a um pedido do procurador Lucas Furtado. Com isso, será possível saber se e como o ex-juiz suspeito se tornou multimilionário (apoie aqui o documentário de Joaquim de Carvalho), num período em que o Brasil se tornava mais pobre. De acordo com o Dieese, as ações tomadas por Moro destruíram nada menos do que 4,4 milhões de empregos no Brasil, mas os processos de recuperação judicial de empresas como Odebrecht e OAS foram assumidos pela Alvarez & Marsal, que depois o contratou, num modelo conhecido como "porta giratória" nos Estados Unidos. Isso significa que agentes públicos são pagos por empresas que favoreceram, depois que deixam suas funções.

"O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a empresa Alvarez & Marsal revele quanto pagou ao ex-juiz Sergio Moro depois que ele deixou a empresa, em outubro, para se lançar na política. Dantas acolheu um pedido feito pelo Ministério Público junto ao TCU no começo do mês. E determinou também o levantamento, no Judiciário, de todos os processos de recuperação judicial em que a Alvarez & Marsal atuou no período da Lava Jato", informa a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna desta terça-feira, na Folha de S. Paulo.

"O ministro solicitou os contratos da Alvarez & Marsal em ordem cronológica, para saber a evolução dos negócios da companhia no Brasil desde a Lava Jato. Ao justificar o pedido de investigação, o subprocurador-geral Lucas Furtado afirmou ser necessário apurar os prejuízos ocasionados aos cofres públicos por 'operações supostamente ilegais' de integrantes da Lava Jato e de Moro 'mediante práticas ilegítimas de revolving door', ou 'porta giratória' –quando servidores públicos assumem postos como lobistas ou consultores na área de sua atividade anterior no serviço público", esclarece ainda a colunista.

PT planeja ato político de massas em MG para celebrar aniversário em fevereiro

 Um dos formatos idealizados é o ato da Plaza de Mayo, em que Lula discursou com líderes latino-americanos perante uma multidão vibrante

(Foto: Ricardo Stuckert, site do PT)

247 - O PT quer organizar por ocasião do aniversário de sua fundação, em 10 de fevereiro, um evento em Belo Horizonte (MG) no formato do que ocorreu em Buenos Aires em 10 de dezembro e que contou com a participação de Lula.

Naquela ocasião, Lula discursou na Plaza de Mayo e dividiu o palco com Alberto Fernández, Cristina Kirchner e Pepe Mujica.

O ex-presidente ficou empolgado com o modelo do evento, o que fez com que a direção do partido começasse a planejar algo similar: um encontro em uma praça com alguns oradores no palco, diante de milhares de apoiadores, informa o Painel da Folha de S.Paulo.Durante sua participação no Dia da Democracia, na Praça de Maio, em Buenos Aires, o ex-presidente Lula ouviu de uma multidão de argentinos o grito de "vamos voltar", em referência ao seu eventual retorno à presidência do Brasil em 2022.

Merval delira e diz que eleitores de Lula podem migrar para o ex-juiz suspeito Moro

 Colunista do Globo já declarou seu apoio ao ex-juiz que corrompeu o sistema judicial, segundo a suprema corte brasileira, e destruiu a economia nacional

Merval Pereira, Bolsonaro, Sergio Moro e Lula (Foto: Reprodução | PR | Ricardo Stuckert)

247 – O colunista Merval Pereira, que já declarou seu apoio ao ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito pela suprema corte brasileira e apontado pelo Dieese como responsável pela destruição de 4,4 milhões de empregos no Brasil, hoje afirma, em sua coluna, no Globo, que o eleitor de Lula pode migrar para Moro. "Nunca o voto útil terá tanta importância quanto na eleição presidencial do ano que vem", afirma.

"Muitos eleitores que hoje apostam em Lula, mas não são petistas, podem virar-se para Moro se ele demonstrar nas pesquisas de opinião que tem condições de superar Bolsonaro para assumir o papel de anti-Lula. Os eleitores de centro-direita, que continuam rejeitando o ex-presidente Lula, podem aderir a Moro, tirando as chances de candidatos do mesmo grupo, como o governador de São Paulo, João Doria, ou outros menos votados", escreve, em seu momento delírio.

Bohn Gass diz que caso da filha de Bolsonaro pode ser levado ao conselho tutelar de Brasília

 Jair Bolsonaro decidiu não imunizar a própria filha contra a covid-19

(Foto: ABr)

247 – O deputado federal Bohn Gass (PT-RS) avalia que a decisão tomada por Jair e Michelle Bolsonaro de impedir a imunização de sua própria filha Laura contra a covid-19 pode ser levada ao conselho tutelar de Brasília, uma vez que os pais não têm direito de colocar a saúde dos filhos em risco. Confira e saiba mais:

“Estamos conversando com o [ministro da Saúde, Marcelo] Queiroga nesse sentido. Ele, dia 5, deve ditar normas de como é que deve se vacinar crianças. Eu espero que não haja interferência do Judiciário; Espero, porque a minha filha não vai se vacinar — deixar bem claro. Ela tem 11 anos de idade”, disse Bolsonaro ao conversar com a imprensa, em Santa Catarina.

A imunização do público infantil é tema de uma consulta pública do Ministério da Saúde. A pasta deve realizar uma audiência sobre o assunto em 4 de janeiro e bater o martelo sobre a vacinação no dia seguinte.

Eliane Cantanhêde: “nem o Ministério da Saúde suporta mais o negacionismo de Bolsonaro”

 “Até os médicos da pasta não suportam mais, como mostra o parecer a favor da Anvisa contra o ministro e o presidente”, avalia a jornalista

Eliane Cantanhêde e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Isac Nóbrega/PR)

247 - “A pergunta que não quer calar é por que, raios, o presidente Jair Bolsonaro mantém a obsessão em combater o combate à pandemia de covid-19, voltando suas baterias no finalzinho do ano contra o passaporte de vacina e a imunização de crianças de 5 a 11 anos. Todo mundo sabe o quanto o Brasil perde com isso, mas ninguém, ou ninguém em sã consciência, consegue entender o que ele ganha com isso. É um jogo de perde-perde”, escreve a jornalista  Eliane Cantanhêde em sua coluna no jornal Estado de S.Paulo.

De acordo com ela, “o País, Estados, municípios, Supremo, Anvisa, a ciência, a medicina e a opinião pública andam para um lado, Bolsonaro anda para o outro com sua legião de negacionistas e o dr. Marcelo Queiroga, que encarna o espírito do general da ativa Eduardo Pazuello”. 

“A pandemia vai cedendo, com o índice de totalmente vacinados chegando a 70% e com a correspondente queda de internações e mortes, mas a covid, suas variantes e a danada da Ômicron ainda estão no ar. Não é hora para brincadeira. Em todo o mundo civilizado foram retomadas medidas da fase aguda e implementadas novas, como a terceira dose, o passaporte de vacinas e a imunização de crianças, para protegê-las e conter o ciclo de contaminação. Aqui, a guerra é para driblar Bolsonaro, que nem tomou a primeira dose e está obcecado em impedir o comprovante de vacinas e que as crianças se protejam”, acrescenta.‘Como achar normal o presidente exigir a lista dos técnicos da Anvisa que autorizaram a vacinação para os pequenos? E o ministro da Saúde inventar consulta pública e exigência de receita médica? Até os médicos da pasta não suportam mais, como mostra o parecer a favor da Anvisa e da vacina para crianças e contra o ministro e o presidente”, avalia.

PGR acata pedido para anexar entrevista de Bolsonaro em inquérito sobre interferências na PF

 Vice procurador-geral da República enviou manifestação ao STF a favor do pedido de Moro para juntar aos autos as declarações do presidente

Bolsonaro e Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Lula Marques)

247 - De acordo com o Estadão, o vice-procurador-geral da República Humberto Jacques de Medeiros enviou ao Supremo Tribunal Federal manifestação em favor de um pedido do ex-juiz  Sérgio Moro para anexar o link de uma entrevista concedida por Jair Bolsonaro aos autos do inquérito que investiga suposta tentativa de interferência política na Polícia Federal. 

Na entrevista dada ao jornal Gazeta do Povo, Bolsonaro afirmou que, em reuniões ministeriais, dizia: ‘Eu não quero ser blindado por nenhum de vocês, entendeu, Sergio Moro? Eu não posso admitir é ser chantageado, entendeu Sergio Moro? Assim era comum acontecer.'

No documento, Humberto Jacques mencionou que a entrevista é importante para que o Ministério Público Federal formule sua opinião sobre o caso, já que o alvo da investigação seria suposta ‘busca de favorecimento pessoal pelo presidente partir da indicação de cargos de direção na Polícia Federal’. 

Rogério Correia: “Moro é candidato a tomar surra de Lula nas urnas e ir parar na cadeia”

 Deputado comentou a respeito da decisão do TCU que determinou que a empresa Alvarez & Marsal revele quanto pagou ao ex-juiz suspeito

Rogério Correia cobra de Moro providências contra milícias do Rio

247 - O deputado Rogério Correia comentou a respeito da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU),  que determinou que a empresa Alvarez & Marsal revele quanto pagou ao ex-juiz Sergio suspeito Sergio Moro.

“Trajetória de malandro: ex juiz ladrão, passando por ministro do governo genocida de Bolsonaro, lobista de empresa norte americana e candidato a tomar surra de Lula nas urnas e ir parar na cadeia”, disse. 

Saiba mais 

O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou que a empresa Alvarez & Marsal revele quanto pagou ao ex-juiz suspeito Sergio Moro depois que ele deixou a empresa, em outubro, para se lançar na política.

Arapongas não registra novos casos e óbitos por covid-19 nesta segunda-feira

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, nesta segunda, (27/12), nenhum registro de novos casos, 04 registros de curados de COVID-19 e nenhum óbito registrado no município.
Neste momento, o município totaliza 23.528 casos, dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 25 ainda estão com a doença e 22.928 já estão curados (97,4%). Ao todo, já foram realizados 86.437 testes.

Apucarana confirma mais sete casos de Covid-19 nesta segunda-feira

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou sete novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira (27) em Apucarana. O município segue com 505 mortes provocadas pela doença e agora soma 18.731 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR). São três homens (9, 26 e 29 anos) e quatro mulheres (13, 27, 45 e 57 anos). Segundo boletim da AMS, o município tem mais 37 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 65.269 pessoas, sendo 36.245 em testes rápidos, 25.387 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 11 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e cinco na enfermaria.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Apucarana avalia política de empregabilidade

 Em agenda na Agência do Trabalhador, em nome do prefeito Júnior da Femac, o vice-prefeito Paulo Sérgio Vital parabenizou equipe técnica pelo trabalho ao longo do ano 

(Foto: Divulgação)

O vice-prefeito de Apucarana, Paulo Sérgio Vital, esteve na Agência do Trabalhador nesta segunda-feira (27/12), onde manteve agenda com o gerente da unidade, Neno Leiroz. Em nome do prefeito Júnior da Femac, Vital parabenizou a equipe técnica pelo trabalho realizado ao longo do ano. “A atual administração municipal tem buscado todos os meios para promover a capacitação, geração de emprego e renda da população. Através do Programa Portas Abertas, desenvolvido pelo Centro de Qualificação Total da Secretaria da Indústria, Comércio e Emprego, a Gestão Júnior da Femac tem oferecido cursos gratuitos de qualidade ao trabalhador e oportunizado mão de obra qualificada para o mercado de trabalho. E a Agência do Trabalhador tem papel fundamental em todo este processo, captando vagas e direcionando o trabalhador para as empresas”, assinalou o vice-prefeito Paulo Vital.

Sob direção direta do prefeito Júnior da Femac, Vital salientou ainda a realização dos dois feirões de emprego e estágios desenvolvidos pela agência ao longo do ano. “Foram duas ações importantes, que revelaram a capacidade de nossa agência e também que o mercado de trabalho local está reagindo bem ao pós pandemia. Centenas de apucaranenses obtiveram colocação profissional ou chance de um estágio através destes feirões”, disse Vital, salientando que diariamente a agência disponibiliza uma lista com centenas de vagas de emprego. “Para esta terça-feira, por exemplo, constatei que estão abertas 619 vagas, nas mais diferentes atividades econômicas”, revelou o vice-prefeito.

A eficácia da política de empregabilidade da atual gestão foi ratificada pelo Ministério da Economia através do último Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). O levantamento, divulgado na semana passada, revelou que Apucarana fechou 11 meses consecutivos registrando crescimento na geração de postos de trabalho. “O saldo positivo foi de 2.837 novos empregos formais, com carteira assinada, abertos de janeiro a novembro de 2021”, relatou Neno Leiroz, gerente da Agência do Trabalhador de Apucarana, agradecendo a presença do vice-prefeito Paulo Vital. “Foi uma agenda importante, onde pudemos já adiantar algumas estratégias que pretendemos implementar ao longo de 2022 e que iremos fechar questão no início de janeiro juntamente com o prefeito Júnior da Femac”, informou Neno Leiroz.

CPI das Fake News buscará parceria com Polícia Federal, TSE e Ministério Público

 

Presidente da CPI, Angelo Coronel disse que o colegiado trabalhará para impedir disseminação de fake news nas eleições de 2022 -Waldemir Barreto/Agência Senado

O presidente da CPI mista das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA), disse em entrevista à TV Senado na semana passada que, quando a CPI voltar aos trabalhos, em fevereiro, atuará buscando parcerias com a Polícia Federal (PF), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Ministério Público. O objetivo é ter uma estratégia comum de combate às fake news no processo eleitoral de 2022. 

— Fake news é coisa de marginal. E em ano eleitoral a CPI ganha mais importância ainda. Queremos ser um escoadouro das denúncias e meu objetivo é compartilhar essas denúncias com a Polícia Federal, o TSE, o Ministério Público e as polícias estaduais. Chega de implantar ódio e raiva nas redes sociais, isso virou o mal do século — declarou Angelo Coronel.

Allan dos Santos

A CPI foi aberta em agosto de 2019, mas teve os trabalhos suspensos a partir de 2020 devido à pandemia. Nos meses em que atuou em sua primeira fase, foi acompanhada com atenção pela sociedade brasileira. 

Em outubro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou a prisão preventiva do blogueiro Allan dos Santos, no inquérito que investiga fake news no âmbito do Supremo. Como Allan vive nos EUA, a Polícia Federal aguarda uma decisão das autoridades americanas sobre a extradição do jornalista, além de processos internos. Mas ele já era investigado pela CPI desde o início dos trabalhos.

Quando prestou depoimento em novembro de 2019, o blogueiro foi confrontado com diversas notícias falsas divulgadas por seu canal. Entre elas, a "notícia" de que o jornalista Glenn Greenwald teria sido internado "por overdose de cocaína"; outras ligando a comunidade LGBTQIAP+ à pedofilia; e o disparo em massa na campanha em 2018 divulgando que concorrentes de Jair Bolsonaro seriam financiados pelo crime organizado. Também produziu "notícias" sobre a existência de "guerrilha comunista armada" no Brasil hoje a partir de ligações com a extinta Farc (grupo colombiano).   

Allan manteve-se calado diante de alguns questionamentos. Por exemplo, quando o senador Humberto Costa (PT-PE) lhe perguntou sobre ligações com assessores do Palácio do Planalto que fariam parte do chamado "gabinete do ódio". Quando o senador pediu que abrisse o sigilo de suas redes, o blogueiro disse que "o ônus da prova é de quem acusa". E optou por ficar calado também quando o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) quis saber sobre a disseminação de notícias falsas de outros sites pelos seus canais.

Em sua defesa, Allan disse ser "um jornalista de direita" e que este ramo do jornalismo estaria sendo "calado" no Brasil. Vários deputados defenderam o blogueiro, entre eles Caroline de Toni (PSL-SC). 

— O que esta CPI quer é calar a voz do povo. Qualquer pessoa pode se reunir digitalmente, são discussões digitais, sem impedimentos para suas ideias e vontades. Essa comissão é para tentar criminalizar e perseguir pessoas — afirmou. 

Mas sua fala foi respondida pela relatora, deputada Lídice da Mata (PSB-BA), para quem o foco da CPI é investigar quem financia, produz e distribui fake news 

— Alguns insistem em caracterizar fake news como fofocas, boato. Mas não é isso, não há essa ingenuidade. Há dolo, há a disseminação de notícias falsas com objetivos políticos, econômicos e outros os mais diversos. E isso tem que ser combatido — declarou a deputada. 

Paulo Marinho

Outro ouvido em novembro de 2019 foi o empresário Paulo Marinho (PSDB-RJ), suplente do senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ). Ele foi chamado porque o núcleo de comunicação do PSL (partido ao qual os dois eram filiados em 2018) funcionou numa residência de Marinho durante o processo eleitoral.

O empresário negou que algum "envio sistemático de notícias falsas" tenha sido feito da estrutura que funcionou em sua casa. O que funcionou lá, afirmou, foi a comunicação oficial do PSL, "não grupos radicalizados de extrema direita". Marinho, que rompeu com a família Bolsonaro durante o governo e fez críticas à condução das redes sociais destes grupos, que teriam como um de seus líderes o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

— Os bolsominions não são produtivos. Entendem que ou você está do lado do presidente, ou está contra o Brasil. Não há alternativa. É um pequeno grupo que se beneficia da falta do que fazer para atuar na internet. Um bando de desocupados que ficam colocando suas frustrações pessoais xingando os outros — afirmou.

Alexandre Frota

O deputado Alexandre Frota também prestou depoimento à CPI no final de 2019, com base em sua atuação na campanha de 2018, quando era aliado de Bolsonaro.

Ele denunciou a contratação pelo Palácio do Planalto de três assessores responsáveis por administrar páginas especializadas em fake news, antes das eleições. A CPI ainda ouviu sobre um suposto pedido de Jair Bolsonaro a Frota para que "não falasse" sobre a atuação de Fabrício Queiroz, ex-assessor do presidente. Frota e outra depoente, a deputada Joyce Hasselmann (PSL-SP), ainda disseram que gabinetes de aliados de Bolsonaro, tanto na Câmara quanto no Senado, também seriam usados no disparo de fake news. Para Frota, além de gabinetes parlamentares, "muito dinheiro público" também seria usado pra espalhar fake news em outros gabinetes no Poder Executivo.

A fala de Frota foi respondida pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Para ele, a presença de Frota na CPI seria "um escárnio à sociedade brasileira". Eduardo Bolsonaro disse que Frota foi "apenas mais um que se aliou ao presidente por conveniência, e que traiu na primeira oportunidade".    

Facebook

Com a volta aos trabalhos, a CPI deve investigar a remoção de páginas pelo Facebook.

Angelo Coronel lembra que em 2020 o Facebook (hoje Meta) cancelou 73 páginas supostamente ligadas a representantes do governo e familiares do presidente Bolsonaro. Os cancelamentos, tanto no Facebook quanto no Instagram, ocorreram porque as páginas empregariam ações proibidas, como o uso de contas falsas, envio de mensagens em massa e a adoção de ferramentas artificiais para ampliar a presença on-line. 

O senador citou o próprio Facebook, quando em nota disse que "muitas dessas páginas eram usadas para pregar o ódio". Com base num requerimento, Coronel pediu o conteúdo das páginas canceladas.

Mas para o senador Flávio Bolsonaro, o cancelamento das páginas "foi censura, uma injustiça", como postou na época nas redes sociais.

"Minha solidariedade às páginas removidas por aparentemente apoiarem o presidente do Brasil. Prometo colaborar na divulgação das novas páginas de apoio a nosso governo", registrou.  

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) também cobrou mais dados do Facebook. Ele ressalta que os conteúdos removidos “eram sobre política, críticas à oposição, à mídia e a jornalistas, e mais recentemente sobre a pandemia”. 

"Precisamos identificar todas as contas, além da listagem com todos os dados e a preservação de todo o conteúdo. É importante também todo o histórico de login efetuado nas contas, contendo o IP usado, datas e horas", pediu. 

— Essas informações são essenciais para a investigação. O uso indevido do dinheiro público e os ataques à democracia tem que ser punidos — declarou na época o senador. 

Para Humberto Costa, a remoção das páginas explicitou "a existência de uma organização criminosa que age dentro do Palácio e nos gabinetes de apoiadores do presidente”. O senador Fabiano Contarato (PT-ES) também registrou então que o Facebook "interrompeu milícias digitais regadas a dinheiro público e controladas pelo entorno do presidente”. O senador Jean Paul Prates (RN) disse que "usar a mentira como ferramenta política é tirar dos cidadãos o direito de escolher os caminhos do país com base na realidade. O escritório do ódio sabotou a saúde da população, minimizando a pandemia através de postagens falsas”. 

O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) comentou o caso em Plenário. 

— Você pode continuar a discordar, mas valer-se da ocultação de sua identidade para agredir ao próximo? Quem gosta disso não são homens e mulheres de bem — opinou.

Fonte: Agência Senado

De férias na praia, Bolsonaro se cala sobre enchentes na Bahia, que já mataram 20 pessoas

 Em conversa com jornalistas, Bolsonaro preferiu falar novamente contra a vacinação de crianças

Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

247 - Curtindo férias no litoral de Santa Catarina enquanto a Bahia sofre com fortes chuvas e enchentes, Jair Bolsonaro (PL) falou a jornalistas nesta segunda-feira (27) e não comentou a situação do povo baiano.

O chefe do governo federal preferiu novamente falar contra a vacinação de crianças contra Covid-19, afirmando que não permitirá a imunização de sua filha mais nova, Laura, de 11 anos.

De acordo com a Secretaria de Comunicação da Bahia, o estado contabiliza 31.405 desabrigados e 31.391 desalojados, segundo dados enviados pelas prefeituras e totalizados pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec). O total de municípios afetados chega a 116, sendo que 100 deles já decretaram situação de emergência.

Foram registrados ainda 358 feridos e 20 mortos. Os dois óbitos mais recentes ocorreram em Itabuna: uma mulher de 33 anos, vítima de desabamento, e um homem, de 21 anos, levado pela correnteza. O total de pessoas afetadas é superior a 470 mil (471.009).

As mortes foram registradas em: Amargosa (2), Itaberaba (2), Itamaraju (4), Jucuruçu (3), Macarani (1), Prado (2), Ruy Barbosa (1), Itapetinga (1), Ilhéus (1), Aurelino Leal (1) e Itabuna (2).

Ao contrário de Bolsonaro, o ex-presidente Lula (PT), favorito para as eleições presidenciais de 2022, cobrou ajuda das Forças Armadas em favor da população da Bahia.

Kalil diz que não sobe no palanque de Bolsonaro e reconhece Lula como um dos maiores líderes do mundo

 De acordo com o prefeito de BH, “ser ventilado por ter apoio de um líder como o Lula, não envergonha ninguém. Deixa todo mundo muito orgulhoso”

Alexandre Kalil (Foto: Amira Hissa/PBH)

Revista Fórum - O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), que se prepara para se candidatar ao governo de Minas Gerais, afirmou em entrevista à Folha publicada nesta segunda-feira (27), que não sobe no mesmo palanque do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

“Do Bolsonaro, não subo no palanque. Definitivamente. Pela consideração que ele teve comigo como prefeito da capital. Ele não me recebeu. Ele veio aqui duas vezes. Foi recebido, quando candidato, e, quando presidente da República, ele não me recebeu”, afirmou Kalil.

Lula

Além disso, o prefeito disse ainda que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é “um dos maiores líderes socialistas do mundo”.

Marqueteiros se recusam a trabalhar para Moro: "fez de tudo para criminalizar nossa atividade"

 "Fomos tratados como bandidos", reclama um dos marqueteiros procurados pela equipe do ex-juiz parcial

Sergio Moro (Foto: Agencia Senado)

247 - Candidato à Presidência da República pelo Podemos, o ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Lula (PT) na Lava Jato, tem enfrentado dificuldades para encontrar um marqueteiro que tope conduzir sua campanha política em 2022, de acordo com Malu Gaspar, do jornal O Globo.

A colunista relata ter conversado com dois marqueteiros procurados pela campanha de Moro. Ao time do candidato, eles disseram já ter outros compromissos, mas sob reserva revelam o real motivo de não quererem trabalhar para o ex-magistrado: "não vou trabalhar para alguém que fez de tudo para criminalizar nossa atividade. Somos só prestadores de serviço, mas fomos tratados como bandidos".

Com seus abusos, a Lava Jato, comandada pelo ex-procurador Deltan Dallagnol - hoje no mesmo partido de Moro - atingiu em cheio renomados marqueteiros, como João Santana e Renato Pereira, por exemplo.

Freixo: é lamentável que Bolsonaro vá curtir férias enquanto brasileiros estão morrendo

 Para o deputado, Bolsonaro deveria estar na Bahia, coordenando junto com o governador os trabalhos para socorrer as famílias baianas atingidas pelas chuvas

Marcelo Freixo e Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação)

247 - O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ), pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, cobrou pelo Twitter nesta segunda-feira (27) que Jair Bolsonaro ajude o governador da Bahia, Rui Costa (PT), no auxílio à população atingida pelas fortes chuvas no sul do estado.

"O presidente da República deveria estar na Bahia, coordenando junto com o governador Rui Costa os trabalhos para socorrer as famílias baianas. É lamentável que Bolsonaro se omita e vá curtir as férias no litoral de Santa Catarina enquanto brasileiros estão morrendo", escreveu Freixo.

Gleisi: “Enquanto baianos sofrem com enchentes, Bolsonaro, o inútil, tira férias”

 37 cidades da Bahia estão embaixo da água. Bolsonaro ignora o fato e tira férias na praias de Santa Catarina

(Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados | Manu Dias/GOVBA | Reprodução)

247 - A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, usou suas redes nesta segunda-feira (27) para condenar Jair Bolsonaro em mais uma atitude de descaso com a população brasileira.

“Solidariedade ao povo baiano que sofre com as enchentes. Governador Rui Costa está atuando firme para minorar o sofrimento das pessoas, enquanto postura de Bolsonaro é vergonhosa. Continua curtindo as férias, como se tivéssemos vivendo uma tragédia no Brasil. Esse homem é um inútil”, disse.


Número de mortos por chuvas na Bahia chega a 20; mais de 430 mil pessoas foram afetadas

 Setenta e dois municípios estão em situação de emergência. "Na história recente da Bahia, não lembro de tragédia tão grande“, disse o governador Rui Costa (PT)

(Foto: Reprodução/Twitter)

Revista Fórum - Subiu para 20 o número de mortos devido às fortes chuvas que atingiram a Bahia neste final de semana. Em todo o Estado, mais de 430 mil pessoas foram afetadas pelo temporal. As duas mortes mais recentes foram registradas em Itabuna, uma das cidades mais castigadas pelas enchentes.

De acordo com a Superintendência de Proteção e Defesa Civil do Estado da Bahia (Sudec), há 16.001 pessoas desabrigadas, o que significa dizer que elas precisam ser alojadas pelas prefeituras. Além disso, outras 19.580 ficaram desalojadas, ou seja, também tiveram que abandonar seus imóveis, mas não precisaram de abrigo do município.

Setenta e dois municípios estão em situação de emergência, de acordo com dados desta segunda-feira (27). “Na história recente da Bahia, não lembro de tragédia tão grande“, disse o governador Rui Costa (PT), que visitou os municípios neste final de semana.

Leia a íntegra na Fórum.

Programa Nacional de Imunizações está abandonado há cinco meses

 O órgão do Ministério da Saúde está sem coordenação desde 7 de julho, quando a diretora Franciele Fontana Fantinato deixou o cargo

(Foto: Reprodução)

247 - O governo de Jair Bolsonaro segue dando demonstrações de decaso no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Com o Brasil registrando 620 mil mortes e mais de 22 milhões de infectados, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) nesse momento, responsável pelo controle das doenças no Brasil, está abandonado há meses pelo Ministério da Saúde. 

O órgão está sem coordenação desde 7 de julho, quando a diretora Franciele Fontana Fantinato deixou o cargo. O médico pediatra Ricardo Gurgel chegou a ser nomeado para cargo no dia 7 de outubro, mas teve sua posse impedida devido a seu posicionamento favorável às vacinas.

Programa Nacional de Imunizações já tornou o Brasil uma referência mundial no assunto. Antes da Covid-19, o PNI costumava distribuir 300 milhões de doses de vacina anualmente. 

Lula cobra ação das Forças Armadas para ajudar vítimas das enchentes na Bahia

 "É importante e urgente que as Forças Armadas atuem. Sem nenhum tipo de veto político, mas sim para ajudar o povo da Bahia", declarou o ex-presidente

Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Manu Dias/GOVBA | ABr)

247 - O ex-presidente Lula (PT), favorito para as eleições presidenciais de 2022, cobrou pelo Twitter nesta segunda-feira (27) uma ação das Forças Armadas para auxiliar a população baiana, que atualmente sofre com as gravíssimas enchentes na região.

Lula disse que está em contato com o governador da Bahia, Rui Costa (PT).

"Conversei com o governador Rui Costa, e é importante e urgente que as Forças Armadas, com sua estrutura de enfrentamento de calamidades, atuem no apoio para as vítimas das enchentes. Sem nenhum tipo de veto político, mas sim para ajudar o povo da Bahia", escreveu o ex-presidente.

De acordo com a Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec), o estado tem 16.001 desabrigados pelas chuvas, 19.580 desalojados, dois desaparecidos e 18 mortos. 

São 72 municípios baianos em situação de emergência reconhecida pelo Governo do Estado. Do total, 58 deles estão também em situação de crise por conta das enchentes, segundo o governo da Bahia.


Médico quer expulsão de Queiroga da Sociedade Brasileira de Cardiologia

 Motivo é a relutância do ministro da Saúde em torno da vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, conversa com jornalistas no ministério da Saúde (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Mariah Aquino, Metrópoles - Antes de assumir o cargo de ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro (PL), Marcelo Queiroga comandava a Sociedade Brasileira de Cardiologia. E por sua relutância em torno da imunização de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19, um de seus colegas, o cardiologista Bruno Caramelli, apresentou pedido de expulsão de Queiroga à sociedade

“O argumento que eles usam [contra a vacinação de crianças] é o de que a ciência está dividida. É mentira. Ele [Queiroga] continua insistindo nisso, logo ele que é cardiologista e que era presidente da SBC”, afirmou Caramelli à coluna Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.

De acordo com Caramelli, a expulsão se justifica pelo estatuto de entidade e utiliza o trecho que prevê a exclusão dos que “praticam, com culpa ou dolo, qualquer ato contrário aos interesses e à consecução do objeto social da SBC”.

Leia a íntegra no Metrópoles.