sábado, 25 de dezembro de 2021

Moro e Rosangela divulgam vídeo de Natal e revoltam a internet

 Num vídeo insólito de Natal, Moro e esposa, Rosangela, causam onda de indignação poucas vezes vista nas redes sociais

(Foto: Reprodução)

247 - O casal Sergio Moro e Rosangela divulgou um vídeo de Natal nesta sexta-feira (24) nas redes sociais que está sendo objeto de uma onda de indignação e ironias raras vezes vista nas redes. O vídeo do ex-juiz declarado suspeito pelo STF e que agora se anuncia candidato à Presidência, ao lado da esposa, lembra outro vídeo constrangedor, divulgado em rede nacional também na sexta-feira, o de Bolsonaro e Michelle.

Veja um pequeno recorte das reações:

 

 


 

Depois de acidente de moto, Pazuello sofre cirurgia no tórax em Hospital do Exército

 General ex-ministro da Saúde caiu da moto pouco antes de meia-noite na sexta, teria quebrado costelas e não correria risco de vida

Pazuello e Bolsonaro em comício no Rio em maio de 2021 (Foto: Reprodução)

247 - O ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, passou por uma cirurgia no tórax entre a madrugada e manhã deste sábado (25) no Rio de Janeiro, depois que teve um acidente de moto na avenida Paulo de Frontin, Praça da Bandeira, na capital carioca. Equipes do Quartel Central dos Bombeiros, na Praça da Bandeira, prestaram o atendimento às 23h37 e Pazuello foi para o Hospital Central do Exército, onde foi operado.

De acordo com informações extra-oficiais do Exército, o general teria quebrado algumas costelas e, operado, não corre risco de vida. Não houve até o meio da manhã deste sábado qualquer manifestação oficial do Exército ou do hospital.

Não estão esclarecidas as circunstâncias do acidente. Sabe-se apenas que ele caiu, ao desviar de um carro.

Lula atinge 62% das intenções de voto entre os que têm fome, aponta Datafolha

 Volta da pobreza e da miséria no Brasil alavancou a candidatura do ex-presidente

(Foto: Stuckert)

247 – O retorno da fome e da miséria no Brasil alavancou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É o que aponta um dos cortes da pesquisa Datafolha. "O ex-presidente Lula tem ampla liderança entre os eleitores que se consideram sob insegurança alimentar, aponta pesquisa divulgada na semana passada pelo Datafolha. O petista tem 62% da preferência entre os eleitores que declararam ter menos quantidade de comida em casa do que o necessário. Neste grupo, Jair Bolsonaro (PL) alcança apenas 11%", relata a coluna Painel, da Folha de S. Paulo

"Bolsonaro tem melhor resultado entre aqueles que consideram ter mais comida do que o suficiente em casa. Neste eleitorado, Bolsonaro fica tecnicamente empatado com Lula, chegando a 35% contra 37% do ex-presidente", aponta ainda a coluna.

Pazuello sofre acidente de moto e está internado em hospital do Exército

 Não estão esclarecidas as circunstâncias do acidente. Sabe-se apenas que ele caiu, ao desviar de um carro

Eduardo Pazuello (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

Da Agenda do Poder – Ex-ministro da saúde, o general Eduardo Pazuello sofreu acidente de moto na madrugada de hoje, 25 de dezembro, na avenida Paulo de Frontin, Praça da Bandeira, no Rio de Janeiro. Com traumatismo no tórax e no ombro, foi socorrido por equipes do Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital Central do Exército, onde permanece internado em observação.

Não estão esclarecidas as circunstâncias do acidente. Sabe-se apenas que ele caiu, ao desviar de um carro.

Com Bolsonaro, investimentos em educação caíram em todas as áreas, da básica ao ensino superior

 Somente na educação básica os recursos passaram de R$ 6,9 bilhões em 2020, para R$ 6 bilhões neste ano, uma queda de 13%

(Foto: © Sumaia Vilela / Agência Brasil)

247 - O governo Jair Bolsonaro reduziu os investimentos em todos os setores da educação no país ao longo de 2021. Somente na educação básica, de acordo com o O Globo, o segmento recebeu recursos da ordem de R$ 6 bilhões este ano, ante R$ 6,9 bilhões em 2020, uma queda de 13%. No ensino superior, os recursos por meio dos empenhos discricionários - não obrigatórios e que o governo tem o poder de cortar - encolheram de R$ 13 bilhões, em 2018, para R$ 8,2 bilhões este ano.

De acordo com a reportagem, os maiores cortes na educação básica foram nos recursos destinados à educação de jovens e adultos (EJA). Em 2018, um ano antes do governo Bolsonaro, esta área havia recebido R$ 76 milhões, contra R$ 4 milhões repassados este ano, uma queda acumulada de 94%. “A metade do que foi gasto no ano passado, que já tinha sofrido uma drástica redução para R$ 8 milhões. Essa rubrica chegou a ultrapassar a casa de R$ 1 bilhão em 2013”, destaca o texto.

Na educação infantil, o valor de R$ 207 milhões apontado em 2018, caiu para R$ 96 milhões  neste exercício. Em 2019, os investimentos somaram R$ 128 milhões e, em 2020, R$ 111 milhões. Os recursos destinados à abertura de novas escolas também passaram de R$ 117 milhões em 2018 para apenas R$ 49 milhões em 2021.

Olhe além das luzes e lembre-se dos pobres, diz Papa

 Francisco celebrou missa de véspera do Natal

Papa Francisco discursa durante evento no Vaticano (Foto: Alessandro Di Meo/Pool via REUTERS)

Agência Brasil – Em discurso aos católicos romanos do mundo todo na véspera do Natal, nesta sexta-feira (24), o Papa Francisco disse que as pessoas indiferentes aos pobres ofendem a Deus e pediu a todos que "olhem além das luzes e das decorações" e se lembrem dos mais necessitados.

Vivendo o nono Natal de seu pontificado, o Papa celebrou uma missa solene de vigília na Basílica de São Pedro para cerca de 2 mil pessoas, com participação restrita pela covid-19 a cerca de um quinto do tamanho visto nos anos pré-pandêmicos.

Minutos antes do início da missa de véspera de Natal, a Itália contabilizou seu segundo recorde consecutivo no número diário de casos de covid-19, com 50.599 novas infecções.

Francisco, vestido de branco, fez sua homilia em torno do argumento de que Jesus nasceu sem nada.

"Irmãos e irmãs, diante do presépio, contemplamos o que é central, além de todas as luzes e enfeites, que são lindos. Contemplamos a criança", disse ele na missa celebrada em conjunto com mais de 200 cardeais, bispos e padres. Todos, exceto ele, usavam máscaras.

Francisco, que fez 85 anos na semana passada, disse que o menino Jesus nascido na pobreza deve lembrar às pessoas que servir aos outros é mais importante do que buscar status ou visibilidade social ou passar a vida inteira em busca do sucesso.

"É neles (os pobres) que ele quer ser homenageado", disse Francisco, que faz da defesa dos pobres o ponto central do seu pontificado.

"Nesta noite de amor, tenhamos um só medo: ofender o amor de Deus, ferindo-o ao desprezar os pobres com a nossa indiferença. Jesus os ama ternamente e um dia eles nos receberão no céu", disse.

Ele citou um verso de um poema de Emily Dickinson: "quem não encontrou o céu --aqui embaixo-- falhará nele lá em cima". O papa acrescentou em suas próprias palavras: "Não percamos de vista o céu; cuidemos de Jesus agora, acariciando-o nos necessitados, porque é neles que ele se fará presente".

Dizendo que os trabalhadores --os pastores-- foram os primeiros a ver o menino Jesus em Belém, Francisco disse que o trabalho tem que ter dignidade e lamentou que muitas pessoas morram em acidentes de trabalho em todo o mundo.

"No Dia da Vida, vamos repetir: chega de mortes no local de trabalho! E vamos nos comprometer a garantir isso", disse.

“Instinto de sobrevivência pode levar Bolsonaro a desistir de candidatura em 2022”, prevê professor

 Existe a possibilidade de Bolsonaro perder em 2022 e ficar sem mandato e vulnerável. Vitor Marchetti aborda um cenário em que ele se lance a um outro cargo

Vitor Marchetti e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube | Isac Nóbrega/PR)


247 - Jair Bolsonaro “tem uma trajetória marcada pelo espírito de sobrevivência”, observa o professor Vitor Marchetti, da Universidade Federal do ABC. Por isso, Bolsonaro pode desistir da candidatura à presidência em 2022, pois hoje ele “tem uma coleção de crimes” e de inimigos, prevê o analista.

De acordo com o cientista político, Bolsonaro sabe que existe a probabilidade de derrota eleitoral em 2022. “É um cenário em que, em 2023, sem mandato, ele estará muito mais vulnerável às ações da Justiça”, explica. Bolsonaro “tem um caminhão de inimigos e de crimes a se preocupar em 2023. Sem mandato político, ele tem uma vulnerabilidade enorme”, argumenta.

Diante dessa possibilidade de Bolsonaro ficar sem mandato, Marchetti coloca alguns cenários, como ele se lançar a algum outro cargo para tentar se proteger com imunidade parlamentar. Ele poderia, por exemplo, se retirar da disputa presidencial para construir uma candidatura ao Senado. A alternativa, diz ele, pode vir também dos militares, que atualmente sustentam o governo.

Neymar compra mansão de R$ 20 milhões em São Paulo (vídeo)

 Mansão possui 1.880 m² de área construída, seis suítes, adega climatizada, cozinha gourmet, piscina, quadra, elevador panorâmico e garagem com 20 vagas

(Foto: Reprodução | Reuters)

247 - O jogador Neymar aproveitou sua passagem pelo Brasil neste final de ano para comprar  um novo imóvel: uma mansão avaliada em R$ 20 milhões. De acordo com o site Em Off, o negócio teria ocorrido na quinta-feira (23). Veja o vídeo abaixo.

Segundo a reportagem, a mansão fica localizada no Alphaville, área nobre de São Paulo, e  possui 1.880 m² de área construída, seis suítes, adega climatizada, cozinha gourmet, piscina, quadra de squash, elevador panorâmico e garagem com 20 vagas. 

O imóvel também é todo automatizado com sistemas de som, vídeos, iluminação, aquecimento da piscina, persianas e câmeras de segurança. As festas de final de ano de Neymar e sua família deverão ser passadas neste espaço. 

Confira as imagens da mansão.


Apucarana confirma um óbito e dois novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira




 A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais um óbito e dois novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira (24) em Apucarana. O município soma agora 505 mortes provocadas pela doença e 18.724 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de um homem de 79 anos, tabagista  e com hipertensão arterial. Ele morreu na quarta-feira (22).

Os casos – de duas mulheres de 30 e 33 anos – foram confirmados em testes do Laboratório Central do Paraná (Lacen-PR). Segundo boletim da AMS, o município tem mais 17 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 65.188 pessoas, sendo 36.186 em testes rápidos, 25.365 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São sete pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, seis na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e um na enfermaria.

Apucarana forma 5ª turma na Residência Multiprofissional

 Receberam o certificado 25 profissionais que se especializaram nos programas de residências de Atenção Básica, Enfermagem Obstétrica e Saúde Mental


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) de Apucarana formou na quinta-feira, (23) a 5ª turma do Programa de Residência Multiprofissional, em cerimônia realizada no Cine Teatro Fênix. Receberam o certificado 25 profissionais que se especializaram nos programas de residências de Atenção Básica, Enfermagem Obstétrica e Saúde Mental.

Os formandos iniciaram o curso em março de 2020. O programa de residência multiprofissional da AMS já formou 105 profissionais. São enfermeiros, psicólogos, educadores físicos, nutricionistas, dentistas, fisioterapeutas e assistentes sociais que durante esse período de especialização reforçaram as equipes de saúde da AMS, atuando na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na Autarquia Municipal de Saúde, Hospital da Providência e Hospital Materno Infantil.

Apucarana é um dos poucos municípios que disponibiliza residência multiprofissional e médica no Paraná. O credenciamento dos programas de residência médica e multiprofissional pela Autarquia Municipal de Saúde, junto ao governo federal, foi oficializado em 2016. A conquista do ex-prefeito Beto Preto, atual secretário de Estado da Saúde, consolidou Apucarana como pólo na formação de profissionais na área da saúde.

“Esta formatura tem valor ainda muito mais especial. Cada um de vocês teve que seguir em frente com a residência se adaptando uma nova realidade na prestação de serviço público da saúde que a pandemia da Covid-19 exigia. Vocês superaram cada um dos obstáculos. Sucesso a todos esses excelentes profissionais”, desejou a coordenadora da Comissão de Residência Multiprofissional (COREMU), Angélica Ferreira Domingues, agradecendo ao prefeito Junior da Femac pelo apoio aos três programas de residência, bem como aos tutores e preceptores que fizeram acontecer cada um dos cursos.

O prefeito Junior da Femac destacou a atuação da Autarquia Municipal de Saúde na área de ensino e pesquisa. “É um trabalho realizado com grandeza e que orgulha nossa saúde e cidade. Vejo no rosto de cada um de vocês uma expressão de vitória. É a turma que não desistiu, não de dobrou ao vírus da Covid-19 e salvaram vidas. Formandos, vocês levam a bagagem da superação”, afirmou o prefeito.

A Autarquia Municipal de Saúde, discursou o secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, “cumpriu com sucesso mais uma etapa na capacitação de profissionais para o mercado de trabalho voltado ao atendimento de saúde do SUS. Nossos programas de residências engrandecem a Autarquia de Saúde e a nossa cidade. É um trabalho na área de ensino e pesquisa que conta com total apoio do prefeito Junior da Femac, um gestor que liderou o time da saúde no enfrentamento desta pandemia.”

O Programa de Atenção Básica formou 17 profissionais, sendo 3 profissionais de educação física;  3 enfermeiros;  3 fisioterapeutas;  3 nutricionistas;  3 psicólogos; e  2 cirurgiões dentistas.  No Programa de Saúde mental receberam o certificado 2 assistentes sociais;  2 enfermeiras; e 2 psicólogos. E ainda no Programa de Enfermagem Obstétrica foram 2 enfermeiras.

A cerimônia de formatura contou com a presença do superintendente da Atenção Básica da AMS e coordenador da Comissão de Residência Médica, Odarlone Orente; do vereador Toninho Garcia; familiares e amigos dos formandos.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Nicolelis defende interdição de Queiroga e questiona quantas crianças terão de morrer

 "Ministro da Saúde tem que ser interditado/demitido depois de uma das declarações mais absurdas na história da medicina ", disse o neurocientista

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

247 - O médico e neurocientista Miguel Nicolelis, professor da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, usou as redes sociais para defender a demissão do ministro da saúde, Marcelo Queiroga, em função de sua atitude em protelar a vacinação de crianças contra a Covid-19. 

“Onde estão as instituições brasileiras? Como é possível que nenhuma se manifeste? Ministro da Saúde tem que ser interditado/demitido depois de uma das declarações mais absurdas na história da medicina brasileira! + de 300 crianças mortas! Quantas crianças mais vão ter que morrer?", postou Nicolelis. 

A postagem vem na esteira da decisão de Queiroga em abrir uma consulta pública sobre vacinação infantil, apesar do parecer técnico-científico da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendar a imunização. Ele também minimizou os riscos para esta faixa etária ao afirmar “que não é preciso decidir com urgência sobre a vacinação do grupo”. 

Apesar da reticência do Ministério da Saúde em autorizar a vacinação infantil, a Covid-19 matou uma criança com idades entre 5 e 11 anos a cada dois dias no Brasil desde o início da pandemia. Ao todo, foram registrados  6.163 casos e 301 óbitos nesta faixa etária até o dia 6 de dezembro.

Confira a postagem de Miguel Nicolelis sobre o assunto.


Bolsonaro cai e deve perder liderança digital para Lula

 Levantamento da FGV aponta que o ex-presidente já está empatado tecnicamente com Jair Bolsonaro no engajamento de postagens no Twitter

Jair Bolsonaro (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Um estudo elaborado pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV) apontou que Jair Bolsonaro (PL) vem perdendo espaço em todas as plataformas das redes sociais. Bolsonaro, que segundo todas as pesquisas de intenção de voto já está bem atrás de Luiz Inácio Lula da Silva, aparece tecnicamente empatado com o ex-presidente no Twitter.  Segundo a FGV, a subida de Lula está ligada aos posts sobre sua viagem à Europa e a entrevista concedida ao podcast Podpah. De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, esta é a primeira vez que Bolsonaro tem a sua liderança nas redes ameaçada.

No YouTube, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) também registra um número de engajamentos em postagens bastante próximo do registrado pelo ocupante do Palácio do Planalto.  O ex-juiz Sergio Moro (Podemos), condenado por parcialidade nos processos contra Lula, aparece como o terceiro candidato que mais registrou interações no Twitter e no Instagram. Janones obteve seu melhor desempenho no Facebook, onde é o terceiro colocado em interações. Já Marina Silva e João e engajamento Doria apresentam baixa interação em todas as redes.

Ao todo, a FGV analisou 82,2 milhões de interações nos perfis oficiais de Bolsonaro, Lula, Ciro, Marina Silva (Rede), João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) por meio de postagens realizadas entre os dias 1 de novembro e 19 de dezembro.

Queiroga diz que crianças serão imunizadas contra a Covid-19 'mediante prescrição médica'

 "Essa vacina estará vinculada à prescrição médica, e a recomendação obedece às orientações da Anvisa", disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga

(Foto: ABr)

Sputnik - Após ter causado polêmica nesta quinta-feira (23) ao dizer que a vacinação infantil contra a COVID-19 não inspira urgência, o ministro da Saúde voltou atrás e liberou a imunização.

Em entrevista concedida nesta quinta-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Ministério da Saúde autorizará a vacinação contra a COVID-19 para crianças de cinco a 11 anos, mediante prescrição médica.

"O documento que vai ao ar é um documento que recomenda a vacina da Pfizer. Nossa recomendação é que não seja aplicado de forma compulsória. Essa vacina estará vinculada à prescrição médica, e a recomendação obedece às orientações da Anvisa", disse o ministro da Saúde.

A decisão do ministro criou muita polêmica assim que foi anunciada. Especialistas apontaram que parte da população, sobretudo os mais pobres, não têm acesso fácil aos médicos. Além disso, a medida pode sobrecarregar os médicos do SUS e "atrapalhar" o agendamento de consultas necessárias. Muitos se apressaram em dizer que as determinações devem ser derrubadas pela Justiça.

Marcelo Queiroga ressaltou que outros países como Estados Unidos e Alemanha já utilizam o imunizante nesta faixa etária, mas que a "decisão final será dos pais".

"Esse tempo entre a aprovação final, marcada para o dia cinco [de janeiro de 2022] e o início da campanha de vacinação, é tempo suficiente para que as salas de vacinação se preparem para a aplicação", colocou.

Segundo Queiroga, analisando a vacinação de crianças no exterior, não é possível afirmar que houve diminuição no número de óbitos, e que só com maior tempo de pesquisa será possível fazer essa relação.

De acordo com informações do G1, o ministro afirmou ainda que o Brasil tem condições de começar a vacinação dentro de um "prazo bastante curto", e que crianças com comorbidades serão contempladas com prioridade.

Em editorial, Estadão diz que Bolsonaro 'finge governar o Brasil'

 "O presidente é orientado apenas por seus interesses eleitorais e sua sede de poder", diz o jornal O Estado de S. Paulo em seu editorial

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)

247 - O jornal O Estado de S. Paulo afirma, em seu editorial desta quinta-feira (23), que o aumento que Jair Bolsonaro prometeu aos agentes de segurança federais, orçado em R$ 1,7 bilhão e que foi aprovado pelo Congresso, comprova a “estreiteza política de Jair Bolsonaro” e confirma que ele “finge de governar o Brasil”. 

“O agrado aos policiais federais, um dos grupos que compõem a base eleitoral do clã Bolsonaro há décadas, desencadeou uma onda de descontentamento em outras categorias de servidores públicos”, ressalta o texto. 

“Bolsonaro agrada a alguns milhares de policiais com objetivos eleitorais e “esquece” que há cerca de 1 milhão de servidores federais sem correção salarial há cinco anos. Por outro lado, a reação do Sinal mostra que o problema maior, para as corporações do funcionalismo, não é a profunda crise sanitária, econômica e social que o País atravessa ou a falta de atenção do governo às prioridades nacionais, mas sim a iniquidade na distribuição dos reajustes”, completa. 

“Incapaz de governar o País, ou seja, de pensar no interesse nacional e formular políticas públicas voltadas ao atendimento de necessidades de parcelas mais amplas da sociedade, o presidente age no varejo de suas ambições, uma política que seria mais assemelhada à vereança, se ao menos Bolsonaro tivesse interesse legítimo em melhorar a vida de uma comunidade particular. Mas não. O presidente é orientado apenas por seus interesses eleitorais e sua sede de poder”, afirma o editorial.

“Ora são agrados aos caminhoneiros, ora são decretos favorecendo os armamentistas. Agora, concede-se aumento para servidores da área de segurança pública. Fossem as costureiras as que mais dessem votos para a holding política em que se transformou a família Bolsonaro, seguramente o Palácio do Planalto já teria pensado em alguma forma de subsidiar a compra de tecidos e máquinas de costurar. E assim Bolsonaro finge que governa o Brasil”, finaliza.

Presidente da Anvisa cobra explicação do governo por demora em vacinar crianças e fala em número “macabro” de mortes

 Para Barra Torres, o Ministério da Saúde deve dizer por que escolhe atrasar vacinação enquanto o país registra "estatística macabra" de mortes entre 5 e 11 anos

Antonio Barra Torres (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, cobrou explicações do Ministério da Saúde pela demora em iniciar a vacinação infantil contra a Covid-19 e falou em um número “macabro” de mortes na faixa etária de 5 a 11 anos. 

A autorização da vacinação de crianças já foi autorizada pela agência há uma semana, mas o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, abriu consulta pública para decidir sobre o tema. Mais tarde, Queiroga também minimizou o número de mortes de crianças na pandemia para justificar que o dado “não demanda decisões urgentes”.

Já para Barra Torres, a pasta deve dizer por que escolhe atrasar a campanha enquanto o país registra "estatística macabra" de mortes nessa faixa etária.

"Nós temos 301 crianças mortas na faixa de 5 a 11 anos desde que a covid-19 começou até o início de dezembro. Nestes 21 meses, numa matemática simples, nós temos um pouquinho mais de 14 mortes de crianças ao mês, praticamente uma a cada dois dias. Então acho que essa informação à sociedade se faz necessária", disse em entrevista ao jornal O Globo.

Bolsonaro voltou a atacar sistema eleitoral brasileiro em sua live

 Ele citou como exemplo o Chile, país em que há votos em papel

(Foto: Reprodução)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro voltou a levantar suspeitas sobre o processo eleitoral brasileiro nesta quinta-feira, na sua live semanal, depois de usar as eleições no Chile, realizadas em papel, como exemplo.

Segundo Bolsonaro, no país em que o candidato de esquerda Gabriel Boric venceu as eleições, "quem ganhou, ganhou de verdade" e não há porque levantar suspeitas sobre o pleito.

"Dá margem zero para desconfiar", disse Bolsonaro. "É isso que queremos no Brasil: eleições limpas, democráticas e auditáveis."

O presidente havia parado de atacar as urnas eletrônicas desde setembro, e usava como justificativa o fato de que militares foram chamados para acompanhar o processo de certificação das urnas.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inclusive nomeou o ex-ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva como seu diretor-geral para as próximas eleições.

Bolsonaro ainda reclamou do que chama de interferências indevidas de "outro poder" no Executivo e "ataques a pessoas de bem". Também renovou as críticas ao que considera cerceamento da liberdade de expressão, citando a desmonetização de páginas de blogueiros bolsonaristas.

"São o tempo todo interferências indevidas no Poder Executivo", disse.

"Podíamos estar muito melhor se não tivesse algumas pessoas nos atrapalhando."

Ministro do Turismo não apresenta comprovante de vacina e é barrado em museu no Recife

 Visita oficial do ministro do Turismo, Gilson Machado, ao Museu Cais do Sertão, em Recife, foi cancelada por falta do comprovante de vacinação contra a Covid-19

(Foto: ABr)

247 - O ministro do Turismo, Gilson Machado, cancelou uma visita que faria ao Museu Cais do Sertão, em Recife, durante viagem oficial a Pernambuco, na semana passada. De acordo com  a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o cancelamento ocorreu após o ministro ser informado de que ele, assim como os integrantes da comitiva, teriam que apresentar o comprovante de vacinação contra a Covid-19 para ter acesso ao local. 

Em nota, o ministro afirmou que já está imunizado e que estava com o comprovante em mãos. Como outros membros da comitiva não estavam com o documento, a visita foi cancelada. No texto, Machado reiterou o discurso bolsonarista contra a obrigatoriedade do passaporte vacinal e ressaltou que “é contrário a qualquer medida de segregação entre brasileiros ou que vá contra o direito de ir e vir do cidadão".

Número de sem-teto vivendo nas ruas “explodiu” em São Paulo, diz jornal francês La Croix

 Número de pessoas vivendo em situação de rua na capital paulista "explodiu nos últimos meses" e já é três vezes maior do que em 2019, diz o periódico francês

morador de rua (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

RFI O site do jornal La Croix publicou nesta quarta-feira (23) uma reportagem sobre o aumento de pessoas vivendo em situação de rua em São Paulo, afetados pela difícil situação econômica do Brasil.  O número "explodiu nos últimos meses" e já é três vezes maior do que em 2019. 

A correspondente do jornal em São Paulo, Marie Naudacher, participou de um dos jantares de Natal oferecidos pela ONG SP Invisível em dezembro, na capital paulista.

O objetivo da organização é dar visibilidade aos precários, diz o La Croix. "Não é somente uma refeição, mas um momento acolhedor, como em uma verdadeira família", explicou o fundador da ONG André Soler ao jornal.  

De acordo com a reportagem, as ruas de São Paulo se transformaram na única opção para as pessos atingidas  pela crise econômica e, em seguida, pela crise sanitária. "De acordo com os números do Movimento da População de Rua, uma associação criada em 2000 por um ex-morador, 66.280 pessoas vivem nas principais avenidas de São Paulo", de acordo com o La Croix. 

Mudança de perfil

 Bruno Tabet, diretor da SP invisível entrevistado pelo jornal, diz que o perfil das pessoas mudou. "Vemos mais famílias, com crianças. Antes eram mais homens, principalmente negros", diz. "As ajudas públicas para alguém em situação vulnerável como eu não são suficientes, eu me organizei morando na rua", diz Leonardo Melo, de 43 anos.

As estruturas de acolhimento existem, mas não são suficientes e muitas vezes impõem condições que desanimam os mais precários, como a proibição de animais de companhia e de carrinhos para transportar pertences. 

Muitos sem-teto deixaram de participar do jantar oferecido pela OMG por conta do surto de gripe que atinge a cidade, explica a reportagem do La Croix.  

Insegurança alimentar 

Às pessoas que estão nas ruas, somam-se os mal abrigados. Quase meio milhão de famílias são vítimas da falta de moradia em São Paulo, segundo a reportagem. O jornal também traz dados sobre a "onda de pobreza" que atinge o Brasil. "Neste país de 213 milhões de habitantes, 13% da população vive abaixo do limiar da pobreza". 

Segundo o Programa alimentar mundial (PAM), citado pela reportagem, aproximadamente 50 milhões de brasileiros sofrem de insegurança alimentar "moderada ou grave". Os números do desemprego explodiram há dois anos. "Oficialmente, 14 milhões de brasileiros estão sem emprego atualmente e 7 milhões de pessoas estão subempregadas", diz o jornal.

Parlamentares vão ao STF contra Bolsonaro e Queiroga por prevaricação e incitação ao crime no caso da vacinação de crianças

 Ação aponta ações "deliberadas e coordenadas para retardar’ a inclusão da vacina contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, apesar da aprovação da Anvisa

Marcelo Queiroga e Jair Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

247 - A resistência do governo Jair Bolsonaro em implantar a vacinação contra a Covid-19 em crianças com idades entre 5 e 11 anos levou um grupo de parlamentares a ingressar com um notícia-crime contra o ocupante do Palácio do Planalto e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pelos supostos crimes de prevaricação e incitação ao crime.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a ação foi impetrada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a deputada Tabata Amaral (PSB-SP) e o secretário de Educação do Rio de Janeiro, Renan Carneiro. Em uma outra frente,  o deputado e líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, também apresentou uma notícia-crime  acusando Bolsonaro de incitar ameaças contra servidores da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), que aprovou o uso do imunizante da Pfizer em crianças.

“Vieira, Amaral e Carneiro acionaram o STF nesta quarta-feira, 22, apontando ações ‘deliberadas e coordenadas para retardar’ a inclusão da vacina contra Covid-19 para crianças no Plano Nacional de Imunização, gerando ‘atraso na definição da estratégia de campanha de vacinação, logística, aquisição, distribuição e monitoramento do processo como um todo’”, destaca a reportagem.

Zanin: protelar vacinação de crianças é repulsivo e inconstitucional

 "Protelar a vacinação das crianças é algo repulsivo e inconstitucional (CF, art. 196)", postou o advogado Cristiano Zanin Martins nas redes sociais

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)

247 - O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, usou o Twitter para afirmar que a protelação da aplicação de vacinas contra a Covid-9 em crianças, como vem sendo feito pelo governo Jair Bolsonaro, é um ato “repulsivo”  e "inconstitucional". “Protelar a vacinação das crianças é algo repulsivo e inconstitucional (CF, art. 196)”, escreveu Zanin na rede social. 

O artigo 196 da Constituição destaca que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. 

Nos últimos dias, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do imunizante produzido pela Pfizer em crianças com idades de 5 a 11 anos. Logo após aprovação, Jair Bolsonaro se posicionou contra a vacinação desta faixa etária e ameaçou divulgar o nome dos servidores do corpo técnico da Anvisa. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que é preciso cautela quanto ao assunto e abriu uma consulta pública para debater o assunto. Ele também disse que, caso a vacinação seja aprovada pela pasta, as crianças somente poderão ser imunizadas mediante prescrição médica. 

Confira a postagem de Cristiano Zanin sobre o assunto.

 

Falta de comida afeta 37% dos brasileiros de baixa renda, diz Datafolha

 Levantamento mostra, ainda, que 15% dos brasileiros deixaram de fazer alguma refeição nos últimos meses por falta de comida em casa

(Foto: Reprodução)

247 - Pesquisa Datafolha divulgada no último final de semana apontou que 26% dos brasileiros afirmaram que a quantidade de alimentos em casa nos últimos meses não foi o suficiente para alimentar suas famílias. Ainda segundo o levantamento, este índice sobe para 37% entre os que ganham até dois salários mínimos mensais. 

Entre as famílias que recebem o Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família, o índice alcança 39% contra 22% das que não se enquadram nos critérios do benefício. O maior percentual de pessoas afetadas pela falta de alimentos está concentrado na Região Nordeste. Nas demais regiões do país, os índices variam entre 21% e 25%. 

Ainda conforme o Datafolha, o problema alcança 45% dos desempregados que ainda estão à procura de uma vaga no mercado de trabalho e chega a 34% entre os que desistiram de procurar emprego.”O levantamento também mostra que 15% dos brasileiros deixaram de fazer alguma refeição nos últimos meses por não ter comida em casa. O número sobe para 23% entre as famílias com renda mensal de até dois salários mínimos. Nas demais faixas, varia de 3% a 6%”, destaca a reportagem.  

A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de dezembro e ouviu 3.666 brasileiros em 191 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para baixo ou para cima.

Arapongas registra 7 novos casos e nenhum óbito por Covid-19 nesta quinta-feira

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, nesta quinta, (23/12), o registro de 07 novos casos, 16 registros de curados de COVID-19 e nenhum óbito registrado no município.
Neste momento, o município totaliza 23.515 casos, dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 26 ainda estão com a doença e 22.914 já estão curados (97,4%). Ao todo, já foram realizados 86.307 testes.

Apucarana confirma mais cinco casos de Covid-19 nesta quinta-feira




 A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais cinco casos de Covid-19 nesta quinta-feira (23) em Apucarana. O município segue com 504 mortes provocadas pela doença e soma 18.722 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os casos foram confirmados em testes do Laboratório Central do Paraná (Lacen-PR). São dois homens (30 e 39 anos) e três mulheres (47, 49 e 58 anos). Segundo boletim da AMS, o município tem mais 34 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 65.169 pessoas, sendo 36.167 em testes rápidos, 25.365 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São sete pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e dois em leitos de enfermaria.