Renato Pereira avalia ainda que aliança representa uma nova "Carta ao Povo Brasileiro"
(Foto: Ricardo Stuckert)
247 – O marqueteiro Renato Pereira, um dos mais talentosos do Brasil, que fará a campanha de Marcelo Freixo, do PSB, ao governo do Rio de Janeiro, em 2022, avalia que a aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin é a nova "Carta ao Povo Brasileiro" e vencerá a disputa presidencial em primeiro turno. Segundo ele, a aliança dos rivais históricos simboliza "generosidade e união".
"O Alckmin acrescenta ao Lula a capacidade de representar uma causa moderada, generosa e que procura a união. No contexto de desunião que o país vive, quanto mais forte for a representação da união, mais capacidade você tem de vencer. Gestos valem mais que palavra. O Alckmin é a ‘Carta ao Povo Brasileiro’ de 2022", afirmou ele, em entrevista ao jornalista Italo Nogueira, da Folha de S. Paulo. "Se a aliança se efetivar, do ponto de vista eleitoral, ela pode significar uma vitória no primeiro turno. Certamente significa um fortalecimento da posição do Lula como um candidato mais ao centro já na própria eleição. O Alckmin tem um valor que não é da matemática eleitoral. A pergunta não é quantos votos ele soma ao Lula, mas sim o quanto permite ao Lula dialogar com setores mais amplos do eleitorado brasileiro e ter mais votos. A aliança com um adversário tem um sentido de generosidade, de aproximação entre contrários e união. Isso acontece num contexto em que o atual presidente representa disrupção, uma retórica mais truculenta", pontuou.
Renato Pereira também vê boas chances na eleição do Rio de Janeiro. "Freixo sempre teve uma força eleitoral expressiva e política, relevante. A ida para o PSB buscou maior densidade eleitoral. A marca do Freixo sempre foi a luta contra o crime miliciano", afirmou.
Entre os participantes da reunião estava a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina
Mayra Pinheiro e Marcelo Queiroga (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Jefferson Rudy/Agência Senado)
247 - Secretários do Ministério da Saúde realizaram uma reunião na última terça-feira (21) com conhecidas figuras negacionistas e contrárias à vacinação contra a Covid-19 para discutir a consulta pública sobre a imunização de crianças a partir de cinco anos que será aberta nesta quinta-feira (23).
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já liberou o uso de vacinas da Pfizer para essa faixa etária e o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou prazo para que o governo federal se posicione sobre o assunto. Jair Bolsonaro e integrantes do primeiro escalão do governo, incluindo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, porém, tem se posicionado de forma contrária à imunização de crianças e adolescentes.
De acordo com o Metrópoles, participaram da reunião pelo lado do governo Mayra Pinheiro, que ficou conhecida como Capitã Cloroquina em função da sua defesa de remédios sem eficácia científica comprovada, como a cloroquina e hidroxicloroquina, e o médico olavista Hélio Angotti Neto. Mayra e Angotti tiveram seus pedidos de indiciamento sugeridos pela CPI da Covid em outubro pelos crimes de “epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade” e “epidemia com resultado morte e incitação ao crime”, respectivamente
Além deles, participaram como convidados Bruno Campello de Souza e Ellen Guimarães, que integraram a comitiva do governo federal que viajou à Manaus em janeiro e que indicou remédios e procedimentos sem eficácia contra a Covid-19, em meio a uma crise de falta de oxigênio hospitalar que matou milhares de pessoas por sufocamento. Outros participantes do encontro foram Roberta Lacerda de Miranda e Edmilson de Carvalho, doque assinaram um documento enviado à Anvisa defendendo a não vacinação de crianças e adolescentes, clamando pela não liberação da imunização para crianças de 5 a 11 anos.
A consulta pública que será aberta nesta quinta-feira ficará aberta até o dia 2 de janeiro. O ministério promete se posicionar de forma definitiva sobre o assunto até o dia 5 de janeiro. O aval da Anvisa abriu uma crise com a cúpula do governo e Jair Bolsonaro ameaçou divulgar nomes de integrantes da autarquia que aprovaram a medida. Queiroga também defendeu a exposição dos profissionais que vêm sendo ameaçados de morte por extremistas antivacina e bolsonaristas
Colunista do Globo diz que ele deixará de ser governador de São Paulo e poderá não ser vice-presidente
Merval Pereira, Lula e Alckmin
247 – O colunista Merval Pereira, do Globo, que fez campanha pelo golpe de estado de 2016, contra a ex-presidente Dilma Rousseff, e pela prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2018, não esconde seu incômodo com uma eventual chapa Lula-Alckmin, que, segundo o marqueteiro Renato Pereira, vencerá a disputa presidencial em primeiro turno. "Do jeito que as coisas vão, Alckmin corre o risco de perder a vez na disputa pelo governo de São Paulo, em que era o favorito, e de ficar sem a Vice-Presidência na chapa do PT", escreve ele, em sua colunadesta quinta-feira.
"São Paulo é um estado antipetista, e dificilmente Alckmin conseguirá fazer com que seus potenciais eleitores o apoiem na chapa de Lula. Mesmo que desista dessa aventura, já não tem mais a segurança de que disputará o governo do estado na condição de favorito, pois os demais candidatos já estão armando seus palanques, e dificilmente os eleitores antipetistas esquecerão a adesão extemporânea de Alckmin à campanha de Lula", acrescenta, sem levar em consideração que Fernando Haddad lidera as pesquisas, no cenário sem Alckmin.
Diante da coluna, há uma reflexão a se fazer. Se Merval, o mais antipetista dos jornalistas brasileiros é contra a aliança, talvez ela seja mesmo capaz de garantir a vitória em primeiro turno, como diz Renato Pereira.
Ex-presidente lembrou ainda que o ex-juiz suspeito destruiu 4,4 milhões de empregos no Brasil, ao participar de encontro de Natal com catadores de papel
Lula em encontro de Natal de 2021 com catadores (Foto: Ricardo Stuckert)
Por Lucas Vasques, na Fórum –O ex-presidente Lula (PT) voltou a criticar Sergio Moro (Podemos), nesta quarta-feira (22), em pronunciamento, durante mais uma edição do Natal dos Catadores e da População em Situação de Rua, na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Osasco, no Centro da capital paulista.
“A desgraça da Lava Jato serviu para impedir que eu concorre às últimas eleições e para fechar 4,4 milhões de postos de trabalho, acabar com nossa indústria de óleo e gás, como nossa engenharia”, disse Lula, que estava ao lado da noiva, a socióloga Rosângela Silva, a Janja.
“Isso tudo graças a um juiz (Sergio Moro) e um procurador (Deltan Dallagnol) que queriam ser donos do país. Agora, viraram políticos. Mas nós vamos dar uma ‘surra’ neles. Eu falei para ele (Moro) que estava me condenando com uma mentira. Agora, anda com cara de bunda”, destacou. (leia a íntegra na Fórum)
De férias no Guarujá (SP), Bolsonaro voltou a duvidar da credibilidade das pesquisas
(Foto: ABr | Reprodução)
247 - Jair Bolsonaro voltou a duvidar da credibilidade das pesquisas de intenção de voto. Todas elas mostram o ex-presidente Lula liderando com folga, enquanto o atual chefe de governo não consegue sair da faixa de 20%. "Você ainda acredita em pesquisa? Pelo amor de Deus", disse Bolsonaro na noite desta quarta-feira (22), no Guarujá (SP), onde passa suas férias.
Depois de investir pesado nos ataques contra o sistema eletrônico de voto utilizado no Brasil, Bolsonaro agora diz que as pesquisas também são manipuladas. Perguntando se as pesquisas estão erradas, ele respondeu: "Erradas não, estão compradas".
Pesquisa Ipesp divulgada no dia 20 de dezembro apontou que Lula lidera a corrida eleitoral com 44% das intenções de votos, enquanto Bolsonaro (PL) possui 24%. No levantamento, o governo registrou ainda seu pior índice de rejeição -- 65%.
O Datafolha, em levantamento divulgado no dia 16 deste mês, registrou que Lula tem 48% das intenções de voto. Bolsonaro aparece com 22%.
Já o Ipec, em pesquisa divulgada em 14 de dezembro, apontou que Lula aparece com 48% das intenções de voto, 27 pontos porcentuais à frente de Bolsonaro, que tem 21%. (Com informações do Estadão).
Jair Bolsonaro foi intimado para depor sobre o vazamento no início de dezembro
(Foto: ABr)
247 - A Polícia Federal ainda aguarda que o Planalto defina uma data para o depoimento que Jair Bolsonaro deverá prestar no âmbito do inquérito que apura o vazamento das investigações sobre ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral. Bolsonaro utilizou as informações para atacar as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro. A informação é da colunaPainel, da Folha de S. Paulo.
A divulgação dos dados do inquérito aconteceu no dia 4 de agosto, quando Bolsonaro divulgou nas redes sociais a íntegra de um inquérito da Polícia Federal sobre o caso. O próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse que o ataque, ocorrido em 2018, não representou qualquer risco às eleições. Ele foi intimado para depor sobre o vazamento no início deste mês.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou, nesta quarta, (22/12), o registro de 02 novos casos, 13
registros de curados de COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 23.508 casos,
dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 35 ainda estão com a doença e
22.898 já estão curados (97,4%). Ao todo, já foram realizados 86.254 testes. Entre os resultados dos testes públicos e
privados, realizados no município, foram divulgados 97 resultados negativos
nesta data.
A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) não registrou nenhum novo caso de Covid-19 nesta quarta-feira (22) em Apucarana. O município segue com 504 mortes provocadas pela doença e 18.717 diagnósticos positivos do novo coronavírus.
Segundo boletim da AMS, o município tem mais 42 suspeitas em investigação.
Já foram testadas 65.125 pessoas, sendo 36.138 em testes rápidos, 25.350 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São sete pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, cinco na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e dois em leitos de enfermaria.
A transferência dos recursos, que vai acontecer ao longo de 2022, está prevista na Lei Municipal nº 112/2021, aprovada pela Câmara Municipal e sancionada nesta quarta-feira
(Foto: PMA)
Quinze entidades sociais de Apucarana com plano de trabalho aprovado junto ao Conselho Municipal da Assistência Social tiveram a confirmação da subvenção social que irão receber da prefeitura ao longo do próximo ano. No total, via Fundo Municipal da Assistência Social, serão transferidos um total de R$1.584.251,52 a instituições que atendem crianças, adolescentes, adultos e idosos nas áreas do social, da saúde, da educação, do esporte e da qualificação profissional.
A transferência dos valores está prevista na Lei Municipal nº 112/2021, aprovada pela Câmara Municipal de Apucarana e sancionada na presença de representantes das entidades beneficiadas, pelo prefeito Júnior da Femac, em ato realizado nesta quarta-feira (22/12) nas dependências da prefeitura.
“Somos todos iguais perante Deus. Ele não faz diferenciação entre as pessoas e é assim o trabalho realizado por todos vocês, que carregam no peito a vocação divina de ajudar às pessoas. Também é a filosofia que aplico junto à administração municipal desde que Deus me permitiu assumir a prefeitura, trabalhando juntamente com todos os servidores para que ninguém fique para trás. Afinal, o mais importante em uma cidade são as pessoas. Se não tivesse gente, não teria sentido cuidar do município. Agradeço aos vereadores pela aprovação do projeto de lei que garante essa subvenção social de quase R$1,6 milhão, que na ponta, através do trabalho das nossas entidades sociais, vai resgatar vidas”, disse o prefeito Júnior da Femac, destacando que acompanha o trabalho das entidades sociais desde criança.
“Meu pai, Tião da Femac, foi presidente do Lar São Vicente de Paulo e lembro muito bem das promoções que realizavam, da luta que travava com os demais membros da diretoria simplesmente para pagar as contas do mês. Por isso, enquanto prefeito, vou estar sempre trabalhando para promover, dentro da possibilidade orçamentária, o aumento dos repasses anuais, pois sei muito bem que é um recurso que contribui para que estejam sempre com as portas abertas para atender as pessoas que realmente precisam”, disse o prefeito.
O ato contou ainda com a presença do vereador Rodrigo Liévore (Recife), que representou o Legislativo Municipal, da assessora técnica da Secretaria da Assistência Social, Ana Maria Schmidt, representando a secretária Ana Paula Nazarko, e dos membros do Conselho Municipal da Assistência Social, Eliana Rocha (presidente) e David Brito (vice-presidente). “A autorização de subvenções sociais é um dos projetos de lei mais prazerosos para um vereador aprovar. É sempre uma alegria. Uma cidade só vence quando há união e é por isto que Apucarana está sempre avançando. É um prazer fazer parte desta história, estando ao lado de uma das melhores gestões, que é esta do prefeito Júnior da Femac”, disse o vereador Recife.
A assessora técnica Ana Maria Schmidt enalteceu o incremento das subvenções sociais a partir de 2.013, na gestão do ex-prefeito Beto Preto, e que tem sequência na atual gestão. “Não há palavras para traduzir o que isto tem significado para o dia a dia das entidades, resultando em maior qualidade e excelência no atendimento. Uma valorização que teve início em 2013 e segue com o prefeito Júnior da Femac, que tem como base, sobretudo, a transparência de ações”, disse Ana Maria. Entre 2013 e 2021, os repasses sociais contabilizaram cerca de R$8,8 milhões.
O trabalho em conjunto entre administração municipal e entidades sociais também foi destacado pela presidente do Conselho Municipal da Assistência Social, Eliana Rocha. “As entidades estão gratas pela garantia destes repasses, que podem ter a certeza tem ótimo uso. Este dinheiro realmente chega a quem precisa, fazendo a diferença na vida das pessoas. Parabéns ao prefeito Júnior da Femac que, mesmo em um período difícil de pandemia, tem garantido aumento dos valores repassados”, assinalou Eliana. Entre as entidades beneficiadas está o Centro de Promoção Humana São Benedito (Ceprhusb), que na solenidade esteve representado pelo padre Anderson Bento. “Uma ajuda preciosa que nos auxilia no desenvolvimento dos trabalhos ao longo do ano”, disse o sacerdote em nome do bispo diocesano Dom Carlos José de Oliveira.
O pagamento do valor global a que cada instituição tem direito será feito em 12 parcelas mensais em conta bancária específica em nome da entidade. Os valores variam de R$69.457,80 a R$ R$277.831,20. As beneficiárias ficam, por força de lei, obrigadas a prestar contas da aplicação dos recursos de acordo com o plano de trabalho apresentado ao município, especialmente junto ao Sistema Integrado de Transferências (SIT) do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). A subvenção concedida estará também sujeita à fiscalização, controle e monitoramento da Controladoria Geral do Município de Apucarana, Conselho Municipal da Assistência Social, gestores e Comissão de Monitoramento e Avaliação e outros órgãos de controle externo.
Entidades beneficiadas com subvenção social em 2022
– Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Apucarana (APAE Apucarana) – R$105.177,60
– Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana (Adefiap) – R$74.487,00
– Associação Kara Te Vida – R$74.487,00
– Centro de Apoio Social ao Adolescente (C.A.S.A.) – R$ 175.296,00
– Centro de Promoção Humana São Benedito (Cephusb) – R$71.507,52
– Centro para o Resgate à Vida Esperança (Cepes) – R$74.787,00
– Centro de Integração e Capacitação de Crianças, Adolescentes e Adultos Allan Kardec (Ciccak) – R$105.177,60
– Comando Anderson de Defesa do Cidadão (Comander) – R$119.179,20
– Escola de Desenvolvimento Humano Casa do Caminho (Edhucca) – R$119.179,20
– Fachisa – Apoio e Qualificação Profissional – R$89.384,40
– Hospital Nossa Senhora das Graças/Providência – R$89.384,40
– Lar São Vicente de Paulo de Apucarana – R$277.831,20
Famílias do Jardim Curitiba foram as primeiras contempladas com o programa da Prefeitura de Apucarana
(Foto: PMA)
A Prefeitura de Apucarana realizou na terça-feira. à noite (21), no salão nobre, a entrega de escrituras públicas de propriedade de imóveis a 19 famílias, que há algumas décadas receberam do município os lotes em que residem no Jardim Curitiba. Contudo, na época em que foram doados, não houve a transmissão legal de propriedade.
Agora com o programa de Regularização Fundiária Urbana (Reurb), implantado pela prefeitura, centenas de famílias que não dispõem dos documentos de propriedade dos imóveis serão atendidas. Durante o evento o prefeito Junior da Femac, lembrou que o programa foi criado na gestão do prefeito Beto Preto e agora começa a alcançar resultados práticos.
“Em várias regiões da cidade, as famílias poderão obter de forma definitiva a legalização de propriedade de seus imóveis, incluindo a Vila Nossa Senhora Aparecida, o Jardim Novo Horizonte, a Vila Kaori Nakayama, o Jardim Curitiba e a Colônia dos Novos Produtores Rurais, entre outros”, anunciou Junior da Femac.
O secretário de assuntos estratégicos, Ivanildo Silva, o “Ivan da Sarges”, que vem trabalhando neste processo revela que a gestão está trabalhando para avançar cada vez mais no processo da Regularização Fundiária Urbana (REURB). “Estimamos que a cidade tem hoje cerca de 3 mil imóveis, cujos proprietários só dispõem de contratos de gaveta ou contratos de compra e venda. E, sem a escritura pública, não têm como legitimar a propriedade para registro em cartório. E assim, o dono do lote não tem segurança para reformar ou ampliar sua casa, e também não tem acesso a financiamento na rede bancária”, explica o secretário., que fez de agradecer o empenho do superintendente Nelson Oscar, que deu início do programa.
Junior da Femac assinala que a Regularização Fundiária Urbana é o procedimento no qual se garante o direito de propriedade às famílias que não detém da escritura legal em áreas urbanas. “Esse problema se arrasta a muitos anos
em Apucarana e agora tenho certeza de que, com o apoio do Judiciário vamos conseguir atender estas famílias”, pontua ele.
Ele recorda ainda que Apucarana foi a primeira cidade da região norte a aderir ao Programa Moradia Legal, no mês de agosto deste ano. A iniciativa é do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), focada na regularização fundiária e documentação de titularidade de habitações juridicamente vulneráveis. Pelo termo de cooperação, firmado com o TJPR, o judiciário não cobrará taxas.
No evento, 19 famílias receberam, com muita emoção o documento de propriedade definitiva dos lotes em que residem. O pastor Armando e o Padre João Batista comandaram uma benção pela conquista das famílias. O professor Paulo Antônio da Silva, presidente do Conselho Municipal de Habitação, comemorou a conquista do primeiro grupo de apucaranenses com o recebimento do título de propriedade definitiva de seus imóveis. “A partir de agora eles podem construir, podem reformar e até obter crédito bancário, dando em garantir o seu terreno”, afirmou.
O vereador Mauro Bertoli disse que o título de propriedade é recebido com muita alegria depois de décadas de espera. O vereador marcos da Vila Reis disse que acompanhou por anos a luta destas famílias. “Agora as primeiras garantiram a conquistas, abrindo um processo que irá beneficiar centenas de famílias em toda Apucarana”, avaliou.
Moradoras do Jardim Curitiba, como Maria Aparecida Cremer e Maria de Fátima Elliot se manifestaram entusiasmadas com a conquista do título de propriedade.
“Esse país não está certo”, disse. “Não temos que ser revolucionários, mas temos que ser cristãos, democratas, humanistas, seres humanos para a gente poder olhar na cara das pessoas e falar: ‘você também tem direito de comer’”, declarou o ex-presidente.
“Que diabo de mundo é esse que produz alimento suficiente e tem 200 milhões passando fome?”, questionou o petista, que lembrou que, apesar de ter carne suficiente no Brasil, o povo não consegue comer carne, fica na fila do osso ou esperando caminhão capotar para comer carne.
Lula lembrou que os direitos fundamentais estão previstos na Constituição Brasileira, na Bíblia e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. “Precisamos humanizar o povo brasileiro, tirar o ódio que está implantado nesse país como se fosse um tumor maligno. Extirpá-lo e colocar nesse país alguém para cuidar do povo, das crianças, da educação, dos velhinhos, que trate as pessoas com respeito”, declarou. “Só tem sentido eleger alguém para essa pessoa cuidar dos interesses da maioria do povo, trabalhador e classe média baixa”, reforçou.
“Onde está a lógica desse mundo desumano? Por que tem criança nesse Natal que não pode tomar um copo de leite de manhã e de noite, comer um danone ou alguma coisa que todo dia tem propaganda na televisão. As crianças pobres ficam olhando, sonhando e acordam com pesadelo, porque tem gente que come 10 por dia”, ressaltou.
“O Natal é uma data que não me deixa confortável. Nunca me senti bem. É uma coisa alegre pra quem tem dinheiro [...] mas fico triste com milhões de crianças que não podem ter um presente na vida”, argumentou.
Crise social
O ex-presidente Lula ainda lembrou da crise social que vive o Brasil. “Estamos vivendo a situação mais grave. Crise da pandemia, crise moral, crise ética, crise de tudo. Crise de um psicopata que está governando esse país, que não tem sentimento, que não chora pelas 620 mil mortes, que nunca visitou um hospital, nunca foi conversar com um parente de uma pessoa que foi vítima da Covid-19. E fica brincando, falando que as pessoas não têm que obedecer e não tem que tomar vacina”, denunciou Lula.
“Nunca vi uma crise como essa. Não é apenas uma crise econômica, de desemprego, de falta de comida, é de falta de respeito, de carinho, de solidariedade, de afeto, de amor, de transmissão de ódio”, afirmou, destacando que Jair Bolsonaro é mentiroso. “Povo brasileiro vai dar um golpe nele e vai tirar ele da presidência da República”, destacou.
‘Brasil não é um privilégio dos banqueiros’
O petista ainda afirmou que “vamos provar que é possível os filhos dos pobres frequentarem universidades, como já provamos; provar que é possível as crianças comerem três vezes por dia; que é preciso acabar com a violência contra a mulher, que não pode ser mal-tratada nem no emprego e nem em casa”.
“Esse mundo a gente pode construir, não um privilégio dos banqueiros para ganhar dinheiro [...] gente ganhando dinheiro sem produzir um parafuso, um copo [...] e que desaparecem quando tem crise, e quem aparece é o Estado”, disse. “O Estado não pode abrir mão de ser o indutor do crescimento econômico, da distribuição de renda e da melhoria da qualidade da educação”, ressaltou Lula, que afirmou novamente querer “colocar o rico no imposto de renda e o pobre no orçamento”.
Reconstrução do Brasil
Lula também lembrou que quer voltar a ser presidente para “provar que é possível esse país recuperar soberania, tomar conta da sua fronteira, de seu espaço aéreo, das suas florestas, da sua água, melhorar a vida povo, melhorar a refeição do povo, garantir emprego, melhorar o salário mínimo e garantir, outra vez, que todo mundo nesse país vai tomar café, almoçar e jantar todo santo dia”.
Ele ainda denunciou o golpe de Estado que derrubou Dilma Rousseff em 2016, o prendeu em 2018 e destruiu a economia nacional através da Lava Jato. “Esse país precisa ser reconstruído [...] e não pode inventar que a Dilma quebrou o país”, destacou, lembrando que a Ponte para o Futuro — programa do golpista Michel Temer — “virou a ponte da desgraça, da fome, da pandemia, do desespero, das pessoas dormindo na rua”.
“Essa desgraça da Lava Jato, que foi feita para me tirar das eleições de 2018, acabou com empregos, com a indústria de óleo e gás, de engenharia e com a esperança do país”
Os chefes da Lava Jato, o ex-juiz parcial Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, acreditaram que podiam “ser donos do país” e “passaram a desrespeitar qualquer, invadir a casa, querer invadir o Congresso Nacional”, disse. “Político era tudo ladrão, e eles viraram políticos, mas não vamos dar uma surra neles”, afirmou.
Para reconstruir o País, Lula afirmou que, apesar de não ser anti-americano, ele quer que o Brasil seja respeitado e, para isso, precisa "conversar com a China, porque não quero ser refém da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a China”.
Haddad e Boulos iniciam 2022 costurando pacto de não-agressão. Petistas não admitem ataques à frente com Alckmin. Psolistas pedem respeito à decisão partidária
Ex-prefeito de SP Fernando Haddad e o líder do MTST, Guilherme Boulos (Foto: Stuckert)
Por Luís Costa Pinto, 247 - As duas principais legendas da esquerda brasileira, o PT e o PSol, já não alimentam mais esperanças de estarem unidas no mesmo palanque da disputa para o governo de São Paulo no próximo ano. Tanto as direções partidárias já trabalham com essa certeza, como o ex-presidente Lula, candidato a um terceiro mandato na Presidência da República, tratou de delimitar o espectro de tolerância da disputa entre os aliados.
Tendo Boulos por artífice da construção de um consenso interno, o PSol deve apoiar Lula – com Geraldo Alckmin, com tudo, na chapa presidencial – desde que o PT respeite o direito do aliado nacional: lançar candidato a governador no estado de maior eleitorado do País, sem que sejam feitas interferências externas na estratégia de consolidação nacional da sigla.
“Este é o cenário real, e acho difícil que Boulos não seja candidato”, admite o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad. “Eles não podem sair batendo loucamente no Lula, ou no Geraldo Alckmin, porque nós estamos construindo uma chapa de ampliação da esquerda para reconstruir o País”.
Guilherme Boulos, por sua vez, espera que cessem as ironias, os assédios e os ataques de petistas à decisão do PSol. Segundo o pré-candidato ao governo paulista, Haddad não integra o grupo de petistas que se comporta desta forma. A relação entre os dois é de amizade e respeito. “Não nos comprometemos a apoiar o PT em São Paulo. O PSol sempre teve candidato a presidente da República como estratégia para crescer. Em 2022, estamos construindo uma posição diferente porque reconhecemos a ruína do País e a capacidade de Lula para liderar um projeto nacional”, diz Boulos. E pondera: “Agora, não nos pode ser exigido estar ausente da segunda disputa mais importante depois da Presidência. O PSol entra no jogo para ampliar sua bancada federal em São Paulo dos atuais três deputados federais para pelo menos cinco, ou seis”.
Ao lembrar compromissos de apoio a Haddad na disputa paulista, Guilherme Boulos lança uma provocação ao PSB. O Partido Socialista Brasileiro, que não é exatamente uma sigla do espectro puro da esquerda apesar do nome, é aguardado como aliado de primeiro turno para uma chapa com o PT. Socialistas de outros estados como Pernambuco, Rio de Janeiro e Distrito Federal cobram de Márcio França, ex-vice-governador de São Paulo, derrotado no segundo turno por João Doria (PSDB) em 2018, o cumprimento de uma promessa solene que fez numa reunião da direção executiva do partido.
França prometeu que retiraria a candidatura ao governo estadual e se acomodaria como candidato ao Senado, numa chapa com Fernando Haddad, caso o ex-governador Geraldo Alckmin aceitasse ser candidato a vice-presidente pelo PSB na chapa com o ex-presidente Lula. A promessa de Márcio França foi imediatamente transmitida ao petista, que acelerou os entendimentos com o ex-governador paulista. França, contudo, recuou depois do ato do último domingo, do Grupo Prerrogativas, sem explicar para ninguém os reais motivos do recuo.
Dentro do PSB há desconforto com Márcio França. Ele detém alguma força no comando partidário porque controla a maior parte das finanças da legenda. Em 2010, quando precisou retirar a legenda das mãos de Ciro Gomes para apoiar Dilma Rousseff, e em 2014, quando precisou da chancela do diretório de São Paulo para seu projeto presidencial com Marina Silva, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (morto em agosto de 2014 num acidente aéreo) celebrou uma aliança pragmática com França e concedeu a ele este poder dentro do partido.
Em Brasília, socialistas ligados à Direção Nacional da sigla atribuem a contradança atabalhoada de Márcio França aos atuais conselheiros políticos dele. Dois deles, os empresários Paulo Marinho e Marco Aurélio Carvalho, dono da AM4, empresa de marketing virtual, estiveram na linha de frente da campanha de Jair Bolsonaro em 2018. Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, não encontrou tempo em sua agenda para falar com o 247. Márcio França não retornou às ligações da reportagem.
Nos ataques contra a imprensa ficaram de fora veículos simpáticos à ele como o programa Pingo nos Is, da Jovem Pan
(Foto: Reprodução)
247 - De acordo com a Agência Lupa, das 49 lives realizadas este ano por Jair Bolsonaro em suas redes sociais, 42 foram dedicadas para fazer ataques à imprensa, o que equivale a 86% das transmissões. A informação é do Congresso em Foco.
Ainda de acordo com o levantamento, ao menos 78 críticas foram diretas a veículos de comunicação e mais do que opiniões, as críticas trazem declarações desvalorizando e menosprezando o trabalho de jornalistas.
Nos ataques ficaram de fora, no entanto, veículos simpáticos à ele como o programa Pingo nos Is, da Jovem Pan, que transmite suas lives ao vivo todas as quintas-feiras.
"Para quem puder ajudar [a campanha Natal sem Fome] é fundamental que essa noite seja de menos dor para as pessoas que precisam tanto", declarou a apresentadora
247 - A apresentadora Fátima Bernardes divulgou, na Globo, a campanha Natal sem Fome, do MST. "Muito importante essa campanha. Para quem puder ajudar é fundamental que essa noite seja de menos dor para as pessoas que estão precisando tanto", declarou.
Segundo a ISTOÉ, Moraes “se destacou este ano por sua incansável defesa da democracia” pois levou adiante ofensiva contra bolsonaristas
(Foto: Reprodução)
247 - A revista ISTOÉ elegeu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como Brasileiro do Ano de 2021. “Destemido, corajoso e resoluto, ele é um dos principais ministros do Supremo Tribunal Federal na luta pelo Estado de Direito”, argumenta a revista. O prêmio foi escolhido pelos editores do órgão de imprensa.
Segundo a ISTOÉ, Moraes “se destacou este ano por sua incansável defesa da democracia” pois levou adiante ofensiva contra os setores da extrema direita bolsonarista considerados antidemocráticos. “Houve condutas atentatórias, mas as instituições souberam evitar a ação dos radicais”, afirmou à revista.
A nomeação revoltou os bolsonaristas, que levaram o nome do ministro do STF e da revista aos assuntos mais comentados do Twitter.
A revista também elegeu outros dez brasileiros que se sobressaíram em suas respectivas áreas. São eles, Txai Suruí, indígena que discursou contra o genocídio indígena na COP26; a atriz Fernanda Montenegro; a cientista Natália Pasternak; o ator e músico Seu Jorge, do filme “Marighella”; a cantora sertaneja Marília Mendonça, falecida neste ano após acidente de avião; o governador de São Paulo, João Doria (PSDB); a empresária Luiza Trajano, da Magazine Luiza; o apresentador da Globo Marcos Mion, que ocupou o lugar do Faustão; a vereadora de São Paulo Erika Hilton; a ginasta Rebeca Andrade, que conquistou ouro nas Olimpíadas de Tóquio 2020.
De acordo com o Sindifisco, trata-se de um movimento nacional que atinge 90% dos 100 chefes de unidades da Receita Federal
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247 - Quarenta e seis auditores e analistas da Receita Federal pediram exoneração nesta quarta-feira, 22. Eles atuam em cargos de delegados e chefes do órgão tributário no estado de São Paulo. Também onze auditores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo entregaram os cargos e, no Acre, outros dez outros 10 servidores fizeram o mesmo, informa o G1.
A estimativa, segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), é a de que mais de 300 servidores de todo o país já entregaram seus cargos. De acordo com a entidade, trata-se de um movimento nacional. O presidente do Sindifisco, Kleber Cabral, disse nesta quarta-feira, 22, em entrevista ao Uol, que 90% dos 100 chefes de unidades da Receita do país entregaram seus cargos e que há risco de greve do órgão.
O motivo
Os servidores protestam contra o corte orçamentário para os sistemas do órgão e contra a falta de regulamentação de uma lei vigente que prevê bônus por produtividade para a categoria.
Em carta, delegados dizem que a Receita teve seu orçamento reduzido em 51,4% e denunciam que os cortes afetam principalmente a administração das unidades e a gestão de soluções informatizadas. Há risco de não haver recurso para pagamento de contas de água e energia elétrica, denunciam.
O corte no orçamento do órgão para 2022, informam os servidores, é equivalente ao valor (R$ 1,7 bilhão) que foi destinado ao pagamento do aumento salarial dos integrantes da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A aprovação do reajuste para os policiais é uma derrota para o ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, e abriu crise entre setores do funcionalismo da Receita Federal.
"Observa-se que o valor corte orçamentário proposto é proporcional ao valor destinado para a reestruturação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, do Departamento Penitenciário Nacional e do Ministério da Justiça. Com isto temos que os valores que serão cortados da Receita Federal do Brasil serão utilizados para satisfazer os reajustes acordados com as carreiras retro citadas, numa demonstração de absoluto desrespeito à administração tributária", diz a carta.
Os servidores também denunciam que o governo descumpriu um acordo de pagamento de um bônus de eficiência, no valor de R$ 450 milhões, após a reestruturação da carreira.
De acordo com o G1, “entre os que deixaram os cargos em São Paulo estão chefes de alfândega, que atuam na liberação de mercadorias no Porto de Santos e nos aeroportos. No Acre, estão incluídos no grupo os chefes das unidades da delegacia de Rio Branco, inspetorias de Epitaciolândia, Assis Brasil e Cruzeiro do Sul”.
Somaram-se aos protestos, servidores do Banco Central, que manifestaram sua insatisfação por terem sido “deixados de lado nas negociações com vistas a um reajuste remuneratório no próximo ano” em carta enviada ao presidente da instituição, Roberto Campos Neto.
“Causou-nos profunda estranheza e indignação as tratativas para reajustes salariais para determinadas categorias do serviço público, alijando outras, gerando evidente assimetria de tratamento, e deixando de fora os servidores desta Casa”, cita o texto. Eles também destacam que é "importante trazer ao conhecimento da Diretoria que os servidores em geral manifestam clara e fortemente que seria um golpe muito duro, uma grande decepção, serem deixados de fora desse movimento de recomposição salarial”.
Orçamento
O Orçamento de 2022 desidratou os gastos sociais. O gasto do governo Jair Bolsonaro com transferência de renda será menor em 2022 em relação a 2021, mesmo com o Auxílio Brasil. São R$ 7 bilhões a menos e 22 milhões de famílias que ficarão sem o benefício.
O patamar de investimentos em obras será o menor da história em 2022: R$ 44 bilhões para infraestrutura, escolas, postos de saúde, defesa e em todas as áreas que dependem de recursos da União.
Serão R$ 504 milhões destinados à Defesa Civil, o menor patamar dos últimos anos. A área é responsável pela preparação do país para enfrentar eventos climáticos extremos, como enchentes.
O Orçamento garante aumento salarial apenas para os policiais. Partidos terão o maior volume de recursos para financiar campanhas da história: R$ 4,9 bilhões. Além disso, em 2022, serão mais R$ 16,5 bilhões repassados por meio das emendas de relator.