quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Lula: "que diabo de mundo é esse que produz alimento suficiente e tem 200 milhões passando fome?"

 “Esse país não está certo”, disse Lula em discurso no Natal dos Catadores. “Fico triste com milhões de crianças que não podem ter um presente na vida”

(Foto: Reprodução)

247 - Mantendo uma tradição que iniciou em 2003, quando assumiu a presidência da República, o ex-presidente Lula (PT) participou desta quarta-feira, 22, do Natal dos Catadores. Ao lado de Marta Suplicy, Fernando Haddad, Eduardo Suplicy, Gleisi Hoffmann, Marco Aurélio de Carvalho, Padre Júlio Lancelotti, entre outros, Lula denunciou a fome no país.

“Esse país não está certo”, disse. “Não temos que ser revolucionários, mas temos que ser cristãos, democratas, humanistas, seres humanos para a gente poder olhar na cara das pessoas e falar: ‘você também tem direito de comer’”, declarou o ex-presidente.

“Que diabo de mundo é esse que produz alimento suficiente e tem 200 milhões passando fome?”, questionou o petista, que lembrou que, apesar de ter carne suficiente no Brasil, o povo não consegue comer carne, fica na fila do osso ou esperando caminhão capotar para comer carne.

Lula lembrou que os direitos fundamentais estão previstos na Constituição Brasileira, na Bíblia e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. “Precisamos humanizar o povo brasileiro, tirar o ódio que está implantado nesse país como se fosse um tumor maligno. Extirpá-lo e colocar nesse país alguém para cuidar do povo, das crianças, da educação, dos velhinhos, que trate as pessoas com respeito”, declarou. “Só tem sentido eleger alguém para essa pessoa cuidar dos interesses da maioria do povo, trabalhador e classe média baixa”, reforçou.

“Onde está a lógica desse mundo desumano? Por que tem criança nesse Natal que não pode tomar um copo de leite de manhã e de noite, comer um danone ou alguma coisa que todo dia tem propaganda na televisão. As crianças pobres ficam olhando, sonhando e acordam com pesadelo, porque tem gente que come 10 por dia”, ressaltou.

“O Natal é uma data que não me deixa confortável. Nunca me senti bem. É uma coisa alegre pra quem tem dinheiro [...] mas fico triste com milhões de crianças que não podem ter um presente na vida”, argumentou.

Crise social

O ex-presidente Lula ainda lembrou da crise social que vive o Brasil. “Estamos vivendo a situação mais grave. Crise da pandemia, crise moral, crise ética, crise de tudo. Crise de um psicopata que está governando esse país, que não tem sentimento, que não chora pelas 620 mil mortes, que nunca visitou um hospital, nunca foi conversar com um parente de uma pessoa que foi vítima da Covid-19. E fica brincando, falando que as pessoas não têm que obedecer e não tem que tomar vacina”, denunciou Lula.

“Nunca vi uma crise como essa. Não é apenas uma crise econômica, de desemprego, de falta de comida, é de falta de respeito, de carinho, de solidariedade, de afeto, de amor, de transmissão de ódio”, afirmou, destacando que Jair Bolsonaro é mentiroso. “Povo brasileiro vai dar um golpe nele e vai tirar ele da presidência da República”, destacou.

‘Brasil não é um privilégio dos banqueiros’

O petista ainda afirmou que “vamos provar que é possível os filhos dos pobres frequentarem universidades, como já provamos; provar que é possível as crianças comerem três vezes por dia; que é preciso acabar com a violência contra a mulher, que não pode ser mal-tratada nem no emprego e nem em casa”.

“Esse mundo a gente pode construir, não um privilégio dos banqueiros para ganhar dinheiro [...] gente ganhando dinheiro sem produzir um parafuso, um copo [...] e que desaparecem quando tem crise, e quem aparece é o Estado”, disse. “O Estado não pode abrir mão de ser o indutor do crescimento econômico, da distribuição de renda e da melhoria da qualidade da educação”, ressaltou Lula, que afirmou novamente querer “colocar o rico no imposto de renda e o pobre no orçamento”.

Reconstrução do Brasil

Lula também lembrou que quer voltar a ser presidente para “provar que é possível esse país recuperar soberania, tomar conta da sua fronteira, de seu espaço aéreo, das suas florestas, da sua água, melhorar a vida povo, melhorar a refeição do povo, garantir emprego, melhorar o salário mínimo e garantir, outra vez, que todo mundo nesse país vai tomar café, almoçar e jantar todo santo dia”.

Ele ainda denunciou o golpe de Estado que derrubou Dilma Rousseff em 2016, o prendeu em 2018 e destruiu a economia nacional através da Lava Jato. “Esse país precisa ser reconstruído [...] e não pode inventar que a Dilma quebrou o país”, destacou, lembrando que a Ponte para o Futuro — programa do golpista Michel Temer — “virou a ponte da desgraça, da fome, da pandemia, do desespero, das pessoas dormindo na rua”.

“Essa desgraça da Lava Jato, que foi feita para me tirar das eleições de 2018, acabou com empregos, com a indústria de óleo e gás, de engenharia e com a esperança do país”

Os chefes da Lava Jato, o ex-juiz parcial Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, acreditaram que podiam “ser donos do país” e “passaram a desrespeitar qualquer, invadir a casa, querer invadir o Congresso Nacional”, disse. “Político era tudo ladrão, e eles viraram políticos, mas não vamos dar uma surra neles”, afirmou.

Para reconstruir o País, Lula afirmou que, apesar de não ser anti-americano, ele quer que o Brasil seja respeitado e, para isso, precisa "conversar com a China, porque não quero ser refém da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a China”. 

Confira o discurso de Lula na íntegra:

PT e PSol se entendem em São Paulo: esquerda terá dois candidatos a governador

 Haddad e Boulos iniciam 2022 costurando pacto de não-agressão. Petistas não admitem ataques à frente com Alckmin. Psolistas pedem respeito à decisão partidária

Ex-prefeito de SP Fernando Haddad e o líder do MTST, Guilherme Boulos (Foto: Stuckert)

Por Luís Costa Pinto, 247 - As duas principais legendas da esquerda brasileira, o PT e o PSol, já não alimentam mais esperanças de estarem unidas no mesmo palanque da disputa para o governo de São Paulo no próximo ano. Tanto as direções partidárias já trabalham com essa certeza, como o ex-presidente Lula, candidato a um terceiro mandato na Presidência da República, tratou de delimitar o espectro de tolerância da disputa entre os aliados.

Tendo Boulos por artífice da construção de um consenso interno, o PSol deve apoiar Lula – com Geraldo Alckmin, com tudo, na chapa presidencial – desde que o PT respeite o direito do aliado nacional: lançar candidato a governador no estado de maior eleitorado do País, sem que sejam feitas interferências externas na estratégia de consolidação nacional da sigla.

“Este é o cenário real, e acho difícil que Boulos não seja candidato”, admite o ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação Fernando Haddad. “Eles não podem sair batendo loucamente no Lula, ou no Geraldo Alckmin, porque nós estamos construindo uma chapa de ampliação da esquerda para reconstruir o País”.

Guilherme Boulos, por sua vez, espera que cessem as ironias, os assédios e os ataques de petistas à decisão do PSol. Segundo o pré-candidato ao governo paulista, Haddad não integra o grupo de petistas que se comporta desta forma. A relação entre os dois é de amizade e respeito. “Não nos comprometemos a apoiar o PT em São Paulo. O PSol sempre teve candidato a presidente da República como estratégia para crescer. Em 2022, estamos construindo uma posição diferente porque reconhecemos a ruína do País e a capacidade de Lula para liderar um projeto nacional”, diz Boulos. E pondera: “Agora, não nos pode ser exigido estar ausente da segunda disputa mais importante depois da Presidência. O PSol entra no jogo para ampliar sua bancada federal em São Paulo dos atuais três deputados federais para pelo menos cinco, ou seis”.

Ao lembrar compromissos de apoio a Haddad na disputa paulista, Guilherme Boulos lança uma provocação ao PSB. O Partido Socialista Brasileiro, que não é exatamente uma sigla do espectro puro da esquerda apesar do nome, é aguardado como aliado de primeiro turno para uma chapa com o PT. Socialistas de outros estados como Pernambuco, Rio de Janeiro e Distrito Federal cobram de Márcio França, ex-vice-governador de São Paulo, derrotado no segundo turno por João Doria (PSDB) em 2018, o cumprimento de uma promessa solene que fez numa reunião da direção executiva do partido.

França prometeu que retiraria a candidatura ao governo estadual e se acomodaria como candidato ao Senado, numa chapa com Fernando Haddad, caso o ex-governador Geraldo Alckmin aceitasse ser candidato a vice-presidente pelo PSB na chapa com o ex-presidente Lula. A promessa de Márcio França foi imediatamente transmitida ao petista, que acelerou os entendimentos com o ex-governador paulista. França, contudo, recuou depois do ato do último domingo, do Grupo Prerrogativas, sem explicar para ninguém os reais motivos do recuo.

Dentro do PSB há desconforto com Márcio França. Ele detém alguma força no comando partidário porque controla a maior parte das finanças da legenda. Em 2010, quando precisou retirar a legenda das mãos de Ciro Gomes para apoiar Dilma Rousseff, e em 2014, quando precisou da chancela do diretório de São Paulo para seu projeto presidencial com Marina Silva, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (morto em agosto de 2014 num acidente aéreo) celebrou uma aliança pragmática com França e concedeu a ele este poder dentro do partido.

Em Brasília, socialistas ligados à Direção Nacional da sigla atribuem a contradança atabalhoada de Márcio França aos atuais conselheiros políticos dele. Dois deles, os empresários Paulo Marinho e Marco Aurélio Carvalho, dono da AM4, empresa de marketing virtual, estiveram na linha de frente da campanha de Jair Bolsonaro em 2018. Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, não encontrou tempo em sua agenda para falar com o 247. Márcio França não retornou às ligações da reportagem.

86% das lives de Bolsonaro foram para atacar jornalistas, aponta agência

 Nos ataques contra a imprensa ficaram de fora veículos simpáticos à ele como o programa Pingo nos Is, da Jovem Pan

(Foto: Reprodução)

247 - De acordo com a Agência Lupa, das 49 lives realizadas este ano por Jair Bolsonaro em suas redes sociais, 42 foram dedicadas para fazer ataques à imprensa, o que equivale a 86% das transmissões. A informação é do Congresso em Foco.

Ainda de acordo com o levantamento, ao menos 78 críticas foram diretas a veículos de comunicação e mais do que opiniões, as críticas trazem declarações desvalorizando e menosprezando o trabalho de jornalistas.

Nos ataques ficaram de fora, no entanto, veículos simpáticos à ele como o programa Pingo nos Is, da Jovem Pan, que transmite suas lives ao vivo todas as quintas-feiras.

Na Globo, Fátima Bernardes anuncia campanha do MST contra a fome (vídeo)

 "Para quem puder ajudar [a campanha Natal sem Fome] é fundamental que essa noite seja de menos dor para as pessoas que precisam tanto", declarou a apresentadora

www.brasil247.com -
(Foto: Reprodução)
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 247 - A apresentadora Fátima Bernardes divulgou, na Globo, a campanha Natal sem Fome, do MST. "Muito importante essa campanha. Para quem puder ajudar é fundamental que essa noite seja de menos dor para as pessoas que estão precisando tanto", declarou. 

Veja:

Para doar para o Natal sem Fome, siga os dados abaixo:

PIX campanha@institutocultivar.org.br

Dados Bancários
Caixa Econômica
AG 1231
CC 2260-1
OP 003
CNPJ 11.586.301/0001-65

IstoÉ escolhe Alexandre de Moraes como brasileiro do ano e revolta bolsonaristas

 Segundo a ISTOÉ, Moraes “se destacou este ano por sua incansável defesa da democracia” pois levou adiante ofensiva contra bolsonaristas

(Foto: Reprodução)

247 - A revista ISTOÉ elegeu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como Brasileiro do Ano de 2021. “Destemido, corajoso e resoluto, ele é um dos principais ministros do Supremo Tribunal Federal na luta pelo Estado de Direito”, argumenta a revista. O prêmio foi escolhido pelos editores do órgão de imprensa.

Segundo a ISTOÉ, Moraes “se destacou este ano por sua incansável defesa da democracia” pois levou adiante ofensiva contra os setores da extrema direita bolsonarista considerados antidemocráticos. “Houve condutas atentatórias, mas as instituições souberam evitar a ação dos radicais”, afirmou à revista.

A nomeação revoltou os bolsonaristas, que levaram o nome do ministro do STF e da revista aos assuntos mais comentados do Twitter.

A revista também elegeu outros dez brasileiros que se sobressaíram em suas respectivas áreas. São eles, Txai Suruí, indígena que discursou contra o genocídio indígena na COP26; a atriz Fernanda Montenegro; a cientista Natália Pasternak; o ator e músico Seu Jorge, do filme “Marighella”; a cantora sertaneja Marília Mendonça, falecida neste ano após acidente de avião; o governador de São Paulo, João Doria (PSDB); a empresária Luiza Trajano, da Magazine Luiza; o apresentador da Globo Marcos Mion, que ocupou o lugar do Faustão; a vereadora de São Paulo Erika Hilton; a ginasta Rebeca Andrade, que conquistou ouro nas Olimpíadas de Tóquio 2020.

Pelo menos 320 servidores da Receita Federal pedem exoneração após corte no Orçamento

 De acordo com o Sindifisco, trata-se de um movimento nacional que atinge 90% dos 100 chefes de unidades da Receita Federal

(Foto: Reprodução)

247 - Quarenta e seis auditores e analistas da Receita Federal pediram exoneração nesta quarta-feira, 22. Eles atuam em cargos de delegados e chefes do órgão tributário no estado de São Paulo. Também onze auditores do Rio de Janeiro e do Espírito Santo entregaram os cargos e, no Acre, outros dez outros 10 servidores fizeram o mesmo, informa o G1.

A estimativa, segundo o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), é a de que mais de 300 servidores de todo o país já entregaram seus cargos. De acordo com a entidade, trata-se de um movimento nacional. O presidente do Sindifisco, Kleber Cabral, disse nesta quarta-feira, 22, em entrevista ao Uol, que 90% dos 100 chefes de unidades da Receita do país entregaram seus cargos e que há risco de greve do órgão.

O motivo

Os servidores protestam contra o corte orçamentário para os sistemas do órgão e contra a falta de regulamentação de uma lei vigente que prevê bônus por produtividade para a categoria. 

Em carta, delegados dizem que a Receita teve seu orçamento reduzido em 51,4% e denunciam que os cortes afetam principalmente a administração das unidades e a gestão de soluções informatizadas. Há risco de não haver recurso para pagamento de contas de água e energia elétrica, denunciam.

corte no orçamento do órgão para 2022, informam os servidores, é equivalente ao valor (R$ 1,7 bilhão) que foi destinado ao pagamento do aumento salarial dos integrantes da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). A aprovação do reajuste para os policiais é uma derrota para o ministro da Economia de Bolsonaro, Paulo Guedes, e abriu crise entre setores do funcionalismo da Receita Federal.

"Observa-se que o valor corte orçamentário proposto é proporcional ao valor destinado para a reestruturação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, do Departamento Penitenciário Nacional e do Ministério da Justiça. Com isto temos que os valores que serão cortados da Receita Federal do Brasil serão utilizados para satisfazer os reajustes acordados com as carreiras retro citadas, numa demonstração de absoluto desrespeito à administração tributária", diz a carta.

Os servidores também denunciam que o governo descumpriu um acordo de pagamento de um bônus de eficiência, no valor de R$ 450 milhões, após a reestruturação da carreira.

De acordo com o G1, “entre os que deixaram os cargos em São Paulo estão chefes de alfândega, que atuam na liberação de mercadorias no Porto de Santos e nos aeroportos. No Acre, estão incluídos no grupo os chefes das unidades da delegacia de Rio Branco, inspetorias de Epitaciolândia, Assis Brasil e Cruzeiro do Sul”.

Somaram-se aos protestos, servidores do Banco Central, que manifestaram sua insatisfação por terem sido “deixados de lado nas negociações com vistas a um reajuste remuneratório no próximo ano” em carta enviada ao presidente da instituição, Roberto Campos Neto. 

“Causou-nos profunda estranheza e indignação as tratativas para reajustes salariais para determinadas categorias do serviço público, alijando outras, gerando evidente assimetria de tratamento, e deixando de fora os servidores desta Casa”, cita o texto. Eles também destacam que é "importante trazer ao conhecimento da Diretoria que os servidores em geral manifestam clara e fortemente que seria um golpe muito duro, uma grande decepção, serem deixados de fora desse movimento de recomposição salarial”.

Orçamento

O Orçamento de 2022 desidratou os gastos sociais. O gasto do governo Jair Bolsonaro com transferência de renda será menor em 2022 em relação a 2021, mesmo com o Auxílio Brasil. São R$ 7 bilhões a menos e 22 milhões de famílias que ficarão sem o benefício. 

O patamar de investimentos em obras será o menor da história em 2022: R$ 44 bilhões para infraestrutura, escolas, postos de saúde, defesa e em todas as áreas que dependem de recursos da União.

Serão R$ 504 milhões destinados à Defesa Civil, o menor patamar dos últimos anos. A área é responsável pela preparação do país para enfrentar eventos climáticos extremos, como enchentes.

O Orçamento garante aumento salarial apenas para os policiais. Partidos terão o maior volume de recursos para financiar campanhas da história: R$ 4,9 bilhões. Além disso, em 2022, serão mais R$ 16,5 bilhões repassados por meio das emendas de relator.

Quatro prédios escolares têm cabos de energia furtados

 Prefeito Junior da Femac anuncia segurança presencial durante 24 horas nos CMEIs e nas escolas municipais


Mais quatro unidades da rede municipal de ensino de Apucarana foram alvo de ladrões de cabos de energia na madrugada desta quarta-feira. Há uma semana Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Maria dos Santos Gravena, localizado no Jardim Ponta Grossa, ficou sem energia vítima deste crime, e agora foram o CMEI José Ignácio Neto, no Recanto do Lago; Escola Municipal Fábio Henrique da Silva, no Jardim Marissol; Escola Municipal Fernando José Acosta, no Residencial Sumatra; e no Caic, no Jardim Monções.

Indignado com a situação, que já resultou num prejuízo de mais de R$ 100 mil aos cofres públicos, além de prejudicar o andamento das atividades escolares, o prefeito Junior da Femac, anunciou a imediata expansão da segurança dos prédios escolares do município. “A partir de hoje vamos teremos segurança presencial durante 24 horas em todos os CMEIs e escolas municipais”, afirmou o prefeito durante reunião com o secretário da Gestão Pública, Nikolai Cernescu; com a superintendente administrativa operacional da Autarquia Municipal de Educação (AME), Ana Paula Cunha Barreira; e com a superintendente de engenharia e obras da AME, Andressa Aires de Proença.

“Todas as providências estão sendo tomadas. Foi registrado Boletim de Ocorrência e acionadas Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal. As imagens das câmaras de segurança foram repassadas para as forças policiais”, informou o prefeito.

Os furtos de cabos de energia mais uma vez, na manhã de hoje, foi tema conversa do prefeito com o comandante do 10º BPM, tenente-coronel Marcos José Facio e o delegado-chefe da 17ª sub-divisão policial, Marcus Felipe da Rocha. “As ações das forças de segurança devem e serão ainda mais intensas para identificar e prender tanto quem furta quanto quem compra esse material”, declarou Junior da Femac.

De acordo com o comandante do 10º BPM, tenente-coronel Facio, o serviço de inteligência da polícia militar está trabalhando nestes casos. “Tudo indica que alguns dos furtos foram praticados por andarilhos. Estamos coletando imagens e assim que tivermos novidade vamos tomar as medidas necessárias em conjunto com a Polícia Civil e Ministério público para efetiva prisão destes autores. Temos um trabalho investigativo em cima de receptação que está em andamento junto com a Polícia Civil. Esses furtos em CMEIs e escolas não vão passar em branco. Vamos dar uma resposta que a sociedade merece”, assegurou Facio.

Apucarana vai recapear ruas dos jardins Menegazzo e Europa

 Anúncio foi feito nesta quarta-feira (22/12) pelo prefeito Júnior da Femac. Investimento global estimado é de R$1,4 milhão com recursos estaduais e municipais

(Foto: PMA)


O prefeito Júnior da Femac confirmou nesta quarta-feira (22/12) que a prefeitura vai promover a recuperação asfáltica de todas as nove ruas dos jardins Menegazzo e Europa, na região do Parque Municipal Jaboti, em um investimento global estimado em R$1,4 milhão com recursos estaduais e municipais.

O recapeamento das vias Kishitaro Kayukawa, Angelina Menegazzo e Antônio Lolo Menegazzo, em um total de 15.590,29 metros quadrados de pavimento, irá absorver investimento na ordem de R$862 mil, sendo parte dos recursos – R$433 mil – via Paranacidade, e o restante – R$429 mil – de contrapartida da própria prefeitura. “Esse dinheiro estadual, que agora será utilizado para o recapeamento destas importantes ruas dos jardins Menegazzo e Europa, é oriundo da economia que tivemos com a licitação que possibilitou o alargamento e urbanização da Avenida Cristiano Kussmaul, em trecho entre o Contorno Sul e proximidades do Condomínio Residencial Damin”, revela o prefeito Júnior da Femac.

Pelas regras do programa de financiamento do Governo do Paraná, as sobras dos recursos de uma obra conveniada precisam ser realocadas em outra correlata ao investimento principal. “Essas três ruas promovem a ligação de todo o fluxo que vem pela Avenida Jaboti sentido Avenida Cristiano Kussmaul, estando portando, ligadas ao projeto original contratado junto ao Paranacidade”, explica o prefeito, agradecendo ao empenho do secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedu), João Carlos Ortega, para a homologação dos projetos e liberação da autorização de licitação dos investimentos na cidade. “O Ortega é um grande parceiro de Apucarana dentro do Governo Ratinho Júnior e mais uma vez contribuiu muito para agilizar a liberação de mais estas importantes obras para a cidade”, disse Júnior da Femac.

As demais ruas dos bairros terão o pavimento asfáltico recuperados integralmente com recursos municipais. Em fase de orçamento, a secretária Municipal de Obras, Ângela Stoian Penharbel, estima que serão necessários outros R$600 mil. “Serão recapeadas as ruas Cambuci, Sebastiana Basti Francisco Menegazzo, Otávio Mareze, Santa Cândida, Rosa Torres e Antônio Menegazzo”, enumera a secretária.

Com a homologação dos projetos junto ao Paranacidade e a chegada da autorização para licitação, o prefeito Júnior da Femac já despachou à Secretaria de Gestão Pública a solicitação de elaboração de edital de licitação. “Já o recapeamento das ruas que serão feitas com recursos próprios já tem processo licitatório em andamento e a empresa vencedora deve ser conhecida nos próximos dias”, esclarece Caroline Moreira de Souza, superintendente da Secretaria de Obras.

Outros projetos – Além dos projetos de recapeamento, tramitam junto ao Paranacidade um pacote de obras protocolado pela Prefeitura de Apucarana de quase R$20 milhões, sendo R$17 milhões de recursos estaduais e cerca de R$3 milhões da contrapartida do município. Estão inclusas no pacote a duplicação de trecho urbano de parte da Avenida Minas Gerais e da PR-340, no trecho que vai do Estádio Olímpio Barreto até o viaduto do Contorno Sul; o novo acesso à cidade, no Contorno Norte, junto ao Parque de Exposições da Sociedade Rural de Apucarana, na Rua Koei Tatesuji; a implantação de uma avenida marginal em toda extensão do Parque Industrial Sul, no lado oposto ao quartel do 30º Bimec, e que irá permitir acesso ao Parque Industrial da Juruba; e o custeio do sistema de aquecimento da piscina do Centro de Convivência dos Idosos.

"Único candidato que pode unir o país é Lula", diz vice-presidente do Partido Verde

 Partido, com bancada de quatro deputados, quer entrar na Federação Partidária de centro-esquerda e vai apoiar Lula

                  Lula e Eduardo Brandão, do PV (Foto: Stuckert | Divulgação)

247 - O vice-presidente nacional do Partido Verde (PV) e presidente do PV-DF, Eduardo Brandão, concedeu uma entrevista ao Boa Noite 247 nesta terça-feira (21) na qual informou que a legenda irá  irá participar das negociações para a formação de uma Federação Partidária de centro-esquerda. Participam das negociações até o momento PT, PSB, PSOL e PCdoB. Além disso, Brandão afirmou que os dirigentes da sigla concluíram em reunião também na terça que “o único candidato que pode unir o país é o presidente Lula".O PV tem uma bancada de quatro deputados na Câmara e nenhum senador ou governador. Segundo Brandão, o PV “quer participar da união das forças progressistas do país”

A decisão foi tomada num encontro com presidentes estaduais da sigla e será formalizada posteriormente numa convenção partidária. 

O PV surgiu na década de 1980 embalado pela onda ambientalista internacional que eclodiu naquela década. Teve entre seus articuladores artistas, intelectuais, ativistas, ecologistas, escritores, jornalistas e ex-exilados políticos. Os primeiros líderes do PV foram, entre outros Fernando Gabeira, Lucélia Santos, Alfredo Sirkis, Carlos Minc e Herbert Daniel.

Em 2010, o partido lançou Marina Silva como candidata a presidenta numa chapa "puro-sangue", já que o partido não fez alianças a nível nacional com outros partidos. Eduardo Jorge foi o candidato do partido em 2014.

Bruno Boghossian: 'esforço de Bolsonaro contra vacinação de crianças é desprezível'

 Para o jornalista, Jair Bolsonaro e seus auxiliares organizaram "uma engenharia completa para atrapalhar essa etapa do combate à Covid”

(Foto: (Foto: Reuters | Reprodução | Reprodução | Agencia Brasil))

247 - O jornalista Bruno Boghossian afirma, em sua coluna na Folha de S. Paulo, que “o esforço de Bolsonaro para dificultar a imunização de crianças é provavelmente o lance mais desprezível de sua campanha contra a saúde pública na pandemia”. “A Anvisa atestou que a vacina é segura, mas o presidente e seus auxiliares organizaram uma engenharia completa para atrapalhar essa etapa do combate à Covid”, completa.

Segundo Boghossian, “a política do governo para crianças na pandemia só tinha um caminho: expor todas elas ao vírus e empurrar remédios inúteis em caso de contaminação”. “Agora, Bolsonaro faz de tudo para obter a imunização do menor número possível de crianças. Em seu esforço diário para produzir desconfiança sobre as vacinas, ele quer condicionar a aplicação das doses à assinatura de um termo de responsabilidade e à apresentação de receita médica –uma bela maneira de amedrontar pais e afastar famílias pobres, que têm mais dificuldade para marcar consultas”, ressalta.

“Bolsonaro usa as crianças para reciclar falsos questionamentos sobre a vacina. Essa névoa artificial é a única ferramenta que o presidente tem para esconder o longo processo de sabotagem que ele liderou na pandemia”, finaliza.

PF prende chefe de gabinete do governador do Acre

 A prisão se deu no âmbito da Operação Ptolomeu, que investiga corrupção e lavagem de dinheiro no governo acreano

Polícia Federal (PF) do Acre deflagrou na manhã desta quarta-feira (22), a 2ª fase da Operação Ptolomeu (Foto: Divulgação/Polícia Federal (PF))


247 - A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quarta-feira (22), a chefe de gabinete do governador do Acre, Rosângela Gama, seguindo determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A medida tem caráter preventivo. 

A prisão se deu no âmbito da segunda fase da Operação Ptolomeu, que investiga corrupção e lavagem de dinheiro no governo acreano.

O governador Gladson Cameli (Progressistas), foi um dos alvos da PF e teve mandados cumpridos em sua casa e no seu gabinete. (Com informações da CNN Brasil). 

Chefe de gabinete de Bolsonaro compra terreno de R$ 2 milhões no Lago Sul

Célio Faria Júnior disse que, com os trabalhos feitos no governo Bolsonaro, suas responsabilidades aumentaram, assim como seus ganhos

Jair Bolsonaro e Célio Faria Júnior (Foto: Reprodução)

247 - Impressiona o aumento patrimonial de Célio Faria Júnior, chefe do gabinete pessoal de Jair Bolsonaro. Junto com sua mulher, a economista Vanessa Lima, eles obtiveram três postos como conselheiros em empresas públicas, o que permite receber valores acima do teto do funcionalismo, fixado em R$ 39 mil mensais. Hoje, a renda mensal dos dois chega a R$ 76 mil. 

Até o início do governo, o casal recebia R$ 40 mil mensais. Em março deste ano, o casal adquiriu um terreno no Lago Sul em Brasília no valor de R$ 2,15 milhões.

Faria Júnior disse ao UOL que, com os trabalhos feitos no governo Bolsonaro, suas responsabilidades aumentaram, assim como seus ganhos. "Depois que eu entrei no governo, eu assumi um cargo mais alto, um cargo de natureza especial", disse.

"Sou chefe de gabinete e recebi um [cargo num] conselho de uma empresa que paga um salário um pouco melhor, com mais responsabilidades", disse.

Saiba quais os valores do fundo eleitoral que os partidos terão à disposição em 2022

 PSL e PT receberão os maiores repasses por meio dos fundos eleitoral e partidário: R$ 604 milhões e R$ 594 milhões, respectivamente

(Foto: ABr)


247 - A aprovação dos fundos partidário e eleitoral pelo Congresso nesta terça-feira (21) assegurou um montante de recursos da ordem de R$ 5,96 bilhões para que os partidos utilizem em 2022, ano eleitoral. O valor corresponde a um aumento de 92,5% em comparação com 2018, em valores já corrigidos pela inflação. Pelos critérios de distribuição de recurso, que levam em conta o tamanho das bancadas na Câmara, o PSL e o PT receberão os maiores repasses: R$ 604 milhões e R$ 594 milhões, respectivamente. A informação é jornal O Estado de S. Paulo.

O MDB e PSD terão R$ 416,9 milhões e R$ 397,6 milhões, respectivamente. O PSDB deverá receber R$ 378,9 milhões e o PDT R$ 299,3 milhões. O Podemos abocanhará R$ R$ 228,9 milhões. O DEM, que está se articulando para formar um novo partido junto com o PSL- o União Brasil -  terá à sua disposição R$ 341, milhões. Caso o novo partido seja viabilizado, os recursos disponibilizados chegarão a quase R$ 1 bilhão. 

A divisão de recursos prevê, ainda, que o PL receba R$ 340,9 milhões, PSB (R$ 323,6 milhões), PDT (R$ 299,4 milhões), Republicanos (R$ 297,5 milhões), Podemos (R$ 229 milhões), PTB (R$ 136,1 milhões), Solidariedade R$ 133,9 milhões), PSOL (R$ 129,7 milhões), Novo (R$ 119,5 milhões), PROS (R$ 113,5 milhões), Cidadania (R$ 105,5 milhões) e PSC (R$ 101,1 milhões).

As demais legendas receberão valores abaixo de R$ 100 milhões cada. 

Marcia Tiburi cobra impeachment de Bolsonaro: 'ele não pode sair como se nada tivesse acontecido'

 “Não é porque Lula está cotado nas pesquisas para vencer em 2022 que devemos esquecer o impeachment do genocida", diz a filósofa Marcia Tiburi

(Foto: Divulgação)

247 - A filósofa e escritora Marcia Tiburi usou as redes sociais para lembrar que, apesar do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva liderar todas as pesquisas de intenção de voto para 2022, é preciso seguir pedindo o impeachment de Jair Bolsonaro. 

“Não é porque Lula está cotado nas pesquisas para vencer em 2022 que devemos esquecer o impeachment do genocida. Vcs acham que um sujeito que fez o que fez pode sair da presidência como se nada tivesse acontecido?”, postou. 

A última pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (16), mostra o Lula com margem folgada sobre Jair Bolsonaro, que ocupa a segunda posição. O ex-presidente também registra 48% das intenções de voto, contra 42% da soma de todos os demais candidatos, indicando que ele venceria a eleição já no primeiro turno. 

Jorge Jesus diz “sim” ao Flamengo e negocia saída do Benfica

 Técnico português quer voltar ao time no qual teve passagem vitoriosa em 2019-20

Jorge Jesus (Foto: Divulgação)

247 - Jorge Jesus reuniu-se  nesta terça-feira à noite com dirigentes do Flamengo em Lisboa e confirmou que deseja voltar ao Brasil, informa Bruno Andrade no UOL. Para que ele retorne ao Flamengo, que dirigiu com enorme sucesso entre 2019 e 2020, é necessário um acordo com o Benfica, com quem o treinador português tem contrato até junho de 2022. No Flamengo, Jesus conquistou os títulos da Copa Libertadores da América e do Campeonato Brasileiro.

A multa rescisória de Jesus e toda a sua comissão técnica está avaliada em aproximadamente 6 milhões de euros (R$ 39 milhões), um valor fora dos padrões do futebol brasileiro. A diretoria do Flamengo está tentando negociar o valor bem abaixo disso. 

 O vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz e o diretor-executivo, Bruno Spindel, mantiveram reuniões em Lisboa, onde estão desde a última semana, com Paulo Sousa, técnico da seleção Polônia com Rui Vitória, recém-demitido do Spartak Moscou. Eles são alternativa caso fracassem as negociações para a volta de Jesus.

Gleisi propõe pesquisa como critério para escolha do candidato em São Paulo e lembra que Haddad lidera

 Caso este critério seja aceito pelo PSB, Fernando Haddad será o candidato da federação progressista em São Paulo

(Foto: Alessandro Dantas/PT)

247 – A presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), apontou a solução para o impasse entre PT e PSB em São Paulo, estado em que tanto Fernando Haddad como Márcio França pretendem disputar o governo. “Tem que estabelecer um critério. Conversamos um pouco sobre isso. Um deles poderia ser a questão da pesquisa. Quem estiver na frente seria o candidato. As pesquisas têm indicado o Haddad na frente. Então, temos que chegar com esses critérios de definição”, afirmou ao jornalista Cristian Klein, do Valor, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

"Hoje, no mais cobiçado colégio eleitoral do país, o critério de quem tem a dianteira nas pesquisas favorece Haddad. Mas o PSB argumenta que Márcio França tem uma rejeição menor, de 16% dos eleitores, enquanto a do petista é de 34%, segundo levantamento do Datafolha divulgado no sábado. Por outro lado, Haddad está à frente de França nos dois cenários em que foram testados juntos. No primeiro, o ex-prefeito obteve 19% das intenções de voto contra 13% do pessebista", informa Klein.

“Pesquisa é um bom critério, mas podemos ter outros complementares. Não chegamos a detalhar, até porque foi a primeira conversa”, disse ainda Gleisi. “Nem nós nem o PSB podemos querer tudo”, afirmou.

PT recupera força e é o partido com o qual 28% dos brasileiros mais se identificam, aponta Datafolha

 MDB e PSDB aparecem em seguida, ambos com 2%

                                                   (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A última pesquisa Datafolha, divulgada no domingo (29), aponta que o PT é o partido político com o qual os brasileiros mais se identificam. De acordo com o levantamento, esta identificação alcança 28% da população. Em seguida, estão o MDB e o PSDB, ambos com 2%. PL, PSOL e PDT aparecem com 1% e o PSL não pontuou.  

A identificação partidária da população com o PT vem crescendo desde abril de 2019, quando 14% dos brasileiros se identificavam com a legenda, e se intensificou após a farsa da Lava Jato vir à tona. Em julho do mesmo ano, o índice subiu para 17% e permaneceu estável em agosto. Em julho deste ano, segundo a pesquisa, 22% da população afirmava sua identificação com a legenda progressista. Este percentual cresceu um ponto em agosto até alcançar 28% em dezembro. 


A identificação partidária vai ao encontro dos dados que apontam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera com folga a corrida presidencial de 2022 e pode ser eleito já no primeiro turno, com 48% dos votos válidos contra 42% da soma de todos os demais candidatos. 

A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de dezembro com 3.666 pessoas com mais de 16 anos, presencialmente em 191 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.