terça-feira, 21 de dezembro de 2021

PSB exige desistência de Haddad, que lidera em São Paulo, e coloca em risco aliança nacional com PT

 “O PT precisa escolher qual conquista eles querem alcançar. Relação de mão única não é uma boa solução”, disse o presidente do partido, Carlos Siqueira

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Márcio França e o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira (Foto: Agência Brasil)

247 – A aliança nacional entre PT e PSB está ameaçada em razão da pressão colocada pelos socialistas para que Fernando Haddad, candidato petista que lidera as pesquisas em São Paulo, desista de disputar o Palácio dos Bandeirantes. "Após reunião na manhã de ontem com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em São Paulo, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, afirmou que o PT não atendeu a nenhuma das demandas encaminhadas pelo partido para consolidação de aliança entre as duas siglas em 2022", informam Andrea Jubé e João Valadares, no Valor Econômico.

“O PT precisa escolher qual conquista eles querem alcançar nas eleições do ano que vem: se é a Presidência da República, ou se querem disputar os Estados”, criticou Siqueira. “Relação de mão única não é uma boa solução”, completou. "Para que a composição da chapa com Alckmin na vice de Lula se consolide, o PSB quer em contrapartida que o PT abra mão da candidatura de Haddad para apoiar Márcio França na disputa eleitoral. Nesta configuração, o petista se candidataria ao Senado. O PSB também almeja apoio petista em Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Acre", apontam ainda os repórteres.

No entanto, pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (18) mostra que o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) lidera com 28% de intenções de votos para o governo de São Paulo, no cenário sem o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido), que é cotado para ser candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Lula. Segundo o Datafolha, sem Alckmin na disputa, Haddad aparece em primeiro, com 28% de intenções de voto. Márcio França (PSB) aparece em segundo, com 19%; Guilherme Boulos (PSOL) vem em terceiro, com 11%;  Tarcísio de Freitas (sem partido) em quarto, com 7% e Rodrigo Garcia (PSDB) em quinto, com 6%. Em seguida aparecem Arthur do Val (Patriota), com 3%; Abraham Weintraub (sem partido) e Vinicius Poit (Novo), ambos com 1%. Brancos e nulos, 21% e indecisos, 4%.

Olavo de Carvalho prevê derrota de Bolsonaro para Lula e fala em "briga perdida"

 “Não venham com esperanças tolas. A briga já está perdida", afirmou

Olavo de Carvalho e Bolsonaro (Foto: Reprodução/Youtube | Alan Santos/PR)

Da revista Fórum – O astrólogo Olavo de Carvalho, guru do bolsonarismo, criticou o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (20) durante participação em uma live chamada ConservaTalk e admitiu que a “a briga já está perdida”, em referência às eleições de 2022. Pesquisas apontam que o ex-presidente Lula (PT) venceria a disputa contra Bolsonaro no primeiro turno.

“Não venham com esperanças tolas. A briga já está perdida. Existe chance de voltar [a vencer]? Existe uma chance remota, se o Bolsonaro acordar. Eu não sei como fazer o Bolsonaro acordar”, disse Olavo.

Olavo ainda voltou a negar que seja “guru” de Bolsonaro e disse que foi usado pelo presidente. “Eu conversei com ele quatro vezes na minha vida e eu duvido que ele tenha lido um livro meu inteiro. Se ele tivesse lido, muita coisa que ele fez não teria feito”, declarou. (leia a íntegra na Fórum)

Merval vê guinada à esquerda na América Latina e diz que Alckmin tem expectativa de poder

 "Alckmin, por fim, poderá tornar-se presidente em exercício", escreve

Merval Pereira e Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Reprodução)

247 – O colunista Merval Pereira insinua, em sua coluna desta terça-feira, que o ex-governador paulista Geraldo Alckmin estaria buscando se aliar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em razão de interesses pessoais. "A boa convivência política, mesmo com adversários figadais, significa amadurecimento democrático. Mas aderir a um projeto de poder político que não mudou nada depois dos escândalos do mensalão e do petrolão significa uma capitulação justificada apenas pela expectativa de poder a que tentou chegar pelo voto e foi, por duas vezes, impedido pelo próprio Lula", diz ele, em sua coluna no Globo.

"O pêndulo político parece estar se inclinando novamente para a esquerda na América Latina, com a vitória de Gabriel Boric no Chile, depois de México, Argentina e Peru. Será um ambiente amigável para Lula. Alckmin, por fim, poderá tornar-se presidente em exercício", finaliza.

Bolsonaro comanda máquina mortífera no Palácio do Planalto, diz Cristina Serra

 "O vírus pede mais sangue, e Bolsonaro se dispõe a despachar a encomenda", escreve

Fachada do Ministério da Saúde na Esplanada dos Ministérios e jornalista Cristina Serra (Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil / Reprodução)

247 – "Enquanto políticos, juristas e analistas em geral discutem se o que Bolsonaro comanda é genocídio, extermínio, mortandade ou carnificina, o criminoso ri da discussão semântica, dobra a aposta e ataca outra vez. Agora, nega vacinas para crianças. O massacre de 620 mil brasileiros nos cemitérios não basta. O vírus pede mais sangue, e Bolsonaro se dispõe a despachar a encomenda", escreve a jornalista Cristina Serra, em sua coluna na Folha de S. Paulo.

"No costumeiro estilo miliciano, ele expande a truculência e parte para cima da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que autorizou a imunização para crianças entre 5 e 11 anos. Até pouco tempo atrás parceiro do delinquente em protesto negacionista e, hoje, ao que parece, distanciado do Planalto, o diretor-presidente da Anvisa, Barra Torres, pediu proteção policial para servidores e diretores da agência, tamanha a gravidade das ameaças. Não é só a Anvisa que recomenda a imunização para os pequenos. A OMS, países da União Europeia, Estados Unidos e vizinhos aqui na América Latina fazem o mesmo. Mas o Ministério da Saúde é comandado pelo sabujo Marcelo Queiroga, que diz precisar de mais tempo para estudar o assunto e que só irá decidir em janeiro, depois de uma consulta popular. Daqui a pouco vai dizer que a vacinação precisa ser decidida em plebiscito", escreve ainda a jornalista.

Trabalho do Congresso é aprovado por apenas 10% dos brasileiros, diz Datafolha

 Índice é o mais baixo já registrado na atual legislatura, iniciada em 2019

(Foto: divulgação)

247 - O trabalho do Congresso Nacional é considerado bom ou ótimo por somente 10% dos brasileiros, aponta pesquisa Datafolha. De acordo com o levantamento, realizado entre os dias 13 e 16 de dezembro, o índice é  o mais baixo já registrado na atual legislatura, iniciada em 2019. 

O indicador, embora dentro da margem de erro, é três pontos percentuais abaixo do registrado em setembro, além de estar abaixo da metade do apontado no início do mandato dos atuais deputados e da maioria dos senadores (22%). 

Ainda de acordo com a pesquisa, o número de brasileiros que avalia o trabalho do Congresso como ruim ou péssimo passou de 44% na última pesquisa, em setembro, para 41%. Já os que consideram a atuação dos parlamentares como regular subiu de 40% para 45%.

A pesquisa foi realizada de forma presencial e ouviu 3.666 pessoas de 16 anos ou mais em 191 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é dois pontos percentuais para mais ou para menos. 

Itapemirim tem 24 horas para explicar suspensão de voos


Além de pedir informações, a Senacon exigiu que a companhia aérea elabore um plano de atendimento aos passageiros afetados

Avião da Itapemirim (ITA Transportes Aéreos) (Foto: Gustavo Aguiar via Wikimedia Commons)

Agência Brasil – Com as atividades suspensas desde sexta-feira (17), a Itapemirim Transportes Aéreos terá 24 horas para esclarecer a paralisação das operações ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. A companhia foi notificada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e pode ser punida com base no Código de Defesa do Consumidor.

Além de pedir informações, a Senacon exigiu que a companhia aérea elabore um plano de atendimento aos passageiros afetados. Caso os passageiros não recebam assistência nem sejam realocados em outros voos de companhias aéreas, a Itapemirim poderá receber sanções administrativas, como multas.

Entre as informações pedidas pela Senacon, estão os motivos por que o atendimento ao consumidor foi interrompido, tanto presencialmente, como em plataformas eletrônicas e por telefone. Os passageiros afetados pelo cancelamento dos voos foram orientados a procurar lugares em outras companhias por funcionários dos aeroportos. A Itapemirim não manteve trabalhadores nos terminais de embarque e desembarque, após suspender as operações.

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a ITA, como também é chamada a companhia, tinha 513 voos previstos entre sexta-feira até 31 de dezembro. A empresa suspendeu as atividades por causa de uma reestruturação interna.

Arapongas registra 3 novos casos e nenhum óbito por Covid-19 nesta segunda-feira

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, nesta segunda, (20/12), o registro de 03 novos casos, 01 registro de curado de COVID-19 e nenhum óbito registrado no município.
Neste momento, o município totaliza 23.506 casos, dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 67 ainda estão com a doença e 22.873 já estão curados (97,3%). Ao todo, já foram realizados 86.139 testes.

Estado anuncia redução do intervalo de D2 e da dose de reforço contra a Covid-19

 Paraná vai seguir a recomendação do Ministério da Saúde para reduzir o intervalo, de cinco para quatro meses, entre a segunda dose e a dose reforço das vacinas contra doença. Informação foi dada pelo secretário estadual da Saúde.

Foto: Danilo Avanci/SESA


O Governo do Estado anunciou nesta segunda-feira (20) que vai reduzir o intervalo para aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 e aumentar a aplicação da dose de reforço. Em entrevista coletiva, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, disse que o Paraná vai seguir a recomendação do Ministério da Saúde divulgada na Nota Técnica número 65/2021, da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, para reduzir o intervalo, de cinco para quatro meses, entre a segunda dose e a dose reforço das vacinas contra doença.

Essa redução permitirá maior proteção contra a nova variante Ômicron e contribuirá ainda mais para a imunidade efetiva da população. “A dose reforço está passando de 150 para 120 dias de intervalo para a população acima de 18 anos, uma decisão que assumimos a partir desta segunda-feira e que será pactuada nos próximos dias com os municípios, por meio de uma reunião com os Intergestores Bipartite”, confirmou o secretário.

A vacina da Pfizer/BioNTech poderá ser utilizada como dose de reforço em pessoas vacinadas com os imunizantes Coronavac, AstraZeneca e Pfizer. A vacina da Janssen, administrada inicialmente como dose única, deverá ser reforçada em um período mínimo de dois meses e máximo de seis, após a aplicação, sendo utilizado o mesmo imunizante. Para as gestantes, o intervalo é de cinco meses e a orientação é que seja aplicada apenas a da Pfizer.

Às pessoas imunossuprimidas, serão disponibilizadas a quarta dose de vacina contra a Covid-19. Vale para quem tem mais de 18 anos e tenha recebido a dose de reforço há, pelo menos, quatro meses. Os imunossuprimidos são aqueles que têm a imunidade comprometida por alguma doença ou tratamento médico.

“Além dessa alteração da dose reforço, teremos a redução do tempo para a segunda dose da vacina. Seguiremos conforme a bula da vacina e, a partir de agora, todos os municípios estão autorizados a reduzir o tempo entre D1 e D2", disse.

SEGUNDA DOSE – Em reunião extraordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) do Paraná, realizada na semana passada, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/Pr), foi autorizada a redução do intervalo do imunizante Pfizer de 56 para 21 dias entre a primeira e segunda dose para a população acima de 12 anos.

A deliberação nº 345 considerou o atual cenário epidemiológico da pandemia da Covid-19, com aumento de casos e óbitos no mundo, e que os países têm apresentado diferentes coberturas vacinais e a confirmação da variante Ômicron (B.1.1.529).

De acordo com o documento, outros motivos foram pontuados para a alteração. Um deles é que a vacina se torna menos eficaz com o tempo, por isso a necessidade em reforçar a imunização. O prazo de vencimento das vacinas da Pfizer, a cobertura vacinal das primeiras doses quase por completa no Estado, o aproveitamento das doses após o descongelamento, também foram argumentos considerados para a decisão da comissão.

A comissão solicitou o reforço de estratégias de vacinação dos municípios, como o agendamento, busca ativa, registro de dados em tempo oportuno, vacinação extramuro, a fim de garantir a adesão da população para a completude do esquema vacinal.

“Neste momento, é importante que se atinja essas pessoas que estão com a vacinação atrasada", completou, Beto Preto.

Atualmente, a Sesa possui armazenado no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) um total de 523.770 doses, quantitativo suficiente, neste momento, para realizar essa antecipação de pessoas que receberam a primeira dose há quatro meses. A continuidade da aplicação da dose de reforço está condicionada ao envio de doses por parte do Ministério da Saúde.

PARTICIPAÇÃO  Estiveram na apresentação das novas orientações à imprensa, a secretária Municipal da Saúde de Curitiba e diretora administrativa da Cosems, Márcia Cecília Huçulak, a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes, o diretor-geral da Sesa, Nestor Werner Junior e a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, AcáciaNasr. 


Fonte: AEN

Apucarana confirma um óbito e dois novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira




A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou mais um óbito e dois novos casos de Covid-19 nesta segunda-feira (20) em Apucarana. O município soma agora 504 mortes provocadas pela doença e 18.714 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de uma mulher de 74 anos, com hipertensão arterial. A morte foi registrada na última sexta-feira (18).

Os dois novos casos – um homem de 30 anos e uma mulher de 20 – foram confirmados em testes do Laboratório Central do Estado (Lacen-PR). Segundo boletim da AMS, o município tem mais 29 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 65.021 pessoas, sendo 36.053 em testes rápidos, 25.331 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São sete pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, quatro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e três em leitos de enfermaria

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Secretaria da Agricultura ganha sede própria

 Agrônomos, veterinários, técnicos agrícolas e demais servidores já estão instalados no novo prédio 

(Foto: PMA/Divulgação)

Todos servidores, equipamentos e veículos da Secretaria Municipal da Agricultura já estão em novo endereço. A secretaria, que foi criada a partir de 2013 na gestão do pelo ex-prefeito Beto Preto, ganha agora com o prefeito Junior da Femac uma sede própria e com amplo espaço, na Avenida Irati, nº 46, na esquina com a Avenida Governador Roberto da Silveira.

O prefeito visitou hoje a nova sede da Secretaria Municipal da Agricultura e se reuniu com o secretário Gerson Canuto e toda a sua equipe de trabalho. “Saímos de uma casa alugada para um prédio próprio, com muito espaço para atender os produtores rurais e manter os nossos programas desta importante área, tais como o Terra Forte, a produção de mudas de café, apoio aos agricultores com maquinários, Serviço de Inspeção Municipal (SIM) que avalia e certifica produtos de origem animal, e a manutenção de estradas e carreadores”, comentou Junior da Femac, lembrando ainda que em breve também estará funcionando o Programa Feira Verde.

O secretário da agricultura, Gerson Canuto, diz que toda a equipe já está instalada e trabalhando na nova sede. “Agora temos mais espaço para os agrônomos, veterinários, técnicos agrícolas e demais servidores. E, em breve, com a instalação de uma câmara fria, poderemos começar a operacionalizar o Programa Feira Verde”, informou Canuto.

O imóvel foi, recentemente, incorporado ao patrimônio municipal. No prédio, que pertencia à Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), funcionou por décadas a primeira usina de geração de energia elétrica de Apucarana. Pelo imóvel, o município pagará R$1,5 milhão, em 36 parcelas fixas de R$42.509,40.

O local, com 2,2 mil metros quadrados de área construída, irá abrigar a partir de agora, além da Secretaria da Agricultura, duas superintendências do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), com os grupos de trabalho responsáveis pela Iluminação Pública e o de Trânsito e Segurança.

O prefeito argumenta que tanto a Secretaria da Agricultura, como a superintendência de Trânsito e Segurança, funcionavam em imóveis alugados. “Com isso estamos dando continuidade a uma política administrativa importante que é, gradativamente, possibilitar que todas as repartições públicas municipais funcionem em prédios próprios, gerando economia de recursos públicos com o fim do pagamento de aluguéis”, justifica ele.

Conforme explica o prefeito, mesmo com a mudança de finalidade do imóvel, as intervenções de adequação do prédio às necessidades dos setores municipais vão preservar a arquitetura do local. “Trata-se de um prédio histórico, que abrigou a primeira usina de energia de nosso município. E que, agora, irá sediar estruturas do município, que precisavam ter um espaço mais adequado”, avalia Junior da Femac, comemorando mais uma importante conquista.

Ele lembra ainda que na sua gestão, também já conquistaram sede própria, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que há mais de dois anos funciona em prédio próprio, junto ao Parque Municipal Jaboti. E, mais mais recentemente, a Autarquia Municipal de Educação (AME), que se transferiu para imóvel adquirido ao lado do prédio do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de Apucarana (Senac).

Confira as principais datas do calendário eleitoral em 2022

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu, em sessão administrativa, o calendário completo das eleições 2022.

Políticos com mandato atual no Executivo que queiram se candidatar precisam deixar os postos até 1º de abril. A propaganda eleitoral começa em 16 de agosto, inclusive na internet.

 Eis as principais datas

·         1º de janeiro: vedada a realização de pesquisas sem registro no TSE

·         3 de março a 1º de abril: janela partidária – neste período, candidatos podem mudar de partido sem perder os cargos que já ocupam

·         2 de abril: data para que presidente, governadores e prefeitos renunciem caso pretendam concorrer a outros cargos (a candidatura à reeleição não exige renúncia)

·         5 de abril: último dia para partidos ou federações publicarem normas para escolha e substituição de candidatos

·         15 de maio: permitido o início da arrecadação (financiamento coletivo)

·         30 de junho: proibida a transmissão de programas apresentados por pré-candidatos

·         2 de julho: agentes públicos ficam proibidos de exercer qualquer conduta que afete a igualdade de oportunidades entre candidatos

·         20 de julho a 5 de agosto: realização de convenções partidárias

·         30 de julho: último dia para propaganda do TSE incentivando a participação de mulheres, jovens e negros na política

·         3 de agosto: prioridade para remessa postal de partidos e federações; último dia para a nomeação de mesários

·         6 de agosto: emissoras de rádio e TV ficam proibidas de veicular propaganda política ou dar tratamento privilegiado a candidatos, partidos ou federações

·         15 de agosto: último dia para o registro de candidaturas

·         16 de agosto: início da propaganda eleitoral, inclusive na internet

·         26 de agosto a 29 de setembro: propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV

·         1º de outubro: último dia para veiculação de propaganda eleitoral

·         2 de outubro: primeiro turno de votação

·         3 de outubro: retomada da propaganda eleitoral (2º turno)

·         7 de outubro: retomada da propaganda eleitoral gratuita em rádio e TV (2º turno)

·         29 de outubro: último dia para veiculação de propaganda eleitoral (2º turno)

·         30 de outubro: segundo turno de votação

As eleitas e os eleitos receberão a diplomação até o dia 19 de dezembro de 2022.

Fonte: Contraponto

 

Após reunião com Lula, presidente do PSB diz aliança em 2022 depende dos palanques nos estados

 "Há demandas que apresentamos que não apresentaram solução", disse Carlos Siqueira, presidente do PSB

Lula, Geraldo Alckmin e Carlos Siqueira (Foto: Stuckert | ABr | Divulgação)

247 - O presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que o ex-presidente Lula demonstrou “interesse” em ter Geraldo Alckmin como candidato a vice em sua chapa, pelo PSB, mas que o partido quer contrapartidas estaduais do PT. No encontro, petistas e pessebistas discutiram a possibilidade de filiação de Alckmin ao PSB para ser candidato a vice-presidente da República na chapa de Lula em 2022. A informação é da jornalista Andrea Sadi, do G1.

“Há demandas que apresentamos que não apresentaram solução. O PT precisa decidir qual seu objetivo: se é conquistar a Presidência ou disputar com os aliados governos estaduais. A relação precisa ser de mão dupla: de mão única fica difícil dar certo”, teria dito Siqueira à coluna.

Siqueira se encontrou com o ex-presidente Lula nesta segunda-feira (20), em reunião em São Paulo, estado que tem uma das demandas de negociação, que inclui também Rio de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul. 

“É preciso haver concessão. Quem quer tudo pode ficar sem nada”, avalia o presidente do PSB.

Neste domingo (19). aconteceu o primeiro encontro público do ex-presidente Lula e o ex-governador Gerado Alckmin num evento do Grupo Prerrogativas.

Boric exalta transição pacífica com Piñera e diz que "mulheres serão protagonistas" em seu governo

 "Teremos uma transferência de comando ordenada e institucional", diz o presidente eleito do Chile, após conversa com o atual presidente no Palacio de la Moneda

                                                   (Foto: © marcelo segura)

247 - O presidente eleito neste domingo, 19, no Chile, Gabriel Boric, se reuniu, nesta segunda-feira, 20, durante duas horas com o atual presidente do país, Sebastián Piñera, no Palacio de la Moneda. Boric esteve acompanhado da sua coordenadora de campanha, Izkia Siches, e Giorgio Jackson, coordenador político, para organizar a transição do mandato no Chile.

Piñera estava com os ministros do Interior, Rodrigo Delgado, da Secretaria de Governo, Jaime Bellolio, e da Secretaria de Imprensa, Juan José Ossa.

“Falamos sobre diversos temas, assuntos internacionais, onde é importante ter uma política de continuidade nas relações internacionais, assuntos também relacionados com a pandemia, a importância da reativação econômica, questões orçamentárias e a preocupação que temos de que não seja instalado no Chile impunidade em relação às violações dos direitos humanos”, disse Boric.

“Foi uma reunião apropriadamente nobre entre um presidente eleito e o presidente em exercício, e uma reunião que hoje estamos mais cientes dos enormes desafios que devemos enfrentar. Vou tranquilo porque teremos uma transferência de comando ordenada e institucional, onde se ponha à disposição o aparelho de Estado para que funcione a democracia, e isso é uma boa notícia para o Chile porque é algo que talvez não se saiba apreciar até que se perca, e devemos valorizá-la e aprofundá-la”, ressaltou.

Por isso, Boric informou que deve nomear seu primeiro gabinete de ministros antes do dia 22 de janeiro e revisar em detalhe os casos vinculados à explosão social de 2019, onde há uma crise envolvendo a Lei de Segurança de Estado.

Segundo ele, no seu governo, “não vamos retroceder na questão paritária; as mulheres serão protagonistas” e serão integrados “os melhores, os mais capacitados e terão independentes [de partidos]”, pois segundo ele não haverá a “lógica” de “imposição” pelos partidos.

“E também gostaria de ter pessoas de regiões que entendam a diversidade e heterogeneidade do nosso país. No primeiro turno vimos uma realidade geográfica muito diferente e é importante que isso também esteja integrado nos critérios”, destacou>

Ele ainda denunciou a “impunidade” dos crimes contra os direitos humanos cometidos no Chile pela ditadura militar de Augusto Pinochet, como em razão das manifestações que ocorreram em 2019. “Uma das prioridades do nosso governo é que tenha verdade, justiça e reparação, e não repetição. Estamos conversando com o INDH [Instituto Nacional de Direitos Humanos] e vamos revisar caso a caso, é melhor não se antecipar”, declarou.

Mais cedo, o coordenador político, Giorgio Jackson, havia afirmado que os abusos cometidos pela Lei de Segurança de Estado “com certeza serão retirados no minuto em que Gabriel Boric assumir a presidência, isso é um compromisso, isso não tem razão de ser”. Atualmente, milhares de chilenos estão presos diante da repressão do governo Piñera contra os manifestantes em 2019.

Sobre a pandemia da Covid-19 no Chile, que registrou mais de 1,7 milhão de casos e cerca de 39 mil óbitos, Boric destacou que conversou com Piñera sobre o “bom estado do processo de vacinação e que já está em processo uma eventual quarta doses”. De acordo com ele, a gestão Piñera foi “responsável” em relação à pandemia do novo coronavírus. No entanto, em junho do ano passado, o governo foi denunciado por estar ocultando dados da Covid-19 no país.

Diante da alta do dólar em relação ao peso chileno, que chegou a subir $26 diante do triunfo do frenteamplista, Boric destacou que “estamos revisando e monitorando os movimentos. Parece-me que as decisões democráticas do povo chileno não devem estar sujeitas a pressões diferentes”. “Temos um compromisso com a convergência fiscal”, destacou.

O jornalista Jeferson Miola, enviado pelo Brasil 247 ao Chile, que acompanhou os pronunciamentos de Boric e Piñera após reunião, informou que o presidente em exercício também “destacou a fluidez do diálogo e a natureza republicana do processo democrático de respeito à institucionalidade”.

No entanto, Miola reforçou que Piñera, em seu pronunciamento, tentou “enquadrar o futuro presidente a partir de uma lógica de governo que foi derrotada nas eleições e que termina de maneira formal em março do ano que vem”.

Datafolha: para 43% dos evangélicos, Lula é melhor presidente que o Brasil já teve; 19% escolhem Bolsonaro

 Quando a pergunta se inverte - “Qual o pior presidente que já comandou o Brasil?” -, Jair Bolsonaro lidera com 35% dos evangélicos elegendo seu nome

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Pesquisa Datafolha aponta que 43% dos evangélicos acreditam que o ex-presidente Lula foi o melhor presidente do Brasil, contra apenas 19% que escolheram Jair Bolsonaro.

O recorte evangélico do levantamento desmonta a tese de pastores fundamentalistas, apoiadores de Bolsonaro, que afirmam que a maioria esmagadora dos seguidores da religião neopentecostal apoia o atual governo.

No patamar geral, 51% dos brasileiros de todas as religiões veem em Lula o auge do presidencialismo nacional. O segundo da lista tem 44 pontos de distância: Fernando Henrique Cardoso, com 7%, à frente de Getúlio Vargas, que recebeu 4%, empatado com Juscelino Kubitschek. Embolados com 1%, José Sarney, João Batista Figueiredo, Dilma Rousseff, Tancredo Neves (morto antes de assumir), Itamar Franco e Jânio Quadros.

Quando a pergunta se inverte - “Qual o pior presidente que já comandou o Brasil?” -, Bolsonaro lidera com 35% dos evangélicos escolhendo seu nome, e 25%, Lula. A média geral é de 48% e 18%, respectivamente. Também são mencionados Fernando Collor (8%), Dilma (7%), FHC (2%) e José Sarney (2%). A pesquisa foi feita entre 13 e 16 de dezembro.

Apucarana vacina dose de reforço para 18 anos ou mais

 Também foi reduzido de 5 para 4 meses o período entre a 2ª e 3ª doses


O prefeito Junior da Femac anunciou que a aplicação da dose de reforço contra a Covid-19 no município está à disposição dos apucaranenses com 18 anos ou mais, a partir de amanhã (21). Também foi reduzido de 5 para 4 meses o período entre a 2ª e 3ª dose.

A vacinação em Apucarana, que vem sendo realizada de domingo a domingo, dará uma pausa durante as festividades natalinas. Nos dias 24,25 e 26 a central de vacinação contra a Covid no Complexo Esportivo Lagoão estará fechada. O atendimento volta ao normal no dia 27 de dezembro.

“As pessoas que têm algum agendamento da imunização contra a Covid entre esta sexta-feira e domingo podem antecipar a vacinação ou comparecer a partir de segunda-feira no Lagoão”, orienta o Junior da Femac.

O secretário municipal da saúde, Emídio Bachiega, reforça a informação de que a 1ª dose é ofertada para os apucaranenses de 12 anos ou mais. A segunda dose da Coronavac, Pfizer e astraZeneca está disponível para os agendamentos até 26 de dezembro. Ainda tem dose de reforço da Janssen para quem recebeu esse imunizante há 2 meses ou mais.

A vacinação contra a Covid-19 em Apucarana é realizada de domingo a domingo no Completo Esportivo Lagoão, de 8h30 às 17 horas.

Dirigente do MST defende criar comitês Lula Presidente e programa emergencial para tirar Brasil do atraso

 Em situação de fome e abandono, somente um projeto coletivo e de massa pode resgatar garantias de direitos, destacou Alexandre Conceição, da direção do MST

                                                        (Foto: Divulgação MST)

Brasil de Fato - Após um ano marcado não apenas pela má gestão do governo federal no combate à pandemia, mas por ataques ao meio ambiente, às comunidades tradicionais e os direitos do povo brasileiro que padece de fome, Alexandre Conceição, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) aponta os desafios enfrentados pelos movimentos do campo e alerta para a necessidade de um projeto amplo e coletivo para 2022.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Alexandre destacou as ações de solidariedade dos movimentos e organizações sociais, que na contramão das ações do governo, forneceram condições de sobrevivência para as famílias em situação de rua e abandono. Somente o MST, foi responsável pela doação de mais de dez mil toneladas de alimentos.

Pesquisa Ipespe: Lula 44% e Bolsonaro 24%

 Lula vence em todos os cenários de primeiro e segundo turno

Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Pesquisa Ipespe divulgada nesta segunda-feira (20) mostra o ex-presidente Lula com ampla margem sobre todos os possíveis adversários. No levantamento estimulado, o pré-candidato do PT tem 44% das intenções de voto, contra 24% de Jair Bolsonaro. O ex-juiz parcial Sergio Moro aparece com 9%; Ciro Gomes tem 7%, seguido por João Doria (3%), Felipe D'Ávila (1%) e Rodrigo Pacheco (1%). "Nennhum/branco/não iria votar" correspondem a 9%. 3% não souberam responder.

No cenário B, com mais nomes minoritários, Lula mantém folgada liderança. O ex-presidente tem 43% dos votos, contra 23% de Bolsonaro. Moro, Ciro e Doria permanecem iguais ao outro cenário. Cabo Daciolo, Simone Tebet e Alessandro Vieira ficam com 1% e Felipe D'Ávila cai para 0%. 

No segundo turno, Lula tem 53% contra 31% de Jair Bolsonaro. Contra Moro, o petista ganha de 52% a 33%. Contra Ciro, Lula ganha de 52% a 25%. Contra Doria, Lula ganha de 53% a 24%.

A pesquisa foi realizada no período de 14 a 16 de dezembro de 2021 com 1.000 entrevistados. A margem de erro é de 3.2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um intervalo de confiança de 95,5%. As entrevistas foram telefônicas. 

Lula compara sua candidatura a uma “ressurreição” e diz que “não tem polarização” entre ele e Bolsonaro

 “Tem polarização entre Bolsonaro e os outros”, disse em entrevista à Reuters. “Polarização é entre ele, o Ciro, o Moro, as outras pessoas”, completou

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Ueslei Marcelino)

Por Lisandra Paraguassu e Stephen Eisenhammer

SÃO PAULO (Reuters) - Depois de seis anos de brigas jurídicas, em abril deste ano o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu que suas condenações fossem derrubadas na Justiça, recuperou seus direitos políticos e agora avisa: está de volta ao jogo.

"Eu estou muito feliz agora, muito feliz, porque eu comparo isso a uma ressurreição: estou de volta ao jogo, quero jogar, quero ganhar porque tenho certeza que eu posso melhorar a vida desse povo", disse o ex-presidente.

Mesmo tentando dizer que sua candidatura à Presidência não está definida, Lula fala com o entusiasmo de quem já faz planos não apenas para a campanha eleitoral, mas para a volta ao Palácio do Planalto.

Em quase duas horas de conversa com a Reuters, o ex-presidente, de terno cinza e gravata vermelha, chegou a quase levantar da cadeira quando falou de seus planos para o país, ao mesmo tempo que se emocionou mais de uma vez ao tratar da fome que voltou a atingir o Brasil.

Lula não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro, a quem comparou a um "tumor", que se extirpado fará com que o país volte ao normal.