sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

PT aciona STF para garantir vacinação em crianças

 "Até o momento, o Governo Bolsonaro não deu quaisquer indícios que estuda e confecciona o complemento ao plano de vacinação referente as crianças", aponta ação movida pelo PT

(Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Fórum - Após o ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Marcelo Queiroga, sinalizar que não tem pressa para iniciar a vacinação contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, o Partido dos Trabalhadores (PT) já se mobiliza para garantir através do Supremo Tribunal Federal (STF) a imunização infantil.

O partido enviou ao STF uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) para requerer que o governo Bolsonaro apresente complementação ao Plano Nacional de Vacinação para a inclusão das crianças. Na quarta-feira (15), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a imunização infantil, de 5 a 11 anos, com a vacina Pfize

“Até o momento, em que pese a ameaça de novas variantes do vírus circulando em nosso país e a necessidade de manutenção da campanha extensiva de vacinação em nosso país, o Governo Federal não deu quaisquer indícios que estuda e confecciona o complemento ao plano de vacinação referente as crianças nessa faixa etária. Pelo contrário, o atual Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou em entrevista que, independentemente da manifestação técnica da ANVISA, a vacinação de crianças contra a Covid-19 não é um ‘assunto consensual'”, aponta a ação do PT.

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde e autor do pedido, destacou que a vacinação em crianças já acontece no exterior. “Vários países vacinando suas crianças antes das festas de fim de ano, das férias etc, enquanto o Brasil nem se planejou para esse momento. Se tivéssemos um governo federal sério, o MS estaria anunciando o calendário de vacinação. Por isto, mais uma vez, temos que recorrer ao STF para garantir vacina para nossas crianças”, disse.

Leia a íntegra na Fórum.

Moraes concede prisão domiciliar a Zé Trovão, mas proíbe redes sociais

 Líder de caminhoneiros que pressionaram por pauta antidemocrática em 7 de setembro, militante está na prisão desde 26 de outubro

(Foto: Reprodução)

Metrópoles - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acatou na tarde desta sexta-feira (17/12) pedido da defesa e concedeu ao militante bolsonarista Marcos Antonio Pereira Gomes, o Zé Trovão, o benefício da prisão domiciliar.

Zé Trovão está na cadeia desde o dia 26 de outubro deste ano, quando se entregou à Polícia Federal em Joinville (SC), após passar algumas semanas foragido no México. Ele teve a prisão decretada pelo próprio Moraes por ter encabeçado a mobilização em torno de pautas antidemocráticas às vésperas do feriado de 7 de setembro deste ano, quando milhares de bolsonaristas foram às ruas e pediram o fechamento do STF.

Apesar de poder ir para casa, Zé Trovão terá de lidar com restrições: Não poderá se comunicar com nenhum outro investigado no inquérito, não poderá se manifestar em redes sociais próprias ou de terceiros, não poderá conceder entrevistas sem autorização judicial e terá de usar tornozeleira eletrônica.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Barroso vai cobrar do Telegram cooperação no combate à desinformação no Brasil

 Presidente do TSE disse que o diálogo com provedores de aplicativos de internet tem sido importante para coibir a disseminação de mentiras sobre o processo eleitoral

(Foto: ABr | Reuters)

247 - O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), requisitou nesta quinta-feira (16) uma reunião com o diretor executivo do aplicativo de mensagens Telegram, Pavel Durov, para tratar de uma possível cooperação no combate à desinformação no Brasil, revela Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles.

De acordo com Barroso, o aplicativo de mensagens tem apresentado crescimento rápido no Brasil e, por este motivo, tem sido usado por redes de disseminação de notícias falsas sobre o processo eleitoral sem qualquer restrição por parte dos desenvolvedores.

No ofício encaminhado ao executivo do Telegram, Barroso disse que o TSE  tem a função de organizar e conduzir as eleições no Brasil e que o diálogo com provedores de aplicativos de internet tem sido importante para coibir a disseminação de mentiras sobre o processo eleitoral.

Nesta sexta-feira (17), durante o discurso de encerramento dos trabalhos do TSE, Barroso disse que “espera que não haja novos esforços para descredibilizar a urna eletrônica”.

"Espero que não haja novos esforços para descredibilizar o sistema que tem assegurado a credibilidade da democracia brasileira", disse ele, após falar que a eventual adoção do voto impresso é "página virada".

Fachin é eleito presidente do TSE

 Ministro Edson Fachin foi eleito nesta sexta-feira o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A posse será em fevereiro

O ministro do STF, Edson Fachin (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Sputnik - Edson Fachin foi eleito nesta sexta-feira (17) o novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A posse será em fevereiro.

Edson Fachin substituirá o ministro Luis Roberto Barroso. Ele assume a presidência em fevereiro e ficará à frente do tribunal até agosto, quando será substituído pelo ministro Alexandre de Moraes, que conduzirá as eleições do ano que vem.

A eleição ocorreu no encerramento dos trabalhos da Corte e foi feita de forma eletrônica. Foram seis votos a um, informou o portal G1.

A Corte do TSE é composta de sete magistrados, três do Supremo Tribunal Federal (STF), três do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois advogados indicados pelo STF.

Natural de Rondinha (RS), o ministro Edson Fachin é doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Ele tomou posse como ministro do STF em 16 de junho de 2015.

Supermercados são ocupados em nove estados. É o "Natal Sem Fome"

 Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, iniciado no Recife, torna-se nacional. A fome e a miséria se alastram no País

(Foto: Reprodução)

“Natal Sem Fome”, série de protestos iniciada no Recife pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), já promove ocupação em supermecados de nove estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe, além de Pernambuco.

Os atos reuniram centenas de pessoas em cada uma das capitais desses estados e contaram com a presença de homens, mulheres e crianças, em denúncia contra a fome e em busca de cestas básicas. Nos estabelecimentos, os manifestantes exibiam faixas e repetiram palavras de ordem. 

O MLB se define como um "movimento social nacional que luta pela reforma urbana e pelo direito humano de morar dignamente, formado por milhares de famílias sem-teto de todo o país". Foi fundado em 1999, em Pernambuco, e se espalhou por outros estados.

Para 70%, aliança com Alckmin não altera chance de votar em Lula, aponta Datafolha

 16% disseram que a associação com Alckmin aumentaria a possibilidade de voto em Lula. Uma minoria de 11% afirma que a aliança reduz as chances de apertar 13 nas urnas

Lula e Alckmin (Foto: Reuters)

247 - A grande maioria dos eleitores de Lula não vê a possível chapa com Geraldo Alckmin como um impedimento para votar no petista. A mais recente pesquisa Datafolha mostra que 70% não devem migrar para outras candidaturas. 

16% disseram que a associação com Alckmin aumentaria a possibilidade de voto em Lula. 11% afirmaram que o ex-governador de São Paulo reduziria a chance de apertar 13 nas urnas no ano que vem.

Entre os que declaram voto em Lula, 24% afirmaram que a chapa reforçaria a intenção, enquanto 9% se disseram desmotivados. Eleitores de outros pré-candidatos também foram consultados:

  • Eleitores de Jair Bolsonaro: 4% dizem que aumentaria a chance de votar em Lula; para 9%, diminuiria
  • Eleitores do ex-juiz parcial: 12% dizem que aumentaria a chance; para 9%, diminuiria
  • Eleitores de Ciro Gomes: 13% dizem que aumentaria a chance; para 16%, diminuiria

Contudo, apenas 32% dos entrevistados disseram ter ouvido falar da negociação entre Lula e Alckmin. Somente 12% se consideram bem informados sobre o tema.

André Mendonça será relator da notícia-crime contra Bolsonaro no caso do Iphan

 A notícia-crime foi apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues depois que Bolsonaro afirmou que mandou "ripar" servidores do Iphan

Jair Bolsonaro e André Mendonça (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF | Divulgação)

247 - Um dia após a sua posse, André Mendonça, o ministro ‘terrivelmente evangélico’ indicado por Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado nesta sexta-feira (17) para ser o relator da notícia-crime contra o mandatário por prevaricação e advocacia administrativa no caso do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), informou o G1

A notícia-crime foi apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) depois que Bolsonaro afirmou que mandou "ripar" servidores do Iphan após ser informado que o órgão paralisou uma obra do empresário bolsonarista Luciano Hang.

Após as declarações de Bolsonaro, na última quarta-feira (15), o Ministério Público Federal pediu à Justiça o afastamento da presidente do Iphan

Com apoio do PL, partido de Bolsonaro, Câmara derruba veto e retoma discussão de fundo eleitoral de R$ 5,7 bilhões

 Veto de Jair Bolsonaro que barrou o Fundo Eleitoral de R$ 5,7 foi derrubado pela Câmara dos Deputados por um placar de 317 votos a favor e 146 contrários

(Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | ABr)

247 - A Câmara dos Deputados derrubou, por 317 votos a favor e 146 contrários, o veto de Jair Bolsonaro que barrou o Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões. Um dos principais articuladores da derrubada do veto foi o  PL, partido do Centrão comandado por Valdemar Costa Neto e ao qual Bolsonaro se filiou recentemente. A derrubada do veto deverá ser confirmada em votação pelo Senado ainda nesta sexta-feira (17). 

Pela proposta, aprovada pelo Congresso em julho deste ano, o fundo eleitoral será composto por recursos de emendas de bancada estaduais acrescido de 25% de todo o orçamento da Justiça Eleitoral dos anos de 2021 e 2022. Por essa razão, o fundo eleitoral chegaria a R$ 5,7 bilhões. Em agosto, porém, o Planalto vetou o projeto. O tema chegou a ser pautado pela Câmara na semana passada, mas o Centrão desistiu de levar o assunto ao plenário por temer ter menos votos que o necessário para a aprovação do Fundão.

De acordo com o site O Antagonista, os  deputados chegaram a um acordo na manhã desta sexta-feira e afirmam que o valor do fundão de 2022 pode ser adequado pela Comissão Mista de Orçamento , ficando entre R$ 4 bilhões e R$ 4,7 bilhões, mais que o dobro do valor utilizado em 2020.

Em nota oficial, Anvisa confronta Bolsonaro e afirma repelir e repudiar ameaças

 Na quinta-feira, após a Anvisa aprovar a vacinação de crianças contra Covid-19, Bolsonaro ameaçou integrantes da agência ao dizer que pediu 'os nomes' dos responsáveis pela autorização

(Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

247 - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (17) nota de repúdio contra a ameaça feita aos diretores e técnicos da instituição por Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (16).

Após a Anvisa aprovar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19, Bolsonaro, em transmissão ao vivo pelas redes sociais, afirmou que havia pedido os nomes dos responsáveis pela autorização. 

Recentemente, diretores e técnicos da Anvisa foram alvos de ameaças de morte, justamente pela possibilidade - à época - de ser aprovada a imunização do público infantil.

A agência afirmou que "repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explicita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão".

O texto é assinado pelo diretor-presidente, Antonio Barra Torres, e outros quatro diretores. 

Leia:

"Em relação às declarações do Sr. Presidente da República durante “Live” em mídia social no dia 16 de dezembro de 2021 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária comunica: 

A Anvisa, órgão do Estado Brasileiro, vem a público informar que seu ambiente de trabalho é isento de pressões internas e avesso a pressões externas.  

O serviço público aqui realizado, no que se refere à análise vacinal, é pautado na ciência e oferece ao Ministério da Saúde, o Gestor do Plano Nacional de Imunização - PNI, opções seguras, eficazes e de qualidade. 

Em outubro do corrente ano, após sofrer ameaças de morte e de toda a sorte de atos criminosos, por parte de agentes antivacina, no escopo da vacinação para crianças, esta Agência Nacional se encontra no foco e no alvo do ativismo político violento. 

A Anvisa é líder de transparência em atos administrativos e todas as suas resoluções estão direta ou indiretamente atreladas ao nome de todos os nossos servidores, de um modo ou de outro. 

A Anvisa está sempre pronta a atender demandas por informações, mas repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explicita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão. 

Antonio Barra Torres, Diretor-Presidente 

Meiruze Sousa Freitas, Diretora  

Cristiane Rose Jourdan Gomes, Diretora  

Romison Rodrigues Mota, Diretor  

Alex Machado Campos, Diretor".



Governo arrecada R$ 11 bi com leilão do pré-sal; Petrobrás fala em aumentar pagamento de dividendos

 Mecanismo de compensação financeira permitirá nova distribuição de dividendos aos acionistas da estatal brasileira

Sede da Petrobras no Centro do Rio (Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil)


O campo de Sépia foi arrematado pelo consórcio entre Petrobrás,Total Energies, Petronas e QP Brasil. O campo de Atapu recebeu apenas uma oferta, de um consórcio formado por Petrobras, Shell Brasil e TotalEnergies. Os ágios foram de 149,20% em Sépia e 437,86% em Atapu.

Mecanismo de compensação financeira, referente aos investimentos já feitos nas duas áreas leiloadas, permitirá nova distribuição de dividendos aos acionistas da estatal brasileira. 

"Eventualmente, pode haver uma distribuição adicional, dependendo do cenário. Haverá uma entrada de caixa adicional em 2022. Esse dinheiro entrará só no caixa do ano que vem", disse o diretor financeiro da estatal, Rodrigo Araújo.

Protestos

O leilão foi alvo de fortes protestos, conduzidos pelas organizações Arayara, Ahomar, Confrem e 350. Os manifestantes questionam regras como o percentual de petróleo que ficará com a União e a baixa exigência de conteúdo local, além do impacto ao meio ambiente e a comunidades locais. (Com informações do Globo). 

"Abertamente fascista", dizem servidores da Anvisa sobre ameaças de Bolsonaro

 Associação dos Servidores da Anvisa qualificou como "abertamente fascista" a ameaça de expor os nomes dos funcionários responsáveis pela aprovação da vacinação de crianças contra Covid

Jair Bolsonaro (Foto: ABr)

247 - A Associação dos Servidores da Anvisa (Univisa) repudiou, em nota divulgada nesta sexta-feira (17), a ameaça feita por Jair Bolsonaro contra os técnicos do órgão em função da aprovação da aplicação de vacinas da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos e qualificou a fala do chefe do Executivo como “abertamente fascista”.

No texto, de acordo com O Globo, a Univisa afirma repudiar “qualquer ameaça proferida contra o corpo técnico da Anvisa, bem como quaisquer tentativas de intervenção sobre o posicionamento da autoridade sanitária que não advenham do debate estritamente científico e democrático”. 

Ainda segundo a entidade, a tentativa de intimidação feita por Bolsonaro é “algo extremamente incompatível com o regime democrático e que deveria inspirar a máxima atenção das autoridades competentes” e “mostra-se como ameaça de retaliação[...], método abertamente fascista e cujos resultados podem ser trágicos e violentos”.

A ameaça de Jair Bolsonaro foi feita durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, na quinta-feira (16). Na ocasião, Bolsonaro defendeu a exposição dos nomes dos servidores que aprovaram a vacinação infantil contra a Covid-19.”Eu pedi o nome das pessoas que aprovaram a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, para que todo mundo tome conhecimento de quem são essas pessoas e formem o seu juízo. […] Você tem o direito de saber o nome das pessoas que aprovaram a vacinação a partir de 5 anos”, disse o ocupante do Palácio do Planalto na live. 

Governo Bolsonaro não reajusta tabela do IR e 15 milhões de contribuintes pagarão mais imposto em 2022

 Defasagem no reajuste das faixas do Imposto de Renda deverá resultar em uma arrecadação acima do que seria devido da ordem de R$ 149 bilhões

Imposto de Renda (Foto: Marcello Casal Jr. - Agência Brasil)

247 - Jair Bolsonaro não deverá cumprir uma de suas principais promessas da campanha de 2018, que foi a reforma da tabela do Imposto de Renda. De acordo com reportagem da coluna da jornalista Carla Araújo, no UOL, o governo desistiu de corrigir a tabela de isenção do Imposto de Renda dos atuais R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil.Com isso, 15,1 milhões de pessoas, segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) que estariam incluídas na faixa de isenção terão que pagar o imposto no ano que vem. 

A defasagem acumulada na correção da tabela do IR chega a 134% desde 1996, quando a correção anual deixou de ser feita, e deverá resultar, ao longo do próximo ano,  em uma arrecadação acima do que seria devido da ordem de R$ 149 bilhões. 

"Sem reajustar a tabela pela inflação, o governo promove aumento de impostos e retira recursos das famílias de classe média", disse o presidente da Unafisco Nacional, Mauro Silva. “Na verdade, o liberalismo econômico só é aplicado, em geral, quando o pagador de impostos é rico”, completou o auditor. 

‘Imprensa livre é pilar essencial de nossa sociedade democrática’, diz Fux, que proibiu entrevista de Lula na prisão

 A declaração de presidente do STF é bem contrária ao seu parecer, em 2018, quando concedeu uma liminar suspendendo a divulgação de entrevista com Lula na prisão

Ministro do STF Luiz Fux (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

247 - O presidente do STF, ministro Luiz Fux, que em 2018 proibiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de conceder entrevista dentro da prisão, disse nesta sexta-feira (17), durante seu discurso de encerramento dos trabalhos da Corte, destacou o papel da imprensa livre.

“Trata-se de pilar essencial de nossa sociedade democrática, exercido a partir da atuação corajosa e independente de jornalistas nacionais e estrangeiros, que testemunham os fatos, buscam a verdade e a apresentam ao mundo com destemor e com responsabilidade”, disse Fux.

A declaração de Fux é bem contrária ao seu parecer, em 2018, quando concedeu uma liminar suspendendo a divulgação de entrevista com Lula. O pedido de entrevista, feito pelo jornal Folha de S.Paulo, tinha sido deferido pelo ministro Ricardo Lewandowski.

À época, Fux  determinou que, “caso qualquer entrevista ou declaração já tenha sido realizada por parte do aludido requerido, a proibição da divulgação do seu conteúdo por qualquer forma, sob pena da configuração de crime de desobediência (art. 536, § 3º, do novo Código de Processo Civil e art. 330 do Código Penal)".

Datafolha mostra que eleitores abandonam Bolsonaro para votar em peso no ex-presidente Lula

 O ocupante do Palácio do Planalto perde 4 em cada 10 votos que teve no 2º turno de 2018

(Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira (16) mostra que está havendo uma debandada de eleitores de Bolsonaro. O levantamento revela que 4 em cada 10 apoiadores do presidente há três anos desertaram. Parte expressiva desses eleitores muda o voto para Lula

Num hipotético cenário de segundo turno com o PT, desta vez representado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 63% dos que votaram em Bolsonaro contra Haddad na última eleição repetiriam a dose agora.

Já Lula conquista 26% dos antigos apoiadores de Bolsonaro, enquanto 10% votariam nulo ou branco. Em outras palavras, 1 em cada 4 eleitores que rejeitaram o candidato do PT em 2018 estão dispostos a apoiar o nome do partido agora.

No universo dos que votaram em Haddad no segundo turno da eleição passada, 95% dizem que agora vão de Lula. Apenas 2% dos que rejeitaram Bolsonaro dizem ter mudado de ideia e pretendem apoiar o presidente agora. As informações foram agrupadas pela Folha de S.Paulo.

Moro começa a ser abandonado por diferentes setores políticos depois do Datafolha

 Opinião nos círculos da oposição e do governo é de que o ex-juiz condenado como suspeito e parcial pelo STF não tem condições de ir adiante na disputa eleitoral de 2022

Sergio Moro (Foto: Ag. Brasil)

247 - O resultado da pesquisa do Datafolha divulgado nesta quinta-feira (16) reforça a previsão de que a disputa da eleição de 2022 será apenas entre Lula, o maior líder popular do país, e Jair Bolsonaro. 

No principal cenário apurado pela pesquisa, se a eleição fosse hoje, Lula venceria no primeiro turno. Ele tem 48%, enquanto a soma de votos de todos os outros nomes (Bolsonaro, Moro, Ciro e Doria) chega a apenas 42%. Bolsonaro aparece com 22%, bem atrás de Lula e perdendo para o ex-presidente também no 2º turno, e o ex-juiz suspeito Moro figura com apenas 9%.

Tanto o PT como os governistas avaliam que a pesquisa mostra que Sergio Moro não chegará a lugar nenhum. Eles dizem que quem classifica o ex-juiz como competitivo é apenas ele próprio, setores da mídia e caciques de partidos da centro-direita, informa a coluna Painel da Folha de S.Paulo. 

José de Abreu desiste de ser candidato a deputado

 O ator disse que toma essa decisão para não "quebrar a família"

José de Abreu (Foto: João Cota/TV Globo)

247 - O ator José de Abreu desistiu de ser candidato a deputado federal pelo PT em 2022. "Não posso quebrar a minha família", diz ele. Abreu afirma que se reuniu com os quatro filhos no fim de semana. E ouviu apelos para desistir da candidatura.

Segundo ele, dois dos filhos —um advogado e um dono de uma escola de vídeo— trabalham com empresas de streaming internacional. E elas têm um compliance rígido em relação a agentes públicos. "Eu quebraria meus filhos, que não poderiam mais atuar plenamente em suas profissões por ter um pai politicamente exposto", afirma ele.

José de Abreu afirma que Lula já foi avisado e ficou "muito triste".

As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo. 

Relatório da PF aponta que Bolsonaro promoveu fake news e defendeu teorias da conspiração sobre urna eletrônica

 O relatório afirma que o inquérito permitiu identificar a atuação direta e relevante de Bolsonaro na promoção de fake news



247 - Relatório da Polícia Federal (PF) concluiu que Jair Bolsonaro difundiu fake news na "live" ocorrida em julho deste ano na qual fez acusações sem provas contra as urnas eletrônicas. Na transmissão, o próprio Bolsonaro reconheceu que não tinha provas.

O relatório afirma que o inquérito permitiu identificar a atuação direta e relevante de Bolsonaro na promoção de fake news. O documento é assinado pela delegada Denisse Dias Rosa Ribeiro e foi concluído em setembro deste ano, informa O Globo.

O texto aponta ainda: "A live presidencial foi realizada com o nítido propósito de desinformar e de levar parcelas da população a erro quanto à lisura do sistema de votação, questionando a correção dos atos dos agentes públicos envolvidos no processo eleitoral (preparação, organização, eleição, apuração e divulgação do resultado), ao mesmo tempo em que, ao promover a desinformação, alimenta teorias que promovem fortalecimento dos laços que unem seguidores de determinada ideologia dita conservadora."

Segundo o relatório da PF, as pessoas envolvidas na live atuam, "com dolo, consciência e livre vontade, na produção e divulgação, por diversos meios, de narrativas sabidamente não verídicas”. 

'Povo brasileiro encontrou o caminho da esperança', diz Gleisi sobre Datafolha

 "2022 será o ano da reconstrução do Brasil, da democracia, da justiça e dos direitos do povo", afirma a presidenta do PT

(Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

247 - A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, comentou a pesquisa do Datafolha sobre as eleições de 2022, que mostra o ex-presidente Lula com chance de ser eleito no primeiro turno. 

"DataFolha: Pesquisa pra valer será na urna, mas o ano de 2021 termina com a certeza de que o povo brasileiro encontrou o caminho da esperança. 2022 será o ano da reconstrução do Brasil, da democracia, da justiça e dos direitos do povo. Lula lá", escreveu Gleisi. 

Leia também reportagem da Rede Brasil Atual sobre a pesquisa Datafolha: 

Pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na tarde desta quinta-feira (16), também mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com chance de vitória no primeiro turno nas eleições de 2022. Em duas simulações, ele aparece com quase 50% dos votos, com liderança folgada sobre os demais. Segundo o Datafolha, a entrada do ex-ministro Sergio Moro (Podemos) na disputa “embolou a chamada terceira via”. Também hoje, levantamento CNT/MDA mostrou resultados similares.

No primeiro cenário do Datafolha, Lula tem 48% e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), 22%. Moro tem 9% e o ex-ministro Ciro Gomes, 7%. Depois aparece o governador paulista, João Doria (PSDB), com 4%. Votos em branco, nulos ou em nenhum desses nomes somam 8%, enquanto outros 2% não sabem.

Avanço da vacinação reduz mortes por Covid em 94%

 A média móvel de mortes pelo vírus está abaixo de 200 há 13 dias

(Foto: GOVSP)

Revista Fórum - O mês de novembro foi o oitavo com registro de queda consecutiva de mortes por Covid-19. Até esta quinta-feira (16) foram registrados 4.827 óbitos pela doença no mês, queda de 41,6% em relação a outubro e 94% em relação a março, mês de pico da pandemia no país.

Em novembro de 2020 foram registradas 14.666 mortes por Covid, já em novembro deste ano foram registradas 8.263.

Outro dado importante é que a média móvel diária de mortes pela Covid está abaixo de 200 há 13 dias.

Leia a íntegra na Fórum.

Bolsonaro vê Moro como "poupança de votos" para o segundo turno

 Ele avalia que os votos do ex-juiz suspeito migrariam para ele numa eventual disputa contra Lula

Bolsonaro e Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Lula Marques)

247 – "O governo de Jair Bolsonaro já avalia que o melhor, para a candidatura do presidente, é que o ex-juiz Sergio Moro se mantenha no patamar de 9% de votos na disputa presidencial. Moro, nas palavras de um dos ministros de Bolsonaro, poderá funcionar como uma 'poupança de votos' que migrariam para o presidente no segundo turno", escreve a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha.

"Com ele no páreo, os votos lavajatistas não migrariam para outro candidato de centro-direita, sendo 'poupados' na direita e se transferindo automaticamente para o presidente quando ele enfrentar Lula na segunda rodada da eleição", pontua.

Datafolha: Bolsonaro tem o triplo da rejeição de Dilma e FHC

 Jair Bolsonaro, em três anos de governo, é o pior presidente avaliado em período equivalente de mandato. Ele tem 53% de reprovação

(Foto: Sul21)

247 - Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (16) mostra que Jair Bolsonaro, em três anos de governo, é o pior presidente avaliado em período equivalente de mandato. Ele tem o triplo da reprovação, 53%, que a ex-presidente Dilma (PT) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) apresentavam no ano anterior à reeleição.

Ainda que se possa dizer que Bolsonaro teve uma pandemia no meio de seu mandato e que isto poderia ser a causa de tamanha rejeição, Dilma e FHC, à época, também enfrentavam tempos turbulentos. 

Em dezembro de 2013, Dilma tentava se recuperar de uma queda histórica de popularidade causada pelas chamadas 'jornadas de junho de 2013', que reivindicavam um rompimento no sistema político. Segundo o ex-ministro Aldo Rebelo, o fato foi provocado por intervenção dos Estados Unidos.

FHC, por sua vez, em 1997, enfrentava os impactos da crise financeira asiática. O tucano ainda tentava se desviar das denúncias de compra de votos para a emenda da reeleição.

"Pelos resultados das últimas pesquisas do Datafolha, a pandemia escancarou aos olhos da opinião pública a inadequação do presidente ao cargo, afastando boa parte dos que o elegeram em 2018 – a maioria dos brasileiros passou a associar atributos negativos à sua imagem", diz texto da Folha de S. Paulo.

"Moro é produto da maior fake news da história recente", diz Kakay

 A Lava Jato, segundo Kakay, por mais descredibilizada que já tenha sido, ainda habita no imaginário popular. "A visão passada pela mídia tradicional é que a Lava Jato foi uma operação que salvou o país. Essa talvez seja a maior fake news já exposta no Brasil"

Kakay e Sérgio Moro (Foto: Senado Federal | Isac Nóbrega/PR)

247 - O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, publicou artigo nesta sexta-feira (17) no Poder 360 no qual classifica o ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Lula, como um "indigente intelectual", destacando a "falta absoluta de ideias" do pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos.

O único discurso que Moro tem, segundo o advogado, é o suposto combate à corrupção. "Moro tenta surfar nas ondas da operação Lava Jato, hoje desmoralizada e sem credibilidade. Ele se ampara na narrativa que foi vendida à época para o grande público, com forte apoio midiático, e que ainda habita parte do imaginário popular".

"A visão passada pela mídia tradicional é que a Lava Jato foi uma operação que salvou o país. Essa talvez seja a maior fake news já exposta no Brasil. Criticamos o Bolsonaro por ter abusado das notícias falsas para se eleger e nos esquecemos deste engodo a que foi submetido o país. Sempre afirmei que o ex-juiz e os seus procuradores de estimação eram fracos no direito, mas muito fortes de marketing. Pode-se afirmar que esse ex-juiz é produto da maior fake news da história recente", completou.

Covid-19: Arapongas não registra casos e óbitos nesta quinta-feira

 

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, nesta quinta, (16/12), nenhum registro de novo caso, 02 curados de COVID-19 e nenhum óbito registrado no município.
Neste momento, o município totaliza 23.503 casos, dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 66 ainda estão com a doença e 22.862 já estão curados (97,3%). Ao todo, já foram realizados 86.012 testes.

Apucarana confirma mais dois casos de Covid-19 nesta quinta-feira

 



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou dois casos de Covid-19 nesta quinta-feira (16) em Apucarana. O município segue com 503 mortes provocadas pela doença e soma agora 18.709 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos – de um adolescente do sexo masculino de 14 anos e de uma mulher de 22– foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR).  Segundo boletim da AMS, o município tem mais 49 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 64.968 pessoas, sendo 36.020 em testes rápidos, 25.311 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São nove pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis em leitos de enfermaria.