A notícia-crime foi apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues depois que Bolsonaro afirmou que mandou "ripar" servidores do Iphan
Jair Bolsonaro e André Mendonça (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF | Divulgação)
247 - Um dia após a sua posse, André Mendonça, o ministro ‘terrivelmente evangélico’ indicado por Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado nesta sexta-feira (17) paraser o relator da notícia-crime contra o mandatário por prevaricação e advocacia administrativa no caso do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), informou o G1.
A notícia-crime foi apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) depois que Bolsonaro afirmou que mandou "ripar" servidores do Iphan após ser informado que o órgão paralisou uma obra do empresário bolsonarista Luciano Hang.
Após as declarações de Bolsonaro, na última quarta-feira (15), o Ministério Público Federal pediu à Justiça o afastamento da presidente do Iphan.
Veto de Jair Bolsonaro que barrou o Fundo Eleitoral de R$ 5,7 foi derrubado pela Câmara dos Deputados por um placar de 317 votos a favor e 146 contrários
(Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | ABr)
247 - A Câmara dos Deputados derrubou, por 317 votos a favor e 146 contrários, o veto de Jair Bolsonaro que barrou o Fundo Eleitoral de R$ 5,7 bilhões. Um dos principais articuladores da derrubada do veto foi o PL, partido do Centrão comandado por Valdemar Costa Neto e ao qual Bolsonaro se filiou recentemente. A derrubada do veto deverá ser confirmada em votação pelo Senado ainda nesta sexta-feira (17).
Pela proposta, aprovada pelo Congresso em julho deste ano, o fundo eleitoral será composto por recursos de emendas de bancada estaduais acrescido de 25% de todo o orçamento da Justiça Eleitoral dos anos de 2021 e 2022. Por essa razão, o fundo eleitoral chegaria a R$ 5,7 bilhões. Em agosto, porém, o Planalto vetou o projeto. O tema chegou a ser pautado pela Câmara na semana passada, mas o Centrão desistiu de levar o assunto ao plenário por temer ter menos votos que o necessário para a aprovação do Fundão.
De acordo com o site O Antagonista, os deputados chegaram a um acordo na manhã desta sexta-feira e afirmam que o valor do fundão de 2022 pode ser adequado pela Comissão Mista de Orçamento , ficando entre R$ 4 bilhões e R$ 4,7 bilhões, mais que o dobro do valor utilizado em 2020.
Na quinta-feira, após a Anvisa aprovar a vacinação de crianças contra Covid-19, Bolsonaro ameaçou integrantes da agência ao dizer que pediu 'os nomes' dos responsáveis pela autorização
Recentemente, diretores e técnicos da Anvisa foram alvos de ameaças de morte, justamente pela possibilidade - à época - de ser aprovada a imunização do público infantil.
A agência afirmou que "repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explicita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão".
O texto é assinado pelo diretor-presidente, Antonio Barra Torres, e outros quatro diretores.
Leia:
"Em relação às declarações do Sr. Presidente da República durante “Live” em mídia social no dia 16 de dezembro de 2021 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária comunica:
A Anvisa, órgão do Estado Brasileiro, vem a público informar que seu ambiente de trabalho é isento de pressões internas e avesso a pressões externas.
O serviço público aqui realizado, no que se refere à análise vacinal, é pautado na ciência e oferece ao Ministério da Saúde, o Gestor do Plano Nacional de Imunização - PNI, opções seguras, eficazes e de qualidade.
Em outubro do corrente ano, após sofrer ameaças de morte e de toda a sorte de atos criminosos, por parte de agentes antivacina, no escopo da vacinação para crianças, esta Agência Nacional se encontra no foco e no alvo do ativismo político violento.
A Anvisa é líder de transparência em atos administrativos e todas as suas resoluções estão direta ou indiretamente atreladas ao nome de todos os nossos servidores, de um modo ou de outro.
A Anvisa está sempre pronta a atender demandas por informações, mas repudia e repele com veemência qualquer ameaça, explicita ou velada que venha constranger, intimidar ou comprometer o livre exercício das atividades regulatórias e o sustento de nossas vidas e famílias: o nosso trabalho, que é proteger a saúde do cidadão.
O campo de Sépia foi arrematado pelo consórcio entre Petrobrás,Total Energies, Petronas e QP Brasil. O campo de Atapu recebeu apenas uma oferta, de um consórcio formado por Petrobras, Shell Brasil e TotalEnergies. Os ágios foram de 149,20% em Sépia e 437,86% em Atapu.
Mecanismo de compensação financeira, referente aos investimentos já feitos nas duas áreas leiloadas, permitirá nova distribuição de dividendos aos acionistas da estatal brasileira.
"Eventualmente, pode haver uma distribuição adicional, dependendo do cenário. Haverá uma entrada de caixa adicional em 2022. Esse dinheiro entrará só no caixa do ano que vem", disse o diretor financeiro da estatal, Rodrigo Araújo.
Protestos
O leilão foi alvo de fortes protestos, conduzidos pelas organizações Arayara, Ahomar, Confrem e 350. Os manifestantes questionam regras como o percentual de petróleo que ficará com a União e a baixa exigência de conteúdo local, além do impacto ao meio ambiente e a comunidades locais. (Com informações do Globo).
Associação dos Servidores da Anvisa qualificou como "abertamente fascista" a ameaça de expor os nomes dos funcionários responsáveis pela aprovação da vacinação de crianças contra Covid
No texto, de acordo com O Globo, a Univisa afirma repudiar “qualquer ameaça proferida contra o corpo técnico da Anvisa, bem como quaisquer tentativas de intervenção sobre o posicionamento da autoridade sanitária que não advenham do debate estritamente científico e democrático”.
Ainda segundo a entidade, a tentativa de intimidação feita por Bolsonaro é “algo extremamente incompatível com o regime democrático e que deveria inspirar a máxima atenção das autoridades competentes” e “mostra-se como ameaça de retaliação[...], método abertamente fascista e cujos resultados podem ser trágicos e violentos”.
A ameaça de Jair Bolsonaro foi feita durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, na quinta-feira (16). Na ocasião, Bolsonaro defendeu a exposição dos nomes dos servidores que aprovaram a vacinação infantil contra a Covid-19.”Eu pedi o nome das pessoas que aprovaram a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, para que todo mundo tome conhecimento de quem são essas pessoas e formem o seu juízo. […] Você tem o direito de saber o nome das pessoas que aprovaram a vacinação a partir de 5 anos”, disse o ocupante do Palácio do Planalto na live.
Defasagem no reajuste das faixas do Imposto de Renda deverá resultar em uma arrecadação acima do que seria devido da ordem de R$ 149 bilhões
Imposto de Renda (Foto: Marcello Casal Jr. - Agência Brasil)
247 - Jair Bolsonaro não deverá cumprir uma de suas principais promessas da campanha de 2018, que foi a reforma da tabela do Imposto de Renda. De acordo com reportagem da coluna da jornalista Carla Araújo, no UOL, o governo desistiu de corrigir a tabela de isenção do Imposto de Renda dos atuais R$ 1,9 mil para R$ 2,5 mil.Com isso, 15,1 milhões de pessoas, segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco) que estariam incluídas na faixa de isenção terão que pagar o imposto no ano que vem.
A defasagem acumulada na correção da tabela do IR chega a 134% desde 1996, quando a correção anual deixou de ser feita, e deverá resultar, ao longo do próximo ano, em uma arrecadação acima do que seria devido da ordem de R$ 149 bilhões.
"Sem reajustar a tabela pela inflação, o governo promove aumento de impostos e retira recursos das famílias de classe média", disse o presidente da Unafisco Nacional, Mauro Silva. “Na verdade, o liberalismo econômico só é aplicado, em geral, quando o pagador de impostos é rico”, completou o auditor.
A declaração de presidente do STF é bem contrária ao seu parecer, em 2018, quando concedeu uma liminar suspendendo a divulgação de entrevista com Lula na prisão
Ministro do STF Luiz Fux (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)
247 - O presidente do STF, ministro Luiz Fux, que em 2018 proibiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de conceder entrevista dentro da prisão, disse nesta sexta-feira (17), durante seu discurso de encerramento dos trabalhos da Corte, destacou o papel da imprensa livre.
“Trata-se de pilar essencial de nossa sociedade democrática, exercido a partir da atuação corajosa e independente de jornalistas nacionais e estrangeiros, que testemunham os fatos, buscam a verdade e a apresentam ao mundo com destemor e com responsabilidade”, disse Fux.
A declaração de Fux é bem contrária ao seu parecer, em 2018, quando concedeu uma liminar suspendendo a divulgação de entrevista com Lula. O pedido de entrevista, feito pelo jornal Folha de S.Paulo, tinha sido deferido pelo ministro Ricardo Lewandowski.
À época, Fux determinou que, “caso qualquer entrevista ou declaração já tenha sido realizada por parte do aludido requerido, a proibição da divulgação do seu conteúdo por qualquer forma, sob pena da configuração de crime de desobediência (art. 536, § 3º, do novo Código de Processo Civil e art. 330 do Código Penal)".
O ocupante do Palácio do Planalto perde 4 em cada 10 votos que teve no 2º turno de 2018
(Foto: Ricardo Stuckert)
247 - A pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira (16) mostra que está havendo uma debandada de eleitores de Bolsonaro. O levantamento revela que 4 em cada 10 apoiadores do presidente há três anos desertaram. Parte expressiva desses eleitores muda o voto para Lula
Num hipotético cenário de segundo turno com o PT, desta vez representado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 63% dos que votaram em Bolsonaro contra Haddad na última eleição repetiriam a dose agora.
Já Lula conquista 26% dos antigos apoiadores de Bolsonaro, enquanto 10% votariam nulo ou branco. Em outras palavras, 1 em cada 4 eleitores que rejeitaram o candidato do PT em 2018 estão dispostos a apoiar o nome do partido agora.
No universo dos que votaram em Haddad no segundo turno da eleição passada, 95% dizem que agora vão de Lula. Apenas 2% dos que rejeitaram Bolsonaro dizem ter mudado de ideia e pretendem apoiar o presidente agora. As informações foram agrupadas pela Folha de S.Paulo.
Opinião nos círculos da oposição e do governo é de que o ex-juiz condenado como suspeito e parcial pelo STF não tem condições de ir adiante na disputa eleitoral de 2022
Sergio Moro (Foto: Ag. Brasil)
247 - O resultado da pesquisa do Datafolha divulgado nesta quinta-feira (16) reforça a previsão de que a disputa da eleição de 2022 será apenas entre Lula, o maior líder popular do país, e Jair Bolsonaro.
No principal cenário apurado pela pesquisa, se a eleição fosse hoje, Lula venceria no primeiro turno. Ele tem 48%, enquanto a soma de votos de todos os outros nomes (Bolsonaro, Moro, Ciro e Doria) chega a apenas 42%. Bolsonaro aparece com 22%, bem atrás de Lula e perdendo para o ex-presidente também no 2º turno, e o ex-juiz suspeito Moro figura com apenas 9%.
Tanto o PT como os governistas avaliam que a pesquisa mostra que Sergio Moro não chegará a lugar nenhum. Eles dizem que quem classifica o ex-juiz como competitivo é apenas ele próprio, setores da mídia e caciques de partidos da centro-direita, informa a coluna Painelda Folha de S.Paulo.
O ator disse que toma essa decisão para não "quebrar a família"
José de Abreu (Foto: João Cota/TV Globo)
247 - O ator José de Abreu desistiu de ser candidato a deputado federal pelo PT em 2022. "Não posso quebrar a minha família", diz ele. Abreu afirma que se reuniu com os quatro filhos no fim de semana. E ouviu apelos para desistir da candidatura.
Segundo ele, dois dos filhos —um advogado e um dono de uma escola de vídeo— trabalham com empresas de streaming internacional. E elas têm um compliance rígido em relação a agentes públicos. "Eu quebraria meus filhos, que não poderiam mais atuar plenamente em suas profissões por ter um pai politicamente exposto", afirma ele.
José de Abreu afirma que Lula já foi avisado e ficou "muito triste".
As informações são da coluna deMônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
O relatório afirma que o inquérito permitiu identificar a atuação direta e relevante de Bolsonaro na promoção de fake news
247 - Relatório da Polícia Federal (PF) concluiu que Jair Bolsonaro difundiu fake news na "live" ocorrida em julho deste ano na qual fez acusações sem provas contra as urnas eletrônicas. Na transmissão, o próprio Bolsonaro reconheceu que não tinha provas.
O relatório afirma que o inquérito permitiu identificar a atuação direta e relevante de Bolsonaro na promoção de fake news. O documento é assinado pela delegada Denisse Dias Rosa Ribeiro e foi concluído em setembro deste ano, informa O Globo.
O texto aponta ainda: "A live presidencial foi realizada com o nítido propósito de desinformar e de levar parcelas da população a erro quanto à lisura do sistema de votação, questionando a correção dos atos dos agentes públicos envolvidos no processo eleitoral (preparação, organização, eleição, apuração e divulgação do resultado), ao mesmo tempo em que, ao promover a desinformação, alimenta teorias que promovem fortalecimento dos laços que unem seguidores de determinada ideologia dita conservadora."
Segundo o relatório da PF, as pessoas envolvidas na live atuam, "com dolo, consciência e livre vontade, na produção e divulgação, por diversos meios, de narrativas sabidamente não verídicas”.
247 - A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, comentou a pesquisa do Datafolhasobre as eleições de 2022, que mostra o ex-presidente Lula com chance de ser eleito no primeiro turno.
"DataFolha: Pesquisa pra valer será na urna, mas o ano de 2021 termina com a certeza de que o povo brasileiro encontrou o caminho da esperança. 2022 será o ano da reconstrução do Brasil, da democracia, da justiça e dos direitos do povo. Lula lá", escreveu Gleisi.
Leia também reportagem da Rede Brasil Atual sobre a pesquisa Datafolha:
Pesquisa do instituto Datafolha, divulgada na tarde desta quinta-feira (16), também mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com chance de vitória no primeiro turno nas eleições de 2022. Em duas simulações, ele aparece com quase 50% dos votos, com liderança folgada sobre os demais. Segundo o Datafolha, a entrada do ex-ministro Sergio Moro (Podemos) na disputa “embolou a chamada terceira via”. Também hoje, levantamento CNT/MDA mostrou resultados similares.
No primeiro cenário do Datafolha, Lula tem 48% e o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), 22%. Moro tem 9% e o ex-ministro Ciro Gomes, 7%. Depois aparece o governador paulista, João Doria (PSDB), com 4%. Votos em branco, nulos ou em nenhum desses nomes somam 8%, enquanto outros 2% não sabem.
A média móvel de mortes pelo vírus está abaixo de 200 há 13 dias
(Foto: GOVSP)
Revista Fórum - O mês de novembro foi o oitavo com registro de queda consecutiva de mortes por Covid-19. Até esta quinta-feira (16) foram registrados 4.827 óbitos pela doença no mês, queda de 41,6% em relação a outubro e 94% em relação a março, mês de pico da pandemia no país.
Em novembro de 2020 foram registradas 14.666 mortes por Covid, já em novembro deste ano foram registradas 8.263.
Outro dado importante é que a média móvel diária de mortes pela Covid está abaixo de 200 há 13 dias.
Ele avalia que os votos do ex-juiz suspeito migrariam para ele numa eventual disputa contra Lula
Bolsonaro e Sergio Moro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Lula Marques)
247 – "O governo de Jair Bolsonaro já avalia que o melhor, para a candidatura do presidente, é que o ex-juiz Sergio Moro se mantenha no patamar de 9% de votos na disputa presidencial. Moro, nas palavras de um dos ministros de Bolsonaro, poderá funcionar como uma 'poupança de votos' que migrariam para o presidente no segundo turno", escreve a jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna na Folha.
"Com ele no páreo, os votos lavajatistas não migrariam para outro candidato de centro-direita, sendo 'poupados' na direita e se transferindo automaticamente para o presidente quando ele enfrentar Lula na segunda rodada da eleição", pontua.
Jair Bolsonaro, em três anos de governo, é o pior presidente avaliado em período equivalente de mandato. Ele tem 53% de reprovação
(Foto: Sul21)
247 -Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (16) mostra que Jair Bolsonaro, em três anos de governo, é o pior presidente avaliado em período equivalente de mandato. Ele tem o triplo da reprovação, 53%, que a ex-presidente Dilma (PT) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) apresentavam no ano anterior à reeleição.
Ainda que se possa dizer que Bolsonaro teve uma pandemia no meio de seu mandato e que isto poderia ser a causa de tamanha rejeição, Dilma e FHC, à época, também enfrentavam tempos turbulentos.
Em dezembro de 2013, Dilma tentava se recuperar de uma queda histórica de popularidade causada pelas chamadas 'jornadas de junho de 2013', que reivindicavam um rompimento no sistema político. Segundo o ex-ministro Aldo Rebelo, o fato foi provocado por intervenção dos Estados Unidos.
FHC, por sua vez, em 1997, enfrentava os impactos da crise financeira asiática. O tucano ainda tentava se desviar das denúncias de compra de votos para a emenda da reeleição.
"Pelos resultados das últimas pesquisas do Datafolha, a pandemia escancarou aos olhos da opinião pública a inadequação do presidente ao cargo, afastando boa parte dos que o elegeram em 2018 – a maioria dos brasileiros passou a associar atributos negativos à sua imagem", diz texto da Folha de S. Paulo.
A Lava Jato, segundo Kakay, por mais descredibilizada que já tenha sido, ainda habita no imaginário popular. "A visão passada pela mídia tradicional é que a Lava Jato foi uma operação que salvou o país. Essa talvez seja a maior fake news já exposta no Brasil"
Kakay e Sérgio Moro (Foto: Senado Federal | Isac Nóbrega/PR)
247 - O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, publicou artigo nesta sexta-feira (17) no Poder 360 no qual classifica o ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Lula, como um "indigente intelectual", destacando a "falta absoluta de ideias" do pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos.
O único discurso que Moro tem, segundo o advogado, é o suposto combate à corrupção. "Moro tenta surfar nas ondas da operação Lava Jato, hoje desmoralizada e sem credibilidade. Ele se ampara na narrativa que foi vendida à época para o grande público, com forte apoio midiático, e que ainda habita parte do imaginário popular".
"A visão passada pela mídia tradicional é que a Lava Jato foi uma operação que salvou o país. Essa talvez seja a maior fake news já exposta no Brasil. Criticamos o Bolsonaro por ter abusado das notícias falsas para se eleger e nos esquecemos deste engodo a que foi submetido o país. Sempre afirmei que o ex-juiz e os seus procuradores de estimação eram fracos no direito, mas muito fortes de marketing. Pode-se afirmar que esse ex-juiz é produto da maior fake news da história recente", completou.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou, nesta quinta, (16/12), nenhum registro de novo caso, 02
curados de COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 23.503 casos,
dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 66 ainda estão com a doença e
22.862 já estão curados (97,3%). Ao todo, já foram realizados 86.012 testes.
A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou dois casos de Covid-19 nesta quinta-feira (16) em Apucarana. O município segue com 503 mortes provocadas pela doença e soma agora 18.709 diagnósticos positivos do novo coronavírus.
Os novos casos – de um adolescente do sexo masculino de 14 anos e de uma mulher de 22– foram confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR). Segundo boletim da AMS, o município tem mais 49 suspeitas em investigação.
Já foram testadas 64.968 pessoas, sendo 36.020 em testes rápidos, 25.311 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São nove pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis em leitos de enfermaria.
Devido ao crime, 225 crianças ficaram sem aulas ontem (16/12) no CMEI Maria dos Santos Gravena, situado no Jardim Ponta Grossa
O Centro Municipal de Educação Infantil Maria dos Santos Gravena, localizado no Jardim Ponta Grossa, está sem energia devido à ação de ladrões, que invadiram a propriedade e furtaram fios de cobre. Consequentemente, 225 crianças ficaram sem atendimento nesta quinta-feira (16/12).
De acordo com a secretária de educação, Marli Fernandes, o crime ocorreu por volta das quatro horas da manhã. “A diretora do centro infantil recebeu uma ligação durante a madrugada, da empresa que faz o monitoramento dos prédios da rede municipal de ensino, avisando que o alarme daquela unidade havia disparado. Ao chegar ao local, ela constatou o furto, acionou imediatamente a Guarda Municipal de Apucarana e a Polícia Militar, e confeccionou o Boletim de Ocorrências,” detalhou.
O prefeito Junior da Femac manifestou a sua indignação com relação ao fato. “É um absurdo que até os CMEIs e Escolas, que são equipamentos públicos de atendimento às crianças, sejam alvo dos marginais. Eu peço ao nosso delegado, Dr. Marcus Felipe da Rocha, diligência e rigor nesta investigação. Solicito encarecidamente também à população que, caso saiba quem são os autores do crime, não hesitem em denunciar,” afirmou.
“Os trinta metros de cabos que foram levados fazem a ligação do poste à caixa de entrada de energia do prédio,” acrescentou a diretora do CMEI Maria dos Santos Gravena, Manoela Pereira.
O Departamento de Engenharia e Obras, da Autarquia Municipal de Educação, já está providenciando os reparos necessários, em parceria com a Copel, para reestabelecer a energia no CMEI Maria dos Santos Gravena.
O evento, da Secretaria de Estado da Saúde, reuniu prefeitos, secretários municipais da saúde e profissionais da saúde no Cine Teatro Fênix
Os 17 municípios da área de abrangência da 16ª Regional de Saúde de Apucarana assinaram ontem (16) o termo de adesão do programa PlanificaSUS, em evento realizado no Cine Teatro Fênix com a participação do secretário de estado da saúde, Beto Preto. Os prefeitos, secretários da saúde e profissionais da saúde presentes ouviram de Beto Preto, que estava acompanhado do diretor geral da SESA, Nestor Werner Junior, a importância da mobilização proposta pelo PlanificaSUS.
“O Planifica SUS é a construção de uma ponte entre a Atenção Básica da Saúde prestada pelas Unidades Básicas de Saúde com o atendimento especializado. Essa relação tem que ficar mais próxima em todo nosso estado. Precisamos garantir que tudo aconteça de uma forma lógica. O programa é um passo adiante na assistência à saúde do Paraná”, afirma Beto Preto.
PlanificaSUS é um projeto de capacitação permanente das equipes de saúde do estado (regionais de saúde) e municípios para que organizem de forma integrada o acesso dos usuários do SUS aos serviços a Atenção Primária e a Atenção Especializada. É um programa composto de várias etapas, operacionalizadas com a realização de workshops e oficinas tutoriais, com foco na integração dos profissionais de saúde que prestam serviço nas redes de Atenção Básica da Saúde, Atenção Ambulatorial Especializada e Atenção Hospitalar.
A diretora de Atenção Básica e Vigilância em Saúde da SESA e coordenadora do PlanificaSUS, Maria Goretti David Lopes, informa que já foi possível comprovar, na prática, o sucesso do programa, por meio do projeto-piloto implantado na 4ª Regional de Irati, em 2019. “Obrigada a cada um de vocês que está aderindo a essa proposta e permitindo a expansão do PlanificaSUS para todo o estado. Todos temos o mesmo objetivo, que é avançar na garantia da assistência aos nossos usuários SUS”, disse Goretti, que agradeceu a acolhida do prefeito Junior da Femac, como anfitrião do evento.
Destacando a importância do evento sediado em Apucarana, Junior da Femac disse que “a estratégia do PlanificaSUS é fundamental para a fase pós-pandemia. Mais do que nunca precisamos que o atendimento na rede pública de saúde seja mais eficiente e abrangente. Essa pandemia nos mostrou a grande importância do SUS para garantir a saúde a nossa população de uma forma geral.”
O evento contou com a presença dos prefeitos de Bom Sucesso, Raimundo de Almeida Junior; de Borrazópolis, Dalton Fernandes Moreira; de Cambira, Emerson Toledo Pires; de Marilândia do Sul, Aquiles Takeda Filho; de Novo Itacolomi, Moacir Andreolla; de Sabáudia, Moisés Soares Ribeiro; e de Kaloré, Edmilson Luis Stencel; além do diretor da 16ª Regional de Saúde, Marcos Vinícius Costa; e da chefe do Escritório Regional da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Márcia Sousa.
PlanificaSUS
Criado, em 2019 como proposta do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Ministério da Saúde e Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, o PlanificaSUS é um projeto de educação permanente da saúde idealizado para capacitar as equipes das regionais e municípios para que organizem o acesso aos serviços Atenção Especializada e a Atenção Primária de forma integrada e humanizada.
No cenário A, Lula tem 48%, enquanto a soma de votos de todos os outros nomes (Bolsonaro, Moro, Ciro e Doria) chega a apenas 42%
Lula, Bolsonaro, Moro e Ciro (Foto: Stuckert | ABr)
247 - A nova pesquisa Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (16), mostra o ex-presidente Lula com margem folgada sobre Jair Bolsonaro, que ocupa a segunda posição.
No cenário A, Lula tem 48%, ante 22% de Bolsonaro, 9% do ex-juiz parcial Sergio Moro, 7% do ex-governador Ciro Gomes e 4% do governador de São Paulo, João Doria. Votarão em nulo, branco ou ninguém, 8%. 2% não souberam responder.
Na hipótese B, Lula tem 47%; Bolsonaro, 21%; Moro, 9%; e Ciro, 7%. Doria cai para 3%. Os senadores Rodrigo Pacheco e Simone Tebet empatam, com 1%. O senador Alessandro Vieira, o ex-ministro Aldo Rebelo e o cientista político Felipe d'Ávila não pontuaram. Nulos/brancos/ninguém/não sabem repetem o cenário A.
A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de dezembro com 3.666 pessoas com mais de 16 anos, presencialmente em 191 cidades do país. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
O petista venceria em primeiro turno com o cálculo sendo restrito apenas aos votos válidos. Ele teria, então, 56,3% dos votos, mais do que Fernando Henrique Cardoso obteve nas duas eleições em que venceu no 1º turno, em 1994 e 1998
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - Duas das principais pesquisas de intenções de voto do país, do Instituto de Pesquisas e Comunicação (Ipec) e da Confederação Nacional de Transportes (CNT) divulgadas nesta terça-feira (14) e quinta-feira (16), respectivamente, apontam o favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.
Com diferença de apenas dois dias, as pesquisas Ipec e CNT indicam, inclusive, vitória de Lula no primeiro turno.
No 1º cenário do Ipec, Lula teria 48% dos votos, Bolsonaro 21%, Moro, 6%, Ciro Gomes, 5%, João Doria, 2%, e André Janones, 2%. No 2º cenário, o ex-presidente Lula teria 49%, Bolsonaro 22%, Moro 8%, Ciro 5% e Doria, 3%. Com esses percentuais, 49% e 48%, o petista venceria em primeiro turno com o cálculo sendo restrito apenas aos votos válidos. Ele teria, então, 56,3% dos votos, mais do que Fernando Henrique Cardoso obteve nas duas eleições em que venceu no 1º turno, em 1994 e 1998.
Já a pesquisa CNT, divulgada nesta quinta, mostra que Lula subiu de 41,3%, em julho, para 42,8%, agora em dezembro, o que dá 50,5% dos votos válidos.
Ao saber da liberação pela Anvisa, Bolsonaro disse que, se pudesse atrasar o relógio, não teria indicado Barra Torres para comandar a agência
(Foto: ANVISA | Marcos Corrêa/PR | Reuters)
247 - Jair Bolsonaro, que desde o início da pandemia tem se mostrado contrário à vacinação contra a Covid-19, ficou transtornado ao saber que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia anunciado a aprovação do uso da vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos.
Segundo o jornalista Josias de Souza, colunista do UOL, em ambiente fechado , Bolsonaro declarou que, se pudesse atrasar o relógio, não teria indicado Antonio Barra Torres para comandar a Anvisa.
"A perspectiva de aprovação da versão infantil da vacina da Pfizer levou-o a se referir a Barra Torres com expressões de calão rasteiro. Os palavrões pronunciados em privado soaram como um prenúncio das barbaridades que Bolsonaro dirá sob refletores sobre a vacinação de crianças", diz Josias.
Bolsonaro já havia atacado a Anvisa em público, ao chamar de "coleira" o passaporte vacinal que a agência recomendou que fosse exigido dos viajantes que chegam ao Brasil.