Athletico e Atlético-MG disputam nesta quarta-feira (15), às 21h30, a segunda e última partida das finais da Copa do Brasil de 2021, na Arena da Baixada. Como o jogo de ida terminou 4 a 0 a favor do time mineiro, a luta do Furacão para chegar ao título tornou-se uma missão quase impossível.
A partida será transmitida em TV aberta pela Globo e em TV fechada, pelo SporTV.
Para ser campeão, o Athletico precisa vence por cinco ou mais gols de diferença. Se vencer por quatro gols de vantagem, o título será decidido nos pênaltis. Qualquer outro resultado dará a taça ao Atlético-MG.
Os dois times buscam o segundo título da Copa do Brasil. O Athletco foi campeão em 2019, ao bater o Internacional duas vezes (1 a 0 e 2 a 1) nas finais. O time mineiro, por sua vez, derrotou o Cruzeiro na decisão em 2014 (2 a 0 e 1 a 0).
A partida fecha a temporada para as duas equipes, que têm títulos a comemorar independente da Copa do Brasil. O Athleico conquistou a Copa sul-Americana. E o Atlético-MG sagrou-se campeão brasileiro – além de te faturado também o Campeonato Mineiro.
IMPOSSÍVEL?
Na história do futebol, há um registro de um time que venceu o primeiro jogo de uma final por 4 a 0 e depois perdeu o título. Foi o próprio Atlético-MG, em 1995, na decisão da Copa Conmebol. O time mineiro bateu o Rosário Central (Argentina) por 4 a 0 no primeiro jogo, mas depois perdeu pelo menos planar em Rosário e acabou derrotado nos pênaltis.
“O resultado não é impossível, mas tem que fazer uma grande partida”, disse o zagueiro Pedro Henrique, do Furacão, em entrevista coletiva nesta terça-feira. “Não podemos deixar o Atlético-MG jogar. Nossa característica é de chegar firme, ter muita raça e determinação”.
JOGO DE IDA
Para o Athletico paranaense, um pênalti marcado a favor do Atlético-MG – no lance, a bola resvalou no cotovelo de Leo Cittadini – fez toda a diferença na derrota por 4 a 0. Foi ali que saiu o primeiro gol do Galo, aos 21 minutos de jogo. “Não falei nada depois do jogo, queria ver o lance com calma, mas o pênalti não existiu. Talvez o Cuca saiba. Não sei se vai falar”, afirmou o técnico Alberto Valentim. “Não cabia aquele pênalti, isso desestrutura, sim, senhores. Temos que trabalhar o pouco tempo que temos para vencer o jogo”.
ESCALAÇÃO DO ATHLETICO
Para dificultar a missão do Athletico, o time não terá o zagueiro Thiago Heleno, que cumpre suspensão. Além disso, o meia-atacante Nikão lesionou no tornozelo no primeiro jogo. Nesta terça-feira, ele estava mancando e não treinou com o resto da equipe. A tendência é que não jogue. Na coletiva desta terça-feira, antes mesmo do treino, Valentim deu a entender que Nikão seria uma baixa na equipe. “Além das ausências, da possível ausência no Nikão e do Thiago, preciso saber fisicamente como os atletas estão”, disse ele.
Com os desfalques do zagueiro e do meia-atacante, Valentim tem duas opções. Uma é manter o esquema tático 3-4-3. Com isso, Zé Ivaldo entra no lugar de Thiago Heleno e Pedro Rocha substitui Nikão. Outra opção é adotar outro esquema tático – no caso, o 4-2-3-1, que é de agrado do treinador, mas não tem sido usado nos últimos meses. Se a opção for essa, a zaga terá apenas Pedro Henrique e Nico Hernandez; Christian entraria no meio-de-campo e Pedro Rocha, no ataque. “Fiz algumas escalações na cabeça, situações que estão acontecendo. No treino nosso, vamos ver, analisar bem”, disse ele, tentando despistar.
ESCALAÇÃO DO ATLÉTICO-MG
No Atlético-MG, o zagueiro Nathan Silva não pode jogar, já que defendeu outra equipe nesta edição da Copa do Brasil. Réver e Igor Rabello disputam a vaga. Igor Rabello foi titular no jogo de ida, mas desta vez o técnico Cuca tende a escolher Réver – que, inclusive, apareceu ao lado do treinador na entrevista coletiva desta terça-feira. Outro desfalque é o atacante Diego Costa que se machucou no primeiro jogo das finais. O substituto deve ser o chileno Eduardo Vargas, autor de dois gols na goleada de 4 a 0.
ATHLETICO x ATLÉTICO-MG
Fonte: Bem Paraná