Os quatro integrantes da banda de pagode 'Inimigos do Samba, do município de Tibagi, no Paraná,, morreram em um acidente entre o carro deles e um caminhão na altura do quilômetro 166 da BR-153 em Ventania, nos Campos Gerais do Paraná, no fim da tarde deste domingo (5).
Os quatro estavam em um veículo Celta. Para o atendimento, foram acionadas equipes do SAMU de Telêmaco Borba e Arapoti, Corpo de Bombeiros de Telêmaco, além da aeronave do SAMU, mas, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os quatro jovens morreram no local. Eles seguiam para um show em Ventania.
Os corpos de Paulo Rutiele, Natan Krucz, Taylon Alves e Douglas Souza foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa.
Cidade em luto
A morte dos jovens causou grande repercussão nas redes sociais. A Prefeitura de Tibagi cancelou os eventos de Natal e várias bandas da região cancelaram as apresentações na noite deste domingo (5).
Veja a nota da prefeitura de Tibagi na íntegra: "A Prefeitura Municipal de Tibagi informa que todas as atividades do Natal do Recomeço que seriam realizadas neste domingo (05) foram canceladas devido ao acidente que vitimou quatro jovens tibagianos. uatro jovens que buscavam o seu sonho e infelizmente foram vítimas de um acidente de carro na BR-153 entre Tibagi e Ventania. Os mais sinceros sentimentos a toda a família e amigos das vítimas e somente Deus para confortar a todos neste momento tão triste e difícil".
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou, neste domingo, (05/12), o registro de 01 novo caso, 03 curados
de COVID-19, e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 23.497 casos,
dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 80 ainda estão com a doença e
22.842 já estão curados (97,2%). Ao todo, já foram realizados 85.479 testes.
A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) registrou um caso de Covid-19 neste domingo (5) em Apucarana. O município segue com 502 mortes provocadas pela doença e agora soma 18.683 diagnósticos positivos do novo coronavírus.
O caso positivo – de um homem de 67 anos – foi confirmado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR). Segundo boletim divulgado pela AMS, Apucarana tem mais 14 suspeitas em investigação.
Já foram testadas 64.568 pessoas, sendo 35.789 em testes rápidos, 25.142 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São 12 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, dois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e dez em leitos de enfermaria.
Neste domingo, o ex-juiz parcial considerado suspeito pelo STF está em Recife para lançar seu livro
Moro (Foto: Reprodução)
247 - Neste domingo (4), Sergio Moro, ex-juiz parcial considerado suspeito pelo STF, está em Recife para lançar seu livro. Ele chegou a colocar um chapéu nordestino para parecer simpático, mas o objetivo não foi atingido, como mostra a imagem abaixo.
No sábado, Moro participou de uma conferênciado Podemos no Rio Grande do Sul e foi recebido por uma chuva de vaias por manifestantes que apontam as ações corruptas do ex-juiz para beneficiar Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, prendendo o ex-presidente Lula sem provas.
Realizado pelo jornalista Joaquim de Carvalho, filme explica o funcionamento da máquina de fake news da extrema direita. Assista neste domingo (5) às 21h
Joaquim de Carvalho no documentário "Fakeadas - Bolsonaro e a guerra contra o Brasil" (Foto: Reprodução)
247 - A TV 247 lança neste domingo, às 21h, o documentário “Fakeadas - Bolsonaro e a guerra da extrema direita contra o Brasil”, que explica o funcionamento da máquina de fake news do bolsonarismo.
A explicação da engrenagem de mentiras criada e espalhadas pela extrema direita é dividida em blocos, relembrando grandes casos como os que envolvem a vereadora assassinada Marielle Franco e o ex-deputado federal Jean Wyllys, um dos principais entrevistados do filme.
A nova investigação não tira Joaquim de Carvalho da apuração do caso da facada ou suposta facada em Jair Bolsonaro, abordada no documentário anterior. Pelo contrário: traz evidências de que um tema está ligado ao outro. E mostra ainda que a origem da máquina de fakeadas pode estar fora do Brasil.
Youtuber ironizou fala do ex-juiz suspeito Sergio Moro, que defendeu criar um comitê anticorrupção
(Foto: Reprodução | ABr)
247 - O Youtuber Felipe Neto usou suas redes para ironizar a fala de Sergio Moro. O ex-juiz, que foi considerado suspeito pelo STF ao julgar o ex-presidente Lula de forma parcial e beneficiar Jair Bolsonaro em 2018, declarou que quer criar uma corte nacional anticorrupção no Judiciário
“Que tal criar uma corte nacional anti juiz e promotor que fazem conluio pra prender alguém sem provas por motivo político?”, questionou o youtuber.
Ele ainda rebateu os comentários que recebeu dos “moristas”. “Morrendo com os Moristas falando: ‘TINHA PROVA SIM’. Mas nenhum deles negando o conluio do ídolo com o promotor. Ou seja, tudo bem ser criminoso, desde que tenha convicção de estar prendendo quem eles acham ser a pessoa certa.”, disse.
Instituto paulista ofereceu 3 milhões de doses de vacinas contra a influenza e outras 15 milhões da Coronavac, contra a Covid-19
(Foto: Walterson Rosa/MS)
247 - O Instituto Butantan enviou ao Ministério da Saúde na última segunda-feira (29) um ofício oferecendo três milhões de doses de vacinas contra a influenza e outras 15 milhões da Coronavac. O ofício não recebeu resposta do governo federal.
“Até a noite de sexta-feira, nenhuma resposta foi dada. A oferta foi simplesmente ignorada”, informou o colunista Lauro Jardim, do Globo.
Segundo Dimas Covas, presidente do Butantan, a pasta comandada por Marcelo Queiroga nunca procurou o instituto para comprar doses adicionais de Coronavac além das 100 milhões já contratadas.
O ministro da Saúde argumenta que o imunizante possui “baixa efetividade” e não tem registro definitivo da Anvisa.
Jair Bolsonaro já fez diversos discursos críticos à Coronavac e chegou a atrasar o imunizante no início da produção, ao vetar a compra por questões políticas. O Butantan é administrado pelo governador João Doria (PSDB), adversário político de Bolsonaro.
"O tucano é um político conservador e afável à elite. Sua adesão complicaria a vida de quem insiste em descrever Lula como um radical", diz o colunista
(Foto: Ricardo Stuckert | ABR)
247 – "A dobradinha de Lula e Geraldo Alckmin saiu do mundo da imaginação e entrou no campo da probabilidade. A ideia parece ter empolgado os velhos rivais, que voltaram a se encontrar em segredo na sexta-feira. Se vingar, a chapa pode definir a eleição de 2022", escreve o jornalista Bernardo Mello Franco, em sua coluna no Globo.
"Uma aliança com Alckmin não atrairia novas siglas, já que ele está de saída do PSDB e deve se filiar ao PSB. O objetivo é outro: quebrar resistências em setores que se desiludiram com Bolsonaro, mas temem a volta do PT. O tucano é um político conservador e afável à elite econômica. Sua adesão complicaria a vida de quem insiste em descrever Lula como um radical", pontua ainda Mello Franco.
Ex-presidente vence em primeiro turno, segundo levantamento divulgado pela revista Veja
Lula (Foto: Ricardo Stuckert)
247 - “O ex-presidente Lula continua dando um baile nos outros postulantes à presidência da República para as eleições de 2022. Uma nova pesquisa mostra que não é só de goleada que vive o ex-presidente petista contra seus adversários, como bem resumiu a coluna. Os novos números deixam claro, na verdade, que, caso as eleições de 2022 fossem hoje, Lula venceria no primeiro turno, o que ele mesmo não conseguiu – nem em 2002, nem em 2006”, escreve o jornalista Matheus Leitão, na revista Veja.
“Pela pesquisa, Lula tem 42% das intenções de voto, contra 19% de Jair Bolsonaro. Sergio Moro e Ciro Gomes, principais nomes da terceira via hoje, aparecem na terceira posição (risos) com 5% das intenções de voto. Dois detalhes importantes da pesquisa são a consolidação de Lula acima dos 40% e a consolidação do presidente Jair Bolsonaro abaixo dos 20%”, aponta ainda o jornalista.
Cantor foi recentemente preso por agredir sua ex-mulher
DJ Ivis (Foto: Reprodução)
247 - O cantor DJ Ivis foi expulso pelo público em um show em Fortaleza neste sábado (3). Ele foi convidado pelo cantor e João Gomes para fazer uma participação no evento, mas não conseguiu seguir em frente com sua apresentação.
Irritado, o público gritou “fora,” e também vaiou o cantor.
Ele está de volta ao cenário musical, após ser solto no dia 22 de outubro, depois de passar três meses preso devido às agressões à ex-esposa, Pâmella Holanda.
“Essa vai ser uma eleição muito pesada. Por isso a gente tem que se preocupar desde já em ter um time forte”, afirmou à TV 247 a presidente do PT. Assista
247 - A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse à TV 247 estar atenta para o tamanho da dificuldade que será enfrentar a campanha eleitoral de 2022, classificada por ela como “uma das mais difíceis da nossa história”.
Para ela, a “carga ideológica”, o “ódio” e a “mentira” dão ao próximo pleito um peso jamais visto no Brasil. A parlamentar ainda chamou a atenção para a ausência de projetos para o país no discurso de candidatos como o ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e Jair Bolsonaro. “Essa eleição tende a ser uma das mais difíceis na nossa história pela carga ideológica forte que ela tem e principalmente pelos instrumentos da política que são utilizados, o ódio e a mentira. Esses instrumentos estão muito presentes na política brasileira, infelizmente. O debate de propostas, sobre projetos de país, saiu. Você pode ver que Bolsonaro não tem projeto de país, Moro não tem projeto de país. O que eles dizem sobre o país? Qual é o projeto? Não tem. Eles têm é uma carga de ódio, de mentira, que eles ficam o tempo inteiro destilando para tentar influenciar as pessoas, e é óbvio que tem a grande mídia participando de um lado, tem setores da elite conservadora participando de outro”.
“Então a gente não pode subestimar. Essa vai ser uma eleição muito dura, muito pesada. Por isso que a gente tem que se preocupar desde já em ter um time forte, que aguente essa parada e que possa fazer o enfrentamento”, concluiu.
Colunista criticou o livro publicado pelo ex-juiz suspeito, que foi declarado parcial pela suprema corte brasileira
247 – O colunista Elio Gaspari ironizou, em sua coluna, a autoimagem do ex-juiz Sergio Moro, que foi declarado suspeito pela suprema corte brasileira, mas se vê num "mundo encantado onde todos são culpados, menos ele". "Moro fala muito bem de si. Saem mal de seu livro o Supremo (quando o declara parcial), o Congresso (quando altera suas propostas) e Jair Bolsonaro (quando fritou-o)", escreve Gaspari.
"Todo mundo é culpado de tudo, menos Sergio Moro", ironiza o colunista. "Ele justifica suas sentenças e defende com argumentos que parecem insuficientes o fato de ter patrocinado a exposição da interceptação telefônica de uma conversa de Lula com a então presidente Dilma Rousseff quando o prazo legal da escuta já tinha caducado", lembra Gaspari, sem mencionar que este fato foi crucial para o golpe de estado contra Dilma, que atirou milhões de brasileiros na fome e na miséria.
Ex-juiz suspeito foi recebido sob chuva de vaias e protestos na capital gaúcha. Ele irá participar da convenção do Podemos, no Rio Grande do Sul
Manifestantes Fora Moro (Foto: Reprodução)
247 - O ex-juiz suspeito Sergio Moro foi recebido sob chuva de vaias e protestos em Porto Alegre na manhã deste sábado (4). Os manifestantes se concentraram no teatro Bourbon Contry Porto Alegre, local da convenção do Podemos, no Rio Grande do Sul.
Aos gritos de “juiz ladrão” e "juiz corrupto”, os manifestantes denunciavam a parcialidade de Moro. Ele foi considerado suspeito pelo STF ao julgar o ex-presidente Lula no âmbito da operação Lava Jato.
Os manifestantes também ressaltaram que Moro foi fundamental para a ascensão de Bolsonaro no poder.
Depois de três anos na Venezuela, jornalista diz que vida está melhorando, liberdades seguem vigentes e mobilização popular é intensa
Michele de Mello (Foto: Reprodução)
Opera Mundi - No programa SUB40 desta quinta-feira (02/12), Breno Altman entrevistou a jornalista correspondente do Brasil de Fato, ex-apresentadora da teleSUR e colaboradora de Opera Mundi, Michele de Mello, que vive em Caracas desde março de 2018.
Mello, que foi à Venezuela por turismo e acabou, na mesma viagem, fazendo uma entrevista e sendo contratada como redatora na teleSUR, discorreu sobre seus anos vivendo no país, analisando as mudanças políticas e econômicas que presenciou.
Do ponto de vista cotidiano, ela afirmou que os venezuelanos se parecem muito aos brasileiros, e têm muito carinho pelo Brasil, lamentando a situação na qual o país se encontra sob o governo de Bolsonaro.
Com relação a aspectos culturais, ela diz ter estranhado a impontualidade. "Quando cheguei, era estranho também não ter a mesma liberdade de sair à noite que eu tinha no Brasil, mas era porque a Venezuela ainda estava em crise”, conta.
Das coisas que mais gosta do país, ela citou o modo de ser alegre dos venezuelanos, que, para ela, se relaciona com a própria luta bolivariana e chavista: “O processo de luta tem que ser feito com seriedade, mas também tem que ser feito com alegria.”
Presenciar o chavismo, aliás, foi algo muito marcante para a jornalista. Ela relembrou alguns importantes processos eleitorais do país, começando com a reeleição do presidente Nicolás Maduro em 2018. “O chavismo é uma força viva, que está constantemente se reinventando, e é uma democracia. Inclusive a Venezuela dá uma lição de democracia para o mundo. Foram 29 processos eleitorais realizados e os venezuelanos sempre tinham uma participação muito grande, iam votar, iam às ruas contestar. Existe um senso de justiça e coletividade, de exercício da democracia”.
O resultado disso é que ela viu o país mudar muito em pouco tempo. Contou que as condições de vida estão melhores graças à recuperação econômica e maior estabilidade da moeda, com o combate à hiperinflação.
“A gente viu muitos venezuelanos saírem do país, mas agora muitos estão retornando e abrindo seus negócios, ajudando a movimentar a economia, porque o país está mais estável e mais seguro. Por outro lado, também houve um aprofundamento das desigualdades”, refletiu.
Eleições regionais e o pleito de 2024
Mello também avaliou as mudanças que vêm sofrendo o chavismo e como ele tem sido visto pelo povo, por exemplo a partir dos resultados das últimas eleições regionais, celebradas há algumas semanas. Apesar de o Grande Polo Patriótico, coalizão chavista, ter saído como grande vencedor, ela destacou que a legenda não foi a mais votada. A oposição obteve um total de 51% dos votos, mas, como saiu dividida, perdeu para as forças governistas.
“Essas eleições serviram de termômetro para o chavismo, que perdeu alguns estados importantes e recebeu menos votos totais. Além disso, houve a participação de apenas 45% da população. Em anos anteriores, superava os 60%”, citou.
Segundo ela, o que acontece é que o povo venezuelano entende que a direita não tem nada a oferecer, mas, ao mesmo tempo, já vê desgaste em Nicolás Maduro.
“Acho que é o momento de o chavismo escutar as pessoas, resolver alguns problemas urgentes, como a questão dos salários. Atualmente o salário mínimo é de dois dólares, se a gente fizer o câmbio. A cesta básica familiar gira em torno de 300 dólares. O chavismo ainda é a maior força política do país, mas são 23 anos de governo, há muito desgaste”, reforçou.
Por isso, ela acredita que nas eleições presidenciais de 2024, Nicolás Maduro não será candidato. Ela citou nomes como o de Diosdado Cabello e Delcy Rodríguez como candidaturas possíveis.
Uma solução que seria "histórica" para a ameaça da reeleição de Jair Bolsonaro, escreve Juan Arias
Ciro Gomes e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)
247 - O escritor Juan Arias, no El País, propôs uma ideia inusitada. Não seria absurdo, segundo ele, considerando a possibilidade de Lulalckmin, pensar em uma possível pacificação entre PT e Ciro Gomes, do PDT.
Com menos de 10% nas pesquisas, Ciro deveria mesmo é ser vice de Lula. Uma solução que seria "histórica" para a ameaça da reeleição de Jair Bolsonaro, escreve Arias.
"Ciro se equivoca neste momento ao querer dividir as forças de esquerda e centro-esquerda a fim de abrir caminho para se apresentar como candidato com possibilidade de chegar ao segundo turno. No entanto, acreditar, neste momento, que possa superar Lula na disputa contra Bolsonaro parece uma infantilidade. Não há dúvida de que Ciro, que já disputou várias eleições presidenciais e ficou em terceiro lugar contra Bolsonaro, é um dos políticos mais bem preparados e com maior experiência do país, com uma grande bagagem intelectual. E hoje seria um candidato competitivo contra Bolsonaro se Lula não pudesse ou não quisesse disputar a eleição. Mas o melhor agora, para os dois e para o país, seria que esquecessem suas rixas pessoais e voltasse os olhos para aquilo que interessa ao país, que é ficar livre do pesadelo de Bolsonaro", escreve.
"Se alguém considera absurda essa possibilidade, não acredito que seja menos crível e vitoriosa do que o vice de Lula contra Bolsonaro ser o conservador e desgastado Geraldo Alckmin, a mil léguas da esquerda", escreve.
"Ciro como vice na chapa de Lula, com sua personalidade e força política, poderia ser, mais que um enfeite, uma figura importante em um possível novo Governo progressista de centro-esquerda. Seria, além disso, uma forma de fortalecer a figura do vice, que em outros países, como os Estados Unidos, tem lugar de destaque no Governo", escreve.
Para o ministro da Economia, a recuperação econômica do país gerou inflação
Paulo Guedes (Foto: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Agência Brasil - O ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu que a subida dos juros para combater a inflação vai provocar uma desaceleração na economia no ano que vem. Para ele, o resultado será o melhor possível a ser feito, e a política econômica está seguindo o caminho correto.
“A Faria Lima e os banqueiros estão prevendo um crescimento menor. É natural. No ângulo de visão de financistas, é claro que vai haver uma desaceleração forte, porque os juros estão subindo. A inflação subiu, de novo estamos fazendo a coisa certa. O importante não é a previsão. O importante é fazer a coisa certa. O resultado será o melhor possível. Quando previram que o Brasil ia cair 10 [%], eu apenas descredenciei a previsão de 10. Eu não disse quanto ia cair. Aí surgiu uma guerra de fatos. Eu acreditava em recuperação em V. Não disse em quanto tempo e aconteceu até mais rápido do que eu esperava. Em compensação, veio acompanhada do componente inflacionário”, disse, ao participar, nessa sexta-feira (3), do Encontro Anual da Indústria Química.
Em contrapartida ao efeito dos juros, Guedes conta com o avanço da taxa de investimentos, que vem registrando evolução e pode chegar em 2022 a 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o ministro, o crescimento do Brasil é inevitável e o país está recuperando sua economia de forma sustentável. Segundo ele, a economia passa por uma fase de recuperação cíclica em forma de V, que é quando registra recuo seguido de ascensão, baseada em transferência de renda e agora passa para a etapa do aumento dos investimentos. “É um número importante. Estamos subindo a nossa taxa de investimentos", afirmou.
O ministro acrescentou que não vai fazer projeções do crescimento do PIB para 2022 . “Eu não estou prevendo quanto vai ser o crescimento do ano que vem. Eu estou tentando de novo colocar um certo ceticismo nessas previsões, que foram de queda de 10%, de depressão, de desemprego em massa. Estou tentando justamente inspirar uma volta à normalidade da economia brasileira e até transcender esse estado, questionando essas previsões do PIB e de crescimento zero. É verdade que a subida de juros para combater a inflação desacelera o crescimento, mas também é verdade que uma taxa de investimento de 20% do PIB é um sinal de bom crescimento à frente”, observo
Fundador do Vox Populi lembrou que “todas as vezes que o PT concorreu com um vice na esquerda, perdeu a eleição”, ao comentar sobre chapa Lula-Alckmin
Marcos Coimbra, Alckmin e Lula (Foto: Reprodução | ABr | Stuckert)
247 - Presidente do Instituto Vox Populi, empresa especializada em pesquisas de opinião, Marcos Coimbra afirmou à TV 247 que não há “nada de estranho” na formulação de uma possível chapa presidencial para 2022 encabeçada pelo ex-presidente Lula (PT) e composta pelo ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB).
Ele lembrou que o retrospecto eleitoral do PT dá sustentação para a composição de uma chapa entre a sigla, de esquerda, e outro partido de centro ou centro-direita. “O PT disputou todas as eleições com candidato próprio. Todas as vezes que o PT concorreu com um candidato a vice na esquerda, o PT perdeu a eleição. Todas as quatro vitórias que o PT obteve ele teve vices de partidos de centro. É mais ou menos de se esperar que uma pessoa com a experiência do Lula se lembre dessa história”.
Coimbra lembrou que os vices de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, José de Alencar e Michel Temer, sempre estiveram no campo da centro-direita e que, segundo ele, isso nunca foi motivo de discussão ou de desconfiança. “O Lula venceu as duas eleições que disputou com o candidato a vice que vinha da centro-direita conservadora. Dilma teve como candidato a vice o Michel Temer, e a costura para levar o Temer a ser vice da Dilma foi feita com grande presença do Lula, especialmente em 2010. Quem conduziu as negociações políticas foi o presidente Lula. Então o Lula, hoje, está pensando em um desenho parecido. Não tem absolutamente nada de estranho. Na verdade, ele está pensando em um desenho parecido, mas trabalhando com a hipótese de ter como candidato a vice um dos políticos com a história mais longa na administração do maior estado da federação [São Paulo]. Alckmin é o político que mais tempo esteve no governo do estado desde a proclamação da República. Não tem nada de esquisito. O Lula não está dando marcha ré, se entregando aos braços da direita, porque os dois melhores governos da história moderna brasileira foram os governos do Lula, tendo como vice um empresário conservador, vinculado a um partido de centro-direita [PL]”.
Desde março, quando a segunda dose passou a ser aplicada no Brasil, as mortes despencaram 94%
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/EBC)
247 - 79,7% das pessoas que morreram de Covid-19 no Brasil entre 1º março e 15 de novembro deste ano não receberam nenhuma dose da vacina, aponta levantamento feito a pedido do UOL pela Info Tracker, plataforma de dados da USP (Universidade de São Paulo) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista).
Das 306.050 pessoas que morreram no período, 243 mil não haviam recebido nenhuma dose. 32 mil morreram após completar o ciclo vacinal e 29 mil entre os que tomaram apenas uma dose.
Desde março, quando a segunda dose passou a ser aplicada no país, as mortes caíram 94%.
O auxílio
emergencial evitou, temporariamente, o agravamento da pobreza no País em 2020,
em meio ao choque da covid-19, mas parece ter apenas anestesiado o problema.
Com o vaivém do benefício do ano passado para este, a miséria espreita os
brasileiros mais vulneráveis. Sem os programas sociais, os 10% mais pobres da
população teriam sobrevivido o ano passado com apenas R$ 13,00 por mês, ou R$
0,43 por pessoa a cada dia.
Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de
Saúde, informou, neste sábado, (04/12), o registro de 01 novo caso, 02 curados
de COVID-19, e nenhum óbito registrado no município. Neste momento, o município totaliza 23.496 casos,
dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 83 ainda estão com a doença e
22.839 já estão curados (97,2%). Ao todo, já foram realizados 85.464 testes.
A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) não registrou nenhum novo caso de Covid-19 neste sábado (4) em Apucarana. O município segue com 502 mortes provocadas pela doença e 18.682 diagnósticos positivos do novo coronavírus.
Segundo boletim divulgado pela AMS, Apucarana tem mais 25 suspeitas em investigação.
Já foram testadas 64.568 pessoas, sendo 35.789 em testes rápidos, 25.142 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).
São oito pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, dois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis em leitos de enfermaria.