domingo, 5 de dezembro de 2021

DJ Ivis tenta cantar, mas é obrigado a sair do palco após chuva de vaias (vídeo)

 Cantor foi recentemente preso por agredir sua ex-mulher

DJ Ivis (Foto: Reprodução)

247 -  O cantor DJ Ivis foi expulso pelo público em um show em Fortaleza neste sábado (3). Ele foi convidado pelo cantor e João Gomes para fazer uma participação no evento, mas não conseguiu seguir em frente com sua apresentação.

Irritado, o público gritou “fora,” e também vaiou o cantor. 

Ele está de volta ao cenário musical, após ser solto no dia 22 de outubro, depois de passar três meses preso devido às agressões à ex-esposa, Pâmella Holanda.

Veja:


"Esta eleição tende a ser uma das mais difíceis da nossa história", diz Gleisi Hoffmann

 “Essa vai ser uma eleição muito pesada. Por isso a gente tem que se preocupar desde já em ter um time forte”, afirmou à TV 247 a presidente do PT. Assista

Deputada Gleisi Hoffmann (PR) (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse à TV 247 estar atenta para o tamanho da dificuldade que será enfrentar a campanha eleitoral de 2022, classificada por ela como “uma das mais difíceis da nossa história”.

Para ela, a “carga ideológica”, o “ódio” e a “mentira” dão ao próximo pleito um peso jamais visto no Brasil. A parlamentar ainda chamou a atenção para a ausência de projetos para o país no discurso de candidatos como o ex-juiz Sergio Moro, declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e Jair Bolsonaro. “Essa eleição tende a ser uma das mais difíceis na nossa história pela carga ideológica forte que ela tem e principalmente pelos instrumentos da política que são utilizados, o ódio e a mentira. Esses instrumentos estão muito presentes na política brasileira, infelizmente. O debate de propostas, sobre projetos de país, saiu. Você pode ver que Bolsonaro não tem projeto de país, Moro não tem projeto de país. O que eles dizem sobre o país? Qual é o projeto? Não tem. Eles têm é uma carga de ódio, de mentira, que eles ficam o tempo inteiro destilando para tentar influenciar as pessoas, e é óbvio que tem a grande mídia participando de um lado, tem setores da elite conservadora participando de outro”. 

“Então a gente não pode subestimar. Essa vai ser uma eleição muito dura, muito pesada. Por isso que a gente tem que se preocupar desde já em ter um time forte, que aguente essa parada e que possa fazer o enfrentamento”, concluiu.

Gaspari ironiza o "mundo encantado de Moro", onde "todos são culpados, menos ele"

 Colunista criticou o livro publicado pelo ex-juiz suspeito, que foi declarado parcial pela suprema corte brasileira

247 – O colunista Elio Gaspari ironizou, em sua coluna, a autoimagem do ex-juiz Sergio Moro, que foi declarado suspeito pela suprema corte brasileira, mas se vê num "mundo encantado onde todos são culpados, menos ele". "Moro fala muito bem de si. Saem mal de seu livro o Supremo (quando o declara parcial), o Congresso (quando altera suas propostas) e Jair Bolsonaro (quando fritou-o)", escreve Gaspari.

"Todo mundo é culpado de tudo, menos Sergio Moro", ironiza o colunista. "Ele justifica suas sentenças e defende com argumentos que parecem insuficientes o fato de ter patrocinado a exposição da interceptação telefônica de uma conversa de Lula com a então presidente Dilma Rousseff quando o prazo legal da escuta já tinha caducado", lembra Gaspari, sem mencionar que este fato foi crucial para o golpe de estado contra Dilma, que atirou milhões de brasileiros na fome e na miséria.

Moro é recebido em Porto Alegre sob chuva de protestos: "fora, juiz ladrão!" (vídeo)

 Ex-juiz suspeito foi recebido sob chuva de vaias e protestos na capital gaúcha. Ele irá participar da convenção do Podemos, no Rio Grande do Sul

Manifestantes Fora Moro (Foto: Reprodução)

247 - O ex-juiz suspeito Sergio Moro foi recebido sob chuva de vaias e protestos em Porto Alegre na manhã deste sábado (4). Os manifestantes se concentraram no teatro  Bourbon Contry Porto Alegre, local da convenção do Podemos, no Rio Grande do Sul. 

Aos gritos de “juiz ladrão” e "juiz corrupto”, os manifestantes denunciavam a parcialidade de Moro. Ele foi considerado suspeito pelo STF ao julgar o ex-presidente Lula no âmbito da operação Lava Jato. 

Os manifestantes também ressaltaram que Moro foi fundamental para a ascensão de Bolsonaro no poder. 

Mais cedo, Moro foi recebido pelo governador do estado, Eduardo Leite

No momento do protesto Moro não estava no local. 

 

Michele de Mello: Chavismo é uma força viva e democrática

 Depois de três anos na Venezuela, jornalista diz que vida está melhorando, liberdades seguem vigentes e mobilização popular é intensa

                                                  Michele de Mello (Foto: Reprodução)

Opera Mundi - No programa SUB40 desta quinta-feira (02/12), Breno Altman entrevistou a jornalista correspondente do Brasil de Fato, ex-apresentadora da teleSUR e colaboradora de Opera Mundi, Michele de Mello, que vive em Caracas desde março de 2018.

Mello, que foi à Venezuela por turismo e acabou, na mesma viagem, fazendo uma entrevista e sendo contratada como redatora na teleSUR, discorreu sobre seus anos vivendo no país, analisando as mudanças políticas e econômicas que presenciou. 


Do ponto de vista cotidiano, ela afirmou que os venezuelanos se parecem muito aos brasileiros, e têm muito carinho pelo Brasil, lamentando a situação na qual o país se encontra sob o governo de Bolsonaro.

Com relação a aspectos culturais, ela diz ter estranhado a impontualidade. "Quando cheguei, era estranho também não ter a mesma liberdade de sair à noite que eu tinha no Brasil, mas era porque a Venezuela ainda estava em crise”, conta.

Das coisas que mais gosta do país, ela citou o modo de ser alegre dos venezuelanos, que, para ela, se relaciona com a própria luta bolivariana e chavista: “O processo de luta tem que ser feito com seriedade, mas também tem que ser feito com alegria.”

Presenciar o chavismo, aliás, foi algo muito marcante para a jornalista. Ela relembrou alguns importantes processos eleitorais do país, começando com a reeleição do presidente Nicolás Maduro em 2018. “O chavismo é uma força viva, que está constantemente se reinventando, e é uma democracia. Inclusive a Venezuela dá uma lição de democracia para o mundo. Foram 29 processos eleitorais realizados e os venezuelanos sempre tinham uma participação muito grande, iam votar, iam às ruas contestar. Existe um senso de justiça e coletividade, de exercício da democracia”.

O resultado disso é que ela viu o país mudar muito em pouco tempo. Contou que as condições de vida estão melhores graças à recuperação econômica e maior estabilidade da moeda, com o combate à hiperinflação.

“A gente viu muitos venezuelanos saírem do país, mas agora muitos estão retornando e abrindo seus negócios, ajudando a movimentar a economia, porque o país está mais estável e mais seguro. Por outro lado, também houve um aprofundamento das desigualdades”, refletiu.

Eleições regionais e o pleito de 2024

Mello também avaliou as mudanças que vêm sofrendo o chavismo e como ele tem sido visto pelo povo, por exemplo a partir dos resultados das últimas eleições regionais, celebradas há algumas semanas. Apesar de o Grande Polo Patriótico, coalizão chavista, ter saído como grande vencedor, ela destacou que a legenda não foi a mais votada. A oposição obteve um total de 51% dos votos, mas, como saiu dividida, perdeu para as forças governistas.

“Essas eleições serviram de termômetro para o chavismo, que perdeu alguns estados importantes e recebeu menos votos totais. Além disso, houve a participação de apenas 45% da população. Em anos anteriores, superava os 60%”, citou.

Segundo ela, o que acontece é que o povo venezuelano entende que a direita não tem nada a oferecer, mas, ao mesmo tempo, já vê desgaste em Nicolás Maduro.

“Acho que é o momento de o chavismo escutar as pessoas, resolver alguns problemas urgentes, como a questão dos salários. Atualmente o salário mínimo é de dois dólares, se a gente fizer o câmbio. A cesta básica familiar gira em torno de 300 dólares. O chavismo ainda é a maior força política do país, mas são 23 anos de governo, há muito desgaste”, reforçou.

Por isso, ela acredita que nas eleições presidenciais de 2024, Nicolás Maduro não será candidato. Ela citou nomes como o de Diosdado Cabello e Delcy Rodríguez como candidaturas possíveis.

Fonte: Brasil 247

Colunista do El País propõe Ciro Gomes como vice de Lula

 Uma solução que seria "histórica" para a ameaça da reeleição de Jair Bolsonaro, escreve Juan Arias

Ciro Gomes e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)

247 - O escritor Juan Arias, no El País, propôs uma ideia inusitada. Não seria absurdo, segundo ele, considerando a possibilidade de Lulalckmin, pensar em uma possível pacificação entre PT e Ciro Gomes, do PDT. 

Com menos de 10% nas pesquisas, Ciro deveria mesmo é ser vice de Lula. Uma solução que seria "histórica" para a ameaça da reeleição de Jair Bolsonaro, escreve Arias. 

"Ciro se equivoca neste momento ao querer dividir as forças de esquerda e centro-esquerda a fim de abrir caminho para se apresentar como candidato com possibilidade de chegar ao segundo turno. No entanto, acreditar, neste momento, que possa superar Lula na disputa contra Bolsonaro parece uma infantilidade. Não há dúvida de que Ciro, que já disputou várias eleições presidenciais e ficou em terceiro lugar contra Bolsonaro, é um dos políticos mais bem preparados e com maior experiência do país, com uma grande bagagem intelectual. E hoje seria um candidato competitivo contra Bolsonaro se Lula não pudesse ou não quisesse disputar a eleição. Mas o melhor agora, para os dois e para o país, seria que esquecessem suas rixas pessoais e voltasse os olhos para aquilo que interessa ao país, que é ficar livre do pesadelo de Bolsonaro", escreve.

"Se alguém considera absurda essa possibilidade, não acredito que seja menos crível e vitoriosa do que o vice de Lula contra Bolsonaro ser o conservador e desgastado Geraldo Alckmin, a mil léguas da esquerda", escreve.

"Ciro como vice na chapa de Lula, com sua personalidade e força política, poderia ser, mais que um enfeite, uma figura importante em um possível novo Governo progressista de centro-esquerda. Seria, além disso, uma forma de fortalecer a figura do vice, que em outros países, como os Estados Unidos, tem lugar de destaque no Governo", escreve.

Guedes reconhece que subida dos juros vai desacelerar economia em 2022

 Para o ministro da Economia, a recuperação econômica do país gerou inflação

Paulo Guedes (Foto: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Agência Brasil - O ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu que a subida dos juros para combater a inflação vai provocar uma desaceleração na economia no ano que vem. Para ele, o resultado será o melhor possível a ser feito, e a política econômica está seguindo o caminho correto.

“A Faria Lima e os banqueiros estão prevendo um crescimento menor. É natural. No ângulo de visão de financistas, é claro que vai haver uma desaceleração forte, porque os juros estão subindo. A inflação subiu, de novo estamos fazendo a coisa certa. O importante não é a previsão. O importante é fazer a coisa certa. O resultado será o melhor possível. Quando previram que o Brasil ia cair 10 [%], eu apenas descredenciei a previsão de 10. Eu não disse quanto ia cair. Aí surgiu uma guerra de fatos. Eu acreditava em recuperação em V. Não disse em quanto tempo e aconteceu até mais rápido do que eu esperava. Em compensação, veio acompanhada do componente inflacionário”, disse, ao participar, nessa sexta-feira (3), do Encontro Anual da Indústria Química.

Em contrapartida ao efeito dos juros, Guedes conta com o avanço da taxa de investimentos, que vem registrando evolução e pode chegar em 2022 a 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Para o ministro, o crescimento do Brasil é inevitável e o país está recuperando sua economia de forma sustentável. Segundo ele, a economia passa por uma fase de recuperação cíclica em forma de V, que é quando registra recuo seguido de ascensão, baseada em transferência de renda e agora passa para a etapa do aumento dos investimentos. “É um número importante. Estamos subindo a nossa taxa de investimentos", afirmou.

O ministro acrescentou que não vai fazer projeções do crescimento do PIB para 2022 . “Eu não estou prevendo quanto vai ser o crescimento do ano que vem. Eu estou tentando de novo colocar um certo ceticismo nessas previsões, que foram de queda de 10%, de depressão, de desemprego em massa. Estou tentando justamente inspirar uma volta à normalidade da economia brasileira e até transcender esse estado, questionando essas previsões do PIB e de crescimento zero. É verdade que a subida de juros para combater a inflação desacelera o crescimento, mas também é verdade que uma taxa de investimento de 20% do PIB é um sinal de bom crescimento à frente”, observo

"Todas as vitórias do PT em eleições presidenciais foram com vices de partidos de centro", lembra Marcos Coimbra

 Fundador do Vox Populi lembrou que “todas as vezes que o PT concorreu com um vice na esquerda, perdeu a eleição”, ao comentar sobre chapa Lula-Alckmin

Marcos Coimbra, Alckmin e Lula (Foto: Reprodução | ABr | Stuckert)

247 - Presidente do Instituto Vox Populi, empresa especializada em pesquisas de opinião, Marcos Coimbra afirmou à TV 247 que não há “nada de estranho” na formulação de uma possível chapa presidencial para 2022 encabeçada pelo ex-presidente Lula (PT) e composta pelo ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB).

Ele lembrou que o retrospecto eleitoral do PT dá sustentação para a composição de uma chapa entre a sigla, de esquerda, e outro partido de centro ou centro-direita. “O PT disputou todas as eleições com candidato próprio. Todas as vezes que o PT concorreu com um candidato a vice na esquerda, o PT perdeu a eleição. Todas as quatro vitórias que o PT obteve ele teve vices de partidos de centro. É mais ou menos de se esperar que uma pessoa com a experiência do Lula se lembre dessa história”.

Coimbra lembrou que os vices de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff, José de Alencar e Michel Temer, sempre estiveram no campo da centro-direita e que, segundo ele, isso nunca foi motivo de discussão ou de desconfiança. “O Lula venceu as duas eleições que disputou com o candidato a vice que vinha da centro-direita conservadora. Dilma teve como candidato a vice o Michel Temer, e a costura para levar o Temer a ser vice da Dilma foi feita com grande presença do Lula, especialmente em 2010. Quem conduziu as negociações políticas foi o presidente Lula. Então o Lula, hoje, está pensando em um desenho parecido. Não tem absolutamente nada de estranho. Na verdade, ele está pensando em um desenho parecido, mas trabalhando com a hipótese de ter como candidato a vice um dos políticos com a história mais longa na administração do maior estado da federação [São Paulo]. Alckmin é o político que mais tempo esteve no governo do estado desde a proclamação da República. Não tem nada de esquisito. O Lula não está dando marcha ré, se entregando aos braços da direita, porque os dois melhores governos da história moderna brasileira foram os governos do Lula, tendo como vice um empresário conservador, vinculado a um partido de centro-direita [PL]”.

Não vacinados são 80% dos mortos pela Covid-19 no país

 Desde março, quando a segunda dose passou a ser aplicada no Brasil, as mortes despencaram 94%

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/EBC)

247 - 79,7% das pessoas que morreram de Covid-19 no Brasil entre 1º março e 15 de novembro deste ano não receberam nenhuma dose da vacina, aponta levantamento feito a pedido do UOL pela Info Tracker, plataforma de dados da USP (Universidade de São Paulo) e da Unesp (Universidade Estadual Paulista).

Das 306.050 pessoas que morreram no período, 243 mil não haviam recebido nenhuma dose. 32 mil morreram após completar o ciclo vacinal e 29 mil entre os que tomaram apenas uma dose. 

Desde março, quando a segunda dose passou a ser aplicada no país, as mortes caíram 94%. 

Estudo do IBGE situa 1 de cada 4 brasileiros sob a linha da pobreza

 


O auxílio emergencial evitou, temporariamente, o agravamento da pobreza no País em 2020, em meio ao choque da covid-19, mas parece ter apenas anestesiado o problema. Com o vaivém do benefício do ano passado para este, a miséria espreita os brasileiros mais vulneráveis. Sem os programas sociais, os 10% mais pobres da população teriam sobrevivido o ano passado com apenas R$ 13,00 por mês, ou R$ 0,43 por pessoa a cada dia.

Arapongas informa 1 novo caso e nenhum óbito por Covid-19 neste sabado

Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou, neste sábado, (04/12), o registro de 01 novo caso, 02 curados de COVID-19, e nenhum óbito registrado no município.
Neste momento, o município totaliza 23.496 casos, dos quais 575, infelizmente, vieram a óbito, 83 ainda estão com a doença e 22.839 já estão curados (97,2%). Ao todo, já foram realizados 85.464 testes.

Apucarana não registra nenhum novo caso de Covid-19 neste sábado

 



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) não registrou nenhum novo caso de Covid-19 neste sábado (4) em Apucarana. O município segue com 502 mortes provocadas pela doença e 18.682 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Segundo boletim divulgado pela AMS, Apucarana tem mais 25 suspeitas em investigação.

Já foram testadas 64.568 pessoas, sendo 35.789 em testes rápidos, 25.142 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São oito pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, dois na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seis em leitos de enfermaria.

sábado, 4 de dezembro de 2021

Mario Frias contrata sem licitação por R$ 3,6 milhões empreiteira sem funcionários e com sede em caixa postal

 Entre conhecidos, a dona da empresa é conhecida como dona de casa com dificuldades financeiras. A empresária recebeu auxílio do governo por oito meses seguidos

Mario Frias (Foto: Roberto Castro/Mtur)

247 - O secretário especial da Cultura, Mario Frias, contratou sem licitação, por R$ 3,6 milhões, uma empresa sem funcionários e sediada em uma caixa postal dentro de um escritório virtual, reporta o jornal O Globo.

Segundo o artigo, a empresa, Construtora Imperial Eireli, da Paraíba, foi aberta em maio de 2019 e deveria prestar serviços de conservação e manutenção do Centro Técnico Audiovisual (CTAv).

O CTAv é um edifício da União que reúne relíquias do cinema nacional em Benfica, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. A empreiteira foi contratada após, em agosto, um estudo técnico encomendado pelo centro apontou risco de incêndio e desabamento de parte da estrutura.

O estudo apontava “desaprumo de telhas na fachada frontal”, que poderia cair a qualquer momento. Segundo funcionários, tinha até rato caindo do teto.

A empreiteira contratada em novembro para o conserto pertence a Danielle Nunes de Araújo, que se inscreveu no programa de auxílio emergencial do governo e recebeu o benefício por oito meses seguidos.

A empresa está localizada a 2.400 km do Rio de Janeiro e tem como endereço um escritório virtual especializado em fazer “gestão de correspondências” para dezenas de firmas, informa a reportagem.

Ademais, consta na base de dados do Ministério da Economia que a Construtora Imperial não registrou funcionário algum em sua última declaração da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), entregue em 2019, ano em que foi fundada. A empresa também não tem um site ou outro meio eletrônico que detalhe os serviços que ela presta.

“Entre parentes e pessoas próximas, Danielle não é conhecida como empresária do ramo da construção, mas sim como dona de casa de perfil discreto e que recentemente estava passando por dificuldades financeiras. No início do ano passado, ela se inscreveu no programa de auxílio emergencial do governo Federal e recebeu o benefício por oito meses seguidos — R$ 3,9 mil no total”, diz O Globo. 

“Ao ser questionada pelo GLOBO, Danielle não soube dar detalhes dos serviços para o qual foi contratada. Disse apenas que era para ‘demolir e reconstruir um prédio lá no Rio’. O edital de contratação da Secretaria Especial de Cultura, no entanto, não trata de qualquer ‘demolição’ do prédio. O documento destaca que os recursos empenhados na obra servirão para a realização de ‘serviços técnicos especializados na área de engenharia para manutenção preventiva, corretiva, conservação predial e arquitetônica’”, continua.

O contrato de R$ 3,6 milhões com o governo Jair Bolsonaro foi o maior negócio já fechado pela Construtora Imperial, que antes já prestou pequenos serviços para prefeituras da Paraíba. “Com Sertãozinho, por exemplo, fechou um contrato de R$154 mil. Com Guarapari da Paraíba, outro negócio foi firmado, por R$ 190 mil. Ambos na área de obras esportivas”, informa o jornal.

Inquérito aberto por Moraes sobre fake news de Bolsonaro que relacionou vacina a Aids manda mensagem para o Planalto e Aras

 Até agora, o procurador-geral Augusto Aras não fez praticamente nada em relação ao relatório da CPI da Covid

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Adriano Machado/Reuters | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

247 – A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de determinar a abertura de inquérito para investigar a fake news contada por Jair Bolsonaro, que relacionou vacinas à Aids, é um duro recado também para o procurador-geral Augusto Aras, que, até agora, não fez praticamente nada em relação ao relatório da CPI da Covid, que apontou todos os crimes do bolsonarismo durante a pandemia. Leia, abaixo, reportagem da Reuters:

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira a instauração de inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro por divulgar, em transmissão ao vivo por redes sociais, notícia falsa associando a imunização contra a Covid-19 e o desenvolvimento da Aids.

"Nesse contexto, não há dúvidas de que as condutas noticiadas do presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra a Covid-19, utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da existência de uma organização criminosa", disse o ministro na decisão.

A transmissão ao vivo em que Bolsonaro faz a falsa afirmação relacionada às vacinas, em outubro, foi retirada do ar pelo Facebook e pelo YouTube, plataforma que proibiu publicações do presidente durante uma semana por considerar que ele violou as diretrizes "de desinformação médica sobre a Covid-19 ao alegar que as vacinas não reduzem o risco de contrair a doença e que causam outras doenças infecciosas".

De acordo com o Unaids, Programa da Conjunto ONU sobre HIV/Aids, as vacinas contra a Covid-19 aprovadas por órgãos reguladores são consideradas seguras para a maioria das pessoas, incluindo pessoas que vivem com HIV.

"Portanto, não há razão para que as pessoas que vivem com HIV não tomem a vacina quando oferecida", segundo nota do programa.

A decisão de Moraes de instaurar inquérito atendeu pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado.

Os fatos apurados e crimes apontados pela CPI foram apresentados a diversas instituições e autoridades, incluindo o STF e a Procuradoria-Geral da República. A CPI encerrou seus trabalhos e aprovou seu relatório final em 26 de outubro.

Na decisão, o ministro do STF argumentou ainda que não basta a "mera alegação", por parte da PGR, de que os fatos já estão sendo apurados internamente.

"Para que a supervisão judicial ocorra de modo efetivo e abrangente... é indispensável que sejam informados e apresentados no âmbito do procedimento que aqui tramita, documentos que apontem em quais circunstâncias as investigações estão sendo conduzidas, com a indicação das apurações preliminares e eventuais diligências que já foram e serão realizadas", disse Moraes.

"Apenas dessa forma é possível ter uma noção abrangente e atualizada dos rumos dessa fase da persecução criminal."

"Não podemos continuar com essa política da Petrobrás. Isso é um acinte, um absurdo", diz Gleisi Hoffmann

 “É um absurdo um país que é um dos maiores produtores de petróleo ter uma das gasolinas mais caras do mundo”, afirmou à TV 247 a presidente do PT

Gleisi Hoffmann e fachada da Petrobras (Foto: Gustavo Beszerra/PT | REUTERS/Sergio Moraes)

247 - A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), em entrevista à TV 247, classificou como um “absurdo” a atual política de preços da Petrobrás, que vincula o custo dos combustíveis no Brasil ao mercado internacional, como foco em repassar cada vez mais dividendos a acionistas privados às custas do povo brasileiro.

“Não podemos continuar com essa política de preços da Petrobrás. Isso é uma acinte. É um absurdo um país que é um dos maiores produtores de petróleo colocar para sua população pagar uma das gasolinas mais caras do mundo, óleo diesel, gás de cozinha, para enriquecer quem está fazendo investimentos privados, os acionistas privados. Isso não existe”, afirmou.

Gleisi garantiu que caso o PT volte ao poder em 2022, por meio da candidatura do ex-presidente Lula (PT), tal prática será revista. “A Petrobrás foi criada por Getúlio Vargas para ser um instrumento do desenvolvimento nacional. Na Petrobrás tem dinheiro público, tem esforço e suor do povo brasileiro. Essa política não pode ficar, ela não é sustentável. É óbvio que vamos mudar, e é óbvio que vamos precisar de base no Congresso para fazer mudanças na Legislação que permitam a gente avançar com a Petrobrás como uma empresa para o desenvolvimento nacional”.

"Cria vergonha, jornalismo brasileiro", diz Xico Sá, ao criticar a campanha pró-Moro

 Imprensa corporativa tem feito campanha em favor do ex-juiz declarado suspeito e parcial pela suprema corte

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

247 – O jornalista Xico Sá, um dos mais respeitados do Brasil, segue expressando sua indignação com os veículos da mídia corporativa brasileira, que têm feito propaganda disfarçada de jornalismo em favor do ex-juiz Sergio Moro, declarado suspeito e parcial pela suprema corte brasileira por corromper o sistema de justiça e perseguir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para eleger Jair Bolsonaro, de quem foi ministro.

Segundo Xico Sá, o jornalismo brasileiro perdeu a vergonha na cara e tem dado péssimo exemplo para a Nação ao se mostrar completamente descompromissado com a verdade. Confira:


Orçamento secreto: Congresso recua e diz que cumprirá decisão do STF

 Presidente do Congresso se comprometeu a revelar os nomes dos parlamentares que fizeram as indicações das emendas ao orçamento

Presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) concede entrevista. (Foto: Marcos Brandão/Senado Federal)

Metrópoles - O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recuou e afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (3/12), que cumprirá a decisão da Corte e trabalhará para ampliar a transparência no pagamento das emendas de relator-geral (RP-9), as quais deram origem ao orçamento secreto.

A manifestação foi encaminhada pela Advocacia-Geral do Senado, em nome de Pacheco, à ministra Rosa Weber, relatora da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) que resultou na suspensão do pagamento das emendas.

Na peça, o parlamentar compromete-se a fazer as adequações no texto legislativo que versará sobre o orçamento, cuja relatoria compete ao senador Márcio Bittar (PSL-AC). O ofício, no entanto, não especifica como ocorrerá a publicidade das emendas e quando as medidas entrarão em vigor.

Continue lendo no Metrópoles.

Alexandre de Moraes abre inquérito contra Bolsonaro por relacionar vacinas contra Covid-19 a Aids

 Para o ministro, é preciso apurar a relação entre a declaração de Bolsonaro e o funcionamento de uma organização criminosa bolsonarista que propaga fake news

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Adriano Machado/Reuters | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira (3) a abertura de um inquérito para apurar a conduta de Jair Bolsonaro por, em outubro, divulgar fake news ao relacionar as vacinas contra Covid-19 ao desenvolvimento de Aids.

A decisão de Moraes é consequência de pedido feito pela CPI da Covid. 

No despacho, o ministro critica a decisão da Procuradoria-Geral da República (PGR), chefiada por Augusto Aras, de abrir apenas uma apuração preliminar para avaliar as falas de Bolsonaro. "Não basta ao órgão ministerial que atua perante a Corte no caso, a Procuradoria-Geral da República, a mera alegação de que os fatos já estão sendo apurados internamente. Para que a supervisão judicial ocorra de modo efetivo e abrangente – inclusive em relação à futuro arquivamento e incidência do artigo 18 do CPP – é indispensável que sejam informados e apresentados no âmbito do procedimento que aqui tramita, documentos que apontem em quais circunstâncias as investigações estão sendo conduzidas, com a indicação das apurações preliminares e eventuais diligências que já foram e serão realizadas. Apenas dessa forma é possível ter uma noção abrangente e atualizada dos rumos dessa fase da persecução criminal”, escreveu.

O magistrado diz, em sua decisão, que é preciso apurar a relação entre a fake news e uma suposta organização criminosa, já investigada pelo Supremo, que envolve bolsonaristas. "Não há dúvidas de que as condutas noticiadas do presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra o Covid-19 utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais, revelando-se imprescindível a adoção de medidas que elucidem os fatos investigados, especialmente diante da existência de uma organização criminosa – identificada no Inquérito 4.781/DF (que justificou a distribuição por prevenção desta Pet) e no Inquérito 4.874/DF".

A declaração de Bolsonaro foi feita em transmissão ao vivo pelas redes sociais, que tiraram o conteúdo do ar por causa da desinformação propagada pelo chefe do governo federal.

O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, também desmentiu Bolsonaro à época e reafirmou que as vacinas usadas no Brasil são seguras e eficazes. "Nenhuma das vacinas está relacionada à geração de outras doenças. Nenhuma delas está relacionada ao aumento da propensão de ter outras doenças, doenças infectocontagiosas por exemplo. Vamos manter a tradição do nosso povo brasileiro de buscar e aderir ao PNI [Programa Nacional de Imunizações]".

Michelle chora e recita hino após aprovação de Mendonça ao STF (vídeo)

 Sentada ao lado de André Mendonça, Michelle Bolsonaro chorou ao ouvir o resultado que garantiu André Mendonça como ministro do STF

(Foto: ABR | Reprodução)

Guilherme Amado, Edoardo Ghirotto, Metrópoles - Um vídeo obtido pela coluna mostra a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, chorando e rezando ao lado de André Mendonça após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciar que o ex-AGU havia sido aprovado com 47 votos para ocupar uma vaga no STF.

Reunido com lideranças evangélicas, Mendonça se emocionou ao ouvir o resultado. Muitos dos presentes, incluindo Michelle e o próprio Mendonça, dizem “glória a Deus” após a confirmação de que o ex-AGU ficará até 2047 no STF.

Michelle pula de forma efusiva enquanto recita palavras que, segundo os evangélicos neopentecostais, são uma manifestação do Espírito Santo. Ela abraça Mendonça e os familiares do ex-AGU dizendo “obrigada, Jesus” e “obrigada, meu Deus”. Veja o vídeo abaixo.