Os mandantes abriram o placar com Éric Ramírez, enquanto a Seleção marcou com Marquinhos, Gabigol, de pênalti, e Antony
Nesta quinta-feira, o Brasil derrotou a Venezuela por 3 a 1, de virada, no Estádio Olímpico da UCV, em jogo válido pela 11ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. Os mandantes abriram o placar com Éric Ramírez, enquanto a Seleção marcou com Marquinhos, Gabigol, de pênalti, e Antony. Com o resultado, o time comandado por Tite manteve os 100% de aproveitamento nas qualificatórias.
Os 45 minutos iniciais foram extremamente burocráticos por parte do Brasil, que pouco criou e ainda viu a Venezuela abrir o placar, aproveitando o escorregão duplo de Marquinhos e Fabinho.
A Seleção não apresentou uma grande melhora na segunda etapa, crescendo apenas quando Rapinha buscava a jogada individual pela direita. Mesmo assim, o time buscou o empate com Marquinhos, de cabeça, e virou com Gabigol, de pênalti. Ainda deu tempo de Antony marcar o gol derradeiro no último lance.
Com o resultado, o Brasil foi aos 27 pontos, na liderança das Eliminatórias. O time volta a campo no próximo domingo, para enfrentar a Colômbia, em Barranquilla, às 18h. Enquanto isso, a Venezuela estacionou nos quatro pontos, na lanterna. O próximo compromisso da equipe é contra o Equador, no domingo, às 17h30, em Caracas.
O jogo - Na primeira chance da partida, a Seleção tabelou por dentro, e Paquetá encontrou Gabigol, que dominou e finalizou de fora da área, à esquerda do gol. No entanto, foi a Venezuela que abriu o placar. Aos dez minutos, Soteldo recebeu pela direita e cruzou para a área. Marquinhos e Fabinho escorregaram, deixando Eric Ramírez livre para cabecear no canto direito.
Gabriel Jesus desperdiçou grande chance na cara do gol, chutando para fora, porém estava impedido. Na sequência, Paquetá enfiou a bola para Everton Ribeiro, que invadiu a área e, ao tentar tocar para o meio, viu a bola ser desviada e bater no travessão.
No último lance da etapa inicial, Eric Ramíez tentou o cabeceio após cruzamento da direita e a bola ficou oferecida para Peñaranda, que finalizou e parou em defesa de Alisson.
Segundo tempo
No retorno do intervalo, Tite mandou a campo Raphinha na vaga de Everton Ribeiro, buscando trazer mais velocidade ao time. Thiago Silva chegou a marcar gol de cabeça após cruzamento da esquerda, porém o zagueiro estava impedido.
Mesmo com muita dificuldade para criar no ataque, o Brasil buscou o empate aos 25 minutos. Raphinha cobrou escanteio pela esquerda, e Marquinhos subiu e testou firme, deixando tudo igual. Em seguida, Raphinha recebeu pela direita, trouxe para dentro e finalizou, exigindo defesa de Graterol.
Aos 36 minutos, após bom contra-ataque da Seleção, Vinicius Jr trouxe da esquerda para o meio e finalizou, parando em Graterol. No rebote, Gabigol foi derrubado por González, e o árbitro assinalou pênalti. Na cobrança, o atacante do Flamengo bateu no meio do gol, marcando o segundo do time.
Ainda deu tempo de Antony marcar o terceiro do Brasil. Emerson tocou para Raphinha dentro da área, e o jogador do Leeds encontrou o atacante ex-São Paulo dentro da área, que apenas empurrou para as redes.
FICHA TÉCNICA:
VENEZUELA 1 X 3 BRASIL
Local: estádio Olímpico de la UCV, em Caracas (Venezuela)
Data: 7 de outubro de 2021, quinta-feira
Hora: 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Kevin Ortega (Per)
Assistentes: Michael Orue (PER) e Jesus Sanchez (PER)
VAR: Eber Aquino (PAR)
Cartões amarelos: Bello, Hernández (Venezuela); Marquinhos (Brasil)
GOLS:
Venezuela: Eric Ramírez (dez minutos do primeiro tempo)
Brasil: Marquinhos (25 minutos do segundo tempo), Gabigol (39 minutos do segundo tempo) e Antony (50 minutos do segundo tempo)
VENEZUELA: Graterol; Hernández, Mejías (Chancellor), Ferraresi, Óscar González; Rincón (Moreno), José Martínez Edson Carvalho), Soteldo, Machis (Córdova); Peñaranda (Bello) e Eric Ramírez.
Técnico: Leonardo González
BRASIL: Alisson, Danilo (Emerson), Marquinhos, Thiago Silva e Guilherme Arana (Alex Sandro); Fabinho, Gerson, Everton Ribeiro (Raphinha) e Lucas Paquetá (Vinícius Jr); Gabigol e Gabriel Jesus (Antony).
Técnico: Tite