quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Decisão do STF suspende reposição inflacionária dos servidores

 Projeto de lei será encaminhado agora para apreciação da Câmara de Vereadores, visando cumprir a determinação do Supremo Tribunal Federal.


Cumprindo determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o Município vai encaminhar nas próximas horas para a Câmara de Vereadores projeto de lei propondo a revogação da reposição inflacionária concedida aos servidores públicos em fevereiro de 2021. O prefeito Junior da Femac está tomando essa medida, atendendo parecer da Procuradoria Jurídica do Município de Apucarana, subscrito pelo procurador Ezílio Manchini. “Esta não era a intenção da nossa gestão, que está sendo obrigada a encaminhar a revogação da reposição inflacionária para a Câmara de Vereadores, cumprindo decisão do Supremo Tribunal Federal”, reitera Junior da Femac.

O procurador Ezílio Manchini explica que a reposição inflacionária foi concedida pelo Município no início do ano com base na Lei Federal 173/2020 e no acórdão 293/2021 do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR). “O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) proferiu em 18 de fevereiro de 2021, o acórdão 293/2021, reconhecendo que seria legal que os municípios concedessem reajuste aos servidores públicos neste período da pandemia, com a aplicação da correção referente a 2020”, lembrou Manchini.

Porém, o Município de Paranavaí, discordando do TCE-PR, entrou com reclamação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O tema foi então apreciado pelo ministro Alexandre de Morais que, ao fazer uma interpretação da Lei 173/2020, decidiu pela proibição da reposição inflacionária dos salários dos servidores públicos.

O procurador explica ainda que o ministro Alexandre Morais cassou o acórdão do TCE-PR e, diante deste cenário, não há possibilidade de manter a reposição que foi concedida. A decisão do STF foi proferida em agosto e aguardava-se a posição do TCE-PR que, no dia 21 de setembro, por meio do conselheiro Artagão de Mattos Leão, em cumprimento à decisão do STF, reconheceu que o acórdão do TCE foi cassado. “Com isso, o Município está sendo obrigado a encaminhar a revogação da reposição inflacionária para a Câmara de Vereadores”, reitera o procurador jurídico.

Segundo Ezílio Manchini, diante de todo este cenário, o prefeito Junior da Femac pediu um parecer da Procuradoria Jurídica. “Nós entendemos que, diante desta circunstância, o Município fica impedido de manter a reposição de 4,56%, que é o índice da inflação acumulado de 2020, nos vencimentos dos servidores até o final deste ano ”, comenta Manchini.

O procurador jurídico revela que alguns sindicatos de servidores no Paraná estão conseguindo medidas liminares, suspendendo o efeito da lei que revogou a reposição inflacionária. “Trata-se de uma questão jurídica que vai gerar muitos debates, com a suspensão da retirada da reposição até uma decisão final. Nada impede que, em Apucarana, o Sindicato dos Servidores Públicos de Apucarana e Região (Sindspa) tenha o seu direito de questionar e lutar pelos direitos da categoria”, avalia o procurador.

 


CPI da Covid ouve nesta quarta diretor da ANS sobre denúncias do caso Prevent Senior

 O diretor-presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho será interrogado no Senado nesta quarta-feira

(Foto: Divulgação)

247 - A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira o diretor-presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho para prestar esclarecimentos sobre como a agência atuou no caso da operadora de saúde Prevent Senior, informa o UOL.

A Prevent Senior é acusada de cometer crimes durante a pandemia, entre os quais forçar médicos a prescreverem remédios do chamado kit covid para pacientes sem o consentimento destes.

A ANS abriu dois processos internos para apurar o caso Prevent, porém, isso só ocorreu depois que médicos e ex-médicos ligados à operadora de saúde levaram os fatos ao conhecimento da CPI. A empresa acabou autuada pela agência.

Os parlamentares pretendem pressionar Rebello Filho a explicar o motivo pelo qual o órgão  demorou a tomar tal iniciativa.

A ANS é a agência reguladora responsável por fiscalizar os planos de saúde no Brasil. O objetivo do órgão é regular as empresas e suas relações com os consumidores. 

Bolsonaro é alvo de quatro inquéritos no STF e outros cinco no TSE

 Supremo definirá nesta quarta-feira se, na condição de investigado, Bolsonaro deve ou não depor presencialmente

Jair Bolsonaro, Supremo Tribunal Federal e uma urna eletrônica 
(Foto: Agência Brasil)

247 - Jair Bolsonaro é alvo de quatro inquéritos no STF e outros 5 no TSE. O STF deve definir nesta quarta-feira (6) se ele poderá se manifestar por escrito no inquérito que apura se interferiu de forma indevida na PF (Polícia Federal). A investigação corre desde abril do ano passado e já foi prorrogada por várias vezes.

Este é o inquérito mais antigo dos quatro que correm contra Bolsonaro no Supremo, e o único aberto ainda no ano passado. Em 2021, ele passou a responder por suspeita de prevaricação na compra da vacina Covaxin. 

Bolsonaro é também investigado no inquérito das fake news e por ter vazado um inquérito sigiloso sobre uma invasão hacker ao sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O ocupante do Palácio do Planalto também é alvo de cinco inquéritos no TSE, que miram a chapa eleita em 2018 com o vice-presidente Hamilton Mourão. 

Outros dois casos ainda em aberto no TSE investigam ataques cibernéticos em grupos de Facebook para beneficiar a campanha do Bolsonaro. Há também o inquérito administrativo que apura a live do Bolsonaro contra as urnas eletrônicas, informa reportagem do UOL.

Bolsonaro é também alvo de cerca de 130 pedidos de impeachment e será indiciado pela CPI da Covid.

Percepção de que Lula é mais apto para combater a corrupção do que Moro é a maior derrota da imprensa brasileira

 Pesquisa Quaest demonstra que os brasileiros despertaram contra a máquina de desinformação criada contra o ex-presidente Lula e de propaganda pró-Moro pela mídia comercial

(Foto: Reprodução | ABr)

247 – A pesquisa Quaest, que mostra a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em todos os cenários, não chega a ser surpreendente. O levantamento perguntou quem é o melhor candidato à Presidência da República para controlar a economia. Lula aparece à frente com 44%, Bolsonaro tem 18%, Ciro, 6%, Moro, 4%, seguidos pelo governador João Doria, o apresentador José Luiz Datena e a empresária Luiza Trajano, com 2% cada, e o governador Eduardo Leite, com 1%.

O que chamou a atenção de setores da imprensa comercial foi um tópico seguinte. Lula está à frente nos outros temas consultados, como combater a corrupção. Nesse item, ele aponta 28%, frente a 24% de Bolsonaro, 5% de Ciro, Doria e Datena, com 2%, Trajano e Leite, com 1%. Não sabem ou não responderam, 19%. O ex-ministro da Justiça e ex-juiz federal, Sergio Moro, que condenou Lula por corrupção (decisão que foi, neste ano, anulada pelo Supremo Tribunal Federal, que também declarou o ex-magistrado suspeito), teve 14% nesse quesito.

Os brasileiros, portanto, consideram Lula mais honesto do que Moro – ou, numa hipótese mais benigna para o ex-juiz declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, mais apto a combater a corrupção. O levantamento revela que os brasileiros despertam contra a máquina de desinformação criada contra o ex-presidente Lula, que foi também uma máquina de propaganda a favor de Moro. Mas quais foram os resultados deste "combate à corrupção"? Na prática, a ascensão de um governo miliciano marcado por corrupção, a destruição da economia, desemprego recorde e o enriquecimento do ex-juiz que se apresentava como paladino da moral. Confira algumas reações à pesquisa:

 


CPI da Covid deve indiciar Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro, além de Wajngarten e Filipe Martins

 O clã Bolsonaro e os principais articuladores da máquina de fake news sobre a Covid-19 serão indiciados pela CPI

Eduardo, Jair e Carlos Bolsonaro; Fabio Wajngarten e Filipe Martins (Foto: Senado | PR | Câmara | CâmraRJ | MRE)

247 - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid do Senado deverá pedir em seu relatório final o indiciamento do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) e do vereador carioca Carlos Bolsonaro - o pai, Jair, fará companhia aos filhos no pedido. Mas não serão apenas os membros do clã que estarão na lista; nela estarão outros líderes bolsonaristas como o ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, Fábio Wajngarten, e o assessor da área internacional Filipe Martins.Os nomes de Eduardo, Carlos, Fábio e Filipe deverão constar do capítulo relativo à disseminação de fake news, informam as jornalistas Malu Gaspar e Mariana Carneiro em O Globo. Eles estão entre as mais de 30 pessoas que deverão ser alvo do relatório, previsto para ser apresentado no próximo dia 19 e votado no dia seguinte.

O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), e a equipe de juristas que assessoram a CPI estão examinado trocas de mensagens dos filhos do presidente que comprovariam o envolvimento com o esquema de divulgação de notícias falsas sobre o coronavírus, vacinação e tratamentos sem eficácia contra a Covid-19.

As mensagens constam do material compartilhado com a CPI pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O ministro conduz o inquérito das fake news. 

No caso de Eduardo, a principal evidência para o indiciamento são as mensagens trocadas com empresários que os membros da CPI chamam de "patrocinadores" da máquina de fake news na pandemia, entre eles o dono da Havan, Luciano Hang e o ex-gestor de fundos do banco Lehman Brothers Otávio Fakhoury.

Já Carlos Bolsonaro aparece trocando mensagens com Filipe Martins a respeito do conteúdo sobre a pandemia a ser distribuído nas redes bolsonaristas.

Para a cúpula da comissão, é certo que Carlos, ou Carluxo, compõe e coordena o chamado Gabinete do Ódio. 

STF retoma nesta quarta julgamento sobre interrogatório de Bolsonaro à PF

 O Supremo definirá se Bolsonaro deverá prestar depoimento por escrito ou presencialmente

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Adriano Machado/Reuters | Rosinei Coutinho/SCO/STF)


247 - O STF (Supremo Tribunal Federal) discute nesta quarta-feira (6) sobre o formato de depoimento que Jair Bolsonaro, na condição de investigado, deverá prestar à Polícia Federal, informa a Folha de S.Paulo.

A questão será submetida ao exame e deliberação do plenário do Supremo como desdobramento do inquérito aberto no ano passado para esclarecer se Bolsonaro interferiu no comando da Polícia Federal. 

O depoimento de Bolsonaro, segundo os investigadores encarregados do caso, é apontado como uma das providências finais da apuração relacionada à cúpula da PF.

A definição do Supremo sobre o formato de interrogatório poderá servir eventualmente em outros inquéritos: o das fake news e o da prevaricação no caso das irregularidades na compra de vacinas contra a Covid-19. Bolsonaro é também investigado nas duas frentes de apuração.

Em outubro de 2020, o STF começou a julgar o caso da PF. Na época o relator era o ministro Celso de Mello, que afirmou não ser admissível a concessão de "privilégios" e "tratamento seletivo" e defendeu que Bolsonaro depusesse presencialmente à polícia.

Alexandre de Moraes, que substituiu Celso de Mello na relatoria, negou o pedido do presidente para não depor, afirmando que caberá ao plenário definir como será o interrogatório, se presencial ou por escrito.

Arapongas registra 14 novos casos de coronavírus, 31 curados e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta terça, (05/10), o registro de 14 novos casos, 31 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. 
Neste momento, o município totaliza 22.624 casos, dos quais 567, infelizmente, vieram a óbito, 461 ainda estão com a doença e 21.596 já estão curados (95,5%). Ao todo, já foram realizados 80.634 testes.
Entre os resultados dos testes públicos e privados, realizados no município, foram divulgados 42 resultados negativos nesta data.

Apucarana confirma mais um óbito e 12 novos casos de Covid-19 nesta terça-feira

 




A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou nesta terça-feira (5) mais um óbito e 12 novos casos de Covid-19 em Apucarana. O município soma agora 487 mortes provocadas pela doença e 17.992 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

O óbito é de uma mulher de 69 anos, com quadro de diabetes, hipertensão, pneumonia e hipotireoidismo. Ela foi internada em 29 de setembro e morreu dia 1º de outubro no Hospital da Providência.

Os 12 novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São oito homens (entre 17 e 59 anos) e quatro mulheres (entre 34 e 78 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 115 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.834.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 47.048 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.160.

Já foram testadas 60.525 pessoas, sendo 33.402 em testes rápidos, 23.486 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 14 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 11 em leitos de enfermaria. O município tem 671 casos ativos da doença.

 

Apucarana aplica hoje 2ª dose da Pfizer, Coronavac e astraZeneca

 Amanhã,  quinta-feira haverá dose de reforço para trabalhadores da saúde que receberam a 2ª dose há 6 meses ou mais


Nesta quarta-feira Apucarana aplica a 2ª dose da Pfizer e Coronavac para todos que têm o agendamento para 6 de outubro. Também serão vacinados os apucaranenses que estão com a 2ª dose da astraZeneca marcada até 6 de outubro.

Já amanhã, quinta-feira (7) haverá dose de reforço para trabalhadores da saúde que receberam a 2ª dose há 6 meses ou mais. A vacinação também segue aberta para todos os grupos que já haviam sido anunciados pelo prefeito Junior da Femac.

O apucaranense que vai receber a 2ª dose terá que mostrar o cartão do SUS ou CPF, um documento com foto e a carteirinha onde está registrado o recebimento da 1ª dose. Esses mesmos documentos devem ser apresentados para dose de reforço, bem como a carteirinha em que está registrada a aplicação da 1ª e 2ª doses.
A vacinação em Apucarana é realizada no Complexo Esportivo Lagoão, pelo sistema drive-thru e dentro do ginásio para quem for a pé, no horário de 8h30 até as 17 horas.

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Plano de Obras do “Coronel Mamão” completou 69 anos nesta semana

 Documento da década de 50 foi encontrado nesta terça-feira nos arquivos da prefeitura

(Foto: Divulgação)

Vasculhando nesta terça-feira (05/10) documentos históricos do arquivo da Prefeitura de Apucarana, o prefeito Junior da Femac e seu vice, Paulo Vital, constataram que há exatamente 69 anos, o então prefeito do Município, Coronel José Luiz dos Santos, o “Coronel Mamão”, criou e encaminhou ao Governo do Estado o então “Plano de Obras do Município de Apucarana”.

Conforme revela Junior da Femac, exatamente no dia 5 de outubro de 1952, o então prefeito de Apucarana entregava ao Governador do Paraná, Bento Munhoz da Rocha, o plano de obras do Município de Apucarana. “Esse gesto demonstra a importância do planejamento da cidade, que já existia há 69 anos atrás”, assinalou o atual prefeito.

De acordo com Junior da Femac, o planejamento é essencial para o sucesso de metas almejadas, e isso tem sido priorizado em sua gestão, com um rigoroso controle financeiro. “Atualmente temos 35 obras em andamento na cidade e, numa próxima etapa, outras já estão sendo projetadas, com a indispensável reserva de recursos”, lembrou ele.

Revogação de reajuste dos servidores será discutida e votada na Câmara

 Prefeito Junior da Femac está encaminhando projeto de lei para apreciação do Legislativo

(Foto: PMA/Arquivo)

Mediante parecer recém emitido pela Procuradoria Jurídica do Município de Apucarana, subscrito pelo procurador Ezílio Manchini, o prefeito Junior da Femac deve encaminhar nas próximas horas à Câmara de Apucarana, projeto de lei propondo a revogação do reajuste salarial concedido aos servidores público em fevereiro de 2021. Conforme pondera o prefeito, “esta não era a intenção da nossa gestão. O tema será agora, ou seja, a revogação do reajuste salarial, será discutido e votado pelo Legislativo Municipal.

O procurador Ezílio Manchini explica que, a Lei Federal 173/2020, proibiu qualquer reajuste ou concessão de vantagens aos servidores de todas as esferas neste período da pandemia. “O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) proferiu em 18 de fevereiro de 2021, o acórdão 293/2021, reconhecendo que seria legal que os municípios concedessem reajuste aos servidores públicos, com a aplicação da correção referente a 2020”, lembrou Manchini.

Porém, o Município de Paranavaí, discordando do TCE-PR, entrou com reclamação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), que foi apreciada pelo ministro Alexandre de Morais. E ele decidiu que, em razão da Lei Federal ter sido considerada constitucional, a concessão do reajuste estava proibida.

O procurador explica que o ministro Alexandre Morais cassou o acórdão do TCE-PR e, diante deste cenário, não há possibilidade de concessão de reajuste, considerando que a Lei Federal proíbe. A decisão do STF foi proferida em agosto e aguardava-se a posição do TCE-PR que, no dia 21 de setembro, por meio do conselheiro Artagão de Mattos Leão, em cumprimento à decisão do STF, reconheceu que o acórdão do TCE foi cassado.

Segundo Ezílio Manchini, alguns municípios estão cassando os reajustes concedidos e, ao mesmo tempo, o prefeito Junior da Femac pediu um parecer da Procuradoria Jurídica. “Nós entendemos, diante desta circunstância, que o reajuste de 4,56%, que o índice da inflação acumulada de 2020, não poderia ter sido concedido”, comentou Manchini. Ele revela que alguns sindicatos de servidores no Paraná estão conseguindo medidas liminares, suspendendo o efeito da lei que revogou o reajuste. “Trata-se de uma questão jurídica que vai gerar muitos debates, com a suspensão da retirada do reajuste até uma decisão final. Nada impede que, em Apucarana, o Sindicato dos Servidores Públicos de Apucarana e Região (Sindspa) tenha o seu direito de questionar e lutar pelos direitos da categoria”, avaliou o procurador.



Lula segue como favorito para 2022 e vence todos os candidatos no 2º turno, diz pesquisa de investidores

 Em um eventual segundo turno contra Jair Bolsonaro, por exemplo, Lula teria vantagem de 24 pontos percentuais

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

247 - O ex-presidente Lula (PT) segue como favorito para a eleição presidencial de 2022, segundo pesquisa feita pela Quaest Consultoria, encomendada pela Genial Investimentos, e divulgada nesta terça-feira (5).

O petista lidera a corrida presidencial em todos os cenários estimulados de primeiro turno. Seus índices de intenção de votos variam entre 43% e 46%. 

O segundo colocado, também em todas as simulações, é Jair Bolsonaro, que soma entre 24% e 27% das intenções de voto.

O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) aparece como terceiro colocado, tendo entre 10% e 12% das intenções de voto.


O levantamento também mostra que o ex-presidente venceria todos os candidatos em um eventual segundo turno. Contra Bolsonaro, por exemplo, Lula teria vantagem de 24 pontos percentuais.




Na pesquisa espontânea, quando não são apresentados aos entrevistados o nome dos candidatos, Lula foi citado por 22% dos eleitores como a primeira opção.


A pesquisa completa será disponibilizada na quarta-feira (6).

Permanência de Guedes e Campos Neto no governo é "escandalosa", diz Fenafisco após revelações de contas em esconderijo fiscal

 "Com a denúncia tornada pública por vários veículos da imprensa, se guardassem algum vestígio ético, ambos deveriam deixar imediatamente as funções públicas que exercem”, afirma a instituição que representa os auditores fiscais

(Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - A Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) classificou como "conflito de interesse" que torna "escandalosas" as permanências no governo do ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, após a revelação de contas em esconderijos fiscais. 

Em nota, a entidade dos auditores fiscais afirma que manter contas em paraísos fiscais é outra artimanha dos super-ricos para não pagar impostos como o restante da população brasileira.

“Guedes e Campos Neto lucram no exterior com dólar alto enquanto a situação econômica do país se degrada. Com a denúncia tornada pública por vários veículos da imprensa, se guardassem algum vestígio ético, ambos deveriam deixar imediatamente as funções públicas que exercem”, afirma em nota.

“Além da não contribuição tributária no Brasil em meio a grave crise fiscal, as offshores são largamente usadas de forma ilícita por empresas e indivíduos para evadir divisas e lavar dinheiro”, diz a instituição.

A Federação ainda ressaltou “a necessidade de uma reforma tributária ampla, social e justa, com a tributação dos super-ricos e isenção das camadas mais pobres da sociedade”. “Não é suportável para o Brasil seguir com as atuais regras fiscais que penalizam os mais pobres com sobrecarga de impostos, enquanto os super-ricos têm mais de 70% de sua fortuna blindadas de tributação, sonegam impostos e ainda escondem dinheiro em paraísos fiscais”.

A Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou a convocação de Paulo Guedes e Campos Neto para que prestem informações sobre as offshores que possuem no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas. Já a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal aprovou, nesta terça (5), um convite para ambos, com o mesmo objetivo. 

Para reduzir preço final dos combustíveis, Lira quer cálculo do ICMS baseado nos últimos dois anos

 A medida, no entanto, comprometeria a arrecadação dos estados

Arthur Lira (Foto: Reuters/Adriano Machado)

247 - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), apresentou a deputados da oposição nesta terça-feira (5) os fundamentos da proposta que tem por objetivo reduzir o preço dos combustíveis. 

A vontade de Lira é votar ainda nesta terça-feira um projeto que muda a forma como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - imposto estadual - é calculado.

O presidente da Casa propõe que o ICMS sobre os combustíveis leve em consideração o valor médio do produto nos dois anos anteriores. Atualmente, o tributo é baseado no preço médio da gasolina, do diesel e do etanol nos 15 dias anteriores.

A mudança poderia reduzir a volatilidade nos valores dos combustíveis, mas prejudicaria a receita dos estados.

Depois da Câmara, Senado aprova convite para Guedes explicar sua empresa em paraíso fiscal

 O convite se estende ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A intenção é realizar a audiência no dia 19 de outubro

                               Paulo Guedes (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

247 - A Comissão de Assuntos Econômicos da Casa aprovou nesta terça-feira (5) convite para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, preste informações sobre o escândalo da offshore que ele possui nas Ilhas Virgens Britânicas. O convite se estende ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que também possui uma offshore no arquipélago caribenho.

De acordo com os senadores e Jean Paul Prates (PT-RN) e Paulo Rocha (PT-PA), que apresentaram o requerimento, a ação de Guedes configura “um evidente conflito de interesses”. Os parlamentares haviam pedido a convocação de Guedes, mas, após acordo, decidiu-se por um convite. 

“O projeto de lei nº 2337, de 2021, que modifica as regras do imposto de renda e que atualmente tramita nesta Comissão, previa, no artigo 6º da versão original enviada pelo governo, a tributação sobre os lucros de recursos de pessoas físicas residentes no Brasil alocados em empresas estrangeiras (as offshores) que estejam sediadas em paraísos fiscais. De acordo com a proposta, a cobrança seria feita mesmo se o dinheiro não fosse trazido ao Brasil e deveria compor a declaração de ajuste anual do Imposto de Renda. Segundo o texto, até mesmo o rendimento resultante de variação cambial deveria ser tributado por ser considerado ganho de capital. O ministro Paulo Guedes chegou a afirmar que esta versão tinha sido elaborada pela área técnica da Receita Federal e que precisava ser aperfeiçoada”, diz um trecho do requerimento.

A intenção é realizar a audiência no dia 19 de outubro, informa o jornalista Leonardo Sakamoto, no UOL. A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados também aprovou nesta terça a convocação de Guedes. Campos Neto não foi convocado pela Câmara.

O ministro abriu uma offshore, em 2014, nas Ilhas Virgens Britânicas, e, com a alta do dólar, valorizou o seu patrimônio em pelo menos R$ 14 milhões de 2019 em diante.

VTCLog fechou contratos com a Saúde de R$ 330 mi sem licitação

 Empresa fechou contratos com o Ministério da Saúde, sem licitação, entre 2016 e 2018, quando a pasta era chefiada ainda por Ricardo Barros, atual líder do governo Bolsonaro na Câmara

Raimundo Nonato Brasil (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Por Victor Fuzeira, Metrópoles - Um dos sócios da VTCLog, Raimundo Nonato Brasil confirmou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 que a empresa de logística fechou oito contratos com o Ministério da Saúde, todos sem licitação, entre os anos de 2016 e 2018. O período compreende a chefia de Ricardo Barros (PP-PR) frente à pasta. O atual líder do governo na Câmara é um dos investigados do colegiado.

A dispensa de licitação nos contratos, que ultrapassam R$ 330 milhões, surpreendeu os parlamentares. O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), classificou como “injustificável” a pactuação dos acordos sem o devido processo licitatório.

“Todas as conversas [com Roberto Ferreira Dias] foram dentro do Ministério da Saúde. Nunca procuramos qualquer ente público. Nunca oferecemos nenhuma vantagem para o senhor Roberto Ferreira Dias”, informou o depoente.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Renan anuncia que CPI irá indiciar Bolsonaro e seus ministros

 "Com certeza será [indiciado]. Nós não vamos falar grosso na investigação e miar no relatório", afirmou o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros. "O presidente da República, os ministros, aquelas pessoas que tiveram participação efetiva no gabinete paralelo e todos aqueles que tiveram responsabilidade no desvio de dinheiro público e na roubalheira", disse

Senador Renan Calheiros (MDB-AL) (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou nesta terça-feira (5) que o relatório final "com certeza" pedirá o indiciamento de Jair Bolsonaro. A previsão é de que o relatório seja apresentado e votado na segunda quinzena deste mês.

"Com certeza será [indiciado]. Nós não vamos falar grosso na investigação e miar no relatório. Ele com certeza será, sim, pelo o que praticou", disse o parlamentar a jornalistas antes de chegar à Comissão Parlamentar de Inquérito. "O presidente da República, os ministros, aquelas pessoas que tiveram participação efetiva no gabinete paralelo e todos aqueles que tiveram responsabilidade no desvio de dinheiro público e na roubalheira. Então essas pessoas serão responsabilizadas", afirmou.

A CPI aprovar o relatório, o documento será enviado ao Ministério Público, que decidirá se acata ou não os pedidos de indiciamento.

"Utilizaremos os tipos penais do crime comum, crime de responsabilidade, do crime contra a vida, do crime contra a humanidade e estamos avaliando com relação a indígenas do genocídio", complementou.

Câmara aprova convocação de Guedes para explicar sua conta offshore

 A medida foi aprovada nesta terça-ferra (5) pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados

Paulo Guedes (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (5) a convocação do ministro da Economia, Paulo Guedes, para explicar suas movimentações financeiras no exterior através de offshore em paraíso fiscal.

O ministro da Economia abriu uma offshore, em 2014, nas Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe, e, com a alta do dólar, valorizou o seu patrimônio em pelo menos R$ 14 milhões de 2019 em diante.

Em nota, o Ministério da Economia afirmou que a participação de Guedes na empresa offshore foi declarada à Receita Federal.

A convocação do ministro foi proposta pelos deputados Kim Kataguiri (DEM-SP) e Paulo Ramos (PDT-RJ).

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que também manteve conta no exterior, não foi incluído na convocação.

URGENTE! Acabamos de aprovar na Câmara a convocação de Paulo Guedes para que ele dê explicações sobre as empresas em paraísos fiscais que mantém enquanto é Ministro da Economia. Ele terá que explicar ao Brasil como lucrou às custas de milhões de brasileiros que passam fome.

— PSOL 50 (@psol50) October 5, 2021

CPI da Covid dá 48h para Queiroga explicar descontinuidade da CoronaVac a partir de 2022

 O Ministério da Saúde pretende suspender o uso da fórmula desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac

Marcelo Queiroga (Foto: Adriano Machado/Reuters)

247 - A CPI da Covid aprovou nesta terça-feira (5) requerimento de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) com pedido de esclarecimento ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, acerca da descontinuidade do uso da CoronaVac a partir de 2022.

O Ministério da Saúde pretende, a partir do próximo ano, suspender o uso da fórmula desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. 

O governo federal não pensa em adquirir novas doses do imunizante. Em janeiro deste ano, a União assinou contrato com o Butantan para aquisição de 100 milhões de doses da CoronaVac, que foi finalizado no mês passado.

O requerimento ainda solicita informações sobre o estoque atual de doses contra Covid-19 e sobre o planejamento das campanhas de imunização para a reta final de 2021. 

Além disso, a CPI também quer saber sobre o Plano Nacional de Imunização a ser executado em 2022.

Queiroga tem 48 horas para responder.

Com parcela para reforço dos trabalhadores da saúde, Paraná recebe mais 344 mil vacinas

 

Novos lotes chegaram nesta terça-feira (05) e já estão no Centro de Medicamentos do Paraná, de onde a secretaria estadual da Saúde enviará para suas regionais. Até agora, Estado aplicou 13.652.911 doses de vacinas contra a doença

© Américo Antonio/SESA

Chegaram ao Paraná nesta terça-feira (5) mais 344.210 doses de vacinas contra a Covid-19 enviadas pelo Ministério da Saúde. A primeira parte, com 182.750 imunizantes da AstraZeneca/Fiocruz, desembarcou no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 10 horas. O restante do lote, composto por 161.460 doses da Pfizer/BioNTech, chegou às 13 horas.

Os imunizantes já estão no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). A Secretaria estadual da Saúde enviará eles para as regionais de todo o Estado nos próximos dias.

As 182.750 doses da AstraZeneca/Fiocruz são destinadas para segunda dose (D2). Das 161.460 da Pfizer/BioNTech, 141.570 são para D2 e 19.890 para dose de reforço (DR) de trabalhadores da saúde que tenham completado o esquema vacinal até 15 de abril.

O Paraná já aplicou 13.652.911 vacinas contra a Covid-19, sendo 8.175.772 D1; 323.575 doses únicas; e 5.097.857 segunda doses.

Segundo balanço da Secretaria estadual da Saúde, 97,46% da população adulta já recebeu a D1 ou DU e 62,17% deste público está imunizado com as duas doses ou dose única. Além disso, o Estado também registra a aplicação de 13.623 doses adicionais (DA) e 42.943 doses de reforço.

Fonte: AEN