domingo, 3 de outubro de 2021

Com o povo pedindo impeachment, Estadão resolve atacar Lula e o compara com o bolsonarismo

 Enquanto o povo pede impeachment de Jair Bolsonaro, o jornal O Estado de S.Paulo afirma que o ex-presidente Lula "continua pregando a irresponsabilidade fiscal e a cizânia". Também resolveu afirmar que a proposta de regulação da mídia é "tão constrangedora quanto a hostilidade bolsonarista à imprensa"

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Tayze/Comunicação Brisa Bracchi/Reprodução/Facebook)

247 - Enquanto Jair Bolsonaro bate recordes de rejeição e é alvo de mais de 120 pedidos de impeachment, o jornal O Estado de S.Paulo publicou um editorial em que preferiu atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder em todas as pesquisas eleitorais, com chances de vencer no primeiro turno. Também afirmou que a proposta de regulação da mídia é "tão constrangedora quanto a hostilidade bolsonarista à imprensa".

Ao atacar o ex-presidente, o jornal disse que, "mesmo depois de todos os danos causados ao Brasil, Lula continua pregando a irresponsabilidade fiscal e a cizânia, como se vê pelo comportamento de seus apoiadores". "A esquerda pode ser democrática e responsável – tudo o que o lulopetismo não é", diz a publicação.

"Igualmente negacionista e repleta de interesses políticos é a recusa do PT em admitir seus erros na seara econômica, na conivência com a corrupção e com o mau uso do dinheiro público e na disseminação do ódio no País", complementa.

O jornal também resolveu criticar a proposta de regulamentação da mídia e comparou Lula e Jair Bolsonaro. "A defesa lulopetista da 'regulação da mídia', sob o argumento de que a imprensa persegue Lula, também contraria os fundamentos do Estado Democrático de Direito, sendo, portanto, tão constrangedora quanto a hostilidade bolsonarista à imprensa".

Lewandowski argumenta que Lira não deve ter o poder de decidir sozinho sobre impeachment

 O ministro do STF Ricardo Lewandowski destaca que, devidos a lacunas na legislação, "destino político do supremo mandatário da nação fica submetido à vontade de uma única autoridade, aliada ou adversária"

Ricardo Lewandowski e o presidente da Câmara, Arthur Lira (Foto: Agencia Brasil)

247 - Em análise publicada no jornal Folha de S.Paulo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski destaca que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não poderia decidir sozinho sobre dar ou não andamento aos pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro.

De acordo com o magistrado, a lei estabelece que "'recebida a denúncia', ela 'será lida no expediente da sessão seguinte e despachada a uma comissão especial eleita (...) para opinar sobre a mesma'". O ministro diz, no entanto, que "o texto não deixou claro se essa tramitação é automática ou se depende de algum ato formal".

"Tal lacuna enseja a interpretação segundo a qual cabe ao presidente da Câmara decidir sozinho se autoriza ou não a instauração do procedimento, com o que o destino político do supremo mandatário da nação fica submetido à vontade de uma única autoridade, aliada ou adversária", complementa.

"O professor José Afonso da Silva, a propósito, ensina que não é dado à autoridade a quem é dirigida 'escusar-se de se pronunciar sobre a petição, quer para acolhê-la, quer para desacolhê-la, com a devida motivação'".

'Incidente lamentável', diz Gleisi sobre tentativa de agressão a Ciro

 A presidente nacional do PT comentou o fato de militantes com a camisa da CUT abordarem o pedetista e seus assessores. Um deles tentou jogar uma garrafa em Ciro Gomes. "Esse tipo de incidente é lamentável", disse Gleisi Hoffmann

Gleisi Hoffmann (Foto: Reprodução)

247 - A presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou ser "lamentável" a tentativa de agressão ao ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), ocorrida nesse sábado (2), após o ex-governador do Ceará discursar no ato contra Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista. "Esse tipo de incidente é lamentável", disse a parlamentar. "Isso nunca foi orientação do PT". A entrevista foi concedida à coluna de Chico Alves, no portal Uol.

Militantes com a camisa da Central Única dos Trabalhadores (CUT) abordaram o pedetista e seus assessores. Um deles tentou jogar uma garrafa em Ciro. Outros atiraram pedaços de madeira no veículo. Ciro saiu ileso, mas houve uma rápida briga entre os dois grupos. 

"Apesar das divergências, a gente está seguindo por um movimento. É óbvio que tem essas questões colaterais", afirmou Gleisi. "Mas eu acho que temos que mostrar o seguinte: tem uma unidade no comando das forças políticas, das forças sociais e do movimento sindical para que a gente tenha um foco. Nosso inimigo é Bolsonaro".

General que comanda a Petrobrás diz que não vai mudar a política de preços

 "Se preço for represado, vai haver desabastecimento de combustível", afirma Joaquim Silva e Luna

O presidente da Petrobras em audiência em Brasília, o General Joaquim Silva e Luna. (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 – O general Joaquim Silva e Luna, que preside a Petrobrás, disse, em entrevista ao jornalista Manoel Ventura, publicada no Globo, que não irá mudar a política de preços da Petrobrás – uma das principais causas da inflação brasileira, que já supera dois dígitos. "A quantidade de refino que a Petrobras faz e outras refinarias fazem não abastece o nosso mercado. Da ordem de 30% do diesel e um pouco mais da gasolina dependem de importação. Se esse preço for praticado artificialmente, represado, vai haver desabastecimento no mercado. Isso é uma coisa grave e séria que a gente tem que estar atento. Os valores precisam permitir que haja a importação do combustível", afirmou.

Silva e Luna, no entanto, falou na criação de um fundo para apoiar os caminhoneiros. "Há uma ideia de criar um colchão de amortecimento. Esse valor viria dos tributos pagos pela Petrobras, que permitam formar um colchão, um fundo, capaz de fazer essa suavização (dos preços). Quando tiver redução ou aumento do combustível, regula isso para não passar diretamente para a população. Isso é importante particularmente para os caminhoneiros, que fazem seus contratos e durante a execução daquele contrato tem alteração", disse ele.

Dono da Natura defende impeachment de Bolsonaro, mas critica volta de Lula

 Pedro Passos afirma que Jair Bolsonaro é "inaceitável" e que Luiz Inácio Lula da Silva é "indesejável"

Pedro Passos, presidente do Conselho de Administração da Natura. (Foto: IPT/Divulgação)

247 – O empresário Pedro Passos, dono da Natura, defendeu o impeachment de Jair Bolsonaro e a construção de uma "terceira via" em 2022, para evitar a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Talvez nunca tenhamos passado por uma situação tão difícil, que soma uma série de crises: sanitária, econômica e política. Até o fim do ano, podemos talvez estar mais livres da parte crítica da pandemia. Por outro lado, o agravamento da situação econômica é evidente, todos os cenários com projeção de PIB para baixo, inflação alta e um cenário muito crítico proporcionado pela política. A situação de empobrecimento do país é muito grave e vamos ter de conviver com alta volatilidade até o calendário eleitoral definir o que acontecerá", disse ele, em entrevista a Ivan Martinez-Vargas, no Globo.

Na sua entrevista, ele afirma que Jair Bolsonaro é "inaceitável" e que Luiz Inácio Lula da Silva é "indesejável". "Enquanto Bolsonaro estiver no poder, vai continuar polarizando, causando bastante confusão. Isso vai tornar o cenário econômico brasileiro muito ruim", afirmou. "Devemos lutar por uma alternativa que saia da polarização entre o que é inaceitável, a reeleição de Bolsonaro, e o que é indesejável, a reeleição do Lula. Por razões diferentes: um (Bolsonaro) porque não é democrata, é perigoso, não tem programa, não tem empatia com a população. O outro (Lula) porque traz uma agenda velha, de atraso, de intervenção econômica", afirma.

Passos também defendeu o impeachment. "Os elementos para um impeachment estão aí, as evidências de crimes de responsabilidade estão presentes. Do ponto de vista jurídico, não teria dúvida. Do ponto de vista político é uma avaliação difícil. Há uma base de deputados e senadores que tiram vantagem da situação e negociam com o governo para a manutenção do status quo", afirmou.


Paraná recebe novo lote de vacinas contra a Covid-19

 

Chegaram ao estado 176.670 doses da Pfizer/BioNTech. A remessa faz parte da 55ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e os imunizantes são destinados à dose reforço (DR).

© Américo Antonio/SESA

O Paraná recebeu mais 176.670 vacinas da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 neste sábado (2). Os imunizantes desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, no voo LA3443 às 13h e foram encaminhados para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) para conferência. As vacinas serão distribuídas às Regionais de Saúde na segunda-feira (4).

A remessa faz parte da 55ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e são destinadas à dose reforço (DR). Do total, 146.250 são para trabalhadores da saúde que tenham tomado a segunda dose (D2) ou dose única (DU) até 31 de março e 30.420 para DR de idosos acima de 60 anos que tenham finalizado o esquema vacinal também na mesma data.

Este é o primeiro lote enviado pelo Governo Federal para este grupo em específico. Anteriormente, o reforço era indicado somente para a população acima de 70 anos e imunossuprimidos. O prazo para aplicação desta dose nestes grupos é de pelo menos seis meses após a D2 ou DU.

IMUNIZAÇÃO - O Paraná já aplicou 13.575.931 vacinas contra a Covid-19, sendo 8.155.664 D1, 323.522 DU e 5.044.338 D2. Entre D1 e DU, 97,23% da população adulta já recebeu ao menos uma dose. 61,55% deste público está completamente imunizado. Além disso, o Estado também registra a aplicação de 12.889 doses adicionais (DA) e 40.386 DR.

Fonte: AEN

Arapongas registra 52 novos casos e nenhum óbito por covid-19, neste sábado

 



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste sábado, (02/10), o registro de 52 novos casos, 29 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. 
Neste momento, o município totaliza 22.557 casos, dos quais 567, infelizmente, vieram a óbito, 503 ainda estão com a doença e 21.487 já estão curados (95,3%). Ao todo, já foram realizados 80.264 testes.

Apucarana registra mais 32 casos de Covid-19 neste sábado

 



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou neste sábado (2) mais 32 casos de Covid-19 em Apucarana. O município segue com 485 mortes provocadas pela doença e agora soma 17.932 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os 32 novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 12 homens (entre 11 e 90 anos) e 20 mulheres (entre 5 e 80 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 318 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.834.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 46.900 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 1.000.

Já foram testadas 60.230 pessoas, sendo 33.215 em testes rápidos, 23.378 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.637 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 13 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, dois em leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 11 em leitos de enfermaria. O município tem 613 casos ativos da doença.

sábado, 2 de outubro de 2021

Haddad: "a cada vez que Bolsonaro nos ameaçar, vamos dobrar a aposta" (vídeo)

 "Vamos dobrar a aposta na democracia", disse o ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo durante ato na Avenida Paulista pelo Fora Bolsonaro: "estamos dando uma resposta ao dia 7 de setembro"

Fernando Haddad (Foto: Reprodução)


247 - O ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) discursou neste sábado (2) na Avenida Paulista na manifestação pelo "Fora Bolsonaro".

Segundo Haddad, os atos que acontecem neste sábado, especialmente o de São Paulo, são uma resposta às manifestações golpistas convocados por Jair Bolsonaro no 7 de setembro.

O petista salientou que, apesar das ameaças de Bolsonaro, o povo sempre "vai dobrar a aposta" na democracia. "Estamos dando uma resposta ao dia 7 de setembro. Essa avenida foi ocupada pelos bolsonaristas e nós resolvemos dobrar a aposta. E a cada vez que o Bolsonaro nos ameaçar, nós vamos dobrar a aposta. Vamos dobrar a aposta na democracia".

Haddad ainda cobrou que o impeachment de Bolsonaro seja colocado em pauta na Câmara dos Deputados, porque, de acordo com ele, não é possível esperar até a próxima eleição. "A eleição é daqui a um ano. Pergunte ao povo da periferia, ao povo do campo, pergunte aos desempregados, pergunte aos alunos do ensino médio que ficaram ao 'Deus-dará' se é possível esperar um ano para acabar esse pesadelo. Não dá".


Ciro Gomes leva vaia histórica na Avenida Paulista (vídeo)

 Manifestantes simplesmente ignoraram o discurso de Ciro Gomes, enquanto gritavam: "ole ole ole olá Lula Lula".

Ciro Gomes (Foto: Reprodução | ABr)


247 - Pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes esteve neste sábado (2) na Avenida Paulista para protestar contra Jair Bolsonaro.

O pedetista, no entanto, foi amplamente vaiado pelos manifestantes, que simplesmente ignoraram seu discurso enquanto gritavam: "ole ole ole olá Lula Lula".

Ciro Gomes tem desagradado a esquerda por se aproximar cada vez mais de figuras da direita e por fazer sucessivos ataques contra o ex-presidente Lula, favorito para vencer a eleição de 2022.


Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra Bolsonaro, inflação e omissões na pandemia

 Manifestantes levaram um botijão de gás e um saco de arroz infláveis para protestar contra o "Bolsocaro"

(Foto: Reprodução)

247 - Manifestantes já se reúnem em bom número na Avenida Paulista, em São Paulo, para protestar contra o atual governo federal e pedir o impeachment de Jair Bolsonaro.

Dez carros de som estão no local, distrubuídos entre a rua Augusta e o quarteirão do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Bandeiras da CUT, PT, PSOL e PCO estão sendo exibidas no ato, que também reúne reclamações da população acerca da inflação, que recai principalmente sobre os alimentos.

Manifestantes levaram um botijão de gás e um saco de arroz infláveis para protestar contra o "Bolsocaro".

Estão na pauta do protesto também as ações e omissões do governo Bolsonaro diante da pandemia de Covid-19, que já matou quase 600 mil pessoas no país. Os casos de corrupção na gestão federal revelados pela CPI da Covid também estão sendo lembrados. 

Leia reportagem da Rede Brasil Atual sobre a situação na Avenida Paulista:

RBA - A manifestação da Campanha Fora Bolsonaro começa a ganhar corpo, na Avenida Paulista, em São Paulo. Com início da concentração marcada para as 13h, manifestantes começaram a ocupar a frente do Museu de Artes de São Paulo (Masp).

A expectativa é que mais de 100 mil pessoas compareçam à manifestação do #2OutForaBolsonaro. Dez carros de som serão distribuídos por toda a avenida Paulista, que terá a presença de lideranças de movimentos sociais e indígenas, entidades sindicais, partidos políticos, artistas e esportistas.

Ainda no início do ato, os manifestantes inflaram dois balões, um com formato de botijão de gás e outro ilustrando um saco de arroz, criticando os valores cobrados durante a atual gestão federal. “Tá tudo caro? a culpa é do Bolsonaro!”, dizem as peças.

“É importante a gente continuar pressionando para derrubar Bolsonaro e toda sua corja assassina desse governo, que tem matado o povo de fome e também de covid. Só a mobilização e o enfrentamento dessa situação é capaz de tirar esse desgoverno do comando do país”, diz, por vídeo, a integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Cláudia, da Ocupação Maria Carolina de Jesus, do extremo leste da capital paulista, que também está na Avenida Paulista.

De acordo com os organizadores, não haverá passeata e o ato Fora Bolsonaro ficará concentrado na Avenida Paulista. Viaturas da Polícia Militar já concentram no final da avenida, na região da rua da Consolação. De acordo com a Ponte Jornalismo, além de viaturas, blindados da Tropa de Choque também estão estacionadas na Paulista, próximas à Praça do Ciclista.

Tanto representantes do campo da esquerda como da direita liberal estarão presentes no ato. O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP), ex-apoiador de Bolsonaro, está na manifestação. “Eu ajudei a colocar o Bolsonaro lá e agora tenho obrigação de ajudar a atirar”, disse à Ponte.

 

 

 

 

 

 

 

"Bolsonaro é um presidente acidental e vai passar", diz Gleisi Hoffmann

 "Seguimos mais firmes do que nunca contra esse governo que tem como norte o genocídio e o retrocesso", declarou a deputada federal e presidente nacional do PT

Gleisi Hoffmann (Foto: Weslley de Souza/Brasil de Fato | Michel Jesus/Câmara dos Deputados)

247 - A deputada federal e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), afirmou neste sábado (2) pelo Twitter, dia marcado por manifestações em todo o país pelo "Fora Bolsonaro", que Jair Bolsonaro é "um presidente acidental e vai passar".

A parlamentar publicou ao longo do dia diversas fotos de atos contra o governo federal. "Seguimos mais firmes do que nunca contra esse governo que tem como norte o genocídio e o retrocesso", escreveu.

"Se o povo protesta em meio a uma pandemia, é porque o governo é mais perigoso que o vírus", publicou Gleisi mais cedo.

'Mostramos nas ruas o que aparece nas pesquisas: a maioria do povo não suporta mais esse desgoverno', diz Molon

 Para o deputado federal, a pressão cada vez maior nas ruas pode fazer com que seja "insuportável" para Lira continuar blindando Bolsonaro: "quando tivermos essa maioria na Casa, mesmo que o presidente da Casa resista, essa pressão será insuportável"

Alessandro Molon (Foto: Jaqueline Deister/Reprodução | Vitor Vogel/Brasil de Fato)

247 - O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ), em entrevista à TV 247 durante o ato pelo "Fora Bolsonaro" no Rio de Janeiro neste sábado (2), afirmou que as ruas neste dia ilustraram os números recordes de rejeição a Jair Bolsonaro que aparecem nas pesquisas.

"Começamos a mostrar nas ruas aquilo que já aparece nas pesquisas de opinião há muito tempo. A maioria absoluta do povo brasileiro não suporta mais o desgoverno Bolsonaro, que fez 600 mil vítimas de Covid, 15 milhões de desempregados, fracasso total na economia e a destruição da imagem do país no exterior. Por tudo isso, nós estamos aqui. O ato foi um sucesso e ele é muito importante na caminhada para derrotarmos Bolsonaro", disse.

Perguntado sobre o impacto das mobilizações no presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), responsável por pautar o impeachment, o parlamentar afirmou que, se elevada, a pressão pode chegar a um nível "insuportável", fazendo com que Lira seja obrigado a pautar o afastamento de Bolsonaro. "Certamente a pressão que significa gente na rua, gente pressionando. Isso, certamente, chegará até ele [Lira], mas não apenas até ele, a todos os nossos colegas que ainda resistem a fazer o impeachment do Bolsonaro avançar. Quando tivermos essa maioria na Casa, mesmo que o presidente da Casa resista, essa pressão será insuportável".

Joaquim de Carvalho: 'é preciso que o Brasil civilizado se manifeste'

 "É muito importante que o Brasil civilizado mostre que aquela loucura do 7 de setembro pertence a uma parte minoritária da sociedade", disse à TV 247 neste sábado o jornalista. Assista

Joaquim de Carvalho (Foto: Brasil247 | Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

247 - O jornalista Joaquim de Carvalho, em participação na TV 247 neste sábado (2), dia de manifestações por todo o Brasil e o mundo contra Jair Bolsonaro, afirmou que o "Brasil civilizado" precisa mostrar que o grupo que defende um projeto autoritário no país é minoria.

"É importante marcar essa presença e é importante unir forças para que o governo Jair Bolsonaro seja abreviado, porque cada dia de Bolsonaro na Presidência da República significa mais mortes, significa uma má gestão da pandemia, significa a propagação de fake news. Por isso é muito importante que o Brasil civilizado se manifeste, mostre que aquela loucura do 7 de setembro pertence a uma parte minoritária da sociedade que defende um projeto autoritário", falou. 

O jornalista destacou que só uma grande mobilização popular pode derrubar Bolsonaro, visto que ele é blindado pelas Forças Armadas. "Para você combater, enfrentar esse grupo, é preciso demonstrar força. Um governo de viés militar, como é o caso do Bolsonaro, não é fácil de tirar. É preciso ter muita gente na rua, é preciso mostrar essa insatisfação".

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Manifestantes denunciam inflação e negacionismo em atos contra Bolsonaro

 Manifestantes de várias cidades brasileiras já estão indo às ruas para as concentrações iniciais dos protestos pelo impeachment de Jair Bolsonaro. Nas redes sociais, internautas lembraram alguns problemas como a alta da inflação e o negacionismo do governo durante a pandemia

(Foto: Reprodução (Twitter))

247 - Manifestantes de várias cidades brasileiras já estão indo às ruas para as concentrações iniciais dos protestos pelo impeachment de Jair Bolsonaro que acontecerá em mais de 300 municípios brasileiros neste sábado (2). Nas redes sociais, internautas lembraram alguns problemas como a alta da inflação e as declarações negacionistas de Bolsonaro durante a pandemia do coronavírus. 

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, aumentou de 8,35% para 8,45% neste ano. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

São Paulo, maior cidade do país, terá dez carros de som e marcha de artistas

Fora do Brasil, as manifestações já começaram em países como França, Espanha e Alemanha

 

No Ceará, manifestantes já ecoam 'Fora Bolsonaro, genocida!' dentro de ônibus (vídeo)

 Participantes dos protestos já iniciaram concentração na Praça Clóvis Beviláqua (Praça da Bandeira), no Centro da capital cearense

(Foto: Reprodução (Twitter))

247 - Manifestantes pegaram um ônibus no município de Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza, para ir ao ato pelo impeachment de Jair Bolsonaro na capital cearense. Participantes dos protestos já iniciaram concentração na Praça Clóvis Beviláqua (Praça da Bandeira), no Centro da cidade. 

Ao jornal O Povo, o professor Roberto da Justa, médico do coletivo rebento e parte da direção do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC), afirmou que o "objetivo é dar continuidade ao movimento de desconstruir o bolsonarismo, essa grave crise no país, fome, inflação e uma desconexão com as reais necessidades do povo brasileiro (...) por isso estamos aqui hoje". "Impeachment já".

As mobilizações contra Bolsonaro estão previstas para acontecer em mais de 300 cidades brasileiras. No exterior, os atos já começaram em países como França, Alemanha e Espanha

 

Veja quem são os artistas que estarão nos atos contra Bolsonaro em SP e no Rio

 Na capital paulista, artistas farão homenagem às famílias das vítimas da Covid-19. No Rio, um grupo de artistas fará uma caminhada da Candelária até a Cinelândia, onde haverá o Palco da Democracia, que vai contar com a participação de nomes como Paulo Betti (ator), Gregório Duvivier (ator e humorista), Marina Iris (cantora), além de outras personalidades

Multidão toma conta das ruas do centro do Rio exigindo o “Fora Bolsonaro” (Foto: Oliven Rai / Mídia Ninja)

Revista Forum - Na capital paulista, artistas farão uma intervenção, a partir das 15h45, em homenagem às famílias das mais de 596 mil vítimas da Covid-19. Outro grupo de nomes da cultura fará uma caminhada da Praça Roosevelt, na região central da cidade, até a avenida Paulista, onde acontecerá a manifestação a partir das 13h. Entre os artistas confirmados, estão Anna Muylaert (cineasta), Zélia Duncan (cantora), Sidney Santiago (ator), Che Moais (ator), Celso Frateschi (ator e diretor), Tadeu di Pietro (ator), Preta Ferreira (atriz, cantora e escritora), Taciana Barros (cantora, compositora e musicista), Tata Amaral (cineasta), Dessa Brandão (cantora), Lucas Afonso (cantor e escritor), Nego Bala (cantor, produtor e roteirista), Daniel Ganjaman (produtor musical e multi-instrumentista), Grace Orsato (atriz), Otto (cantor, compositor e percussionista), Thunderbird (músico, apresentador e DJ), Chicco Marola (compositor e músico), Leandro Ramos (humorista), Bel Coelho (chef e apresentadora), Sergio Siverio (ator), Augusto de Arruda Botelho (advogado e escritor), Rafaella Costa (produtora cinematográfica) e Dimomo (rapper).

Já no Rio de Janeiro um grupo de artistas fará uma caminhada da Candelária até a Cinelândia, onde haverá o Palco da Democracia, que vai contar com a participação de Paulo Betti (ator), Gregório Duvivier (ator, humorista, escritor e roteirista), Marina Iris (cantora e compositora), Nina Rosa (pintora e gravadora), Caio Blat (ator), Samantha Schmutz (humorista e atriz), Luísa Arraes (atriz), Hana (ex-BBB), Moyseis Marques (cantor e compositor), entre outros (leia a íntegra na Revista Forum).

Grupo de Oração se reúne na Câmara de Apucarana

 O encontro foi conduzido pelo vereador Marcos da Vila Reis



Encerrando o mês de setembro, o vereador Marcos da Vila Reis, ao lado da sua esposa Nilsa, deu início, na Câmara Municipal de Apucarana, a um Grupo de Oração.

Os encontros que acontecerão na última quinta-feira de cada mês têm como objetivo reunir vereadores, vereadora, servidores e também pessoas da comunidade interessadas em um momento de oração.

Há 26 anos na Renovação Carismática Católica, Marcos da Vila Reis, também faz parte do Ministério Fé e Política. “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. E Jesus está aqui, nesta Casa de Leis, nestes departamentos”, disse o vereador ao abençoar cada setor, cada vereador, assessores e servidores, durante a oração.

Marcos destacou que a 1ª experiência realizada foi uma noite de muita bênção, muita graça e derramamento do Espírito Santo na Câmara de Apucarana. “Oramos pelos Poderes Públicos tanto pelo Legislativo, como pelo Executivo e Judiciário. Todas as últimas quintas-feiras estaremos lá fazendo orações pelos servidores, vereadores, por suas famílias, pelos apucaranenses que trabalham, que têm uma história, que passam por todos os tipos de problemas”, disse o vereador.

Ele explicou que trouxe o projeto para dentro da Câmara Municipal, um projeto da Renovação Carismática. “Eu estou na Câmara por causa de um projeto do Ministério da Fé e Política e era um grande sonho nosso trazer o projeto e levar um pouco de paz, amor e benção, a graça de Deus para dentro do Legislativo. É nossa missão como Cristão levar a palavra e a presença de Deus em todos os Lugares”, pontuou.

Presente ao Grupo, a vereadora professora Jossuela parabenizou o vereador Marcos da Vila Reis. “Ele teve um olhar espiritual para com a Câmara Municipal. Foi um momento muito importante e continuará sendo nos próximos encontros. Momento de reflexão, momento em que pedimos proteção, momento em que agradecemos, em que também pedimos as bênçãos de Deus para essa Casa de Leis, pois é o local que tomamos decisões. Que tenhamos sabedoria, discernimento, humildade. E, agradeço também ao presidente Poim por conceder esse espaço ao Marcos e a todos nós, porque a oração é sempre bem-vinda”, afirmou Jossuela.

O presidente do Legislativo, vereador Poim justificou sua ausência e, também parabenizou o Marcos da Vila Reis pela iniciativa. “A medida que os encontros vão acontecendo tenho certeza que mais pessoas vão se unindo em oração e juntos vamos pedindo a Deus para abençoar nossa cidade e os apucaranenses, com saúde física, mental e espiritual no nosso dia a dia. Vamos pedindo a Deus que guie e oriente a nossa caminhada e os nossos passos”, declarou Poim.

O encontro contou também com a presença da coordenadora da Renovação Carismática, Márcia Magno, coordenador do Decanato de Apucarana, Ricardinho, coordenador de Fé e Política da Diocese de Apucarana, Edson Cesário além de pessoas da comunidade e servidores da Câmara.

PRÓXIMO ENCONTRO

O próximo Grupo de Oração será no dia 28 de outubro (quinta-feira), às 19h30, na Câmara Municipal de Apucarana.

Fonte: Portal da Câmara Municipal