segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Senador pede à CPI da Covid a convocação de Jair Renan

 Alessandro Vieira anunciou o requerimento após Zero Quatro mencionar a CPI em vídeo em loja de armas

(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - O senador Alessandro Vieira, membro da CPI da Covid, apresentou nesta segunda-feira (20) requerimento de convocação de Jair Renan Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro. 

Anúncio foi feito pelo senador depois que o Zero Quatro publicou vídeo em uma loja que vende armas de airsoft e também equipamentos letais e citou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.

No requerimento, Alessandro Vieira pede que Jair Renan preste esclarecimentos sobre seus vínculos com o lobista Marconny Faria, além das supostas ameaças a parlamentares. "A lei vale para todos", disse Vieira pelas redes sociais. 

O senador Rogério Carvalho, que é também membro da CPI da Covid, afirmou que pedirá questão de ordem ao colegiado para avaliar a conduta do filho de Jair Bolsonaro


Eduardo Moreira resume a manipulação da Lava Jato para tirar Lula das eleições de 2018

 Economista relembrou como o empreiteiro Léo Pinheiro foi usado para incriminar Lula

Eduardo Moreira (Foto: 247)

247 - O economista Eduardo Moreira relembrou nesta segunda-feira (20) a manipulação da operação Lava Jato para retirar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das eleições presidenciais de 2018, cujas intenções de voto ele liderava até ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Pelo Facebook, Eduardo Moreira resumiu em um parágrafo "o absurdo dos últimos 3 anos":

"Presidente Lula liderava folgadamente as pesquisas para as eleições em 2018. Leo Pinheiro, empresário preso por corrupção, muda sua delação premiada depois de conversar com um juiz e incrimina Lula. Leo Pinheiro sai da prisão e Lula vai pra prisão deixando de participar das eleições. O segundo lugar nas pesquisas se elege. O juiz que aconselhou Leo Pinheiro vira ministro da justiça. Lula fica preso quase dois anos. Áudios vazados por um hacker revelam o esquema do juiz e seus comparsas para incriminar Lula. Lula é solto e inocentado de todas as acusações que pesavam sobre ele. O juiz sai do governo e, impune, vai para os EUA ganhar um salário enorme trabalhando na recuperação judicial da empresa que ajudou a quebrar com sua operação fraudulenta. Léo Pinheiro muda de novo sua delação e reconhece que era tudo mentira. Fim."

Gleisi: vexame não é comer pizza na rua, é o presidente de um país não tomar vacina

 "Bolsonaro sabia que não entraria em restaurante por causa disso e foi para rua para se exibir, enquanto parte do povo brasileiro passa fome", afirmou a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), sobre a cena vergonhosa de Jair Bolsonaro em Nova York, onde discursará na ONU

Deputada Gleisi Hoffmann (PR) (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), criticou Jair Bolsonaro, que viajou nesse domingo (19) aos Estados Unidos para participar da 76ª Assembleia Geral da ONU, sem ter tomado vacina contra a Covid-19. Ele fará o seu discurso nesta terça-feira (21). 

"Vexame não é comer pizza na rua, vexame é presidente de um país não tomar vacina! Bolsonaro sabia que não entraria em restaurante por causa disso e foi para a rua para se exibir, enquanto parte do povo brasileiro passa fome, o que também é um grande vexame para o Brasil, país produtor de alimentos", escreveu a parlamentar no Twitter. 

De acordo com reportagem da BBC, Bolsonaro é o único entre os 19 líderes do G20 (composto pelas 19 principais economias mais a União Europeia) presentes no encontro sem tomar vacina. 

Ao chegar a Nova York, Bolsonaro optou por comer pizza em pé na rua porque não foi imunizado e seria impedido de entrar em estabelecimentos fechados. O vexame de Bolsonaro causou indignação nas redes sociais

Durante a pandemia, Bolsonaro criticou medidas de isolamento social, sugeriu à população remédios sem eficácia comprovada para o tratamento da Covid-19 e sabotou a vacina coronavac, desenvolvida pela China em parceria com o Instituto Butantan (SP). No último dia 14, um grupo de juristas liderado pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior entregou à CPI da Covid um parecer que apontou sete crimes cometidos por Bolsonaro no gerenciamento da pandemia.

Isolado politicamente, Bolsonaro conseguiu apenas duas agendas nos EUA, sendo uma reunião com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, marcada para esta segunda-feira (20), e outra com o presidente conservador da Polônia, Andrzej Duda, na manhã desta terça-feira (21).

"Bolsonaro terá que ser responsabilizado por crime de corrupção", afirma Renan Calheiros

 O relator ainda disse que o chefe do governo cometeu o "crime óbvio de prevaricação, quando prometeu tomar providências com relação à investigação" da compra da Covaxin

Renan Calheiros e Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - Relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou ao UOL nesta segunda-feira (20) que Jair Bolsonaro cometeu sim crime de corrupção no caso da tentativa de compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde e que tal informação constará no relatório final da comissão elaborado por ele. 

"Entendo (que o presidente praticou corrupção) e as suas digitais estão no telefonema que fez ao primeiro-ministro da Índia pedindo para reservar 20 milhões de doses da vacina. E depois o crime óbvio de prevaricação, quando prometeu tomar providências com relação à investigação", disse Renan. 

Segundo o relator, o crime de prevaricação "deve ser repartido com o próprio general Pazuello, que também não encaminhou providência nenhuma" para apurar o fato.

"O detalhamento da investigação, as circunstâncias, os elementos probantes, tudo isso leva a crer que ele (Bolsonaro) terá que ser responsabilizado sim por crime de corrupção e que isso deverá constar do relatório (da CPI)", complementou.

Rogério Carvalho diz que levantará questão de ordem contra Jair Renan

 O anúncio feito pelo senador do PT-SE veio após o filho de Jair Bolsonaro fazer ameaças à CPI da Covid ao gravar um vídeo dentro de uma loja de armas de airsoft

Senador Rogério Carvalho e Jair Renan (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Reprodução)

247 - O senador Rogério Carvalho (PT-SE) afirmou nesta segunda-feira (20) que levantará uma questão de ordem na CPI da Covid por causa de vídeo no qual Jair Renan, filho mais novo de Jair Bolsonaro, fez ameaças à Comissão Parlamentar de Inquérito. A gravação aconteceu em uma loja vendedora de armas de airsoft.

"Vou levantar uma questão de ordem na CPI contra as provocações nas redes sociais do Jair Renan, filho do Bolsonaro. Nós não estamos de brincadeira, e não vamos aceitar ameaças veladas. Já chega de molecagem com incitação à violência", escreveu o parlamentar no Twitter.

Questão de ordem é conceito que diz respeito ao levantamento de dúvidas acerca da aplicação da aplicação do Regimento Interno da Casa sobre um determinado tema. 


Com a mãe investigada, Jair Renan ameaça CPI da Covid com vídeo de armas: "alô CPI” (vídeo)

 Jair Renan Bolsonaro, gravou um vídeo na manhã desta segunda-feira em uma loja que vende armas de airsoft e também equipamentos letais.

Jair Renan Bolsonaro (Foto: Reprodução)

Por Flávia Said, Metrópoles - O filho 04 do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Jair Renan Bolsonaro, gravou um vídeo na manhã desta segunda-feira (20/9) em uma loja que vende armas de airsoft e também equipamentos letais e citou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que investiga ações e omissões do governo federal no combate à pandemia.

Nos últimos meses, a CPI avançou sobre denúncias de corrupção na negociação de vacinas e passou a apurar a distribuição irregular de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da Covid-19.

No vídeo, divulgado no Instagram, Jair Renan aparece usando um boné com os dizeres “Make Brazil great again”, em referência a slogan de campanha do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, “Make America great again”.

Leia a íntegra no Metrópoles.

Membro da comitiva de Bolsonaro em Nova York testa positivo para Covid-19

 O diplomata faz parte da equipe que organizou os preparativos para a viagem e está isolado num quarto no hotel da delegação do governo

Presidente da República Jair Bolsonaro, deixa o Consulado Geral do Reino Unido, após o encontro com o Primeiro Ministro do Reino Unido, Boris Johnson. 20/09/2021 (Foto: Alan Santos/PR)

247 - Um diplomata que integra a delegação do governo Bolsonaro que está em Nova York para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) testou positivo para covid-19, segundo a CNN Brasil.

O diplomata, que não teve o nome revelado, está isolado em um quarto do hotel até que seja submetido a outro teste de covid-19 e que a delegação brasileira consiga rastrear com quais pessoas ele manteve contato.

O assunto está sendo tratado com reserva no Itamaraty, tendo em vista que ele teve contato com integrantes de outros países para organizar a visita do presidente.

Ele havia tomado apenas a primeira dose da vacina.

Fontes afirmaram que ele, em uma contagem conservadora, esteve com pelo menos 30 pessoas, dentre funcionários da diplomacia brasileira em Nova York e estrangeiros, uma vez que uma de suas funções é organizar toda a logística da visita presidencial ao país.

Ele teria tido contato com integrantes do consulado brasileiro na cidade e também na Missão Permanente do Brasil na ONU, além de estrangeiros.

Bolsonaro e ministros viajaram a Nova York para participar da 76ª Assembleia Geral da ONU.  Sem estar vacinado contra covid-19, Bolsonaro protagonizou um dos momentos mais vexatórios internacionais do Brasil.  

Datafolha: 67% dos brasileiros reduziram o consumo de carne

 Segundo o levantamento do instituto, 67% cortaram o consumo de carne vermelha; 51% o de refrigerantes e sucos e 46% o de leite, queijo e iogurte

Homem compra carne em um açougue de Santo André, São Paulo (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


247 - Pesquisa Datafolha realizada de 13 a 15 de setembro, com 3.667 brasileiros em 190 municípios, apontou que 85% dos brasileiros reduziram o consumo de algum alimento desde o começo do ano. Segundo o levantamento, 67% cortaram o consumo de carne vermelha; 51% o de refrigerantes e sucos e 46% o de leite, queijo e iogurte. Pão francês, pão de forma e outros pães apareceram com 41% de redução. Os números foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo.  

Outros itens, como arroz, feijão e macarrão, estão sendo menos consumidos por 34%, 36% e 38% da população, respectivamente. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Uma das consequências da alta no preço das carnes foi o aumento do consumo de ovos: 50% das pessoas aumentaram o consumo do produto e 20% reduziram.

O índice de inflação ao consumidor em 12 meses está perto de 10%, mas a alta da alimentação em domicílio chega a 17%, com destaque para produtos como arroz (33%), carnes (31%), ovos (14%) e leites e derivados (12%).

Atualmente, há 19 milhões de pessoas em situação de fome no Brasil, de acordo com números de de 2020 da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan). Eram 10,3 milhões em 2018. 

Prefeito de Nova York enquadra Bolsonaro: "se não quer ser vacinado, nem venha" (vídeo)

 Em pronunciamento, Bill De Blasio citou nominalmente o chefe do governo brasileiro ao cobrar vacinação dos líderes para participar da Assembleia Geral da ONU, que acontece nesta terça-feira

Jair Bolsonaro e Bill De Blasio (Foto: Alan Santos/PR | Eduardo Munoz/Reuters)

Revista Fórum - O prefeito de Nova York (EUA), Bill De Blasio, enquadrou o presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (20), ao cobrar vacinação contra a Covid-19 para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece esta semana na cidade.

“Precisamos mandar uma mensagem a todos os líderes mundiais, especialmente Bolsonaro, do Brasil, de que se você pretende vir aqui, você precisa ser vacinado. E se você não quer se vacinado, nem venha, porque todos devem estar seguros juntos. Isso significa que todo mundo deve estar vacinado”, declarou o democrata.

A cidade de Nova York tem regras que exigem comprovante de vacinação contra a Covid para acessar locais fechados, como restaurantes, cinemas, museus e como a própria sede da ONU.

Leia a íntegra na Fórum.

Gilmar Mendes remete ação contra ex-secretário de Beto Richa à Justiça Eleitoral

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou o envio de ação penal contra Edson Luiz Casagrande, ex-secretário de assuntos estratégicos do Paraná, à Justiça Eleitoral do Estado. O relator deferiu pedido de extensão da decisão da Segunda Turma do Tribunal na Reclamação (RCL) 36009, que declarou a incompetência da 13ª Vara Criminal de Curitiba para processar e julgar o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), no âmbito da Operação Rádio Patrulha, que investiga irregularidades em licitação para a compra de maquinários para o programa Patrulha do Campo.


O ex-secretário foi denunciado na mesma ação penal contra o ex-governador, com base no depoimento do colaborador premiado Antônio Celso Garcia (Tony Garcia), segundo o qual Richa e Casagrande teriam solicitado e recebido vantagem indevida para fins de utilização na campanha eleitoral de 2014 para o governo do Paraná.

No pedido de extensão, a defesa argumentava que, mesmo após decisão do STF de que cabe à Justiça Eleitoral julgar fatos relativos à operação, a 13ª Vara Criminal de Curitiba havia determinado a realização de medidas de busca e apreensão contra Casagrande. Alegava, ainda, violação às prerrogativas da advocacia, pois a quebra de sigilo de dados que abrangia conversas entre o acusado e seus advogados fora decretada por juízo que não tinha essa competência.

Abrangência

Ao deferir a extensão, o ministro Gilmar Mendes afirmou que a incompetência do juízo de Curitiba para julgar fatos relativos à operação Rádio Patrulha afeta, igualmente, o ex-secretário. A decisão da Segunda Turma de que cabe à Justiça Eleitoral julgar o caso e os “demais feitos vinculados à operação” abrange as medidas cautelares de arresto, busca e apreensão e quebra de sigilo vinculadas ao processo principal.

Mendes observou que a decisão de quebra de sigilo de dados ocorreu em 23/8, após a decisão da Turma, o que configura, a seu ver, a nulidade do ato.

Fishing expedition

O ministro também verificou, no caso, a flagrante nulidade da decisão que impôs a quebra do sigilo profissional de conversas mantidas entre o denunciado e seu advogado, pois a medida desequilibra a relação de paridade de armas no processo, com impacto sobre o exercício do direito de defesa. Na sua avaliação, isso demonstra uma tentativa de investigar os advogados de maneira indireta, não a partir da quebra de sigilo dos próprios, mas mediante a análise dos dados contidos no aparelho do denunciado que envolvam conversas mantidas com sua defesa, o que caracteriza típica situação de fishing expedition(Do STF).

Fonte: Contraponto

Encontro de grafiteiros reúne artistas de oito estados e também do Chile

 O prédio Praça CEU serviu de tela para o 4º Encontro Nacional de Grafitti – “Wall of Street 2021”, realizado neste final de semana em Apucarana.

(Foto: PMA)

O prédio do Centro de Artes e Esportes Unificados do Jardim América (Praça CEU) serviu de tela para o 4º Encontro Nacional de Grafitti – “Wall of Street 2021”, realizado neste final de semana em Apucarana. Ao todo, 40 artistas de oito Estados e também um do Chile participaram do evento.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, afirma que o evento vem ganhando uma grande proporção e tem a cada edição uma procura crescente. “Tivemos mais de 100 inscrições e foi necessário fazer uma seletiva de 40 artistas, para que os objetivos do evento pudessem ser atingidos com êxito. O encontro reúne grafiteiros de renome nacional e internacional, que vêm até a nossa cidade para apresentar seus trabalhos e trocar experiências”, pontua Junior da Femac.

Apucarana já aplicou mais de 150 mil doses contra a Covid-19

 O município está 54,6% da população vacinável, a partir de 18 anos, com esquema de imunização completo


Apucarana já aplicou mais de 150 mil doses (150.712) da vacina contra a Covid-19. O balanço foi divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) neste domingo, num final de semana marcado pelo início da imunização dos adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades.

Entre sábado e domingo, Apucarana vacinou mais de 250 adolescentes com comorbidades. Nesta segunda-feira (20) esse público segue sendo imunizado com a primeira dose da Pfizer.

Segundo o “vacinômetro” disponível no site www.apucarana.pr.gov.br/site/coronavirus/, que concentra as informações sobre a Covid-19 em Apucarana, 100.614 apucaranenses foram vacinados com a 1ª dose e dose única, o que equivale a 73,2% da população total e 96,5% da população vacinável(a partir de 18 anos).

Os imunizados com a 2ª dose somam 50.098, representando 36,4% da população total e 48% da população vacinável. “Se considerarmos a 2ª dose e dose única, juntas, são 56.903 pessoas totalmente imunizadas na nossa cidade. Isso representa 41,4% da população total e 54,6% da população vacinável”, destaca o prefeito Junior da Femac.

Apucarana iniciou oficialmente a vacinação contra a Covid-19 em 19 de janeiro, quando foram imunizados dois idosos e uma profissional de saúde do Lar São Vicente de Paulo.

Pedal Solidário atrai mais de 200 ciclistas

 O evento registrou a presença de 14 grupos de ciclismo da região e de dezenas de participantes de Apucarana, entre os quais crianças, adultos e idosos

(Foto: PMA)

O 1º Pedal Solidário atraiu no domingo (19/09) 218 participantes, entre os quais estavam integrantes de diversos grupos de ciclismo da região e famílias de Apucarana. O evento, que integra o Programa Pedala Paraná, foi realizado em parceria entre o Município e o Governo do Estado.

A saída aconteceu defronte ao Espaço das Feiras, de onde os participantes prosseguiram o percurso urbano de sete quilômetros. O prefeito Junior da Femac, junto com Maria Agar, titular da Secretaria de Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur), deu a largada ao Pedal Solidário. Também estiveram presentes o presidente da Associação Terra Brasil, Eduardo Souza Luiz, que estava companhado do vice, Welington César de Oliveira.

Junior da Femac lembra que Apucarana é um dos municípios contemplados com ciclorrotas do Pedala Paraná, uma iniciativa do Governo Ratinho Júnior que alia a prática do esporte ao turismo rural. “O Pedal Solidário percorreu um trajeto acessível a todas as idades. Tivemos a participação de crianças, adultos e idosos, de famílias inteiras, e também de grupos de ciclismo de várias cidades da região”, frisa Junior da Femac.

De acordo a secretária da Promatur, além da questão esportiva e turística, a atividade contou também com a solidariedade dos participantes. “Arrecadamos mais de 200 quilos de alimentos, que foram repassados para a Secretaria Municipal de Assistência Social”, afirma Maria Agar, destacando os demais parceiros na realização do evento, como a Secretaria Municipal de Esportes, Guarda Civil Municipal (GCM) e Polícia Militar.

Conforme Andreia Patrícia Rinaldo, superintendente da Promatur, o 1o Pedal Solidário contou com a participação de 14 grupos de ciclismo, entre os quais Bike Beer, Terra Brasil, Radical Bike, Mtbrothers,
Parceiros do Pedal, Grupo da Amizade, Sortaofreio, Apucabikes
Por aí de Bike, Pedal Mania, Pedal dos amigos, Pedal Faxinal
Tiozinhos da Bike e Papaléguas. “Além de Apucarana, tivemos participantes de Arapongas, Faxinal, Califórnia, Mauá da Serra e Telêmaco Borba”, cita Andreia.

Bolsonaro chega a Nova York sem máscara, entra no hotel pelos fundos e é alvo de protestos

 Ele desembarcou sem usar máscara e cumprimentando várias pessoas. Na chegada ao hotel, entrou pela porta dos fundos para não encarar os manifestantes que gritavam palavras de ordem e empunhavam bandeiras pelo "Fora Bolsonaro"

(Foto: Myriam Marques)

247 - Jair Bolsonaro chegou a Nova York, nos Estado Unidos, neste domingo (19), para participar da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Tradicionalmente, cabe ao presidente do Brasil abrir a lista de oradores da conferência.

Ele desembarcou sem usar máscara e cumprimentando várias pessoas. Na chegada ao hotel, entrou pela porta dos fundos para não encarar os manifestantes que gritavam palavras de ordem e empunhavam bandeiras pelo "fora Bolsonaro".

Ele não pode entrar em restaurantes por não ter tomado a vacina.

ESTADOS UNIDOS: Presidente Jair Bolsonaro chegou a Nova York.
Entrou pela porta dos fundos.

Manifestantes gritam contra Jair na porta do hotel.

Ele não pode entrar em restaurantes por não ter tomado vacina.

Mourão é, agora, presidente do Brasil. pic.twitter.com/MZGIPaAp7W

— Renan Brites Peixoto (@RenanPeixoto_) September 19, 2021

Jurista vê "justa causa ao processo de impeachment" de Bolsonaro

 Advogado e professor de direito da UFRJ, Salo de Carvalho também afirma que a comprovação das práticas e da relação da Prevent Senior com o governo Jair Bolsonaro pode levar à punição de ambas as partes

Advogado Salo de Carvalho (Foto: Reprodução)

247 - Advogado e professor de direito da Universidade Federal do Rio (UFRJ), Salo de Carvalho afirma que "inexiste dúvida quanto à existência de elementos substanciais de crime de responsabilidade, o que dá justa causa ao processo de impeachment". A entrevista foi concedida ao jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com o analista, a comprovação das práticas e da relação da Prevent Senior com o governo Jair Bolsonaro pode levar à punição de ambas as partes "em diversas esferas, como penal, cível, administrativa e, no caso do presidente, política".

O docente afirma que "duas questões devem ser melhor investigadas, para além do charlatanismo". "Primeiro, a ocultação de mortes decorrentes da covid, pois o Código Penal determina, no artigo 269, a obrigação de o médico informar doenças de notificação obrigatória. Se houve, é possível a imputação do delito e a imposição de pena de até dois anos de detenção", diz. 

"Outro fato grave que é o de ministrar, sem autorização, remédios ineficazes ou que poderiam ter agravado o estado de saúde dos pacientes. A depender das circunstâncias, no limite é possível responsabilização pela morte (homicídio doloso ou culposo) ou por lesões", complementa.

CPI da Covid entra na reta final com expectativa de relatório que apontará crimes de Bolsonaro

 Na semana em que serão ouvidos os últimos depoimentos, a CPI da Covid se prepara para apresentar o relatório final, em que serão apontados crimes que podem levar Bolsonaro a sofrer diversas condenações, inclusive o impeachment

Jair Bolsonaro e a CPI da Covid (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Alan Santos/PR)

247 - A semana começa com a expectativa de que o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros, apresente o texto final do relatório na quinta-feira (23), no qual deve responsabilizar Bolsonaro por crimes comuns, como charlatanismo e epidemia; de responsabilidade, em particular contra a saúde pública e por prevaricação; e possivelmente pelo crime de genocídio contra indígenas.

A CPI tem confirmados para esta semana dois depoimentos. Na terça-feira (21), o ministro Wagner Rosário, da CGU (Controladoria-Geral da União), e, no dia seguinte, o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior. Também existe a possibilidade de os senadores ouvirem na quinta-feira (23) o diretor da Precisa Medicamentos Danilo Trento. Nesse caso, a apresentação do relatório final seria adiada, informa a Folha de S.Paulo.

Depois da aprovação do relatório final com as denúncias de crimes de Jair Bolsonaro, caberá ao Ministério Público e ao Legislativo, no caso de impeachment, avaliar se as provas apresentadas pela CPI são suficientes para que sejam dados novos passos contra o ocupante do Palácio do Planalto. 

Caso o relatório da CPI aponte que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade, cabe ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), avaliar se pauta ou não a votação de abertura de um processo de impeachment.

Prevent Senior diz que entregará à CPI prova de que médicos mentiram

 O advogado Aristides Zacarelli Neto diz que a planilha sobre mortes foi acessada por um ex-médico da empresa e trazia dados com "marco temporal" diferente daquele usado no levantamento original


(Foto: Prevent Senior/Divulgação)

247 - A Prevent Senior disse que vai provar à CPI da Covid as mentiras ditas por médicos sobre denúncias acerca da ocultação de mortes em estudo sobre a eficácia da hidroxicloroquina contra a Covid-19 e utilização do remédio sem anuência de pacientes. O advogado Aristides Zacarelli Neto diz que a planilha sobre mortes não faziam parte de um estudo da pandemia, foi acessada por um ex-médico da empresa e trazia dados com "marco temporal" diferente daquele usado no levantamento original.

"Quem obteve o documento obteve de maneira espúria. E essa planilha a que ele teve acesso de maneira espúria tem um marco temporal. Essa análise tinha padrão de tempo. Por isso, criou-se a fantasiosa história de que morreram pessoas cujas mortes não foram devidamente notificadas, o que é uma inverdade", afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.

Advogados da Prevent devem protocolar nesta segunda-feira (20) uma representação por denunciação caluniosa na Procuradoria-Geral da República (PGR).

O depoimento do diretor executivo da companhia, Pedro Benedito Batista Júnior, está marcado para quarta-feira (22) no Senado.

Pressionado pela inflação, Bolsonaro bate boca com críticos no Facebook

 Respostas sobre alta nos preços são 37% das interações do presidente, que adota tática de tentar jogar a responsabilidade para governadores

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Metrópoles - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não costuma achar justas as cobranças que recebe na imprensa, mas é obrigado a enfrentar as críticas em seu ambiente favorito de comunicação, as redes sociais. O mandatário jura não acreditar nas pesquisas de opinião que apontam que ele sofre crescente rejeição entre os brasileiros.

Populares, as postagens do presidente da República no Facebook atraem milhares de interações. Ainda que a maioria dos comentários seja em apoio ao titular do Planalto, as demandas e reclamações são numerosas e provocam reações do chefe do Executivo. O Metrópoles registrou todas as respostas de Bolsonaro na rede entre abril e setembro deste ano, e uma avaliação das publicações mostrou que a grande preocupação do mandatário tem sido tentar se desvencilhar da responsabilidade sobre a inflação em alguns itens, como alimentos e combustível.

A tônica de Bolsonaro nas respostas é tentar culpar os governadores e as medidas de distanciamento social adotadas por eles para reduzir o contágio pelo coronavírus.

Leia a íntegra no Metrópoles