segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Membro da comitiva de Bolsonaro em Nova York testa positivo para Covid-19

 O diplomata faz parte da equipe que organizou os preparativos para a viagem e está isolado num quarto no hotel da delegação do governo

Presidente da República Jair Bolsonaro, deixa o Consulado Geral do Reino Unido, após o encontro com o Primeiro Ministro do Reino Unido, Boris Johnson. 20/09/2021 (Foto: Alan Santos/PR)

247 - Um diplomata que integra a delegação do governo Bolsonaro que está em Nova York para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) testou positivo para covid-19, segundo a CNN Brasil.

O diplomata, que não teve o nome revelado, está isolado em um quarto do hotel até que seja submetido a outro teste de covid-19 e que a delegação brasileira consiga rastrear com quais pessoas ele manteve contato.

O assunto está sendo tratado com reserva no Itamaraty, tendo em vista que ele teve contato com integrantes de outros países para organizar a visita do presidente.

Ele havia tomado apenas a primeira dose da vacina.

Fontes afirmaram que ele, em uma contagem conservadora, esteve com pelo menos 30 pessoas, dentre funcionários da diplomacia brasileira em Nova York e estrangeiros, uma vez que uma de suas funções é organizar toda a logística da visita presidencial ao país.

Ele teria tido contato com integrantes do consulado brasileiro na cidade e também na Missão Permanente do Brasil na ONU, além de estrangeiros.

Bolsonaro e ministros viajaram a Nova York para participar da 76ª Assembleia Geral da ONU.  Sem estar vacinado contra covid-19, Bolsonaro protagonizou um dos momentos mais vexatórios internacionais do Brasil.  

Datafolha: 67% dos brasileiros reduziram o consumo de carne

 Segundo o levantamento do instituto, 67% cortaram o consumo de carne vermelha; 51% o de refrigerantes e sucos e 46% o de leite, queijo e iogurte

Homem compra carne em um açougue de Santo André, São Paulo (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


247 - Pesquisa Datafolha realizada de 13 a 15 de setembro, com 3.667 brasileiros em 190 municípios, apontou que 85% dos brasileiros reduziram o consumo de algum alimento desde o começo do ano. Segundo o levantamento, 67% cortaram o consumo de carne vermelha; 51% o de refrigerantes e sucos e 46% o de leite, queijo e iogurte. Pão francês, pão de forma e outros pães apareceram com 41% de redução. Os números foram publicados pelo jornal Folha de S.Paulo.  

Outros itens, como arroz, feijão e macarrão, estão sendo menos consumidos por 34%, 36% e 38% da população, respectivamente. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Uma das consequências da alta no preço das carnes foi o aumento do consumo de ovos: 50% das pessoas aumentaram o consumo do produto e 20% reduziram.

O índice de inflação ao consumidor em 12 meses está perto de 10%, mas a alta da alimentação em domicílio chega a 17%, com destaque para produtos como arroz (33%), carnes (31%), ovos (14%) e leites e derivados (12%).

Atualmente, há 19 milhões de pessoas em situação de fome no Brasil, de acordo com números de de 2020 da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan). Eram 10,3 milhões em 2018. 

Prefeito de Nova York enquadra Bolsonaro: "se não quer ser vacinado, nem venha" (vídeo)

 Em pronunciamento, Bill De Blasio citou nominalmente o chefe do governo brasileiro ao cobrar vacinação dos líderes para participar da Assembleia Geral da ONU, que acontece nesta terça-feira

Jair Bolsonaro e Bill De Blasio (Foto: Alan Santos/PR | Eduardo Munoz/Reuters)

Revista Fórum - O prefeito de Nova York (EUA), Bill De Blasio, enquadrou o presidente Jair Bolsonaro, nesta segunda-feira (20), ao cobrar vacinação contra a Covid-19 para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontece esta semana na cidade.

“Precisamos mandar uma mensagem a todos os líderes mundiais, especialmente Bolsonaro, do Brasil, de que se você pretende vir aqui, você precisa ser vacinado. E se você não quer se vacinado, nem venha, porque todos devem estar seguros juntos. Isso significa que todo mundo deve estar vacinado”, declarou o democrata.

A cidade de Nova York tem regras que exigem comprovante de vacinação contra a Covid para acessar locais fechados, como restaurantes, cinemas, museus e como a própria sede da ONU.

Leia a íntegra na Fórum.

Gilmar Mendes remete ação contra ex-secretário de Beto Richa à Justiça Eleitoral

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou o envio de ação penal contra Edson Luiz Casagrande, ex-secretário de assuntos estratégicos do Paraná, à Justiça Eleitoral do Estado. O relator deferiu pedido de extensão da decisão da Segunda Turma do Tribunal na Reclamação (RCL) 36009, que declarou a incompetência da 13ª Vara Criminal de Curitiba para processar e julgar o ex-governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), no âmbito da Operação Rádio Patrulha, que investiga irregularidades em licitação para a compra de maquinários para o programa Patrulha do Campo.


O ex-secretário foi denunciado na mesma ação penal contra o ex-governador, com base no depoimento do colaborador premiado Antônio Celso Garcia (Tony Garcia), segundo o qual Richa e Casagrande teriam solicitado e recebido vantagem indevida para fins de utilização na campanha eleitoral de 2014 para o governo do Paraná.

No pedido de extensão, a defesa argumentava que, mesmo após decisão do STF de que cabe à Justiça Eleitoral julgar fatos relativos à operação, a 13ª Vara Criminal de Curitiba havia determinado a realização de medidas de busca e apreensão contra Casagrande. Alegava, ainda, violação às prerrogativas da advocacia, pois a quebra de sigilo de dados que abrangia conversas entre o acusado e seus advogados fora decretada por juízo que não tinha essa competência.

Abrangência

Ao deferir a extensão, o ministro Gilmar Mendes afirmou que a incompetência do juízo de Curitiba para julgar fatos relativos à operação Rádio Patrulha afeta, igualmente, o ex-secretário. A decisão da Segunda Turma de que cabe à Justiça Eleitoral julgar o caso e os “demais feitos vinculados à operação” abrange as medidas cautelares de arresto, busca e apreensão e quebra de sigilo vinculadas ao processo principal.

Mendes observou que a decisão de quebra de sigilo de dados ocorreu em 23/8, após a decisão da Turma, o que configura, a seu ver, a nulidade do ato.

Fishing expedition

O ministro também verificou, no caso, a flagrante nulidade da decisão que impôs a quebra do sigilo profissional de conversas mantidas entre o denunciado e seu advogado, pois a medida desequilibra a relação de paridade de armas no processo, com impacto sobre o exercício do direito de defesa. Na sua avaliação, isso demonstra uma tentativa de investigar os advogados de maneira indireta, não a partir da quebra de sigilo dos próprios, mas mediante a análise dos dados contidos no aparelho do denunciado que envolvam conversas mantidas com sua defesa, o que caracteriza típica situação de fishing expedition(Do STF).

Fonte: Contraponto

Encontro de grafiteiros reúne artistas de oito estados e também do Chile

 O prédio Praça CEU serviu de tela para o 4º Encontro Nacional de Grafitti – “Wall of Street 2021”, realizado neste final de semana em Apucarana.

(Foto: PMA)

O prédio do Centro de Artes e Esportes Unificados do Jardim América (Praça CEU) serviu de tela para o 4º Encontro Nacional de Grafitti – “Wall of Street 2021”, realizado neste final de semana em Apucarana. Ao todo, 40 artistas de oito Estados e também um do Chile participaram do evento.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, afirma que o evento vem ganhando uma grande proporção e tem a cada edição uma procura crescente. “Tivemos mais de 100 inscrições e foi necessário fazer uma seletiva de 40 artistas, para que os objetivos do evento pudessem ser atingidos com êxito. O encontro reúne grafiteiros de renome nacional e internacional, que vêm até a nossa cidade para apresentar seus trabalhos e trocar experiências”, pontua Junior da Femac.

Apucarana já aplicou mais de 150 mil doses contra a Covid-19

 O município está 54,6% da população vacinável, a partir de 18 anos, com esquema de imunização completo


Apucarana já aplicou mais de 150 mil doses (150.712) da vacina contra a Covid-19. O balanço foi divulgado pela Autarquia Municipal de Saúde (AMS) neste domingo, num final de semana marcado pelo início da imunização dos adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades.

Entre sábado e domingo, Apucarana vacinou mais de 250 adolescentes com comorbidades. Nesta segunda-feira (20) esse público segue sendo imunizado com a primeira dose da Pfizer.

Segundo o “vacinômetro” disponível no site www.apucarana.pr.gov.br/site/coronavirus/, que concentra as informações sobre a Covid-19 em Apucarana, 100.614 apucaranenses foram vacinados com a 1ª dose e dose única, o que equivale a 73,2% da população total e 96,5% da população vacinável(a partir de 18 anos).

Os imunizados com a 2ª dose somam 50.098, representando 36,4% da população total e 48% da população vacinável. “Se considerarmos a 2ª dose e dose única, juntas, são 56.903 pessoas totalmente imunizadas na nossa cidade. Isso representa 41,4% da população total e 54,6% da população vacinável”, destaca o prefeito Junior da Femac.

Apucarana iniciou oficialmente a vacinação contra a Covid-19 em 19 de janeiro, quando foram imunizados dois idosos e uma profissional de saúde do Lar São Vicente de Paulo.

Pedal Solidário atrai mais de 200 ciclistas

 O evento registrou a presença de 14 grupos de ciclismo da região e de dezenas de participantes de Apucarana, entre os quais crianças, adultos e idosos

(Foto: PMA)

O 1º Pedal Solidário atraiu no domingo (19/09) 218 participantes, entre os quais estavam integrantes de diversos grupos de ciclismo da região e famílias de Apucarana. O evento, que integra o Programa Pedala Paraná, foi realizado em parceria entre o Município e o Governo do Estado.

A saída aconteceu defronte ao Espaço das Feiras, de onde os participantes prosseguiram o percurso urbano de sete quilômetros. O prefeito Junior da Femac, junto com Maria Agar, titular da Secretaria de Promoção Artística, Cultural e Turística de Apucarana (Promatur), deu a largada ao Pedal Solidário. Também estiveram presentes o presidente da Associação Terra Brasil, Eduardo Souza Luiz, que estava companhado do vice, Welington César de Oliveira.

Junior da Femac lembra que Apucarana é um dos municípios contemplados com ciclorrotas do Pedala Paraná, uma iniciativa do Governo Ratinho Júnior que alia a prática do esporte ao turismo rural. “O Pedal Solidário percorreu um trajeto acessível a todas as idades. Tivemos a participação de crianças, adultos e idosos, de famílias inteiras, e também de grupos de ciclismo de várias cidades da região”, frisa Junior da Femac.

De acordo a secretária da Promatur, além da questão esportiva e turística, a atividade contou também com a solidariedade dos participantes. “Arrecadamos mais de 200 quilos de alimentos, que foram repassados para a Secretaria Municipal de Assistência Social”, afirma Maria Agar, destacando os demais parceiros na realização do evento, como a Secretaria Municipal de Esportes, Guarda Civil Municipal (GCM) e Polícia Militar.

Conforme Andreia Patrícia Rinaldo, superintendente da Promatur, o 1o Pedal Solidário contou com a participação de 14 grupos de ciclismo, entre os quais Bike Beer, Terra Brasil, Radical Bike, Mtbrothers,
Parceiros do Pedal, Grupo da Amizade, Sortaofreio, Apucabikes
Por aí de Bike, Pedal Mania, Pedal dos amigos, Pedal Faxinal
Tiozinhos da Bike e Papaléguas. “Além de Apucarana, tivemos participantes de Arapongas, Faxinal, Califórnia, Mauá da Serra e Telêmaco Borba”, cita Andreia.

Bolsonaro chega a Nova York sem máscara, entra no hotel pelos fundos e é alvo de protestos

 Ele desembarcou sem usar máscara e cumprimentando várias pessoas. Na chegada ao hotel, entrou pela porta dos fundos para não encarar os manifestantes que gritavam palavras de ordem e empunhavam bandeiras pelo "Fora Bolsonaro"

(Foto: Myriam Marques)

247 - Jair Bolsonaro chegou a Nova York, nos Estado Unidos, neste domingo (19), para participar da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Tradicionalmente, cabe ao presidente do Brasil abrir a lista de oradores da conferência.

Ele desembarcou sem usar máscara e cumprimentando várias pessoas. Na chegada ao hotel, entrou pela porta dos fundos para não encarar os manifestantes que gritavam palavras de ordem e empunhavam bandeiras pelo "fora Bolsonaro".

Ele não pode entrar em restaurantes por não ter tomado a vacina.

ESTADOS UNIDOS: Presidente Jair Bolsonaro chegou a Nova York.
Entrou pela porta dos fundos.

Manifestantes gritam contra Jair na porta do hotel.

Ele não pode entrar em restaurantes por não ter tomado vacina.

Mourão é, agora, presidente do Brasil. pic.twitter.com/MZGIPaAp7W

— Renan Brites Peixoto (@RenanPeixoto_) September 19, 2021

Jurista vê "justa causa ao processo de impeachment" de Bolsonaro

 Advogado e professor de direito da UFRJ, Salo de Carvalho também afirma que a comprovação das práticas e da relação da Prevent Senior com o governo Jair Bolsonaro pode levar à punição de ambas as partes

Advogado Salo de Carvalho (Foto: Reprodução)

247 - Advogado e professor de direito da Universidade Federal do Rio (UFRJ), Salo de Carvalho afirma que "inexiste dúvida quanto à existência de elementos substanciais de crime de responsabilidade, o que dá justa causa ao processo de impeachment". A entrevista foi concedida ao jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com o analista, a comprovação das práticas e da relação da Prevent Senior com o governo Jair Bolsonaro pode levar à punição de ambas as partes "em diversas esferas, como penal, cível, administrativa e, no caso do presidente, política".

O docente afirma que "duas questões devem ser melhor investigadas, para além do charlatanismo". "Primeiro, a ocultação de mortes decorrentes da covid, pois o Código Penal determina, no artigo 269, a obrigação de o médico informar doenças de notificação obrigatória. Se houve, é possível a imputação do delito e a imposição de pena de até dois anos de detenção", diz. 

"Outro fato grave que é o de ministrar, sem autorização, remédios ineficazes ou que poderiam ter agravado o estado de saúde dos pacientes. A depender das circunstâncias, no limite é possível responsabilização pela morte (homicídio doloso ou culposo) ou por lesões", complementa.

CPI da Covid entra na reta final com expectativa de relatório que apontará crimes de Bolsonaro

 Na semana em que serão ouvidos os últimos depoimentos, a CPI da Covid se prepara para apresentar o relatório final, em que serão apontados crimes que podem levar Bolsonaro a sofrer diversas condenações, inclusive o impeachment

Jair Bolsonaro e a CPI da Covid (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Alan Santos/PR)

247 - A semana começa com a expectativa de que o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros, apresente o texto final do relatório na quinta-feira (23), no qual deve responsabilizar Bolsonaro por crimes comuns, como charlatanismo e epidemia; de responsabilidade, em particular contra a saúde pública e por prevaricação; e possivelmente pelo crime de genocídio contra indígenas.

A CPI tem confirmados para esta semana dois depoimentos. Na terça-feira (21), o ministro Wagner Rosário, da CGU (Controladoria-Geral da União), e, no dia seguinte, o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior. Também existe a possibilidade de os senadores ouvirem na quinta-feira (23) o diretor da Precisa Medicamentos Danilo Trento. Nesse caso, a apresentação do relatório final seria adiada, informa a Folha de S.Paulo.

Depois da aprovação do relatório final com as denúncias de crimes de Jair Bolsonaro, caberá ao Ministério Público e ao Legislativo, no caso de impeachment, avaliar se as provas apresentadas pela CPI são suficientes para que sejam dados novos passos contra o ocupante do Palácio do Planalto. 

Caso o relatório da CPI aponte que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade, cabe ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), avaliar se pauta ou não a votação de abertura de um processo de impeachment.

Prevent Senior diz que entregará à CPI prova de que médicos mentiram

 O advogado Aristides Zacarelli Neto diz que a planilha sobre mortes foi acessada por um ex-médico da empresa e trazia dados com "marco temporal" diferente daquele usado no levantamento original


(Foto: Prevent Senior/Divulgação)

247 - A Prevent Senior disse que vai provar à CPI da Covid as mentiras ditas por médicos sobre denúncias acerca da ocultação de mortes em estudo sobre a eficácia da hidroxicloroquina contra a Covid-19 e utilização do remédio sem anuência de pacientes. O advogado Aristides Zacarelli Neto diz que a planilha sobre mortes não faziam parte de um estudo da pandemia, foi acessada por um ex-médico da empresa e trazia dados com "marco temporal" diferente daquele usado no levantamento original.

"Quem obteve o documento obteve de maneira espúria. E essa planilha a que ele teve acesso de maneira espúria tem um marco temporal. Essa análise tinha padrão de tempo. Por isso, criou-se a fantasiosa história de que morreram pessoas cujas mortes não foram devidamente notificadas, o que é uma inverdade", afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.

Advogados da Prevent devem protocolar nesta segunda-feira (20) uma representação por denunciação caluniosa na Procuradoria-Geral da República (PGR).

O depoimento do diretor executivo da companhia, Pedro Benedito Batista Júnior, está marcado para quarta-feira (22) no Senado.

Pressionado pela inflação, Bolsonaro bate boca com críticos no Facebook

 Respostas sobre alta nos preços são 37% das interações do presidente, que adota tática de tentar jogar a responsabilidade para governadores

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Metrópoles - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não costuma achar justas as cobranças que recebe na imprensa, mas é obrigado a enfrentar as críticas em seu ambiente favorito de comunicação, as redes sociais. O mandatário jura não acreditar nas pesquisas de opinião que apontam que ele sofre crescente rejeição entre os brasileiros.

Populares, as postagens do presidente da República no Facebook atraem milhares de interações. Ainda que a maioria dos comentários seja em apoio ao titular do Planalto, as demandas e reclamações são numerosas e provocam reações do chefe do Executivo. O Metrópoles registrou todas as respostas de Bolsonaro na rede entre abril e setembro deste ano, e uma avaliação das publicações mostrou que a grande preocupação do mandatário tem sido tentar se desvencilhar da responsabilidade sobre a inflação em alguns itens, como alimentos e combustível.

A tônica de Bolsonaro nas respostas é tentar culpar os governadores e as medidas de distanciamento social adotadas por eles para reduzir o contágio pelo coronavírus.

Leia a íntegra no Metrópoles

Governo Bolsonaro pagou R$ 75 milhões a empresas ligadas a aeronaves suspeitas de garimpo em terra indígena

São aeronaves suspeitas de atuação em mineração na terra yanomâmi, em Roraima. Segundo investigadores, os transportes sofreram alterações em suas partes físicas, com o objetivo de otimizar a logística para garimpos ilegais

(Foto: Divulgação (Greenpeace) I Ministério da Justiça)


247 - O governo federal pagou R$ 124 milhões a empresas que fazem uso de helicópteros suspeitos de garantir a logística em garimpos ilegais em terra indígena na Amazônia. Do valor total, R$ 75 milhões (60,5%) foram pagos nos dois anos e nove meses do governo Jair Bolsonaro. Fiscais encontraram irregularidades em nove aeronaves apreendidas. Conforme a operação, uma das alterações nos aviões foi a retirada de bancos traseiros e a substituição por estruturas de metal ou compensado. Isso viabiliza o "transporte de combustível e de maquinário para as áreas de garimpo", informou a Anac.

"Todas as aeronaves estavam descaracterizadas, com bancos traseiros retirados", afirmou o delegado Celso Paiva, da PF em Roraima, responsável pelo inquérito aberto. "Carotes de 50 litros seriam levados para garimpos em território yanomâmi" disse. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo

Uma operação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apreendeu ou interditou em Roraima 66 aeronaves suspeitas de atuação em mineração na terra yanomâmi. De acordo com os resultados da ação, divulgadas na última quinta-feira (16), pelo menos 13 pessoas foram presas. A operação teve a participação da Polícia Federal, suporte do Ibama e coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo a reportagem do jornal paulista, a ação da Anac ocorreu nas dependências da Cataratas Poços Artesianos, em Boa Vista, capital de Roraima. Um dos sócios da Cataratas, Rodrigo Martins de Mello, é também um dos donos da Icaraí Turismo Táxi Aéreo. Durante a inspeção, agentes da Anac e da PF encontraram um piloto e um sócio da Emar Táxi Aéreo. A Tarp Táxi Aéreo opera parte dos helicópteros irregulares.

As quatro empresas recebem ou receberam dinheiro federal. Dos nove helicópteros apreendidos, dois eram operados pela Tarp Táxi Aéreo e um era de propriedade dessa empresa, apontaram registros da Anac.

O valor total, R$ 124 milhões, está registrado no Portal da Transparência do governo federal. Uma pequena parte foi destinada às empresas por Codevasf - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (R$ 506 mil), Exército (R$ 6,5 mil) Anac (R$ 4 mil) e Embrapa (R$ 3,6 mil).

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que "os DSEIs [distritos sanitários especiais indígenas] celebram contratos com diversas empresas para atendimento de suas necessidades logísticas, conforme preconizado em lei".

Datafolha: Para 69% dos brasileiros, situação econômica do país piorou

 Maioria da população (69%) sente na carne os efeitos da crise econômica, que continuará piorando, segundo a percepção de cerca de 40%

(Foto: Reuters | Banco Central do Brasil | Reprodução)

247 - Para 69% dos brasileiros, a situação econômica do país piorou nos últimos meses, segundo pesquisa Datafolha realizada de 13 a 15 de setembro.

O número está próximo dos maiores patamares já registrados nos levantamentos em que esse questionamento foi feito. E representa o dobro da  pesquisa anterior. Em 2019, 35% da população considerava que a situação econômica tinha piorado. 

A pesquisa foi feita presencialmente, com 3.667 brasileiros em 190 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para baixo ou para cima, informa a Folha de S.Paulo.

Mesmo entre apoiadores do governo, prevalece a opinião negativa. Para 31%, a economia melhorou, para 36%, piorou. Para 32%, ficou como estava.

O Brasil está vivendo um conjunto de crises combinadas, com crise hídrica, desemprego elevado, estagnação, inflação, carestia dos preços dos alimentos, juros e aluguéis altos.

Além dos problemas econômicos propriamente ditos, as ameaças golpistas de Bolsonaro contra a democracia também contribuem para derrubar a Bolsa e para a alta do dólar.

Estadão ignora decisões judiciais e fala em "suposta inocência" de Lula

 Suposto jornal O Estado de S. Paulo trata o ex-presidente Lula como culpado, mesmo após suas 19 vitórias judiciais

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Em editorial publicado nesta segunda-feira (20), o jornal O Estado de S.Paulo ignora as 19 vitórias do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Judiciário e diz que "as revisões judiciais revelam mais as falhas da Justiça que as virtudes" do petista. Para o jornal, "as decisões judiciais favoráveis a Luiz Inácio Lula da Silva têm servido ao seu partido não só para proclamar sua suposta inocência, mas reinventar a sua imagem".

O Estadão afirma que, "se, com anos de atraso, a Suprema Corte declarou a suspeição do juiz de primeira instância, anulando as acusações que agora prescrevem, isso limpa a ficha eleitoral de Lula, mas sua ficha moral segue suja – em dimensões que extrapolam o âmbito judicial".

"Tripudiando da memória dos brasileiros, o PT espera apagar seu passivo de incompetência, corrupção e negacionismo, anunciando-se a solução para as agruras do presente, como se não fosse um dos grandes responsáveis por muitas delas".

Ex-diretor da OAS reforça retratação de Léo Pinheiro sobre delação contra Lula

 O ex-diretor da OAS Augusto Cesar Uzeda disse que não presenciou pedido algum para obter o envolvimento de Lula no aumento de capital do Banco Centro Americano de Integração Econômica (BCIE) durante um evento da OAS na Costa Rica

Ex-diretor da OAS Augusto Cesar Uzeda, ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Agência Câmara | Ricardo Stuckert)

247 - O ex-diretor da OAS Augusto Cesar Uzeda negou acusações feitas pelo ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na antiga operação Lava Jato. Em delação, Pinheiro apontou Uzeda como testemunha que poderia confirmar fatos apresentados por ele em uma investigação aberta contra o petista pelos crimes de corrupção e tráfico de influência internacional.

De acordo com informações publicadas pela coluna de Bela Megale, em esclarecimentos por escrito, com 17 tópicos, Uzeda disse que não presenciou pedido algum para obter o envolvimento de Lula no aumento de capital do Banco Centro Americano de Integração Econômica (BCIE) durante um evento da OAS realizado em 2011 na Costa Rica. Uzeda afirmou que toda agenda que presenciou, incluindo uma palestra do petista e um jantar, foi "em local público com centenas de pessoas".

O ex-diretor afirmou também que, meses após o encontro, a OAS teve prejuízos no país, porque as obras da Concessionária San José – San Ramón, em que a empreiteira atuava na Costa Rica, foi descontinuada. "Não tenho conhecimento de qualquer vantagem indevida solicitada pelas pessoas mencionadas neste inquérito, tampouco de qualquer ato das autoridades locais que pudesse ter beneficiado ilegalmente a Construtora OAS", finalizou Uzeda.

As afirmações de Uzeda reforçaram a retratação de Léo Pinheiro sobre o ex-presidente Lula. Em carta, Pinheiro disse que nunca autorizou ou teve conhecimento de pagamentos de propina às autoridades citadas no encontro.

Imprensa internacional destaca que Bolsonaro quer desafiar a ONU e zombar das suas normas

 Jornais como o americano Washington Post e o inglês Guardian criticam atitude de Bolsonaro ao se apresentar à ONU sem se vacinar

Sede da ONU em Nova York (Foto: Reuters)

247 - "Bolsonaro do Brasil, desafiadoramente não vacinado, testará 'sistema de honra' da ONU", destaca em sua capa o jornal The Washington Post.

A organização "quer que os líderes que chegam para a Assembleia Geral provem que estão vacinados contra o vírus, mas os primeiros momentos estão programados para incluir o brasileiro". E ele "ainda nesta semana falou que não precisa ser vacinado, pois tem anticorpos adquiridos naturalmente", diz o jornal.

O Washington Post informa ainda que a declaração do porta-voz da ONU assinala a previsão do "sistema de honra" do órgão multilateral de, "ao passar o crachá para entrar [na assembleia], os delegados atestam que estão vacinados".

O jornal inglês The Guardian, a agência Associated Press e outros veículos de comunicação já vinham noticiando que Bolsonaro pretende "zombar" das regras da ONU e da cidade de Nova York, sobre vacinação, escreve o jornalista Nelson de Sá em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Sem vacina, Bolsonaro dá vexame em Nova York e é obrigado a comer pizza na rua

 Jair Bolsonaro não pode entrar em restaurantes porque se recusou a se vacinar contra a covid-19

Bolsonaro em Nova York (Foto: Bolsonaro em Nova York)

247 – Jair Bolsonaro, que fez campanha contra a vacinação no Brasil e é chamado de genocida no Brasil e no mundo, passou vexame em Nova York, onde foi obrigado a comer pizza na rua, com sua comitiva, porque não pode entrar em restaurantes. A cidade não aceita que pessoas não vacinadas entrem em ambientes fechados. A cena representa mais uma humilhação internacional para o Brasil, que vem tendo sua imagem internacional destruída desde o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a posterior ascensão do fascismo. Confira algumas reações:

 

Mais 348.660 vacinas contra a Covid-19 chegaram neste domingo ao Paraná

 

Somente no final de semana, o Estado recebeu 712.460 vacinas, que devem ser distribuídas aos municípios nos próximos dias. Outras 164.700 doses estão previstas para chegar no período da manhã desta segunda-feira (20).

© Américo Antonio/SESA

O Paraná recebeu neste domingo (19) mais 348.660 vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech. Os lotes foram enviados em três horários distintos. O primeiro desembarcou no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 13h55, no voo AD4830. Na sequência, às 14h35, no voo G31106, o segundo lote, e às 15h30, no voo LA4791, a carga destinada ao Estado foi finalizada.

Ainda não há confirmação se as vacinas são destinadas a primeira ou segunda dose. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aguarda a divulgação do Informe Técnico do Ministério da Saúde para definir a descentralização dessas doses para as Regionais de Saúde.

Os imunizantes foram encaminhados para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde serão conferidos e armazenados até que sejam distribuídos.

Somente neste final de semana, o Estado recebeu 712.460 vacinas, que devem ser distribuídas aos municípios nos próximos dias.

Além dessas doses, outras 164.700 estão previstas para chegar no período da manhã desta segunda-feira (20). Desse total, 450 são imunizantes da Janssen e 164.250 da AstraZeneca/Fiocruz.

VACINAÇÃO – Segundo os dados do Vacinômetro nacional, 12.398.967 doses já foram aplicadas no Estado. Destas, foram 7.886.055 D1, 322.479 doses únicas (DU) e 4.191.301 D2. Entre D1 e DU, o Paraná já atingiu 94,12% da população adulta estimada em 8.720.953 pessoas. 

Fonte: AEN