segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Jurista vê "justa causa ao processo de impeachment" de Bolsonaro

 Advogado e professor de direito da UFRJ, Salo de Carvalho também afirma que a comprovação das práticas e da relação da Prevent Senior com o governo Jair Bolsonaro pode levar à punição de ambas as partes

Advogado Salo de Carvalho (Foto: Reprodução)

247 - Advogado e professor de direito da Universidade Federal do Rio (UFRJ), Salo de Carvalho afirma que "inexiste dúvida quanto à existência de elementos substanciais de crime de responsabilidade, o que dá justa causa ao processo de impeachment". A entrevista foi concedida ao jornal O Estado de S.Paulo.

De acordo com o analista, a comprovação das práticas e da relação da Prevent Senior com o governo Jair Bolsonaro pode levar à punição de ambas as partes "em diversas esferas, como penal, cível, administrativa e, no caso do presidente, política".

O docente afirma que "duas questões devem ser melhor investigadas, para além do charlatanismo". "Primeiro, a ocultação de mortes decorrentes da covid, pois o Código Penal determina, no artigo 269, a obrigação de o médico informar doenças de notificação obrigatória. Se houve, é possível a imputação do delito e a imposição de pena de até dois anos de detenção", diz. 

"Outro fato grave que é o de ministrar, sem autorização, remédios ineficazes ou que poderiam ter agravado o estado de saúde dos pacientes. A depender das circunstâncias, no limite é possível responsabilização pela morte (homicídio doloso ou culposo) ou por lesões", complementa.

CPI da Covid entra na reta final com expectativa de relatório que apontará crimes de Bolsonaro

 Na semana em que serão ouvidos os últimos depoimentos, a CPI da Covid se prepara para apresentar o relatório final, em que serão apontados crimes que podem levar Bolsonaro a sofrer diversas condenações, inclusive o impeachment

Jair Bolsonaro e a CPI da Covid (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Alan Santos/PR)

247 - A semana começa com a expectativa de que o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros, apresente o texto final do relatório na quinta-feira (23), no qual deve responsabilizar Bolsonaro por crimes comuns, como charlatanismo e epidemia; de responsabilidade, em particular contra a saúde pública e por prevaricação; e possivelmente pelo crime de genocídio contra indígenas.

A CPI tem confirmados para esta semana dois depoimentos. Na terça-feira (21), o ministro Wagner Rosário, da CGU (Controladoria-Geral da União), e, no dia seguinte, o diretor-executivo da Prevent Senior, Pedro Benedito Batista Júnior. Também existe a possibilidade de os senadores ouvirem na quinta-feira (23) o diretor da Precisa Medicamentos Danilo Trento. Nesse caso, a apresentação do relatório final seria adiada, informa a Folha de S.Paulo.

Depois da aprovação do relatório final com as denúncias de crimes de Jair Bolsonaro, caberá ao Ministério Público e ao Legislativo, no caso de impeachment, avaliar se as provas apresentadas pela CPI são suficientes para que sejam dados novos passos contra o ocupante do Palácio do Planalto. 

Caso o relatório da CPI aponte que Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade, cabe ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), avaliar se pauta ou não a votação de abertura de um processo de impeachment.

Prevent Senior diz que entregará à CPI prova de que médicos mentiram

 O advogado Aristides Zacarelli Neto diz que a planilha sobre mortes foi acessada por um ex-médico da empresa e trazia dados com "marco temporal" diferente daquele usado no levantamento original


(Foto: Prevent Senior/Divulgação)

247 - A Prevent Senior disse que vai provar à CPI da Covid as mentiras ditas por médicos sobre denúncias acerca da ocultação de mortes em estudo sobre a eficácia da hidroxicloroquina contra a Covid-19 e utilização do remédio sem anuência de pacientes. O advogado Aristides Zacarelli Neto diz que a planilha sobre mortes não faziam parte de um estudo da pandemia, foi acessada por um ex-médico da empresa e trazia dados com "marco temporal" diferente daquele usado no levantamento original.

"Quem obteve o documento obteve de maneira espúria. E essa planilha a que ele teve acesso de maneira espúria tem um marco temporal. Essa análise tinha padrão de tempo. Por isso, criou-se a fantasiosa história de que morreram pessoas cujas mortes não foram devidamente notificadas, o que é uma inverdade", afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.

Advogados da Prevent devem protocolar nesta segunda-feira (20) uma representação por denunciação caluniosa na Procuradoria-Geral da República (PGR).

O depoimento do diretor executivo da companhia, Pedro Benedito Batista Júnior, está marcado para quarta-feira (22) no Senado.

Pressionado pela inflação, Bolsonaro bate boca com críticos no Facebook

 Respostas sobre alta nos preços são 37% das interações do presidente, que adota tática de tentar jogar a responsabilidade para governadores

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Metrópoles - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não costuma achar justas as cobranças que recebe na imprensa, mas é obrigado a enfrentar as críticas em seu ambiente favorito de comunicação, as redes sociais. O mandatário jura não acreditar nas pesquisas de opinião que apontam que ele sofre crescente rejeição entre os brasileiros.

Populares, as postagens do presidente da República no Facebook atraem milhares de interações. Ainda que a maioria dos comentários seja em apoio ao titular do Planalto, as demandas e reclamações são numerosas e provocam reações do chefe do Executivo. O Metrópoles registrou todas as respostas de Bolsonaro na rede entre abril e setembro deste ano, e uma avaliação das publicações mostrou que a grande preocupação do mandatário tem sido tentar se desvencilhar da responsabilidade sobre a inflação em alguns itens, como alimentos e combustível.

A tônica de Bolsonaro nas respostas é tentar culpar os governadores e as medidas de distanciamento social adotadas por eles para reduzir o contágio pelo coronavírus.

Leia a íntegra no Metrópoles

Governo Bolsonaro pagou R$ 75 milhões a empresas ligadas a aeronaves suspeitas de garimpo em terra indígena

São aeronaves suspeitas de atuação em mineração na terra yanomâmi, em Roraima. Segundo investigadores, os transportes sofreram alterações em suas partes físicas, com o objetivo de otimizar a logística para garimpos ilegais

(Foto: Divulgação (Greenpeace) I Ministério da Justiça)


247 - O governo federal pagou R$ 124 milhões a empresas que fazem uso de helicópteros suspeitos de garantir a logística em garimpos ilegais em terra indígena na Amazônia. Do valor total, R$ 75 milhões (60,5%) foram pagos nos dois anos e nove meses do governo Jair Bolsonaro. Fiscais encontraram irregularidades em nove aeronaves apreendidas. Conforme a operação, uma das alterações nos aviões foi a retirada de bancos traseiros e a substituição por estruturas de metal ou compensado. Isso viabiliza o "transporte de combustível e de maquinário para as áreas de garimpo", informou a Anac.

"Todas as aeronaves estavam descaracterizadas, com bancos traseiros retirados", afirmou o delegado Celso Paiva, da PF em Roraima, responsável pelo inquérito aberto. "Carotes de 50 litros seriam levados para garimpos em território yanomâmi" disse. A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo

Uma operação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apreendeu ou interditou em Roraima 66 aeronaves suspeitas de atuação em mineração na terra yanomâmi. De acordo com os resultados da ação, divulgadas na última quinta-feira (16), pelo menos 13 pessoas foram presas. A operação teve a participação da Polícia Federal, suporte do Ibama e coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo a reportagem do jornal paulista, a ação da Anac ocorreu nas dependências da Cataratas Poços Artesianos, em Boa Vista, capital de Roraima. Um dos sócios da Cataratas, Rodrigo Martins de Mello, é também um dos donos da Icaraí Turismo Táxi Aéreo. Durante a inspeção, agentes da Anac e da PF encontraram um piloto e um sócio da Emar Táxi Aéreo. A Tarp Táxi Aéreo opera parte dos helicópteros irregulares.

As quatro empresas recebem ou receberam dinheiro federal. Dos nove helicópteros apreendidos, dois eram operados pela Tarp Táxi Aéreo e um era de propriedade dessa empresa, apontaram registros da Anac.

O valor total, R$ 124 milhões, está registrado no Portal da Transparência do governo federal. Uma pequena parte foi destinada às empresas por Codevasf - Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (R$ 506 mil), Exército (R$ 6,5 mil) Anac (R$ 4 mil) e Embrapa (R$ 3,6 mil).

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que "os DSEIs [distritos sanitários especiais indígenas] celebram contratos com diversas empresas para atendimento de suas necessidades logísticas, conforme preconizado em lei".

Datafolha: Para 69% dos brasileiros, situação econômica do país piorou

 Maioria da população (69%) sente na carne os efeitos da crise econômica, que continuará piorando, segundo a percepção de cerca de 40%

(Foto: Reuters | Banco Central do Brasil | Reprodução)

247 - Para 69% dos brasileiros, a situação econômica do país piorou nos últimos meses, segundo pesquisa Datafolha realizada de 13 a 15 de setembro.

O número está próximo dos maiores patamares já registrados nos levantamentos em que esse questionamento foi feito. E representa o dobro da  pesquisa anterior. Em 2019, 35% da população considerava que a situação econômica tinha piorado. 

A pesquisa foi feita presencialmente, com 3.667 brasileiros em 190 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para baixo ou para cima, informa a Folha de S.Paulo.

Mesmo entre apoiadores do governo, prevalece a opinião negativa. Para 31%, a economia melhorou, para 36%, piorou. Para 32%, ficou como estava.

O Brasil está vivendo um conjunto de crises combinadas, com crise hídrica, desemprego elevado, estagnação, inflação, carestia dos preços dos alimentos, juros e aluguéis altos.

Além dos problemas econômicos propriamente ditos, as ameaças golpistas de Bolsonaro contra a democracia também contribuem para derrubar a Bolsa e para a alta do dólar.

Estadão ignora decisões judiciais e fala em "suposta inocência" de Lula

 Suposto jornal O Estado de S. Paulo trata o ex-presidente Lula como culpado, mesmo após suas 19 vitórias judiciais

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Em editorial publicado nesta segunda-feira (20), o jornal O Estado de S.Paulo ignora as 19 vitórias do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Judiciário e diz que "as revisões judiciais revelam mais as falhas da Justiça que as virtudes" do petista. Para o jornal, "as decisões judiciais favoráveis a Luiz Inácio Lula da Silva têm servido ao seu partido não só para proclamar sua suposta inocência, mas reinventar a sua imagem".

O Estadão afirma que, "se, com anos de atraso, a Suprema Corte declarou a suspeição do juiz de primeira instância, anulando as acusações que agora prescrevem, isso limpa a ficha eleitoral de Lula, mas sua ficha moral segue suja – em dimensões que extrapolam o âmbito judicial".

"Tripudiando da memória dos brasileiros, o PT espera apagar seu passivo de incompetência, corrupção e negacionismo, anunciando-se a solução para as agruras do presente, como se não fosse um dos grandes responsáveis por muitas delas".

Ex-diretor da OAS reforça retratação de Léo Pinheiro sobre delação contra Lula

 O ex-diretor da OAS Augusto Cesar Uzeda disse que não presenciou pedido algum para obter o envolvimento de Lula no aumento de capital do Banco Centro Americano de Integração Econômica (BCIE) durante um evento da OAS na Costa Rica

Ex-diretor da OAS Augusto Cesar Uzeda, ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Agência Câmara | Ricardo Stuckert)

247 - O ex-diretor da OAS Augusto Cesar Uzeda negou acusações feitas pelo ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na antiga operação Lava Jato. Em delação, Pinheiro apontou Uzeda como testemunha que poderia confirmar fatos apresentados por ele em uma investigação aberta contra o petista pelos crimes de corrupção e tráfico de influência internacional.

De acordo com informações publicadas pela coluna de Bela Megale, em esclarecimentos por escrito, com 17 tópicos, Uzeda disse que não presenciou pedido algum para obter o envolvimento de Lula no aumento de capital do Banco Centro Americano de Integração Econômica (BCIE) durante um evento da OAS realizado em 2011 na Costa Rica. Uzeda afirmou que toda agenda que presenciou, incluindo uma palestra do petista e um jantar, foi "em local público com centenas de pessoas".

O ex-diretor afirmou também que, meses após o encontro, a OAS teve prejuízos no país, porque as obras da Concessionária San José – San Ramón, em que a empreiteira atuava na Costa Rica, foi descontinuada. "Não tenho conhecimento de qualquer vantagem indevida solicitada pelas pessoas mencionadas neste inquérito, tampouco de qualquer ato das autoridades locais que pudesse ter beneficiado ilegalmente a Construtora OAS", finalizou Uzeda.

As afirmações de Uzeda reforçaram a retratação de Léo Pinheiro sobre o ex-presidente Lula. Em carta, Pinheiro disse que nunca autorizou ou teve conhecimento de pagamentos de propina às autoridades citadas no encontro.

Imprensa internacional destaca que Bolsonaro quer desafiar a ONU e zombar das suas normas

 Jornais como o americano Washington Post e o inglês Guardian criticam atitude de Bolsonaro ao se apresentar à ONU sem se vacinar

Sede da ONU em Nova York (Foto: Reuters)

247 - "Bolsonaro do Brasil, desafiadoramente não vacinado, testará 'sistema de honra' da ONU", destaca em sua capa o jornal The Washington Post.

A organização "quer que os líderes que chegam para a Assembleia Geral provem que estão vacinados contra o vírus, mas os primeiros momentos estão programados para incluir o brasileiro". E ele "ainda nesta semana falou que não precisa ser vacinado, pois tem anticorpos adquiridos naturalmente", diz o jornal.

O Washington Post informa ainda que a declaração do porta-voz da ONU assinala a previsão do "sistema de honra" do órgão multilateral de, "ao passar o crachá para entrar [na assembleia], os delegados atestam que estão vacinados".

O jornal inglês The Guardian, a agência Associated Press e outros veículos de comunicação já vinham noticiando que Bolsonaro pretende "zombar" das regras da ONU e da cidade de Nova York, sobre vacinação, escreve o jornalista Nelson de Sá em sua coluna na Folha de S.Paulo.

Sem vacina, Bolsonaro dá vexame em Nova York e é obrigado a comer pizza na rua

 Jair Bolsonaro não pode entrar em restaurantes porque se recusou a se vacinar contra a covid-19

Bolsonaro em Nova York (Foto: Bolsonaro em Nova York)

247 – Jair Bolsonaro, que fez campanha contra a vacinação no Brasil e é chamado de genocida no Brasil e no mundo, passou vexame em Nova York, onde foi obrigado a comer pizza na rua, com sua comitiva, porque não pode entrar em restaurantes. A cidade não aceita que pessoas não vacinadas entrem em ambientes fechados. A cena representa mais uma humilhação internacional para o Brasil, que vem tendo sua imagem internacional destruída desde o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a posterior ascensão do fascismo. Confira algumas reações:

 

Mais 348.660 vacinas contra a Covid-19 chegaram neste domingo ao Paraná

 

Somente no final de semana, o Estado recebeu 712.460 vacinas, que devem ser distribuídas aos municípios nos próximos dias. Outras 164.700 doses estão previstas para chegar no período da manhã desta segunda-feira (20).

© Américo Antonio/SESA

O Paraná recebeu neste domingo (19) mais 348.660 vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech. Os lotes foram enviados em três horários distintos. O primeiro desembarcou no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 13h55, no voo AD4830. Na sequência, às 14h35, no voo G31106, o segundo lote, e às 15h30, no voo LA4791, a carga destinada ao Estado foi finalizada.

Ainda não há confirmação se as vacinas são destinadas a primeira ou segunda dose. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aguarda a divulgação do Informe Técnico do Ministério da Saúde para definir a descentralização dessas doses para as Regionais de Saúde.

Os imunizantes foram encaminhados para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde serão conferidos e armazenados até que sejam distribuídos.

Somente neste final de semana, o Estado recebeu 712.460 vacinas, que devem ser distribuídas aos municípios nos próximos dias.

Além dessas doses, outras 164.700 estão previstas para chegar no período da manhã desta segunda-feira (20). Desse total, 450 são imunizantes da Janssen e 164.250 da AstraZeneca/Fiocruz.

VACINAÇÃO – Segundo os dados do Vacinômetro nacional, 12.398.967 doses já foram aplicadas no Estado. Destas, foram 7.886.055 D1, 322.479 doses únicas (DU) e 4.191.301 D2. Entre D1 e DU, o Paraná já atingiu 94,12% da população adulta estimada em 8.720.953 pessoas. 

Fonte: AEN

COVID-19: Arapongas registra 21 novos casos e nenhum óbito

 


Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou neste domingo (19/09), o registro de 21 novos casos, 21 curados COVID-19 e nenhum óbito registrado no município. 

Neste momento, o município totaliza 22.042 casos, dos quais 562, infelizmente, vieram a óbito, 496 ainda estão com a doença e 20.984 já estão curados (95,2%). Ao todo, já foram realizados 78.577 testes.

Entre os resultados dos testes públicos e privados, realizados no município, foram divulgados 66 resultados negativos nesta data.

Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 15/09.

Entre os 21 casos confirmados, 10 são do sexo feminino, com as respectivas idades: 04, 10, 16, 18, 28, 30, 31, 34, 51 e 55 anos.

Do sexo masculino, 11 foram diagnosticados com as respectivas idades: 17, 25, 28, 33, 34, 36, 39, 45, 52, 55 e 71 anos.

Os dados hospitalares são referentes ao dia 17/09:

Referente aos leitos hospitalares SUS em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital é de 35,7% dos 56 leitos de UTI e de 40% dos 30 leitos de enfermaria.

Referente aos leitos privados, o Hospital possui 01 pacientes internado em leitos de UTI e nenhum paciente internado em leito de enfermaria.

Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 07 pacientes internados em leitos de UTI e 05 pacientes internados em leitos de enfermaria.

Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve redução dos leitos, exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR, em 02/08/2021. O Hospital conta, atualmente, com 56 leitos de UTI e 30 leitos de enfermaria.

A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância da população seguir as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

Apucarana confirma mais 24 casos de Covid-19 neste domingo

 


A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou neste domingo (19) mais 24 casos de Covid-19 em Apucarana. O município segue com 480 mortes provocadas pela doença e agora soma 17.524 diagnósticos positivos do novo coronavírus.

Os novos casos foram confirmados em testes feitos pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 10 homens (entre 24 e 77 anos) e 14 mulheres (entre 14 e 80 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Apucarana tem mais 142 suspeitas em investigação, enquanto o quantitativo de recuperados chega a 16.641.

Já o Pronto Atendimento do Coronavírus soma 45.728 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 751.

Já foram testadas 58.659 pessoas, sendo 32.488 em testes rápidos, 22.676 pelo Lacen (RT-PCR) e 3.495 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 11 pacientes de Apucarana internados no Hospital da Providência, sendo três na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e oito em leitos de enfermaria. O município tem 403 casos ativos da doença.

domingo, 19 de setembro de 2021

IBGE: 34,4% dos trabalhadores vivem com até um salário mínimo

 Nunca tantos brasileiros viveram com uma remuneração que equivale ao piso nacional ou menos: 30,2 milhões de pessoas

(Foto: USP Imagens)


Brasil de Fato - O Brasil tem hoje um número recorde de 30,2 milhões de trabalhadores remunerados com até um salário mínimo (R$ 1,1 mil) por mês, o que equivale a 34,4% do total ocupado o país, percentual que também é o mais alto já apurado desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), em 2012.

Os dados, sistematizados em um estudo elaborado pela consultoria IDados, com base nas estatísticas do segundo trimestre deste ano e divulgados pelo portal G1, refletem também a desigualdade brasileira, já que as remunerações mais baixas afetam em especial alguns segmentos sociais. O levantamento mostra que 43,1% dos negros ocupados recebem até um salário mínimo. No melhor momento da série, no quarto trimestre de 2015, este percentual era de 34,4%.

O cenário é ainda pior para o trabalhador quando são considerados os efeitos da inflação no salário mínimo. De acordo com o Dieese, o custo da cesta básica subiu em 13 das 17 capitais pesquisadas em agosto. No período de 12 meses, a cesta subiu em todas, com aumentos que variaram entre 11,90%, em Recife, e 34,13%, em Brasília.

Ainda de acordo com a entidade, o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em agosto, 55,93% do salário mínimo líquido, já descontada a contribuição previdenciária, para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta.

Salário mínimo: sem política de valorização

O piso nacional não tem reajuste acima da inflação há seis anos e a proposta do governo Bolsonaro para o salário mínimo nos próximos três anos acaba de vez com a política de valorização.

Em 2004, as centrais sindicais lançaram uma campanha de valorização, que teve como resultado a elevação do piso nacional acima da inflação em três anos seguidos, até a implementação, no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da política permanente. Ela levava em conta critérios como o repasse da inflação do período, o aumento real pela variação do Produto Interno Bruto (PIB), além da antecipação da data base de sua correção até ser fixada em janeiro, como é hoje.

Com a política de valorização, houve aumento de poder de compra no período. Para efeito de comparação, em 1995 o salário mínimo comprava 1,2 cesta básica, já em 2016, o trabalhador podia adquirir 2,4 cestas.

Miriam Leitão pede impeachment de Bolsonaro e diz que crimes de responsabilidade não podem ser banalizados

 Jornalista fez campanha pelo golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que banalizou o impeachment no Brasil

(Foto: ABr | Reprodução)

247 – A colunista Miriam Leitão, que fez campanha pelo golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, com a farsa das pedaladas fiscais, hoje pede, em sua coluna, o impeachment de Jair Bolsonaro, que já cometeu dezenas de crimes de responsabilidade, e diz, com razão, que o crime não pode ser banalizado no Brasil. "Discordo radicalmente da afirmação de que iniciar um processo para o afastamento do Presidente Bolsonaro seria banalização do impeachment. O verdadeiro risco que o país corre é o de banalizar o crime. A começar pelo crime de responsabilidade. O presidente os comete em série. Se o impeachment não for o propósito neste momento estarão sendo revogados o artigo 85 da Constituição, a Lei 1079, artigos do código penal e todo o arcabouço institucional e civilizatório em torno do qual o Brasil refez o seu pacto social após a ditadura militar", escreve Miriam.

"Há muitos grupos políticos fazendo cálculos do que poderá ganhar ou perder num eventual afastamento do presidente. Não conseguem ver que há algo mais valioso em perigo. Se um presidente como Bolsonaro sair impune, mesmo diante de tudo o que ele fez, faz e continuará fazendo, o país estará correndo o risco de se fixar esse patamar de degradação da função da Presidência da República", finaliza.

Ao propor o impeachment de Bolsonaro hoje, a colunista tem razão, mas o problema é que ela não faz nenhuma crítica ao golpe de estado contra Dilma, processo do qual participou, que desmoralizou o impeachment no Brasil e abriu espaço para a ascensão do fascismo criminoso no Brasil.

Alvo da estupidez bolsonarista, Paulo Freire é homenageado pelo Google no mundo inteiro no dia de seu centenário

 Intelectual pernambucano está na capa do Google em todos os países do mundo

Paulo Freire (Foto: Paulo Freire)

247 – O Google, pilar da internet global, homenageou o educador Paulo Freire, patrono da educação brasileira e intelectual brasileiro mais citado no mundo, em sua página principal em todos os países. Freire propõe uma educação libertadora e conceitos como a "pedagogia da autonomia" e a "pedagogia do oprimido". O intelectual pernambucano, que criou métodos revolucionários de educação popular, está sendo homenageado no mundo inteiro, porque hoje completaria 100 anos, mas o governo brasileiro se mantém em silêncio porque Freire é um dos principais alvos da estupidez e do ódio bolsonarista.  Em entrevista recente à TV 247, a filósofa Marcia Tiburi diz que Freire é atacado porque o pensamento crítico é o maior inimigo do fascismo. A deputada e professora Maria do Rosário afirma que Freire é a antítese do neoliberalismo. Confira, abaixo, as entrevistas e assista às 21h o documentário de Joaquim de Carvalho sobre os 100 anos de Paulo Freire na TV 247.

Assine o 247apoie por Pixinscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

 

Renan Calheiros irá pedir indiciamento de Bolsonaro por prevaricação em relatório final da CPI

 Calheiros afirmou que também serão listados crimes de responsabilidade cometidos por Bolsonaro referentes ao direito à vida e à saúde

Renan Calheiros e Jair Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)


247 - O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), adiantou que irá pedr o indiciamento de Jair Bolsonaro por prevaricação, no caso da contratação da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde. Segundo o deputado Luis Miranda (DEM-DF), Bolsonaro deixou de tomar providências após ser informado sobre o esquema de propinas na compra do imunizante. 

Calheiros afirmou ao Globo que crimes de responsabilidade referentes ao direito à vida e à saúde também serão listados. A entrega do parecer está prevista para a próxima quinta-feira (23). O texto passará pela votação dos integrantes do colegiado. 

"Gabinete paralelo (profissionais que assessoravam informalmente o presidente sobre temas ligados à Covid-19), imunidade de rebanho (tese de que uma grande parcela de população precisa ser contaminada para a pandemia chegar ao fim), bloqueio às vacinas e prevaricação (omissão diante de indícios de ilegalidades). Essas coisas todas estarão contidas no relatório", disse o senador na última sexta-feira (17). 

Carlos e Eduardo buscam terceirizar a empresas americanas disparos de fake news nas redes

 A terceirização do serviço de disparo de mensagens para o exterior dificultaria a fiscalização dos órgãos judiciais

Carlos Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro (Foto: Divulgação)

247 - O chefe do "gabinete do ódio", Carlos Bolsonaro, está empenhado em terceirizar o serviço de disparo de mensagens em redes sociais a favor da eleição do pai, Jair Bolsonaro, para empresas dos Estados Unidos. Reportagem do UOL revela que o vereador vem articulando a ação com seu irmão, Eduardo Bolsonaro, e com o propagandista de Donald Trump, Steve Bannon.

A conexão com os americanos estaria sendo feita por Eduardo. O inquérito das fake news no STF investiga a ligação entre os dois. No mês passado, eles se encontraram.

Representantes brasileiros procuraram há duas semanas as empresas para auxiliar na campanha, antes dos atos do 7 setembro. Pelo menos uma delas rejeitou oferecer o serviço, segundo a reportagem. 

A terceirização do serviço de disparo de mensagens para o exterior dificultaria a fiscalização dos órgãos judiciais. 

Em 15 anos, indústria brasileira vai de 9ª para 14ª no mundo

 A política econômica de Paulo Guedes e a restauração neoliberal em curso desde 2016, somadas à pandemia da Covid-19, aceleraram um processo que já estava em curso

(Foto: Reuters)

247 - Nos últimos 15 anos, a indústria brasileira caiu da 9ª para a 14ª posição entre maiores do mundo. No mesmo período, a participação brasileira na manufatura global caiu de 2,2% para 1,3%, segundo dados do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

A política econômica de Paulo Guedes e a restauração neoliberal em curso desde 2016, somadas à pandemia da Covid-19, aceleraram um processo que já estava em curso. O valor que investimentos adicionaram à economia encolheu 1,5% ano após ano, entre 2005 e 2020. 

A falta de investimentos fez o país ficar para trás na modernização das indústrias. “A pandemia só reforçou um movimento dos últimos dez anos, de recalibragem do processo tecnológico, que é a essência da indústria 4.0, com a modernização de todas as atividades econômicas”, diz Rafael Cagnin, economista do Iedi, ao Estadão

Com o avanço tecnológico, especialistas alertam que a manufatura brasileira pode ficar para trás em relação ao resto do mundo. "Não menos honrosos, os empregos de baixa qualificação têm salários condizentes com o que produzem”, diz Glauco Arbix, coordenador da área de humanidades do Centro de Inteligência Artificial da USP, ao jornal paulistano. "Essa situação condena o Brasil a ser um país de renda média -- e à profunda desigualdade".

Queiroga leva sua família e esposas de autoridades em voos da FAB

 Em pelo menos 20 ocasiões, o ministro da Saúde utilizou aeronaves da FAB para acompanhar sua esposa e filhos e esposas de autoridades

Marcelo Queiroga (Foto: Alan Santos/PR)

247 - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, utilizou aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) junto a sua família e esposas de outras autoridades em pelo menos 20 ocasiões. 

A médica Simone Queiroga, esposa do ministro, acompanhou o marido em 11 voos oficiais. Outros três filhos do ministro, Marcelo Antônio Cartaxo Filho, Antônio Cristóvão Araújo e Daniela Araújo, estiveram em 8 voos oficiais. O levantamento foi realizado pela Folha de S.Paulo

Cartilha com procedimentos éticos distribuída por Jair Bolsonaro poucos dias antes de sua posse diz que somente o ministro e a equipe que o acompanha têm o direito de utilizar as aeronaves da FAB. A pasta diz que o ministro pode preencher vagas ociosas nas aeronaves. 

Adriana de Souza Leão Coelho, esposa do senador Fernando Bezerra (MDB-PE), esteve em voo da pasta de Petrolina para Recife. Sarita Pessoa, esposa do ministro Gilson Machado (Turismo), utilizou a aeronave para ir de Brasília para João Pessoa. Os deslocamentos eram parte da agenda de Queiroga. 

Empresário bolsonarista que organiza próxima motociata é suspeito de rachadinha

 Os desvios teriam ocorrido no gabinete da deputada bolsonarista Aline Sleutjes, do PSL do Paraná

(Foto: Marcos Corrêa/PR)

Por Guilherme Amado, no Metrópoles - O empresário Marcelo Collere, organizador da próxima motociata de Jair Bolsonaro, é suspeito de atuar em uma suposta prática de rachadinha no gabinete da deputada bolsonarista Aline Sleutjes, do PSL do Paraná. A deputada é investigada pelo STF por esse caso.

Collere é o criador do site oficial da motociata que Bolsonaro fará no Paraná na próxima semana: Motociata PR. Com apoio de 40 motoclubes da região, o portal coordena uma lista de e-mails, três redes sociais e grupos de mensagens no Telegram e WhatsApp, onde o funcionário da deputada administra os chats. O site faz o credenciamento de participantes no evento bolsonarista.

Como a coluna mostrou em maio, Collere é chefe de gabinete da deputada bolsonarista e repassou R$ 68 mil à deputada. O salário do funcionário na Câmara é de R$ 15,7 mil. Aline Sleutjes recebeu ainda cerca de R$ 82 mil de Andressa Collere, irmã de Marcelo, outro assessor e um ex-funcionário. Essas informações, reunidas pela PF, constavam do inquérito dos atos antidemocráticos e basearam a abertura de um inquérito contra Sleutjes no Supremo.

Leia a íntegra no Metrópoles

“Percebi logo que a Lava Jato era parte de um golpe contra o Brasil”, diz Brian Mier

 O jornalista, em entrevista à TV 247, expôs a cooperação entre a força-tarefa da Lava Jato e as autoridades americanas. Ambas estavam empenhadas em dar um “golpe” no Brasil, denunciou. Assista

Brian Mier e Sergio Moro

247 - O jornalista Brian Mier, em entrevista à série ‘Grandes Jornalistas’, da TV 247, afirmou que a Operação Lava Jato, que prendeu injustamente o ex-presidente Lula, promoveu um “golpe” articulado pelos Estados Unidos. Desde 2015, Mier vem denunciando ao público internacional a cooperação entre a força-tarefa da Lava Jato e autoridades estadunidenses.

Alexandre de Moraes nega acordo para salvar bolsonaristas: "aguardem os inquéritos"

 Especulação sobre novo "grande acordo nacional" foi feita após a carta de Jair Bolsonaro negociada com Michel Temer

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Adriano Machado/Reuters | Rosinei Coutinho/SCO/STF)

247 – "O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, quando questionado sobre o suposto acordo com Jair Bolsonaro após o 7 de Setembro, tem pedido a interlocutores que aguardem o desenrolar das apurações de sua relatoria que miram o presidente e seus apoiadores", informa a coluna Painel.

Moraes conduz o inquérito no STF sobre o esquema de fake news e ataque às instituições que seria comandado pelo clã Bolsonaro.

Brasil contabiliza média diária de 565 óbitos pela covid-19

 

Segundo o consórcio de veículos de imprensa, formado por EstadãoG1O GloboExtraFolha e UOL, foram registrados nas últimas 24 hora 125.053 novos casos e 803 óbitos segundo levantamento em conjunto com as secretarias estaduais de Saúde. No total, são 590.547 brasileiros mortos pela doença desde o início da pandemia. O aumento considerável no número de novas infecções neste sábado se deve, em grande parte, aos dados represados em diversos estados.

O balanço do Ministério da Saúde, por sua vez, aponta 150.106 novos casos e mais 935 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 21.230.325 pessoas infectadas e 590.508 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

Parceria. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal. De forma inédita, a iniciativa foi uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia e se manteve mesmo após a manutenção dos registros governamentais.

Fonte: Bem Paraná